Imagem de NASA e ESA testam novas tecnologias em treinamentos submarinos no megacurioso

Astronautas simulam pouso em Marte com treinamento subaquático na Califórnia

Entre os dias 21 e 28 de agosto, o astronauta da NASA Drew Feustel, o astronauta da ESA (a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia) Thomas Pesquet e o astronauta japon&ecirc;s Norishige Kanai participaram de uma nova miss&atilde;o da NASA chamada Extreme Environment Mission Operations (NEEMO). Mas ao contr&aacute;rio do que voc&ecirc; pode estar pensando, os astronautas n&atilde;o viajaram para o espa&ccedil;o, mas sim para o fundo do mar. Para ser mais exato, para a costa da Calif&oacute;rnia, nos Estados Unidos.
<img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05220432203302.jpg" width="990" />
Registros da miss&atilde;o Extreme Environment Mission Operations (NEEMO). Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/NASA.
A miss&atilde;o, organizada pelo Instituto Wrigley da Universidade do Sul da Calif&oacute;rnia, testou m&eacute;todos de treinamento subaqu&aacute;tico que podem servir para treinar os pr&oacute;ximos astronautas para pousar na Lua ou at&eacute; mesmo em Marte. Em outras ocasi&otilde;es, as equipes de treinamento passaram um tempo na Aquarium, base subaqu&aacute;tica localizada na costa da Fl&oacute;rida. Desta vez, por&eacute;m, a equipe submergiu todos os dias na costa californiana e contou com uma equipe de apoio em terra.&nbsp;
Al&eacute;m disso, a miss&atilde;o tamb&eacute;m testou um traje espacial com tecnologia submarina com um toque um tanto quanto retr&ocirc;, o ExoSuit. Visualmente parecido com os trajes que marcaram as primeiras obras de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, o traje submarino se destaca pela destreza e viabilidade potencial para uso em miss&otilde;es anal&oacute;gicas ou miss&otilde;es que imitam as atividades que podem ocorrer em lugares como a Lua ou Marte.
Simultaneamente, um minissubmarino simulava um ve&iacute;culo espacial pressurizado que pode acompanhar os astronautas em futuras miss&otilde;es tripuladas. "Durante essas miss&otilde;es, tudo &eacute; feito para ser o mais realista poss&iacute;vel sem sair da Terra, por isso estamos t&atilde;o ocupados quanto os astronautas na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial, usando t&eacute;cnicas operacionais semelhantes com controle de miss&atilde;o, instru&ccedil;&otilde;es e procedimentos", explicou Thomas Pesquet em comunicado da ESA.
Al&eacute;m disso, a miss&atilde;o tamb&eacute;m analisou se as simula&ccedil;&otilde;es no fundo do oceano criam um ambiente parecido com o do espa&ccedil;o para treinar pousos na Lua ou Marte. Em nota, os astronautas afirmam que existem diferen&ccedil;as &oacute;bvias entre a superf&iacute;cie da Lua e o Oceano Pac&iacute;fico. Mas algumas semelhan&ccedil;as geol&oacute;gicas, assim como a experi&ecirc;ncia de fazer trabalho de campo em um ambiente dif&iacute;cil, de alta press&atilde;o e em tempo real, onde as coisas podem dar errado inesperadamente, fornecem boas experi&ecirc;ncias ao astronautas.

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NASA e ESA testam novas tecnologias em treinamentos submarinos

Imagem de Órbita da Terra já acumula quase 20 mil detritos espaciais no megacurioso

Aumento de restos de satélites e de lançamentos de foguetes podem desencadear a Síndrome de Kessler, inviabilizando o envio de naves ao espaço

