Imagem de Movimento da galáxia pode ter trazido alienígenas à Terra no megacurioso

Entre as hipóteses da pesquisa publicada no The Astronomical Journal, os alienígenas podem ter “visitado” a Terra antes mesmo da existência da raça humana

Para os que insistem que alien&iacute;genas j&aacute; estiveram por aqui, um novo estudo chega para servir como mais um argumento. Publicado recentemente no The Astronomical Journal, o estudo sugere que o movimento da gal&aacute;xia com a expans&atilde;o do universo seria o condutor da&nbsp;vida extraterrestre inteligente, por&eacute;m, neste momento, os alien&iacute;genas estariam em algum outro ponto remoto da Via L&aacute;ctea.
Segundo Carroll-Nellenback, um dos principais autores do estudo, a pesquisa &eacute; baseada em suposi&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas e muito sensatas. Ele afirma ainda que a vida inteligente extraterrestre estaria aguardando o movimento estelar que acontece na gal&aacute;xia para &ldquo;dar o salto&rdquo; para algum outro destino. &ldquo;Se n&atilde;o levarmos em conta o movimento das estrelas quando se tenta resolver essa abordagem, teremos uma de duas solu&ccedil;&otilde;es: ou ningu&eacute;m sai de seu planeta ou somos a &uacute;nica civiliza&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica da gal&aacute;xia&rdquo;, diz.
O homem j&aacute; saiu da Terra, portanto, explica o pesquisador, &eacute; preciso se atentar ao fato de que as estrelas e os planetas ao seu redor orbitam o centro da gal&aacute;xia em diferentes espa&ccedil;os, caminhos e velocidades. &Agrave; medida que se movem, eles se cruzam e, seria esse o &ldquo;pulo do gato&rdquo; alien&iacute;gena. De acordo com o estudo, seria esse o momento que eles estariam esperando, o momento em que um pr&oacute;ximo destino se aproxima. 
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Foto: Pixabay
Como os mundos habit&aacute;veis s&atilde;o raros em nossa gal&aacute;xia, a espera dos alien&iacute;genas por um novo &ldquo;lar&rdquo; poderia ser muito maior do que o ciclo de uma civiliza&ccedil;&atilde;o. Ou seja, a civiliza&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;ada alien&iacute;gena estaria esperando o seu momento para pular para outro planeta o que pode incluir em sua lista de destinos, a Terra.
Mas, h&aacute; tamb&eacute;m a hip&oacute;tese de que a Terra j&aacute; tenha sido visitada muito tempo antes da exist&ecirc;ncia da&nbsp;ra&ccedil;a humana. A nossa gal&aacute;xia tem 13,6 bilh&otilde;es de anos e, em algum ponto dessa longa trajet&oacute;ria da Via L&aacute;ctea, os alien&iacute;genas podem ter dado o salto rumo &agrave; Terra, sugere Nellenback. Em contrapartida, a viagem alien&iacute;gena pode acontecer novamente &agrave; Terra em um momento no qual a ra&ccedil;a humana j&aacute; esteja extinta.

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Movimento da galáxia pode ter trazido alienígenas à Terra

Imagem de A evolução dos foguetes da SpaceX em fotos no megacurioso

Em 15 anos, Elon Musk transformou a SpaceX e caminha a passos largos para sua maior ambição: Marte

