Imagem de Descoberta de fóssil desafia consenso atual sobre a evolução humana no megacurioso

Fragmento de osso encontrado em Israel aponta que humanos modernos migraram da África muito antes do que se pensava

Durante anos, o consenso foi o de que, desde o surgimento dos&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia104956-pe-pequeno-um-dos-hominideos-mais-antigos-e-completos-ja-encontrados.htm" target="_blank" title="&ldquo;P&eacute; Pequeno&rdquo;: um dos homin&iacute;deos mais antigos e completos j&aacute; encontrados">primeiros homin&iacute;deos</a> na &Aacute;frica, em uma regi&atilde;o que hoje corresponde &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/70352-vizinho-de-lucy-de-3-5-milhoes-de-anos-e-encontrado-na-etiopia.htm" target="_blank" title="'Vizinho' de Lucy de 3,5 milh&otilde;es de anos &eacute; encontrado na Eti&oacute;pia">Eti&oacute;pia</a>, essas criaturas foram evoluindo at&eacute; o aparecimento dos humanos modernos &mdash; ou seja, n&oacute;s. O consenso tamb&eacute;m era que a migra&ccedil;&atilde;o dos nossos ancestrais do continente africano para a <a href="http://bit.ly/2yWRYBB" target="_blank">&Aacute;sia</a>,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/102645-grandes-circulos-da-jordania-um-dos-maiores-misterios-do-oriente-medio.htm" target="_blank" title="Grandes C&iacute;rculos da Jord&acirc;nia: um dos maiores mist&eacute;rios do Oriente M&eacute;dio">Oriente M&eacute;dio</a> e <a href="http://bit.ly/2zieBky" target="_blank">Europa</a> se deu entre 40 mil e 60 mil anos atr&aacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/29/fossil-humano-29115443348072.jpg" alt="F&oacute;ssil humano" />(Discover/Universidade de Tel Aviv/Israel Hershkovitz)
No entanto, a descoberta de um&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/dinossauros-e-fosseis" target="_blank" title="Dinossauros e F&oacute;sseis">f&oacute;ssil</a> em uma caverna em Israel desafia esse entendimento e sugere que a o &ecirc;xodo humano para outras partes do mundo ocorreu muito antes do que isso, pelo menos 50 mil anos antes &mdash; o que, por sua vez, implica em que a nossa esp&eacute;cie pode ter surgido na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/102588-descoberta-pode-baguncar-a-linha-evolutiva-dos-humanos.htm" target="_blank" title="Descoberta pode bagun&ccedil;ar a linha evolutiva dos humanos">linha evolutiva</a> antes do que foi estabelecido pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncia</a>.
<h2>Atrasando a escala de tempo</h2>
O f&oacute;ssil em quest&atilde;o consiste em um fragmento da parte superior de uma maxilar &mdash; contendo diversos dentes ainda presos ao osso &mdash; descoberto junto com uma por&ccedil;&atilde;o de ferramentas de pedra em uma caverna em Israel chamada Misliya. An&aacute;lises realizadas no artefato apontaram que, anatomicamente, o item parece pertencer a um humano moderno (Homo sapiens), e exames realizados na pe&ccedil;a indicaram que ela tem entre 177 mil e 194 mil anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/29/fossil-humano-29115828022073.jpg" alt="F&oacute;ssil Humano" />(New Atlas/Universidade de Viena/Gerhard Weber)
Para determinar a &ldquo;idade&rdquo; do maxilar, o time de cientistas submeteu o fragmento a tr&ecirc;s t&eacute;cnicas diferentes de data&ccedil;&atilde;o &mdash; a ur&acirc;nio-t&oacute;rio, a da s&eacute;rie de ur&acirc;nio e a resson&acirc;ncia de spin eletr&ocirc;nico &mdash;, e os resultados transformam esse artefato no f&oacute;ssil de humano moderno mais antigo j&aacute; descoberto fora da &Aacute;frica e sugere que os nossos ancestrais deixaram o continente africano muito antes do que se pensava.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/29/modelo-tridimensional-29115250019070.jpg" alt="Modelo tridimensional" />(Discover/Universidade de Viena/Gerhard Weber)
A equipe realizou ainda exames de micro tomografia computadorizada e criou modelos tridimensionais do fragmento para estudo, e descobriu que certas caracter&iacute;sticas que normalmente s&atilde;o encontradas nos neandertais n&atilde;o est&atilde;o presentes no maxilar &mdash; e que fei&ccedil;&otilde;es que, at&eacute; onde se sabe, s&atilde;o &uacute;nicas dos &nbsp;humanos modernos, est&atilde;o presentes no artefato.
<h2>Ferramentas</h2>
Os pesquisadores tamb&eacute;m submeteram as ferramentas de pedra encontradas com o maxilar &agrave; data&ccedil;&atilde;o (atrav&eacute;s do uso da termoluminesc&ecirc;ncia) e os resultados apontaram que elas t&ecirc;m mais ou menos a mesma idade que o fragmento. Essa constata&ccedil;&atilde;o &eacute; bastante significativa, uma vez que as pe&ccedil;as foram produzidas a partir de uma t&eacute;cnica conhecida como Levallois, um m&eacute;todo no qual a pedras precisavam ser preparadas e previamente modeladas pelo indiv&iacute;duo criando o instrumento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/29/caverna-em-israel-29115406488071.jpg" alt="Caverna em Israel" />(New Atlas/Universidade de Haifa/Mina Weinstein-Evron)
Esse m&eacute;todo de fabrica&ccedil;&atilde;o de ferramentas de pedra permitia que nossos ancestrais pudessem produzir objetos com mais precis&atilde;o e era usada para a cria&ccedil;&atilde;o de todo tipo de coisa, como pe&ccedil;as pontiagudas, usadas como proj&eacute;teis, e itens para corte.
Pois artefatos feitos com o uso da tecnologia Levallois foram encontrados na Europa, &Aacute;sia e &Aacute;frica e os cientistas acreditam que essas descobertas indicam que o conhecimento de como usar essa forma de fabrica&ccedil;&atilde;o de ferramentas possivelmente era transmitido de um indiv&iacute;duo a outro por meio de demonstra&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas e do uso da comunica&ccedil;&atilde;o oral.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/29/caverna-em-israel-29115925788074.jpg" alt="Caverna em Israel" />(Smithsonian.com/Universidade de Haifa/Mina Weinstein-Evron)
Na verdade, esta n&atilde;o &eacute; a primeira vez que a descoberta de f&oacute;sseis humanos sugere que a nossa esp&eacute;cie pode ter surgido antes do que dita o consenso atual. Em meados do ano passado, a data&ccedil;&atilde;o de um grupo de indiv&iacute;duos pertencentes &agrave; linhagem Homo sapiens descoberto em <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/102835-fosseis-apontam-que-nossa-especie-pode-ter-surgido-antes-do-que-se-pensava.htm" target="_blank">Jebel Irhoud</a>, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/46944-proxima-parada-marrocos-conheca-um-dos-paises-mais-diversos-da-africa.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Marrocos &ndash; Conhe&ccedil;a um dos pa&iacute;ses mais diversos da &Aacute;frica">Marrocos</a>, revelou que os ossos t&ecirc;m cerca de 315 mil anos, o que, consequentemente, sugere que os humanos modernos teriam surgido 100 mil anos do que se pensava. A conclus&atilde;o que podemos tirar dessas descobertas &eacute; a de que ainda existem muitas lacunas na hist&oacute;ria da evolu&ccedil;&atilde;o humana por preencher.