Passando&nbsp;sobre nossas cabe&ccedil;as h&aacute;, contatos e identificados, 19.524 detritos espaciais na &oacute;rbita da Terra. Os dados s&atilde;o do Escrit&oacute;rio do Programa Orbital Remains da NASA. No caminho para o espa&ccedil;o sideral, por&eacute;m, existem 750 mil objetos com tamanhos entre 1 cm e 10 cm orbitando a Terra e mais de 166 milh&otilde;es de 1 mm a 1 cm, todos viajando a&nbsp;40 mil quil&ocirc;metros por hora.
Nos &uacute;ltimos 15 anos, segundo dados da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, aproximadamente&nbsp;dois ter&ccedil;os de todos os sat&eacute;lites lan&ccedil;ados para a &oacute;rbita geoestacion&aacute;ria (GEO) hoje est&atilde;o na &oacute;rbita cemit&eacute;rio, a 300 quil&ocirc;metros acima de onde transmitem. A &oacute;rbita GEO tem hoje cerca de 400 sat&eacute;lites ativos, enquanto logo acima descansam 1,5 mil objetos de grandes propor&ccedil;&otilde;es - de sat&eacute;lites desativados a fragmentos de lixo espacial. 
A R&uacute;ssia continua sendo a que mais emporcalha a &oacute;rbita da Terra: s&atilde;o dela 6.589 objetos. Logo em seguida, est&atilde;o os EUA n&atilde;o muito atr&aacute;s, com&nbsp;6.581 peda&ccedil;os de lixo flutuantes. A China tem 4.044; Jap&atilde;o, 290; &Iacute;ndia, 254; e ESA, 145.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/06/a-06132129090156.gif" alt="a" />Fonte: ESA
O programa da NASA encarregado de identificar e vigiar os detritos espaciais &eacute; a&nbsp;US Space Surveillance Network (SSN). Para dar conta dessa enormidade de detritos, est&atilde;o sendo desenvolvidas&nbsp;armas para eliminar sat&eacute;lites. Por&eacute;m, a ag&ecirc;ncia espacial russa, a Roscosmos, deu o alerta sobre um efeito colateral desse tiro ao alvo espacial: o aumento consider&aacute;vel de lixo que circula na &oacute;rbita baixa da Terra.
<h2 style="margin-bottom: 13px;">Pinball no espa&ccedil;o acabaria com voo de foguetes</h2>
Segundo o diretor do Instituto de Astronomia da Academia Russa de Ci&ecirc;ncias, Boris Shustov, a quantidade de detritos no espa&ccedil;o pode atingir o limiar da s&iacute;ndrome de Kessler (teoria desenvolvida&nbsp;pelo consultor da NASA Donald J. Kessler), quando a colis&atilde;o cont&iacute;nua de detritos provoca&nbsp;choques em cascata, aumentando exponencialmente o&nbsp;lixo ao redor do planeta.
Desde a d&eacute;cada de 1960, chegam&nbsp;ao espa&ccedil;o&nbsp;400 novos sat&eacute;lites ao&nbsp;ano. E esse n&uacute;mero n&atilde;o&nbsp;vai diminuir. A SpaceX recebeu aprova&ccedil;&atilde;o para lan&ccedil;ar 12 mil novos sat&eacute;lites; a &Iacute;ndia destruiu, em mar&ccedil;o, um sat&eacute;lite a 300 km da Terra, dentro da Miss&atilde;o Shakti. Se&nbsp;nada for feito, as colis&otilde;es&nbsp;se tornar&atilde;o at&eacute; 25 vezes mais prov&aacute;veis, o que poderia inviabilizar&nbsp;voos espaciais em um futuro pr&oacute;ximo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/xgGm5odlIh4?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Órbita da Terra já acumula quase 20 mil detritos espaciais

Imagem de SpaceX tem novos planos para missões a Marte no megacurioso

Elon Musk fará evento para apresentar projetos e planos para as missões ao planeta vermelho

A SpaceX prepara novidades para o p&uacute;blico e para as miss&otilde;es futuras que devem ser realizadas em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Marte. O propriet&aacute;rio da empresa, Elon Musk, anunciou que um evento deve ser realizado no final deste m&ecirc;s na sede da SpaceX, no Texas. O evento servir&aacute; para anunciar as altera&ccedil;&otilde;es e reformas que o modelo Starship, apresentado pela primeira vez h&aacute; dois anos, deve sofrer.
<img alt="" height="800" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05165712888220.jpg" width="1200" />
Foto: AP
Al&eacute;m disso, Musk deve dar detalhes a respeito das estrat&eacute;gias que a SpaceX dever&aacute; usar nos pr&oacute;ximos anos, quando planeja ter grandes avan&ccedil;os nas miss&otilde;es ao planeta vermelho. O ve&iacute;culo Mayflower ser&aacute; apresentado no evento. Ele tem capacidade de mover at&eacute; 100 pessoas por vez em &oacute;rbita e deve ser o substituto dos atuais modelos da empresa. Desde abril do ano passado, as bases da empresa no Texas e na Fl&oacute;rida testam uma pequena vers&atilde;o do modelo que ser&aacute; apresentado. Durante os testes, ele era chamado de Starhooper.
<h3 style="margin-bottom: 11px;">O futuro da SpaceX</h3>
Os planos de Elon Musk s&atilde;o ambiciosos e ele n&atilde;o planeja parar com suas miss&otilde;es ou torn&aacute;-las obsoletas. Os planos s&atilde;o grandiosos e, segundo o pr&oacute;prio Musk, a pretens&atilde;o &eacute; construir uma cidade inteira em Marte at&eacute; 2050 e, ao que tudo indica, o novo lan&ccedil;amento que ser&aacute; realizado neste m&ecirc;s pode ser a &ldquo;pedra fundamental&rdquo; desse plano.
<img alt="" height="540" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05165646872219.jpg" width="960" />
Foto: Pixabay
As primeiras informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o de que o evento ir&aacute; acontecer no dia 28 de setembro, quando al&eacute;m de todos os projetos que pertencem a SpaceX e j&aacute; s&atilde;o conhecidos, ser&aacute; exibida oficialmente a nova Nave Estelar. A data n&atilde;o teria sido escolhida &agrave; toa, j&aacute; que foi exatamente em 28 de setembro, h&aacute; 11 anos, que o Falcon 1 decolou do Pac&iacute;fico Sul.
Alimentado com oxig&ecirc;nio l&iacute;quido com misturas de g&aacute;s metano, esse modelo de motor deve ser reproduzido e a inten&ccedil;&atilde;o &eacute; aumentar a produ&ccedil;&atilde;o gradualmente a ponto de criar um novo a cada 12 horas antes do final do ano. A grande produ&ccedil;&atilde;o se faz necess&aacute;ria porque cada nave precisa de pelo menos 40 motores para impuls&atilde;o e desempenho de suas fun&ccedil;&otilde;es.
Elon Musk pretende, at&eacute; 2023, enviar uma miss&atilde;o tripulada &agrave; Lua como m&eacute;todo de teste antes das pr&oacute;ximas miss&otilde;es para Marte.

