Imagem de Companhia privada chinesa falha em lançamento de foguete orbital no megacurioso

Mesmo sem conseguir atingir a órbita, LandScape celebrou o fato do propulsor ter superado com sucesso seus dois estágios iniciais

Companhias privadas chinesas v&ecirc;m avan&ccedil;ando no desenvolvimento de foguetes para viagens e algumas tentativas at&eacute; conseguiram al&ccedil;ar voos mais pr&oacute;ximos da &oacute;rbita &mdash; mas at&eacute; agora, nenhuma deles obteve sucesso. A &uacute;ltima tentativa aconteceu no s&aacute;bado (27), quando o terceiro est&aacute;gio do propulsor Zhuque-1, da empresa LandSpace, falhou.
O epis&oacute;dio aconteceu no centro de lan&ccedil;amentos Jiuquan Satellite, no deserto de Gobi. O Zhuque-1 carregava um sat&eacute;lite que seria respons&aacute;vel por transmitir a s&eacute;rie de tev&ecirc; &ldquo;Cheers Science&rdquo;, para a estatal CCTV. Ainda n&atilde;o h&aacute; muitos detalhes sobre o que causou o defeito.
Embora as coisas n&atilde;o tenham sa&iacute;do como o esperado, a companhia celebrou o bom funcionamento dos dois primeiros est&aacute;gios do Zhuque-1. Al&eacute;m disso, a LandSpace comemorou o fato de ser a primeira firma espacial privada a conseguir licen&ccedil;a para o lan&ccedil;amento de foguetes ao espa&ccedil;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/29/china-espaco-29115004986089.jpg" alt="china espa&ccedil;o" />Fonte: LandScape
Agora, a startup adianta que continuar&aacute; tentando, por&eacute;m, n&atilde;o h&aacute; um comunicado claro sobre quais ser&atilde;o os pr&oacute;ximos passos da LandSpace. Ao lado da OneSpace, ela vem sendo o principal nome nos &uacute;ltimos meses no objetivo que a China tem de competir com os Estados Unidos e as companhias&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109466-voce-viu-as-imagens-do-ultimo-lancamento-da-spacex-elas-sao-espetaculares.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; viu as imagens do &uacute;ltimo lan&ccedil;amento da SpaceX? Elas s&atilde;o espetaculares!">SpaceX</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108203-12-curiosidades-sobre-jeff-bezos-dono-da-amazon-e-homem-mais-rico-do-mundo.htm" target="_blank" title="12 curiosidades sobre Jeff Bezos, dono da Amazon e homem mais rico do mundo">Blue Origin</a>.
A maior diferen&ccedil;a &eacute; que, enquanto as empresas chinesas recebem apoio do programa espacial do governo chin&ecirc;s, as companhias ianques, mesmo sem tantos incentivos com verba, seguem com projetos mais independentes.
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Companhia privada chinesa falha em lançamento de foguete orbital

Imagem de Ignorada pela ISS, China está mais próxima de sua própria estação espacial no megacurioso


Orientais têm investido em tecnologia e viagens espaciais para superar os Estados Unidos