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Descoberta de fóssil desafia consenso atual sobre a evolução humana

Imagem de A Tripofobia – medo irracional de furos e buracos – pode não ser uma fobia no megacurioso

Cientistas tentam descobrir o motivo de algumas pessoas ficarem perturbadas com a visão de furinhos

Uma das mat&eacute;rias que mais surpreenderam n&oacute;s aqui da reda&ccedil;&atilde;o do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/bizarro" target="_blank" title="Bizarro">Mega Curioso</a> foi uma que a gente publicou por aqui j&aacute; faz algum tempo e que tratava sobre a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/41732-tripofobia-conheca-o-transtorno-das-pessoas-que-tem-medo-de-buracos.htm" target="_blank" title="Tripofobia: conhe&ccedil;a o transtorno das pessoas que t&ecirc;m medo de buracos">Tripofobia</a> &ndash; ou seja, um transtorno que consiste no medo irracional a furos e buracos. Fa&ccedil;a um teste r&aacute;pido olhando para a foto a seguir:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/img_forte.jpg" data-img-original="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/10/superficie-cheia-de-buracos-10112139038545.jpg" onclick="$(this).attr('src', $(this).data('img-original'))" />E a&iacute;, sentiu afli&ccedil;&atilde;o? (Mental_Floss)
Na verdade, acompanhando os coment&aacute;rios dos nossos leitores &ndash; tanto <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/99106-tripofobia-17-imagens-que-podem-perturbar-pessoas-que-tem-medo-de-buracos.htm" target="_blank" title="Tripofobia: 17 imagens que podem perturbar pessoas que t&ecirc;m medo de buracos">aqui no site</a>, como no perfil do Mega no <a href="https://www.facebook.com/megacurioso/" target="_blank">Facebook</a> &ndash;, parece que muitos tamb&eacute;m se surpreenderam ao descobrir que se sentiam bastante perturbados ao olhar para as imagens que usamos para ilustrar o artigo e, portanto, provavelmente sofriam com essa curiosa condi&ccedil;&atilde;o.
Pois, de acordo com Michelle Starr, do site <a href="http://www.sciencealert.com/trypophobia-not-phobia-based-on-fear-disgust-response" target="_blank">Science Alert</a>, um estudo recente, conduzido por pesquisadores da Universidade Emory, situada em Atlanta, nos EUA, sugere que a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/75860-veja-estas-13-imagens-e-descubra-se-voce-tem-tripofobia.htm" target="_blank" title="Veja estas 13 imagens e descubra se voc&ecirc; tem tripofobia">tripofobia</a> pode n&atilde;o ser uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103795-21-informacoes-interessantes-sobre-fobias.htm" target="_blank" title="21 informa&ccedil;&otilde;es interessantes sobre fobias">fobia</a>, mas sim um tipo de resposta associada com a avers&atilde;o &ndash; em vez de com o medo irracional.
<h2>Repulsa evolutiva</h2>
Segundo Michelle, a tripofobia &eacute; um fen&ocirc;meno que afeta pouco mais de 15% da popula&ccedil;&atilde;o, mas sobre o qual se sabe muito pouco. Assim, os cientistas envolvidos no estudo queriam entender o motivo de grupos de furos ou buracos aparentemente desencadearem rea&ccedil;&otilde;es t&atilde;o intensas em algumas pessoas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/img_forte.jpg" data-img-original="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/10/tripofobia-10112351910549.jpg" onclick="$(this).attr('src', $(this).data('img-original'))" />Esse tipo de coisa te d&aacute; arrepios? (Medical News Today)
Para isso, eles convocaram um grupo de volunt&aacute;rios e mostraram a eles 60 imagens &ndash; sendo 20 delas de animais perigosos, como cobras e aranhas, 20 de objetos contendo furos e buracos e 20 neutras, para controle. Depois de analisar os resultados, os pesquisadores notaram que, ao olhar para as fotos desencadeadoras da tripofobia, em vez de reagir como quando sentimos medo, as respostas das pupilas dos participantes eram parecidas &agrave;s de quando sentimos repulsa ou nojo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/img_forte.jpg" data-img-original="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/10/colmeia-de-abelhas-10112642048552.jpg" onclick="$(this).attr('src', $(this).data('img-original'))" />E essa imagem, deixa voc&ecirc; perturbado? (Unilad)
Os cientistas argumentam que isso ocorre porque, no fundo, imagens de furinhos, colmeias e outras coisas esburacadas lembram infesta&ccedil;&otilde;es de parasitas, doen&ccedil;as infecciosas e corpos em decomposi&ccedil;&atilde;o. Sendo assim, &eacute; poss&iacute;vel que a tripofobia seja uma caracter&iacute;stica evolutiva que os humanos desenvolveram para evitar o contato com pat&oacute;genos ou coisas potencialmente prejudiciais &agrave; sa&uacute;de.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/img_forte.jpg" data-img-original="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/10/montagem-sobre-tripofobia-10112711453553.jpg" onclick="$(this).attr('src', $(this).data('img-original'))" />A imagem &eacute; uma montagem, mas, pode que a conclus&atilde;o dos cientistas fa&ccedil;a sentido, n&atilde;o? (Healthool)
O time tamb&eacute;m explicou que, em vez de apresentar as rea&ccedil;&otilde;es de fufa e luta, tipicamente associadas &agrave;s nossas respostas ao medo &ndash; como &eacute; o caso da acelera&ccedil;&atilde;o dos batimentos card&iacute;acos e da respira&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m da dilata&ccedil;&atilde;o das pupilas &ndash;, os volunt&aacute;rios apresentaram contra&ccedil;&atilde;o das pupilas e redu&ccedil;&atilde;o na frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca e na respira&ccedil;&atilde;o, como que para minimizar a exposi&ccedil;&atilde;o a agentes infecciosos. Fascinante, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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A Tripofobia – medo irracional de furos e buracos – pode não ser uma fobia

Imagem de 5 clubes com regras absurdas para você se tornar membro no megacurioso

Se você já imaginou correr pelado no Polo Sul, então você tem uma chance de fazer parte de um dos grupos mais seletos do mundo

<h2>1. Projeto Steve</h2>
Pode parecer incoerente, mas existe um grupo de cientistas que n&atilde;o acredita na teoria da evolu&ccedil;&atilde;o e se aproximam muito mais da vis&atilde;o criacionista do Universo. Por isso, foi criado o Projeto Steve, que re&uacute;ne quase 1,4 mil pesquisadores que defendem a evolu&ccedil;&atilde;o como um fato cient&iacute;fico. Eles parodiam as listas que os criacionistas fazem com cientistas que compartilham de suas teorias de que Deus estaria por tr&aacute;s de tudo que existe.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/28/28180042787013.jpg" />Um clube para "zoar" quem tenta deslegitimar os cientistas
<h2>2. Clube Ejection Tie</h2>
Para participar desse seleto grupo, &eacute; necess&aacute;rio ter usado o assento ejetado de uma aeronave. Em seu site, eles contam a hist&oacute;ria de mais de 5,8 mil pessoas que teriam sobrevivido gra&ccedil;as a esse avan&ccedil;o da tecnologia da avia&ccedil;&atilde;o. O clube existe desde 1957 e &ldquo;premia&rdquo; seus membros com certificado, carteirinha de &ldquo;s&oacute;cio&rdquo; e um broche.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/28/28180118600015.jpg" />Voc&ecirc; precisa ter usado uma dessas para sobreviver
<h2>3. Clube dos Escombros</h2>
Projetar uma constru&ccedil;&atilde;o leva muito tempo e, por isso, &eacute; bastante frustrante para os arquitetos quando alguma obra, que deveria durar muitos anos, &eacute; derrubada sem sua &ldquo;autoriza&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Se voc&ecirc; se enquadra nessa categoria, pode se autointitular participante do Clube dos Escombros. &Eacute; isso mesmo: &eacute; voc&ecirc; mesmo quem define se voc&ecirc; se encaixa nessa &ldquo;associa&ccedil;&atilde;o&rdquo; maluca de gente que teve seus projetos transformados em p&oacute;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/28/28180141694016.jpg" />A constru&ccedil;&atilde;o que voc&ecirc; projetou foi demolida? Ent&atilde;o voc&ecirc; pode fazer parte deste clube
<h2>4. Clube da Lagarta</h2>
Se voc&ecirc; escapou da morte atrav&eacute;s do uso de um paraquedas, ent&atilde;o pode participar do Clube da Lagarta, que tem como lema &ldquo;A vida depende de um fio de seda&rdquo;. Mas a sua candidatura s&oacute; vai ser validada se voc&ecirc; n&atilde;o planejou o salto. &Eacute; necess&aacute;rio pagar uma taxa de ades&atilde;o de US$ 10, e os respons&aacute;veis dizem que &ldquo;milhares&rdquo; de pessoas j&aacute; fizeram seu registro.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/28/28180210570017.jpg" />Certificado de que sua vida esteve por um fio
<h2>5. Clube 300</h2>
Que tal enfrentar uma varia&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica de 150 graus Celsius (o equivalente a 300 graus Fahrenheit) para fazer parte de um seleto grupo? Para isso, voc&ecirc; deve entrar em uma sauna a mais de 93 &deg;C (ou 200 &deg;F), localizada na esta&ccedil;&atilde;o de pesquisas Amundsen-Scott, na Ant&aacute;rtica, e depois correr pelado em volta do marco que simboliza o Polo Sul &ndash; a uma temperatura ambiente m&eacute;dia de -73 &deg;C (ou -100 &deg;F). A sensa&ccedil;&atilde;o descrita &eacute; de que algu&eacute;m est&aacute; batendo em seu corpo com uma raquete cravejada de agulhas. Vale a pena?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/28/28180232586019.jpg" />Depois de se aquecer em uma sauna, &eacute; preciso correr pelado em volta do marco do Polo Sul
*Publicado em 28/3/2016

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5 clubes com regras absurdas para você se tornar membro

