Imagem de NASA acha local do acidente com a sonda lunar indiana no megacurioso

Nesta segunda-feira, satélite que orbitava a Lua encontrou o local da sonda indiana, chamada Vikram, que caiu em setembro

<p>Nesta segunda-feira (2),&nbsp;um sat&eacute;lite da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112594-nasa-desenvolve-motor-que-violaria-as-leis-da-fisica.htm" target="_blank">NASA</a>&nbsp;que orbita a Lua&nbsp;encontrou o ponto exato da queda da sonda lunar indiana Vikram, que caiu em setembro tentando fazer um pouso na Lua.</p>

<p>A informa&ccedil;&atilde;o foi constatada pelo centro Goddard, que publicou imagens capturadas em setembro e em outubro&nbsp;de seu sat&eacute;lite&nbsp;Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO). Com as imagens, foi poss&iacute;vel detectar as marcas do impacto e os restos do m&oacute;dulo acidentado no solo lunar.</p>

<h2>NASA teve dificuldade para confirmar o local da queda da sonda</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="506" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/03/03211232952288.jpg" width="900" />
<figcaption>(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p>A NASA n&atilde;o conseguiu identificar os destro&ccedil;os atrav&eacute;s do primeiro conjunto de imagens enviadas em setembro, porque as imagens estavam mal iluminadas e muito escuras. S&oacute; em outubro que as novas imagens tiradas vieram com mais clareza e nitidez.</p>

<p>A sonda p&ocirc;de ser encontrada por uma an&aacute;lise detalhada das fotos de antes e depois. Os destro&ccedil;os da Vikram foram descobertos a 750 metros do local do acidente e a equipe do LRO identificou ainda 20 pe&ccedil;as de detritos e v&aacute;rios outros locais de impacto no solo lunar.&nbsp;</p>

<p>A miss&atilde;o&nbsp;Chandrayaan-2 foi iniciada pela &Iacute;ndia dia 22 de julho e carregava consigo um ve&iacute;culo espacial de seis rodas. O objetivo da miss&atilde;o era alunissar e explorar o p&oacute;lo sul da Lua, com o objetivo de cobrir e pesquisar&nbsp;uma regi&atilde;o ainda inexplorada.</p>

<p>Quando a sonda estava apenas a 2 quil&ocirc;metros de altitude da superf&iacute;cie, a comunica&ccedil;&atilde;o foi perdida com os cientistas indianos. Com isso, o m&oacute;dulo n&atilde;o p&ocirc;de desacelerar o suficiente para que o pouso seja efetuado com sucesso, acarretando no impacto.</p>

<p>Ainda em setembro, a Ag&ecirc;ncia Espacial Indiana (ISRO) anunciou que a&nbsp;Chandrayaan-2 conseguiu localizar a sonda, por&eacute;m n&atilde;o sabia ao certo se a sonda estava intacta ou danificada. Os registros ainda apontaram que a Vikram estava tentando estabelecer contato com a Chandrayaan-2, por&eacute;m as tentativas n&atilde;o obtiveram sucesso.</p>

<p>Com o lan&ccedil;amento do projeto, a &Iacute;ndia tentava se tornar o quarto pa&iacute;s, depois de Estados Unidos, R&uacute;ssia e China, a conseguir&nbsp;pousar com sucesso uma sonda na Lua.&nbsp;E, com isso, tamb&eacute;m ser o primeiro pa&iacute;s a conseguir executar este feito em um dos p&oacute;los do sat&eacute;lite,&nbsp;considerado um local de dif&iacute;cil acesso e ainda inexplorado.</p>


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NASA acha local do acidente com a sonda lunar indiana

Imagem de Avião ‘barrigudo’ da NASA leva cápsula Orion para testes nos EUA no megacurioso

Modelo chamou a atenção, devido a seu design único, enquanto entregava a sonda que será usada na próxima missão à Lua

