Imagem de Ásia é palco da moderna corrida pela conquista do espaço no megacurioso

Índia e China disputam a supremacia na região, atingindo feitos que outras agências, como a NASA, ainda não conseguiram alcançar

Enquanto na Am&eacute;rica a NASA abre a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) para os neg&oacute;cios, como uma maneira de pass&aacute;-la adiante e gastar seu or&ccedil;amento na explora&ccedil;&atilde;o lunar, a &Aacute;sia &eacute; palco da corrida para ver quem primeiro reconquista a Lua, com China e &Iacute;ndia &agrave; frente &ndash; a primeira vencendo, at&eacute; agora, com larga margem. 

Foi da China o m&eacute;rito de pousar na Lua em&nbsp;2013: a sonda Chang&rsquo;e 3 tocou o solo 38 anos depois da sonda sovi&eacute;tica Luna-24. A sonda&nbsp;Chang&rsquo;e&nbsp;4,&nbsp;em janeiro de 2019, pousou no&nbsp;lado escuro da&nbsp;Lua. Al&eacute;m de enviar imagens,&nbsp;descobriu&nbsp;uma subst&acirc;ncia semelhante a um gel.&nbsp;

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/16/16103545447023.jpg" width="960" />
<figcaption>A sonda chinesa Chang&#39;e 4 no in&iacute;cio de sua explora&ccedil;&atilde;o do lado oculto da Lua. (Fonte:&nbsp;Xinhua News/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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A pr&oacute;xima fase deve acontecer at&eacute; 2020, com&nbsp;a alunissagem da sonda Chang&#39;e 5 para a coleta de solo lunar,&nbsp;retornando&nbsp;&agrave; Terra com dois quilos de amostras. Se bem-sucedida, a miss&atilde;o dar&aacute; impulso para o envio de uma nave tripulada entre 2025 e 2030.

<h2 style="margin-bottom: 13px;">Guerra Fria na &Aacute;sia</h2>

Ainda durante a Guerra Fria, a &Iacute;ndia come&ccedil;ou a estruturar seu programa espacial (sua ag&ecirc;ncia espacial data de 1969), depois de quase duas d&eacute;cadas concentrando esfor&ccedil;os em seu programa nuclear.&nbsp;O mundo come&ccedil;ou a prestar aten&ccedil;&atilde;o &agrave; Organiza&ccedil;&atilde;o de Pesquisa Espacial da &Iacute;ndia (ISRO, sua ag&ecirc;ncia espacial) em 2008, quando sua primeira miss&atilde;o lunar, a Chandrayaan-1, contribuiu para a descoberta de &aacute;gua na Lua. Em 2014, a Miss&atilde;o Mars Orbiter fez da &Iacute;ndia o quarto pa&iacute;s a enviar uma miss&atilde;o ao planeta vermelho, al&eacute;m de EUA,&nbsp;R&uacute;ssia e&nbsp;Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia.&nbsp;Este ano, a miss&atilde;o Chandrayann-2 pousaria&nbsp;um m&oacute;dulo com um rover no polo sul da Lua. A 335 metros da superf&iacute;cie, a ISRO perdeu contato com ele.

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/16/16104121709025.jpg" width="960" />
<figcaption>A miss&atilde;o Chandrayan, apesar da aparente perda do Vikran, pode ser considerada bem-sucedida, j&aacute; que o m&oacute;dulo 1 ainda est&aacute; em &oacute;rbita. Fonte: (ISRO/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Os olhos est&atilde;o voltados para o espa&ccedil;o mas as duas crescentes pot&ecirc;ncias econ&ocirc;micas&nbsp;lutam pela proemin&ecirc;ncia da &Aacute;sia. Os testes nucleares chineses em 1964 impulsionaram o programa nuclear indiano; quando a China expandiu seu&nbsp;programa espacial, a &Iacute;ndia fez o mesmo.

O espa&ccedil;o sobre a &Aacute;sia, por&eacute;m, n&atilde;o &eacute; um lugar pac&iacute;fico. Ap&oacute;s o teste antissat&eacute;lite da China em 2008, a &Iacute;ndia passou a desenvolver suas pr&oacute;prias armas espaciais: em mar&ccedil;o deste ano, um m&iacute;ssil lan&ccedil;ado do solo destruiu um de seus pr&oacute;prios sat&eacute;lites em baixa &oacute;rbita terrestre, numa mensagem clara ao vizinho e a quem mais quisesse ouvir: &ldquo;Protegemos nossos sat&eacute;lites e destru&iacute;mos os que nos amea&ccedil;am, principalmente os chineses.&rdquo;

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Ásia é palco da moderna corrida pela conquista do espaço

Imagem de Robô astronauta retorna à Terra depois de viagem espacial no megacurioso

Depois de 2 semanas de viagem, astronautas russos planejam uma 2ª missão já em 2020