Imagem de “Pé Pequeno”: um dos hominídeos mais antigos e completos já encontrados no megacurioso

Paleontólogos finalmente exibem esqueleto de ancestral humano depois de 20 anos de trabalhos

Apesar de termos uma no&ccedil;&atilde;o de como os seres humanos&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/evolucao" target="_blank" title="Evolu&ccedil;&atilde;o">evolu&iacute;ram</a> desde que a centelha de vida surgiu na <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>, a verdade &eacute; que a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncia</a> est&aacute; longe de tra&ccedil;ar a linha exata de como o progresso da nossa esp&eacute;cie se deu. Portanto, &eacute; sempre muito excitante quando uma nova pe&ccedil;a do quebra-cabe&ccedil;a que comp&otilde;e a nossa&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/historia-e-geografia" target="_blank" title="Hist&oacute;ria e Geografia">hist&oacute;ria</a> &eacute; descoberta, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/12/07/entrada-para-sterkfontein-07133323191131.jpg" alt="Entrada para Sterkfontein" />Entrada para as Cavernas de Sterkfontein (Wikimedia Commons/PZFUN)
Pois em 1994, um paleont&oacute;logo chamado Ronald J. Clarke se deparou com uma dessas &ldquo;pe&ccedil;as&rdquo; quando foi alertado que um grupo de mineiros tinha encontrado o que pareciam ser f&oacute;sseis durante escava&ccedil;&otilde;es conduzidas em um conjunto de grutas conhecido como Cavernas de Sterkfontein, situado perto de Johanesburgo, na &Aacute;frica do Sul. Clarke, ent&atilde;o, identificou alguns ossos no local &mdash; e, entre os primeiros, estavam quatro ossinhos do p&eacute; de pequenas propor&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/12/07/ossinhos-do-pe-de-pe-pequeno-07133051145123.jpg" alt="Ossinhos do p&eacute; de " p=" pequeno=" />Ossinhos do p&eacute; de "P&eacute; Pequeno" (Wikimedia Commons/Mike Peel)
<h2>Descoberta &iacute;mpar</h2>
O paleont&oacute;logo continuou &ldquo;cavoucando&rdquo; e, em 1997, em vez de apenas um mero pezinho, Clarke acabou descobrindo um dos esqueletos mais completo e antigos de nossos ancestrais &mdash; um homin&iacute;deo de 3,6 milh&otilde;es de anos do g&ecirc;nero <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/36168-nova-descoberta-pode-abalar-as-atuais-teorias-sobre-a-evolucao-humana.htm" target="_blank" title="Descoberta de f&oacute;sseis pode mudar o atual mapa da evolu&ccedil;&atilde;o humana">Australopithecus</a>. Segundo o pesquisador, o f&oacute;ssil se encontrava completamente incrustrado nos sedimentos das grutas e ele e seu time tiveram que usar ferramentas min&uacute;sculas, quase como agulhas, para conseguir retirar todos os ossos sem causar danos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/12/07/homens-exibindo-fossil-07133214175130.jpg" alt="Homens exibindo f&oacute;ssil" />Homens que faziam parte do time de Clarke (BBC/Paul Myburgh)
Depois, os f&oacute;sseis foram cuidadosamente transportados a um laborat&oacute;rio para que o resto dos sedimentos pudesse ser removido do esqueleto. Mas tamanho trabalho certamente valeu &agrave; pena. Agora, cerca de 20 anos depois, o achado que come&ccedil;ou com quatro ossos foi finalmente exibido ao p&uacute;blico e se transformou em uma das descobertas mais significativas relacionadas com as origens da nossa esp&eacute;cie.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/12/07/ronald-clarke-e-pe-pequeno-07133439190132.jpg" alt="Ronald Clarke e P&eacute; Pequeno" />Ronald Clarke e P&eacute; Pequeno (Wikimedia Commons/Wits University)
Os cientistas conclu&iacute;ram a limpeza dos f&oacute;sseis e montaram o esqueleto de &ldquo;P&eacute; Pequeno&rdquo; &mdash; como ficou conhecido &mdash; e o estudo desse extraordin&aacute;rio exemplar poder&aacute; preencher algumas lacunas que existem na <a href="http://bit.ly/2yeuNmS" target="_blank">linha evolutiva humana</a>. De acordo com os paleont&oacute;logos, P&eacute; Pequeno tinha mais ou menos 1,35 metro de altura e, com base nos ossos da face, dentes e estrutura da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104114-entenda-a-importancia-e-funcionamento-da-pelve-com-estas-6-curiosidades.htm" target="_blank" title="Entenda a import&acirc;ncia e funcionamento da pelve com estas 6 curiosidades">pelve</a>, os cientistas determinaram que o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/102588-descoberta-pode-baguncar-a-linha-evolutiva-dos-humanos.htm" target="_blank" title="Descoberta pode bagun&ccedil;ar a linha evolutiva dos humanos">homin&iacute;deo</a> era, na realidade, uma &ldquo;homin&iacute;dea&rdquo;.
<h2>Jovenzinha</h2>
Os paleont&oacute;logos acreditam que P&eacute; Pequeno era um indiv&iacute;duo jovem que possivelmente perdeu a vida ao cair por uma abertura que dava para as grutas subterr&acirc;neas. Al&eacute;m disso, eles explicaram que a descoberta de f&oacute;ssil sugere que os nossos antigos ancestrais estavam muito mais distribu&iacute;dos pelo continente africano do que se pensava, e seu esqueleto, por estar t&atilde;o completo, foi o primeiro a permitir que os cientistas pudessem realizar compara&ccedil;&otilde;es entre o comprimento de membros superiores e inferiores em um mesmo indiv&iacute;duo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/12/07/pe-pequeno-07133633033135.jpg" alt="P&eacute; Pequeno" />P&eacute; Pequeno antes de ser completamente removida dos sedimentos (Science Alert/Universidade de Witwatersrand)
As an&aacute;lises, ali&aacute;s, apontaram que as pernas de P&eacute; Pequeno eram mais longas do que os bra&ccedil;os e que suas m&atilde;os eram pequenas, indicando que, nesse aspecto, ela se parecia mais com os humanos do que com os primatas. Os cientistas tamb&eacute;m determinaram que P&eacute; Pequeno caminhava com postura ereta e provavelmente dormia em &aacute;rvores.
Uma informa&ccedil;&atilde;o interessante &eacute; que outros f&oacute;sseis superimportantes, com idades variando entre extraordin&aacute;rios 2,3 milh&otilde;es e 3 milh&otilde;es de anos, tamb&eacute;m foram encontrados nas Cavernas de Sterkfontein &mdash; e essa &aacute;rea acabou ficando conhecida como Ber&ccedil;o da Humanidade.
Outra coisa importante que vale esclarecer &eacute; que P&eacute; Pequeno, embora seja o esqueleto completo mais antigo j&aacute; descoberto, ele n&atilde;o &eacute; o mais &ldquo;velho&rdquo; de todos. Quem ainda det&eacute;m esse t&iacute;tulo &eacute; um homin&iacute;deo conhecido como Ardi, de 4,4 milh&otilde;es de anos &mdash; uma f&ecirc;mea de Ardipithecus ramidus que foi descoberta na Eti&oacute;pia no in&iacute;cio dos anos 90, mas cujo esqueleto n&atilde;o se encontra t&atilde;o completo.

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“Pé Pequeno”: um dos hominídeos mais antigos e completos já encontrados

Imagem de 8 coisas comuns atualmente que eram hype na tecnologia há (quase) 100 anos no megacurioso

Listamos aqui o que era sensação no mundo da tecnologia um século atrás e que nos dias de hoje são parte de nosso cotidiano