A China quer a todo custo se tornar uma pot&ecirc;ncia tecnol&oacute;gica e espacial, ao ponto de superar os Estados Unidos, e a cada dia est&aacute; mais pr&oacute;xima de realizar esse sonho. H&aacute; sete anos, foi impedida de transitar livremente pela Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS em ingl&ecirc;s) pelos ianques devido a preocupa&ccedil;&otilde;es sobre seguran&ccedil;a nacional e agora pode brincar no seu pr&oacute;prio &ldquo;campinho&rdquo;. 
A Ag&ecirc;ncia Espacial Manned apresentou pela primeira vez um modelo em tamanho real do m&oacute;dulo central da futura estrutura de avia&ccedil;&atilde;o e aeroespacial, que estreia na cidade de Zhuhai, no sul da China. Essa ser&aacute; a primeira vez que os chineses ter&atilde;o uma no&ccedil;&atilde;o de como funciona isso tudo.
O Tianhe est&aacute; pronto desde 2017 e por enquanto pouco se sabe sobre isso, por causa do alto n&iacute;vel de sigilo. Um relat&oacute;rio deu dicas, projetando a sonda em &oacute;rbita em 2020 e as opera&ccedil;&otilde;es em 2022. Al&eacute;m desse projeto, a China quer uma m&aacute;quina em Marte em breve e um rover no lado mais distante da Lua at&eacute; o final do ano, em celebra&ccedil;&atilde;o ao Partido Comunista &mdash; algo in&eacute;dito at&eacute; agora.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/25/china-25124227485096.jpg" alt="china" />Fonte: Quartz
O m&oacute;dulo tem pouco menos de 17 metros de comprimento e consiste em tr&ecirc;s se&ccedil;&otilde;es. Ele conta com um compartimento de recursos com um di&acirc;metro de 4,2 metros, um espa&ccedil;o de viv&ecirc;ncia e um compartimento de controle e o hub de encaixe, que se conecta aos outros locais, espa&ccedil;onaves e embarca&ccedil;&otilde;es de carga.
A Tianhe recebe at&eacute; 6 pessoas e pesa cerca de 22 toneladas m&eacute;tricas &mdash; 1/6 do peso da ISS. O lan&ccedil;amento oficial est&aacute; marcado para o dia 6 de novembro e os visitantes poder&atilde;o conferir de perto no dia 9 de novembro. Os ingressos custam US$ 72 (R$ 266 na convers&atilde;o direta) e mais US$ 7,2 (R$ 26,62) para um guia de &aacute;udio.
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Ignorada pela ISS, China está mais próxima de sua própria estação espacial

Imagem de Há 20 anos, a sonda Deep Space 1 partia para testar tecnologias no espaço no megacurioso

O dispositivo espacial lançado pela NASA foi bem-sucedida experimentando novos recursos que possibilitaram o avanço da exploração espacial