Em 2002, quando Elon Musk fundou a SpaceX, o objetivo era come&ccedil;ar a trilhar um caminho que ajudaria a empresa a enviar uma miss&atilde;o para Marte. Hoje, 15 anos depois, a s&oacute;lida companhia j&aacute; ultrapassou muitos limites e foi ao espa&ccedil;o incont&aacute;veis vezes.
Sediada em Hawthorne, na Calif&oacute;rnia, a SpaceX n&atilde;o s&oacute; cria mas tamb&eacute;m reutiliza foguetes com regularidade, tornando o neg&oacute;cio din&acirc;mico e muito lucrativo, al&eacute;m de avan&ccedil;ar cientificamente com rapidez. A empresa envia miss&otilde;es para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional com a espa&ccedil;onave Dragon e levar&aacute; astronautas para a NASA.
Em 2008, a SpaceX lan&ccedil;ou um foguete enorme, o Falcon Heavy, mas n&atilde;o tem planos de parar por a&iacute;. Musk tem ambi&ccedil;&otilde;es muito maiores para a sua SpaceX, com planos de chegar a Marte com um dispositivo muito maior, o Big Falcon Rocket.
Em 15 anos, muita coisa evoluiu, e n&oacute;s trouxemos imagens que provam o quanto a SpaceX caminha &mdash;&nbsp;ou voa? &mdash; nessa evolu&ccedil;&atilde;o.
<h2>Falcon 1</h2>
O Falcon 1 foi o primeiro foguete lan&ccedil;ado pela SpaceX com capacidade para transportar 670 kg para baixa &oacute;rbita e voou entre 2006 e 2009. Depois de tr&ecirc;s falhas no lan&ccedil;amento, em 2008 ele lan&ccedil;ou uma carga fict&iacute;cia para o espa&ccedil;o. O quinto e &uacute;ltimo lan&ccedil;amento ocorreu em 2009, colocando em &oacute;rbita o RazakSAT, um sat&eacute;lite de observa&ccedil;&atilde;o. O nome Falcon &eacute; uma homenagem &agrave; nave Millenium Falcon, de Star Wars.
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(Fonte: SpaceX)
<h2>Falcon 9</h2>
Rapidamente a SpaceX chamou aten&ccedil;&atilde;o e despertou o interesse de v&aacute;rias empresas que procuravam um foguete mais pesado. Embora tenha considerado trabalhar no desenvolvimento de um intermedi&aacute;rio, ela foi al&eacute;m e come&ccedil;ou a desenvolver o Falcon 9, cuja estreia foi em 7 de junho de 2010 na Esta&ccedil;&atilde;o da For&ccedil;a A&eacute;rea de Cabo Canaveral, na Fl&oacute;rida. Entre os clientes estavam Bigelow Aerospace, MacDonald, Dettwiler and Associates.
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(Fonte: SpaceX)
<h2>Dragon</h2>
Depois de 18 meses de segredo e muito trabalho, em mar&ccedil;o de 2006 a SpaceX apresentou o Dragon em uma proposta para o programa de demonstra&ccedil;&atilde;o de Servi&ccedil;os de Transporte Orbital Comercial da NASA. O objetivo era criar uma espa&ccedil;onave particular para transportar carga para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional.
Em dezembro de 2008, a NASA selecionou o Dragon e a SpaceX para ser uma das prestadoras de servi&ccedil;os comerciais de reabastecimento para a esta&ccedil;&atilde;o espacial. O contrato, &agrave; &eacute;poca, era de pelo menos US$ 1,6 bilh&atilde;o, com op&ccedil;&otilde;es de extens&atilde;o. O nome Dragon foi uma homenagem a Puff the Magic Dragon.
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(Fonte: SpaceX)
<h2>Grasshopper</h2>
O prot&oacute;tipo Grasshopper n&atilde;o recebeu tanta aten&ccedil;&atilde;o, mas foi essencial para o desenvolvimento do primeiro est&aacute;gio de reutiliza&ccedil;&atilde;o do Falcon 9. O foguete fez 8 voos entre 2012 e 2013 e foi "aposentado" para que a SpaceX pudesse concentrar seus esfor&ccedil;os no desenvolvimento do Falcon 9.
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(Fonte: SpaceX)
<h2>Falcon Heavy</h2>
Com um voo de estreia bem-sucedido em 6 de fevereiro de 2018, o Falcon Heavy &eacute; uma vers&atilde;o mais pesada da s&eacute;rie Falcon. O foguete lan&ccedil;ou com sucesso um carro Tesla no espa&ccedil;o. Com 70 metros de altura, ele pode elevar cerca de 64 toneladas de carga &uacute;til para a &oacute;rbita baixa da Terra, o que significa o dobro do Delta IV Heavy da United Launch Alliance, seu concorrente mais pr&oacute;ximo.
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(Fonte: SpaceX)
<h2>Sonda Dragon</h2>
Uma vez lan&ccedil;adas as miss&otilde;es comerciais, a SpaceX tamb&eacute;m se voltou para o desenvolvimento de uma vers&atilde;o tripulada da sonda Dragon, com o objetivo de levar astronautas para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional. O contrato no valor de US$ 2,6 bilh&otilde;es, recebido em 2014 para esse tipo de servi&ccedil;o, impulsionou a empresa a mostrar ao mundo, em setembro de 2015, o interior desses alojamentos.
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(Fonte: SpaceX)
<h2>Block 5</h2>
A quinta e &uacute;ltima vers&atilde;o do foguete Falcon 9 foi lan&ccedil;ada pela SpaceX em maio de 2018. O booster Block 5 foi projetado para reutiliza&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima com inten&ccedil;&atilde;o de fazer, no m&iacute;nimo, dez voos. O Falcon 9 Block 5 foi projetado para lan&ccedil;ar o Bangabandhu-1, primeiro sat&eacute;lite de comunica&ccedil;&otilde;es de Bangladesh.
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(Fonte: SpaceX)
<h2>Starship e Super Heavy</h2>
A explora&ccedil;&atilde;o de Marte &eacute; a maior ambi&ccedil;&atilde;o da SpaceX, e para isso est&atilde;o sendo preparados e desenvolvidos o Starship e o Super Heavy, que fazem parte de um sistema futurista destinado ao Planeta Vermelho. Os foguetes poder&atilde;o transportar cerca de 100 pessoas cada e ser&atilde;o completamente reutiliz&aacute;veis.
Musk planeja utilizar os ve&iacute;culos em frota para levar centenas ou at&eacute; milhares de passageiros por vez at&eacute; Marte. Na d&eacute;cada de 2020, devem ser interrompidas as produ&ccedil;&otilde;es do Falcon, com exce&ccedil;&atilde;o da BFR. Os destinos das viagens espaciais tripuladas ambicionadas iriam de Marte at&eacute; a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional.
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(Fonte: SpaceX)

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A evolução dos foguetes da SpaceX em fotos

Imagem de 5 questões básicas sobre matéria escura ainda por responder no megacurioso

Não se sabe do que ela é feita ou até mesmo se é real; mesmo com os mais modernos telescópios, sua existência é uma incógnita desde a década de 1930