Voc&ecirc; sabia que fazer uma doa&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea e deixar o material armazenado, algo comum atualmente, &eacute; considerado um dos grandes avan&ccedil;os do s&eacute;culo 20? E que dirigir um carro ou viajar para outro continente podem ser coisas banais nos dias de hoje mas s&atilde;o consideradas p&eacute;rolas hi-tech de (quase) 100 anos atr&aacute;s? Pois bem, fizemos uma lista para contar um pouco da hist&oacute;ria dessas maravilhas modernas, que tornaram nossas vidas bem mais f&aacute;ceis tanto tempo depois.
Vale destacar que o in&iacute;cio de 1900 foi uma &eacute;poca de transi&ccedil;&atilde;o no campo dos transportes e da medicina, principalmente por causa do avan&ccedil;o de conflitos, em especial da Primeira Guerra Mundial. Foi um per&iacute;odo tamb&eacute;m de maior interc&acirc;mbio de povos, seja devido a coloniza&ccedil;&atilde;o de pa&iacute;ses europeus na &Aacute;frica, &Aacute;sia e Oceania, ou pelo aumento do n&uacute;mero de viagens.
Ent&atilde;o, vamos &agrave; contagem:
<h2>1. Geladeiras dom&eacute;sticas (1911)</h2>
Bem, acho que todo mundo est&aacute; careca de saber que a preocupa&ccedil;&atilde;o com a conserva&ccedil;&atilde;o dos alimentos sempre levou a humanidade a pensar em algo que se parecesse com a geladeira, desde o in&iacute;cio dos tempos. A partir do s&eacute;culo 18, empregados da realeza inglesa j&aacute; armazenavam gelo envolto em len&ccedil;&oacute;is com sal para preserv&aacute;-los at&eacute; o ver&atilde;o.
Contudo, foi a partir da am&ocirc;nia l&iacute;quida do londrino Michael Faraday, no come&ccedil;o de 1800, &eacute; que as coisas mudaram de verdade. Essa ideia evoluiu para o sistema refrigerado que comprime o g&aacute;s e perde o calor para se transformar em um l&iacute;quido, que, por sua vez, absorve o calor e retorna &agrave; forma gasosa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/geladeira-general-electric-22174557421252.jpg" alt="Geladeira General Electric" />An&uacute;ncio da General Electric
Isso permitiu novos experimentos at&eacute; 1911, quando apareceu a primeira geladeira dom&eacute;stica de escala comercial, pela General Electric, em Fort Wayne, nos Estados Unidos. Mais tarde, o esquema e os pr&oacute;prios gases utilizados foram aprimorados e substitu&iacute;dos, j&aacute; que hoje sabemos que alguns elementos manipulados anteriormente s&atilde;o t&oacute;xicos para nossa sa&uacute;de e agressivos para a camada de oz&ocirc;nio.
<h2>2. Linha de produ&ccedil;&atilde;o de autom&oacute;veis (1913)</h2>
A Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial mudou completamente os par&acirc;metros de fabrica&ccedil;&atilde;o de itens, especialmente na transi&ccedil;&atilde;o dos meios artesanais pela participa&ccedil;&atilde;o de m&aacute;quinas, uso processos qu&iacute;micos, ferro e carv&atilde;o, entre outras particularidades. Contudo, a cria&ccedil;&atilde;o da linha de montagem, concebida por Henry Ford, em 1918, desenvolveu conceitos que podem ser vistos at&eacute; hoje na ind&uacute;stria.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/henry-ford-linha-de-montagem-22174726608253.jpg" alt="Henry Ford linha de montagem" />
A forma de produ&ccedil;&atilde;o em s&eacute;rie com oper&aacute;rios e engenhos met&aacute;licos, em fun&ccedil;&otilde;es especializadas e realizadas em repeti&ccedil;&atilde;o, foi reproduzida &agrave; exaust&atilde;o em diversos setores, do pr&oacute;prio setor automotivo at&eacute; cadeias de fast-food.
<h2>3. Transfus&atilde;o de sangue armazenado (1914)&nbsp;</h2>
As primeiras transfus&otilde;es sangu&iacute;neas datam do final do s&eacute;culo 13 e o primeiro registro bem-sucedido foi documentado em 1667, na Fran&ccedil;a, quando o rei Lu&iacute;s XIV realizou a opera&ccedil;&atilde;o do flu&iacute;do de uma ovelha para um garoto de 15 anos, um improv&aacute;vel sobrevivente, diga-se de passagem. Em 1907, a ala m&eacute;dica j&aacute; conhecia tipos e podia at&eacute; mesmo identificar compatibilidade entre eles.
O que nos leva a 1914, quando foi realizada a primeira troca de sangue armazenado. O m&eacute;dico belga Albert Hustin e o tamb&eacute;m doutor e pesquisador argentino Luis Agote descobriram que o citrato de s&oacute;dio pode agir como anticoagulante. Com a ajuda da refrigera&ccedil;&atilde;o, foi poss&iacute;vel ent&atilde;o armazenar e fazer a passagem do l&iacute;quido sem a perda de suas propriedades.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/banco-de-sangue-cruz-vermelha-22174911701254.jpg" alt="banco de sangue cruz vermelha" />Cruz Vermelha, que come&ccedil;ou a armazenar em bancos de sangue
O primeiro banco de sangue foi criado tr&ecirc;s anos depois, pelo m&eacute;dico Oswald Robertson, durante a Primeira Guerra Mundial, na Fran&ccedil;a &mdash; o que salvou a vida de muitos soldados.
<h2>4. Os foguetes de Robert Goddard (1915)</h2>
H&aacute; registros de inven&ccedil;&otilde;es com os conceitos semelhantes aos foguetes h&aacute; centenas de anos, at&eacute; mesmo antes de Cristo. Contudo, foi a partir dos s&eacute;culos 13 e 15 que a coisa come&ccedil;ou a &mdash; desculpem-me pelo trocadilho infame &mdash; estourar, com o uso massivo de p&oacute;lvora.
Entre 1642 e 1727, Isaac Newton transformou os testes anteriores em um ci&ecirc;ncia e iniciou as explica&ccedil;&otilde;es e documenta&ccedil;&otilde;es sobre as leis para o funcionamento de um foguete. A partir da&iacute;, outros entusiastas passaram a desenvolver prot&oacute;tipos mais avan&ccedil;ados, como o professor Willem Gravesande, que em 1720 construiu carros alimentados por jatos de vapor. As guerras dos anos seguintes &mdash; e at&eacute; mesmo a literatura de Julio Verne, com o romance Da Terra &agrave; Lua &mdash; ajudaram bastante a desenvolver as regras e detalhes para a constru&ccedil;&atilde;o de propulsores.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/robert-goddard-foguete-22175112310255.jpg" alt="Robert Goddard foguete" />
A partir de 1915, Robert Goddard realizou &ldquo;maluquices&rdquo; com combust&iacute;veis s&oacute;lidos para medir velocidades de exaust&atilde;o de gases inflam&aacute;veis. Isso gerou um documento chamado de &ldquo;A Method of Reaching Extreme Altitudes&rdquo; (ou &ldquo;Um M&eacute;todo de Alcan&ccedil;ar Altitudes Extremas&rdquo;), uma an&aacute;lise matem&aacute;tica que serviu como base para a evolu&ccedil;&atilde;o do setor e pode ser visto nos aparatos atuais.
<h2>5. Avi&otilde;es de combate (1915)</h2>
Os prot&oacute;tipos de m&aacute;quinas voadoras criadas at&eacute; o final do s&eacute;culo 19 culminaram em variantes como os ve&iacute;culos de reconhecimento no in&iacute;cio da Primeira Guerra Mundial. Em 1914, William Ronald Read comandou os 63 avi&otilde;es da Royal Flying Corps para miss&atilde;o de reconhecimento na Fran&ccedil;a.
Os franceses olharam para o projeto e pensaram: &ldquo;e se a gente colocar uma metralhadora aqui do lado, vai que a gente usa na hora do voo?&rdquo; Ok, n&atilde;o foi bem assim, mas foi o piloto Roland Garros quem fez isso pela primeira vez, em 1915. Os alem&atilde;es tamb&eacute;m curtiram a ideia e pediram para o fabricante Anthony Fokker, conhecido como &ldquo;o holand&ecirc;s voador&rdquo;, para copiar a &ldquo;inven&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/fokker-22175241763256.jpg" alt="Fokker" />O holand&ecirc;s voador Anthony Fokker
Ele foi al&eacute;m: em pouqu&iacute;ssimo tempo, apresentou uma arma sincronizada com a h&eacute;lice, de forma que os proj&eacute;teis n&atilde;o colidissem com as l&acirc;minas. Isso otimizou o espa&ccedil;o no layout da carenagem e em seguida o sistema s&oacute; avan&ccedil;ou.
<h2>6. Circuitos Flip-Flop (1918)</h2>
Resumidamente,&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/memoria/10854-o-que-e-memoria-flip-flop-.htm" target="_blank">os circuitos flip-flops</a>&nbsp;s&atilde;o unidades bem rudimentares de armazenamento de dados prim&aacute;rios. &Eacute; um esquema de mem&oacute;ria extremamente r&aacute;pido, criado em 1918, pelos f&iacute;sicos brit&acirc;nicos William Eccles e F.W. Jordan. Inicialmente, eram dois elementos de um sistema de tubos de v&aacute;cuo (ou v&aacute;lvulas termi&ocirc;nicas), bastante usados na eletr&ocirc;nica do come&ccedil;o do s&eacute;culo 20.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/flip-flop-22175356090257.jpg" alt="Flip-flop" />
Os registradores de informa&ccedil;&otilde;es que trabalham bem pr&oacute;ximos aos processadores das mais poderosas m&aacute;quinas at&eacute; hoje operam com a l&oacute;gica sequencial dos flip-flops, na mesma frequ&ecirc;ncia. Ou seja, se n&atilde;o fosse o chamado &ldquo;Circuito de gatilho Eccles-Jordan&rdquo;, os computadores e smartphones poderiam estar em um est&aacute;gio bem menos avan&ccedil;ado atualmente.
<h2>7. Viagens a&eacute;reas transatl&acirc;nticas (1919)</h2>
Entrar em sites comparativos de pre&ccedil;o e agendar aquelas f&eacute;rias na Europa pode ser algo trivial nos dias de hoje, mas uma simples viagem dessa h&aacute; 100 anos era algo impens&aacute;vel para fazer turismo. A vontade de atravessar o Oceano Atl&acirc;ntico j&aacute; era grande, contudo, a tentativas do final do s&eacute;culo 19 foram barradas pelo in&iacute;cio da Primeira Guerra Mundial.
A ironia &eacute; que foi justamente os experimentos e avan&ccedil;os realizados durante os conflitos &eacute; que trouxeram mais luz sobre como transformar aqueles sonhos em realidade, ap&oacute;s o Armist&iacute;cio de 11 de novembro de 1918. Haviam competi&ccedil;&otilde;es para realizar tal feito antes da guerra e elas continuaram acontecendo depois tamb&eacute;m.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/nc-4-22175602636258.jpg" alt="NC 4" />
E em 1919 o comandante Albert C. Read conseguiu fazer o trajeto de Lisboa para Nova York com o hidroavi&atilde;o NC 4 Curtiss Flyer (apelidado de "Liberty"), abrindo assim um precedente para a avia&ccedil;&atilde;o comercial e para as viagens em geral.
<h2>8. Absorvente &iacute;ntimo feminino (1919)</h2>
O cuidado com a higiene relacionada a menstrua&ccedil;&atilde;o vem desde o Egito antigo, por&eacute;m, uma maior preocupa&ccedil;&atilde;o, a comercializa&ccedil;&atilde;o em massa e os subtextos que influenciaram a revolu&ccedil;&atilde;o sexual feminina vieram com o in&iacute;cio da venda dos chamados &ldquo;len&ccedil;os sanit&aacute;rios&rdquo;, da marca Kotex, em 1919, nos Estados Unidos.
Eles eram usados para estancar o sangue em ferimentos de soldados durante a Primeira Guerra Mundial. Eram curativos pr&aacute;ticos, baratos e eficientes, que foram levados ent&atilde;o para os grandes centros e lojas. Antes, as mulheres precisavam recorrer a solu&ccedil;&otilde;es caseiras, que podiam at&eacute; mesmo trazer problemas de sa&uacute;de.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/absorvente-feminino-kotex-22175808683261.jpg" alt="absorvente feminino kotex" />
Tudo bem que atualmente h&aacute; solu&ccedil;&otilde;es mais bem recomendadas, entretanto, a populariza&ccedil;&atilde;o do Kotex ajudou a fazer com que a sociedade falasse sobre um assunto que era considerado tabu e contribuiu para que as pr&oacute;prias comunidades discutissem mais sobre sexo e sexualidade.
<h2>Ou seja, o que &eacute; hi-tech hoje pode ser banal amanh&atilde;</h2>
E a&iacute;, o que acharam da lista? &Eacute; interessante notar como algumas ideias que hoje podem romper com os padr&otilde;es tecnol&oacute;gicos ser&atilde;o coisas comuns ao nosso cotidiano. Se voc&ecirc; lembrou outra inven&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o esque&ccedil;a de comentar. Afinal, recordar &eacute; viver.

