Imagem de Starman e o Roadster de Elon Musk chegam ao seu ponto mais distante do Sol no megacurioso

A partir de agora, o “corpo celeste” deve voltar a se aproximar da estrela e consolidar sua órbita

De acordo com a &oacute;rbita calculada pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;semanas depois de seu lan&ccedil;amento,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105924-carro-espacial-de-elon-musk-tem-11-de-chance-de-colidir-com-a-terra.htm" target="_blank" title="Carro espacial de Elon Musk tem 11% de chance de colidir com a Terra">Starman e seu Tesla Roadster</a>&nbsp;est&atilde;o atingindo hoje (08) o seu apogeu em rela&ccedil;&atilde;o ao Sol. Ou seja, atingiram em sua trajet&oacute;ria o ponto mais distante da nossa estrela.
A partir de agora, o carro e o boneco come&ccedil;am a consolidar sua &oacute;rbita, voltando a se aproximar do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/sol" target="_blank" title="Sol">Sol</a> e, consequentemente da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a> e de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank" title="Marte">Marte</a> tamb&eacute;m. Confira algumas simula&ccedil;&otilde;es.
Galeria 1
Em novembro de 2020, espera-se que Starman e seu carro passem bem perto da Terra. Nesse momento, telesc&oacute;pios em solo poder&atilde;o observar o objeto. Um m&ecirc;s antes, o carro dar&aacute; uma voltinha bem perto de Marte.
<h2>Trajet&oacute;ria</h2>
A dupla foi lan&ccedil;ada ao espa&ccedil;o no dia 6 de fevereiro deste ano em cima de um foguete da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109466-voce-viu-as-imagens-do-ultimo-lancamento-da-spacex-elas-sao-espetaculares.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; viu as imagens do &uacute;ltimo lan&ccedil;amento da SpaceX? Elas s&atilde;o espetaculares!">SpaceX</a>, de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106643-e-agora-musk-neil-degrasse-tyson-diz-que-humanos-nunca-vao-colonizar-marte.htm" target="_blank" title="E agora Musk? Neil deGrasse Tyson diz que humanos nunca v&atilde;o colonizar Marte">Elon Musk</a>, conhecido como Falcon Heavy. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105799-lancamento-do-foguete-falcon-heavy-foi-o-2-stream-mais-visto-no-youtube.htm" target="_blank" title="Lan&ccedil;amento do foguete Falcon Heavy foi o 2&ordm; stream mais visto no YouTube">lan&ccedil;amento foi muito comemorado pela SpaceX</a>, que pretendia demonstrar as capacidades de seu foguete para o mercado.
O Roadster foi o primeiro carro el&eacute;trico fabricado comercialmente pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109568-elon-musk-sugere-a-criacao-de-um-mecha-igual-ao-de-animes.htm" target="_blank" title="Elon Musk sugere a cria&ccedil;&atilde;o de um &ldquo;mecha&rdquo; igual ao de animes">Tesla</a>, outra empresa de Elon Musk. Inclusive, o ve&iacute;culo enviado ao espa&ccedil;o &eacute;, na verdade, o modelo pessoal do bilion&aacute;rio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/08/starman-08185302152322.jpg" alt="starman" />&Oacute;rbita de Starman e Tesla Roadster hoje, 8/11 (fonte: Where is Roadster)
Nesse momento, o possante el&eacute;trico est&aacute; a 1,66 UA (Unidades Astron&ocirc;micas) do Sol. Como cada UA equivale a dist&acirc;ncia entre a Terra e o Sol, o carro viaja nesse momento a 248,3 milh&otilde;es de km da estrela.
N&atilde;o foram divulgadas atualiza&ccedil;&otilde;es desde o fim de mar&ccedil;o
Contudo, n&atilde;o h&aacute; como ter certeza absoluta sobre isso. &ldquo;N&atilde;o foram divulgadas atualiza&ccedil;&otilde;es desde o fim de mar&ccedil;o&rdquo;, disse ao Ars Technica Ben Pearson, respons&aacute;vel pelo site &ldquo;Where is Roadster&rdquo;. &ldquo;Ainda assim, n&atilde;o h&aacute; raz&atilde;o para acreditar que ele estaria apenas um pouco fora dessa previs&atilde;o&rdquo;.
A essa altura, o &uacute;nico instrumento humano capaz de observar o Roadster e o Starman seria o telesc&oacute;pio Hubble. Contudo, como o equipamento &eacute; constantemente utilizado para pesquisa cient&iacute;fica, ele n&atilde;o deve perder tempo em busca do carro de Musk.
&ldquo;As &oacute;rbitas do Hubble s&atilde;o preciosas e h&aacute; muita competi&ccedil;&atilde;o por elas. Portanto, seria um grande desperd&iacute;cio de tempo cient&iacute;fico dedicar recursos em busca do carro&rdquo;, disse ao Ars Ray Villard, assessor de imprensa do Space Telescope Science Institute, a organiza&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel pelo telesc&oacute;pio espacial.
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Starman e o Roadster de Elon Musk chegam ao seu ponto mais distante do Sol