<p>Na &uacute;ltima segunda-feira (25), o avi&atilde;o cargueiro Super Guppy da <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=NASA">NASA</a> transportou a <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=c%C3%A1psula+orion">c&aacute;psula Orion</a> para testes preliminares &agrave; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141301-nasa-batiza-missao-1-mulher-lua-artemis-irma-gemea-apollo.htm">miss&atilde;o lunar Artemis 1</a>. O ve&iacute;culo partiu do Centro Espacial Kennedy, na Fl&oacute;rida, para a Esta&ccedil;&atilde;o Plum Book, no estado de Ohio, onde mais de 1,5 mil pessoas aguardavam a sua chegada. O modelo, desenvolvido para transportar equipamentos de grande porte, chamou a aten&ccedil;&atilde;o, devido a seu design exc&ecirc;ntrico, que exibe uma esp&eacute;cie de &ldquo;barriga&rdquo; na parte superior.</p>
<p>&ldquo;Embora existam outras aeronaves capazes de suportar mais peso que o Super Guppy, muito poucas chegam perto de suas dimens&otilde;es internas&rdquo;, afirmou a NASA. O avi&atilde;o foi comprado pela ag&ecirc;ncia espacial norte-americana em 1997, em substitui&ccedil;&atilde;o a outro modelo id&ecirc;ntico, que integrou sua frota por mais de tr&ecirc;s d&eacute;cadas.</p>
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/26/26182841095010.jpg" /> <figcaption>Parte frontal do Super Guppy &eacute; aberta para retirada da sonda Orion. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Pr&oacute;ximos passos</h2>
<p>Ap&oacute;s a entrega, a c&aacute;psula Orion ser&aacute; submetida a avalia&ccedil;&otilde;es t&eacute;rmicas, similares &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas espaciais. Ela &ldquo;estar&aacute; sujeita a temperaturas extremas, variando de -250 a 300 graus Fahrenheit (cerca de &ndash; 121,1&deg;C e 149&deg; C), para replicar os voos dentro e fora da luz solar e sombra no espa&ccedil;o&rdquo;, disse a NASA.</p>
<p>Depois, ser&aacute; submetida a testes de compatibilidade eletromagn&eacute;tica por 14 dias. Isso &ldquo;garantir&aacute; que os componentes eletr&ocirc;nicos da espa&ccedil;onave funcionem corretamente quando operados ao mesmo tempo&rdquo;, completou a ag&ecirc;ncia. &nbsp;</p>
<p>Com o encerramento dessa etapa, a sonda retornar&aacute; ao Centro Espacial Kennedy, para iniciar integra&ccedil;&otilde;es com o foguete Space Launch System, que ser&aacute; usado na futura miss&atilde;o lunar norte-americana.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148158-aviao-barrigudo-nasa-leva-capsula-orion-testes-eua.htm">Avião ‘barrigudo’ da NASA leva cápsula Orion para testes nos EUA</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Avião ‘barrigudo’ da NASA leva cápsula Orion para testes nos EUA

Imagem de App Spelfie usa satélites para fotografar você do espaço no megacurioso

Aplicativo produz imagem de satélite justaposta à selfie feita pelo usuário

<p>A ideia da <a href="https://www.tecmundo.com.br/Samsung">Samsung</a> de &ldquo;<a href="https://www.tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/146981-samsung-enviar-galaxy-s10-carregado-selfies-espaco.htm">selfies espaciais</a>&rdquo; foi elevada a outro patamar pelo app Spelfie, que promete selfies&nbsp;tiradas pela constela&ccedil;&atilde;o&nbsp;Pleiades&nbsp;(sat&eacute;lites em &oacute;rbita baixa da Terra) da companhia aeroespacial Airbus.</p>
<p><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/25/selpie-25102008022173.gif" alt="Selpie" /></span></p>
<p>O aplicativo n&atilde;o faz&nbsp;realmente uma selfie do espa&ccedil;o: na verdade, &eacute; um trabalho conjunto do usu&aacute;rio e do sat&eacute;lite. H&aacute; uma lista de eventos cadastrados e o usu&aacute;rio escolhe um. Quando o sat&eacute;lite passar por cima do lugar, tanto ele quanto o usu&aacute;rio fazem uma foto. O Spelfie, ent&atilde;o, manda de volta a imagem de sat&eacute;lite justaposta &agrave; selfie.</p>
<p>A primeira spelfie oficial foi&nbsp;da ativista ambiental Isabel Wijsen. Em julho passado, ela reuniu, em uma praia de Bali, um grupo de moradores alinhados sobre uma faixa de tecido branco formando a frase <em>Act Now</em>&nbsp;(&ldquo;Aja Agora&rdquo;) para o document&aacute;rio da BBC <em>Saving Our Beautiful Bali</em>.</p>
<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/24/24201140212050.jpg" width="960" /> <figcaption>A primeira spelfie foi da ativista Isabel Wijsen. (Fonte: Spelfie/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>O app&nbsp;ainda leva horas para entregar o resultado final, mas o porta-voz da Spelfie, Anthony Burr, prometeu que esse tempo ser&aacute; encurtado para poucos minutos.</p>
<p>Por enquanto, o forte do app s&atilde;o os eventos esportivos e culturais, como o ic&ocirc;nico Festival de Glastonbury (onde o Spelfie foi testado), ou aqueles organizados para chamar a aten&ccedil;&atilde;o para uma causa, como o do movimento <em>Bye Bye Plastic Bags</em> ("Adeuzinho, Sacolas Pl&aacute;sticas") em Bali.</p>
<h2>No futuro, basta escolher o lugar</h2>
<p>A evolu&ccedil;&atilde;o natural do app &eacute; fazer com que n&atilde;o seja necess&aacute;rio haver um evento espec&iacute;fico para o usu&aacute;rio usar o aplicativo: bastar&aacute; informar onde est&aacute; para ser alertado se e quando o sat&eacute;lite estiver passando acima da sua localiza&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Voc&ecirc; pode estar no Grand Canyon, por exemplo, e o aplicativo informar&aacute; se o sat&eacute;lite est&aacute; programado para passar por l&aacute;,&rdquo; disse o CEO da Spelfie, Chris Newlands.</p>
<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/24/24201605993051.jpg" width="960" /> <figcaption>O ic&ocirc;nico Festival de&nbsp;Glastonbury, em julho, foi o campo de testes para o Spelfie. (Fonte: Airbus/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<p>O &uacute;nico problema que nem a tecnologia vai poder resolver: se o tempo estiver fechado, a &uacute;nica coisa que o sat&eacute;lite vai conseguir fotografar s&atilde;o nuvens.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/148050-app-spelfie-usa-satelites-fotografar-voce-espaco.htm">App Spelfie usa satélites para fotografar você do espaço</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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App Spelfie usa satélites para fotografar você do espaço

