Imagem de Será que um dia deixaremos de ter dedos nos pés? no megacurioso

A evolução humana tem nos transformado de diversas maneiras, inclusive em termos de anatomia; mas será que até mesmo nossos pés ficarão diferentes? 

Se no futuro teremos <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/89434-pe-de-pato-e-olho-de-gato-caracteristicas-de-possiveis-humanos-do-futuro.htm" target="_blank">p&eacute;s de pato e olhos de gato</a>, s&oacute; mesmo a evolu&ccedil;&atilde;o poder&aacute; dizer, mas j&aacute; sabemos que seres humanos evolu&iacute;ram muito desde que surgiram e, com essa evolu&ccedil;&atilde;o, tiveram tamb&eacute;m espa&ccedil;o as mudan&ccedil;as comportamentais, econ&ocirc;micas, sociais e, claro, anat&ocirc;micas.
Hoje somos b&iacute;pedes, e j&aacute; h&aacute; gente nascendo sem os sisos, os famosos &ldquo;dentes do ju&iacute;zo&rdquo;. Por que ser&aacute; que nossos p&eacute;s ainda t&ecirc;m dedos? Voc&ecirc; j&aacute; se perguntou isso? Ainda que fiquem bonitos depois de uma ida &agrave; pedicura, nossos dedos dos p&eacute;s n&atilde;o chegam a ter uma real utilidade &ndash; bater o mindinho em qualquer quina &eacute; uma utilidade cruel &ndash; ou ser&aacute; que servem, sim, para alguma coisa?
<h2>Para que ter dedos nos p&eacute;s?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/19/19142941873026.jpg" />&lt;3
Quem vai nos ajudar a entender isso &eacute; o Dr. Terry Philbin, da American Academy of Orthopaedic Surgeons, que falou sobre o assunto em declara&ccedil;&atilde;o publicada no <a href="http://www.atlasobscura.com/articles/why-do-we-even-have-toes" target="_blank">Atlas Obscura</a>. Antes de tudo, se voc&ecirc; est&aacute; achando bizarra essa ideia de que dedos dos p&eacute;s podem deixar de existir com o tempo, lembre-se que muitos animais j&aacute; t&ecirc;m dedinhos min&uacute;sculos acoplados &agrave;s patas, como &eacute; o caso dos gatos &ndash; diferente deles, alguns macacos, como o gib&atilde;o, t&ecirc;m dedos dos p&eacute;s longos. Seria uma coisa de primatas, apenas?
O fato &eacute; que, no caso dos humanos, temos um dedo visivelmente maior e mais forte do que os outros, mas ele n&atilde;o &eacute; o grande respons&aacute;vel por nos manter est&aacute;veis ou por nos prover de qualquer habilidade especial. Dr. Philbin divide o p&eacute; humano em tr&ecirc;s partes b&aacute;sicas: calcanhar e tornozelo; arco do p&eacute;; e antep&eacute;, que &eacute; basicamente a regi&atilde;o dos dedos.
Em uma caminhada-padr&atilde;o, o impacto com o ch&atilde;o come&ccedil;a na parte de tr&aacute;s do p&eacute; e acaba nos dedos. Dessa forma, o maior impacto &eacute; absorvido pela parte mais dura do p&eacute;, que &eacute; o calcanhar. Acontece que a sola do p&eacute; tamb&eacute;m recebe impacto do solo, e ali quem trabalha para absorver esse impacto de forma saud&aacute;vel s&atilde;o m&uacute;sculos e tend&otilde;es. Nesse processo de locomo&ccedil;&atilde;o, os dedos impulsionam a levantada do p&eacute;, e o ciclo de movimento e absor&ccedil;&atilde;o de impacto continua.
<h2>Uma quest&atilde;o de impulso</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/19/19143113060030.jpg" />Muita coisa envolvida em um s&oacute; passo
O fato &eacute; que o ato de andar, embora nos pare&ccedil;a t&atilde;o naturalmente simples, envolve um grande trabalho muscular de equipe, digamos assim. &Eacute; por isso que &eacute; poss&iacute;vel que algumas pessoas, especialmente as que trabalham com bal&eacute;, consigam se equilibrar nas pontas dos ded&otilde;es dos p&eacute;s: os m&uacute;sculos deles se conectam com m&uacute;sculos presentes na sola do p&eacute; que, por sua vez, se liga ao calcanhar.
Manter-se equilibrado na ponta dos dedos faz com que a f&aacute;scia da planta do p&eacute;, que &eacute; o m&uacute;sculo da sola, fique esticada &ndash; pense nela como uma borracha flex&iacute;vel que fica mais f&aacute;cil imaginar. Esticar essa estrutura &eacute; o que nos faz tirar o p&eacute; do ch&atilde;o &ndash; os dedos do p&eacute; s&atilde;o fundamentais, portanto, para dar o impulso de que seu p&eacute; precisa para sair do ch&atilde;o, no que &eacute; conhecido como &ldquo;mecanismo de guincho&rdquo;.
Todo esse processo deixaria de funcionar se seu p&eacute; n&atilde;o tivesse dedos, e caminhar seria uma tarefa mais dif&iacute;cil de ser realizada &ndash; ter&iacute;amos, basicamente, que criar outro m&eacute;todo de propuls&atilde;o. No momento atual da evolu&ccedil;&atilde;o, nossos dedos s&atilde;o fundamentais e, sem eles, colocar&iacute;amos press&atilde;o em &aacute;reas que n&atilde;o est&atilde;o preparadas para isso.
<h2>Necess&aacute;rios, mas nem tanto</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/19/19143137263032.jpg" />Fonte: Shutterstock.
Tudo isso n&atilde;o significa, no entanto, que dedos dos p&eacute;s s&atilde;o absolutamente essenciais. Na verdade, precisamos de alguma coisa flex&iacute;vel na ponta dos p&eacute;s, mas essa coisa n&atilde;o precisa ser um conjunto de dedos. Ali&aacute;s, s&oacute; por curiosidade: ningu&eacute;m sabe ainda com certeza por que temos exatamente cinco dedos nos p&eacute;s. Eis um dos mist&eacute;rios da nossa humilde exist&ecirc;ncia.
Em rela&ccedil;&atilde;o ao tamanho pequeno de nossos dedos, o que sabemos &eacute; que, ao contr&aacute;rio dos nossos amigos primatas gib&otilde;es, que precisam subir em &aacute;rvores e t&ecirc;m uma vida muito mais selvagem que a nossa, n&oacute;s n&atilde;o necessitamos de tantas habilidades assim, ent&atilde;o os dedos ficaram curtinhos mesmo.
<h2>E se tiv&eacute;ssemos dedos compridos nos p&eacute;s?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/19/19143051888029.jpg" />Gib&atilde;o.
Ali&aacute;s, um grupo de cientistas megacuriosos resolveu descobrir como seria se n&oacute;s, humanos, tiv&eacute;ssemos os dedos dos p&eacute;s mais longos. Adivinha s&oacute;? A verdade &eacute; que um m&iacute;nimo alongamento j&aacute; requereria uma grande quantidade de energia para manter o funcionamento dos nossos membros andantes, e um aumento de 20% no tamanho dos p&eacute;s conseguiu duplicar a quantidade de for&ccedil;a gerada pelos nossos pezitos.
Por um lado, isso &eacute; bom, especialmente para corredores, que conseguiriam correr ainda mais; por outro lado, como precisaria de muita energia, a corrida tenderia a durar menos, ou seja... N&atilde;o &eacute; l&aacute; um grande neg&oacute;cio.
A verdade &eacute; que dedos curtos, exatamente como os que temos agora, s&atilde;o ideais para nossas atividades b&aacute;sicas de locomo&ccedil;&atilde;o. &Eacute; por causa do tamanho dos nossos dedos dos p&eacute;s, inclusive, que conseguimos percorrer longas dist&acirc;ncias caminhando &ndash; al&eacute;m do mais, ao que tudo indica, o tamanho de nossos dedos &eacute; tamb&eacute;m um dos diferenciais que n&oacute;s, seres humanos, temos em rela&ccedil;&atilde;o aos outros animais. Ent&atilde;o, fique tranquilo: possivelmente teremos dedos nos p&eacute;s por mais alguns bons s&eacute;culos.
*Publicado em 19/04/2016