Teve fim a aventura de Fedor, nome dado ao rob&ocirc; humanoide&nbsp;que embarcou em uma aventura espacial para ficar 2 semanas dentro da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS). O rob&ocirc; criado por cientistas russos&nbsp;foi treinado, por dois astronautas que est&atilde;o morando na ISS atualmente, para ser um ajudante da tripula&ccedil;&atilde;o. Fedor, ou Skybot F850, &eacute; uma&nbsp;inven&ccedil;&atilde;o rob&oacute;tica para ser um "faz-tudo" em miss&otilde;es espaciais.
Ap&oacute;s 15 dias no espa&ccedil;o, o rob&ocirc; russo voltou para a atmosfera terrestre um uma aeronave n&atilde;o tripulada &mdash; pelo menos n&atilde;o por humanos. O pouso contou com a ajuda de um paraquedas acionado automaticamente&nbsp;depois que a sonda cruzou a atmofera&nbsp;no &uacute;ltimo dia 6 de setembro.
<h2>Rob&ocirc; no espa&ccedil;o</h2>
De acordo com os cientistas, tamb&eacute;m foi um teste para a sonda que fez o transporte do rob&ocirc;, uma vez que normalmente ela &eacute; usada para transportar astronautas humanos. O sucesso da miss&atilde;o j&aacute; faz com que os cosmonautas russ&ocirc;s estejam programando uma nova viagem para 2020. O rob&ocirc; foi equipado com sensores para que os cientistas consigam compreender o que os humanos sentem em uma miss&atilde;o como essa.
A ideia principal, no entanto, &eacute; fazer uma viagem &agrave; Lua &mdash; ainda sem data marcada &mdash; e, quem sabe, contar com pelo menos um astronauta rob&ocirc; como integrante da tripula&ccedil;&atilde;o. Agora, vamos aguardar para ver se os americanos n&atilde;o v&atilde;o aparecer dizendo que v&atilde;o levar dois rob&ocirc;s para o espa&ccedil;o &mdash; afinal,&nbsp;como se sabe, a disputa para dominar o espa&ccedil;o &eacute; uma briga antiga entre os Estados Unidos e a R&uacute;ssia. Confira o v&iacute;deo da miss&atilde;o <a href="https://www.livescience.com/russian-uncrewed-soyuz-lands-humanoid.html?jwsource=cl">aqui</a>.
Enquanto isso, n&oacute;s, reles mortais no planeta Terra, aguardamos o nosso rob&ocirc; faz-tudo para nos ajudar com as tarefas mais chatas de casa &mdash; mas isso a NASA&nbsp;ainda n&atilde;o inventou.

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Robô astronauta retorna à Terra depois de viagem espacial

Imagem de Japão e Índia mandarão um rover para procurar água na Lua em 2023 no megacurioso

Parceria acontece após o fracasso da missão indiana Chandrayaan-2, quando o módulo de exploração estava a apenas 335 metros de pousar na superfície lunar 

Apesar do aparente fracasso de sua miss&atilde;o Chandrayaan-2, a Organiza&ccedil;&atilde;o Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO, seu acr&ocirc;nimo em ingl&ecirc;s) j&aacute; tem planos de retomar o projeto de explora&ccedil;&atilde;o da Lua, agora&nbsp;tendo como parceira a Ag&ecirc;ncia de Explora&ccedil;&atilde;o Aeroespacial do Jap&atilde;o (JAXA). A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada no &uacute;ltimo dia 9 de setembro, em comunicado da embaixada japonesa em Nova Delhi.
"JAXA e ISRO est&atilde;o planejando uma explora&ccedil;&atilde;o polar lunar conjunta, a ser lan&ccedil;ada no in&iacute;cio dos anos 2020. Estamos confiantes de que a &Iacute;ndia continuar&aacute; a contribuir para a explora&ccedil;&atilde;o lunar, empreitada para a qual o Jap&atilde;o caminha orgulhosamente".
Em mar&ccedil;o deste ano, os dois pa&iacute;ses j&aacute; haviam discutido a parceria&nbsp;durante o primeiro Di&aacute;logo Espacial &Iacute;ndia-Jap&atilde;o na capital indiana. O governo japon&ecirc;s&nbsp;deu sua aprova&ccedil;&atilde;o ao programa que prev&ecirc;, do&nbsp;seu lado, o lan&ccedil;amento do foguete e o desenvolvimento de um ve&iacute;culo espacial lunar. A &Iacute;ndia ficar&aacute; respons&aacute;vel pelo projeto de um m&oacute;dulo de alunissagem&nbsp;para a miss&atilde;o. At&eacute; 2023, um rover ser&aacute; enviado ao P&oacute;lo Sul lunar com o objetivo de realizar a prospec&ccedil;&atilde;o do solo do sat&eacute;lite em busca de &aacute;gua abaixo da superf&iacute;cie.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/12/12231438471316.jpg" width="960" height="640" /> <figcaption>Cpncep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do m&oacute;dulo Vikram e do rover Pragyan na superf&iacute;cie lunar. (Fonte: Shutterstock/Raymond Cassel)</figcaption></figure>
<h2>Ainda &agrave; espera de um sinal</h2>
No &uacute;ltimo dia 7 de setembro, a miss&atilde;o Chandrayaan-2 sofreu um rev&eacute;s&nbsp;durante o pouso do m&oacute;dulo de alunissagem Vikram, quando a comunica&ccedil;&atilde;o com o centro espacial foi interrompida a apenas 335 metros do solo lunar. Desde ent&atilde;o, a ISRO tenta restabelecer contato. Segundo imagens captadas pelo m&oacute;dulo orbital, o Vikram est&aacute; inteiro, mas ca&iacute;do de lado.
N&atilde;o apenas a ag&ecirc;ncia espacial indiana est&aacute; tentando contato: a NASA enviou uma mensagem para o m&oacute;dulo na superf&iacute;cie lunar atrav&eacute;s de sua rede de esta&ccedil;&otilde;es terrestres espaciais.&nbsp;Segundo uma fonte da ag&ecirc;ncia espacial americana, &ldquo;a NASA est&aacute; tentando se comunicar com o Vikram atrav&eacute;s da Deep Space Network (DSN), com a permiss&atilde;o da ISRO&rdquo;.
O astronauta Scott Tillay tamb&eacute;m confirmou que a esta&ccedil;&atilde;o DSN na Calif&oacute;rnia&nbsp;enviou sinais de r&aacute;dio para o m&oacute;dulo de alunisssagem.&nbsp;Por&eacute;m, as esperan&ccedil;as est&atilde;o diminuindo. Entre 20 e 21 de setembro, as tentativas de se reconectar com o Vikram cessar&atilde;o.&nbsp;
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="en">
<a href="https://twitter.com/hashtag/DSN?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#DSN</a> 24 at Goldstone starts early just after local Moonrise signally for <a href="https://twitter.com/hashtag/VikramLander?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#VikramLander</a>. <a href="https://t.co/mdv730p6vW">pic.twitter.com/mdv730p6vW</a>
&mdash; Scott Tilley (@coastal8049) <a href="https://twitter.com/coastal8049/status/1171981678358581248?ref_src=twsrc%5Etfw">September 12, 2019</a></blockquote><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145916-japao-india-mandarao-rover-procurar-agua-lua-2023.htm">Japão e Índia mandarão um rover para procurar água na Lua em 2023</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Japão e Índia mandarão um rover para procurar água na Lua em 2023