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SpaceX tem novos planos para missões a Marte

Imagem de NASA se junta à Agência Espacial Europeia para destruir asteroide no megacurioso

A missão da NASA quer destruir parte de um asteroide para desvia-lo do seu caminho, com a ajuda de uma espaçonave

A NASA e a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) se uniram em um projeto que visa destruir um asteroide que est&aacute; vindo de encontro a Terra. O corpo principal se chama Didymos, e mede cerca de 780m de di&acirc;metro, e possui uma &ldquo;lua&rdquo;, que o orbita, e tem 160m de di&acirc;metro (mais ou menos o tamanho da Grande Pir&acirc;mide do Egito).

Como a massa desse asteroide &eacute; relativamente pequena, o objetivo do projeto &eacute; atingir a &ldquo;lua&rdquo;, que &eacute; menor, e assim mudar a dire&ccedil;&atilde;o na qual os dois corpos est&atilde;o seguindo. 

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05183044274266.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: ESA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>
</div>

A NASA e a ESA ir&atilde;o se reunir na pr&oacute;xima semana, para mostrar estudos e provar que o m&eacute;todo que pretendem seguir &eacute; uma boa forma de defesa para o planeta. A Ag&ecirc;ncia americana j&aacute; iniciou a constru&ccedil;&atilde;o da sonda Double Asteroid Impact Test (DART), que deve ser lan&ccedil;ada no meio do ano de 2021, chegando ao asteroide em setembro do mesmo ano.

<h2 style="text-align: justify; margin-bottom: 13px;">O trabalho p&oacute;s-impacto</h2>

Ap&oacute;s o choque que ir&aacute; mudar a rota, uma segunda sonda ir&aacute; examinar e coletar dados sobre o efeito da colis&atilde;o. E, al&eacute;m disso, junto com a sonda DART da NASA, ir&aacute; um CubeSat em miniatura, nomeado de LICIACube (Light Italian CubeSat), que ter&aacute; que registrar o momento do choque.

Ap&oacute;s essa miss&atilde;o, a ESA far&aacute; um estudo sobre o impacto no asteroide, para descobrir quais as suas medidas exatas, forma da cratera, em uma miss&atilde;o chamada Hera. Isso permitir&aacute; que os pesquisadores descubram se toda a miss&atilde;o ter&aacute; utilidade contra uma amea&ccedil;a real de asteroide futuramente.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05183106743267.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: ESA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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</div>

Entretanto, o modelo final da miss&atilde;o Hera ainda n&atilde;o est&aacute; pronto, e os ministros europeus ainda ir&atilde;o tomar a decis&atilde;o final sobre a proposta desta miss&atilde;o em novembro. O Hera seria enviado apenas em outubro de 2024, levando ainda mais dois anos para realizar sua jornada. 

Ian Carnelli, respons&aacute;vel pelo gerenciamento da miss&atilde;o Hera na ESA disse que o DART conseguir&aacute; cumprir sua miss&atilde;o sem o Hera, de qualquer forma, pois o efeito do impacto na &oacute;rbita do asteroide ser&aacute; vis&iacute;vel da Terra, usando apenas os nossos observat&oacute;rios.

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NASA se junta à Agência Espacial Europeia para destruir asteroide

Imagem de Chandrayaan-2: missão indiana divulga sua 1ª imagem da Lua no megacurioso