Imagem de Para astronauta da NASA, humanidade vai pisar em Marte nos próximos 20 anos no megacurioso

Yvonne Cagle falou sobre o assunto durante uma palestra em Florianópolis

Para Yvonne Cagle, astronauta da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;desde 1996, a humanidade est&aacute; mais perto do que muitos imaginam de colocar os p&eacute;s em&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank" title="Marte">Marte</a> pela primeira vez. Cagle falou sobre o assunto durante uma palestra no RD Summit, evento de marketing digital e vendas que acontece na cidade de Florian&oacute;polis, em Santa Catarina.<o:p></o:p>
Para a astronauta, devemos voltar a pisar na Lua em 2024 e teremos miss&otilde;es tripuladas pousando em Marte no mais tardar em 2038. Essa afirma&ccedil;&atilde;o vai ao encontro do que a NASA tem divulgado nos &uacute;ltimos meses em seus relat&oacute;rios sobre os planos para a explora&ccedil;&atilde;o espacial nos pr&oacute;ximos anos. Em setembro, a ag&ecirc;ncia do governo americano afirmou que deve <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109309-nasa-detalha-planos-de-retornar-a-lua-e-levar-missoes-tripuladas-ate-marte.htm" target="_blank" title="NASA detalha planos de retornar &agrave; Lua e levar miss&otilde;es tripuladas at&eacute; Marte ">enviar astronautas para orbitar o Planeta Vermelho em 2030</a>, marcando o primeiro passo para um futuro pouso.<o:p></o:p>
Cagle falou ainda sobre a import&acirc;ncia das viagens espaciais, ambientes nos quais muitas pesquisas em diversos campos do conhecimento podem ser feitas. Um exemplo s&atilde;o os estudos sobre a recupera&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica do corpo. A an&aacute;lise da recupera&ccedil;&atilde;o mais r&aacute;pida que acontece naturalmente no espa&ccedil;o auxilia trabalhos utilizados pela medicina aqui na Terra.<o:p></o:p>
Ela tamb&eacute;m ressaltou os motivos de enviarmos pessoas para o espa&ccedil;o, e n&atilde;o apenas rob&ocirc;s equipados com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107304-5-vitorias-da-inteligencia-artificial-contra-humanos.htm" target="_blank" title="5 vit&oacute;rias da intelig&ecirc;ncia artificial contra humanos">intelig&ecirc;ncia artificial</a>. &ldquo;Porque apenas seres humanos sabem aprender a aprender, apenas seres humanos t&ecirc;m inspira&ccedil;&atilde;o, apenas humanos t&ecirc;m o poder de se importar&rdquo;, disse Yvonne. Atualmente, a astronauta trabalha na NASA em pesquisas que podem ajudar nessa viagem para outro planeta.<o:p></o:p>
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/136082-astronauta-nasa-humanidade-pisar-marte-proximos-20-anos.htm">Para astronauta da NASA, humanidade vai pisar em Marte nos pr&oacute;ximos 20 anos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Para astronauta da NASA, humanidade vai pisar em Marte nos próximos 20 anos

Imagem de Veja as lápides e os memorais de 3 dos mais famosos cães da História no megacurioso

Totó, de 'O Mágico de Oz', tem um memorial no cemitério das celebridades hollywoodianas

<h2>1. Rin Tin Tin &ndash; Asni&egrave;res-sur-Seine, na Fran&ccedil;a</h2>
O Cemit&eacute;rio de C&atilde;es da comuna de Asni&egrave;res-sur-Seine, na Fran&ccedil;a, foi inaugurado em 1899 e &eacute; o mais antigo para animais em toda a Europa. Rin Tin Tin fez sucesso em Hollywood, nos EUA, onde atuou em mais de 30 filmes, mas foi enterrado na Fran&ccedil;a porque ele foi encontrado e resgatado por l&aacute; durante a Primeira Guerra Mundial. O mais famoso pastor alem&atilde;o da Hist&oacute;ria &ndash; e respons&aacute;vel por popularizar a ra&ccedil;a &ndash; faleceu em 1932, nos EUA, com cerca de 14 anos de idade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/08/lapide-08175112163267.jpg" alt="l&aacute;pide" />
<h2>2. Laika &ndash; Nova York, nos EUA</h2>
Como j&aacute; contamos aqui, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/98717-conheca-a-triste-historia-de-laika-o-primeiro-animal-cosmonauta-do-mundo.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a a triste hist&oacute;ria de Laika, o primeiro animal &ldquo;cosmonauta&rdquo; do mundo">Laika foi o primeiro animal a vagar pelo espa&ccedil;o</a>, sendo que ela morreu na &oacute;rbita da Terra. Apesar disso, ela ganhou uma l&aacute;pide no Cemit&eacute;rio Hartsdale, o mais antigo dos Estados Unidos dedicados apenas a animais. Ele foi fundado em 1896 e abriga os restos mortais de mais de 80 mil bichinhos, de gatos e c&atilde;es a macacos e le&otilde;es. Nesse local tamb&eacute;m est&aacute; Sirius, um c&atilde;o-socorrista que morreu nos atentados de 11 de Setembro de 2001.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/08/lapide-08175112975187.jpg" alt="l&aacute;pide" />
<h2>3. Tot&oacute; &ndash; Los Angeles, nos EUA</h2>
O verdadeiro local de enterro de Terry, que interpretou o c&atilde;ozinho Tot&oacute; da Dorothy em &ldquo;O M&aacute;gico de Oz&rdquo; (1939), foi destru&iacute;do em 1958 para dar espa&ccedil;o a uma rodovia. Por isso, em 2011, o adorado cachorrinho ganhou um memorial no Cemit&eacute;rio Hollywood Forever, no qual est&atilde;o outras celebridades do show businness norte-americano, como Cecil B. DeMille, Douglas Fairbanks e Victor Fleming, o diretor de &ldquo;O M&aacute;gico de Oz&rdquo;. Terry faleceu em 1945, pouco antes de completar 12 anos de idade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/08/lapide-08175113319188.jpg" alt="l&aacute;pide" />
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Veja as lápides e os memorais de 3 dos mais famosos cães da História

