Imagem de Novo teste faz com que uma única gota de sangue detecte 13 tipos de câncer no megacurioso

Mesmo que uma erradicação da doença ainda esteja longe de acontecer, o sistema em questão consegue facilitar consideravelmente o diagnóstico desse mal

Tido como o mal deste s&eacute;culo e do passado, o c&acirc;ncer &eacute; uma doen&ccedil;a que tem se mostrado desafiadora tanto para a medicina quanto para a tecnologia. O problema? Ele se divide em dezenas de tipos e, muitas vezes, precisa ser diagnosticado rapidamente para que o paciente tenha chances de se recuperar &ndash; ou sobreviver. Felizmente, a ci&ecirc;ncia acaba de criar um sistema que exige uma &uacute;nica gota de sangue da pessoa para que ela seja testada para 13 diferentes varia&ccedil;&otilde;es de c&acirc;ncer.
Precis&atilde;o de at&eacute; 95%
O projeto est&aacute; sendo desenvolvido pela equipe do laborat&oacute;rio Exiqon e utiliza as diferen&ccedil;as de informa&ccedil;&otilde;es contidas no microRNA &ndash; tamb&eacute;m conhecido como miRNA &ndash; para detectar m&uacute;ltiplas categorias da doen&ccedil;a com uma precis&atilde;o de at&eacute; 95%. Entre os tipos de c&acirc;ncer analisados pelo novo teste cl&iacute;nico temos: c&acirc;ncer de mama, pulm&atilde;o, est&ocirc;mago, es&ocirc;fago, f&iacute;gado, p&acirc;ncreas e muitos outros.
Vale notar que os experimento iniciais da empresa foram feitos com amostras de sangue congeladas de 40 mil pacientes. Como alguns pesquisadores acreditam que esse recurso pode apresentar pequenas altera&ccedil;&otilde;es na estrutura do miRNA, a companhia pretende engatar uma nova bateria de testes muito em breve. Essa etapa deve ser realizada em agosto e contar com material fresco de 3 mil volunt&aacute;rios.
Segundo Yet Takahiro Ochiya, chefe da Divis&atilde;o de Medicina Molecular e Celular do NCC, a grande mudan&ccedil;a trazida por um projeto como esses &eacute; realmente a capacidade de um &uacute;nico teste conseguir trabalhar com tantas varia&ccedil;&otilde;es diferentes da doen&ccedil;a. Al&eacute;m de isso limitar o estresse dos indiv&iacute;duos durante o diagn&oacute;stico, tamb&eacute;m deve permitir que os m&eacute;dicos identifiquem e analisem o est&aacute;gio atual do c&acirc;ncer de seus pacientes de uma forma bem mais r&aacute;pida e precisa.

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Novo teste faz com que uma única gota de sangue detecte 13 tipos de câncer

Imagem de Cura para o HIV pode estar dentro das vacas no megacurioso

Animais desenvolvem anticorpos contra o vírus em poucas semanas, algo que demora até 5 anos para acontecer nos seres humanos

Desde que a epidemia da AIDS assustou o mundo, na d&eacute;cada de 80, muitos cientistas procuram uma forma de combater a doen&ccedil;a. As abordagens s&atilde;o as mais variadas: tenta-se encontrar a cura, por exemplo, atrav&eacute;s do <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/39715-cientistas-descobrem-proteina-no-leite-materno-capaz-de-combater-o-hiv.htm" target="_blank">leite materno</a>, do <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/44972-sera-possivel-curar-aids-com-transplantes-de-medula-ossea.htm" target="_blank">transplante de medula</a>, de <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/102149-proteina-em-celulas-infectadas-pelo-hiv-pode-indicar-o-caminho-para-a-cura.htm" target="_blank">prote&iacute;nas</a>, da <a href="https://www.megacurioso.com.br/sexo/42385-gel-pos-sexo-mostra-eficacia-contra-hiv.htm" target="_blank">aplica&ccedil;&atilde;o de um gel</a> e por a&iacute; vai. O que pouca gente imaginava &eacute; que essa cura pode estar muito mais perto do que pens&aacute;vamos: nas vacas!
&Eacute; isso mesmo! Um novo estudo mostrou que esses animais s&atilde;o capazes de neutralizar at&eacute; 96% das cepas do HIV. A pesquisa foi comandada pela International Incident Vaccine Initiative e pelo Scripps Research Institute, que injetaram um tipo de prote&iacute;na do HIV em quatro vacas para analisar o seu comportamento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/24/24184254976636.jpg" />Seria este o ex&eacute;rcito ideal contra o v&iacute;rus causador da AIDS?
Em 42 dias, elas foram capazes de neutralizar 20% das c&eacute;lulas virais, atingindo impressionantes 96% em apenas 1 ano. O sistema imunol&oacute;gico humano leva de 3 a 5 anos para come&ccedil;ar a produzir anticorpos contra o HIV, algo que, nas vacas, acontece em poucas semanas.
Esse v&iacute;rus possui caracter&iacute;sticas diferentes de pessoa para pessoa, mudando quase drasticamente de uma regi&atilde;o para outra. Assim, criar uma vacina &uacute;nica pode ser uma grande dificuldade. J&aacute; o sistema imunol&oacute;gico bovino possui caracter&iacute;sticas &uacute;nicas, que o torna um importante aliado no combate &agrave; doen&ccedil;a. A ideia &eacute; entender como esse sistema age t&atilde;o rapidamente contra o HIV e fazer com que o dos seres humanos tamb&eacute;m tenha essa propriedade e passe a agir o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel.