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Será que um dia deixaremos de ter dedos nos pés?

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Evolução está por trás dos tons monótonos de nossas madeixas

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto por a&iacute;: cada vez mais, as pessoas est&atilde;o pintando seus cabelos em cores vivas, como azul, rosa e verde. Por&eacute;m, por que elas precisam apelar para a tintura artificial? Por que os seres humanos n&atilde;o nascem naturalmente com essas cores berrantes na cabe&ccedil;a?
Na natureza, v&aacute;rios s&atilde;o os exemplos de animais que possuem uma colora&ccedil;&atilde;o mais vibrante. Os flamingos, por exemplo, chamam a aten&ccedil;&atilde;o pelo rosa. J&aacute; os p&aacute;ssaros diamantes-de-gold chegam a ter cinco cores diferentes e chamativas de uma s&oacute; vez! Parece uma injusti&ccedil;a da evolu&ccedil;&atilde;o com a gente, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Pois bem, &eacute; justamente a evolu&ccedil;&atilde;o que est&aacute; por tr&aacute;s das cores dos humanos, mas sempre atuando em seu pr&oacute;prio benef&iacute;cio. Acredita-se que a cor de nossa pele e de nossos cabelos se tornaram mais escuros para nos camuflarmos melhor nas savanas africanas, h&aacute; milhares de anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/31/31171318173450.gif" />
Ao longo das eras, por&eacute;m, outras cores surgiram, como o loiro e o ruivo, mas todas elas s&atilde;o determinadas por apenas duas variedades da melanina: a eumelanina e a feomelanina. A primeira &eacute; respons&aacute;vel pelas cores marrons e pretas, sendo a que existe em maior abund&acirc;ncia nos seres humanos. J&aacute; a feomelanina atua tingindo nossas madeixas em tons amarelos e vermelhos, produzindo, desse jeito, as pessoas loiras e as ruivas.
A cor dos animais tamb&eacute;m &eacute; determinada por ferramentas evolutivas e dependem, entre outras coisas, da absor&ccedil;&atilde;o de alguns carotenoides. Eles s&atilde;o pigmentos encontrados em plantas, algas e bact&eacute;rias, mas que devem sem ingeridos atrav&eacute;s da alimenta&ccedil;&atilde;o. No ser humano, eles atuam em outras vertentes que n&atilde;o a colora&ccedil;&atilde;o &ndash; o licopeno presente nos tomates, por exemplo, &eacute; capaz de prevenir o colesterol ruim.
Portanto, se voc&ecirc; quiser um cabelo diferente, ainda ter&aacute; que apelar para as diferentes marcas de tintura, j&aacute; que a natureza n&atilde;o nos desenvolveu para sermos t&atilde;o multicoloridos quanto algumas esp&eacute;cies de animais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/31/31171334783451.gif" />

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Por que humanos não nascem naturalmente com o cabelo rosa, verde ou azul?

