Imagem de Brasil e China lançam 6º satélite em parceria para monitorar Amazônia no megacurioso

Fruto da parceria sino-brasileira, o CBERS-4A tem como foco o mapeamento de queimadas e o fornecimento de dados à agricultura

<p>O <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/148388-anatel-defende-reducao-taxas-internet-via-satelite.htm">sat&eacute;lite</a> CBERS-4A, que ter&aacute; a miss&atilde;o de monitorar o territ&oacute;rio brasileiro, com foco na regi&atilde;o da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145498-exploracao-floresta-amazonia-ajudar-protege.htm">Amaz&ocirc;nia</a>, foi lan&ccedil;ado na madrugada desta sexta-feira (20) em Taiyuan, na China, cidade localizada na prov&iacute;ncia de Shanxi, a cerca de 700 km de dist&acirc;ncia da capital, Pequim.</p>
<p>Desenvolvido por meio de parceria entre o Brasil e a China, o novo sat&eacute;lite substituir&aacute; o CBERS-4, colocado em &oacute;rbita h&aacute; cinco anos, contribuindo para o monitoramento da vegeta&ccedil;&atilde;o e da agricultura, al&eacute;m de possibilitar estudos de hidrologia e do meio ambiente. Ele tem um sistema de alerta sobre queimadas e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/128597-smartphones-antigos-ia-ajudam-monitorar-desmatamento-amazonia.htm">desmatamento na Amaz&ocirc;nia</a>.</p>
<p>Equipado com a C&acirc;mera Multiespectral Regular (MUX), a C&acirc;mera de Campo Largo (WFI) e a C&acirc;mera Multiespectral e Pancrom&aacute;tica de Ampla Varredura (WPM), o dispositivo conta com especifica&ccedil;&otilde;es similares &agrave;s dos principais programas de sensoriamento remoto orbital do mundo, como Landsat (Estados Unidos), Copernicus (Uni&atilde;o Europeia) e Resourcesat (&Iacute;ndia).</p>
<figure><img alt="" height="420" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/20/20115725236187.jpg" width="637" /> <figcaption>O sat&eacute;lite foi lan&ccedil;ado da base de Taiyuan, na China. (Fonte: INPE/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o mais novo sat&eacute;lite sino-brasileiro foi programado para dar 14 voltas por dia em torno da Terra, devendo operar por no m&iacute;nimo cinco anos, a mesma vida &uacute;til da vers&atilde;o anterior do equipamento. Este &eacute; o sexto sat&eacute;lite lan&ccedil;ado na parceria do Brasil com a China.</p>
<h2>Atraso no lan&ccedil;amento</h2>
<p>O prazo de lan&ccedil;amento original do sat&eacute;lite respons&aacute;vel por monitorar a Amaz&ocirc;nia era dezembro de 2018, ou seja, ele chegou ao espa&ccedil;o com um ano de atraso. A data foi modificada por causa da redu&ccedil;&atilde;o dos repasses ao INPE.</p>
<p>A constru&ccedil;&atilde;o do CBERS-4A teve in&iacute;cio em 2015, com a participa&ccedil;&atilde;o de um total de 200 cientistas, tanto do INPE quanto da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST). O projeto teve um custo estimado de R$ 190 milh&otilde;es, sendo metade deste valor bancado pelo governo brasileiro.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148764-brasil-china-lancam-6-satelite-parceria-monitorar-amazonia.htm">Brasil e China lançam 6º satélite em parceria para monitorar Amazônia</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Brasil e China lançam 6º satélite em parceria para monitorar Amazônia

Imagem de “Tupi” e “Guarani”: estrela e planeta ganham nomes indígenas brasileiros no megacurioso

Os nomes foram escolhidos por votação e fazem parte de uma campanha que homenageia a cultura indígena

<p>A estrela HD 23079 e o exoplaneta HD 23079b, situados na constela&ccedil;&atilde;o Ret&iacute;culo, receberam os nomes de Tupi e Guarani, em vota&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica que recebeu 977 sugest&otilde;es de nomes, entre junho e setembro de 2019, e que teve 14 nomes finalistas.</p>

<p>Este ano, pela segunda vez na hist&oacute;ria, foi realizada uma campanha para a nomenclatura de planetas e estrelas. De acordo com a Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional (IAU, na sigla em ingl&ecirc;s), foram mais de 360 mil sugest&otilde;es enviadas por pessoas de aproximadamente 110 pa&iacute;ses, com a participa&ccedil;&atilde;o de cerca de 420 mil votantes. A campanha recebeu o nome de IAU100 NameExoWorlds, devido &agrave;s comemora&ccedil;&otilde;es do centen&aacute;rio de atividade da IAU.</p>