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8 coisas comuns atualmente que eram hype na tecnologia há (quase) 100 anos

Imagem de 5 mutações genéticas que você pode ter sem nem sequer saber no megacurioso

<h2>1. Olhos azuis</h2>
Uma muta&ccedil;&atilde;o ocorrida no gene OCA2 deu origem aos olhos azuis, sendo que isso &eacute; bem recente na hist&oacute;ria da humanidade: acredita-se que o primeiro caso tenha acontecido na regi&atilde;o da Espanha h&aacute; 7 mil anos! A muta&ccedil;&atilde;o desligou o pigmento marrom da &iacute;ris, dando origem aos olhos azuis, que hoje s&atilde;o encontrados em 8% da popula&ccedil;&atilde;o mundial.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/01/olhos-azuis-01182134720023.jpg" alt="Olhos azuis" />
<h2>2. Toler&acirc;ncia &agrave; lactose</h2>
Inicialmente, o leite das vacas n&atilde;o era algo para ser consumido pelos humanos, mas, quando come&ccedil;amos a domesticar esses animais, h&aacute; cerca de 10 mil anos, uma muta&ccedil;&atilde;o no gene MCM6 permitiu que pud&eacute;ssemos consumir seu leite sem passar mal. Apesar de isso ter surgido na Europa, ind&iacute;cios apontam que a muta&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m aconteceu naturalmente na regi&atilde;o da &Iacute;ndia!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/01/leite-01182146659024.jpg" alt="Leite" />
<h2>3. Cabelos ruivos</h2>
Cerca de 5% da popula&ccedil;&atilde;o mundial possuem a muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica que deixa os cabelos ruivos. Pa&iacute;ses como a Esc&oacute;cia possuem uma concentra&ccedil;&atilde;o maior de gente com tonalidades avermelhadas por conta do isolamento geogr&aacute;fico, que propiciou uma maior concentra&ccedil;&atilde;o de ruivos por l&aacute;. A muta&ccedil;&atilde;o ocorreu no gene MC1R, respons&aacute;vel pela produ&ccedil;&atilde;o de melanina, por volta de 20 a 40 mil anos atr&aacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/01/marina-ruy-barbosa-01182224460025.jpg" alt="Marina Ruy Barbosa" />
<h2>4. Vermelhid&atilde;o por beber &aacute;lcool</h2>
Chamada de &ldquo;rubor asi&aacute;tico&rdquo;, j&aacute; que 35% dos orientais a possuem, essa condi&ccedil;&atilde;o &eacute; aquela que deixa as bochechas rosadas quando a pessoa ingere &aacute;lcool. E ela nem precisa ficar b&ecirc;bada para isso acontecer, j&aacute; que se trata de uma rea&ccedil;&atilde;o autoimune que se inicializa no f&iacute;gado: o gene que codifica a enzima ALDH2 n&atilde;o consegue digerir totalmente o &aacute;lcool, e isso acaba transparecendo no rosto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/01/bochecha-vermelha-01182404050026.jpg" alt="Bochecha vermelha" />
<h2>5. Falta de dente do siso</h2>
De 10% a 25% dos americanos com origem europeia, 40% dos asi&aacute;ticos, 11% dos afrodescendentes e at&eacute; 45% dos inuits t&ecirc;m algo em comum: a aus&ecirc;ncia de ao menos um dos dentes chamados de terceiro molar (ou popularmente de siso ou &ldquo;dente do ju&iacute;zo&rdquo;). Com a descoberta do fogo pelos nossos antepassados, os alimentos passaram a ficar mais moles, e os &uacute;ltimos dentes, que nascem na faixa dos 20 anos de idade, deixaram de ter muita utilidade.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/01/dentes-do-siso-01182418629027.jpg" alt="Dentes do siso" />

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5 mutações genéticas que você pode ter sem nem saber

Imagem de Não existe mais nenhum lugar na Terra que não tenha sido tocado pelo homem no megacurioso

Análises arqueológicas e históricas mostraram que os seres humanos foram capazes de interferir até em ecossistemas de pequenas ilhas e que o futuro precisa ser planejado com extrema urgência