Imagem de Você quase morre de sono no início da tarde? Este pode ser o motivo! no megacurioso

Não é só com você que isso acontece — e a preguicinha parece estar associada a um fator primitivo herdado de nossos antigos ancestrais

Voc&ecirc; &eacute; do tipo que, depois do almo&ccedil;o, l&aacute; pelo meio da tarde, quase morre de sono e trava verdadeiras batalhas para manter os olhos abertos? Saiba que voc&ecirc; n&atilde;o est&aacute; sozinho nessa briga contra a leseira vespertina e, agora, parece que descobriram o motivo de essa poderosa pregui&ccedil;a nos pegar de jeito.
<h2>Expectativas e recompensas</h2>
De acordo com Noel Kirkpatrick, do site <a href="https://www.mnn.com/health/fitness-well-being/stories/why-youre-tired-around-2-pm" target="_blank">Mother Nature Network</a>, pesquisadores <a href="http://www.swinburne.edu.au/news/latest-news/2017/08/afternoon-slump-or-the-brains-expectations-at-work.php" target="_blank">australianos</a> conduziram um <a href="http://www.jneurosci.org/content/early/2017/08/21/JNEUROSCI.0918-17.2017" target="_blank">estudo recentemente</a> no qual descobriram que uma &aacute;rea do c&eacute;rebro associada com o &ldquo;sistema de recompensa e refor&ccedil;o&rdquo; tem a atividade drasticamente reduzida no in&iacute;cio da tarde &mdash; em compara&ccedil;&atilde;o ao n&iacute;vel de atividade registrada pela manh&atilde; ou &agrave; noite. A regi&atilde;o em quest&atilde;o fica na base frontal do &oacute;rg&atilde;o e &eacute; chamada put&acirc;men esquerdo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/25/25152858215369.jpg" />(Swinburne University of Technology, Austr&aacute;lia)
Mas, o que &eacute; esse tal de &ldquo;sistema de recompensa e refor&ccedil;o&rdquo;? Ele se refere a um grupo de estruturas neurol&oacute;gicas que desempenham fun&ccedil;&otilde;es essenciais para a sobreviv&ecirc;ncia, fornecendo a motiva&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria para que os indiv&iacute;duos consigam desempenhar determinadas a&ccedil;&otilde;es ou comportamentos.
Esse sistema &eacute; composto por elementos emocionais, motivacionais e cognitivos, que correspondem ao prazer provocado pelas recompensas ou desagrado causado pelas puni&ccedil;&otilde;es, &agrave; motiva&ccedil;&atilde;o para obter as recompensas ou evitar as puni&ccedil;&otilde;es e ao aprendizado conquistado por meio das nossas experi&ecirc;ncias.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/25/25153105678372.jpg" />(Dealer Solutions Magazine)
Pois bem, e o que o sistema de recompensa e refor&ccedil;o tem a ver com a leseira vespertina? Segundo os cientistas, esse grupo de fun&ccedil;&otilde;es cerebrais tamb&eacute;m &eacute; governado pelo ritmo circadiano &mdash; isto &eacute;, pelo nosso &ldquo;rel&oacute;gio biol&oacute;gico&rdquo; &mdash;, assim como os horm&ocirc;nios respons&aacute;veis por nos manter acordados ou por fazer morrer de sono, e sofre varia&ccedil;&otilde;es durante o dia.
<h2>Soninho</h2>
Conforme mencionamos anteriormente, a pesquisa apontou que a atividade no put&acirc;men esquerdo cai dramaticamente durante a tarde, certo? Os cientistas argumentam que isso ocorre porque, provavelmente por conta de quest&otilde;es evolutivas, o nosso c&eacute;rebro fica mais na expectativa por recompensas pela manh&atilde; e &agrave; noite &mdash; e, portanto, mais acordad&atilde;o &mdash; do que &agrave; tarde, quando ele parece mais de boa, o que acaba tendo efeito sobre a nossa disposi&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/25/25152948963370.jpg" />(The Brunette Diaries)
Dif&iacute;cil de entender? Para explicar o racioc&iacute;nio, os pesquisadores fizeram um paralelo com a forma como n&oacute;s geralmente reagimos diante de dois tipos de festa de anivers&aacute;rio. Quando elas s&atilde;o surpresa, nosso c&eacute;rebro precisa trabalhar um pouco mais para contextualizar o que est&aacute; acontecendo &mdash; afinal, fomos surpreendidos pelo evento. No entanto, caso se trate de uma festa agendada, como o anivers&aacute;rio &eacute; algo esperado, o nosso c&eacute;rebro n&atilde;o tem tanto assim para processar.
E de onde veio isso? Segundo Ben Tinker, da <a href="http://edition.cnn.com/2017/08/23/health/afternoon-slump-brain-reward-study/index.html" target="_blank">CNN</a>, os pesquisadores acreditam que essa varia&ccedil;&atilde;o na atividade cerebral pode ser uma heran&ccedil;a evolutiva da &eacute;poca em que os nossos ancestrais eram ca&ccedil;adores-coletores &mdash; e se aventuravam no exterior durante o dia para ca&ccedil;ar e evitavam correr riscos desnecess&aacute;rios &agrave; noite.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/25/25153030632371.jpg" />(The Epoch Times)
O interessante &eacute; que entender como esse mecanismo funciona pode auxiliar os cientistas a determinar como o sistema de recompensa e refor&ccedil;o varia durante o dia e usar esse conhecimento n&atilde;o s&oacute; para a ajudar as pessoas a planejar melhor suas rotinas, mas tamb&eacute;m para desenvolver tratamentos mais eficazes para quem sofre de v&aacute;rias condi&ccedil;&otilde;es psicol&oacute;gicas, entre elas o transtorno bipolar e a depress&atilde;o.

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Você quase morre de sono no início da tarde? Este pode ser o motivo!