O pouso da missão está programado para acontecer no início de setembro

A miss&atilde;o indiana Chandrayaan-2 enviou sua primeira imagem da Lua. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145203-chandrayaan-2-missao-indiana-chega-lua-completa-manobras-orbita.htm" target="_blank">A nave chegou &agrave; &oacute;rbita lunar na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (20) e j&aacute; deu in&iacute;cio &agrave; manobra para pousar na superf&iacute;cie do sat&eacute;lite natural</a>. A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada pela&nbsp;Organiza&ccedil;&atilde;o Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO, na sigla em ingl&ecirc;s), em sua conta no Twitter.
A imagem da Lua tamb&eacute;m foi compartilhada na rede social, acompanhada da mensagem: "D&ecirc; uma olhada na primeira imagem da Lua capturada por #Chandrayaan2 #VikramLander tirada a uma altura de aproximadamente 2.650 km da superf&iacute;cie lunar em 21 de agosto de 2019. A bacia de Mare Orientale e as crateras de Apollo podem ser vistas na foto".
<blockquote class="twitter-tweet">
Take a look at the first Moon image captured by <a href="https://twitter.com/hashtag/Chandrayaan2?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Chandrayaan2</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/VikramLander?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#VikramLander</a> taken at a height of about 2650 km from Lunar surface on August 21, 2019. Mare Orientale basin and Apollo craters are identified in the picture.<a href="https://twitter.com/hashtag/ISRO?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#ISRO</a> <a href="https://t.co/ZEoLnSlATQ">pic.twitter.com/ZEoLnSlATQ</a>
&mdash; ISRO (@isro) <a href="https://twitter.com/isro/status/1164535259561517058?ref_src=twsrc%5Etfw">August 22, 2019</a></blockquote>
O pouso tem previs&atilde;o para acontecer em 7 de setembro e levar&aacute; para o polo sul da Lua o m&oacute;dulo Vikram, o rover Pragyan e 14 cargas cient&iacute;ficas.
<h2>4&ordf; na&ccedil;&atilde;o a chegar &agrave; Lua</h2>
Quando a miss&atilde;o chegar &agrave; superf&iacute;cie lunar, a &Iacute;ndia se tornar&aacute; o quarto pa&iacute;s a realizar o feito, que j&aacute; foi conquistado por Estados Unidos, R&uacute;ssia e China. Por&eacute;m esta &eacute; a primeira vez que uma miss&atilde;o leva um rover a nosso sat&eacute;lite.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145576-chandrayaan-2-missao-indiana-divulga-primeira-imagem-lua.htm">Chandrayaan-2: missão indiana divulga sua 1ª imagem da Lua</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Chandrayaan-2: missão indiana divulga sua 1ª imagem da Lua