Desde pelo menos a d&eacute;cada de 1920, uma hip&oacute;tese permeia o mundo da astronomia: o universo cont&eacute;m mais mat&eacute;ria do que &eacute; poss&iacute;vel vermos a olho nu. Na d&eacute;cada de 1930, o astr&ocirc;nomo su&iacute;&ccedil;o Fritz Zwicky notou que as gal&aacute;xias em um aglomerado distante orbitavam uma ao redor da outra em uma velocidade maior do que seria esperado se consideradas suas massas vis&iacute;veis. Ele prop&ocirc;s que uma subst&acirc;ncia invis&iacute;vel, que chamou de mat&eacute;ria escura, poderia estar puxando gravitacionalmente essas gal&aacute;xias uma para a outra.
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Essa ideia era mais dif&iacute;cil de provar do que apoiar, j&aacute; que ainda n&atilde;o havia nenhuma evid&ecirc;ncia&nbsp;dessa mat&eacute;ria misteriosa. Mesmo com telesc&oacute;pios potentes, como o Hubble e o Kepler, ela n&atilde;o foi ainda detectada, mas sua exist&ecirc;ncia sempre foi mais do que uma probabilidade, e sim uma forte possibilidade. Cerca de 85% da massa do universo &eacute; composta de material que os cientistas n&atilde;o conseguem ver &mdash; a mat&eacute;ria escura, para complicar ainda mais, n&atilde;o emite luz ou energia. Ent&atilde;o ela&nbsp;importaria para o estudo do universo?
<figure><img alt=" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/09/09213855637070.jpg" width="960" /> <figcaption>Mapa cobrindo 1/30 do c&eacute;u, feito a partir da observa&ccedil;&atilde;o de 26 milh&otilde;es de gal&aacute;xias. As regi&otilde;es vermelhas t&ecirc;m mais mat&eacute;ria escura do que a m&eacute;dia; as regi&otilde;es azuis, menos. (Fonte: Universidade de Chicago/Chihway Chang)</figcaption></figure>
"Os movimentos das estrelas dizem o quanto ela importa", disse o pesquisador da Universidade de Yale, Pieter van Dokkum, que liderou a equipe que identificou a gal&aacute;xia Dragonfly 44, composta quase inteiramente de mat&eacute;ria escura.
<h2>1. O que &eacute; a mat&eacute;ria escura?</h2>
Ningu&eacute;m sabe ao certo. Alguns cientistas chegaram a conjeturar que ela seria composta de pequenas estrelas fracas e buracos negros, mas observa&ccedil;&otilde;es detalhadas n&atilde;o revelaram objetos suficientes para explicar a influ&ecirc;ncia que a mat&eacute;ria escura exerce sobre outros corpos celestes.
A hip&oacute;tese mais aceita &eacute; que ela seja formada por um elemento hipot&eacute;tico chamado Part&iacute;cula Massiva de Baixa Intera&ccedil;&atilde;o (ou WIMP, em ingl&ecirc;s), que se comportaria como um n&ecirc;utron &mdash; exceto por ser entre 10 e 100 vezes mais pesada.
<h2>2. Podemos detectar mat&eacute;ria escura?</h2>
Se a mat&eacute;ria escura &eacute; feita de WIMPs, eles estariam em todo lugar, invis&iacute;veis e quase impercept&iacute;veis. Embora eles n&atilde;o costumem interagir com a mat&eacute;ria comum, &eacute; poss&iacute;vel, hipoteticamente, que uma part&iacute;cula de mat&eacute;ria escura atinja um pr&oacute;ton ou el&eacute;tron enquanto viaja pelo espa&ccedil;o. Assim, por d&eacute;cadas, &nbsp;pesquisadores fizeram experimentos para estudar um grande n&uacute;mero de part&iacute;culas comuns no subsolo, onde est&atilde;o protegidas contra radia&ccedil;&atilde;o interferente que pode imitar uma colis&atilde;o entre mat&eacute;ria escura e part&iacute;culas. Nenhuma descoberta confi&aacute;vel foi feita.
No in&iacute;cio de 2019, o experimento chin&ecirc;s PandaX relatou a mais recente n&atilde;o detec&ccedil;&atilde;o de WIMP.
<h2>3. A mat&eacute;ria escura consiste em mais de uma part&iacute;cula?</h2>
Todos j&aacute; ouviram falar de pr&oacute;tons, el&eacute;trons e n&ecirc;utrons, e alguns conhecem&nbsp;neutrinos, m&uacute;ons e pions. Pesquisadores se perguntam, ent&atilde;o, se a mat&eacute;ria escura tamb&eacute;m &eacute; complicada. "N&atilde;o h&aacute; raz&atilde;o para supor que toda a mat&eacute;ria escura do universo seja feita somente de um tipo de part&iacute;cula", disse o f&iacute;sico Andrey Katz, da Universidade de Harvard. Segundo ele, pr&oacute;tons escuros podem se combinar com el&eacute;trons escuros para formar &aacute;tomos escuros, produzindo configura&ccedil;&otilde;es t&atilde;o diversas e interessantes quanto as encontradas no mundo vis&iacute;vel. O c&eacute;u &eacute;, literalmente, o limite.
<figure><img alt=" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/09/09214655413071.jpg" width="960" /> <figcaption>Esta imagem, capturada pelo Telesc&oacute;pio Espacial Hubble, mostra um anel fantasmag&oacute;rico de mat&eacute;ria escura no aglomerado de gal&aacute;xias Cl 0024 + 17. (Fonte: NASA/ESA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>4. Quais s&atilde;o as propriedades da mat&eacute;ria escura?</h2>
Segundo algumas teorias, as part&iacute;culas de mat&eacute;ria escura devem ter suas pr&oacute;prias antipart&iacute;culas, e ambas se aniquilariam. O experimento do Espectr&ocirc;metro Magn&eacute;tico Alfa (AMS) na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) tem procurado sinais dessa aniquila&ccedil;&atilde;o desde 2011 e j&aacute; detectou centenas de milhares de eventos. Mesmo assim, os cientistas ainda n&atilde;o sabem ao certo se s&atilde;o provenientes da mat&eacute;ria escura, at&eacute; porque n&atilde;o se sabe nem exatamente o que &eacute; a mat&eacute;ria escura.
<h2>5. A mat&eacute;ria escura existe em toda a gal&aacute;xia?</h2>
Ela&nbsp;parecia&nbsp;ser a for&ccedil;a que une grandes estruturas, como gal&aacute;xias e aglomerados gal&aacute;cticos; mas,&nbsp;no in&iacute;cio de 2019, astr&ocirc;nomos anunciaram ter encontrado a gal&aacute;xia NGC 1052-DF2, quase sem nenhuma mat&eacute;ria escura. "Aparentemente, ela n&atilde;o &eacute; um requisito para uma gal&aacute;xia se formar", disse Pieter van Dokkum &agrave; &eacute;poca. No entanto, outro grupo de astr&ocirc;nomos publicou uma an&aacute;lise sugerindo que a nova gal&aacute;xia tinha mais mat&eacute;ria escura do que sugerido anteriormente.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/RbTHzD2ZHds?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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5 questões básicas sobre matéria escura ainda não respondidas

Imagem de Estudante projeta microrrobôs perfeitos para exploração no espaço no megacurioso