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Falta de pênis transforma a reprodução das aves em uma lambança

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Sexo animal: cópula de pinguins não é nada bonita de se assistir [vídeo]

Imagem de Como os insetos se adaptam para sobreviver ao inverno? no site Mega Curioso

Entenda melhor quais são as estratégias desses animais para conseguir enfrentar os meses de temperaturas mais baixas

Os insetos s&atilde;o criaturas de sangue frio, o que significa que eles s&atilde;o especialmente suscet&iacute;veis &agrave;s temperaturas baixas. Ent&atilde;o, para conseguir sobreviver esse per&iacute;odo do ano, os animais desenvolveram uma s&eacute;rie de estrat&eacute;gias de adapta&ccedil;&atilde;o que garantem a continuidade da esp&eacute;cie. Confira algumas dessas alternativas de acordo com o site <a href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2014/04/insects-go-winter/" target="_blank">Today I Found Out</a>:
<h2>Migra&ccedil;&atilde;o</h2>
Os insetos que t&ecirc;m a migra&ccedil;&atilde;o como uma das caracter&iacute;sticas da esp&eacute;cie n&atilde;o perdem tempo quando as temperaturas caem. A borboleta-monarca &eacute; um exemplo dos insetos que escolhem lugares mais quentes para passar o inverno. Dessa maneira, os insetos viajam em busca de um clima mais ameno e retornam na primavera, quando o sol volta a esquentar sua regi&atilde;o de origem.
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/26/26133114561102.jpg" />Fonte: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a></div>
<h2>Inatividade</h2>
Sabe-se que muitos insetos buscam abrigos para que possam fazer uma pausa. Isso significa que eles entram em um estado inativo de desenvolvimento, que &eacute; parecido com o processo de hiberna&ccedil;&atilde;o dos mam&iacute;feros. Para isso, os insetos acumulam camadas extras de gordura e reduzem a quantidade de &aacute;gua que possuem dentro do organismo.
A elimina&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua &ndash; que congela em temperaturas relativamente mais altas se comparada com outros l&iacute;quidos &ndash; &eacute; fundamental para criar um ambiente que torne a forma&ccedil;&atilde;o de gelo imposs&iacute;vel. Eles tamb&eacute;m se livram de quais rastros de comida, p&oacute; ou bact&eacute;rias, j&aacute; que uma simples part&iacute;cula de p&oacute; &eacute; suficiente para que a &aacute;gua cristalize. Caso contr&aacute;rio, o l&iacute;quido pode esfriar at&eacute; - 42&deg; C sem congelar.
<h2>As diferentes estrat&eacute;gias das esp&eacute;cies</h2>
Larvas,&nbsp;ovos&nbsp;(que s&atilde;o fases do desenvolvimento em que o inseto n&atilde;o precisa se alimentar) e pupas (em que &nbsp;&eacute; poss&iacute;vel encontrar esp&eacute;cies que n&atilde;o se alimentam ativamente) conseguem sobreviver a temperaturas bem baixas. Por isso, podemos encontrar o casulo de algumas esp&eacute;cies, como o bicho-da-seda, presos nos galhos de plantas durante o inverno. Em geral, as folhas ou demais galhos das plantas s&atilde;o suficientes para servir como abrigo do frio.
J&aacute; a maior parte dos insetos adultos busca se esconder em lugares onde possam se manter aquecidos e n&atilde;o sejam facilmente encontrados por aves e esquilos. Entre os que se abrigam nas cascas das &aacute;rvores, &eacute; comum encontr&aacute;-los na parte mais baixa do tronco, onde existem chances de entrar em contato com o calor do sol. Outras esp&eacute;cies, como as joaninhas, escolhem v&atilde;o de pr&eacute;dios, s&oacute;t&atilde;os, celeiros e outras estruturas em que possam ficar longe do frio.
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/26/26133141939103.jpg" />Fonte: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a></div>
Por outro lado, os insetos que tem um comportamento coletivo, como formigas e cupins, ficam em col&ocirc;nias constru&iacute;das h&aacute; muitos metros de profundidade da crosta terrestre congelada, onde eles t&ecirc;m enormes quantidades de alimento estocadas. As abelhas tamb&eacute;m pensam no coletivo e se agrupam em uma forma compacta semelhante a uma bola. No interior dessa estrutura, as abelhas geram calor ao vibrar os m&uacute;sculos de suas asas, enquanto os insetos de fora permanecem im&oacute;veis para isolar o calor. Elas revezam as posi&ccedil;&otilde;es, sendo que a abelha rainha &eacute; sempre mantida aquecida no centro do grupo.
Os insetos aqu&aacute;ticos, como lib&eacute;lulas e ef&ecirc;meras, passam o inverno como ninfas (um de seus est&aacute;gios de desenvolvimento) e aproveitam para se alimentar bastante e alcan&ccedil;ar a fase adulta no in&iacute;cio da primavera. Ainda, esses insetos buscam &aacute;guas mais quentes conforme a necessidade, al&eacute;m de terem passado por um processo de adapta&ccedil;&atilde;o que diminui a temperatura em que eles come&ccedil;am a congelar.
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/26/26133201876104.jpg" />Ninho de vespas coberto pela neve. Fonte: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a></div>
Por fim, alguns insetos simplesmente n&atilde;o conseguem escapar do rigoroso inverno e precisam dar um jeito de se adaptar &agrave; superf&iacute;cie coberta de gelo. A toler&acirc;ncia ao congelamento &eacute; um fen&ocirc;meno mais comum no Hemisf&eacute;rio Sul, onde o clima varia mais facilmente. Por isso, alguns tipos de lagartas, baratas e outros insetos desenvolveram um mecanismo que permite que eles congelem propositalmente parte de seus corpos (de maneira espec&iacute;fica e em per&iacute;odos espec&iacute;ficos) para evitar os efeitos nocivos do gelo. Isso &eacute; importante para evitar choques t&eacute;rmicos ou um congelamento total, que s&atilde;o fatores que podem ser fatais para os insetos.
*Publicado em 26/04/2014

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Como os insetos se adaptam para sobreviver ao inverno?

Imagem de 6 coisas que talvez você não saiba sobre Charles Darwin no site Mega Curioso

Você imaginaria que um dos maiores nomes da ciência dos últimos tempos tinha um gosto por comidas exóticas e não gostava de sua aparência?