Imagem de Descoberto exoplaneta onde há vapor de água – e talvez até chova no megacurioso

Mundo distante tem massa 9 vezes superior à da Terra e se encontra a 11 anos-luz de nós

Um time de astr&ocirc;nomos da Universidade de Montreal, no Canad&aacute;, anunciou ter identificado vapor de &aacute;gua na atmosfera de um exoplaneta distante e, como voc&ecirc; bem pode imaginar, essa not&iacute;cia foi recebida com um enorme entusiasmo pela comunidade cient&iacute;fica. Isso porque, a &aacute;gua &eacute; imprescind&iacute;vel para o surgimento e suporte de formas de vida &ndash; como conhecemos &ndash;, e &eacute; por isso que os &ldquo;ca&ccedil;adores&rdquo; de planetas vivem de olho na presen&ccedil;a desse ingrediente.
<h2>Planeta (potencialmente) chuvoso</h2>
O exoplaneta em quest&atilde;o recebeu o nome de K2-18b e foi descoberto pelo telesc&oacute;pio espacial Kepler, da NASA, em 2015. Ele se encontra a 111 anos-luz da Terra, &eacute; pouco mais do que 2 vezes maior do que o nosso planeta e&nbsp;a&nbsp;sua massa foi estimada em 9 vezes &agrave; do nosso mundo.&nbsp;Al&eacute;m disso,&nbsp;o exoplaneta orbita ao redor de uma an&atilde; vermelha a uma dist&acirc;ncia semelhante &agrave; que o nosso mundo viaja em torno do Sol, na famosa &ldquo;zona habit&aacute;vel&rdquo;, o que significa que o K2-18b pode receber uma quantidade de energia de sua estrela semelhante &agrave; que n&oacute;s recebemos da nossa.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/12/12181427510255.jpg" width="700" height="467" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;ABC News / ESA / Hubble / M. Kornmesser / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
J&aacute; o vapor de &aacute;gua foi descoberto a partir de dados coletados pelo telesc&oacute;pio espacial Hubble &ndash; tamb&eacute;m da NASA &ndash; e, depois de os pesquisadores de Montreal criarem uma por&ccedil;&atilde;o de modelos clim&aacute;ticos e realizarem simula&ccedil;&otilde;es, eles conclu&iacute;ram que, al&eacute;m de o exoplaneta possuir uma atmosfera contendo vapor, existe a possibilidade de que a &aacute;gua se condense e se precipite na forma de chuvas sobre a superf&iacute;cie.
<h2>Desafio c&oacute;smico</h2>
N&atilde;o pense que &eacute; uma tarefa f&aacute;cil detectar vapor de &aacute;gua em um exoplaneta distante, especialmente um como o K2-18b, que n&atilde;o &eacute; nenhum planet&atilde;o gigante! Ele pertence a uma classe de planetas bastante abundantes no Universo conhecidos como &ldquo;Mininetunos&rdquo; e, para come&ccedil;ar, confirmar que esses astros s&atilde;o mesmo planetas j&aacute; &eacute; um desafio. Isso porque a identifica&ccedil;&atilde;o de exoplanetas ocorre por meio da investiga&ccedil;&atilde;o de tr&acirc;nsitos planet&aacute;rios &ndash; que causam varia&ccedil;&otilde;es regulares na quantidade de luz emitida por seus s&oacute;is &ndash; e, em se tratando de um mundo relativamente pequeno, &eacute; comum que o brilho de suas estrelas interfira nas observa&ccedil;&otilde;es. Agora, imagine a dificuldade de se analisar a atmosfera de um desses planetas.
Para determinar a composi&ccedil;&atilde;o da atmosfera, os cientistas precisam examinar como a luz emitida pela estrela &eacute; filtrada pelos gases que a comp&otilde;em e como &eacute; a intera&ccedil;&atilde;o entre esses 2 componentes &ndash; para, ent&atilde;o, estabelecer quais mol&eacute;culas seriam respons&aacute;veis pelos efeitos observados. Segundo explicou um astrof&iacute;sico da University College London, na Inglaterra, ao pessoal do site <a href="https://www.theverge.com/2019/9/11/20859673/planet-water-vapor-k2-18b-rain-cycle-alien-life-hubble-kepler-exoplanet" target="_blank">The Verge</a>, esse tipo de estudo seria semelhante a uma equipe situada em Nova York focar em um holofote em Londres, observar um mosquito voando diante da luz e, depois, tentar determinar de que cor s&atilde;o as suas asinhas. &Eacute; assim de complexo!
<h2>Avan&ccedil;o important&iacute;ssimo</h2>
A equipe de Montreal fez um trabalho incr&iacute;vel ao conseguir identificar o vapor de &aacute;gua &ndash; e prever que inclusive pode chover no K2-18b &ndash;, e a descoberta representa um dos mais importantes avan&ccedil;os no sentido de um dia finalmente encontrarmos formas de vida em outros planetas. No entanto, o mais prov&aacute;vel &eacute; que n&atilde;o seja desta vez que esclareceremos a eterna d&uacute;vida sobre estarmos ou n&atilde;o sozinhos no Universo.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/12/12181828038258.jpg" width="800" height="480" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Phys Org / Universidade de Montreal / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Apesar de todas as descobertas realizadas sobre o K2-18b, os cientistas n&atilde;o sabem nada a respeito de sua composi&ccedil;&atilde;o ou do que a sua atmosfera &eacute; feita (al&eacute;m de conter vapor de &aacute;gua). Como se trata de um mininetuno, o exoplaneta possivelmente conta com um n&uacute;cleo rochoso, mas n&atilde;o com uma superf&iacute;cie s&oacute;lida e, sendo assim, mesmo que chova por l&aacute;, a &aacute;gua n&atilde;o teria onde se acumular ou fluir, mesmo com o K2-18b orbitando na zona habit&aacute;vel de sua estrela.
Obviamente, ser&aacute; necess&aacute;rio conduzir novas observa&ccedil;&otilde;es e estudos para confirmar que essas s&atilde;o mesmo as condi&ccedil;&otilde;es presentes no exoplaneta e, com o desenvolvimento de telesc&oacute;pios e observat&oacute;rios espaciais mais avan&ccedil;ados e potentes, pode que os pesquisadores consigam obter respostas nos pr&oacute;ximos anos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145915-descoberto-exoplaneta-onde-ha-vapor-agua-chova.htm">Descoberto exoplaneta onde há vapor de água – e talvez até chova</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Descoberto exoplaneta onde há vapor de água – e talvez até chova