Imagem de Drone da NASA poderá ser o explorador aéreo de Marte e Titã no megacurioso

Disparado por um canhão penumático, o SQUID pode ser lançado inclusive de veículos em movimento

<p>Quem j&aacute; pilotou um&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/drones/" target="_blank" title="Drones">drone</a> sabe como &eacute; dif&iacute;cil a hora de levantar voo. Se no local da decolagem estiver ventando, com muita gente ou numa situa&ccedil;&atilde;o que exige calma e controle&nbsp;&ndash; melhor pegar e jogar pra cima pra ver se decola?</p>
<p>Sim. Essa &eacute; a ideia b&aacute;sica do sistema projetado por pesquisadores da Caltech e do Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato (JPL, em ingl&ecirc;s) da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA">NASA</a>, em que um drone ganha os ares impulsionado por um lan&ccedil;ador.</p>
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<figure class="image"><img alt=" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/21/21233802534019.jpg" width="960" /> <figcaption>O SQUAD em pleno voo. (Fonte: Caltech/JPL NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Chamado de Drone de Investiga&ccedil;&atilde;o de Desdobramento R&aacute;pido Simplificado (ou SQUID, sigla em ingl&ecirc;s), ele poder&aacute; ser usado tanto em emerg&ecirc;ncias como na <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o espacial">explora&ccedil;&atilde;o espacial</a>. Com h&eacute;lices recolhidas, parece uma bola de futebol americano. Aberto e lan&ccedil;ado, aciona os rotores e mant&eacute;m trajet&oacute;ria de voo como um drone comum.</p>
<p>Imediatamente depois que sai do lan&ccedil;ador e atinge a altura de dez metros, o fio de nicromo que mant&eacute;m o drone fechado se aquece, queima e libera os bra&ccedil;os do SQUID, enquanto ele alcan&ccedil;a as correntes de ar acima do solo. Os motores do drone come&ccedil;am a funcionar e ele se orienta automaticamente para flutuar, como qualquer dispositivo semelhante.&nbsp;</p>
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<figure class="image"><img alt=" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/21/21233617580016.jpg" width="960" /> <figcaption>Nos testes, o SQUID foi lan&ccedil;ado de uma caminhonete&nbsp;a 80 km/h. (Fonte:&nbsp;Caltech/JPL NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<h2>Explorador na Terra e em Marte</h2>
<p>Pesando cerca de meio quilo, com 27 cent&iacute;metros de comprimento e oito de di&acirc;metro, o SQUID &eacute; impresso em 3D,&nbsp;o que facilita a sua comercializa&ccedil;&atilde;o. J&aacute; existe o projeto de faz&ecirc;-lo&nbsp;em mais dois tamanhos: com cinco e 15 cent&iacute;metros de di&acirc;metro &ndash; esse &uacute;ltimo, com&nbsp;carga &uacute;til.</p>
<p>Os m&uacute;ltiplos usos do&nbsp;SQUID incluem fazer parte de miss&otilde;es espaciais para a maior lua de Saturno, Tit&acirc; e, em particular, para Marte. O plano &eacute; que o&nbsp;Mars Helicopter Scout&nbsp;seja liberado pelo&nbsp;rover Mars 2020, mas ele ficaria&nbsp;a pouca altura do solo por conta da atmosfera fina do planeta. Lan&ccedil;ar um drone como o SQUID aumenta a &aacute;rea a ser explorada, independentemente do terreno &agrave; frente do rover no ch&atilde;o.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/sQuKJfllyRM?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/148009-drone-nasa-explorador-aereo-marte-tita.htm">Drone da NASA poderá ser o explorador aéreo de Marte e Titã</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Drone da NASA poderá ser o explorador aéreo de Marte e Titã

Imagem de A evolução dos foguetes da SpaceX em imagens no megacurioso

Veja o histórico do desenvolvimento das naves e foguetes da empresa

<p>A SpaceX nada mais &eacute; do que uma companhia norte-americana que trabalha com sistemas aeroespaciais e servi&ccedil;os espaciais, tendo sido fundada pelo empreendedor Elon Musk&nbsp;em 2002. Seu objetivo inicial era mandar uma miss&atilde;o a Marte. No entanto, decorrido todo esse tempo, eles avan&ccedil;aram de forma expressiva em termos de tecnologia espacial.</p>

<p>Com efeito, eles reutilizam foguetes com frequ&ecirc;ncia, encaminham miss&otilde;es de carga para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional e pretendem, futuramente, levar&nbsp;astronautas da NASA para diferentes miss&otilde;es.</p>