Imagem de 9 nebulosas com formas e cores de tirar o fôlego no megacurioso

De formas e cores variadas, as nebulosas chamam atenção por sua beleza e brilho

Antes que a tecnologia pudesse nos ajudar a definir o que era o que no espa&ccedil;o, qualquer corpo celeste que pudesse ser percebido era chamado de nebulosa, inclusive gal&aacute;xias. Agora, com todo o aparato tecnol&oacute;gico que permite distinguir os corpos celestes e diferentes forma&ccedil;&otilde;es, as nebulosas s&atilde;o realmente definidas. As nebulosas s&atilde;o nuvens de poeira, hidrog&ecirc;nio, h&eacute;lio e plasma que podem, inclusive, favorecer a forma&ccedil;&atilde;o ou a extin&ccedil;&atilde;o de estrelas.
As nebulosas est&atilde;o entre as forma&ccedil;&otilde;es mais belas do espa&ccedil;o e n&oacute;s fizemos uma lista com as 9 que s&atilde;o de tirar o f&ocirc;lego.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Nebulosa de Orion&nbsp;</h2>
Entre todas as nebulosas, a de Orion &eacute; a mais fotografada da hist&oacute;ria. Com um di&acirc;metro de 24 anos-luz e composta por estrelas an&atilde;s marrons e turbul&ecirc;ncias em movimento, ela tamb&eacute;m &eacute; conhecida como Messier 42 e est&aacute; ao sul da constela&ccedil;&atilde;o de Orion. H&aacute; uma raz&atilde;o para ela ser a mais fotografada entre todas: &eacute; poss&iacute;vel ver toda essa beleza no c&eacute;u noturno.
<img alt="" height="728" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03214007634059.jpg" width="728" />
Foto: NASA
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Nebulosa da Ampulheta&nbsp;</h2>
Como o nome sugere, essa nebulosa tem formato de uma ampulheta e acredita-se que tenha se formado de uma r&aacute;pida expans&atilde;o do vento estelar sobre uma nuvem de velocidade mais baixa. Com uma estrela em seu centro &ndash; que d&aacute; origem a nebulosa, inclusive &ndash; ela fica dentro da constela&ccedil;&atilde;o de Musca e est&aacute; h&aacute; cerca de 8 mil anos-luz da Terra.
<img alt="" height="728" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03214057275060.jpg" width="728" />
Foto: NASA/Wikimedia Commons
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Nebulosa Cabe&ccedil;a de Cavalo</h2>
Da categoria de nebulosas escuras, ela tamb&eacute;m &eacute; chamada de Barnard 33 e mede 3,5 anos luz de largura. A Cabe&ccedil;a de Cavalo tem cor avermelhada gra&ccedil;as a recombina&ccedil;&atilde;o que h&aacute; em seus &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio. Descoberta no final do s&eacute;culo XIX pela astr&ocirc;noma Willamina Fleming, a nebulosa fica na extremidade esquerda do cintur&atilde;o de Orion.
<img alt="" height="715" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03214151055062.jpg" width="728" />
Foto: Ken Crawford/Wikimedia Commons
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Nebulosa Carina</h2>
&Eacute; na nebulosa Carina que est&aacute; a estrela Eta Carinae, gigante e uma das mais brilhantes da Via L&aacute;ctea. D categoria nebulosa de emiss&atilde;o, a Carina &eacute; uma das mais extensas j&aacute; registradas e est&aacute; localizada a aproximadamente 10 mil anos-luz.
<img alt="" height="352" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03214240618063.jpg" width="728" />
Foto: NASA
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Nebulosa Laguna&nbsp;</h2>
Localizada pr&oacute;xima a constela&ccedil;&atilde;o de Sagit&aacute;rio, a Nebulosa Laguna foi descoberta em 1747 e tamb&eacute;m &eacute; conhecida como NGC 6530. Com luz azulada, suas principais estrelas s&atilde;o a 9 Sagittarri e HD165052.
<img alt="" height="856" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03214316883064.jpg" width="728" />
Foto: NASA
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Nebulosa &Aacute;guia&nbsp;</h2>
A estimativa dos astr&ocirc;nomos &eacute; que a Nebulosa &Aacute;guia tenha entre 1 e 2 milh&otilde;es de anos. Da categoria de emiss&atilde;o, ela est&aacute; localizada na constela&ccedil;&atilde;o de Serpens e possui cerca de 460 estrelas. 
<img alt="" height="1472" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03214354102065.jpg" width="728" />
Foto: NASA
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Nebulosa Olho de Gato</h2>
Sua forma&ccedil;&atilde;o lembra muito um olho de gato porque ela pr&oacute;pria possui uma nebulosa interna mais brilhante que as demais e uma estrela espectral que parece realmente o olho do pequeno felino. A Nebulosa Olho de Gato tem brilho mais intenso que o do Sol e &eacute; formada, principalmente por hidrog&ecirc;nio e h&eacute;lio.
<img alt="" height="520" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03214431273066.jpg" width="728" />
Foto: NASA
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Nebulosa Cabe&ccedil;a de Macaco</h2>
Tamb&eacute;m conhecida como NGC 2174, a Nebulosa Cabe&ccedil;a de Macaco tamb&eacute;m est&aacute; localizada na constela&ccedil;&atilde;o de Orion. Descoberta em 1857 pelo alem&atilde;o Karl Christian Bruhns, est&aacute; a 6.400 anos-luz da Terra.
<img alt="" height="726" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03214506382067.jpg" width="728" />
Foto: NASA
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Nebulosa Cone&nbsp;</h2>
Composta de hidrog&ecirc;nio frio molecular, a Nebulosa Cone &eacute; da categoria das nebulosas escuras. De emiss&atilde;o fraca, ela foi descoberta em 1785 e fica na constela&ccedil;&atilde;o de Monoceros. A Cone est&aacute; a mais de 2.700 anos-luz da Terra.
<img alt="" height="738" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03214552507068.jpg" width="728" />
Foto: NASA

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9 nebulosas com formas e cores de tirar o fôlego

Imagem de SpaceX está à procura de locais para descer e montar bases em Marte no megacurioso

A NASA pretende chegar ao planeta vermelho e erguer acampamentos em solo marciano já na próxima década