Do tamanho de insetos, os pequenos robôs são exímios voadores e saltadores

A explora&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o pode receber dois refor&ccedil;os de peso, muito embora eles sejam mais leves do que pluma. A estudante de doutorado Palak Bhushan projetou, sob a supervis&atilde;o da professora Claire Tomlin, dois microrrob&ocirc;s que foram modelados a partir dos movimentos biol&oacute;gicos de insetos. A estudante da Universidade da Calif&oacute;rnia em Berkeley contou em entrevista ao Space&nbsp;que tinha como objetivo "preencher a lacuna" entre os sistemas mec&acirc;nicos e biol&oacute;gicos.
Os dois min&uacute;sculos rob&ocirc;s s&atilde;o realmente muito pequenos. Um deles, o "saltador", pesa 75 miligramas, e o "voador" &eacute; ainda mais leve, com menos de 1 miligrama. Pequenos e leves, os rob&ocirc;s se tornam baratos e f&aacute;ceis de transportar; mais do que isso, s&atilde;o capazes de pousar e explorar terrenos dif&iacute;ceis de serem acessados, como planetas, asteroides e cometas. "Uma das aplica&ccedil;&otilde;es muito boas que vemos &eacute; para a explora&ccedil;&atilde;o, especialmente no contexto de explora&ccedil;&atilde;o interplanet&aacute;ria. Nisso, os microrrob&ocirc;s fazem muito sentido", destacou a estudante.
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Rob&ocirc; saltador em a&ccedil;&atilde;o. (Fonte: Palak Bhushan; Claire Tomlin)
Bhushan explicou que os pequenos rob&ocirc;s projetados por ela podem, teoricamente, pousar em locais nos quais equipamentos maiores n&atilde;o conseguem. Se a NASA enviar uma frota de 10 mil deles, por exemplo, o ganho ser&aacute; imenso&nbsp;mesmo que 1 mil caiam ou fiquem "feridos" durante o pouso. Al&eacute;m disso, por se tratar de um equipamento t&atilde;o leve e pequeno, o pouso &eacute; muito mais suave.
<h3>Rob&ocirc;s para diferentes solos</h3>
A estudante disse, ainda, que Tit&atilde;&nbsp;seria o local perfeito para o rob&ocirc; que bate as asas, devido &agrave; sua atmosfera densa, o que permite que ele voe sem gastar tanta energia para se locomover. J&aacute; o rob&ocirc; saltador seria ideal para locais como asteroides ou mesmo a Lua, gra&ccedil;as &agrave;&nbsp;pouca ou nenhuma gravidade, o que tamb&eacute;m permitiria saltos altos sem demandar muita energia.
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As asas do rob&ocirc; voador. (Fonte: Palak Bhushan; Claire Tomlin)
Para Bhushan, em terrenos como o de Marte, no qual a atmosfera &eacute; fina, ambos os rob&ocirc;s podem ser &uacute;teis para explora&ccedil;&atilde;o. Ela sugere que podem ser criados "enxames" de rob&ocirc;s, mas que eles precisam de um ve&iacute;culo grande que funcione como uma base dom&eacute;stica. Os rob&ocirc;s n&atilde;o conseguem carregar uma antena potente, por isso a comunica&ccedil;&atilde;o &eacute; limitada, sendo necess&aacute;rio um apoio para receber informa&ccedil;&otilde;es, dados e at&eacute; mesmo amostras coletadas nas expedi&ccedil;&otilde;es externas.
At&eacute; existem pequenos rob&ocirc;s j&aacute; desenvolvidos, mas nenhum deles &eacute; t&atilde;o compacto quanto o criado por Bhushan. O saltador mede 17x6x14 mil&iacute;metros e pode pular a at&eacute; 8 mil&iacute;metros e 6 vezes por minuto, caindo sempre em p&eacute;, como um gato. Pesando 75 miligramas, ele pode at&eacute; mesmo carregar uma fonte de energia; e, pensando em deix&aacute;-lo o mais leve poss&iacute;vel, pode operar com um &uacute;nico motor simples.

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Estudante projeta microrrobôs perfeitos para exploração do espaço

Imagem de Agência espacial indiana reencontra sonda perdida na Lua no megacurioso

Índia tenta restabelecer contato com sonda lunar que tentava pousar na face sul da Lua

A &Iacute;ndia perdeu o contato com seu m&oacute;dulo lunar, o Vikram, na &uacute;ltima sexta-feira (6) durante uma ousada tentativa de fazer hist&oacute;ria como o primeiro pa&iacute;s a pousar na face sul da lua. O contratempo pode ter frustrado os sonhos indianos de se tornar o quarto pa&iacute;s a pousar com sucesso uma sonda na Lua, depois dos Estados Unidos, R&uacute;ssia e China.&nbsp;

A not&iacute;cia chegou ao centro de controle de miss&otilde;es da Organiza&ccedil;&atilde;o Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO), que projetou a espa&ccedil;onave Chandrayaan-2, &agrave;s 16h48 do hor&aacute;rio local. &quot;A descida do Vikram foi t&atilde;o planejada e desempenho normal foi observado at&eacute; uma altitude de 2,1 quil&ocirc;metros&quot;, disse explicou K. Sivan, diretor da ISRO. &quot;Posteriormente, as comunica&ccedil;&otilde;es do lander com a esta&ccedil;&atilde;o terrestre foram perdidas. Os dados est&atilde;o sendo analisados&quot;.

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Dados comparam a trajet&oacute;ria planejada da sonda Vikram com a telemetria da sonda. (Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/ISRO)

Sivan n&atilde;o especificou quando a organiza&ccedil;&atilde;o seria capaz de fornecer atualiza&ccedil;&otilde;es sobre o destino da sonda. De acordo com os dados mostrados durante a manobra de descida, a altitude mais baixa relatada de volta &agrave; Terra era de 0,33 quil&ocirc;metros acima da superf&iacute;cie lunar. Um gr&aacute;fico comparando dados ao vivo sugeria que o Vikram estava a cerca de 1 quil&ocirc;metros horizontalmente do caminho de aterrissagem quando a comunica&ccedil;&atilde;o foi perdida.

O Chandrayaan-2 consistia em tr&ecirc;s elementos - um orbital, um lander chamado Vikram e um rover chamado Pragyan - que foram projetados &agrave; Lua no dia 22 de julho no foguete Geosynchronous Satellite Launch Vehicle Mark III (GSLV Mk III). Demorou quase 7 semanas para chegar ao seu destino, chegando &agrave; &oacute;rbita lunar em 20 de agosto, sendo que o m&oacute;dulo de aterrissagem se separou da sonda em 2 de setembro para iniciar sua descida para a superf&iacute;cie lunar.