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Cura para o HIV pode estar dentro das vacas

Imagem de Vídeo da década de 60 mostra soldados britânicos sob o efeito do LSD no megacurioso

Oficiais receberam doses da substância durante exercício tático e a experiência foi filmada

O <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113602-lsd-quais-as-consequencias-de-uma-overdose-causada-pela-droga.htm" target="_blank">LSD</a> &eacute; uma das mais potentes drogas alucin&oacute;genas de que se tem not&iacute;cia, e a subst&acirc;ncia &mdash; chamada dietilamida do &aacute;cido lis&eacute;rgico &mdash; foi sintetizada pela primeira vez em 1938. O composto &eacute; obtido a partir de um fungo que pode ser encontrado no centeio e outros gr&atilde;os, e se tornou bastante famoso na d&eacute;cada de 60, especialmente entre os defensores da contracultura.
De acordo com o <a href="http://www.drugabuse.gov/publications/drugfacts/hallucinogens-lsd-peyote-psilocybin-pcp" target="_blank">National Institute on Drug Abuse</a> &mdash; NIH &mdash;, o uso do LSD pode desencadear a manifesta&ccedil;&atilde;o de diversas sensa&ccedil;&otilde;es emocionais, assim como provocar altera&ccedil;&otilde;es na capacidade de percep&ccedil;&atilde;o. Em doses mais altas, os usu&aacute;rios costumam sofrer alucina&ccedil;&otilde;es e podem, por exemplo, acreditar que s&atilde;o capazes de ouvir cores e enxergar sons.
Al&eacute;m disso, &eacute; muito dif&iacute;cil prever qual ser&aacute; o efeito provocado pela droga e, dependendo do estado psicol&oacute;gico de cada um, ela pode despertar sensa&ccedil;&otilde;es de desespero, p&acirc;nico, paranoia e medo de perder o controle, resultando em uma experi&ecirc;ncia extremamente desagrad&aacute;vel. Sem falar nos flashbacks, ou seja, na repeti&ccedil;&atilde;o de determinados trechos das &ldquo;viagens&rdquo; provocadas pelo LSD dias &mdash; e at&eacute; anos &mdash; depois do contato com a subst&acirc;ncia.
<h2>Soldados doid&otilde;es</h2>
Depois de ler um pouquinho a respeito do LDS e dos efeitos que essa subst&acirc;ncia pode desencadear, quem em sua s&atilde; consci&ecirc;ncia daria esse tipo de droga a um bando de soldados (aparentemente) armados? &nbsp;O Ex&eacute;rcito Brit&acirc;nico! Pois &eacute;, caro leitor, as For&ccedil;as Armadas a servi&ccedil;o da coroa da Inglaterra conduziu experimentos nos quais administrou a dietilamida do &aacute;cido lis&eacute;rgico a seus homens para ver o que acontecia &mdash; e alguns deles foram registrados em v&iacute;deo. Confira:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/n-rWnQphPdQ" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
De acordo com o narrador, a droga foi administrada a um grupo de soldados antes que eles iniciassem uma s&eacute;rie de exerc&iacute;cios t&aacute;ticos, e apenas 25 minutos depois de o LSD ser tomado, os primeiros efeitos j&aacute; podiam ser notados. Segundo explicou, apesar de a maioria dos homens se mostrar relaxada &mdash; e at&eacute; risonha &mdash;, um dos rapazes n&atilde;o reagiu muito bem &agrave; subst&acirc;ncia e teve que ser afastado do experimento.
Trinta e cinco minutos depois de tomar a subst&acirc;ncia, o operador do r&aacute;dio do pelot&atilde;o come&ccedil;ou a mostrar dificuldades para manejar o equipamento (voc&ecirc; pode v&ecirc;-lo enroscado com o aparelho no minuto 0:28 do v&iacute;deo), e a efici&ecirc;ncia do time respons&aacute;vel pelos lan&ccedil;a-m&iacute;sseis caiu dramaticamente. Sim, caro leitor, deram lan&ccedil;a-m&iacute;sseis nas m&atilde;os dos soldados drogados!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/24/24174644707607.jpg" />
Desse ponto em diante, a coisa degringolou de vez. Os soldados &mdash; que estavam participando de um exerc&iacute;cio que simulava o ataque a uma &aacute;rea ocupada por tropas inimigas &mdash; perderam toda a no&ccedil;&atilde;o de urg&ecirc;ncia e simplesmente n&atilde;o conseguiam decidir o que fazer.
No minuto 0:48, por exemplo, &eacute; poss&iacute;vel ver o comandante do pelot&atilde;o tentando usar o mapa para localizar o quartel general, e o oficial respons&aacute;vel por acompanhar os prisioneiros incapaz de reconhecer a estrutura &mdash; que se encontrava a alguns metros de dist&acirc;ncia e em plena vista. Em seguida, o narrador explica (enquanto vemos um soldado todo enrolado em uma &aacute;rvore) que a comunica&ccedil;&atilde;o por r&aacute;dio tamb&eacute;m se tornou imposs&iacute;vel ao longo do exerc&iacute;cio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/24/24174927401610.jpg" />
Uma hora e dez minutos depois de tomar o LSD, os pobres oficiais s&atilde;o vistos tentando &mdash; entre gargalhadas &mdash; seguir adiante com as atividades. No entanto, depois de um dos soldados resolver subir em uma &aacute;rvore (no minuto 1:18 do v&iacute;deo) para alimentar os p&aacute;ssaros, o comandante do pelot&atilde;o decidiu desistir do exerc&iacute;cio, admitindo que ele j&aacute; n&atilde;o era mais capaz de controlar seus homens ou ele mesmo, caindo na risada.
*Publicado em 24/11/2015