Ontem, 24 de outubro de 2018, marcou os 20 anos do lan&ccedil;amento da sonda Deep Space 1, que partiu do Cabo Canaveral, na Fl&oacute;rida, para sobrevoar o asteroide 9969 Braille testando uma s&eacute;rie de novas tecnologias que, depois disso, vieram a colaborar muito com o avan&ccedil;o das pesquisas e da explora&ccedil;&atilde;o espaciais realizadas pela&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;&ndash; a respons&aacute;vel pela miss&atilde;o &ndash; e outras ag&ecirc;ncias ou empresas privadas.
Originalmente, o planejamento da NASA indicava que a sonda deveria se aproximar de um asteroide com rota pr&oacute;xima da Terra. Alguns atrasos no lan&ccedil;amento da Deep Space 1 obrigaram os cientistas a mudar de plano e escolher outro asteroide para a aproxima&ccedil;&atilde;o da sonda: o escolhido foi o 9969 Braille. Em seguida, um cometa tamb&eacute;m passando perto do nosso planeta seria analisado, mas tamb&eacute;m acabou sendo alterado por um probleminha na trajet&oacute;ria da miss&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/24/a-24203855016389.jpg" alt="a" />Detalhe da Deep Space 1 ainda na Terra
<h2>Tecnologias espaciais</h2>
&nbsp;A sonda foi capaz de chegar a meros 27 quil&ocirc;metros do asteroide, inclusive registrando em imagem sua passagem no dia 29 de julho de 1999
As tecnologias testadas pelo Deep Space 1 envolviam uma s&eacute;rie de recursos que se tornaram importantes nas d&eacute;cadas seguintes. A sonda experimentou propuls&atilde;o el&eacute;trica com energia solar, sistemas de c&acirc;meras avan&ccedil;ados, novos meios de controle remoto de dispositivos no espa&ccedil;o, navega&ccedil;&atilde;o aut&ocirc;noma e muitas outras coisas.
Os primeiros meses ap&oacute;s o lan&ccedil;amento da sonda serviram para a realiza&ccedil;&atilde;o de todos esses testes. A Deep Space 1 seguiu, ent&atilde;o, para encontrar com o asteroide 9969 Braille. Imagem a dificuldade de sincronizar o voo de um dispositivo desses com a trajet&oacute;ria errante de um corpo rochoso no meio da imensid&atilde;o do espa&ccedil;o. A sonda, por&eacute;m, foi capaz de chegar a meros 27 quil&ocirc;metros do asteroide, inclusive registrando em imagem sua passagem no dia 29 de julho de 1999.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/24/a-24203729563388.png" alt="a" />Registro do asteroide 9969 Braille feito pela Deep Space 1
<h2>Ca&ccedil;adora de asteroides e cometas</h2>
A miss&atilde;o seguinte da Deep Space 1 era, ent&atilde;o, se aproximar do cometa 107P/Wilson-Harrington, por&eacute;m, problemas na aproxima&ccedil;&atilde;o com o asteroide 9969 Braille atrasaram novamente a sonda, que precisou ser redirecionada a outro corpo celeste. O que aconteceu foi que o sistema &oacute;ptico que mede o posicionamento das estrelas e ajuda na movimenta&ccedil;&atilde;o da Deep Space 1 chamado Star Tracker falhou e deixou a sonda desorientada. Os cientistas respons&aacute;veis pela miss&atilde;o conseguiram usar uma outra ferramenta &ndash; a c&acirc;mera MICAS &ndash; que foi reprogramada e passou a ser usada na orienta&ccedil;&atilde;o espacial do dispositivo.
Mesmo com diversos problemas apresentados nos recursos em testes, a sonda foi respons&aacute;vel por capturar as melhores fotos j&aacute; feitas de um cometa em sua proximidade
Os cientistas desenvolvem uma nova maneira de operar a espa&ccedil;onave do Deep Space 1 ap&oacute;s o fracasso potencialmente fatal de seu rastreador estelar. O software &eacute; enviado por r&aacute;dio para a sonda usando a c&acirc;mera a bordo para servir como uma ferramenta de navega&ccedil;&atilde;o de substitui&ccedil;&atilde;o. A opera&ccedil;&atilde;o marca um dos resgates de espa&ccedil;o rob&oacute;tico de maior sucesso na hist&oacute;ria da explora&ccedil;&atilde;o espacial
Assim, o escolhido para a aproxima&ccedil;&atilde;o foi outro cometa, o 19P/Borrelly, e no m&ecirc;s de setembro de 2001 a Deep Space 1 se aproximou do corpo celeste, usando suas ferramentas tecnol&oacute;gicas para coletar dados importantes sobre o cometa e seu n&uacute;cleo rochoso e gelado. Mesmo com diversos problemas apresentados nos recursos em testes, a sonda foi respons&aacute;vel por capturar as melhores fotos j&aacute; feitas de um cometa em sua proximidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/24/a-24203927782390.jpg" alt="a" />Foto do cometa 19P/Borrelly tirada pela Deep Space 1
<h2>O encerramento da miss&atilde;o</h2>
Ainda houve tentativas posteriores, em 2002, de retomar o contato com a sonda, mas n&atilde;o foram bem-sucedidas
Pouco depois de ter realizado todos os testes poss&iacute;veis e ter registrado dados e imagens do cometa 19P/Borrely, a Deep Space 1 rumava para o seu desligamento. Isso aconteceu no dia 18 de dezembro de 2001, com a NASA cortando os motores da sonda e as transmiss&otilde;es via r&aacute;dio, encerrando a miss&atilde;o que durou pouco mais de tr&ecirc;s anos.
A miss&atilde;o, que custou &agrave; NASA cerca de US$ 152 milh&otilde;es na &eacute;poca, foi respons&aacute;vel pelo amadurecimento de uma quantidade enorme de tecnologias que colaboraram com o desenvolvimento da explora&ccedil;&atilde;o espacial na entrada do s&eacute;culo XXI. Ainda houve tentativas posteriores, em 2002, de retomar o contato com a sonda, mas n&atilde;o foram bem-sucedidas.
Vinte anos depois, a Ci&ecirc;ncia ainda se beneficia com os testes realizados pela Deep Space 1 e muito ainda h&aacute; por vir nessa nossa aventura em descobrir os mist&eacute;rios do espa&ccedil;o.
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Há 20 anos, a sonda Deep Space 1 partia para testar tecnologias no espaço