Imagem de Sonda Solar Parker quebra recorde de 1976 e chega mais perto do sol no megacurioso

A NASA ainda pretende quebrar o recorde de velocidade no espaço, por um objeto lançado pelo homem

Na segunda-feira passada, dia 29 de outubro, aproximadamente &agrave;s 14 horas (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108694-veja-como-funciona-o-escudo-termico-da-sonda-que-vai-estudar-o-sol.htm" target="_blank" title="Veja como funciona o escudo t&eacute;rmico da sonda que vai estudar o Sol">Sonda Solar Parker</a>&nbsp;quebrou o recorde de aproxima&ccedil;&atilde;o do Sol feito por uma nave. O objeto chegou a 42,73 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da &ldquo;nossa&rdquo; estrela. O recorde anterior foi registrado em 1976, quando a Sonda Helios 2, constru&iacute;da pela Alemanha e EUA, ficou a 43 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros.<o:p></o:p>
Mas esse &eacute; apenas o in&iacute;cio da miss&atilde;o da Parker, que ainda vai percorrer a &oacute;rbita de V&ecirc;nus para se aproximar da coroa solar in&uacute;meras vezes, at&eacute; atingir a dist&acirc;ncia de 6,12 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros do Sol, estabelecendo um novo e espetacular recorde em 2024, quando a miss&atilde;o termina.<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/31/31224940916005.jpg" alt=" />
Nessa regi&atilde;o, a temperatura chega a 2 milh&otilde;es de graus Celsius. Portanto, para resistir ao calor e &agrave; radia&ccedil;&atilde;o, a sonda, que est&aacute; revestida com um material capaz de resistir a at&eacute; 1.300 graus Celsius, ainda ativar&aacute; uma esp&eacute;cie de escudo de 11,43 cent&iacute;metros de espessura.<o:p></o:p>
At&eacute; 2024, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;pretende tamb&eacute;m quebrar o recorde de velocidade de um objeto lan&ccedil;ado pelo homem no espa&ccedil;o sideral, quando se espera que a Parker atinja mais de 692 mil quil&ocirc;metros por hora. Os c&aacute;lculos da velocidade, assim como a localiza&ccedil;&atilde;o da nave, s&atilde;o determinados a partir de um sinal enviado a ela, o qual &eacute; retornado, atrav&eacute;s da Deep Space Network (rede espacial profunda, em portugu&ecirc;s).<o:p></o:p>
Em sua jornada pela &oacute;rbita de V&ecirc;nus, a sonda far&aacute; seu primeiro encontro mais pr&oacute;ximo do Sol no pr&oacute;ximo dia 5 de novembro. Os pesquisadores est&atilde;o otimistas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Parker e afirmam que, at&eacute; o final de sua miss&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel que tenhamos reedificado alguns dos conhecimentos a respeito de nossa estrela.
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/135808-sonda-solar-parker-quebra-recorde-1976-chega-sol.htm">Sonda Solar Parker quebra recorde de 1976 e chega mais perto do Sol</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Sonda Solar Parker quebra recorde de 1976 e chega mais perto do Sol

Imagem de NASA bate recorde em teste de paraquedas para a missão Mars 2020 no megacurioso