<p>No Brasil, a campanha &ldquo;NomeieExoMundos&rdquo; teve in&iacute;cio em abril. Uma comiss&atilde;o de especialistas estabeleceu normas para a aceita&ccedil;&atilde;o de nomes. Dentre as 14 sugest&otilde;es que passaram para a fase final, Tupi e Guarani foram eleitos os nomes vencedores, com 15% dos votos.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/17/17115225166074.jpg" width="880" />
<figcaption>Planeta Guarani e estrela Tupi, na constela&ccedil;&atilde;o Ret&iacute;culo. (Fonte: IAU/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>Homenagem &agrave; cultura ind&iacute;gena</h2>

<p>Dezenas de nomes selecionados para a elei&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m origem na etimologia ind&iacute;gena, j&aacute; que, em 2019, a ONU est&aacute; promovendo o Ano Internacional das L&iacute;nguas Ind&iacute;genas. Em reconhecimento ao evento, os falantes dessas l&iacute;nguas foram incentivados a propor nomes baseados em sua pr&oacute;pria origem.</p>

<p>Esse tamb&eacute;m foi o caso da Argentina, onde o exoplaneta HD 48265b e a estrela HD 48265 receberam, respectivamente, os nomes Naqaya e Nosaxa, sugeridos pelo l&iacute;der da comunidade ind&iacute;gena Moqoit.</p>

<p>Outros pa&iacute;ses optaram por homenagear sua mitologia, cidades antigas, riquezas naturais de import&acirc;ncia nacional, entre outros.</p>

<p>O evento que deu nome a mais de 100 novos planetas e estrelas aconteceu nesta ter&ccedil;a-feira (16), em Paris, Fran&ccedil;a.</p>
<p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148645-tupi-guarani-estrela-planeta-ganham-nomes-indigenas-brasileiros.htm">“Tupi” e “Guarani”: estrela e planeta ganham nomes indígenas brasileiros</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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“Tupi” e “Guarani”: estrela e planeta ganham nomes indígenas brasileiros

Imagem de Mistério das “Listras de Tigre” da lua congelada de Saturno é desvendado no megacurioso

<p>Pesquisadores do Instituto Carnegie, em Washington, acreditam ter desvendado o mist&eacute;rio das chamadas &ldquo;Listras de Tigre&rdquo; &ndash; fissuras enormes presentes na superf&iacute;cie de Enc&eacute;lado, a 6&ordf; maior lua de Saturno, pelas quais s&atilde;o expelidos gases e l&iacute;quidos. Outras teorias chegaram a ser apresentadas no passado, mas tudo indica que a alternativa proposta agora pela equipe liderada pelo cientista Douglas Hemingway finalmente esclarece o enigma.</p>

<h2>Fendas misteriosas</h2>

<p>As Listras de Tigre se situam no polo sul de Enc&eacute;lado e medem cerca de 130 quil&ocirc;metros de comprimento, ficando separadas umas das outras por mais ou menos 35 km de dist&acirc;ncia &ndash; veja na imagem a seguir. Essas forma&ccedil;&otilde;es concentram g&ecirc;iseres que expelem &aacute;gua pela superf&iacute;cie congelada do sat&eacute;lite e, conforme mencionamos antes, as s&atilde;o fendas imensas, especialmente considerando que a lua mesmo conta com apenas 500 km de di&acirc;metro, aproximadamente.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="1024" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/12/12230609402215.jpg" width="1024" />
<figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p>Descobertas em 2005, durante sobrevoos da sonda espacial Cassini, da NASA, at&eacute; onde se sabe, nenhum outro objeto no Sistema Solar apresenta fissuras iguais &agrave;s Listras de Tigre &ndash; e uma curiosidade sobre as fendas &eacute; que elas foram batizadas com os nomes de &ldquo;Bagd&aacute;&rdquo;, &ldquo;Cairo&rdquo;, &ldquo;Damasco&rdquo; e &ldquo;Alexandria&rdquo;, em homenagem a cidades que figuram na obra &ldquo;As Mil e Uma Noites&rdquo;.</p>

<p>Segundo revelaram os levantamentos realizados pela Cassini, existe um vasto oceano l&iacute;quido sob a camada de gelo que cobre a superf&iacute;cie de Enc&eacute;lado.Ent&atilde;o, uma teoria sobre as fendas foi apresentada pelo cientista Francis Nimmo, da Universidade da Calif&oacute;rnia, em 2006, que prop&ocirc;s que as fissuras teriam se formado em outras regi&otilde;es do sat&eacute;lite e migrado para o polo sul devido a pontos de calor sob a superf&iacute;cie de gelo &ndash; que criavam bols&otilde;es de &aacute;gua aquecida de baixa densidade que afetavam ligeiramente o eixo de Enc&eacute;lado, movendo as listras de lugar.</p>