Voc&ecirc; j&aacute; sonhou em encontrar um lugar intocado, livre de vest&iacute;gios humanos e que voc&ecirc; pudesse chamar de seu? Ent&atilde;o continue sonhando: de acordo com um estudo recente, n&atilde;o existe nenhum lugar na Terra com essas caracter&iacute;sticas. Qualquer pontinho do planeta j&aacute; teve influ&ecirc;ncia direta ou indireta por a&ccedil;&otilde;es feitas pelos homens.
Uma parceria entre a Universidade de Oxford, na Inglaterra, e o Instituto Max Planck, da Alemanha, analisou mais de tr&ecirc;s d&eacute;cadas de achados arqueol&oacute;gicos e tamb&eacute;m DNA em f&oacute;sseis extremamente antigos para chegar a tal conclus&atilde;o. A chefe da pesquisa, Nicole Boivin, explica que o impacto da humanidade no planeta aconteceu h&aacute; milhares de anos &ndash; e n&atilde;o apenas ap&oacute;s a Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial, como algumas pessoas previam.
A redu&ccedil;&atilde;o da megafauna, ou seja, de animais de grande porte, &eacute; um dos exemplos para sustentar esse estudo. Isso aconteceu h&aacute; mais de 10 mil anos e continua tendo impacto nos ecossistemas onde as esp&eacute;cies foram extintas. O desequil&iacute;brio ambiental alterou toda a forma como a natureza se desenvolveu com esses desaparecimentos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/10/10192433136045.jpg" />Redu&ccedil;&atilde;o da megafauna &eacute; um dos fatores que alteraram os ecossistemas ao redor do mundo
<h2>Altera&ccedil;&otilde;es muito, muito antigas</h2>
O desenvolvimento da agricultura tamb&eacute;m remodelou a forma como plantas e animais se distribu&iacute;ram pela Terra. Entretanto, nem todas as esp&eacute;cies foram extintas: animais domestic&aacute;veis, como c&atilde;es, gatos, ovelhas, cabras e galinhas, prosperam e aumentaram significativamente a quantidade e a variedade de suas esp&eacute;cies.
O com&eacute;rcio entre col&ocirc;nias e pa&iacute;ses, a partir da Idade do Bronze, que se iniciou por volta de 3.300 a.C., fez surgir uma demanda cada vez mais de troca de produtos e esp&eacute;cies, afetando o desenvolvimento natural do planeta, o que culminou com a Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial, no s&eacute;culo 18. Mesmo pequenas ilhas n&atilde;o escaparam dessa influ&ecirc;ncia humana ao longo da Hist&oacute;ria.
&ldquo;As evid&ecirc;ncias arqueol&oacute;gicas s&atilde;o fundamentais para identificar e compreender a hist&oacute;ria profunda de efeitos humanos&rdquo;, disse Nicole. &ldquo;Se queremos melhorar a nossa compreens&atilde;o de como gerimos o nosso meio ambiente e conservar as esp&eacute;cies de hoje, talvez n&oacute;s tenhamos que mudar a nossa perspectiva, pensando mais sobre como proteger o ar e a &aacute;gua para as gera&ccedil;&otilde;es futuras e um pouco menos sobre o retorno do planeta Terra &agrave; sua condi&ccedil;&atilde;o original&rdquo;. Complementou a pesquisadora.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/10/10192900350048.jpg" />An&aacute;lises arqueol&oacute;gicas comprovaram que n&atilde;o existe nenhum lugar do planeta livre da presen&ccedil;a humana
<h2>Um olhar para o futuro</h2>
Essa &ldquo;condi&ccedil;&atilde;o original&rdquo; da Terra, inclusive, n&atilde;o existe h&aacute; milhares de anos. Assim, n&atilde;o devemos nos ater ao que n&atilde;o est&aacute; em nossa al&ccedil;ada, mas pensar em maneiras de diminuir cada vez mais o impacto causado pelo ser humano para que nossos filhos e netos tenham um planeta com condi&ccedil;&otilde;es boas de ser habitado. E essa n&atilde;o &eacute; uma tarefa das mais f&aacute;ceis, infelizmente.
&ldquo;Dados arqueol&oacute;gicos cumulativos demonstram claramente que os seres humanos s&atilde;o mais do que capazes de remodelar e transformar radicalmente os ecossistemas&rdquo;,&nbsp;explicou Nicole. &ldquo;Agora, a quest&atilde;o &eacute; que tipo de ecossistemas que vamos criar para o futuro? Ser&aacute; que eles v&atilde;o apoiar o bem-estar de n&oacute;s mesmos e de outras esp&eacute;cies ou v&atilde;o fornecer um contexto para novas extin&ccedil;&otilde;es em grande escala e altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas irrevers&iacute;veis?&rdquo;, questionou ela de maneira pessimista.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/10/10193121946050.jpg" />Cuidar de nossos recursos h&iacute;dricos &eacute; fundamental para preservarmos o futuro
*Publicado em 10/06/2016

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Não existe mais nenhum lugar na Terra que não tenha sido tocado pelo homem

Imagem de E se os neandertais nunca tivessem entrado em extinção? no megacurioso

Será que muita coisa seria diferente se os nossos primos distantes não tivessem desaparecido da Terra?

Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=neandertais" target="_blank">neandertais</a>, como voc&ecirc; sabe, foram uma esp&eacute;cie do g&ecirc;nero humano que viveu na Europa e na regi&atilde;o ocidental da &Aacute;sia entre 130 mil e 30 mil anos atr&aacute;s, mais ou menos, mas que, por alguma raz&atilde;o &mdash; possivelmente relacionada com a nossa chegada no peda&ccedil;o! &mdash;, acabou entrando em extin&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/12/neandertal-12085654463025.jpg" alt="Neandertal" />Esse a&iacute; parece simp&aacute;tico! (Sci News)
Gra&ccedil;as &agrave; descoberta uma por&ccedil;&atilde;o de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/dinossauros-e-fosseis" target="_blank" title="Dinossauros e F&oacute;sseis">f&oacute;sseis</a> e &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/40254-cientistas-reconstroem-sequencia-de-dna-do-hominideo-mais-antigo-do-mundo.htm" target="_blank">sem fim de pesquisas</a>, hoje n&oacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/99639-sera-que-os-neandertais-eram-chegados-a-devorar-a-carne-um-dos-outros.htm" target="_blank">sabemos muitas coisas</a> sobre esses nossos parentes distantes. Existem, por exemplo, diversos estudos gen&eacute;ticos que apontam que os neandertais e os humanos modernos <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/100939-fazer-sexo-com-os-neandertais-acabou-nos-dando-uma-dst.htm" target="_blank">tiveram &ldquo;affairs&rdquo;</a> no passado e chegaram a se <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/71633-humanos-e-neanderthais-se-misturaram-na-europa-indica-estudo.htm" target="_blank">misturar na Europa</a>.
Ademais, com base nos ossos encontrados, an&aacute;lises morfol&oacute;gicas e nas reconstru&ccedil;&otilde;es realizadas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/89204-por-que-o-rosto-dos-neandertais-e-o-dos-humanos-e-tao-diferente.htm" target="_blank">n&oacute;s sabemos que eles eram</a> mais baixos e &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104148-entenda-o-papel-fundamental-das-costelas-com-estas-5-curiosidades.htm" target="_blank" title="Entenda o papel fundamental das costelas com estas 5 curiosidades">atarracados</a>&rdquo; do que n&oacute;s, que seus maxilares, testas e narizes eram mais protuberantes. N&oacute;s inclusive temos uma ideia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/99571-quer-descobrir-como-era-a-voz-dos-neandertais.htm" target="_blank">como eram as vozes</a> desses nossos primos do passado! Mas, e se eles nunca tivessem desaparecido do planeta, o que teria acontecido?
<h2>E se...?</h2>
Na verdade, uma das teorias mais aceitas &eacute; de que a extin&ccedil;&atilde;o dos neandertais est&aacute; relacionada com a chegada do Homo sapiens &mdash; ou seja, com a nossa chegada! &mdash; e a competi&ccedil;&atilde;o por alimentos e territ&oacute;rio que possivelmente aconteceu entre as duas esp&eacute;cies durante a &uacute;ltima Era do Gelo. No entanto, se esse atrito n&atilde;o tivesse acontecido, h&aacute; quem acredite que pequenos grupos isolados de neandertais poderiam ter persistido na Europa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/12/homem-de-neandertal-12085815073026.jpg" alt="Homem de Neandertal" />E se... (The New Yorker/Atelier Dayn&egrave;s/S. Entressangle)
Por outro lado, de acordo com Adam Hadhazy, do site <a href="https://www.livescience.com/33271-what-if-neanderthals-didnt-go-extinct.html" target="_blank">Live Science</a>, a verdade &eacute; que seria muito mais prov&aacute;vel que, se eles tivessem sobrevivido &agrave; &uacute;ltima Era do Gelo, sua ra&ccedil;a acabasse sendo assimilada ou desaparecido de qualquer maneira. Isso porque, conforme mencionamos acima, an&aacute;lises gen&eacute;ticas revelaram que humanos e neandertais tiveram seus encontros no passado, tanto que a popula&ccedil;&atilde;o atual da eur&aacute;sia conta com entre 1% e 4% de DNA dessa esp&eacute;cie em seu genoma.
Assim, como a popula&ccedil;&atilde;o inicial de neandertais era bem menor do que a de Homo sapiens, a n&atilde;o ser que eles conseguissem se manter completamente isolados, a uni&atilde;o com os humanos (que existiam em um n&uacute;mero muito maior de indiv&iacute;duos) acabaria acontecendo, seu genoma acabaria se misturando ao nosso at&eacute;... praticamente desaparecer. E a diferen&ccedil;a seria que o nosso c&oacute;digo gen&eacute;tico contaria com uma maior &ldquo;contribui&ccedil;&atilde;o&rdquo; de genes dessa esp&eacute;cie &mdash; e, quem sabe, n&oacute;s ter&iacute;amos herdado algumas de suas caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas tamb&eacute;m.