Imagem de Telescópio chinês detecta sinais repetitivos no espaço profundo no megacurioso

Especialistas da Academia Chinesa de Ciências estão verificando e processando todos os dados para compreender de onde vieram os sinais capturados pelo telescópio

Vistas pela primeira vez em 2007, astr&ocirc;nomos chineses detectaram repetidas explos&otilde;es r&aacute;pidas de r&aacute;dio, conhecidas tamb&eacute;m como FRB. Essas explos&otilde;es se d&atilde;o por pulsos breves, por&eacute;m poderosos, de energia distantes do cosmo e poder&atilde;o ser captadas por meio do Telesc&oacute;pio Esf&eacute;rico de R&aacute;dio de Abertura de 500 metros (FAST), considerado o maior e mais sens&iacute;vel equipamento do tipo j&aacute; constru&iacute;do.
A explos&atilde;o, oficialmente chamada de FRB 121102, foi detectada pelo telesc&oacute;pio pela primeira vez em 2012, no Observat&oacute;rio Arecibo, em Porto Rico, e desde ent&atilde;o apareceu v&aacute;rias vezes. Vale dizer que o FAST captou o FRB 121102 no final de agosto, antes de gravar dezenas de pulsos posteriores, e por conta disso, esse FRB &eacute; considerado bastante cosntante.
De acordo com pesquisadores dos Observat&oacute;rios Astron&ocirc;micos Nacionais da Academia Chinesa de Ci&ecirc;ncias (NAOC), apesar de recentemente ter ocorrido um progresso no rastreamento de FRBs, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel saber exatamente o que s&atilde;o tais sinais ou como eles se originam. O que se sabe at&eacute; o momento &eacute; que os sinais misteriosos viajaram cerca de 3 bilh&otilde;es de anos-luz para alcan&ccedil;ar a Terra.
<img alt="Somente dia 03 de setembro o FAST detectou mais de 20 pulsos do FRB 121102" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/12/12182239926260.jpg" width="990" />
Os FRBs s&atilde;o as explos&otilde;es mais brilhantes conhecidas no universo, s&atilde;o chamados de "r&aacute;pidos" porque esses &ldquo;blips&rdquo; s&atilde;o muito curtos, com apenas alguns milissegundos de dura&ccedil;&atilde;o. Por n&atilde;o haver explica&ccedil;&atilde;o razo&aacute;vel para sua origem, a detec&ccedil;&atilde;o das explos&otilde;es repetidas pode ajudar a esclarecer de onde elas v&ecirc;m e os mecanismos f&iacute;sicos dos FRBs.
Quanto mais observa&ccedil;&otilde;es pudermos fazer desses FRBs, maiores ser&atilde;o as chances de descobrir exatamente o que s&atilde;o e os pesquisadores parecem empolgados. "Eu acho t&atilde;o incr&iacute;vel que a natureza produz algo assim. Al&eacute;m disso, acho que h&aacute; algumas informa&ccedil;&otilde;es muito importantes nessa estrutura que precisamos descobrir como codificar e ser&aacute; muito divertido tentar descobrir exatamente o que &eacute; isso", disse o f&iacute;sico da Universidade McGill, Ziggy Pleunis, ap&oacute;s ajudar a detalhar oito novas FRBs em um artigo publicado no m&ecirc;s passado.
<h2 style="margin-bottom: 13px;">Mais pesquisadores </h2>
Localizada na prov&iacute;ncia de Guizhou, sudoeste da China, o FAST deve iniciar suas opera&ccedil;&otilde;es regulares ainda esse m&ecirc;s e, devido sua import&acirc;ncia, astr&ocirc;nomos chineses t&ecirc;m incentivado colegas de outros pa&iacute;ses a realizar mais observa&ccedil;&otilde;es em suas instala&ccedil;&otilde;es. N&atilde;o &eacute; por acaso que astr&ocirc;nomos de mais de 10 pa&iacute;ses est&atilde;o planejando fazer observa&ccedil;&otilde;es no FAST com o intuito de melhor aplicar a pot&ecirc;ncia sem precedentes do telesc&oacute;pio, mas com a certeza que ir&atilde;o al&eacute;m do que foi feito por outros equipamentos no passado.