<h2>Nova explica&ccedil;&atilde;o</h2>

<p>Pois, a an&aacute;lise das informa&ccedil;&otilde;es coletadas pela sonda apontaram que Enc&eacute;lado, ao orbitar ao redor de Saturno, &eacute; impactada pela gravidade exercida pelo gigante gasoso, e a for&ccedil;a das mar&eacute;s resultantes da influ&ecirc;ncia gravitacional causa deforma&ccedil;&otilde;es e at&eacute; o aquecimento do sat&eacute;lite. Al&eacute;m disso, os dados obtidos pela Cassini revelaram que as regi&otilde;es polares da luazinha s&atilde;o as mais afetadas por esses fen&ocirc;menos, uma vez que as camadas de gelo s&atilde;o menos espessas nesses locais.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="675" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/12/12230701308218.jpg" width="940" />
<figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p>E, com base em tudo isso &ndash; e em modelos criados pelo time de Hemingway &ndash;, a nova explica&ccedil;&atilde;o para o surgimento das Listras &eacute; que, conforme o sat&eacute;lite sofre per&iacute;odos de resfriamento, parte do oceano que se encontra sob a superf&iacute;cie congela.Com isso, o l&iacute;quido, ao se solidificar, sofre expans&atilde;o, fazendo com que a camada de gelo se torne mais grossa pr&oacute;ximo &agrave; superf&iacute;cie. No entanto, o oceano que se encontra sob esse gelo todo exerce press&atilde;o sobre as camadas superiores e, como nos polos elas s&atilde;o mais finas, &eacute; mais f&aacute;cil que ali ocorram rupturas.</p>

<p>Ainda segundo a explica&ccedil;&atilde;o, &eacute; bastante prov&aacute;vel que primeiro tenha surgido uma &uacute;nica fenda &ndash; e que esta n&atilde;o tenha voltado a congelar. Ent&atilde;o, parte do oceano deve ter flu&iacute;do para a superf&iacute;cie atrav&eacute;s da fissura, e o seu ac&uacute;mulo e posterior congelamento causaram uma sobrecarga que contribuiu para a forma&ccedil;&atilde;o das demais Listras.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="1023" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/12/12230744652219.jpg" width="869" />
<figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p>Ademais, as mar&eacute;s e a deforma&ccedil;&atilde;o ocasionadas pela gravidade de Saturno fazem com que as fendas se estreitem e voltem a se dilatar, impedindo que elas fechem &ndash; e o l&iacute;quido que vaza pelas aberturas colabora para que elas permane&ccedil;am ativas. Para completar, se Enc&eacute;lado fosse maior e, portanto, possu&iacute;sse uma for&ccedil;a gravitacional mais acentuada, as fissuras adicionais provavelmente n&atilde;o teriam se formado, da&iacute; o motivo de as 4 Listras s&oacute; existirem na pequena lua saturniana.</p>
<p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148584-misterio-listras-tigre-lua-congelada-saturno-desvendado.htm">Mistério das “Listras de Tigre” da lua congelada de Saturno é desvendado</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Mistério das “Listras de Tigre” da lua congelada de Saturno é desvendado

Imagem de Como o próximo robô da NASA vai procurar vida em Marte? no megacurioso

A estratégia abrange análise estrutural e geoquímica de rochas

<p>A sonda Mars 2020 da NASA, cuja miss&atilde;o &eacute; identificar sinais de vida em <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112894-marte-como-sera-viver-na-gravidade-do-planeta-vermelho.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwil5ofZ_rLmAhW2EbkGHY2VDGoQFjABegQICRAC&amp;usg=AOvVaw2n10ndYgBvIoRrsc37DoBl">Marte</a>, est&aacute; programada para ter seu lan&ccedil;amento realizado no pr&oacute;ximo ver&atilde;o e sua aterrissagem prevista para ocorrer em fevereiro de 2021, no interior da cratera Jezero, uma cratera de 45 quil&ocirc;metros de largura em Marte, a mesma que os cientistas acreditam que hospedava um delta de um lago e rio em uma &eacute;poca mais remota.</p>

<p>Antes de mais nada, vale a pena saber que o&nbsp;<a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112750-veiculo-da-nasa-ira-procurar-microfosseis-alienigenas-em-marte.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjmgKTr_rLmAhUyE7kGHUj-DAQQFjABegQICBAC&amp;usg=AOvVaw28Z7DPfAU4sVwTdcQ-wTQH">rob&ocirc; da NASA</a>, detentor de de seis rodas,&nbsp; far&aacute; explora&ccedil;&atilde;o em&nbsp;uma &aacute;rea em busca de potenciais&nbsp;bioassinaturas. Em outras palavras, ele analisar rochas da cratera Jezero em seus detalhes texturais finos e usar v&aacute;rios espectr&ocirc;metros parafazer um mapeamento geoqu&iacute;mico nessas mesmas texturas.</p>

<h2>Entenda como o rover da NASA far&aacute; a identifica&ccedil;&atilde;o de vida extra-terrestre</h2>

<p>De acordo com Stack Morgan, residente do Laborat&oacute;rio da Propuls&atilde;o a Jato da NASA em Pasadena, na Calif&oacute;ria, &eacute; a an&aacute;lise da textura em conjunto com o mapeamento da composi&ccedil;&atilde;o da rocha que de fato permitir&aacute; criar condi&ccedil;&otilde;es concretas para encontrar as bioassinaturas.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/pCubQdszKKbYMnAjpSx6LP-970-80.jpg" width="960" />
<figcaption>Ilustra&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do Mars 2020 em Marte. (Fonte: NASA)</figcaption>
</figure>