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E se os neandertais nunca tivessem entrado em extinção?

Imagem de Nosso cérebro muda radicalmente quando aprendemos a ler no megacurioso

O processo de leitura não é inato do ser humano e requer um dos maiores esforços da nossa existência, mas, depois de adquirido, se torna rápido e automático

H0j3 3m d14, v0c3 &eacute; c4p4z d3 l3r, <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/71589-por-que-conseguimos-ler-frases-mesmo-quando-as-letras-estao-embaralhadas.htm" target="_blank">m3sm0 qu4nd0 0 t3xt0 p0ssu1 4lgum4 c0d1f1c4&ccedil;40</a>, mas nem sempre foi assim: voc&ecirc; se lembra de seus primeiros dias na escola? As letras eram ensinadas uma a uma, depois a &ldquo;tia&rdquo; ensina a formar s&iacute;labas e por fim as palavras ficavam mais f&aacute;ceis. As frases eram o mais simples poss&iacute;vel, como &ldquo;Vov&ocirc; viu a uva&rdquo;, at&eacute; se tornarem par&aacute;grafos ou livros.
A gente passa a entender que o texto &eacute; lido da esquerda para a direita e de cima para baixo, ao menos na cultura ocidental, e a leitura passa a ser algo mais autom&aacute;tico &ndash; voc&ecirc; nem repara direito que est&aacute; lendo! Esse processo todo, entretanto, n&atilde;o &eacute; t&atilde;o natural assim. Pesquisam apontam que aprender a ler &eacute; uma das tarefas mais dif&iacute;ceis que executamos.
Veja bem, apesar de a humanidade existir a pelo menos 60 mil anos, s&oacute; nos &uacute;ltimos 5 mil &eacute; que fomos capazes de desenvolver a escrita e consequentemente a leitura. Temos, a&iacute;, mais de 50 mil anos de &ldquo;limbo&rdquo; &ndash; j&aacute; imaginou que louco seria se nossos antepassados fossem ainda mais prolixos em seus desenhos nas cavernas?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/26/tabuas-tartaras-26155102563239.jpg" alt="T&aacute;buas T&aacute;rtaras" />As T&aacute;buas T&aacute;rtaras, encontradas na Rom&ecirc;nia, seriam o primeiro registro escrito da humanidade, feito h&aacute; 5,5 mil anos
<h2>Leitura: um trabalho &aacute;rduo</h2>
A linguagem, portanto, n&atilde;o &eacute; algo inerente do ser humano: a evolu&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o foi capaz de nos fazer criar redes complexas de comunica&ccedil;&atilde;o no c&eacute;rebro, tornando o aprendizado algo bastante duro. E se pensarmos que isso &eacute; feito logo nas primeiras fases da vida, devemos ter um pouco de no&ccedil;&atilde;o da dificuldade enfrentado pelas crian&ccedil;as.
Nosso c&eacute;rebro individual &eacute; um intricado &oacute;rg&atilde;o com conex&otilde;es nervosas que est&atilde;o em constante reorganiza&ccedil;&atilde;o. Quando aprendemos alguma habilidade nova, tipo plantar bananeira, correr ou falar, um grupo de neur&ocirc;nios acaba se juntando e tornando essa repeti&ccedil;&atilde;o no futuro um pouco mais f&aacute;cil. Aos poucos, vamos turbinando essas liga&ccedil;&otilde;es atrav&eacute;s da repeti&ccedil;&atilde;o &ndash; isso se chama &ldquo;aprendizado&rdquo;.
As crian&ccedil;as que ainda n&atilde;o leem, n&atilde;o possuem &aacute;reas no c&eacute;rebro programadas para essa tarefa. Assim, quando elas aprendem a unir as letras e palavras, cria-se uma nova estrutura cerebral que precisa ser moldada e aperfei&ccedil;oada com o tempo. Tamb&eacute;m &eacute; importante ressaltar o papel da vis&atilde;o nesse processo, j&aacute; que atrav&eacute;s dela podemos enxergar s&iacute;mbolos pr&eacute;-programados por nossos semelhantes que nos auxiliar&atilde;o a entender a linguagem falada na forma escrita.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/26/um-garotinho-na-escola-26155621065244.jpg" alt="Um garotinho na escola" />As palavras entram em nosso c&eacute;rebro como imagens visuais a serem decodificadas
<h2>Do est&iacute;mulo visual &agrave; compreens&atilde;o das palavras</h2>
Quando vemos uma palavra, essa primeira informa&ccedil;&atilde;o &eacute; enviada ao c&eacute;rebro como qualquer outro est&iacute;mulo visual, tal como voc&ecirc; visse um cachorro, o Brad Pitt ou uma pamonha, at&eacute; uma regi&atilde;o na parte de tr&aacute;s do c&eacute;rebro chamada de lobo occipital. Depois, esse est&iacute;mulo vai at&eacute; o giro fusiforme esquerdo, uma &aacute;rea treinada para codificar as palavras &ndash; crian&ccedil;as muito pequenas, adultos analfabetos ou pessoas com dislexia possuem essa regi&atilde;o cerebral bem menos desenvolvida, isso quando possuem.
Nessa &aacute;rea, as palavras ficam &ldquo;armazenadas&rdquo; de acordo com os s&iacute;mbolos, por isso podemos compreender diferentes tipos de fontes e escritas. J&aacute; o significado das palavras fica nos lobos frontal e temporal, sendo essas regi&otilde;es acessadas assim que a informa&ccedil;&atilde;o visual &eacute; decodificada como sendo uma palavra. Essa &uacute;ltima &aacute;rea tamb&eacute;m &eacute; ativada durante o processo sonoro, isto &eacute;, a maneira como aquela informa&ccedil;&atilde;o, ora apenas visual, deve ser dita.
O mais legal &eacute; que tudo isso ocorre de maneira muito, mas muuuuito r&aacute;pida! Ao menos nos adultos, &eacute; claro. Nas crian&ccedil;as em est&aacute;gio de alfabetiza&ccedil;&atilde;o, todo esse processo cerebral &eacute; mais lento, por isso elas leem mais devagar e engasgam em algumas palavras. Quando elas leem algo do qual elas n&atilde;o sabem o significado, elas precisam incluir o termo nesse &ldquo;dicion&aacute;rio cerebral&rdquo; para enfim continuarem a leitura.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/26/bela-26155651096246.gif" alt="Bela" />Agora &eacute; s&oacute; curtir!

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Nosso cérebro muda radicalmente quando aprendemos a ler

Imagem de 5 sinais de que os seres humanos continuam evoluindo no megacurioso

Descubra algumas características que provam que a nossa espécie ainda se encontra em evolução