Imagem de 'Trapalhada' faz NASA perder objetos históricos, incluindo veículo espacial no megacurioso

Um relatório divulgado hoje (23) mostra que o mau gerenciamento da agência espacial norte-americana tem causado a perda de coisas importantes

Um relat&oacute;rio feito pelo Escrit&oacute;rio do Inspetor Geral (Office of Inspector General, ou OIG) na NASA deixou a ag&ecirc;ncia espacial norte-americana em maus len&ccedil;&oacute;is no que diz respeito &agrave; manuten&ccedil;&atilde;o de objetos e artefatos hist&oacute;ricos ligados &agrave; trajet&oacute;ria. Segundo o estudo do OIG &ndash; que &eacute; uma esp&eacute;cie de divis&atilde;o de supervis&atilde;o de ag&ecirc;ncias federais ou estaduais que visa impedir opera&ccedil;&otilde;es ineficientes ou ilegais dentro de sua ag&ecirc;ncia matriz &ndash; o mau gerenciamento da NASA fez com que propriedades hist&oacute;ricas fossem perdidas com o passar dos anos, seja por deteriora&ccedil;&atilde;o, seja pela subtra&ccedil;&atilde;o por parte de ex-funcion&aacute;rios.
A NASA tamb&eacute;m tem o costume de fazer o empr&eacute;stimo de coisas, como peda&ccedil;os dos &ocirc;nibus espaciais Challenger e Columbia, e outros ve&iacute;culos espaciais importantes para a hist&oacute;ria da ag&ecirc;ncia
O OIG chegou &agrave; conclus&atilde;o que as trapalhadas administrativas da NASA impediram que recuperassem objetos que foram perdidos ou tomados durante os anos. A ag&ecirc;ncia n&atilde;o teria tomado a atitude necess&aacute;ria para recuperar essa memorabilia, coisas como um prot&oacute;tipo de ve&iacute;culo lunar, que foi encontrado em 2014 no quintal da uma casa gra&ccedil;as ao vizinho, um historiador, que reconheceu o rover. A pessoa que estava com o ve&iacute;culo n&atilde;o o devolveu para a NASA, mas o vendeu para um ferro velho que fez dinheiro leiloando o rover.
<h2>Administra&ccedil;&atilde;o relapsa</h2>
A culpa est&aacute; sendo colocada toda sobre a NASA, que mesmo sendo avisada v&aacute;rias e v&aacute;rias vezes sobre a descoberta de alguma coisa importante por a&iacute;, n&atilde;o tomou as provid&ecirc;ncias necess&aacute;rias para recuper&aacute;-los. Entre outros objetos hist&oacute;ricos perdidos, h&aacute; uma bolsa lunar cheia demostras do solo do sat&eacute;lite natural, que acabou indo parar nas m&atilde;os do FBI e o Bureau a leiloou. Mesmo descobrindo quem a comprou, a NASA n&atilde;o pode reav&ecirc;-la pois a justi&ccedil;a determinou que quem a comprou tem direito de posso sobre o objeto.
A NASA tamb&eacute;m tem o costume de fazer o empr&eacute;stimo de coisas, como peda&ccedil;os dos &ocirc;nibus espaciais Challenger e Columbia, e outros ve&iacute;culos espaciais importantes para a hist&oacute;ria da ag&ecirc;ncia. A pr&aacute;tica preocupa o OIG, que v&ecirc; nisso uma maneira de mais objetos hist&oacute;ricos serem subtra&iacute;dos da posse da NASA, que n&atilde;o possui um sistema seguro de contrato com quem pega emprestado.
<img src="https://cdn.vox-cdn.com/thumbor/LSg6nj5ZBSXrFYz2O5mgd3amFrU=/0x0:1600x900/1200x800/filters:focal(672x322:928x578)/cdn.vox-cdn.com/uploads/chorus_image/image/61865747/p03qvnc8.0.jpg" />
No fim das contas, o OIG fez uma lista de recomenda&ccedil;&otilde;es para ajudar a NASA a ter um comportamento melhor com sua memorabilia hist&oacute;rica, ajudando a ag&ecirc;ncia a recuperar objetos perdidos e a manter em maior seguran&ccedil;a o que ainda est&aacute; em sua posse, para que n&atilde;o existam mais perdas desse tipo.
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'Trapalhada' faz NASA perder objetos históricos, incluindo veículo espacial