<p>&Eacute; o Mars 2020 que poder&aacute; realmente fazer esse trabalho. Ao contr&aacute;rio do seu antecessor, o Curiosity, que podia obter imagens e determinar a composi&ccedil;&atilde;o, o Mars 2020 &eacute; capaz tamb&eacute;m de, al&eacute;m de tudo isso, fazer um mapeamento geoqu&iacute;mico da estrutura observada. Em outras palavras, ele pode identificar as subst&acirc;ncias e elementos contidos na rocha, de forma precisa e detalhada.</p>

<p>Al&eacute;m disso, uma parte da miss&atilde;o do Mars 2020 da <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112886-nasa-acha-local-do-acidente-com-a-sonda-lunar-indiana.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiLt5z5_rLmAhU_K7kGHZ01D04QFjABegQIABAC&amp;usg=AOvVaw04l-2MJDvNV7HBysRO0yj6">NASA</a>&nbsp;&eacute; coletar e armazenar de 20 a 30 amostras de rocha, para potencialmente trazer esse material para a <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/terra/48096-planeta-azul-12-eventos-que-formaram-a-terra-como-a-conhecemos.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwijicWG_7LmAhW0HLkGHWkyAjEQFjACegQIBxAC&amp;usg=AOvVaw2rG0ivO_90y5pCP8ljNH-f">Terra</a>, onde diversas equipes de pesquisas, espalhadas em diferentes laborat&oacute;rios, podem estudar o material colhido.</p>

<h2>Os outros objetivos do Mars 2020</h2>

<p>A miss&atilde;o do Mars 2020 n&atilde;o &eacute; apenas sair &agrave; procura de potenciais sinais de vida em Marte, mas tamb&eacute;m compreender melhor o modo como os planetas rochosos evoluem no decorrer do tempo.</p>

<p>Ademais, ele procurar&aacute; por ind&iacute;cios de dep&oacute;sitos de gelo subterr&acirc;neo, bols&otilde;es de l&iacute;quido salgado, entre outras coisas. Outra ferramenta ainda ser&aacute; uma demonstra&ccedil;&atilde;o de car&aacute;ter tecnol&oacute;gico que ir&aacute; gerar oxig&ecirc;nio a partir de uma atmosfera marciana repleta de di&oacute;xido de carbono.</p>


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Como o próximo robô da NASA vai procurar vida em Marte?

Imagem de NASA permitirá espectadores no lançamento do foguete ULA Atlas V no megacurioso

Ingressos do evento permitirão também passeio pelo complexo de visitantes do Kennedy Space Center

<p>Sob a Commercial Crew Program (Programa de Tripula&ccedil;&atilde;o Comercial) a NASA e os associados da ind&uacute;stria ir&atilde;o realizar o lan&ccedil;amento de um voo de teste, usando a<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112951-blue-origin-lanca-espaconave-contendo-cartas-artes-e-pesquisas.htm"> nave espacial</a> Boeing Starliner a bordo do foguete Atlas V, a partir da Esta&ccedil;&atilde;o da For&ccedil;a A&eacute;rea de Cabo Canaveral SLC-41, rumo &agrave; Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, no dia 20 de dezembro de 2019, &agrave;s 6h36 da manh&atilde;. Al&eacute;m disso, eles permitir&atilde;o que visitantes assistam ao evento.</p>
<h2>Uma nova era na explora&ccedil;&atilde;o espacial capitaneada pela NASA</h2>
<p>O lan&ccedil;amento do foguete ULA Atlas V faz parte da pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o de naves espaciais estadunidenses que mandar&atilde;o astronautas para&nbsp;<a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108733-20-das-fotos-mais-espetaculares-ja-feitas-da-estacao-espacial-internacional.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjXq5Cvi7PmAhX6I7kGHZAFDpYQFjAAegQIBhAC&amp;usg=AOvVaw27-8byzNXrZtfVQAwaE8gV">Esta&ccedil;&atilde;o Espacial</a> Internacional (ISS), patindo da Costa Espacial da Fl&oacute;rida. &Eacute; importante pontuar que esta miss&atilde;o n&atilde;o ser&aacute; tripulada. Contudo, eles pretendem lan&ccedil;ar uma em breve.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://1.bp.blogspot.com/-aV7VZPByimo/XfF6j5hUW7I/AAAAAAAElkE/hnJDUqSn4xoEL6_UgRDNNcHJT0sPnoT-gCLcBGAsYHQ/s1600/unnamed%2B%25285%2529.jpg" width="960" /> <figcaption>Foto:NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
<p>O mais incr&iacute;vel, al&eacute;m disso tudo, &eacute; que eles permitir&atilde;o que visitantes assistam ao lan&ccedil;amento do foguete. De fato, eles est&atilde;o vendendo dois pacotes para que as pessoas possam assistir ao evento. No entanto, recomenda-se comprar os tais pacotes com uma boa anteced&ecirc;ncia, uma vez que o contingente de visitantes que espera-se passar pelo complexo &eacute; grande.</p>
<h2>Pacotes para assistir o lan&ccedil;amento do foguete ULA Atlas V</h2>
<p>O primeiro pacote, chamado Feel The Heat inclui o ponto de observa&ccedil;&atilde;o no Apollo/Saturn V Center, situado a aproximadamente&nbsp;de 8,7 km da plataforma de lan&ccedil;amento, de onde &eacute; poss&iacute;vel assistir o acontecimento ao vivo por meio de um monitor gigante, acompanhado de coment&aacute;rios de especialistas na &aacute;rea.</p>
<p>Os visitantes recebem&nbsp;um ingresso para voltarem&nbsp;ao complexo, com direito a&nbsp;conhecerem&nbsp;o diretor de lan&ccedil;amentos Mike Leinbach, lanche, souvenir e v&aacute;rias outras coisas.</p>
<p>O segundo pacote, &eacute; intitulado Feel The Fun. O ponto de observa&ccedil;&atilde;o &eacute; na exibi&ccedil;&atilde;o do &Ocirc;nibus Espacial Atlantis, localizado a 11,4 km da plataforma de lan&ccedil;amento. Dali&nbsp;&eacute; poss&iacute;vel assistir assim que o foguete ultrapassar as &aacute;rvores, enquanto tamb&eacute;m se tem acesso a coment&aacute;rios de especialistas.</p>
<p>Nesse pacote os visitantes&nbsp;igualmente recebem uma entrada para fazerem um passeio pelo NASA Kennedy Space Center Visitor Complex, com direito a refei&ccedil;&atilde;o e muito mais vantagens.</p>