Charles Darwin, o naturalista cujo trabalho sobre a teoria da evolução fundou a biologia moderna, é um dos maiores cientistas que já viveu. Apesar da figura de Darwin ser adorada por alguns e ignorada por outros, o que nenhum de nós pode negar é a tamanha influência e legado que o pensador nos deixou.&nbsp;Confira algumas curiosidades sobre a vida e o trabalho do pesquisador:<h2>1) Darwin era ridicularizado por ser religioso</h2>Apesar de quase não falar sobre suas crenças pessoais, Darwin se declarava agnóstico nos seus últimos anos de vida. No entanto, durante suas viagens, o naturalista era conhecido por sua religiosidade. Em sua autobiografia, o cientista conta que era ridicularizado pelos marinheiros a bordo do HMS Beagle por acreditar que a Bíblia era fundamental quando se falava em moralidade. &nbsp;Mesmo não frequentando qualquer tipo de culto religioso, o jovem Darwin tinha convicção sobre a existência de Deus e a imortalidade da alma. Em sua passagem pelo Brasil, o pesquisador ficou tão impressionado com as belezas naturais que chegou a afirmar que essa seria uma manifestação da grandeza divina. Por manter essas crenças, o pensador teve dificuldades no início de sua conversão ao agnosticismo.<h2>2) Darwin cultivava um paladar exótico</h2>O cientista não só tinha um paladar pra lá de esquisito como também fazia parte de um grupo chamado “Glutton Club” (Clube dos Comilões, em tradução livre), em que os membros se reuniam para provar pratos exóticos que ainda eram desconhecidos do paladar humano.Quando teve a chance de embarcar no HMS Beagle, o jovem naturalista aproveitou a viagem para reforçar seu gosto e provar tatus, pumas, tartarugas, novas espécies de pássaros e até mesmo um roedor desconhecido, que ele descreveu como a melhor carne que já havia provado. Para celebrar o gosto excêntrico do cientista, seus admiradores comemoram anualmente com um jantar chamado “Phylum Feast”, onde são servidos os pratos mais esquisitos que você pode imaginar.<h2>3) Darwin fez uma lista de prós e contras sobre o casamento</h2>O fato de Charles Darwin ter se casado com sua prima, Emma Wedgewood, é bastante conhecido. Porém, o que poucos sabem é que o cientista pensou muito antes de realmente assumir esse compromisso. Receoso com as obrigações do matrimônio, o pesquisador fez uma lista com os prós e contra de se ter uma relação duradoura. Até aí, tudo bem. O engraçado é notar o tipo de informação que o naturalista considerava positiva ou negativa com relação ao casamento.Entre os pontos favoráveis, Darwin elencou os filhos (caso fossem da vontade de Deus) e a companhia constante de “uma pessoa que pudesse amar e com quem pudesse brincar” que, curiosamente, ele considerava “melhor que um cachorro”. Por outro lado, a solteirice interessava ao jovem Darwin, já que casado ele não teria “liberdade para ir onde quisesse”, não poderia “conversar com outros intelectuais nos clubes” e também não poderia mais “ler nos fins de tarde”.Mesmo com essa lista, digamos, engraçada, Darwin e Wedgewood se casaram, tiveram dez filhos e ficaram juntos por 43 anos até a morte do cientista.<h2>4) Darwin investigou um terremoto</h2>Darwin passou pela terrível experiência de acompanhar os acontecimentos que sucederam um terremoto de 8,8 pontos na escala Richter que aconteceu no Chile em 1835. No total, o tremor durou dois minutos, mas foi preciso apenas seis segundos para destruir a cidade inteira. O pesquisador estava viajando com o HMS Beagle e, assim que chegou ao local, começou imediatamente a investigar a origem do terremoto.Ele descreveu a situação como “o espetáculo mais horrível e interessante que ele já havia presenciado”. O jovem fez anotações sobre os efeitos do desastre, particularmente das alterações que haviam ocorrido na geografia do local. Além disso, ele recolheu o depoimento dos moradores para reconstruir os eventos anteriores ao terremoto. Depois de semanas de investigação, Darwin concluiu que o desastre havia sido causado por uma cadeia de vulcões que ficava próximo à região e havia entrado em erupção logo antes de tudo acontecer.<h2>5) Darwin nunca negou sua teoria</h2>Durante a segunda metade do século XIX, quando Darwin já era popular por seu trabalho científico, a figura de Elizabeth Hope começava a ganhar destaque entre os evangélicos. Mesmo sendo bastante improvável que o cientista e a evangelista tivessem se encontrado, um artigo publicado no jornal batista Boston Watchman Examiner em 1915 reuniu as duas personalidades. A notícia detalhava como Darwin havia convidado Hope e confessado a ela seu arrependimento por ter desenvolvido a teoria da evolução.Logicamente, a ideia de que Darwin havia negado sua teoria fez sucesso entre os criacionistas, que usaram essa história como resposta aos evolucionistas. Mas o boato foi desmentido em pouco tempo, já que o naturalista afirmava repetidamente em sua autobiografia que havia se dissociado do cristianismo e se aproximado do agnosticismo. A esposa de Darwin nunca comentou sobre essa possível conversão, lembrando apenas que as últimas palavras do marido foram “lembre-se da ótima esposa que você foi para mim”, além de revelar que não estava com medo de morrer.<h2>6) Darwin não gostava de sua aparência</h2>Além de constatar que o pesquisador sofria de uma série de doenças físicas, alguns biógrafos apontam que Darwin tinha problemas com sua autoestima e apresentava uma saúde mental instável. Acreditando que era feio, o cientista se mostrava extremamente crítico com sua aparência. O naturalista precisava da afirmação dos outros constantemente e chegou a recitar um mantra várias vezes por dia para aliviar seus pensamentos obsessivos.Apesar de ser um homem brilhante, Darwin também deixou cartas que revelavam que ele era atormentado por esses pensamentos. De acordo com essas cartas, ele sofria mais durante a noite: “Não consegui dormir e qualquer coisa que eu tivesse feito durante o dia me assombrava à noite com a mais vívida repetição”. O naturalista também temia passar suas inúmeras doenças para seus filhos.***<ul><li>Publicado originalmente em 20/02/2014</li></ul>