O objetivo da miss&atilde;o, que custou aproximadamente US$ 140 milh&otilde;es, &eacute; investigar a superf&iacute;cie lunar com uma variedade de instrumentos cient&iacute;ficos a fim de confirmar se existem dep&oacute;sitos de &aacute;gua. Esses instrumentos incluem: uma c&acirc;mera de alta resolu&ccedil;&atilde;o, uma c&acirc;mera de mapeamento do terreno lunar; um monitor solar de raios-X; um espectr&ocirc;metro de infravermelho de imagem; um radar de abertura sint&eacute;tica de dupla frequ&ecirc;ncia para estudar o gelo da &aacute;gua da lua e o mapeamento lunar; um sensor para estudar a fina exosfera da lua; e um experimento de radiofrequ&ecirc;ncia de dupla frequ&ecirc;ncia para estudar a ionosfera da lua.

<h3>Reaparecimento</h3>

Neste domingo (8) o Chandrayaan-2 avistou a sonda Vikram perdida na superf&iacute;cie lunar, mas a comunica&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o foi restabelecida, segundo informa&ccedil;&otilde;es da m&iacute;dia indiana. Sivan afirmou que os esfor&ccedil;os para restabelecer o contato com a sonda continuar&atilde;o por pelo menos 14 dias, de acordo com um relat&oacute;rio do Times of India. Oficiais do ISRO ainda n&atilde;o divulgaram a imagem do Vikram na superf&iacute;cie lunar ou descreveram a condi&ccedil;&atilde;o potencial do m&oacute;dulo de aterrissagem. Mas eles afirmaram que, apesar da suposta falha na aterrissagem na Lua, a nave j&aacute; demonstrou as principais tecnologias para futuras miss&otilde;es.

Enquanto o ISRO tenta recuperar o contato com a sonda lunar Vikram, a espa&ccedil;onave Chandrayaan-2 est&aacute; tendo um bom desempenho em &oacute;rbita lunar, afirmou a ag&ecirc;ncia espacial indiana. Acrescentando que o orbitador poderia durar muito al&eacute;m da miss&atilde;o planejada de um ano. &quot;A c&acirc;mera Orbiter &eacute; a c&acirc;mera de mais alta resolu&ccedil;&atilde;o j&aacute; utilizada em uma miss&atilde;o lunar at&eacute; agora e deve fornecer imagens de alta resolu&ccedil;&atilde;o que ser&atilde;o imensamente &uacute;teis para a comunidade cient&iacute;fica global&quot;, afirmaram autoridades da ISRO. &quot;O lan&ccedil;amento preciso e o gerenciamento de miss&otilde;es garantiram uma vida longa de quase 7 anos, em vez do planejado para um ano&quot;.

<h3>Miss&otilde;es indianas</h3>

A Chandrayaan-2 &eacute; a segunda miss&atilde;o da &Iacute;ndia na Lua, depois da miss&atilde;o Chandrayaan-1 que aconteceu em 2008 e 2009. Um instrumento nessa primeira miss&atilde;o descobriu a assinatura espectral da &aacute;gua em grandes faixas da lua, com grandes concentra&ccedil;&otilde;es nos polos lunares, onde permanentemente crateras sombreadas permitem que o gelo da &aacute;gua fique congelado.&nbsp;

Nesta edi&ccedil;&atilde;o, o ISRO j&aacute; est&aacute; testando novas tecnologias para futuras miss&otilde;es planet&aacute;rias, como sua pr&oacute;xima miss&atilde;o prevista a Marte. Al&eacute;m disso, a &Iacute;ndia tamb&eacute;m anunciou planos preliminares para lan&ccedil;ar uma miss&atilde;o da Chandrayaan-3 em 2024.&nbsp;

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Agência espacial indiana reencontra sonda perdida na Lua

Imagem de Robô pousa no asteroide Ryogu e capta imagens surpreendentes no megacurioso

Segundo artigo publicado na revista Science, o solo apresenta similaridades com o da Terra

Imagens captadas pelo <a href="http://www.tecmundo.com.br/robotica/" target="_blank" title="Rob&oacute;tica">rob&ocirc;</a>&nbsp;MASCOT (Mobile Asteroid Surface Scout) na superf&iacute;cie do&nbsp;asteroide Ryogu e&nbsp;divulgadas&nbsp;na revista&nbsp;Science&nbsp;mostram aspectos do solo que se assemelham ao da Terra. Segundo os autores do trabalho, o aspecto do material presente na foto &eacute; similar aos meteoritos condritos carbon&aacute;ceos encontrados no nosso planeta. As rochas n&atilde;o apresentam poeira, outro fato que interessou a equipe de pesquisa.
O resultado foi conseguido gra&ccedil;as &agrave; miss&atilde;o Hayabusa 2, a sonda japonesa que tem como objetivo estudar o asteroide Ryogu, que orbita entre a Terra e Marte e mede cerca de 900 metros. Os cientistas acreditam que esse material pode auxiliar o entendimento da forma&ccedil;&atilde;o da Terra.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="745" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/23/23213243229004.jpg" width="745" /> <figcaption>MASCOT captou imagens de asteroide. (Fonte:&nbsp;R. Jaumann et al./Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Em 2018, a sonda liberou o MASCOT, um rob&ocirc; franco-alem&atilde;o, na &oacute;rbita do Ryogu. Ap&oacute;s aterrissar de ponta-cabe&ccedil;a, a pequena m&aacute;quina conseguiu se virar, e, durante as 17 horas de dura&ccedil;&atilde;o da bateria, realizou uma s&eacute;rie de imagens do solo.
<h2>Descoberta pode explicar a origem dos planetas</h2>
As fotos da miss&atilde;o s&atilde;o consideradas um material importante pois podem auxiliar os cientistas&nbsp;a entenderem a forma&ccedil;&atilde;o da Terra e do sistema solar. No entanto, a equipe de pesquisa precisa de mais dados para conseguir analisar com precis&atilde;o as primeiras hip&oacute;teses, por isso o retorno da&nbsp;Hayabusa 2 &eacute; aguardado. Al&eacute;m das imagens e de outros dados captados durante a miss&atilde;o, a sonda coletou materiais para an&aacute;lises, e os cientistas esperam conseguir analisar e comparar as rochas do asteroide com as encontradas na Terra.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="745" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/23/23213416666005.jpg" width="745" /> <figcaption>Descoberta pode explicar origem dos planetas.&nbsp;(Fonte: R. Jaumann et al./Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Os&nbsp;condritos carbon&aacute;ceos s&atilde;o os materiais mais antigos encontrados em solo terrestre. A miss&atilde;o da&nbsp;Hayabusa 2 est&aacute; prevista para terminar em 2020.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145692-robo-pousa-asteroide-ryogu-capta-imagens-surpreendentes.htm">Robô pousa no asteroide Ryogu e capta imagens surpreendentes</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Robô pousa no asteroide Ryogu e capta imagens surpreendentes