Paraquedas se soltou de seu cilindro em apenas um quarto de décimos de segundos

A NASA bateu o recorde de infla&ccedil;&atilde;o mais r&aacute;pida de um paraquedas da hist&oacute;ria. O feito foi alcan&ccedil;ado ap&oacute;s o teste com um paraquedas supers&ocirc;nico, que far&aacute; parte das miss&otilde;es do Mars 2020. At&eacute; que aconte&ccedil;a a viagem oficial, s&atilde;o feitos diversos experimentos com esse tipo de artefato, para garantir que ele conclua o pouso suave, e seguro, do rover na superf&iacute;cie a ser explorada. Na situa&ccedil;&atilde;o, o paraquedas foi embalado com uma carga &uacute;til e lan&ccedil;ado por meio de um foguete chamado Black Brant IX. A separa&ccedil;&atilde;o dessa carga do foguete aconteceu apenas dois minutos depois de seu lan&ccedil;amento da Terra. Veja detalhes do teste no v&iacute;deo a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/AcAgnQ9K7UY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O paraquedas de quase 82 quilos e feito de fibras de n&aacute;ilon, Technora e Kevlar se soltou de seu cilindro em apenas um quarto de d&eacute;cimos de segundos. Enquanto atravessava a atmosfera terrestre a uma altitude de 38 quil&ocirc;metros e uma velocidade de 1.8 Mach &mdash; ou 2.222 km/h &mdash;, foi alcan&ccedil;ado um pico de quase 70.000 libras de for&ccedil;a &mdash; cerca de 32.000 quilos. Isso, ent&atilde;o, fez com que a infla&ccedil;&atilde;o fosse t&atilde;o r&aacute;pida para um paraquedas desse porte. Com esse resultado, a NASA pretende us&aacute;-lo no Planeta Vermelho na miss&atilde;o Mars 2020. &nbsp;<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/01/01165715649255.jpg" alt=" />
Em comunicado oficial, o gerente de projeto da NASA, John McNamee, afirmou que &ldquo;O Mars 2020 estar&aacute; carregando a carga mais pesada at&eacute; a superf&iacute;cie de Marte e, como todas as nossas miss&otilde;es anteriores a Marte, temos apenas um paraquedas e ele tem que funcionar. Os testes mostraram detalhes not&aacute;veis como o nosso paraquedas reagir&aacute; quando for implantado pela primeira vez em um fluxo supers&ocirc;nico acima de Marte. E, deixe-me dizer, parece lindo.&rdquo;<o:p></o:p>
Este foi o terceiro teste da NASA em busca dos melhores candidatos para auxiliar a miss&atilde;o marciana. Embora ele tenha ocorrido em setembro, somente agora a ag&ecirc;ncia decidiu traz&ecirc;-lo a p&uacute;blico. A aterrissagem do rover Mars 2020 na superf&iacute;cie marciana est&aacute; prevista para fevereiro de 2021. O ve&iacute;culo ser&aacute; respons&aacute;vel por investigar a exist&ecirc;ncia de vida em Marte.<o:p></o:p>
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NASA bate recorde em teste de paraquedas para a missão Mars 2020

Imagem de Os Estados Unidos da América realmente ganharam a corrida espacial? no megacurioso

Apesar de o sucesso no objetivo de colocar um homem na Lua ter sido americano, os soviéticos foram responsáveis por avanços significativos