Imagem de NASA confirma que o Hubble está quase retomando as suas operações normais no megacurioso

Foi necessário realizar alguns reparos após falha no giroscópio principal do telescópio espacial

A NASA revelou na &uacute;ltima segunda-feira (22) que o telesc&oacute;pio espacial Hubble est&aacute; quase retomando as suas opera&ccedil;&otilde;es normais. O an&uacute;ncio foi feito depois de o equipamento enfrentar problemas ap&oacute;s&nbsp; a ativa&ccedil;&atilde;o do girosc&oacute;pio reserva em substitui&ccedil;&atilde;o ao girosc&oacute;pio princial no &uacute;ltimo dia 5.
A pe&ccedil;a de substitui&ccedil;&atilde;o vinha produzindo taxas de rota&ccedil;&atilde;o extremamente altas, prejudicando o desempenho do telesc&oacute;pio. O equipamento &eacute; fundamental para que o Hubble rotacione no mesmo lugar e possa fixar as suas lentes em um novo objeto pelo espa&ccedil;o, mas seu funcionamento j&aacute; come&ccedil;a a se normalizar.
<h2>O problema&nbsp; e a solu&ccedil;&atilde;o</h2>
Na tentativa de corrigir a falha do girosc&oacute;pio reserva, os cientistas da NASA reiniciaram as fun&ccedil;&otilde;es do equipamento no dia 16 de outubro &mdash; inicialmente, eles pensaram que a origem do problema estaria nos seus sete anos e meio de inatividade. Isso n&atilde;o deu certo e, dois dias depois, eles optera&ccedil;&atilde;o por realizar manobras com espa&ccedil;onaves a fim de liberar poss&iacute;veis bloqueios que prejudicavam a precis&atilde;o do girosc&oacute;pio.
Ap&oacute;s essa movimenta&ccedil;&atilde;o, a equipe notou uma redu&ccedil;&atilde;o nas altas taxas de rota&ccedil;&atilde;o identificadas anteriormente. No &uacute;ltimo dia 19, novas manobras foram realizadas e melhoraram ainda mais a situa&ccedil;&atilde;o. Agora, o pr&oacute;ximo passo &eacute; a realiza&ccedil;&atilde;o de novos testes, marcados para o pr&oacute;ximo final de semana, para atestar de vez o sucesso da opera&ccedil;&atilde;o.
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NASA confirma que o Hubble está quase retomando as suas operações normais

Imagem de Como funciona uma reentrada balística? no megacurioso

Opção de pouso precisou ser utilizada recentemente, logo após a falha em um dos motores do foguete Soyuz que tinha como destino a Estação Espacial Internacional