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Vídeo da década de 60 mostra soldados britânicos sob o efeito do LSD

Imagem de Líderes religiosos tomam chá de cogumelo para experimento científico no megacurioso

Sacerdotes católicos, ortodoxos e presbiterianos, um zen budista e vários rabinos aceitaram usar a droga pelo bem da Ciência

Estamos acostumados com a ideia de celebra&ccedil;&otilde;es ecum&ecirc;nicas, nas quais l&iacute;deres de diferentes religi&otilde;es se re&uacute;nem. O experimento que voc&ecirc; vai conhecer a seguir &eacute; quase isso &ndash; quase.
Dele, participaram diversos l&iacute;deres religiosos, e a ideia era basicamente compreender como o uso de drogas psicod&eacute;licas interfere na f&eacute; religiosa das pessoas. Para isso, os participantes est&atilde;o tomando uma subst&acirc;ncia presente no ch&aacute; de cogumelo enquanto suas rea&ccedil;&otilde;es observadas por cientistas da Universidade Johns Hopkins, de Baltimore.
Ao todo, 24 l&iacute;deres religiosos toparam participar do experimento. Conforme explicou um dos condutores do estudo, o Dr. William Richards, psic&oacute;logo da institui&ccedil;&atilde;o, a psilocibina, que &eacute; a subst&acirc;ncia ativa do ch&aacute; de cogumelo, tem o poder de intensificar experi&ecirc;ncias espirituais, por isso a curiosidade de estudar a a&ccedil;&atilde;o da subst&acirc;ncia em pessoas que j&aacute; t&ecirc;m grande cren&ccedil;a religiosa.
<h2>Em andamento</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/11/11094416715027.gif" width="600" height="273" />
O estudo ainda est&aacute; em andamento e tem como objetivo verificar se experi&ecirc;ncias transcendentais podem fazer com que esses l&iacute;deres religiosos tenham um maior desempenho ao lidar com os membros de suas comunidades ou se, na verdade, a droga causa alguma altera&ccedil;&atilde;o em suas cren&ccedil;as religiosas.
Ainda que o uso de drogas seja condenado pela maioria das religi&otilde;es, os pesquisadores conseguiram convencer alguns l&iacute;deres religiosos a participarem do estudo. Sacerdotes cat&oacute;licos, ortodoxos e presbiterianos, um zen budista e v&aacute;rios rabinos est&atilde;o participando da experi&ecirc;ncia. A equipe ainda quer conseguir a participa&ccedil;&atilde;o de um l&iacute;der mu&ccedil;ulmano e de um sacerdote hindu.
Antes de tomarem a droga, os participantes foram submetidos a exames m&eacute;dicos e psicol&oacute;gicos. Depois, receberam doses fortes de psilocibina em duas sess&otilde;es, com um m&ecirc;s de intervalo entre uma e outra.
Cada sess&atilde;o &eacute; realizada em uma sala da pr&oacute;pria universidade. Os l&iacute;deres religiosos recebiam a droga e depois ficavam deitados em um sof&aacute;, ouvindo m&uacute;sicas religiosas e buscando embarcar em algum tipo de experi&ecirc;ncia espiritual.
<h2>Resultados positivos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/11/11094438106029.gif" width="600" height="286" />
De acordo com Richards, todos os participantes gostaram da experi&ecirc;ncia e ningu&eacute;m se arrependeu de ter aceitado participar do estudo. Os volunt&aacute;rios ser&atilde;o acompanhados ao longo de um ano e suas identidades ser&atilde;o mantidas no anonimato. &ldquo;&Eacute; muito cedo para falar sobre resultados, mas geralmente as pessoas parecem obter uma aprecia&ccedil;&atilde;o mais profunda de seu pr&oacute;prio patrim&ocirc;nio religioso. O dogma morto ganha vida para eles de forma significativa. Eles descobrem que realmente acreditam nas coisas que est&atilde;o falando&rdquo;, disse Richards, em declara&ccedil;&atilde;o publicada no <a href="https://www.theguardian.com/science/2017/jul/08/religious-leaders-get-high-on-magic-mushrooms-ingredient-for-science" target="_blank">The Guardian</a>.
Por enquanto, os pesquisadores repararam tamb&eacute;m na tend&ecirc;ncia que existe de, ap&oacute;s uma sess&atilde;o, os participantes sentirem uma expans&atilde;o universal da f&eacute; que t&ecirc;m, passando a respeitar ainda mais as outras religi&otilde;es do mundo, chegando a n&iacute;veis de consci&ecirc;ncia que parecem universais &ndash; &ldquo;um bom rabino pode encontrar o Buda dentro dele&rdquo;, explicou o psic&oacute;logo.
A ideia de que drogas alucin&oacute;genas t&ecirc;m forte rela&ccedil;&atilde;o com a cren&ccedil;a religiosa das pessoas n&atilde;o &eacute; nova, mas &eacute; a primeira vez que isso &eacute; testado em l&iacute;deres de diversas religi&otilde;es ao mesmo tempo.
A equipe liderada por Richards &eacute; conhecida por estudar os efeitos de diversos tipos de drogas psicod&eacute;licas, como o LSD e o MDMA tamb&eacute;m. Por enquanto, estudos com a psilocicina j&aacute; revelaram que a subst&acirc;ncia tem grande capacidade de diminuir sintomas de ansiedade em pacientes em estado terminal. Outras pesquisas j&aacute; investigaram como a droga poderia ser usada para tratar casos de estresse p&oacute;s-traum&aacute;tico, depress&atilde;o severa e alcoolismo.