Os &ldquo;combates&rdquo; da Guerra Fria podem ter ficado apenas em demonstra&ccedil;&otilde;es de poder e influ&ecirc;ncia, como o pr&oacute;prio nome j&aacute; indica, mas isso n&atilde;o significa que a disputa tenha acontecido de uma forma tranquila. As batalhas ocorreram em diversas &aacute;reas, inclusive com a produ&ccedil;&atilde;o de artefatos nucleares, que sempre preocuparam l&iacute;deres do mundo todo.
A corrida espacial foi um desses pontos de disputa, onde a tecnologia avan&ccedil;ava a passos largos e cada demonstra&ccedil;&atilde;o de sucesso colocava o advers&aacute;rio em uma posi&ccedil;&atilde;o nada confort&aacute;vel. Mas no fim das contas, quem ganhou?
<h2 dir="ltr">Decatlo espacial</h2>
Se realmente compararmos a corrida espacial a um esporte, ela teria muito mais semelhan&ccedil;as com uma prova de decatlo, que engloba diversas modalidades e uma &uacute;nica avalia&ccedil;&atilde;o final.
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O apito inicial da disputa foi soprado pela Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, que em 4 de outubro de 1957 conseguiu lan&ccedil;ar o primeiro sat&eacute;lite artificial, o Sputnik I. A not&iacute;cia deixou os EUA desesperados e acabou culminando na cria&ccedil;&atilde;o da NASA, em 1958.
Anos ap&oacute;s o in&iacute;cio das pesquisas na institui&ccedil;&atilde;o, o presidente Kennedy anunciou, em 1961, o grande objetivo: colocar um homem na Lua. A atitude foi um movimento extremamente ousado, estrat&eacute;gico e necess&aacute;rio, ap&oacute;s o cosmonauta Yuri Gagarin ter feito um pequeno passeio pelo espa&ccedil;o e colocado a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica na frente.
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A tecnologia dispon&iacute;vel na &eacute;poca tornava a tarefa algo quase imposs&iacute;vel, mas o an&uacute;ncio fez com que ambos os lados trabalhassem ao m&aacute;ximo para ganhar a corrida. At&eacute; o momento, as informa&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis sobre foguetes vinham da Alemanha, que, durante a Segunda Guerra Mundial, desenvolveu prot&oacute;tipos de m&iacute;sseis de longa dist&acirc;ncia.
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Tanto a URSS quanto os EUA tiveram acesso aos foguetes V-2, utilizando a tecnologia alem&atilde; na produ&ccedil;&atilde;o de armamento pr&oacute;prio. A grande sacada foi perceber que a forma como eles foram projetados viabilizava o lan&ccedil;amento n&atilde;o apenas&nbsp;de bombas, mas tamb&eacute;m de outros objetos, como c&aacute;psulas tripuladas.
<h2 dir="ltr">Cruzando a linha de chegada</h2>
A transmiss&atilde;o de Neil Armstrong caminhando pela Lua pode ser considerada o fim da corrida espacial, declarando os EUA como vencedores. O evento esfriou drasticamente a disputa, deixando os sovi&eacute;ticos em uma posi&ccedil;&atilde;o de derrota aos olhos do mundo.
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Acontece que, apesar de um astronauta ter realizado o feito lunar pela primeira vez, em 20 de julho de 1969, os cosmonautas desempenharam um papel essencial para o sucesso norte-americano. Um lado monitorava a tecnologia do outro atrav&eacute;s de espionagem e fotos de sat&eacute;lite, sempre se mantendo atualizados sobre o est&aacute;gio de evolu&ccedil;&atilde;o do vizinho.
Os louros da vit&oacute;ria foram para a NASA; por&eacute;m, entre 1957 e 1965, a URSS foi a pioneira em diversas etapas da corrida. Nesse per&iacute;odo, os sovi&eacute;ticos lan&ccedil;aram um sat&eacute;lite que orbitou a Lua, Yuri Gagarin foi o primeiro homem no espa&ccedil;o, cosmonautas foram mantidos no espa&ccedil;o por 5 dias, a cosmonauta Valentina Tereshkova foi a primeira mulher no espa&ccedil;o, e at&eacute; mesmo uma caminhada espacial foi realizada, em 1965.
<h2 dir="ltr">Focos diferentes</h2>
A URSS queria se mostrar superior aos EUA, mas isso n&atilde;o significava que todos os esfor&ccedil;os se concentravam no objetivo de levar um homem at&eacute; a Lua. Hoje sabemos que os sovi&eacute;ticos investiram aproximadamente metade dos US$ 25 bilh&otilde;es que os EUA utilizaram no programa Apollo. Documentos da &eacute;poca mostram que esse investimento era condizente com a import&acirc;ncia que os l&iacute;deres de cada pa&iacute;s davam ao projeto.
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O grande empecilho, na &eacute;poca, era desenvolver um foguete grande o suficiente para conseguir impulsionar at&eacute; a Lua todo o equipamento e a tripula&ccedil;&atilde;o necess&aacute;rios para a miss&atilde;o. Os EUA conseguiram o feito com o Saturn V, mas um exemplo de que as tecnologias n&atilde;o estavam t&atilde;o distantes foi que, quando Neil Armstrong pousou na Lua, um sat&eacute;lite sovi&eacute;tico j&aacute; orbitava o corpo celeste.
O Luna 3 possu&iacute;a um bra&ccedil;o rob&oacute;tico, desenvolvido para coletar material lunar e voltar para a Terra de forma remota. Infelizmente, o projeto apresentou problemas e foi abandonado ap&oacute;s tentativas de retomada do controle. O programa espacial sovi&eacute;tico tamb&eacute;m tentou colocar um homem na Lua at&eacute; 1974, quando encerrou o projeto.
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J&aacute; vislumbrando um futuro no espa&ccedil;o, a URSS lan&ccedil;ou a primeira esta&ccedil;&atilde;o espacial em 1971, mas o feito j&aacute; n&atilde;o era t&atilde;o relevante ap&oacute;s o sucesso americano que alcan&ccedil;ou a Lua. Com o passar do tempo e a dissolu&ccedil;&atilde;o da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, R&uacute;ssia e EUA trabalham atualmente em conjunto com outros 18 pa&iacute;ses na manuten&ccedil;&atilde;o da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional.
Em uma guerra em que n&atilde;o existiu um conflito f&iacute;sico, &eacute; dif&iacute;cil definir o vencedor. Do ponto de vista geral, a influ&ecirc;ncia norte-americana sobre o mundo acabou prevalecendo, contudo na corrida espacial a disputa foi acirrada, e apontar um vencedor &eacute; algo complicado. E para voc&ecirc;, quem ganhou essa corrida? Responda nos coment&aacute;rios abaixo.
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Os Estados Unidos da América realmente ganharam a corrida espacial?