O lan&ccedil;amento de equipamentos ou pessoas para o espa&ccedil;o tem se tornado cada vez mais frequente. Apesar de a Space X ter desenvolvido um sistema revolucion&aacute;rio que reutiliza os motores do foguete, deixando o custo total muito menor, os foguetes russos Soyuz ainda n&atilde;o ca&iacute;ram em desuso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/19/19111429249086.jpg" alt="" />
A op&ccedil;&atilde;o russa &eacute; utilizada desde 1967, por sua confiabilidade e efici&ecirc;ncia&nbsp;&mdash; o &uacute;ltimo acidente fatal foi registrado em 1971. Apesar do hist&oacute;rico de sucesso, problemas sempre s&atilde;o poss&iacute;veis, e a &uacute;ltima aconteceu no dia 11 de outubro. Dois minutos ap&oacute;s o lan&ccedil;amento, os motores falharam, obrigando os dois tripulantes a iniciarem os procedimentos de emerg&ecirc;ncia. &nbsp;
O que proporcionou um pouso em seguran&ccedil;a foi uma reentrada bal&iacute;stica. Voc&ecirc; sabe o que isso significa?
<h2 dir="ltr">For&ccedil;a G limite</h2>
O cosmonauta russo Alexey Ovchinin e o astronauta norte-americano Nick Hague sobreviveram sem ferimentos, apesar dos relatos do sofrimento que passaram durante o processo de descida. Isso n&atilde;o significa, por&eacute;m, que o sistema funcionou de forma incorreta, pois tudo aconteceu como planejado durante o uso do modo bal&iacute;stico.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/19/19111441703087.jpg" alt="" />
Ao contr&aacute;rio de um pouso programado, onde a velocidade &eacute; reduzida atrav&eacute;s de um sistema que torna a descida mais suave, a reentrada bal&iacute;stica considera que a c&aacute;psula onde est&atilde;o os tripulantes simplesmente cai em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra.
Embora seja eficaz, essa t&eacute;cnica submete a c&aacute;psula a uma for&ccedil;a consider&aacute;vel de at&eacute; 8G. Antes do epis&oacute;dio mais recente, o &uacute;ltimo astronauta a passar por uma situa&ccedil;&atilde;o como essa foi o sul-coreano Yi So-yeon, em um acidente que aconteceu em 2008. Ele precisou ser atendido em um hospital ap&oacute;s o pouso, com les&otilde;es nos m&uacute;sculos do pesco&ccedil;o e na coluna vertebral.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/19/19111449562088.jpg" alt="" />
De menor intensidade, a descida de emerg&ecirc;ncia que aconteceu na &uacute;ltima semana chegou a 7G. Como compara&ccedil;&atilde;o, durante uma reentrada programada os astronautas precisam suportar uma for&ccedil;a equivalente a 6G, o que j&aacute; &eacute; algo bem agressivo.
<h2 dir="ltr">Escudos para baixo</h2>
A estabilidade da c&aacute;psula &eacute; essencial durante a descida; afinal, caso ela vire e enfrente a resist&ecirc;ncia do ar com a escotilha em vez dos escudos de calor, a trag&eacute;dia &eacute; uma quest&atilde;o de tempo. Por isso, um sistema faz com que ela gire em torno do seu pr&oacute;prio eixo, com o intuito de aumentar a seguran&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/19/19111459937089.jpg" alt="" />
Girar como o proj&eacute;til disparado por um rifle &eacute; imprescind&iacute;vel para um pouso perfeito, s&oacute; que os astronautas precisam suportar os esfor&ccedil;os gerados pela rota&ccedil;&atilde;o. A astronauta Peggy Whitson era companheira do sul-coreano em 2008 e <a href="https://www.chron.com/news/nation-world/article/U-S-astronaut-recalls-terrifying-Soyuz-descent-1759455.php">descreve</a> a situa&ccedil;&atilde;o como um acidente de carro projetado para voc&ecirc; passar mal.
Em entrevista para a CNN, ela falou sobre a sensa&ccedil;&atilde;o de ser submetida a 8G: &ldquo;foi apenas um grande impacto e giro. Eu sentia meu rosto sendo puxado para tr&aacute;s, e era dif&iacute;cil respirar. Voc&ecirc; meio que precisa respirar pelo est&ocirc;mago, usando o diafragma em vez de expandir o peito&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/19/19111508437090.jpg" alt="" />
No in&iacute;cio da explora&ccedil;&atilde;o espacial, quando tudo ainda estava em constante desenvolvimento e evolu&ccedil;&atilde;o, a reentrada bal&iacute;stica era o modo padr&atilde;o de trazer de volta cosmonautas e astronautas para a Terra. Yuri Gagarin e John Glenn n&atilde;o tiveram op&ccedil;&otilde;es melhores e voltaram para casa dessa forma.
Os efeitos desagrad&aacute;veis causados por esse m&eacute;todo fizeram com que os engenheiros aeroespaciais desenvolvessem sistemas em que a descida pudesse ser controlada e a velocidade, reduzida. Mesmo assim, em casos especiais, o antigo sistema segue preparado, submetendo os tripulantes a for&ccedil;as G altas, mas pelo menos sendo capaz de os manter vivos.
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Como funciona uma reentrada balística?