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Telescópio chinês detecta sinais repetitivos no espaço profundo

Imagem de Pedreiros espaciais: astronautas misturam cimento na ISS no megacurioso

O experimento serviu para ver como o material se comporta em ambientes de microgravidade

Astronautas que se encontram na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) conduziram um experimento in&eacute;dito no espa&ccedil;o: eles misturaram cimento em &oacute;rbita para verificar como esse material se comportaria em ambientes de microgravidade &ndash; uma vez que ele poderia facilitar a constru&ccedil;&atilde;o de bases e col&ocirc;nias que ofereceriam maior prote&ccedil;&atilde;o a futuros exploradores espaciais contra os rigores e perigos do cosmos. E o teste deu certo?

<h2>Pedreiros em &oacute;rbita</h2>

O experimento consistiu em mesclar os ingredientes b&aacute;sicos para a obten&ccedil;&atilde;o de cimento &ndash; um composto chamado silicato tric&aacute;lcico, um dos componentes mais comuns dos cimentos comerciais usados pelos terr&aacute;queos, e uma solu&ccedil;&atilde;o &agrave; base de &aacute;gua &ndash; e deixaram a mistura descansar por um per&iacute;odo de 42 dias, at&eacute; que ela endurecesse completamente.

<figure class="image"><img alt="" height="438" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/12/12113716331065.jpg" width="780" />
<figcaption>(Fonte:&nbsp;CNN / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Ent&atilde;o, depois de analisar a &ldquo;obra&rdquo; finalizada, os astronautas conclu&iacute;ram que existem, sim, diferen&ccedil;as bastante significativas em como o cimento se comporta na Terra e no espa&ccedil;o, e que &eacute; necess&aacute;rio examinar essas varia&ccedil;&otilde;es com cuidado para determinar quais podem ser &uacute;teis, quais podem representar riscos em casos de constru&ccedil;&otilde;es com esse material e como mitigar poss&iacute;veis problemas.

Os pesquisadores observaram que, enquanto o p&oacute; usado para se produzir cimento aqui na Terra absorve as mol&eacute;culas de &aacute;gua e forma uma estrutura cristalina, quando a mistura ocorre em um ambiente onde falta gravidade, essa estrutura parece diferente. Mais especificamente, os astronautas notaram que o &ldquo;cimento espacial&rdquo; tem&nbsp;maior porosidade &ndash; efeito causado pela microgravidade &ndash;, e isso poderia impactar a resist&ecirc;ncia do material.

<figure class="image"><img alt="" height="307" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/12/12113932861066.jpg" width="765" />
<figcaption>(Fonte:&nbsp;Astronomy / J. Neves et al. / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Al&eacute;m disso, o experimento realizado agora foi conduzido em um ambiente fechado e a mistura foi criada no interior de bolsas seladas &ndash; isto &eacute;, em uma situa&ccedil;&atilde;o bem diferente do habitual. Assim, &eacute; necess&aacute;rio fazer testes em que o cimento seja mesclado e deixado para endurecer em condi&ccedil;&otilde;es em que ele fique exposto ao in&oacute;spito espa&ccedil;o.

<h2>Futuro construtivo</h2>

Embora materiais como o cimento e o concreto &ndash; que &eacute; produzido a partir de uma mescla de areia, seixo, pedrinhas e a mistura de cimento &ndash; venham sendo utilizados aqui na Terra h&aacute; mil&ecirc;nios, a verdade &eacute; que ainda existem aspectos relacionados com o processo de hidrata&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o s&atilde;o completamente compreendidos. E se n&atilde;o conhecemos todos os pormenores de como esse processo se d&aacute; no nosso planeta, imagine fora dele!

<figure class="image"><img alt="" height="541" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/12/12114114766067.jpg" width="1000" />
<figcaption>(Fonte: Astronomy / NASA ScienceCasts / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

O pr&oacute;ximo passo provavelmente envolver&aacute; a realiza&ccedil;&atilde;o de testes com diferentes subst&acirc;ncias aglutinantes e tentar compreender como elas poder&atilde;o impactar a durabilidade de materiais de constru&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o e qual ser&aacute; o seu comportamento&nbsp;quando expostas &agrave; microgravidade ou &agrave; for&ccedil;a gravitacional que existe na Lua ou em Marte, por exemplo. Ademais, os estudos devem envolver o uso de materiais dispon&iacute;veis nesses astros, j&aacute; que, se oferecerem condi&ccedil;&otilde;es de uso, o custo da constru&ccedil;&atilde;o de estruturas &ldquo;extraterrestres&rdquo; poderia se tornar muito mais barato.

Mas &eacute; importante que esses experimentos todos sejam conduzidos, uma vez que o estabelecimento de bases e col&ocirc;nias espaciais poder&aacute; se tornar realidade, e os humanos que habitar&atilde;o esses locais precisar&atilde;o de prote&ccedil;&atilde;o contra a radia&ccedil;&atilde;o, &agrave;s varia&ccedil;&otilde;es extremas de temperatura que se observam no espa&ccedil;o e lugares seguros onde viver e realizar suas atividades cotidianas.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145856-pedreiros-espaciais-astronautas-misturam-cimento-iss.htm">Pedreiros espaciais: astronautas misturam cimento na ISS</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pedreiros espaciais: astronautas misturam cimento na ISS

Imagem de NASA começa a industrialização do espaço por um fio no megacurioso

Com a fabricação da fibra óptica ZBLAN em órbita, a agência espacial abre a ISS oficialmente para negócios fora da Terra