Imagem de NASA anuncia fim da missão da espaçonave Dawn no megacurioso

Lançada em 2007, Dawn chegou a tirar 95 mil fotos do espaço

Neste primeiro dia de novembro, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;deu como finalizada a miss&atilde;o da nave Dawn.<o:p></o:p>
Ap&oacute;s perder dois check-ins, um no dia 31 de outubro e outro ontem, a ag&ecirc;ncia espacial norte-americana concluiu que o combust&iacute;vel necess&aacute;rio para que Dawn mantivesse seus pain&eacute;is solares voltados para o Sol, fazendo com que sua bateria fosse recarregada, chegou ao fim. Portanto, ela foi declarada oficialmente morta.<o:p></o:p>
A equipe que acompanhava a trajet&oacute;ria da espa&ccedil;onave j&aacute; sabia que ela poderia ficar descarregada a qualquer momento. Mas isso n&atilde;o bastou para que a not&iacute;cia causasse menos impacto para quem trabalhou diretamente em sua constru&ccedil;&atilde;o.<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/02/02063430147006.jpg" alt=" />
O fato de a placa no meu carro dizer &lsquo;Meu outro ve&iacute;culo est&aacute; no cintur&atilde;o principal de asteroides&rsquo; mostra o orgulho que sinto pela Dawn, disse o diretor de miss&atilde;o e engenheiro-chefe Marc Rayman, em um comunicado &agrave; imprensa.<o:p></o:p>
Dawn foi lan&ccedil;ada em 2007. Em seus 11 anos de miss&atilde;o, ela viajou 6,9 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros e explorou dois dos maiores objetos do cintur&atilde;o de asteroides, que fica localizado entre Marte e J&uacute;piter. Primeiro, ela orbitou o asteroide Vesta, depois se tornou a primeira e &uacute;nica nave a orbitar o planeta-an&atilde;o Ceres.<o:p></o:p>
As informa&ccedil;&otilde;es capturadas a respeito de Vesta e Ceres fizeram os pesquisadores conclu&iacute;rem o quanto os dois corpos s&atilde;o diferentes em suas composi&ccedil;&otilde;es, o que foi de suma import&acirc;ncia para eles compreenderem melhor a din&acirc;mica do antigo Sistema Solar. Dawn tirou 95 mil fotos do espa&ccedil;o, totalizando mais de 167 GB de dados cient&iacute;ficos coletados. Carol Raymond, principal investigadora da miss&atilde;o, afirmou que muitas descobertas ainda podem ser feitas a partir da an&aacute;lise desse conte&uacute;do.<o:p></o:p>
A carca&ccedil;a de Dawn ainda vai permanecer na &oacute;rbita de Ceres por mais 20 anos, sem combust&iacute;vel, totalmente incapaz de comunica&ccedil;&atilde;o.
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/135845-nasa-anuncia-fim-missao-da-espaconave-dawn.htm">NASA anuncia fim da miss&atilde;o da espa&ccedil;onave Dawn</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA anuncia fim da missão da espaçonave Dawn

Imagem de Falta de gravidade pode afetar dramaticamente os cérebros dos astronautas no megacurioso

Falta de gravidade pode afetar dramaticamente os cérebros dos astronautas

Como voc&ecirc; deve saber, n&atilde;o &eacute; de hoje que s&atilde;o realizados estudos para descobrir como os organismos dos astronautas reagem quando eles permanecem <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/101854-descubra-o-que-acontece-com-quem-passa-longas-temporadas-no-espaco.htm" target="_blank">temporadas no espa&ccedil;o</a>. J&aacute; se sabe, por exemplo, que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/gravidade/42544-5-fatos-curiosos-sobre-a-gravidade-e-a-falta-dela.htm" target="_blank">aus&ecirc;ncia de gravidade</a> pode ocasionar atrofia muscular, a perda de massa &oacute;ssea, um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105328-astronauta-que-cresceu-no-espaco-teme-nao-caber-mais-na-capsula-para-voltar.htm" target="_blank">ligeiro aumento de estatura</a>, a redistribui&ccedil;&atilde;o dos flu&iacute;dos pelo corpo &mdash; o que, por sua vez, pode afetar o funcionamento do sistema circulat&oacute;rio e prejudicar a vis&atilde;o &mdash;, e at&eacute; causar <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/101854-descubra-o-que-acontece-com-quem-passa-longas-temporadas-no-espaco.htm" target="_blank">altera&ccedil;&otilde;es no DNA</a>.
No entanto, recentemente, um estudo revelou que permanecer por longos per&iacute;odos em ambientes de microgravidade tamb&eacute;m pode afetar dramaticamente o c&eacute;rebro. Lembra que a gente comentou acima que as temporadas no espa&ccedil;o causam uma redistribui&ccedil;&atilde;o de flu&iacute;dos corporais, n&eacute;? O levantamento apontou que o l&iacute;quido cefalorraquidiano, que ocupa o espa&ccedil;o que existe entre o c&eacute;rebro e o cr&acirc;nio e ajuda a amortecer impactos, passa a se comportar de forma diferente, se acumulando onde n&atilde;o devia e &ldquo;espremendo&rdquo; o &oacute;rg&atilde;o.
<h2>Encolhimento cerebral</h2>
Conforme explicou Maya Wei-Haas, da <a href="https://www.nationalgeographic.com/science/2018/10/news-space-travel-brain-astronauts-body/" target="_blank">National Geographic</a>, o estudo foi conduzido com cosmonautas russos ap&oacute;s seu regresso de miss&otilde;es espaciais e publicado no New England Journal of Medicine h&aacute; alguns dias. De acordo com os cientistas por tr&aacute;s da pesquisa, embora a maioria dos participantes tenha se recuperado completamente depois de voltar, algumas anormalidades e deforma&ccedil;&otilde;es seguiram sendo detectadas nos c&eacute;rebros dos viajantes mesmo ap&oacute;s 7 meses de eles retornarem de suas temporadas no espa&ccedil;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/01/cosmonauta-no-espaco-01190657777151.jpg" alt="Cosmonauta no espa&ccedil;o" />(National Geographic/NASA/Steve Swanson)
Segundo os pesquisadores, o que parece acontecer com os c&eacute;rebros dos astronautas &mdash; ou cosmonautas, tanto faz! &mdash; &eacute; que o aumento da press&atilde;o intracraniana causada pelo ac&uacute;mulo de l&iacute;quido cefalorraquidiano faz com que as c&eacute;lulas e estruturas cerebrais retenham mais flu&iacute;dos, e quando o l&iacute;quido &eacute; drenado, o c&eacute;rebro acaba perdendo volume.
Parece assustador? Um pouquinho... E o problema &eacute; que os cientistas n&atilde;o sabem ainda se essa reten&ccedil;&atilde;o de flu&iacute;dos e consequente &ldquo;encolhimento&rdquo; do c&eacute;rebro podem ocasionar algum tipo de sintoma neurol&oacute;gico ou defici&ecirc;ncia cognitiva.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/01/cerebro-humano-01190803183152.jpg" alt="C&eacute;rebro humano" />(National Geographic/Robert Clark)
A preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; que, se as perman&ecirc;ncias de poucos meses podem acarretar esse tipo de consequ&ecirc;ncia, o que aconteceria com astronautas que tivessem que realizar viagens mais longas, como seria o caso ir at&eacute; Marte &mdash; miss&atilde;o que est&aacute; no radar das ag&ecirc;ncias espaciais h&aacute; algum tempo? O que fica claro com os resultados apresentados pelos pesquisadores &eacute; que ser&aacute; necess&aacute;rio fazer muitos outros estudos antes de enviar humanos para explorar outros planetas em seguran&ccedil;a.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:49.380Z