Imagem de Colisão entre satélites foi evitada por mensagens de email no megacurioso

Operadores da SpaceX e da Agência Espacial Europeia evitaram o imenso prejuízo de um acidente espacial

O sat&eacute;lite Aeolus, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA), desviou do sat&eacute;lite Starlink, da SpaceX, acima do Oceano Pac&iacute;fico, depois que uma falha de comunica&ccedil;&atilde;o fez com que&nbsp;a empresa de Elon Musk n&atilde;o respondesse &agrave;s mensagens de acompanhamento.&nbsp;
Embora as chances de uma colis&atilde;o no espa&ccedil;o n&atilde;o tenham excedido 1 em 1 mil, o ocorrido mostra como o ambiente orbital da Terra est&aacute; cada vez mais lotado de sat&eacute;lites. Os agentes da ESA, ao perceberem a situa&ccedil;&atilde;o, escreveram um email para a SpaceX, algo n&atilde;o muito tecnl&oacute;gico considerando se tratar de uma rede global de internet que usa&nbsp;"megaconstela&ccedil;&otilde;es" de milhares de sat&eacute;lites.
"N&atilde;o acho que isso deva ser considerado normal no s&eacute;culo XXI", diz Holger Krag, chefe de seguran&ccedil;a espacial da ESA. Especialistas afirmam que um controle de tr&aacute;fego melhor do que o que existe atualmente &eacute; essencial para que a estrutura espacial n&atilde;o desmorore.&nbsp;
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="335" src="https://www.popsci.com/resizer/2SSxcU82P5RW6mzc-c5Lw02gfmE=/594x335/arc-anglerfish-arc2-prod-bonnier.s3.amazonaws.com/public/WUV4XNM6N32GMROKVGSDVDU52Y.jpg" width="594" /> <figcaption>O sat&eacute;lite Aeolus teve que desviar do Starlink. (Fonte: ESA)</figcaption></figure>
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Uma semana antes, a ag&ecirc;ncia europeia foi notificada pelo 18&ordm; Esquadr&atilde;o de Controle Espacial da For&ccedil;a A&eacute;rea dos EUA sobre um poss&iacute;vel acidente, mas o risco parecia baixo demais para o desperd&iacute;cio de combust&iacute;vel necess&aacute;rio para realizar uma manobra de desvio.
Contudo, as &oacute;rbitas do Aeolus, que estuda os padr&otilde;es de vento, e do Starlink44, pertencente &agrave; um programa piloto de 60 sat&eacute;lites para um futuro servi&ccedil;o de internet, continuaram se aproximando. Quando o risco de colis&atilde;o chegou em 1 em 50 mil,&nbsp;no dia&nbsp;28 de agosto, a ESA e a SpaceX trocaram emails e concordaram que manobras evasivas n&atilde;o seriam necess&aacute;rias.
<h2>Perigo muito pr&oacute;ximo</h2>
O cen&aacute;rio mudou no dia seguinte, quando o risco atingiu 1 em 10 mil&nbsp;e a institui&ccedil;&atilde;o europeia voltou a se comunicar com a SpaceX, dessa vez sem respostas, j&aacute; que ap&oacute;s a primeira troca de emails houve um bug no sistema que os impediu de ver as crescentes estimativas de colis&atilde;o. "A SpaceX ainda est&aacute; investigando o problema e vai implementar&nbsp;a&ccedil;&otilde;es corretivas", disse um&nbsp;porta-voz da empresa.
No dia 1&ordm; de setembro&nbsp;o risco subiu para 1 em 1 mil&nbsp;e, na manh&atilde; seguinte, o Aeolus disparou seus propulsores tr&ecirc;s vezes para aumentar a dist&acirc;ncia em aproximadamente 300 metros. O sat&eacute;lite retomou suas atividades normais depois do ocorrido, mas Krag, da ESA, demonstrou preocupa&ccedil;&atilde;o com o poss&iacute;vel empilhamento que pode acontecer no espa&ccedil;o com o aumento de sat&eacute;lites ativos.

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Colisão entre satélites foi evitada por mensagens de email

Imagem de SpaceX testa foguetes auxiliares para futura missão tripulada no megacurioso

Simulação é mais um passo na preparação do lançamento da cápsula Crew Dragon, que levará dois astronautas para a ISS