Apesar de os humanos atuais serem o resultado de milhares de anos de evolu&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o pense voc&ecirc; que n&oacute;s somos o produto final do desenvolvimento da nossa esp&eacute;cie. Embora n&atilde;o pare&ccedil;a, a verdade &eacute; que nossos corpos e comportamentos ainda est&atilde;o passando por transforma&ccedil;&otilde;es e se adaptando ao ambiente onde vivemos.
Ali&aacute;s, v&aacute;rios estudos apontaram que n&atilde;o s&oacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/36424-conheca-5-misterios-sobre-a-evolucao-humana.htm" target="_blank">existem evid&ecirc;ncias</a> de que continuamos evoluindo, como esse processo est&aacute; acontecendo bem depressa, especialmente desde o <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/45541-sabia-que-o-surgimento-da-agricultura-quase-causou-o-colapso-da-humanidade.htm" target="_blank">surgimento da agricultura</a>. Pensando nisso, Jessica Hullinger, do portal <a href="http://mentalfloss.com/article/30795/5-signs-humans-are-still-evolving" target="_blank">Mental_Floss</a>, reuniu alguns sinais da nossa cont&iacute;nua evolu&ccedil;&atilde;o, e voc&ecirc; pode conferir quais s&atilde;o eles a seguir:
<h2>1 &ndash; Nosso c&eacute;rebro est&aacute; diminuindo</h2>
Como voc&ecirc; sabe, n&oacute;s, humanos, fomos <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/36424-conheca-5-misterios-sobre-a-evolucao-humana.htm" target="_blank">desenvolvendo c&eacute;rebros maiores</a> ao longo de nossa hist&oacute;ria evolutiva, e isso nos deu uma incr&iacute;vel vantagem sobre outras esp&eacute;cies que vivem na Terra. Entretanto, c&eacute;rebros maiores tamb&eacute;m demandam uma enorme quantidade de energia para funcionar, e existem evid&ecirc;ncias de que nos &uacute;ltimos 30 mil anos eles come&ccedil;aram a &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/58793-9-fatos-sobre-o-cerebro-humano-que-voce-ainda-desconhece.htm" target="_blank">encolher</a>&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/05/05141117726337.jpg" />
De acordo com Jessica, o volume m&eacute;dio do c&eacute;rebro humano diminuiu de 1,5 mil cent&iacute;metros c&uacute;bicos para cerca de 1,35 mil cm3 &mdash; o que seria equivalente a remover um peda&ccedil;o do tamanho de uma bola de t&ecirc;nis dos seus miolos &mdash;, e existem v&aacute;rias teorias sobre o motivo de os c&eacute;rebros estarem encolhendo.
Para alguns pesquisadores, eles est&atilde;o ficando menores simplesmente porque n&oacute;s <a href="http://discovermagazine.com/2010/sep/25-modern-humans-smart-why-brain-shrinking" target="_blank">estamos ficando mais... burros</a>. Segundo os defensores dessa teoria, ao longo da hist&oacute;ria, os c&eacute;rebros diminu&iacute;ram conforme as sociedades foram se tornando mais complexas e maiores, sugerindo que a seguran&ccedil;a que as sociedades modernas oferecem anula a necessidade de ter que &ldquo;usar a cabe&ccedil;a&rdquo; para sobreviver.
Tamb&eacute;m existem pesquisadores que acreditam que c&eacute;rebros menores s&atilde;o evolutivamente vantajosos, j&aacute; que eles nos tornariam <a href="http://www.npr.org/2011/01/02/132591244/our-brains-are-shrinking-are-we-getting-dumber" target="_blank">menos agressivos</a>, permitindo que tiv&eacute;ssemos uma conviv&ecirc;ncia mais pac&iacute;fica. E ainda h&aacute; os cientistas que n&atilde;o pensam que estamos ficando burros, mas sim que os nossos c&eacute;rebros est&atilde;o ficando menores para se tornarem mais eficientes, pois assim eles se reorganizariam de forma que pudessem trabalhar mais depressa.
<h2>2 &ndash; Estamos nos tornando mais resistentes</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/05/05141303230354.jpg" />
Segundo Jessica, pesquisadores identificaram 1,8 mil genes que s&oacute; se tornaram prevalentes nos humanos nos &uacute;ltimos 40 mil anos, e muitos deles est&atilde;o associados ao combate de doen&ccedil;as infecciosas. Assim, pessoas que vivem em cidades desenvolveram muta&ccedil;&otilde;es que as tornam mais resistentes contra a <a href="http://www.sciencedaily.com/releases/2010/09/100923104140.htm" target="_blank">tuberculose e a lepra</a>, por exemplo, e existem dezenas de novas variantes gen&eacute;ticas contra a mal&aacute;ria se espalhando na &Aacute;frica.
<h2>3 &ndash; Estamos nos tornando tolerantes &agrave; lactose</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/05/05141340187361.jpg" />
N&oacute;s, aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/evolucao" target="_blank">Mega Curioso</a>, j&aacute; falamos a respeito de como os seres humanos come&ccedil;aram a desenvolver a toler&acirc;ncia &agrave; lactose &mdash; e voc&ecirc; pode conferir a mat&eacute;ria atrav&eacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/69918-veja-como-o-queijo-mudou-o-rumo-da-historia-da-civilizacao-ocidental.htm" target="_blank">deste link</a>. Mas, basicamente, o gene que controlava a habilidade dos nossos ancestrais de <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/71588-de-onde-surgiram-algumas-das-caracteristicas-geneticas-comuns-nos-europeus.htm" target="_blank">digerir alimentos derivados do leite</a> se tornava inativo assim que os beb&ecirc;s &ldquo;desmamavam&rdquo; de suas m&atilde;es.
De acordo com Jessica, quando os nossos ancestrais come&ccedil;aram a <a href="http://articles.latimes.com/2009/feb/08/science/sci-evolution8" target="_blank">domesticar animais</a> como vacas, ovelhas e cabras, o leite e seus derivados se tornaram novas fontes de calorias e nutrientes. E os indiv&iacute;duos que traziam a muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica que permitia que eles pudessem consumir esses alimentos sem morrer de dor de barriga come&ccedil;aram a passar a novidade aos descendentes.
O mais interessante &eacute; que essa caracter&iacute;stica gen&eacute;tica continua sendo transmitida, j&aacute; que n&atilde;o s&atilde;o todos os seres humanos que podem consumir lactose tranquilamente. Um estudo realizado em 2006 apontou que popula&ccedil;&otilde;es que ocupavam o leste da &Aacute;frica h&aacute; 3 mil anos ainda estavam desenvolvendo a toler&acirc;ncia, e atualmente a muta&ccedil;&atilde;o que permite a digest&atilde;o da lactose est&aacute; presente em 95% dos descentes dos povos que habitavam o norte da Europa.
<h2>4 &ndash; Os dentes do siso est&atilde;o desaparecendo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/05/05141429452371.jpg" />
Os nossos ancestrais come&ccedil;aram a apresentar os <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/35765-as-10-partes-do-corpo-que-voce-nao-precisaria-mais-ter.htm" target="_blank">dentes do siso</a> devido &agrave; sua dieta, baseada em alimentos como ra&iacute;zes, folhas, frutos secos, carne crua e at&eacute; um eventual ossinho. Acontece que rasgar e mastigar esses itens &mdash; r&uacute;sticos &mdash; provocava um grande desgaste nos dentes, portanto os terceiros molares <a href="http://scienceline.org/2007/02/ask-cooper-wisdomteeth/" target="_blank">provavelmente surgiram</a> para acomodar os h&aacute;bitos alimentares dos nossos antepassados.
Entretanto, com o passar do tempo, a nossa dieta passou a ser baseada em alimentos mais f&aacute;ceis de serem triturados, sem falar que hoje n&oacute;s contamos com a ajuda de utens&iacute;lios que nos permitem cortar, fatiar, picar, descascar etc. a nossa comida. Com isso, os nossos maxilares foram se tornando menores &mdash; e os dentes do siso, al&eacute;m de perder sua utilidade, <a href="http://science.howstuffworks.com/life/evolution/no-wisdom-teeth.htm" target="_blank">perderam espa&ccedil;o</a> nas nossas bocas, e &eacute; por isso que muita gente tem problemas quando eles nascem.
Assim, segundo Jessica, hoje os sisos s&atilde;o considerados uma &ldquo;estrutura vestigial humana&rdquo; &mdash; assim como o ap&ecirc;ndice, o c&oacute;ccix e os pelos do corpo &mdash;, e a estimativa atual &eacute; que 35% da popula&ccedil;&atilde;o mundial nascem sem esses dentes, e a tend&ecirc;ncia &eacute; que eles desapare&ccedil;am completamente.
<h2>5 &ndash; Os olhos azuis surgiram</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/05/05141508639376.jpg" />
Conforme explicamos em uma mat&eacute;ria aqui do Mega Curioso &mdash; que voc&ecirc; pode acessar atrav&eacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/70081-cientistas-identificam-mutacao-que-deu-origem-ao-surgimento-dos-olhos-azuis.htm" target="_blank">deste link</a> &mdash;, originalmente, todos os humanos tinham apenas olhos castanhos, at&eacute; que algu&eacute;m nasceu com uma muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica que deu origem &agrave; cor azul. Esse indiv&iacute;duo viveu entre 7 e 10 mil anos atr&aacute;s em algum lugar da regi&atilde;o do Mar Negro e foi o respons&aacute;vel por espalhar essa caracter&iacute;stica para uma parcela da popula&ccedil;&atilde;o.
A descoberta &eacute; not&aacute;vel, mas ningu&eacute;m sabe explicar o motivo de os olhos azuis terem persistido geneticamente entre n&oacute;s. Segundo Jessica, uma teoria &eacute; a de que essa caracter&iacute;stica tenha sido utilizada pelos nossos ancestrais como uma esp&eacute;cie de <a href="http://www.nytimes.com/2006/10/31/health/31gene.html" target="_blank">teste de paternidade</a>, j&aacute; que pais com olhos azuis concebem filhos de olhos azuis. Assim, &eacute; poss&iacute;vel que nossos ancestrais com olhos azuis procurassem parceiras com os olhos dessa cor para garantir que elas fossem fi&eacute;is.
Apesar de essa ideia ser altamente especulativa, um estudo realizado por pesquisadores noruegueses apontou que pessoas de olhos castanhos n&atilde;o parecem se sentir mais ou menos atra&iacute;das por indiv&iacute;duos com cores de olhos espec&iacute;ficas. Por outro lado, homens de olhos azuis parecem expressar prefer&ecirc;ncia por mulheres que tamb&eacute;m t&ecirc;m olhos dessa cor &mdash; apoiando a teoria do &ldquo;teste de paternidade&rdquo; evolutivo.
*Publicado em 05/08/2015

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