Imagem de Investigador americano tenta localizar pedras lunares perdidas no megacurioso

Os 50 estados norte-americanos, assim como 135 países pelo mundo, receberam objetos comemorativos com pedaços de pedra lunar

N&atilde;o existem d&uacute;vidas de que a chegada do homem &agrave; Lua foi um dos maiores acontecimentos do s&eacute;culo XX. Em uma &eacute;poca em que a miss&atilde;o fazia parte de uma disputa entre duas pot&ecirc;ncias mundiais, quem alcan&ccedil;ou primeiro o objetivo de caminhar sobre nosso sat&eacute;lite natural precisava explicitar o feito de diversas formas.
Uma delas foi a distribui&ccedil;&atilde;o de pequenos fragmentos da Lua. Os peda&ccedil;os foram envoltos em uma esfera de acr&iacute;lico, sustentada por uma estrutura de madeira. Nela, existem placas com informa&ccedil;&otilde;es sobre o objeto e uma bandeira do pa&iacute;s ou estado dos EUA que recebeu o item.
<h2 dir="ltr">Olha o que eu fiz!</h2>
Durante os anos 70, essas placas comemorativas foram distribu&iacute;das pelo presidente dos EUA na &eacute;poca, Richard Nixon, como um sinal de bom relacionamento. O material utilizado na fabrica&ccedil;&atilde;o das esferas foi obtido durante as miss&otilde;es Apollo 11 e Apollo 17, por meio das quais um homem pisou na Lua.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/16/16090920197013.jpg" alt="" />
Al&eacute;m das pedras, a bandeira que acompanha o conjunto foi levada dentro da espa&ccedil;onave, fato que est&aacute; registrado na placa explicativa. Ap&oacute;s a entrega do presente, a NASA n&atilde;o manteve registro de onde os peda&ccedil;os de Lua foram guardados.
<h2 dir="ltr">Em busca das esferas lunares</h2>
O fato de essas rel&iacute;quias n&atilde;o terem sido catalogadas deixou o ex-investigador da NASA e advogado Joseph Gutheinz incomodado. Ap&oacute;s anos de investiga&ccedil;&atilde;o, ele est&aacute; quase alcan&ccedil;ando seu objetivo de determinar o paradeiro de todas as esferas que foram oferecidas a cada um dos 50 estados norte-americanos na &eacute;poca.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/16/16090934244014.jpg" alt="" />
Ele alega que &ldquo;essas pedras s&atilde;o parte tang&iacute;vel da hist&oacute;ria. Assim que Neil Armstrong pisou na Lua, sua primeira miss&atilde;o foi descer da nave e coletar pedras, caso fosse preciso efetuar uma decolagem de emerg&ecirc;ncia&rdquo;.
A maior parte dos presentes est&aacute; exposto em museus ou pr&eacute;dios municipais, mas quando Gutheinz iniciou o processo de busca dos objetos, em 2002, aproximadamente 40 deles n&atilde;o possu&iacute;am registro de localiza&ccedil;&atilde;o. Para ele, essa displic&ecirc;ncia com as rel&iacute;quias aconteceu porque &ldquo;acreditamos que viagens at&eacute; a Lua seriam feitas regularmente&rdquo;.
<h2 dir="ltr">Investigador lunar</h2>
Gutheinz&nbsp;iniciou sua carreira como investigador na NASA, onde ficou sabendo do com&eacute;rcio clandestino que negociava pedras lunares por milh&otilde;es de d&oacute;lares. Dentro dos EUA, os itens s&atilde;o considerados tesouros nacionais e n&atilde;o podem ser vendidos em hip&oacute;tese alguma. Apesar dessas informa&ccedil;&otilde;es, ele s&oacute; passou a tentar catalogar a localiza&ccedil;&atilde;o das pedras ap&oacute;s deixar a ag&ecirc;ncia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/16/16090951229015.jpg" alt="" />
Em sua busca, ele acabou encontrando os objetos em pontos bem inusitados: com ex-governadores, em um dep&oacute;sito militar e at&eacute; mesmo com o capit&atilde;o de um barco de pesca de caranguejos gigantes, no Alasca. A pedra de Nova York ainda n&atilde;o foi localizada, e a que estava sob os cuidados do estado de Delaware foi roubada em 1977.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/16/16091001525016.jpg" alt="" />
Gutheinz&nbsp;espera conseguir encontrar todas as pedras para que a informa&ccedil;&atilde;o seja divulgada durante as comemora&ccedil;&otilde;es dos 50 anos desde o primeiro pouso na Lua, no ano que vem. Ele diz que &ldquo;as pessoas de todo o mundo merecem isso: ver algo que os astronautas realizaram e que faz parte da nossa hist&oacute;ria&rdquo;.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:46.261Z