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Líderes religiosos tomam chá de cogumelo para experimento científico

Imagem de Em falta: estoque de maconha recreativa acaba em 2 semanas em Las Vegas no megacurioso

Desde 1º de julho, moradores e turistas de Nevada podem comprar o equivalente a 28 gramas da erva, mas muitos já estão tendo dificuldades por conta da escassez do produto

Desde o dia 1&ordm; de julho, moradores do estado de Nevada, nos Estados Unidos, podem comprar e consumir legalmente a maconha recreativa. Por&eacute;m, em apenas 9 dias, a maioria dos pontos de venda j&aacute; est&aacute; enfrentando escassez do produto! Isso fez com que o governador Brian Sandoval declarasse &ldquo;estado de emerg&ecirc;ncia&rdquo; em busca de novos fornecedores.
Acontece que apenas 37 vendedores foram cadastrados pelas autoridades como legalizados a fazer tal com&eacute;rcio. Por&eacute;m, mesmo eles precisam conseguir libera&ccedil;&atilde;o na aquisi&ccedil;&atilde;o de mais mat&eacute;ria-prima para a fabrica&ccedil;&atilde;o dos cigarrinhos de cannabis. Isso fez Sandoval apelar na busca de novos fornecedores e distribuidores. Moradores &ndash; e at&eacute; mesmo turistas &ndash; podem adquirir o equivalente a 28 gramas de maconha.
Em Nevada, o 7&ordm; estado norte-americano a liberar o uso recreativo da cannabis, s&atilde;o os revendedores de bebidas alco&oacute;licas que possuem o direito pr&eacute;vio de com&eacute;rcio tamb&eacute;m da erva, sendo eles a ponte entre o produtor e o consumidor final. A ideia, no futuro, &eacute; que os pr&oacute;prios produtores possam comercializar diretamente seus produtos, mas a lei dever&aacute; permanecer como est&aacute; por pelo menos 18 meses.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/10/10175851466524.jpg" />Consumidores fazem fila em cidades de Nevada, como Las Vegas, para comprar a subst&acirc;ncia

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Em falta: estoque de maconha recreativa acaba em 2 semanas em Las Vegas

Imagem de Mulher come planta venenosa ao vivo pensando que era babosa no megacurioso

Vlogueira sentiu a garganta queimando ao confundir plantas

A babosa &eacute; uma planta muito conhecida de quem curte tratar os problemas de sa&uacute;de de maneira mais natural. Ela supostamente traz benef&iacute;cios para a pele, os cabelos, a digest&atilde;o, a press&atilde;o arterial, o colesterol e muito mais. Uma vlogueira conhecida como Zhang resolveu provar dessas vantagens da planta e deu uma bela abocanhada no que ela achava ser uma folha de babosa. O problema &eacute; que se tratava de uma agave, que &eacute; venenosa!
Zhang chegou a declarar que aquilo era &ldquo;&oacute;timo&rdquo;, mas rapidamente ela sentiu um amortecimento e na garganta, a ponto de ser necess&aacute;rio correr ao pronto socorro! Ela precisou passar por uma lavagem estomacal para retirar o veneno que ela tinha ingerido. Felizmente, ela passa bem.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/HnQ05FCzFJE?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A babosa e a agave possuem formatos semelhante, por isso &eacute; f&aacute;cil de confundir as duas. A agave costuma ser usada como planta ornamental, mas seus princ&iacute;pios ativos tamb&eacute;m s&atilde;o usados na ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica, principalmente na fabrica&ccedil;&atilde;o de laxantes. Ela &eacute; origin&aacute;ria das Antilhas e do M&eacute;xico. J&aacute; os benef&iacute;cios da babosa n&atilde;o s&atilde;o totalmente comprovados, ent&atilde;o o melhor &eacute; procurar um m&eacute;dico antes de se aventurar pela medicina alternativa.

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Mulher come planta venenosa ao vivo pensando que era babosa

Imagem de Vacina contra vício em heroína pode estar perto de virar realidade no megacurioso

Medicamento neutraliza os efeitos da droga antes de eles atingirem o cérebro

Hoje em dia, o combate ao uso de drogas &eacute; feito principalmente atrav&eacute;s de campanhas de conscientiza&ccedil;&atilde;o. Isso pode ganhar um grande refor&ccedil;o no futuro, caso medicamentos sejam desenvolvidos a fim de evitar o v&iacute;cio. Recentemente, cientistas do Instituto de Pesquisa Scripps, dos EUA, desenvolveram uma vacina capaz de neutralizar os efeitos alucin&oacute;genos da hero&iacute;na.
Essa &eacute; a primeira medica&ccedil;&atilde;o desse tipo e supostamente seria capaz de acabar com o v&iacute;cio em at&eacute; 8 meses de administra&ccedil;&atilde;o da vacina. Em testes feitos com macacos Rhesus, o medicamente serviu como uma esp&eacute;cie de professor para as c&eacute;lulas do sistema imunol&oacute;gico, que passaram a criar anticorpos capazes de neutralizar os efeitos da hero&iacute;na antes que ela fosse capaz de causar seus efeitos, como alucina&ccedil;&otilde;es e euforia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/05/05160100674246.jpg" />A hero&iacute;na pode ser administrada de diferentes maneiras, causando euforia e agita&ccedil;&atilde;o
O pr&oacute;ximo passo &eacute; a libera&ccedil;&atilde;o para essa vacina ser testada em humanas. Caso isso seja feito, ser&aacute; a primeira vacina contra um opi&aacute;ceo j&aacute; testada no mundo. Com a falta de prazer sentido no consumo da subst&acirc;ncia, o dependente qu&iacute;mico tende a deixar a droga de lado, n&atilde;o sofrendo, tamb&eacute;m, de seus efeitos colaterais.
Al&eacute;m disso, essa vacina pode abrir portas para que outros estudos desse g&ecirc;nero sejam desenvolvidos para que mais drogas possam ser neutralizadas no corpo humano antes de causarem seus efeitos no c&eacute;rebro. O jeito vai ser torcer para dar certo!