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6 coisas que talvez você não saiba sobre Charles Darwin

Imagem de Estudo indica que agressividade dos gatos pode estar ligada à sua cor no megacurioso

Fêmeas alaranjadas estão entre as mais ferozes

Quando falamos de gatos, existe aquela parcela da popula&ccedil;&atilde;o que os ama por eles serem extremamente fi&eacute;is a seus donos, mas tamb&eacute;m h&aacute; aqueles que os consideram assassinos em potencial prontos para dar o bote. Por&eacute;m, todo dono de gato consegue perceber diferen&ccedil;as comportamentais entre um e outro felino: enquanto alguns s&atilde;o mais irritados, outros s&atilde;o bem mansinhos.
Mas o que determina esse comportamento? Um estudo publicado no <a href="http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/10888705.2015.1081820?journalCode=haaw20&amp;#.Vjkx1tKrSUk" target="_blank">Journal of Applied Animal Welfare Science</a> tenta desvendar se a cor do bichano pode ter alguma rela&ccedil;&atilde;o com sua agressividade ou do&ccedil;ura. Pesquisadores da Universidade Davis, na Calif&oacute;rnia (EUA), analisaram os animais de 1.274 pessoas, coletando dados como cor, agressividade contra seres humanos e contra outros gatos, al&eacute;m de comportamento no veterin&aacute;rio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/03/03201941510627.jpg" />Cor do gato pode ter rela&ccedil;&atilde;o com sua agressividade
<h2>Biologia evolutiva</h2>
As f&ecirc;meas de cor alaranjada, preta e branca ou cinza e branca tendem a ser mais agressivas durante o relacionamento com os humanos em tarefas cotidianas e em visitas ao veterin&aacute;rio. J&aacute; os mais calmos s&atilde;o os gatinhos de colora&ccedil;&atilde;o cinza, preta, branca ou malhada.
Apesar dos resultados mostrados, ainda n&atilde;o se p&ocirc;de chegar a uma conclus&atilde;o de que a natureza da agressividade de algum gato ser&aacute; determinada por sua cor &ndash; os estudos na &aacute;rea ainda est&atilde;o no come&ccedil;o, e s&atilde;o precisos muito mais dados para se chegar a um consenso.
Por&eacute;m, a rela&ccedil;&atilde;o da cor dos gatos com sua agressividade pode ter alguma explica&ccedil;&atilde;o na biologia evolutiva. Quando a raposa-de-prata, por exemplo, passou por um experimento para deix&aacute;-la mais d&oacute;cil e domestic&aacute;vel, no final dos anos 50, algumas caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas como sua colora&ccedil;&atilde;o e formato da cauda e das orelhas foram modificadas. Resta entender, agora, se isso tamb&eacute;m aconteceu na domestica&ccedil;&atilde;o dos felinos.
***
Voc&ecirc; j&aacute; notou algum tipo de comportamento e agressividade diferente entre os seus gatos? Qual deles voc&ecirc; acha que pode ser mais bravinho?
*Publicado em 03/11/2015

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Estudo indica que agressividade dos gatos pode estar ligada à cor

Imagem de Teoria da evolução sai do currículo escolar na Turquia no megacurioso

A partir de agora, apenas estudantes universitários do país irão aprender sobre a teoria evolucionista e sobre a seleção natural das espécies

Na maioria das vezes, as escolas seguem um padr&atilde;o internacional de ensino, com alguns temas b&aacute;sicos e universais. Na Turquia, por&eacute;m, um dos assuntos mais explicados pela ci&ecirc;ncia acaba de ser banido da educa&ccedil;&atilde;o: o evolucionismo. A justificativa &eacute; que a mat&eacute;ria &eacute; muito complexa e controversa para a mente das crian&ccedil;as.
Os livros de biologia de l&aacute; n&atilde;o ir&atilde;o mais explicar sobre a evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies e nem sobre a sele&ccedil;&atilde;o natural. Esse conhecimento s&oacute; ser&aacute; ministrado para quem optar pelo ensino universit&aacute;rio. &ldquo;Concordamos que, se os nossos alunos n&atilde;o tiverem os antecedentes para compreender as premissas e hip&oacute;teses ou se eles n&atilde;o t&ecirc;m o conhecimento e a estrutura cient&iacute;fica, eles n&atilde;o ser&atilde;o capazes de entender algumas quest&otilde;es pol&ecirc;micas&rdquo;, explicou Alparslan Durmus, representante oficial da educa&ccedil;&atilde;o na Turquia.
A retirada do assunto do curr&iacute;culo escolar foi amplamente criticada pela comunidade cient&iacute;fica ao redor do mundo. O bi&oacute;logo evolucionista Richard Dawkins chegou a dizer que os pol&iacute;ticos da Turquia s&atilde;o &ldquo;c&iacute;nicos manipuladores&rdquo;, mas acreditava que, na realidade, eles s&atilde;o &ldquo;simplesmente est&uacute;pidos&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/26/26154120335066.jpg" />Richard Dawkins &eacute; um dos maiores especialistas no mundo sobre o evolucionismo
Apesar de o pa&iacute;s ser considerado muito conservador desde que virou uma rep&uacute;blica, em 1923, isso s&oacute; aumentou desde que o presidente Recep Tayyip Erdogan assumiu o comando em 2014. Cr&iacute;ticos contr&aacute;rios &agrave;s medidas de Erdogan acreditam que ele estaria transformando a Turquia em uma teocracia ultraconservadora.
Na Turquia, 99% da popula&ccedil;&atilde;o &eacute; mu&ccedil;ulmana, sendo que 49% desse total acredita na teoria criacionista, na qual o ser humano n&atilde;o mudou nadinha desde que foi criado por Deus h&aacute; menos de 10 mil anos. Para efeito comparativo, esse percentual &eacute; 25% no Brasil, segundo dados de 2010. Al&eacute;m disso, 59% dos brasileiros acreditam que a evolu&ccedil;&atilde;o realmente ocorreu, mas ela teria sido guiada por Deus.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/26/26154317958071.jpg" />Presidente Recep Erdogan &eacute; criticado pela maneira como deixa a religi&atilde;o influenciar suas a&ccedil;&otilde;es
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Teoria da evolução sai do currículo escolar na Turquia