A startup Made in Space ganhou aten&ccedil;&atilde;o quando recebeu da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, sua principal cliente e investidora, US$ 74 milh&otilde;es para colocar em &oacute;rbita, em 2022, um sat&eacute;lite-rob&ocirc; que montar&aacute; no espa&ccedil;o sua pr&oacute;pria fonte de energia. Mas foi&nbsp;outra inven&ccedil;&atilde;o que alvoro&ccedil;ou o mercado: o ZBLAN.
O composto de fluoretos de metais pesados em vez da s&iacute;lica usual foi descoberto na d&eacute;cada de 1970 e&nbsp;tem propriedades de absor&ccedil;&atilde;o e dispers&atilde;o que podem torn&aacute;-lo excelente em aplica&ccedil;&otilde;es que v&atilde;o de lasers de ponta a cabos submarinos. O problema &eacute; que, por conta das diferentes&nbsp;densidades dos elementos que o comp&otilde;em, ao ser fabricado o ZBLAN&nbsp;desenvolve&nbsp;microcristais &agrave; medida que esfria, arruinando seu potencial.
Sem outro jeito, os fabricantes at&eacute; agora&nbsp;se conformavam com sua fragilidade. Por&eacute;m, produzir o fio na microgravidade da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) evita que os materiais se separem e aconte&ccedil;a a cristaliza&ccedil;&atilde;o indesejada.
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11235929523028.jpg" width="960" /> <figcaption>A unidade de produ&ccedil;&atilde;o do ZBLAN tem o tamanho de um forno de micro-ondas. (Fonte: Made in Space/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Unidade de produ&ccedil;&atilde;o sobe e desce da &oacute;rbita terrestre</h2>
A unidade de produ&ccedil;&atilde;o na qual o&nbsp;ZBLAN &eacute; feito tem o tamanho de um forno de micro-ondas e j&aacute; foi enviada ao espa&ccedil;o&nbsp;em lan&ccedil;amentos anteriores da SpaceX, subindo &agrave; ISS carregada com o material necess&aacute;rio. Ao terminar a produ&ccedil;&atilde;o, foi mandada de volta com a fibra acabada dentro.
Por enquanto,&nbsp;apenas pequenas quantidades de fibra s&atilde;o produzidas no espa&ccedil;o por vez. Segundo o CEO da Made in Space, Andrew Rush, o plano &eacute; ter uma unidade de produ&ccedil;&atilde;o maior em &oacute;rbita, ent&atilde;o somente o material (por fazer e pronto) viajaria.
Mesmo com altos custos de lan&ccedil;amento e retorno, a conta fecha com lucro: 1 quilo de mat&eacute;ria-prima&nbsp;resulta em&nbsp;milhares de metros de ZBLAN, e cada metro &eacute; vendido por mais de US$ 100. Rush afirma que a empresa investiu milh&otilde;es no desenvolvimento do fio,&nbsp;e nem 1 tost&atilde;o veio da NASA.
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/12/12000702256029.jpg" width="960" /> <figcaption>A Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Axioma, uma potencial substituta da ISS a partir de 2025. (Fonte: Axiom Space/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Aberta para&nbsp;neg&oacute;cios lucrativos</h2>
Esse pode ser o momento de ruptura que a ag&ecirc;ncia espacial espera&nbsp;h&aacute; tempos: em junho deste ano, a NASA declarou a ISS aberta para neg&oacute;cios.&nbsp;A ideia &eacute;, no futuro, entregar o laborat&oacute;rio de pesquisa (com custo anual de US$ 3 bilh&otilde;es) a parceiros do setor privado ou mesmo desativ&aacute;-lo.
Em suma, a NASA n&atilde;o quer mais pagar pela ISS, redirecionando sua verba para&nbsp;projetos&nbsp;como colonizar a Lua ou ter sua pr&oacute;pria esta&ccedil;&atilde;o orbital. Para isso, ela precisa provar que h&aacute; dinheiro a ser ganho em &oacute;rbita e clientes al&eacute;m dela mesma.&nbsp;H&aacute; muitos envolvidos na opera&ccedil;&atilde;o a serem convencidos, afinal as tentativas de se fabricar algo no&nbsp;espa&ccedil;o remontam &agrave; Era Reagan. Para a ISS, o&nbsp;rel&oacute;gio est&aacute; correndo: com 21 anos de atividade, ela come&ccedil;a a mostrar sua idade e deve ser aposentada em 2025.
<iframe width="640" height="360" src="https://player.vimeo.com/video/271936927?color=0074bc&amp;title=0&amp;byline=0&amp;portrait=0" frameborder="0" allow="autoplay; fullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145841-nasa-comeca-industrializacao-espaco-fio.htm">NASA começa a industrialização do espaço por um fio</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA começa a industrialização do espaço por um fio