A SpaceX est&aacute; &agrave; procura de locais para aterrissagem e instala&ccedil;&atilde;o do acampamento da primeira miss&atilde;o a Marte. A descoberta foi feita pelo historiador espacial Robert Zimmerman, depois de achar, em um novo lote de imagens da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), algumas com o t&iacute;tulo "Poss&iacute;vel local de desembarque da nave espacial SpaceX"
A MRO carrega o HiRISE, um telesc&oacute;pio que fotografa&nbsp;a superf&iacute;cie da &oacute;rbita marciana, captando imagens cada vez que&nbsp;passa acima do local. Oito dos nove pontos selecionados&nbsp;est&atilde;o na fronteira de duas grandes regi&otilde;es: Arcadia Planitia (ao norte) e Amazonis Planitia (ao sul). S&atilde;o &aacute;reas relativamente planas, sem pedras, quentes e um pouco menos propensas a perigos vindos do c&eacute;u.&nbsp;
As primeiras miss&otilde;es estariam a caminho de Marte&nbsp;em meados da pr&oacute;xima d&eacute;cada. Cada ponto selecionado mostrou ind&iacute;cios de conter gelo enterrado, que poderia ser extra&iacute;do e convertido em &aacute;gua,&nbsp;ar e combust&iacute;vel de foguete.&nbsp;No local escolhido pousaria o Starship,&nbsp;foguete em dois est&aacute;gios para cem pessoas e 150 toneladas de carga
<figure class="image"><img alt=" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04091321733152.jpg" width="960" /> <figcaption>Segundo a NASA, a escolha de pontos para aterrissagem em Marte (todos longe dos polos) est&aacute; sendo feita desde 2017 (Fonte: Business Insider/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2 style="margin-bottom: 13px;">Metano, o elemento-chave</h2>
O Starship seria movido a metano e&nbsp;reabastecido atrav&eacute;s de um&nbsp;processo chamado Rea&ccedil;&atilde;o Sabatier. Usando energia solar, ele&nbsp;transforma&nbsp;&aacute;gua e o di&oacute;xido de carbono da&nbsp;atmosfera marciana em metano &ndash; que,&nbsp;com o oxig&ecirc;nio extra&iacute;do da &aacute;gua, poderia ser usado ainda para fornecer ar e &aacute;gua pot&aacute;vel.
<figure class="image"><img alt=" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04091603013153.jpg" width="960" /> <figcaption>A SpaceX planeja come&ccedil;ar a montar acampamentos em Marte em meados da d&eacute;cada de 2020 (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Ainda n&atilde;o existe&nbsp;uma nave espacial capaz de atingir a &oacute;rbita de Marte ou aterrissar no planeta. Tamb&eacute;m n&atilde;o se sabe como o gelo seria extra&iacute;do ou como erguer habitats&nbsp;que reciclem&nbsp;recursos e mantenham as pessoas vivas.
A SpaceX, por&eacute;m, j&aacute; est&aacute;&nbsp;testando motores Raptor movidos a metano e&nbsp;usando um deles em um prot&oacute;tipo chamado Starhopper, que alcan&ccedil;ou a marca dos 150 metros no ar no &uacute;ltimo dia 25 de julho.&nbsp;O trabalho agora se concentra na constru&ccedil;&atilde;o de outros dois,&nbsp;maiores e&nbsp;capazes de alcan&ccedil;ar a &oacute;rbita terrestre. A inten&ccedil;&atilde;o da SpaceX &eacute; faz&ecirc;-los subir 20 quil&ocirc;metros em outubro e depois, lan&ccedil;&aacute;-los em &oacute;rbita da Terra.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/bYb3bfA6_sQ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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SpaceX está à procura de locais para descer e montar bases em Marte

Imagem de Sonda japonesa Hayabusa 2 pousa no asteroide Ryugu novamente [vídeo] no megacurioso

Hayabusa 2, responsável por coletar amostras do asteroide Ryugu, tem seu 2º encontro com a rocha registrado em vídeo

A sonda&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/140156-sonda-japonesa-detona-bomba-asteroide-colher-amostras.htm" target="_blank" title="Sonda japonesa detona bomba em asteroide para colher mais amostras">Hayabusa 2</a>,&nbsp;lan&ccedil;ada em dezembro de 2014 em uma miss&atilde;o que foi estipulada em 4 anos, 9 meses e 1 dia, teve seu segundo contato com o asteroide Ryugu registrado em v&iacute;deo pela&nbsp;JAXA (Ag&ecirc;ncia Espacial do Jap&atilde;o). Com o intuito de recolher amostras de rocha para envi&aacute;-las &agrave; Terra, esse registro aconteceu pouco antes do fim de seu retorno ao nosso planeta, em 2020.
Em fevereiro de 2019, a sonda fez seu <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/134891-missao-hayabusa-registra-imagens-superficie-asteroide-ryugu.htm">primeiro pouso em Ryugu</a>&nbsp;para coletar materiais de sua superf&iacute;cie. Neste segundo momento, com um mecanismo de explos&atilde;o de bala de t&acirc;ntalo, a sonda "cavou a&nbsp;superf&iacute;cie", formando pequenas&nbsp;crateras, e recursos foram coletados com sucesso, apesar de ainda n&atilde;o haver certeza sobre o que exatamente pode ter sido capturado.
Mesmo com uma aterrissagem quase perfeita na superf&iacute;cie de Ryugu, como pode ser observado no v&iacute;deo abaixo, n&atilde;o se pode negar que a sonda passou por momentos dif&iacute;ceis ao buscar o perfeito impacto com o solo arenoso e com as diferen&ccedil;as de altura, j&aacute; que o asteroide n&atilde;o oferece boas condi&ccedil;&otilde;es de pouso por conta de suas dimens&otilde;es pouco largas.&nbsp;
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/gl3eH0W1iPc?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Um conjunto de c&acirc;meras estrategicamente instaladas permitiu o aux&iacute;lio ao contato da sonda com a rocha, fornecendo informa&ccedil;&otilde;es essenciais para o sucesso da miss&atilde;o. Tudo foi acompanhado e transmitido ao vivo pelo canal <a href="https://www.youtube.com/user/ouramazingspace">Space Videos</a>.
Ap&oacute;s a coleta dos recursos durante o segundo encontro, a Hayabusa 2 continuar&aacute; orbitando Ryugu durante o resto da miss&atilde;o, coletando amostras por cerca de mais 1 ano e meio, at&eacute; o seu esperado retorno &agrave; Terra.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145568-sonda-japonesa-hayabusa2-pousa-asteroide-ryugu-novamente-video.htm">Sonda japonesa Hayabusa 2 pousa no asteroide Ryugu novamente [vídeo]</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Sonda japonesa Hayabusa 2 pousa no asteroide Ryugu novamente [vídeo]