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NASA permitirá espectadores no lançamento do foguete ULA Atlas V

Imagem de Blue Origin lança espaçonave contendo cartas, artes e pesquisas no megacurioso

<p>A Blue Origin, uma empresa particular de voos espaciais fundada por Jeff Bezos, mandou para uma viagem suborbital ao espa&ccedil;o uma aeronave espacial contendo projetos de arte de estudantes, experimentos cient&iacute;ficos da NASA e in&uacute;meros cart&otilde;es postais de crian&ccedil;as.</p>
<p>A espa&ccedil;onave e foguete reutiliz&aacute;veis New Shepard, da empresa Blue Origin, partiram ontem (11)&nbsp;para a miss&atilde;o NS-12, depois de um atraso de 24 horas.&nbsp;Ali&aacute;s, esse atraso ocorreu devido a um fort&iacute;ssimo nevoeiro pr&oacute;ximo ao local de lan&ccedil;amento. Eles tiveram de pausar a contagem regressiva in&uacute;meras vezes, para fazer as &uacute;ltimas verifica&ccedil;&otilde;es.</p>
<h2>O lan&ccedil;amento da espa&ccedil;onave da Blue Origin</h2>
<p>O foguete tem 18 metros de altura, com uma c&aacute;psula com capacidade estimada para 6 pessoas. Veja abaixo no v&iacute;deo como foi o lan&ccedil;amento:</p>
<div style="height: 0; left: 0; padding-bottom: 56.25%; position: relative; width: 100%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" allow="encrypted-media; accelerometer; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen" scrolling="no" src="https://www.youtube.com/embed/9uwZf8Zcluw?rel=0" tabindex="-1"></iframe></div>
<p>Com efeito, a decolagem finalmente ocorreu &agrave;s 14H53 GMT, a partir de um local de lan&ccedil;amento no oeste do Texas. Ela atingiu uma altitude de cerca de 104.564 metros, o equivalente a quase 105 quil&ocirc;metros.</p>
<p>Este se constituiu no primeir&iacute;ssimo voo do foguete para o espa&ccedil;o, dentro de um per&iacute;odo de 7 meses. O lan&ccedil;amento anterior aconteceu no m&ecirc;s de maio, durante o qual levou 38 experi&ecirc;ncias cient&iacute;ficas para o espa&ccedil;o.</p>
<h2>A miss&atilde;o NS-12</h2>
<p>A nave New Shepard decolou carregada de experimentos cient&iacute;ficos para o espa&ccedil;o suborbital, entre eles o Oscar, uma investiga&ccedil;&atilde;o da NASA que visa explorar a reciclagem no espa&ccedil;o.</p>
<p>Al&eacute;m disso, a espa&ccedil;onave da Blue Origin&nbsp; tamb&eacute;m levou consigo dois projetos art&iacute;sticos de alunos do ensino m&eacute;dio, projetos esses dos ganhadores do concurso Art in Space, concretizado pelo grupo Ok Go.</p>
<p>A c&aacute;psula espacial continha ainda diversos cart&otilde;es postais escritos por crian&ccedil;as, como parte de um projeto sem fins lucrativos da empresa intitulado Club For the Future. Este projeto consiste basicamente em pedir &agrave;s crian&ccedil;as que elaborem cart&otilde;es postais falando sobre o que eles pensam a respeito de como o futuro da humanidade em rela&ccedil;&atilde;o ao espa&ccedil;o precisaria ser.</p>