<p>Veja adiante o hist&oacute;rico do desenvolvimento de naves e foguetes da empresa.</p>

<h2>O primeiro passo da SpaceX: o Falcon 1</h2>

<figure class="image"><img alt="" src="https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/SSMMPuKGiypCqKbqiQgjEE-650-80.jpg" />
<figcaption>Falcon 1. (Fonte: SpaceX/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p>O Falcon 1 corresponde ao primeiro foguete confeccionado pela companhia. Sua capacidade de transporte era o equivalente a 670 kg, com o objetivo de voar na baixa &oacute;rbita da Terra. Suas atividades se iniciaram em 2006, apresentando cinco lan&ccedil;amentos ao longo do tempo.&nbsp;</p>

<p>O &uacute;ltimo lan&ccedil;amento foi em 14 de julho de 2009, quando ela colocou em &oacute;rbita, na regi&atilde;o espacial da Mal&aacute;sia, um sat&eacute;lite chamado RazakSat.</p>

<h2>O desenvolvimento do Falcon 9</h2>

<figure class="image"><img alt="" src="https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/BCyZVvMSYqhm6dcd8zdK2H-650-80.jpg" />
<figcaption>Falcon 9. (Fonte: SpaceX)</figcaption>
</figure>

<p>Devido a uma demanda de mercado por um foguete com maior capacidade, a empresa de Elon Musk deu um salto qualitativo e come&ccedil;ou a desenvolver o Falcon 9. Ele tem&nbsp;uma capacidade de carga &uacute;til de at&eacute; 13 toneladas e, assim como o Falcon 1, tamb&eacute;m foi enviado para a baixa &oacute;rbita terrestre.</p>

<p>A elabora&ccedil;&atilde;o do projeto come&ccedil;ou em 2005, mas sua estr&eacute;ia ocorreu em 2009, partindo da&nbsp;Esta&ccedil;&atilde;o da For&ccedil;a A&eacute;rea de Cape Canaveral, na Fl&oacute;rida.</p>

<h2>Dragon</h2>

<figure class="image"><img alt="" src="https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/GwSs9TF26huon8uHqggU5Y-650-80.jpg" />
<figcaption>Dragon. (Fonte: SpaceX)</figcaption>
</figure>

<p>A companhia&nbsp;escondeu durante um ano e meio o desenvolvimento da nave de carga Dragon. O projeto foi finalmente apresentado em mar&ccedil;o de 2006, em meio a uma proposta para o programa de demonstra&ccedil;&atilde;o de&nbsp;Servi&ccedil;os de Transporte Orbital Comercial da NASA.</p>

<p>Posteriormente, em 2008, a NASA escolheu a Dragon para prestar servi&ccedil;os comerciais com fins de reabastecimento para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional.</p>

<h2>Grasshoper</h2>

<figure class="image"><img alt="" src="https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/fQX4jYeuH3QRxcuNWKMKCk-650-80.jpg" />
<figcaption>Grasshoper. (Fonte: Chris Tompson/SpaceX)</figcaption>
</figure>

<p>O Grasshoper correspondia a um prot&oacute;tipo de foguete cuja inten&ccedil;&atilde;o era proporcionar uma maior experi&ecirc;ncia para a empresa em termos de impuls&atilde;o vertical de pouso.</p>

<p>Ele realizou oito voos de teste entre os anos de 2012 e 2013, sendo&nbsp;essencial para a primeira fase de reutiliza&ccedil;&atilde;o da Falcon 9.</p>


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A evolução dos foguetes da SpaceX em imagens

Imagem de Rover submarino é a aposta da NASA para achar vida lá fora no megacurioso

O BRUIE está sendo testado nos mares congelados dos polos para, futuramente, ser capaz de mergulhar nos oceanos glaciais de luas geladas 