Imagem de Equipe simula expedição em Marte escalando vulcão com traje espacial no megacurioso

Um grupo de 7 pessoas foi a regiões remotas da Islândia para testar o traje MS1 Mars

Uma equipe de exploradores e pesquisadores&nbsp;liderada pela&nbsp;Ag&ecirc;ncia Espacial da Isl&acirc;ndia (ISA) se reuniu em locais remotos do pa&iacute;s para simular uma explora&ccedil;&atilde;o a&nbsp;Marte. Equipados com o traje MS1 Mars, desenvolvido na Rhode&nbsp;Island School of Design pelo coordenador da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, Michael Lye, o&nbsp;grupo foi at&eacute; a calota de gelo Vatnaj&ouml;kull para ter acesso ao interior do vulc&atilde;o Gr&iacute;msv&ouml;tn. O teste aconteceu entre o fim de junho e o&nbsp;in&iacute;cio de agosto e teve dura&ccedil;&atilde;o de 11 dias.
O cen&aacute;rio glacial, terroso e des&eacute;rtico se assemelha muito &agrave; regi&atilde;o polar&nbsp;do Planeta Vermelho, com superf&iacute;cie idealmente desafiadora para&nbsp;testar as habilidades dos 7 participantes. A vestimenta&nbsp;criada&nbsp;por Lye tamb&eacute;m foi colocada &agrave; prova; inspirado&nbsp;no prot&oacute;tipo do traje&nbsp;Z-2 da NASA, o MS1 Mars, que pesa 23 kg, n&atilde;o &eacute; exatamente adequado &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es de Marte, mas o seu peso simula o que o Z-2 pesaria na gravidade do&nbsp;globo marciano (na Terra, ele pesa&nbsp;65 kg).
Com o intuito de provar que o equipamento n&atilde;o seria adequado apenas para homens,&nbsp;a ge&oacute;loga Helga Kristin escalou uma geleira vestindo o prot&oacute;tipo. Por mais incr&iacute;vel que possa parecer, a tentativa recente de enviar duas mulheres em uma miss&atilde;o 100% feminina ao espa&ccedil;o foi frustrada pela falta de trajes adaptados, e uma das astronautas teve que ceder o lugar a um colega homem. Contudo, o MS1 Mars tem capacidade de adapta&ccedil;&atilde;o&nbsp;&agrave;s diferentes&nbsp;constitui&ccedil;&otilde;es&nbsp;f&iacute;sicas.
<img alt="Helga Krist&iacute;n escala geleira com o traje MS1 Mars" height="562" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03202126178049.jpg" width="1000" />
De acordo com Lye, o objetivo era concluir tarefas &aacute;rduas vestindo a sua cria&ccedil;&atilde;o. "A&nbsp;ideia &eacute; que qualquer coisa que voc&ecirc; faria enquanto explorasse Marte, qualquer atividade, como pesquisar, viajar ou apenas se mover, seja poss&iacute;vel com esse traje", explica.&nbsp;Apesar de falhas t&eacute;cnicas e condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas adversas, a miss&atilde;o foi bem-sucedida, e pesquisas devem continuar sendo feitas na regi&atilde;o. Al&eacute;m de comprovar a viabilidade da vestimenta, os testes realizados preparam a humanidade para futuras miss&otilde;es extraterrestres.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145564-equipe-simula-expedicao-marte-escalando-vulcao-traje-espacial.htm">Equipe simula expedição em Marte escalando vulcão com traje espacial</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Equipe simula expedição em Marte escalando vulcão com traje espacial

Imagem de Buracos negros holográficos podem ajudar a desvendar mistérios do Universo no megacurioso

Modelos tridimensionais feitos em laboratório podem ser a chave para a melhor compreensão da realidade em que vivemos