Imagem de Saiba como funciona a tecnologia das velas solares no megacurioso

Entenda a ciência por trás da iniciativa

Voc&ecirc; deve ter ouvido falar do lan&ccedil;amento recente da LightSail 2, uma nave diminuta dotada de velas que pegou uma carona com o foguete Falcon Heavy, da SpaceX, para entrar em &oacute;rbita e iniciar uma por&ccedil;&atilde;o de testes. Desenvolvido por iniciativa da Planetary Society atrav&eacute;s de uma campanha de crowdfunding e parcerias com institui&ccedil;&otilde;es de ensino e times de cientistas, a LightSail 2 &eacute; composta por um sat&eacute;lite do tipo cubesat um pouco menor que um p&atilde;o de forma e um conjunto de velas que, abertas, t&ecirc;m o tamanho de um ringue de luta.
<h2>Viajando com a luz</h2>
Conforme explicou Bill Nye, CEO da Planetary Society, ao pessoal do site <a href="https://www.youtube.com/watch?v=-ZDSvnzpRNI" target="_blank">Wired</a> &ndash; voc&ecirc; pode conferir o v&iacute;deo no final desta mat&eacute;ria &ndash;, atualmente, uma das maiores dificuldades com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s viagens espaciais &eacute; a quest&atilde;o do combust&iacute;vel necess&aacute;rio para se colocar um foguete em &oacute;rbita e permitir que ele siga em seu trajeto pelo cosmos. A tecnologia das velas solares vem sendo desenvolvida para superar essa dificuldade, uma vez que, em vez de serem movidas por propelentes, elas funcionam a partir dos f&oacute;tons emitidos pelo Sol.
<figure class="image"><img alt=" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11093515927069.jpg" width="1200" height="800" /> <figcaption>(Fonte: The &nbsp;Verge / The Planetary Society / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O sat&eacute;lite que comp&otilde;e a LightSail 2 &ndash; batizado de PROX-1 &ndash; foi desenvolvido por estudantes do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos EUA, e mede 30 cent&iacute;metros de altura por 10 cm de largura e outros 10 cm de profundidade. J&aacute; as velas s&atilde;o produzidas a partir de um material super-resistente muito mais fino do que um fio de cabelo humano e com grande resist&ecirc;ncia t&eacute;rmica chamado Mylar que, quando aberto, possui uma superf&iacute;cie de 32 metros quadrados.
&Eacute; no sat&eacute;lite que se encontram todos os instrumentos e sensores necess&aacute;rios para a realiza&ccedil;&atilde;o de levantamentos e medi&ccedil;&otilde;es no espa&ccedil;o, bem como um par de c&acirc;meras e os diminutos motores para a abertura das velas &ndash; que, at&eacute; se serem destacadas, ficam dobradinhas feito um origami no interior do PROX-1. Elas t&ecirc;m espessura de 20 m&iacute;crons, s&atilde;o as respons&aacute;veis por permitir o deslocamento da LightSail 2, e o princ&iacute;pio &eacute; que as part&iacute;culas de luz emitidas pelo Sol atinjam as velas e fa&ccedil;am a pequena nave se mover, da mesma forma que o vento empurra os veleiros aqui na Terra.
No caso da LightSail 2, ela tamb&eacute;m &eacute; equipada com uma roda de rea&ccedil;&atilde;o e, cada vez que uma nova &oacute;rbita &eacute; realizada, ela gira cerca de 90 graus &ndash; e essa manobra, al&eacute;m de alterar seu momento angular, produz torque, e a nave pode atingir velocidades de 100 km/s. Ademais, existe a possibilidade de se empregar lasers poderosos que poderiam ser disparados aqui da Terra para dar uma forcinha extra a esse tipo de nave, mas ainda existem v&aacute;rias quest&otilde;es que precisam ser solucionadas antes de se testar essa alternativa.
<h2>Aplica&ccedil;&otilde;es</h2>
Apesar de funcionarem sem o uso de propelentes e terem o potencial de poder chegar a outros sistemas planet&aacute;rios e at&eacute; de um dia serem enviadas em miss&otilde;es para explorar a gal&aacute;xia, naves com tecnologia semelhante &agrave; da LightSail provavelmente jamais ser&atilde;o capazes de transportar humanos, visto que, al&eacute;m de sermos pesados, exigimos um complexo suporte para poder sobreviver no espa&ccedil;o.
<figure class="image"><img alt=" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11093602113071.jpg" width="1600" height="1050" /> <figcaption>(Fonte: Engadget / The Planetary Society / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Por outro lado, as navezinhas s&atilde;o, hoje, a &uacute;nica tecnologia dispon&iacute;vel para a realiza&ccedil;&atilde;o de viagens espaciais de longa dist&acirc;ncia e podem ser de grande utilidade em miss&otilde;es explorat&oacute;rias, bem como para a realiza&ccedil;&atilde;o do monitoramento de tempestades solares &ndash; que s&atilde;o eventos que oferecem o risco de causar o caos aqui na Terra. Al&eacute;m disso, esses sat&eacute;lites poderiam ser colocados para vasculhar o Sistema Solar busca de rochas espaciais cujas &oacute;rbitas as coloquem em rota de colis&atilde;o conosco ou regi&otilde;es pouco exploradas ainda, como &eacute; o caso do Cintur&atilde;o de Kuiper, onde existe uma alta concentra&ccedil;&atilde;o de corpos celestes gelados. Assista &agrave; entrevista com Bill Nye a seguir:
*Voc&ecirc; pode ativar as legendas autom&aacute;ticas e tradu&ccedil;&atilde;o para o portugu&ecirc;s no menu do v&iacute;deo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/-ZDSvnzpRNI?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145822-saiba-funciona-tecnologia-velas-solares.htm">Saiba como funciona a tecnologia das velas solares</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Saiba como funciona a tecnologia das velas solares

Imagem de Time que gerou 1ª foto de buraco negro recebe prêmio milionário no megacurioso