Imagem de Por que os gatos morrem de medo de tomar banho? no megacurioso

Relação dos gatinhos com a água é bastante complicada, e há uma série de fatores que influenciam esse comportamento

Se voc&ecirc; &eacute; dono de um gato, j&aacute; deve ter notado a aparente avers&atilde;o dos bichanos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; &aacute;gua. Voc&ecirc; j&aacute; se perguntou se ele tem um instinto Casc&atilde;o ou algum medo insano de tomar banho? A ci&ecirc;ncia trata de responder essas d&uacute;vidas.
Na natureza, os gatos selvagens costumam nadar para se refrescar, principalmente em lugares com climas mais quentes. Entretanto, a grande maioria dos gatos dom&eacute;sticos descende de felinos que viviam em regi&otilde;es mais secas, como os gatos selvagens &aacute;rabes. Por isso, nadar n&atilde;o era uma de suas maiores habilidades.
Para piorar: eles sequer precisavam entrar na &aacute;gua por alguma quest&atilde;o de sobreviv&ecirc;ncia. Ou seja, al&eacute;m de serem poucas as massas de &aacute;gua na regi&atilde;o, eles n&atilde;o tinham a necessidade de entrar nelas. Assim, quando foram &ldquo;semidomesticados&rdquo; pelos homens, os bichanos continuaram com esse comportamento at&eacute; os dias de hoje.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/22/22173554816591.jpg" />"Voc&ecirc; vai se arrepender disso"
<h2>Traumas de &ldquo;inf&acirc;ncia&rdquo;</h2>
Apesar de muita gente achar que os gatos s&atilde;o totalmente domesticados, os especialistas afirmam que isso n&atilde;o &eacute; bem verdade. Eles mant&ecirc;m in&uacute;meros instintos h&aacute; milhares de anos, entre os quais a avers&atilde;o &agrave; &aacute;gua. Um dos motivos para isso &eacute; que os gatinhos preferem ficar numa boa &ndash; algo que &eacute; perturbado quando seus pelos ficam molhados, deixando-os mais pesados e com menor agilidade. Ou seja, eles passam a se sentir vulner&aacute;veis.
Outra raz&atilde;o para o medo de &aacute;gua s&atilde;o as experi&ecirc;ncias individuais de cada gato. Se voc&ecirc; usa borrifador para corrigir maus comportamentos ou se ele sofreu muito com tempestades enquanto vivia na rua, isso pode se tornar uma esp&eacute;cie de trauma para o bichinho. J&aacute; gatinhos que foram acostumados desde pequeninos a tomar banho reagem melhor ao contato com a &aacute;gua.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/22/22173530199589.jpg" />Traumas podem acompanhar o seu gato pela vida toda
<h2>Trabalho arruinado</h2>
Boa parte do tempo em que os gatos permanecem acordados &eacute; dedicada &agrave; limpeza de seus pelos. Eles se lambem constantemente, e, quando voc&ecirc; d&aacute; um banho com &aacute;gua, acaba &ldquo;arruinando&rdquo; todo o trabalho que eles tiveram. D&aacute; para compreender o motivo de eles se irritarem, concorda?
Para piorar, os gatinhos usam suas gl&acirc;ndulas odor&iacute;feras para marcar territ&oacute;rio. Quando voc&ecirc; d&aacute; um banho neles, a &aacute;gua e os produtos de limpeza podem interferir nessa qu&iacute;mica, deixando-os irritados e perdidos. Sem contar que a pele deles demora muito para ficar seca, o que &eacute; bastante desconfort&aacute;vel.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/22/22173836028593.jpg" />"O que foi que eu te fiz?"
*Publicado em 22/03/2016
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Por que os gatos morrem de medo de tomar banho?

Imagem de 6 superpoderes que o seu corpo desenvolve em condições extremas  no megacurioso

O corpo humano possui uma incrível capacidade de se adaptar mesmo em ambientes aparentemente hostis para sua sobrevivência 