Apesar de o entendimento da Ci&ecirc;ncia sobre buracos negros ter dado grandes saltos nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, ainda existem muitos mist&eacute;rios envolvendo essas regi&otilde;es do espa&ccedil;o. Para ajudar a esclarecer alguns deles, pesquisadores da Universidade Chuo, da Universidade Nihon e da Universidade de Osaka, todas no Jap&atilde;o, desenvolveu um sistema te&oacute;rico que permite criar hologramas&nbsp;de buracos negros.
<h2>Falta de di&aacute;logo</h2>
Embora os cientistas n&atilde;o consigam observar buracos negros diretamente &ndash; afinal, essas regi&otilde;es do espa&ccedil;o possuem uma for&ccedil;a gravitacional t&atilde;o colossal que nem sequer a luz consegue escapar de sua atra&ccedil;&atilde;o &ndash;, eles sabem que essas estruturas existem. Tanto que uma das imagens mais famosas que circularam pelo mundo neste ano foi a &ldquo;foto&rdquo; de um buraco negro, criada a partir do processamento de leituras obtidas por radiotelesc&oacute;pios espalhados por todo o mundo. Veja:
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/30/30163639343251.jpg" width="976" height="549" /> <figcaption>(Fonte: BBC / EHT / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Sabe esse c&iacute;rculo dourado que voc&ecirc; pode ver na imagem acima? Ele n&atilde;o representa o buraco negro propriamente dito, mas sim a luz escapulindo do horizonte de eventos &ndash; o ponto a partir do qual n&atilde;o se pode mais escapar desses monstros espaciais. Os c&iacute;rculos tamb&eacute;m s&atilde;o conhecidos como &ldquo;An&eacute;is de Einstein&rdquo; e s&atilde;o descritos como distor&ccedil;&otilde;es do tecido espa&ccedil;o-tempo provocadas pela massa da singularidade gravitacional presente no centro de um buraco negro. Entretanto, a verdade &eacute; que, ainda existem muitos mist&eacute;rios que os astr&ocirc;nomos precisam desvendar sobre essas massivas regi&otilde;es do espa&ccedil;o.
Por um lado, a Teoria Geral da Relatividade de Einstein, que foca nas Leis da F&iacute;sica que regem o Universo na escala gal&aacute;ctica, de sistemas planet&aacute;rios e estrelas, ajuda a esclarecer algumas quest&otilde;es sobre os buracos negros. Entretanto, por outro, uma caracter&iacute;stica dessas regi&otilde;es do espa&ccedil;o &eacute; que toda a sua extraordinariamente imensa massa se encontra concentrada em um espa&ccedil;o absurdamente pequeno, o que significa que existem aspectos que s&oacute; podem ser explicados a partir das Leis da F&iacute;sica na escala de part&iacute;culas at&ocirc;micas e subat&ocirc;micas, ou seja, atrav&eacute;s da Mec&acirc;nica Qu&acirc;ntica.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/30/30164155857252.jpg" width="1920" height="1080" /> <figcaption>(Fonte: Medium / K. Hashimoto, S. Kinoshita e K. Murata / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
S&oacute; que, como voc&ecirc; deve saber, a Relatividade Geral e a Mec&acirc;nica Qu&acirc;ntica n&atilde;o &ldquo;conversam&rdquo; entre si, o que dificulta muito a vida dos cientistas &ndash; e n&atilde;o s&oacute; quando o objetivo &eacute; estudar os mist&eacute;rios dos buracos negros. E &eacute; por isso que se fala tanto sobre a &ldquo;Teoria de Tudo&rdquo;, ou seja, uma que englobe as leis que regem o cosmos tanto em grande como em pequen&iacute;ssima escala.
<h2>Nova abordagem</h2>
Uma das alternativas propostas para solucionar esse impasse &eacute; a Teoria das Cordas que, bem resumidamente, se baseia na ideia de que toda mat&eacute;ria presente no Universo &eacute; composta por min&uacute;sculas cordas vibrat&oacute;rias, menores ainda do que qualquer part&iacute;cula j&aacute; descrita pela Ci&ecirc;ncia. Essa teoria tamb&eacute;m prev&ecirc; que deve haver uma correspond&ecirc;ncia entre as Leis da F&iacute;sica que se manifestam nas 4 dimens&otilde;es que conhecemos (altura, largura, profundidade e a quarta, que seria o tempo) e as cordas que vibram no espa&ccedil;o, fornecendo uma dimens&atilde;o adicional conhecida como &ldquo;dualidade hologr&aacute;fica&rdquo;.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/30/30164245638253.jpeg" width="797" height="578" /> <figcaption>(Fonte: Medium / K. Hashimoto, S. Kinoshita e K. Murata / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Essa 5&ordf; dimens&atilde;o consistiria em um reminiscente de um plano hologr&aacute;fico bidimensional que conteria todos os dados referentes a um objeto ou imagem de 3 dimens&otilde;es &ndash; e, apesar de tudo isso soar supercomplicado, os cientistas japoneses se basearam na dualidade hologr&aacute;fica para demonstrar que a superf&iacute;cie de uma esfera de 2 dimens&otilde;es (como seria um tampo de mesa redonda, por exemplo) pode ser usada para criar um modelo tridimensional de um buraco negro.
Segundo os cientistas, nessa configura&ccedil;&atilde;o, a luz emitida em um ponto da esfera poderia ser medida em outro, resultando na forma&ccedil;&atilde;o de uma imagem hologr&aacute;fica de um buraco negro, caso o material usado assim permita. E se os experimentos funcionarem, pesquisadores de todo o mundo poder&atilde;o criar seus hologramas em laborat&oacute;rio para estudar essas estruturas &ndash; o que significa que essa nova abordagem pode levar &agrave; unifica&ccedil;&atilde;o da Relatividade e da Mec&acirc;nica Qu&acirc;ntica (ou pelo menos a um di&aacute;logo mais amig&aacute;vel entre as duas).<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145508-buracos-negros-holograficos-ajudar-desvendar-misterios-universo.htm">Buracos negros holográficos podem ajudar a desvendar mistérios do Universo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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