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Blue Origin lança espaçonave contendo cartas, artes e pesquisas

Imagem de 'Caçador de Exoplanetas' europeu será lançado dia 17 no megacurioso

Missão vai mapear corpos celestes que são parecidos com a Terra

<p>A Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) est&aacute; fazendo os &uacute;ltimos preparativos para o lan&ccedil;amento do seu primeiro sat&eacute;lite para estudar exoplanetas al&eacute;m do Sistema Solar. Chamada&nbsp;de&nbsp;Sat&eacute;lite de Caracteriza&ccedil;&atilde;o de Exoplanetas (Cheops), a sonda vai ao espa&ccedil;o em 17 de dezembro, ap&oacute;s adiamentos nas tentativas anteriores de iniciar a miss&atilde;o, que ocorreram em outubro e novembro.</p>
<p>O lan&ccedil;amento acontecer&aacute; na&nbsp;Guiana Francesa a partir das&nbsp;5h30, pelo hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia. Os aficionados por espa&ccedil;o poder&atilde;o acompanhar todo o processo ao vivo por meio do <a href="https://www.esa.int/ESA_Multimedia/ESA_Web_TV">site da ESA.</a>&nbsp; A institui&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m far&aacute; uma cobertura do evento por meio do perfil oficial do <a href="https://twitter.com/esa_cheops">Cheops no Twitter</a> e na hashtag <a href="https://twitter.com/hashtag/cheops">#cheops</a>.</p>
<h2>Estudando exoplanetas</h2>
<p>Segundo explica a ESA, o Cheops tem uma finalidade diferente de miss&otilde;es como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/136330-telescopio-espacial-kepler-aposentado-adeus-terra.htm">Kepler</a>, da Nasa, e n&atilde;o visa descobrir novos exoplanetas. O objetivo dos cientistas &eacute; estudar e mapear com detalhes os corpos celestes j&aacute; encontrados e que tem semelhan&ccedil;as com a Terra. A ag&ecirc;ncia&nbsp;considera o sat&eacute;lite um primeiro passo para a expans&atilde;o da Europa na explora&ccedil;&atilde;o espacial al&eacute;m do Sistema Solar.</p>
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/11/11124911105125.jpg" /> <figcaption>(Fonte: ESA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>"A miss&atilde;o prepara o caminho para a pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites de exoplanetas da ESA - Plato e Ariel - planeados para a pr&oacute;xima d&eacute;cada", explica a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, em seu site. Apesar do otimismo e planejamento, ainda existe muito caminho para ser percorrido pelo Cheops.&nbsp;</p>
<p>O sat&eacute;lite para estudar exoplanetas ser&aacute; lan&ccedil;ado em um foguete&nbsp;Soyuz-Fregat, acompanhado de outras sondas europeias. Ao chegar no espa&ccedil;o, o Cheops viajar&aacute;&nbsp;durante meses e s&oacute; come&ccedil;ar&aacute; a trabalhar de verdade depois de abril do ano que vem, quando vai&nbsp;analisar estrelas orbitando exoplanetas para&nbsp;coletar dados de densidade, visando auxiliar estudos fututos da ESA.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148520-cacador-exoplanetas-europeu-lancado-dia-17.htm">'Caçador de Exoplanetas' europeu será lançado dia 17</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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'Caçador de Exoplanetas' europeu será lançado dia 17

Imagem de Sonda Parker Solar coletou informações impressionantes do Sol no megacurioso

Cientistas começaram a divulgar os primeiros estudos feitos com os dados obtidos pelo artefato