A SpaceX est&aacute; cada vez mais pr&oacute;xima de seu objetivo de fazer subir voos tripulados: a empresa testou com sucesso, na &uacute;ltima quinta-feira (29), os foguetes auxiliares do Falcon 9. A simula&ccedil;&atilde;o ocorreu no campo de testes da empresa em McGregor, Texas. 
<blockquote class="twitter-tweet">
Team in McGregor, Texas completed a static fire test today of the Falcon 9 booster that will launch Crew Dragon with <a href="https://twitter.com/NASA?ref_src=twsrc%5Etfw">@NASA</a> astronauts <a href="https://twitter.com/AstroBehnken?ref_src=twsrc%5Etfw">@AstroBehnken</a> and <a href="https://twitter.com/Astro_Doug?ref_src=twsrc%5Etfw">@Astro_Doug</a> to the <a href="https://twitter.com/Space_Station?ref_src=twsrc%5Etfw">@space_station</a> <a href="https://t.co/bYQEeE3Zab">pic.twitter.com/bYQEeE3Zab</a>
&mdash; SpaceX (@SpaceX) <a href="https://twitter.com/SpaceX/status/1167234510796263425?ref_src=twsrc%5Etfw">August 30, 2019</a></blockquote>
O Falcon 9 levar&aacute;, em um futuro pr&oacute;ximo, a c&aacute;psula Crew Dragon at&eacute; a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS); ser&aacute; a primeira miss&atilde;o tripulada da SpaceX, levando a bordo os astronautas da NASA Bob Behnken e Doug Hurley.
<blockquote class="twitter-tweet">
Really wish <a href="https://twitter.com/Astro_Doug?ref_src=twsrc%5Etfw">@Astro_Doug</a> and I could have joined <a href="https://twitter.com/SpaceX?ref_src=twsrc%5Etfw">@SpaceX</a>'s McGregor team for this! Huge step on the path to bringing human spaceflight back to <a href="https://twitter.com/NASAKennedy?ref_src=twsrc%5Etfw">@NASAKennedy</a> and the Florida coast, we won't miss engine start next time! <a href="https://t.co/tWnmnNOGnQ">https://t.co/tWnmnNOGnQ</a>
&mdash; Bob Behnken (@AstroBehnken) <a href="https://twitter.com/AstroBehnken/status/1167407673253535744?ref_src=twsrc%5Etfw">August 30, 2019</a></blockquote>
"Queria que @Astro_Doug e eu pud&eacute;ssemos&nbsp;estar com a equipe McGregor da @SpaceX para isso! Este &eacute; um avan&ccedil;o&nbsp;enorme no trabalho de trazer de volta o voo espacial tripulado&nbsp;para a @NASAKennedy e a costa da Fl&oacute;rida. Estaremos l&aacute; da pr&oacute;xima vez em que os motores forem acionados!" 
<blockquote class="twitter-tweet">
Congratulations to the Team! <a href="https://twitter.com/AstroBehnken?ref_src=twsrc%5Etfw">@AstroBehnken</a> and I are looking forward to that ride to orbit. <a href="https://t.co/dERir5lenc">https://t.co/dERir5lenc</a>
&mdash; Col. Doug Hurley (@Astro_Doug) <a href="https://twitter.com/Astro_Doug/status/1167239225642762241?ref_src=twsrc%5Etfw">August 30, 2019</a></blockquote>
"Parab&eacute;ns &agrave; equipe! @AstroBehnken e eu estamos ansiosos para entrar&nbsp;em &oacute;rbita", escreveu Hurley.
Projeto da SpaceX para&nbsp;implementar a ponte espacial entre a Terra e a ISS, o programa Crew Dragon teve sua primeira fase (chamada de Demo-1) cumprida em mar&ccedil;o, quando a c&aacute;psula&nbsp;acoplou-se &agrave; ISS, em uma bem-sucedida miss&atilde;o de seis dias. Por&eacute;m, um rev&eacute;s consider&aacute;vel em abril atrasou a subida da Demo-2, agora tripulada: a c&aacute;psula explodiu durante um teste dos motores SuperDraco.
<h2 style="margin-bottom: 13px;">T&aacute;xi espacial a cargo da SpaceX e da Boing</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/09/09001227612083.jpg" width="960" /> <figcaption>O CEO da SpaceX Elon Musk conversa com os astronautas Victor Glover, Doug Hurley, Bob Behnken e Mike Hopkins (&agrave; direita), e mais o administrador da NASA Jim Bridenstine, no acesso &agrave; Crew Dragon, em mar&ccedil;o (Fonte: SpaceX/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A NASA, a SpaceX e a Boing assinaram acordos para voos tripulados em setembro de 2014: as empresas fornecer&atilde;o&nbsp;transporte de astronautas e de carga para o laborat&oacute;rio em &oacute;rbita (hoje&nbsp;a cargo apenas da sonda russa Soyuz, desde que a NASA aposentou seus &ocirc;nibus espaciais). A SpaceX usar&aacute; a Crew Dragon (e, para carregar o m&oacute;dulo, o Falcon 9), e a Boeing, sua c&aacute;psula CST-100 Starliner (empurrados ao espa&ccedil;o pelos foguetes Atlas Launch Alliance).
Ainda n&atilde;o h&aacute; data para o lan&ccedil;amento de nenhuma das duas c&aacute;psulas. Segundo a NASA, &ldquo;estamos testando, aprendendo e incorporando mudan&ccedil;as para melhorar o design e a opera&ccedil;&atilde;o desses sistemas de transporte espacial humano. Como resultado, nossos fornecedores melhoraram a seguran&ccedil;a dos sistemas, mas as altera&ccedil;&otilde;es afetaram nossos cronogramas".

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SpaceX testa foguetes auxiliares para futura missão tripulada

Imagem de NASA finaliza a montagem do telescópio espacial James Webb no megacurioso

Fase de testes vai se estender até o lançamento, em 2021; se apresentar defeito, o novo telescópio estará longe demais para ser resgatado