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Vacina contra vício em heroína pode estar perto de virar realidade

Imagem de Qual é o melhor para dor: remédios à base de opiáceos ou feitos de maconha? no megacurioso

Pesquisa mostra a preferência dos pacientes que precisam aliviar suas dores

Os medicamentos &agrave; base de maconha medicinal ainda est&atilde;o engatinhando na ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica, mas j&aacute; fazem sucesso com quem precisa deles para aliviar as dores. Uma pesquisa mostrou que 93% das pessoas que necessitam de alguma medica&ccedil;&atilde;o para isso preferem rem&eacute;dios feitos com a cannabis.
O estudo foi conduzido pela Universidade da Calif&oacute;rnia em Berkeley e pela Universidade de Kent, ambas dos EUA, e ouviu quase 3 mil pacientes que trataram dores cr&ocirc;nicas tanto com opi&aacute;ceos quanto com maconha medicinal. Os resultados mostraram que 97% das pessoas diminu&iacute;ram a quantidade de rem&eacute;dios feitos com &oacute;pio quando tamb&eacute;m est&atilde;o tratando a dor com a maconha.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/30/30182246871573.jpg" />Maconha medicinal levou a melhor em estudo feito com pacientes com dores cr&ocirc;nicas
Al&eacute;m disso, 89% das pessoas relataram efeitos colaterais inc&ocirc;modos para o uso dos opi&aacute;ceos, como n&aacute;useas e constipa&ccedil;&atilde;o &ndash; esses efeitos s&atilde;o raramente vistos quando a doen&ccedil;a &eacute; tratada com a cannabis.
Outro detalhe &eacute; que,&nbsp;nos Estados Unidos, ao menos 100 pessoas morrem a cada dia por altas dosagens de medicamentos opi&aacute;ceos, como a morfina e a code&iacute;na. Como algumas dores permanecem, os pacientes acabam se automedicando sem saber os limites seguros para o uso dessas subst&acirc;ncias. J&aacute; com a maconha medicinal, ainda n&atilde;o foram relatados casos de superdosagem.&nbsp;

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Qual é o melhor para dor: remédios à base de opiáceos ou feitos de maconha?

Imagem de Saiba como o soro para a picada da cobra mais venenosa do mundo foi criado no megacurioso

O desenvolvimento do antídoto envolveu muita coragem e azar de um jovem australiano