<p>A sonda espacial Parker Solar da NASA, cuja miss&atilde;o &eacute; a de orbitar ao redor do Sol e coletar o m&aacute;ximo poss&iacute;vel de informa&ccedil;&otilde;es sobre a nossa estrela, fez a sua maior aproxima&ccedil;&atilde;o em meados do ano passado. Cumprindo com a tarefa para a qual foi projetado, nessa ocasi&atilde;o, o artefato obteve uma quantidade imensa de dados &ndash; e os primeiros estudos provenientes das an&aacute;lises dos levantamentos feitos pela sonda come&ccedil;aram a ser divulgados com resultados impressionantes.</p>
<h2>&nbsp;Sonda solar</h2>
<p>No total, 4 artigos foram publicados at&eacute; o momento e, entre as descobertas est&aacute; a de que a radia&ccedil;&atilde;o solar vaporiza toda a poeira c&oacute;smica que se encontra ao redor do Sol, criando um anel com mais de 5,5 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros em torno da estrela desprovido de part&iacute;culas. Al&eacute;m disso, os levantamentos realizados pela Parker Solar apontaram que os ventos que circulam pelo Astro-Rei alcan&ccedil;am velocidades quase 10 vezes superiores &agrave;s previstas pelos modelos padr&atilde;o.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="566" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/05/05234210735014.jpg" width="1000" /> <figcaption>(Fonte: The Guardian / John Hopkins APL / NASA / PA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>Ali&aacute;s, o artefato capturou as primeiras imagens de que se tem not&iacute;cia que mostram fluxos de vento solar girando ao redor da estrela &ndash; quando, aqui da Terra, as trajet&oacute;rias tra&ccedil;adas s&atilde;o observadas em linhas retas sendo lan&ccedil;adas a velocidades perpendiculares ao Sol.</p>
<p>Os dados obtidos pela sonda tamb&eacute;m revelaram que os campos magn&eacute;ticos que emanam do Sol aparentemente mudam de sentido &ndash; podendo inclusive dar a volta e retornar em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; estrela. Os cientistas ainda n&atilde;o conseguiram identificar o que causa esse &ldquo;bate e rebate&rdquo; energ&eacute;tico, mas descobrir o que est&aacute; por tr&aacute;s do fen&ocirc;meno poderia ajud&aacute;-los a compreender como funciona a din&acirc;mica de como a energia &eacute; liberada e de como ela flui pelo Sistema Solar.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="1104" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/05/05234306172015.jpg" width="1962" /> <figcaption>(Fonte: Gizmodo / Ronan Laker / GONG / NASA / HelioPy / PFSSPy / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>A Solar Parker consiste no mais r&aacute;pido artefato constru&iacute;do pela humanidade e, quando fez a sua maior aproxima&ccedil;&atilde;o, em agosto de 2018, a sonda chegou a pouco mais de 24 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia do Sol.</p>
<p>Equipada com instrumentos cient&iacute;ficos de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o, a pequena nave far&aacute; um novo acercamento em janeiro pr&oacute;ximo, e a miss&atilde;o pode ajudar os cientistas a desvendarem in&uacute;meros mist&eacute;rios acerca do nosso Astro-Rei, bem como permitir que eles ganhem conhecimentos sobre como as estrelas se formam, evoluem e morrem e at&eacute; dar origem novas formas de proteger os astronautas da radia&ccedil;&atilde;o durante viagens espaciais.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148465-sonda-parker-solar-coletou-informacoes-impressionantes-sol.htm">Sonda Parker Solar coletou informações impressionantes do Sol</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Sonda Parker Solar coletou informações impressionantes do Sol

Imagem de Simulações ajudam a descobrir exoplanetas que podem abrigar vida no megacurioso

Estudo contribui para desvendar um dos maiores mistérios do universo e que segue sem resposta

<p>Um grupo de cientistas norte-americanos desenvolveu um novo m&eacute;todo capaz de ajudar na identifica&ccedil;&atilde;o de&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146735-nobel-fisica-nao-acredita-humanos-colonizarao-exoplanetas.htm">exoplanetas</a>&nbsp;com maior potencial de abrigar vida. A novidade foi descrita em um estudo publicado na revista cient&iacute;fica&nbsp;<em>Astrophysical Journal Letters</em>&nbsp;em novembro e poder&aacute; facilitar o trabalho do telesc&oacute;pio James Webb, cujo lan&ccedil;amento acontecer&aacute; em breve.</p>
<p>A equipe formada por pesquisadores da Universidade Northwestern combinou modelos clim&aacute;ticos em 3D com uma experi&ecirc;ncia pioneira de qu&iacute;mica atmosf&eacute;rica para explorar a habitabilidade dos planetas localizados fora do sistema solar, ao redor de estrelas an&atilde;s M, para simular as atmosferas desses locais.</p>
<p>Como existem muitos planetas e estrelas desse tipo, o objetivo &eacute; limitar a quantidade de lugares mais promissores para a&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143369-oumuamua-nao-nave-alienigena-apontam-cientistas.htm">vida alien&iacute;gena</a>, conforme descreveu o cientista Howard Chen, um dos autores do estudo, possibilitando aos astr&ocirc;nomos apontar os&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142995-maior-telescopio-mundo-ganha-upgrade-procurar-exoplanetas.htm">telesc&oacute;pios</a>&nbsp;para essas regi&otilde;es do espa&ccedil;o, definindo prioridades.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="366" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/06/06140919015159.jpg" width="650" /> <figcaption>Simula&ccedil;&atilde;o de um exoplaneta que estaria dentro da faixa habit&aacute;vel. (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p><span>Segundo Chen, o novo m&eacute;todo pode ajudar bastante a responder se estamos sozinhos no universo ou n&atilde;o. "Se pudermos prever quais planetas t&ecirc;m mais probabilidade de hospedar a vida, ent&atilde;o podemos ficar muito mais perto de respond&ecirc;-la no horizonte temporal de nossas vidas", disse ele</span>.</p>
<h2>Quais foram os resultados?</h2>
<p>Nas simula&ccedil;&otilde;es, os pesquisadores da Northwestern descobriram que os exoplanetas ao redor das estrelas ativas, que emitem grandes quantidades de radia&ccedil;&atilde;o ultravioleta, s&atilde;o vulner&aacute;veis &agrave; perda de &aacute;gua devido &agrave; vaporiza&ccedil;&atilde;o. J&aacute; aqueles que orbitam estrelas inativas ou silenciosas s&atilde;o mais prop&iacute;cios a reter &aacute;gua l&iacute;quida, essencial para a vida.</p>
<p>A experi&ecirc;ncia tamb&eacute;m mostrou que os planetas com grossas camadas de oz&ocirc;nio permitem uma grande penetra&ccedil;&atilde;o dos raios UV, impossibilitando a manuten&ccedil;&atilde;o da vida, mesmo apresentando temperaturas adequadas.</p>
<p><span>Os resultados poder&atilde;o ser utilizados no desenvolvimento das ferramentas&nbsp;do&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/131701-lancamento-telescopio-espacial-james-webb-adiado-2021.htm">telesc&oacute;pio espacial James Webb</a>&nbsp;para detectar vapor d'&aacute;gua e outros dados importantes na busca por&nbsp;planetas habit&aacute;veis. O equipamento tem previs&atilde;o de lan&ccedil;amento para 2021</span>.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148410-simulacoes-ajudam-descobrir-exoplanetas-abrigar-vida.htm">Simulações ajudam a descobrir exoplanetas que podem abrigar vida</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Simulações ajudam a descobrir exoplanetas que podem abrigar vida