<p>"No espa&ccedil;o, temos que usar a autonomia porque, uma vez lan&ccedil;ado, n&atilde;o h&aacute; como recuperar o rob&ocirc;. Na explora&ccedil;&atilde;o dos oceanos, &eacute; f&aacute;cil pux&aacute;-lo de volta&nbsp;e resolver o problema; no espa&ccedil;o, ele deve descobrir o que fazer por si s&oacute;". Ao falar com a <em>National Geographic</em>, o cientista planet&aacute;rio&nbsp;e astrobi&oacute;logo Kevin Hand referia-se ao BRUIE (acr&ocirc;nimo em ingl&ecirc;s para Buyant Rover for Under-Ice Exploration), o pequeno rover da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA">NASA</a> que dever&aacute; explorar os oceanos gelados das&nbsp;luas do sistema solar em busca de vida.</p>
<p>Hand e seu grupo de pesquisadores levar&atilde;o, neste fim de ano, o pequeno BRUIE para a esta&ccedil;&atilde;o de pesquisa australiana de Casey, onde ele ser&aacute; testado nas &aacute;guas glaciais da Ant&aacute;rtida (o mais pr&oacute;ximo que existe na Terra dos mares de uma lua extraterreste).</p>
<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt=" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/21/21132926319279.jpg" width="960" /> <figcaption>Depois do Alasca e do &Aacute;rtico, o BRUIE ser&aacute; testado na Ant&aacute;rtida. (Fonte:&nbsp;NASA/JPL-Caltech/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Medindo 1 metro de extens&atilde;o e equipado com rodas para rolar sob o gelo, o BRUIE vai coletar dados e capturar imagens da regi&atilde;o&nbsp;onde a &aacute;gua e o gelo se encontram. O projeto visa conseguir um explorador aqu&aacute;tico aut&ocirc;nomo, resistente o bastante para mergulhar em oceanos gelados e navegar sozinho sob capas de gelo com at&eacute; 20 cent&iacute;metros de grossura.</p>
<h2>Procurando vida na Terra</h2>
<p>Segundo o engenheiro-chefe da miss&atilde;o, Andy Klesh, "descobrimos que a vida tamb&eacute;m est&aacute; entre a &aacute;gua e o gelo, e &eacute; a&iacute; que ele se prende, usando&nbsp;a &aacute;gua mais densa abaixo para sustent&aacute;-lo. Al&eacute;m disso, ele pode se desligar sozinho, voltando &agrave; atividade somente quando for preciso".</p>
<p>Na Ant&aacute;rtica, a NASA vai testar o conjunto de instrumentos do rover e mais&nbsp;as duas c&acirc;meras de alta defini&ccedil;&atilde;o para streaming. O&nbsp;objetivo &eacute; fazer com que ele fique submerso por meses, navegue remotamente e explore &aacute;guas profundas.</p>
<p>Um fator, por&eacute;m, n&atilde;o pode ser testado: "Sabemos como detectar vida na Terra, mas, possivelmente,&nbsp;n&atilde;o&nbsp;o que encontrarl&aacute; fora", disse o engenheiro mec&acirc;nico do projeto, Dan Berisford.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/sY5WQG3-3mo?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147962-rover-submarino-aposta-nasa-achar-vida-fora.htm">Rover submarino &eacute; a aposta da NASA para achar vida l&aacute; fora</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Rover submarino é a aposta da NASA para achar vida lá fora

Imagem de Satélites de Elon Musk começam a atrapalhar astrônomos no megacurioso

Imagens captadas por um observatório no Chile foram arruinadas por um trem de Starlinks passando em frente às lentes

<p>Quando a rede de sat&eacute;lites de Elon Musk estiver completa,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112792-spacex-pode-inundar-o-ceu-com-satelites-de-internet.htm" target="_blank" title="SpaceX pode inundar o c&eacute;u com sat&eacute;lites de internet">talvez n&atilde;o sobre espa&ccedil;o</a> para que astr&ocirc;nomos na Terra consigam ver o espa&ccedil;o &ndash; isso, sem contar&nbsp;as constela&ccedil;&otilde;es de dispositivos concorrentes, como OneWeb, Telsat e Amazon (e n&atilde;o esque&ccedil;amos dos 330 milh&otilde;es de objetos de tamanho superior a 1 mm rodando sobre nossas cabe&ccedil;as).</p>
<p>Astr&ocirc;nomos do Observat&oacute;rio Interamericano Cerro Tololo, no Chile, registraram&nbsp;os primeiros problemas dessa superpopula&ccedil;&atilde;o quando um colar de 19 Starlinks levou cinco minutos para cruzar as lentes da C&acirc;mera de Energia Escura (DECam, acr&ocirc;nimo em ingl&ecirc;s).</p>
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="en">
<p lang="en" dir="ltr">Wow!! I am in shock!! The huge amount of Starlink satellites crossed our skies tonight at <a href="https://twitter.com/cerrotololo?ref_src=twsrc%5Etfw">@cerrotololo</a>. Our DECam exposure was heavily affected by 19 of them! The train of Starlink satellites lasted for over 5 minutes!! Rather depressing&hellip; This is not cool! <a href="https://t.co/gK0ekbpLJe">pic.twitter.com/gK0ekbpLJe</a></p>
&mdash; Clarae Mart&iacute;nez-V&aacute;zquez (@89Marvaz) <a href="https://twitter.com/89Marvaz/status/1196356715270291456?ref_src=twsrc%5Etfw">November 18, 2019</a></blockquote>
<p>"Uau!&nbsp;Estou chocada! Uma&nbsp;enorme quantidade de sat&eacute;lites Starlink cruzou nossos c&eacute;us hoje &agrave; noite em @cerrotololo.&nbsp;Nossa exposi&ccedil;&atilde;o DECam foi fortemente afetada por 19 deles! O trem de&nbsp;sat&eacute;lites Starlink durou mais de 5 minutos! Um pouco deprimente&hellip; Isso n&atilde;o &eacute; legal!", disse no Twitter a astr&ocirc;noma Clarae Mart&iacute;nez-V&aacute;zquez.</p>
<p>Respondendo ao tweet, o astr&ocirc;nomo Cliff Johnson, colega da pesquisadora no observat&oacute;rio, postou uma imagem das trilhas de sat&eacute;lite espalhadas pela imagem capturada:</p>
<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt=" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/20/20160714911272.jpg" width="960" /> <figcaption>As imagens conseguidas na manh&atilde; do &uacute;ltimo dia 18 registraram a passagem dos sat&eacute;lites. (Fonte: Twitter/Cliff Johnson)</figcaption></figure>
</div>
<h2>Elon Musk garante que tinta preta resolve o problema</h2>
<p>Se os 42 mil sat&eacute;lites StarLink&nbsp;forem vis&iacute;veis a olho nu (como alguns previram), eles v&atilde;o superar o brilho das estrelas&nbsp;mais brilhantes. &Agrave; &eacute;poca em que uma trilha deles cortou os c&eacute;us da Holanda, Elon Musk&nbsp;disse que os sat&eacute;lites seriam menos percept&iacute;veis quando ocupassem estivessem em altitude mais alta e que, no futuro, sua base seria pintada de preto.</p>
<p>Para Cliff Johnson, "esse pode ser o come&ccedil;o de problemas para os astr&ocirc;nomos; a rea&ccedil;&atilde;o e o alarme da comunidade n&atilde;o s&atilde;o injustificados. As megaconstela&ccedil;&otilde;es de sat&eacute;lite, se realmente se concretizarem, podem impactar significativamente nossos dados observacionais".</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/147934-satelites-elon-musk-comecam-atrapalhar-astronomos.htm">Satélites de Elon Musk começam a atrapalhar astrônomos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Satélites de Elon Musk começam a atrapalhar astrônomos