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar a respeito das <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/70202-5-das-cobras-mais-venenosas-que-existem-no-planeta.htm" target="_blank">taipan</a>? Essas cobras pertencem ao g&ecirc;nero Oxyuranus e, por sorte, s&atilde;o end&ecirc;micas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45378-proxima-parada-australia-um-selvagem-e-fascinante-pais-cheio-de-belezas.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Austr&aacute;lia &ndash; um selvagem e fascinante pa&iacute;s cheio de belezas">Austr&aacute;lia</a>&nbsp;&mdash; o que significa que o risco de a gente trope&ccedil;ar com um bicho desses aqui no Brasil &eacute; bastante remoto. E o que esses r&eacute;pteis t&ecirc;m de t&atilde;o terr&iacute;vel para desejarmos que eles fiquem bem longe das nossas terras?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/27/27194213417009.jpg" />Oxyuranus microlepidotus
Uma das esp&eacute;cies mais temidas dessas cobras &eacute; a taipan-do-interior (Oxyuranus microlepidotus), considerada a mais venenosa do planeta. Para voc&ecirc; ter uma ideia, apenas 110 mg de seu veneno &mdash; produ&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima registrada por picada &mdash; s&atilde;o suficientes para matar perto de 100 humanos adultos ou aproximadamente 250 mil ratos! Felizmente, gra&ccedil;as a um destemido e azarado australiano chamado Kevin Budden, hoje existe um soro antiof&iacute;dico para a picada desses animais.
<h2>Muito azar</h2>
De acordo com Ed Yong, da <a href="http://phenomena.nationalgeographic.com/2014/01/14/80-year-old-vintage-snake-venom-can-still-kill/" target="_blank">National Geographic</a>, Kevin foi um herpet&oacute;logo amador &mdash; ou seja, um aspirante a especialista &mdash; e ca&ccedil;ador de cobras de Randwick, em Nova Gales do Sul que, em 1948, aos 18 anos de idade, j&aacute; se gabava de ter capturado 59 serpentes venenosas. O jovem tratava a coisa toda como um hobby e dizia ter sido picado apenas cinco vezes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/27/27193626452005.jpg" />Kevin Budden &eacute; o cara &agrave; direita
No entanto, sua sorte mudou em 1950, quando, durante uma viagem a Cairns, uma cidade que fica no estado de Queensland, Kevin se deparou com uma taipan devorando um rato na beira de uma estrada. O australiano j&aacute; vinha tentando capturar um exemplar h&aacute; tempos e n&atilde;o pensou duas vezes antes de partir para cima da cobra.
Segundo os amigos que o acompanhavam, Kevin conseguiu imobilizar a cobra com o p&eacute; antes de captur&aacute;-la perto da cabe&ccedil;a, mas, no processo, deixou o animal enfurecido. Ent&atilde;o, o australiano pegou uma carona at&eacute; o especialista em serpentes mais pr&oacute;ximo e, ao chegar l&aacute;, como estava com a m&atilde;o suando e cansada de segurar a taipan, a bicha escapou e o picou.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/27/27194445415011.jpg" />Taipan-costeira
O especialista teve tempo de confirmar que realmente se tratava de uma taipan-costeira (Oxyuranus scutellatus) &mdash; um dos primeiros exemplares capturados vivos at&eacute; ent&atilde;o &mdash; e colocar a cobra em seguran&ccedil;a. Mas, como n&atilde;o existia um soro contra a picada desses animais na &eacute;poca, Kevin acabou falecendo no hospital algumas horas depois.
<h2>Ant&iacute;doto</h2>
Antes de ser levado ao hospital, Kevin demonstrou bastante preocupa&ccedil;&atilde;o pela taipan e pediu que o animal n&atilde;o fosse ferido &mdash; e seu desejo foi atendido. Ap&oacute;s a morte do rapaz, a cobra foi enviada a um laborat&oacute;rio de Melbourne para que seu veneno fosse extra&iacute;do e estudado. De acordo com Isidoro Merino, do portal <a href="http://elpais.com/elpais/2017/06/26/viajero_astuto/1498461568_092643.html" target="_blank">El Pa&iacute;s</a>, a serpente morreu tamb&eacute;m, cerca de 1 m&ecirc;s depois, mas as an&aacute;lises revelaram que a subst&acirc;ncia consistia em um letal coquetel de neurotoxinas, hemotoxinas e miotoxinas capaz de matar um humano adulto em menos de meia hora se ele n&atilde;o receber cuidados m&eacute;dicos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/27/27193901138006.jpg" />A cobra (preservada) que picou Kevin
Kevin s&oacute; sobreviveu por mais tempo porque recebeu cuidados intensivos, mas sua morte n&atilde;o foi em v&atilde;o. Gra&ccedil;as ao fato de ele ter capturado a taipan viva, os cientistas australianos conseguiram desenvolver um &ldquo;ant&iacute;doto&rdquo; para a picada das mortais Oxyuranus.
Na verdade, segundo Isidoro, a Austr&aacute;lia serve de lar para mais de 60 tipos de cobras venenosas e, dessas, meia d&uacute;zia figuram entre as mais mortais do mundo, como &eacute; o caso da taipan-costeira &mdash; a que picou Kevin &mdash; e da taipan-do-interior. E os acidentes com esses animais s&atilde;o relativamente frequentes, com um &iacute;ndice anual de mais de 500 pessoas recebendo picadas. Entretanto, gra&ccedil;as a pessoas como Kevin e ao desenvolvimento de soros antiof&iacute;dicos, as v&iacute;timas mortais s&atilde;o raras, entre duas ou tr&ecirc;s por ano.

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Saiba como foi criado o soro para a picada da cobra mais venenosa do mundo 

Imagem de Que viagem! Confira 10 fatos alucinantes sobre chá de cogumelo no site Mega Curioso

A seguir, aprenda um pouco mais sobre uma das drogas mais curiosas de todos os tempos