Investigador norte-americano tenta localizar pedras lunares perdidas

Imagem de Sem combustível, telescópio Kepler tem 'morte' decretada pela NASA no megacurioso

Depois de descobrir milhares de outros planetas fora do Sistema Solar, o telescópio tem seu descanso merecido entrando em hibernação para sempre

O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106400-obrigado-kepler-cacador-de-exoplanetas-da-nasa-dara-adeus-em-breve.htm" target="_blank" title="Obrigado, Kepler! &ldquo;Ca&ccedil;ador de exoplanetas&rdquo; da NASA dar&aacute; adeus em breve">telesc&oacute;pio Kepler</a>, lan&ccedil;ado ao espa&ccedil;o no ano de 2009, revolucionou a maneira como enxergamos o Universo ao nosso redor. Infelizmente, agora, o dispositivo foi confirmado oficialmente pela NASA como desativado ap&oacute;s ter entrado em modo de hiberna&ccedil;&atilde;o por falta de combust&iacute;vel.
Quando come&ccedil;amos a conceber esta miss&atilde;o h&aacute; 35 anos, n&atilde;o sab&iacute;amos de um &uacute;nico planeta fora do nosso sistema solar
A ag&ecirc;ncia espacial norte-americana j&aacute; sabia que o problema aconteceria mais cedo ou mais tarde, pois no come&ccedil;o do ano informou que o telesc&oacute;pio estava se aproximando de ficar sem combust&iacute;vel. Nessa ter&ccedil;a-feira (30) a NASA certificou-se de que a Kepler n&atilde;o vai mais acordar de seu estado inerte.
<h2>O que h&aacute; l&aacute; fora?</h2>
Foi esse telesc&oacute;pio que confirmou aos cientistas que o Universo est&aacute; cheio de planetas similares &agrave; Terra. A Kepler foi respons&aacute;vel por descobrir mais de 2,6 mil outros planetas fora de nosso Sistema Solar e uma grande parte deles poderia, potencialmente, conter vida extraterreste. O dispositivo obteve tantos dados para os cientistas que eles ainda trabalham em cima dessas informa&ccedil;&otilde;es at&eacute; hoje. Os cientistas correram para poder baixar todos os dados capturados pelo telesc&oacute;pio antes que ele entrasse em hiberna&ccedil;&atilde;o para sempre.
&ldquo;Quando come&ccedil;amos a conceber esta miss&atilde;o h&aacute; 35 anos, n&atilde;o sab&iacute;amos de um &uacute;nico planeta fora do nosso sistema solar&rdquo;, disse o fundador da miss&atilde;o Kepler William Borucki, agora aposentado, em um comunicado &agrave; imprensa. &ldquo;Agora que sabemos que planetas est&atilde;o por toda parte, a Kepler nos colocou em um novo curso que &eacute; promissor para as futuras gera&ccedil;&otilde;es explorarem nossa gal&aacute;xia&rdquo;.
<h2>Herdeiro &agrave; altura</h2>
Para assumir o papel importante da Kepler como ca&ccedil;ador de planetas, o telesc&oacute;pio TESS j&aacute; est&aacute; em funcionamento buscando por a&iacute; outros astros que se assemelhem &agrave; Terra para, quem sabe, descobrir vida fora do planeta &ndash; ou at&eacute; mesmo achar um substituto para nosso lar, visto que maltratamos tanto essa bolinha azul perdida nos confins do espa&ccedil;o.
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