Imagem de SpaceX pode inundar o céu com satélites de internet no megacurioso

Comunidade astronômica demonstra preocupação com os impactos que os planos da SpaceX podem ter na observação e até mesmo para a vida na Terra

<p>A SpaceX segue firme em seu prop&oacute;sito de encher o c&eacute;u&nbsp;com seus sat&eacute;lites e naves espaciais. Recentemente, a empresa do CEO Elon Musk lan&ccedil;ou, do&nbsp;Cabo Canaveral, cinco d&uacute;zias de novos sat&eacute;lites artificiais que fazem parte da constela&ccedil;&atilde;o Starlink, da gigante empresa do setor. Os sat&eacute;lites t&ecirc;m como objetivo &ldquo;cobrir o planeta&rdquo; com acesso &agrave; internet, mas os astr&ocirc;nomos t&ecirc;m algumas ressalvas a fazer sobre a ambi&ccedil;&atilde;o de Musk.</p>
<p>A SpaceX tem muitas ambi&ccedil;&otilde;es &ldquo;marcianas&rdquo; e para financi&aacute;-las pretende come&ccedil;ar a vender os servi&ccedil;os de internet em 2020 que ser&atilde;o possibilitados gra&ccedil;as &agrave;&nbsp;sua constela&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites. O &uacute;ltimo lan&ccedil;amento da Starlink havia sido em maio deste ano e, ap&oacute;s o mais, os planos s&atilde;o de que passem a ser semanais, com o objetivo de acelerar o tamanho da constela&ccedil;&atilde;o para mais de mil sat&eacute;lites no pr&oacute;ximo ano.</p>
<p>A ideia, revelaram documentos enviados para a Uni&atilde;o Internacional das Telecomunica&ccedil;&otilde;es, &eacute; de que a &ldquo;frota&rdquo; chegue a 40 mil sat&eacute;lites, o que representa um n&uacute;mero vinte vezes maior do que os que est&atilde;o em &oacute;rbita atualmente somando&nbsp;os sat&eacute;lites de todos os pa&iacute;ses.</p>
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<figure class="image"><img alt="" height="650" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/17/17222908129027.jpg" width="857" /> <figcaption>Sat&eacute;lites Starlink iluminando o c&eacute;u sobre o Observat&oacute;rio Lowell, no Arizona. (Fonte: Victoria Girgis/Lowell Observatory)<br /> </figcaption></figure>
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<p>O &uacute;ltimo lan&ccedil;amento foi realizado com o foguete mais reutiliz&aacute;vel e econ&ocirc;mico da hist&oacute;ria da SpaceX e cada um dos sat&eacute;lites enviados ao espa&ccedil;o pesam cerca de 227 quilos. Eles foram liberados na &oacute;rbita&nbsp;a 280 quil&ocirc;metros da Terra e se juntar&atilde;o aos prot&oacute;tipos lan&ccedil;ados anteriormente. O pacote de sat&eacute;lites voou em um Falcon 9&nbsp;com uma carenagem de carga &uacute;til que j&aacute; havia estado no espa&ccedil;o antes. A fam&iacute;lia Falcon dever&aacute; ser aposentada pela SpaceX na d&eacute;cada de 2020.</p>
<h3>SpaceX acredita que sat&eacute;lites n&atilde;o ter&atilde;o impacto na astronomia</h3>
<p>Apesar da tecnologia que podem potencializar e proporcionar, os sat&eacute;lites da SpaceX e o ritmo em que s&atilde;o enviados preocupam a comunidade astron&ocirc;mica. Ela sugere que os milhares de sat&eacute;lites brilhando com a luz refletida pelo Sol podem trazer risco tanto para a astronomia como para a vida selvagem. &ldquo;Ainda n&atilde;o entendemos o impacto de milhares desses sat&eacute;lites vis&iacute;veis espalhados pelo c&eacute;u noturno e, apesar de suas boas inten&ccedil;&otilde;es, essas constela&ccedil;&otilde;es de sat&eacute;lites podem amea&ccedil;ar [astronomia e a vida selvagem]&rdquo;, afirmou a Uni&atilde;o em comunicado.</p>
<p>Os astr&ocirc;nomos j&aacute; trabalham para projetar o impacto do influxo de luzes noturnas nas opera&ccedil;&otilde;es e j&aacute; chegaram a fazer uma simula&ccedil;&atilde;o com 12 mil sat&eacute;lites da Starlink. O resultado foi que o pr&oacute;ximo grande telesc&oacute;pio de pesquisa sin&oacute;ptica, um equipamento que custa bilh&otilde;es de d&oacute;lares, ficaria inutiliz&aacute;vel em 20% do tempo. A SpaceX, por sua vez, afirma que trabalhar&aacute; para reduzir o brilho dos sat&eacute;lites.</p>
<blockquote class="twitter-tweet">
<p lang="en" dir="ltr">Successful deployment of 60 Starlink satellites confirmed! <a href="https://t.co/bpBqO9oYR3">pic.twitter.com/bpBqO9oYR3</a></p>
&mdash; SpaceX (@SpaceX) <a href="https://twitter.com/SpaceX/status/1193921194707128320?ref_src=twsrc%5Etfw">November 11, 2019</a></blockquote>
<p>Al&eacute;m disso, acredita-se que a vis&atilde;o do p&uacute;blico geral pode ficar prejudicada com o c&eacute;u &ldquo;abrigando&rdquo; de quatro a cinco vezes mais sat&eacute;lites Starlink do que estrelas vis&iacute;veis. &ldquo;Vou esperar para ver o que acontece quando eles atingem suas &oacute;rbitas operacionais, mas meu cora&ccedil;&atilde;o partiu quando vi essas primeiras fotos&rdquo;, escreveu o astr&ocirc;nomo Alex Parker em seu Twitter ap&oacute;s o primeiro lan&ccedil;amento.</p>
<p>O CEO da SpaceX, por sua vez, acredita que os sat&eacute;lites n&atilde;o ter&atilde;o impacto na astronomia e que os benef&iacute;cios econ&ocirc;micos de uma internet global representam um &ldquo;bem maior&rdquo;. Ele tamb&eacute;m usou o Twitter para afirmar que, de qualquer maneira, o futuro da astronomia est&aacute; no espa&ccedil;o.</p>