H&aacute; algum tempo n&oacute;s contamos para os leitores do Mega Curioso o que acontece com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/49200-o-que-acontece-com-o-cerebro-de-quem-toma-cha-de-cogumelo.htm" target="_blank">c&eacute;rebro de quem toma ch&aacute; de cogumelos</a>, e, no final das contas, a droga parece ser capaz de n&atilde;o s&oacute; alterar a percep&ccedil;&atilde;o humana com rela&ccedil;&atilde;o a cores e sons, mas de deixar o usu&aacute;rio com maior apre&ccedil;o pelas artes. A seguir, conhe&ccedil;a outros fatos curiosos a respeito dos cogumelos alucin&oacute;genos:
<h2>1 &ndash; Conex&otilde;es cerebrais</h2>
Quem toma ch&aacute; de cogumelo fica doid&atilde;o devido &agrave; a&ccedil;&atilde;o de uma subst&acirc;ncia chamada psilocibina. Ela &eacute; respons&aacute;vel por conectar regi&otilde;es do c&eacute;rebro que, normalmente, n&atilde;o trabalham juntas. &Eacute; por isso que tudo parece mais intenso, que as cores parecem mais vibrantes e que os sons parecem incrivelmente mais aud&iacute;veis.
Essas conex&otilde;es bizarras foram descobertas por cientistas da Universidade de Londres, que analisaram as atividades cerebrais de 15 volunt&aacute;rios por meio de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica. Essas pessoas j&aacute; tinham experimentado ch&aacute; de cogumelo e, para evitar que passassem por alguma experi&ecirc;ncia desagrad&aacute;vel, s&oacute; participaram dos testes porque nunca tiveram rea&ccedil;&otilde;es negativas &agrave; droga anteriormente.
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<h2>2 &ndash; Mais e mais informa&ccedil;&otilde;es</h2>
Outro estudo revelou que os cogumelos m&aacute;gicos diminuem a atividade do t&aacute;lamo, uma estrutura localizada ao centro do c&eacute;rebro. Reduzir a atividade do t&aacute;lamo permite que toda informa&ccedil;&atilde;o absorvida pelo c&eacute;rebro viaje mais livremente pelo &oacute;rg&atilde;o, afinal essa estrutura que acaba sendo alterada &agrave;s vezes limita algumas de nossas conex&otilde;es cerebrais. Por isso quem toma o ch&aacute; pode ter a sensa&ccedil;&atilde;o de que a sua cabe&ccedil;a est&aacute; com mais pensamentos do que nunca.
<h2>3 &ndash; Desde quando?</h2>
N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel saber com precis&atilde;o quando os cogumelos m&aacute;gicos come&ccedil;aram a ser utilizados, mas j&aacute; se sabe que a primeira regi&atilde;o a fazer uso das frutifica&ccedil;&otilde;es foi a Am&eacute;rica Central. J&aacute; se sabe tamb&eacute;m que o fungo se desenvolve melhor em regi&otilde;es tropicais e subtropicais.
Um estudo publicado em 1992 defendeu a ideia de que algumas pe&ccedil;as de arte rupestre de 9 mil anos atr&aacute;s representam cogumelos alucin&oacute;genos. A arte em quest&atilde;o mostra pessoas mascaradas segurando objetos que se parecem com cogumelos. Outros desenhos antigos mostram cogumelos posicionados atr&aacute;s de figuras antropom&oacute;rficas. Ser&aacute; que essas pessoas j&aacute; utilizavam os cogumelos para fins recreativos?
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<h2>4 &ndash; Seriam os cogumelos a explica&ccedil;&atilde;o para o Papai Noel?</h2>
Por mais bizarro que pare&ccedil;a, h&aacute; quem diga que existe uma forte rela&ccedil;&atilde;o entre a exist&ecirc;ncia do Bom Velhinho, suas renas e tren&oacute; e o uso de cogumelos alucin&oacute;genos. Calma a&iacute; que a gente explica.
De acordo com o antrop&oacute;logo John Rush, a explica&ccedil;&atilde;o para a tradicional presen&ccedil;a do Papai Noel em &eacute;poca de Natal tem a ver com o fato de que os antigos xam&atilde;s da Sib&eacute;ria costumavam presentear uns aos outros com cogumelos alucin&oacute;genos, principalmente durante o inverno. Para esses xam&atilde;s, renas eram animais espirituais, e ingerir cogumelos era uma forma &oacute;bvia de provar que esses bichinhos podiam voar.
Rush chama a aten&ccedil;&atilde;o para o fato de que o vermelho e branco, cores da roupa do Papai Noel, eram tamb&eacute;m as cores dos cogumelos da esp&eacute;cie Amanita muscaria, que crescem, olha s&oacute;, embaixo de &aacute;rvores verdes &ndash; vale lembrar que esse tipo de cogumelo &eacute; extremamente t&oacute;xico. Se essa rela&ccedil;&atilde;o entre cogumelos alucin&oacute;genos e Natal parece tensa demais para voc&ecirc;, fique tranquilo: essa vers&atilde;o n&atilde;o &eacute; aceita por todos os antrop&oacute;logos do mundo. Ainda h&aacute; muito o que se contestar sobre ela.
<h2>5 &ndash; Mudan&ccedil;as permanentes</h2>
Se um dia voc&ecirc; resolver tomar o pol&ecirc;mico ch&aacute; de cogumelos, tenha em mente que &eacute; poss&iacute;vel que seu c&eacute;rebro passe por uma mudan&ccedil;a permanente. De acordo com alguns cientistas, a ingest&atilde;o de cogumelos m&aacute;gicos pode alterar a personalidade do usu&aacute;rio para sempre. J&aacute; pensou que bizarro isso de ter a personalidade alterada?
A mudan&ccedil;a tem a ver com o fato de que uma boa dose de psilocibina j&aacute; &eacute; suficiente para que o usu&aacute;rio se sinta mais aberto a experi&ecirc;ncias completamente diferentes por pelo menos 14 meses! No final das contas, essas pessoas acabam mais abertas a experi&ecirc;ncias criativas e art&iacute;sticas, al&eacute;m de se sentirem mais emocionais e dispostas a encarar novidades.