Equipe ganhou o “Oscar da Ciência” pela imagem

N&atilde;o restam d&uacute;vidas de que uma das imagens mais importantes e comentadas do ano at&eacute; agora foi a 1&ordf; &ldquo;foto&rdquo; de um buraco negro &ndash; imagem que foi divulgada em abril e virou manchete no mundo todo. Mas o retrato continua dando o que falar, pois, nesta semana, foi divulgado que o time respons&aacute;vel por gerar a fotografia venceu o pr&ecirc;mio Breakthrough, uma esp&eacute;cie de &ldquo;Oscar da Ci&ecirc;ncia&rdquo; que celebra avan&ccedil;os cient&iacute;ficos e &eacute; patrocinado por figur&otilde;es do Vale do Sil&iacute;cio, entre eles Sergey Brin, cofundador da Google, e Mark Zuckerberg, do Facebook.
<h2>E o Breakthrough vai para...</h2>
De acordo com Rachel England, do site <a href="https://www.engadget.com/2019/09/06/the-first-ever-black-hole-image-lands-scientists-3-million-priz/" target="_blank">Engadget</a>, para que a imagem do buraco negro pudesse ser produzida, os cientistas tiveram que processar um volume de dados equivalente &agrave; quantidade de selfies que 40 mil pessoas capturariam ao longo de toda a vida, ent&atilde;o, pense no trabalho! O resultado desse processamento todo, como voc&ecirc; pode conferir a seguir, n&atilde;o &eacute; o mais n&iacute;tido do Universo, mas, segundo acredita o diretor do projeto, Shep Doeleman, &eacute; poss&iacute;vel que nos pr&oacute;ximos 10 anos exista tecnologia que permita a captura de v&iacute;deos em tempo real e em alta defini&ccedil;&atilde;o dessas estruturas c&oacute;smicas.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/07/07175354520067.jpg" width="1600" height="897" /> <figcaption>(Fonte: Engadget / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Ali&aacute;s, a equipe j&aacute; est&aacute; trabalhando no processamento de dados para conseguir criar o primeiro v&iacute;deo de um buraco negro em a&ccedil;&atilde;o &ndash; sequ&ecirc;ncia que pode inclusive ser divulgada no ano que vem e que pode ajudar os cientistas a compreenderem melhor o comportamento dessas misteriosas regi&otilde;es do espa&ccedil;o.
&Eacute; claro que todos ficar&atilde;o aguardando ansiosamente elas cenas, mas, voltando &agrave; foto, ela rendeu ao time um pr&ecirc;mio de US$ 3 milh&otilde;es &ndash; por volta de R$ 12 milh&otilde;es &ndash; que ser&aacute; dividido entre os 347 cientistas que trabalharam no projeto. Se for repartido igualmente entre todos os pesquisadores, cada um receber&aacute; pouco menos de R$ 35 mil, montante que pode ser considerado como um b&ocirc;nus razo&aacute;vel, certo?
<h2>Saiba mais sobre buracos negros</h2>
Ainda cheio de mist&eacute;rios, os buracos negros foram estudados de forma intensa por algumas das pessoas mais brilhantes no planeta. Um &oacute;timo exemplo, neste caso, &eacute; o conceituado Stephen Hawking: suas palestras para a BBC viraram um livro enxuto sobre o tema, desmistificando muita coisa acerca dos "temidos" fen&ocirc;menos do espa&ccedil;o. Voc&ecirc; pode conferi-lo por meio do link abaixo:
<ul>
<li><a href="http://bit.ly/2lMeQyw" target="_blank">Buracos Negros - Hawking, Stephen</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145710-time-gerou-1-foto-buraco-negro-recebe-premio-milionario.htm">Time que gerou 1ª foto de buraco negro recebe prêmio milionário</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Time que gerou 1ª foto de buraco negro recebe prêmio milionário

Imagem de NASA registra avalanche de gelo em Marte em imagem impressionante no megacurioso

Degelo da calota polar norte do planeta vermelho tem registro raro, apesar de se tratar de fenômeno comum

No &uacute;ltimo fim de semana, a NASA em parceria com pesquisadores da Universidade do Arizona presenteou os humanos fascinados por Marte com uma incr&iacute;vel imagem de avalanche no planeta vermelho, ocorrida em maio deste ano.&nbsp;
Embora n&atilde;o seja um fen&ocirc;meno incomum por l&aacute;, capturar com tal nitidez o exato momento do deslizamento &eacute; algo raro, por isso a divulga&ccedil;&atilde;o das imagens captadas pela c&acirc;mera <a href="https://www.uahirise.org/ESP_060176_2640" target="_blank">HiRISE</a>&nbsp;(High-Resolution Imaging Science Experiment, ou Experimento Cient&iacute;fico de Imagem de Alta Resolu&ccedil;&atilde;o) utilizada pelo projeto Mars Recoinnosance Orbiter (MRO) &eacute; digna de destaque.
<figure class="image"><img alt="" height="445" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/10/10115535374252.jpg" width="990" /> <figcaption>Fonte:&nbsp;NASA/JPL/University of Arizona</figcaption></figure>
Candy Hansen, pesquisadora da Universidade do Arizona explica que &ldquo;toda primavera, o sol brilha no lado da pilha de camadas no P&oacute;lo Norte de Marte, conhecido como dep&oacute;sito de camadas polares norte. O calor desestabiliza o gelo e os blocos se soltam.&rdquo;
A nuvem de poeira que vemos no canto superior da imagem &eacute; gerada quando os blocos atingem o fundo da fal&eacute;sia, que tem mais de 500 metros de altura. &ldquo;as camadas s&atilde;o de cores e texturas diferentes, dependendo da quantidade de poeira misturada com gel&rdquo;, detalha Hansen.
Uma baita imagem
Algumas curiosidades sobre a imagem e como ela foi feita:&nbsp;o&nbsp;registro ocorreu quando o MRO estava a apenas 318,2 quil&ocirc;metros de altitude, tem resolu&ccedil;&atilde;o de 32 cm/pixel e a imagem possui 1 km de di&acirc;metro.&nbsp;
As esta&ccedil;&otilde;es em Marte duram o dobro do tempo do que suas hom&oacute;logas terrenas, desde mar&ccedil;o o hemisf&eacute;rio norte do planeta vermelho vive j&aacute; sua primavera, &eacute;poca mais prop&iacute;cia a esses acontecimentos. Mesmo sabendo que o degelo das calotas polares em Marte &eacute; algo habitual nesse per&iacute;odo, o momento captado&nbsp;em imagem pela NASA n&atilde;o deixa de ser algo impressionante

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