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SpaceX pode inundar o céu com satélites de internet

Imagem de NASA não consegue explicar variações de oxigênio em marte no megacurioso

A composição de gases surpreendeu os cientistas, que ainda elaboram hipóteses para explicar a descoberta

<p>Ap&oacute;s as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112542-sonda-curiosity-faz-selfie-em-marte-e-manda-um-alo-para-a-terra.htm">selfies espaciais</a>, a explora&ccedil;&atilde;o da sonda Curiosity trouxe mais uma novidade: nos 3 anos em Marte (5 e alguns meses na contagem terrestre), o rover detectou uma composi&ccedil;&atilde;o de oxig&ecirc;nio fora do comum, com concentra&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas que ainda n&atilde;o puderam ser explicadas.</p>
<p>A pesquisa avalia concentra&ccedil;&otilde;es de ar na Cratera Gale, levando em conta volume de di&oacute;xido de carbono, nitrog&ecirc;nio molecular, oxig&ecirc;nio molecular, arg&ocirc;nio e mon&oacute;xido de carbono. Em an&aacute;lises comuns, as mudan&ccedil;as acompanham as esta&ccedil;&otilde;es marcianas.</p>
<figure class="image"><img alt=" height="512" src="https://images-assets.nasa.gov/image/PIA00567/PIA00567~orig.jpg" width="498" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;NASA/JPL)</figcaption></figure>
<p>No inverno, h&aacute; um congelamento de CO2 nos polos; o ver&atilde;o conta com sua evapora&ccedil;&atilde;o. Isso &eacute; percebido pela press&atilde;o de ar. Uma parte da pesquisa correspondeu &agrave;s expectativas: os n&iacute;veis de arg&ocirc;nio e nitrog&ecirc;nio estavam dentro do esperado na Cratera Gale.</p>
<h2>O enigma do oxig&ecirc;nio</h2>
<p>A surpresa surgiu na hora de analisar os n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio. Os cientistas detectaram um aumento fora do normal, sem fundamento em processos qu&iacute;micos comuns. Para os que cogitaram a possibilidade de falha no instrumento de medi&ccedil;&atilde;o SAM, a hip&oacute;tese foi desconsiderada &mdash; a anomalia se repetiu ao longo de v&aacute;rias primaveras marcianas, voltando ao normal nos outonos.</p>
<p>Apesar do mist&eacute;rio, existe uma &ldquo;correla&ccedil;&atilde;o tentadora&rdquo; entre o metano e o oxig&ecirc;nio marciano, de acordo com o professor da Universidade de Michigan Sushil Atreya. A compara&ccedil;&atilde;o diz respeito &agrave;s altas de metano detectadas em an&aacute;lises anteriores, embora o g&aacute;s sempre esteja em concentra&ccedil;&otilde;es pequenas (como 0,00000004%).</p>
<p>Entre as hip&oacute;teses cogitadas, est&aacute; a de atua&ccedil;&atilde;o de microorganismos. Se a origem das flutua&ccedil;&otilde;es misteriosas tem rela&ccedil;&atilde;o com vida alien&iacute;gena, s&oacute; ficar&aacute; claro quando a NASA der in&iacute;cio &agrave;s explora&ccedil;&otilde;es do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112750-veiculo-da-nasa-ira-procurar-microfosseis-alienigenas-em-marte.htm">rover Mars 2020</a> na busca por microf&oacute;sseis alien&iacute;genas. A possibilidade de produ&ccedil;&atilde;o de g&aacute;s abi&oacute;tica (sem origem em vida) tamb&eacute;m &eacute; estudada.</p>