Imagem de Marte: como será viver na gravidade do Planeta Vermelho? no megacurioso

Com missão espacial prevista até 2030, conheça as consequências de viver com a gravidade diferente do nosso planeta-irmão

<p style="text-align:justify">Pode at&eacute; parecer brincadeira, mas n&atilde;o &eacute;. Viver em Marte e em outros planetas &eacute; um dos principais objetos de estudos de grandes centros espaciais, como a pr&oacute;pria NASA. E se voc&ecirc; tem a curiosidade de imaginar como ser&aacute;&nbsp;a vida em plena gravidade, n&oacute;s j&aacute; adiantamos: voc&ecirc; vai ser ao menos 60% mais leve por l&aacute;!</p>

<p style="text-align:justify">Embora Marte seja um dos planetas mais pr&oacute;ximos da Terra, a maior diferen&ccedil;a entre eles, sem d&uacute;vida, &eacute; a gravidade de&nbsp;l&aacute; ser aproximadamente 62% menor em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;&nbsp;nossa. E sem pensar em todas as outras diferen&ccedil;as planet&aacute;rias, quais seriam&nbsp;as consequ&ecirc;ncias de conviver com essa gravidade?</p>

<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="" height="720" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2019/11/15/17/45/mars-4628918_960_720.jpg" width="720" />
<figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption>
</figure>
</div>

<p style="text-align:justify">N&atilde;o ser&aacute;&nbsp;uma tarefa simples, como voc&ecirc; deve imaginar. Como o corpo humano foi desenvolvido&nbsp;e adaptado para o meio em que vivemos, n&atilde;o se sabe ao certo quais seriam&nbsp;as consequ&ecirc;ncias dessa adequa&ccedil;&atilde;o&nbsp;fora do nosso planeta, mas algumas experi&ecirc;ncias cient&iacute;ficas j&aacute; podem nos dar algumas pistas.</p>

<h2 style="text-align:justify">Consequ&ecirc;ncias da gravidade</h2>

<p style="text-align:justify">Al&eacute;m de a gravidade interferir no peso do corpo humano, em longo prazo as consequ&ecirc;ncias no metabolismo tamb&eacute;m podem desencadear outras respostas. Isso&nbsp;porque&nbsp;como a gravidade requer menos esfor&ccedil;o f&iacute;sico para andar, pegar objetos e afins, provavelmente ocorrer&aacute;&nbsp;uma grande perda de massa muscular ao longo do tempo.</p>

<p style="text-align:justify">Al&eacute;m disso, segundo a&nbsp;<em>National Geographic</em>, as tempestades de poeira e as baixas temperaturas poder&atilde;o &ldquo;atrasar&rdquo; um pouco mais a adapta&ccedil;&atilde;o humana &ndash; sem considerar o tempo de viagem de aproximadamente oito meses at&eacute; l&aacute; &mdash;&nbsp;sendo necess&aacute;rio um grande suporte para o estoque de alimentos e combust&iacute;veis.</p>

<p style="text-align:justify">E enquanto isso n&atilde;o vira realidade, em comunicado oficial ap&oacute;s apresentar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112418-nasa-mostra-o-novo-traje-espacial-da-primeira-mulher-na-lua.htm">traje espacial para mulheres</a>, a NASA afirma que elas poder&atilde;o tamb&eacute;m ser as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112541-primeiro-ser-humano-a-pisar-em-marte-pode-ser-uma-mulher.htm">primeiras a pisar em Marte</a>, e o planejado &eacute; que isso ocorra at&eacute; 2030!</p>


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