Em seu livro &ldquo;What Doesn&rsquo;t Kill Us&rdquo; (&ldquo;O Que N&atilde;o Nos Mata&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), o escritor Scott Carney analisa a capacidade do ser humano de sobreviver em ambientes extremos. Apesar de muita gente pensar que morreria caso ficasse 1 semana abandonado na selva, o corpo do homem &eacute; programado para suportar in&uacute;meras adversidades.
&Eacute; s&oacute; pensar que nossos antepassados escalaram montanhas geladas e atravessaram grandes dist&acirc;ncias (terrestres ou mar&iacute;timas) com pouqu&iacute;ssimos recursos tecnol&oacute;gicos. Boa parte dos recursos para isso est&aacute; dentro da gente, como a habilidade para suportar o frio ou o cansa&ccedil;o f&iacute;sico extremo. Carney chama isso de &ldquo;poderes humanos&rdquo;, que podem ser aprimorados e desenvolvidos, segundo ele. Confira alguns exemplos:
<h2>1. Suportando baixas temperaturas</h2>
O guru holand&ecirc;s Wim Hof diz que t&eacute;cnicas respira&ccedil;&atilde;o e a exposi&ccedil;&atilde;o a baix&iacute;ssimas temperaturas fizeram com que ele tivesse a capacidade de se aquecer naturalmente e de se adaptar mais rapidamente a grandes altitudes. Hof tamb&eacute;m seria capaz de controlar seu sistema imunol&oacute;gico!
Ele foi o primeiro ser humano analisado pelo autor Scott Carney. Ele descobriu que quem segue o m&eacute;todo Hof de controle imunol&oacute;gico consegue efetivamente bons resultados nesse sentido, algo que parecia fora de cogita&ccedil;&atilde;o. O guru foi capaz, por exemplo, de escalar o monte Kilimanjaro em apenas 28 horas &ndash; e sem camisa! A maioria das pessoas leva 1 semana para isso, principalmente por conta da aclimata&ccedil;&atilde;o e do frio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13190828866414.jpg" />Wim Hof mergulhado em uma piscina de gelo
<h2>2. Sobrevivendo em grandes altitudes</h2>
Quem j&aacute; visitou cidades situadas em grandes altitudes, como La Paz, na Bol&iacute;via, j&aacute; deve ter percebido que a fadiga se mostra presente muito mais r&aacute;pido do que estamos acostumados. Entretanto, o corpo humano se adapta a isso atrav&eacute;s de muta&ccedil;&otilde;es nos gl&oacute;bulos vermelhos, que se tornam mais prop&iacute;cios a manter o oxig&ecirc;nio.
Esses efeitos s&atilde;o percebidos mesmo depois que voc&ecirc; vai embora dessas cidades. Para povos nativos, que sempre viveram em grandes altitudes, os efeitos s&atilde;o praticamente permanentes, fazendo-os prosperar em lugares com o ar bastante rarefeito, como em algumas regi&otilde;es do Himalaia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13191050036415.jpg" />Os xerpas n&atilde;o sofrem com os efeitos das altas altitudes dos Himalaias
<h2>3. Prendendo a respira&ccedil;&atilde;o e fazendo mergulhos profundos</h2>
Em 1949, o &iacute;talo-h&uacute;ngaro Raimondo Bucher mergulhou a 30 metros de profundidade na costa de Naples, nos Estados Unidos, sem nenhum tipo de equipamento ou tubos de oxig&ecirc;nio. Os cientistas achavam que seu corpo n&atilde;o suportaria, mas ele entrou para a hist&oacute;ria do mergulho livre da era moderna.
Recentemente, foi descoberto que afundar na &aacute;gua faz com que nossa frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca diminua, assim como o consumo de oxig&ecirc;nio. A pr&aacute;tica j&aacute; tem levado alguns super-humanos a suportar a press&atilde;o de mais de 200 metros de profundidade e cerca de 22 minutos sem oxig&ecirc;nio. Qual ser&aacute; o limite?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13191242206416.jpg" />Raimondo Bucher mostrou que o corpo humano pode, sim, suportar grandes profundidades
<h2>4. Correndo longas dist&acirc;ncias</h2>
O ser humano &eacute; muito mais fraco que outras esp&eacute;cies em diversos atributos f&iacute;sicos, mas tem um no qual a gente ganha: a corrida de longa dist&acirc;ncia. O corpo do homem &eacute; capaz de suportar grandes dist&acirc;ncias sem perder o ritmo. Inclusive, j&aacute; teve gente ganhando de cavalos em competi&ccedil;&otilde;es de 35 e 80 km! Essa qualidade explicaria, por exemplo, como&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/super-humanos/36561-mutantes-da-vida-real-conheca-a-historia-de-6-pessoas-superpoderosas.htm" target="_blank">Dean Karnazes conseguiu correr 50 maratonas em 50 dias</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13191444939417.jpg" />Dean Karnazes &eacute; ultramaratonista
<h2>5. Sonar humano</h2>
Os golfinhos e os morcegos s&atilde;o criaturas que se locomovem atrav&eacute;s de uma esp&eacute;cie de sonar: eles emitem um som e, atrav&eacute;s do eco e da reverbera&ccedil;&atilde;o das ondas sonoras, s&atilde;o capazes de saber onde est&aacute; cada obst&aacute;culo. Por&eacute;m, eles n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos capazes de andar desse jeito...
O norte-americano Daniel Kish &eacute; um dos principais exemplos de humano com capacidade de ecolocaliza&ccedil;&atilde;o. Atrav&eacute;s de um aparelhinho de cliques, Kish, que &eacute; cego, consegue at&eacute; mesmo andar de bicicleta. Os pesquisadores descobriram que esse superpoder &eacute; &ldquo;f&aacute;cil&rdquo; de ser aprendido em apenas poucas semanas, caso a pessoa se dedique bastante para &ldquo;ver&rdquo; o clique.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13191545079418.jpg" />Daniel Kish se movimenta como se fosse um sonar
<h2>6. B&uacute;ssola humana</h2>
Com o advento do GPS, muita gente &ldquo;desligou&rdquo; a &aacute;rea do c&eacute;rebro destinada &agrave; geolocaliza&ccedil;&atilde;o. Entretanto, essa &eacute; uma caracter&iacute;stica humana que pode ser muito desenvolvida. O capit&atilde;o Tupaia, do Taiti, que navegou com o ingl&ecirc;s James Cook, era capaz de apontar a dire&ccedil;&atilde;o correta mesmo em uma noite escura e com o mar agitado.
Mas a gente nem precisa ser t&atilde;o incr&iacute;vel quanto ele: basta querermos usar o mapa mental. Quanto mais desenvolvemos o senso de localiza&ccedil;&atilde;o, mais esse mapa se amplia dentro de nosso c&eacute;rebro. Ou seja, n&atilde;o custa deixar o GPS de lado e tentar se achar por conta pr&oacute;pria; que tal?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13191802734419.jpg" />Tupaia encontra o navegador James Cook
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