Quase 25 anos depois de ser concebido, a NASA anunciou que a montagem do Telesc&oacute;pio Espacial James Webb (JWST) terminou. Usando um guindaste, os engenheiros da NASA baixaram suavemente o conjunto &oacute;ptico&nbsp;e o posicionaram no corpo da espa&ccedil;onave. A equipe ent&atilde;o uniu as duas metades mecanicamente. Segundo a NASA, os t&eacute;cnicos ainda precisam instalar e, depois, testar as conex&otilde;es el&eacute;tricas entre as pe&ccedil;as.
Ao contr&aacute;rio do Hubble, que observa o c&eacute;u nos espectros ultravioleta, vis&iacute;vel e infravermelho pr&oacute;ximo (0,1 a 1 &mu;m), o JWST captar&aacute; da luz vis&iacute;vel de longo comprimento de onda ao infravermelho m&eacute;dio (0,6 a 27 &mu;m) , o que permitir&aacute; encontrar com alto desvio para o vermelho, ou seja, mais antigos e distantes. 
<figure class="image"><img alt=" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05235053195318.jpg" width="960" /> <figcaption>O James Webb ficar&aacute; a 1,5 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros da Terra, longe demais para ser resgatado se algo der errado depois de seu lan&ccedil;amento. (Fonte: NASA/Paul Kalas)</figcaption></figure>
<h2 style="margin-bottom: 13px;">Longe demais para ser resgatado</h2>
Para se proteger do calor e da radia&ccedil;&atilde;o&nbsp;infravermelha&nbsp;do Sol, da Terra e da Lua,&nbsp;o espelho foi instalado sobre um escudo solar com o tamanho de uma quadra de t&ecirc;nis&nbsp;feito de um filme de poliimida, com membranas revestidas de alum&iacute;nio de um lado e sil&iacute;cio do outro. Rasgos acidentais da estrutura delicada do filme durante os testes s&atilde;o um fator que atrasa&nbsp;o projeto. A estrutura&nbsp;resfriar&aacute; o telesc&oacute;pio a -223&deg;C, quase tr&ecirc;s vezes mais frio que a temperatura mais baixa&nbsp;j&aacute; registrada na Terra.
O telesc&oacute;pio agora entrar&aacute; em fases de testes. A NASA garante que, individualmente, os componentes est&atilde;o operacionais, mas &eacute; preciso ver como funcionar&atilde;o&nbsp;juntos. At&eacute; o lan&ccedil;amento do JWST, previsto para 30 de mar&ccedil;o de 2021, os testes servir&atilde;o para evitar o que ocorreu com o Telesc&oacute;pio Hubble, seu antecessor. 
Depois de ser lan&ccedil;ado a 600 km na &oacute;rbita da Terra, o Hubble produziu imagens desfocadas por conta de uma deforma&ccedil;&atilde;o em seu espelho principal, causada por erros de calibra&ccedil;&atilde;o na fase de testes. Foram precisos&nbsp;tr&ecirc;s anos, uma miss&atilde;o de 11 dias do &ocirc;nibus espacial Atlantis e&nbsp;35 horas de caminhadas espaciais para consert&aacute;-lo. Desta vez, qualquer erro inutilizar&aacute; o James Webb para sempre: ele estar&aacute; a 1,5 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros da Terra, inacess&iacute;vel a miss&otilde;es de resgate.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/zGQF7JsGwZI?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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NASA finaliza a montagem do telescópio espacial James Webb

Imagem de 'Rebocadores espaciais' moverão satélites e limparão a órbita da Terra no megacurioso

Veículos estão sendo projetados para resgatar satélites miniaturizados e levá-los até as órbitas de destino

A <a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a>&nbsp;lan&ccedil;ar&aacute; em &oacute;rbita um grupo de pequenos sat&eacute;lites com o foguete Falcon 9. A bordo da miss&atilde;o estar&aacute; tamb&eacute;m o primeiro rebocador espacial a ser lan&ccedil;ado oficialmente, um equipamento de transporte que tem a responsabilidade de manobrar os minissat&eacute;lites, que nem sempre s&atilde;o deixados na &oacute;rbita adequada em "lan&ccedil;amentos compartilhados".
Esses transportadores dever&atilde;o carregar os sat&eacute;lites a partir de onde forem deixados pelos foguetes para o local mais adequado&nbsp;e limpar a &oacute;rbita da Terra, retirando aqueles n&atilde;o mais utilizados. A opera&ccedil;&atilde;o custar&aacute; US$ 2,25 milh&otilde;es (cerca de R$ 9,28 milh&otilde;es na cota&ccedil;&atilde;o de hoje) e est&aacute; inclu&iacute;da em uma iniciativa denominada SmallSat Rideshare Program.
Em geral, os sat&eacute;lites miniaturizados s&atilde;o lan&ccedil;ados com&nbsp;equipamentos maiores e mais caros, que ditam as datas de lan&ccedil;amento e o destino da carga; com isso, atrasos ou mudan&ccedil;as de &oacute;rbita dos instrumentos principais trazem consequ&ecirc;ncias aos acompanhantes. Esse paradigma come&ccedil;ou a mudar a partir do surgimento de compartilhamentos de pequenos foguetes destinados a carregar apenas os&nbsp;minissat&eacute;lites, como os da SpaceX.
Assim, os dispositivos podem viajar em&nbsp;qualquer foguete, chegando a qualquer ponto gen&eacute;rico e sendo realocados&nbsp;em seguida. Al&eacute;m de atuar como transportes de conex&atilde;o, os rebocadores poderiam reduzir o lixo espacial ao limpar a &oacute;rbita da Terra, retirando os sat&eacute;lites inutilizados e mantendo os ainda &uacute;teis por mais tempo, enviando-os a &oacute;rbitas superiores.
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<figure><img alt="Rebocadores espaciais (Fonte: Scienews/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/23/23144421201423.jpg" width="990" />&nbsp;(Fonte: Scienews/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figure>
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<h2>O primeiro rebocador</h2>
A Momentus ser&aacute; uma das primeiras empresas&nbsp;a vivenciarem esse novo sistema, tendo anunciado que seu rebocador ser&aacute; lan&ccedil;ado a bordo da primeira miss&atilde;o SmallSat Rideshare da SpaceX com o Falcon 9, com a responsabilidade de enviar alguns clientes para os destinos corretos no espa&ccedil;o. O aparelho da companhia, chamado Vigoride, &eacute; capaz de carregar v&aacute;rios pequenos sat&eacute;lites para m&uacute;ltiplas &oacute;rbitas, sendo impulsionado por um motor de plasma de &aacute;gua.
A propuls&atilde;o do Vigoride foi desenvolvida com base na utiliza&ccedil;&atilde;o de energia gerada por pain&eacute;is solares que permitem que o ve&iacute;culo produza micro-ondas que aquecem a &aacute;gua at&eacute; a temperatura da superf&iacute;cie do Sol, o que produz um plasma e impulsiona o rebocador para frente. O prot&oacute;tipo passou por um teste h&aacute; 1 m&ecirc;s e j&aacute; tem mais 2 voos planejados. A empresa espera tornar os futuros rebocadores reutiliz&aacute;veis, capazes de absorver mais &aacute;gua quando ficarem desidratados.
O primeiro voo compartilhado do Falcon 9 e do rebocador da Momentus est&aacute; programado para o fim de 2020 ou in&iacute;cio de 2021. De acordo com o site da SpaceX, a pr&oacute;pria empresa est&aacute; prometendo "miss&otilde;es regulares compartilhadas com o foguete".<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145640-rebocadores-espaciais-mover-satelites-limpar-orbita-terra.htm">'Rebocadores espaciais' moverão satélites e limparão a órbita da Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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