A raz&atilde;o para isso est&aacute; no fato de que &ldquo;viagens&rdquo; com cogumelos geralmente s&atilde;o descritas como experi&ecirc;ncias transcendentais e extremamente profundas. As pessoas que experimentam a droga geralmente se dizem mais conectadas com outras pessoas e com o mundo, de maneira geral. Vale frisar que alguns indiv&iacute;duos respondem &agrave; presen&ccedil;a da psilocibina com crises de p&acirc;nico, n&aacute;usea e v&ocirc;mito.
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<h2>6 &ndash; Adeus, medo</h2>
&Eacute; por isso que drogas s&atilde;o perigosas: porque elas acabam tirando algumas de nossas inibi&ccedil;&otilde;es. No caso dos cogumelos, as tais subst&acirc;ncias m&aacute;gicas acabam deixando os usu&aacute;rios sem medo de nada. Isso j&aacute; havia sido relatado por pessoas que usam a droga, mas acabou sendo comprovado em uma pesquisa realizada em 2013.
Na ocasi&atilde;o, cientistas avaliaram o efeito da psilocibina em alguns ratinhos de laborat&oacute;rio. Os animais haviam sido condicionados a sentir medo quando ouvissem um barulho de choque el&eacute;trico, feitos pelos pesquisadores. Assim que ingeriram a psilocibina, os ratinhos deixaram de sentir medo do tal barulho assustador. Aqueles que n&atilde;o receberam a droga tamb&eacute;m acabaram perdendo o medo do barulho, mas esse processo levou muito mais tempo.
Com esse tipo de estudo, a esperan&ccedil;a &eacute; a de que cogumelos possam, futuramente, serem usados no tratamento de doen&ccedil;as mentais. Alguns cientistas acreditam que pequenas doses de psilocibina poderiam ser usadas no tratamento de stress p&oacute;s-traum&aacute;tico. Tomara!
<h2>7 &ndash; Variedade</h2>
H&aacute; pelo menos 144 esp&eacute;cies de cogumelos com a subst&acirc;ncia psilocibina, de acordo com um levantamento publicado em 2005. Na Am&eacute;rica Latina e no Caribe h&aacute; mais de 50 esp&eacute;cies desses cogumelos. S&oacute; no M&eacute;xico, h&aacute; 53 esp&eacute;cies; na Am&eacute;rica do Norte, 22; na Europa, 16; na Austr&aacute;lia e no Pac&iacute;fico, 19; na &Aacute;sia, 15; e, na &Aacute;frica, apenas quatro. &Eacute; muito cogumelo, hein!
<h2>8 &ndash; Experimentos</h2>
A psilocibina j&aacute; vem sendo utilizada em alguns experimentos cient&iacute;ficos, principalmente no tratamento de depress&atilde;o e ansiedade. Esse tipo de pesquisa ainda &eacute; mal vista por muitos cientistas devido &agrave;s propriedades alucin&oacute;genas da subst&acirc;ncia. Esses estudos ainda n&atilde;o s&atilde;o, portanto, reconhecidos, em partes tamb&eacute;m pelo risco de abuso de subst&acirc;ncia.
Nem sempre a psilocibina foi vista como um problema, no entanto. Na verdade, v&aacute;rios tratamentos antigos acreditavam que essa subst&acirc;ncia era promissora. Nos anos de 1960, por exemplo, houve at&eacute; um &ldquo;Projeto Psilocibina&rdquo;, conduzido pelo psic&oacute;logo de Harvard Timothy Leary, que apostava nas qualidades terap&ecirc;uticas dos cogumelos m&aacute;gicos.
Outro projeto da &eacute;poca e que acabou ficando bastante famoso foi o &ldquo;Marsh Chapel Experiment&rdquo;, sendo que alguns participantes recebiam doses de psilocibina e outros tomavam placebo. Em seguida, todos iam para uma capela. Aqueles que recebiam a subst&acirc;ncia relatavam experi&ecirc;ncias espirituais muito mais intensas.
Uma revis&atilde;o do estudo, feita em 1991, descobriu que os participantes que receberam doses da subst&acirc;ncia disseram ter sentido conex&otilde;es espirituais mais fortes seis meses depois da experi&ecirc;ncia. Alguns falaram que se tornaram pessoas mais religiosas para o resto da vida.
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<h2>9 &ndash; Uma quest&atilde;o de contracultura</h2>
Ainda que Leary tenha realizado estudos com cogumelos alucin&oacute;genos nos anos 60, o respons&aacute;vel mesmo por colocar a psilocibina na boca do povo foi o bot&acirc;nico Terence McKenna, que tinha uma rela&ccedil;&atilde;o de amor com a subst&acirc;ncia m&aacute;gica desde que era adolescente. Foi durante uma viagem at&eacute; a Amaz&ocirc;nia, em 1971, que ele descobriu um verdadeiro para&iacute;so formado por grandes campos de cogumelos e seu amor pelo ch&aacute; s&oacute; aumentou.
A descoberta acabou culminando com o interesse de McKenna pelo cultivo caseiro desses brotos de fungos e, em 1976, com a ajuda de seu irm&atilde;o, o bot&acirc;nico publicou um livro que ensinava como cultivar cogumelos m&aacute;gicos em casa! De acordo com o pr&oacute;prio autor, cultivar cogumelos &eacute; s&oacute; um pouco mais complicado do que fazer conservas ou geleias caseiras.
<h2>10 &ndash; Os animais tamb&eacute;m viajam</h2>
Tomar ch&aacute; de cogumelo n&atilde;o &eacute; algo que afeta apenas o corpo humano. Em 2010 praticamente todos os jornais da Gr&atilde;-Bretanha chamaram a aten&ccedil;&atilde;o para um caso ocorrido nos anos de 1960, quando a atriz Alexandra Bastedo fez um experimento maluco com tr&ecirc;s cabras pigmeias, dando cogumelos m&aacute;gicos aos bichinhos.
De acordo com ela, as cabras agiam de forma let&aacute;rgica, vomitavam, cambaleavam e demoravam cerca de dois dias para voltar ao normal completamente.
J&aacute; a rede BBC falou sobre renas da Sib&eacute;ria, em um document&aacute;rio de 2009. Os animais teriam um gosto particular pelo &ldquo;petisco&rdquo; e, por mais que n&atilde;o se saiba ao certo quais os efeitos da droga nesses bichinhos, alguns siberianos chegam a beber a urina de renas louconas para viver experi&ecirc;ncias alucin&oacute;genas. Bizarro, hein!
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E a&iacute;, voc&ecirc; j&aacute; sabia de alguma dessas curiosidades? Conte para a gente nos coment&aacute;rios!
*Publicado em 17/11/2014
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