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NASA não consegue explicar variações de oxigênio em Marte

Imagem de China lidera placar em lançamentos espaciais – e quer mais no megacurioso

Startups em Pequim devem operar foguetes reutilizáveis e montar redes de satélite para internet de alta velocidade já no ano que vem

<p>Que a corrida espacial agora tem a &Aacute;sia como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112023-asia-e-palco-da-moderna-corrida-pela-conquista-do-espaco.htm">grande arena de disputa</a>, isso j&aacute; n&atilde;o &eacute; novidade. &Iacute;ndia, Jap&atilde;o e China t&ecirc;m mostrado aos j&aacute; veteranos EUA e R&uacute;ssia que, mesmo com a Uni&atilde;o Europeia unindo esfor&ccedil;os globais, o mundo precisa de um l&iacute;der &ndash; e a China est&aacute; ganhando a disputa.</p>
<p>Este ano, a gigante comunista lan&ccedil;ou ao espa&ccedil;o 27 miss&otilde;es orbitais, o que faz do pa&iacute;s o que mais lan&ccedil;ou foguetes no planeta, abrindo caminho para se tornar l&iacute;der global na corrida pela <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o espacial">explora&ccedil;&atilde;o espacial</a>. Isso inclui anunciar que, at&eacute; 2050, seu programa espacial ter&aacute; estabelecido uma zona econ&ocirc;mica espacial, o que se concretizaria em uma grande esta&ccedil;&atilde;o espacial operando na &oacute;rbita baixa da Terra.</p>
<p>O programa espacial&nbsp;da China trabalha sempre acima das metas que estabelece: em 2018, o objetivo era alcan&ccedil;ar 35 lan&ccedil;amentos orbitais (foram 39), seguidos dos EUA (29 voos) e da R&uacute;ssia (20). Este ano, j&aacute; acumula 27 miss&otilde;es orbitais (a R&uacute;ssia marcou 19 no placar e os EUA, apenas 16 &ndash;&nbsp;o pa&iacute;s tem apenas mais seis voos programados at&eacute; a virada do ano).</p>
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<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/18/18153924853224.jpg" width="960" /> <figcaption>T&eacute;cnicos da LinkSpace da China comemoram o teste bem-sucedido de seu foguete reutiliz&aacute;vel RLV-T5, em abril. (Fonte: The National/Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<h2>Space X tem concorrentes na China</h2>
<p>Quando de fala em voos orbitais e reaproveitamento de naves, o nome da <a href="https://www.tecmundo.com.br/Space_X">Space X</a>&nbsp;&eacute; o primeiro em que se pensa. Mas foi ela que fez&nbsp;os EUA retrocederem em sua lideran&ccedil;a: em 2018, foram&nbsp;21 miss&otilde;es;&nbsp;este ano, apenas 11 foguetes&nbsp; ganharem o espa&ccedil;o.</p>
<p>Em contrapartida, a startup chinesa LinkSpace j&aacute; est&aacute; em fase final de testes de seu foguete reutiliz&aacute;vel. Um dos objetivos &eacute; montar constela&ccedil;&otilde;es de sat&eacute;lites comerciais para uso em internet de alta velocidade (isso lembra <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/127229-spacex-lancar-falcon-9-satelites-criar-internet-espacial.htm">alguma coisa</a>?).&nbsp;A empresa chinesa espera cobrar cerca de US$ 4,3 milh&otilde;es por lan&ccedil;amento, j&aacute; em 2020.</p>
<p>Oferecer voos espaciais a baixo custo &eacute; tamb&eacute;m o objetivo de outra empresa baseada em Pequim, a iSpace. A companhia&nbsp;pretende lan&ccedil;ar seu foguete reutiliz&aacute;vel em 2021.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147836-china-lidera-placar-lancamentos-espaciais-quer.htm">China lidera placar em lançamentos espaciais – e quer mais</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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