Imagem de Você tem noção de quanta água é usada após os lançamentos de foguete? no megacurioso

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter assistido a algum lan&ccedil;amento de foguete e visto quanto combust&iacute;vel essas belezinhas queimam para sair do ch&atilde;o e ganhar altitude, certo? O que nem sempre a gente v&ecirc; &eacute; como os respons&aacute;veis por mandar as naves ao espa&ccedil;o fazem para resfriar e proteger a base de lan&ccedil;amento.
Pois o v&iacute;deo que voc&ecirc; pode ver a seguir foi compartilhado recentemente pela <a href="https://www.youtube.com/watch?v=LNkmwrTjKuo" target="_blank">NASA</a> e mostra como o resfriamento &eacute; feito. Na verdade, o clipe foi capturado durante um teste do sistema que foi conduzido no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105384-kennedy-space-center-completa-50-anos-como-lar-final-de-reliquias-da-nasa.htm" target="_blank" title="Kennedy Space Center completa 50 anos como lar final de rel&iacute;quias da NASA">Kennedy Space Center</a>, na Fl&oacute;rida, para garantir que um lan&ccedil;amento que vem sendo planejado para um futuro pr&oacute;ximo corra dentro do planejado &mdash; e n&atilde;o rolem churrascos indesejados. Confira:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/LNkmwrTjKuo?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Pequeno dil&uacute;vio</h2>
De acordo com as informa&ccedil;&otilde;es que acompanham o v&iacute;deo, o teste acima aconteceu no dia 15 de outubro, e o sistema de resfriamento &mdash; chamado &ldquo;Ignition Overpressure Protection and Sound Suppression Water Deluge System&rdquo; ou algo como Sistema de Libera&ccedil;&atilde;o de &Aacute;gua para Prote&ccedil;&atilde;o contra a Sobrepress&atilde;o de Igni&ccedil;&atilde;o e Supress&atilde;o do Som em tradu&ccedil;&atilde;o livre &mdash; envolve liberar mais de 1,7 milh&otilde;es de litros de &aacute;gua sobre a base de lan&ccedil;amento e o defletor de chamas.
A ideia &eacute; que a &aacute;gua reduza o calor extremo e energia gerada durante o lan&ccedil;amento de um foguete e, caso voc&ecirc; tenha ficado curioso, a &aacute;gua do v&iacute;deo chegou a atingir mais de 30 metros de altura &mdash; e quantidade liberada (em cerca de 1 minuto!) &eacute; quase a mesma necess&aacute;ria para encher uma piscina ol&iacute;mpica. Um pequeno dil&uacute;vio!
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Você tem noção de quanta água é usada após os lançamentos de foguete?

Imagem de CSI Marte: como vamos investigar crimes no Planeta Vermelho? no megacurioso

As características únicas do astro dificultariam o trabalho de uma eventual “polícia marciana”, que teria que lidar com uma atmosfera bem diferente da nossa

Os seres humanos batem o p&eacute;: vamos colonizar Marte. Ok, beleza. Hoje em dia, &eacute; comum ver empresas e cientistas pesquisando formas de nos manter vivos no planeta alien&iacute;gena, planejando moradias apropriadas, formas eficientes de gerar alimentos e outros detalhes b&aacute;sicos que garantam a seguran&ccedil;a dos primeiros colonos que v&atilde;o pisar l&aacute;. Por&eacute;m, existe um detalhe para o qual poucos est&atilde;o atentos: como reagiremos a crimes marcianos?
Por mais que quase ningu&eacute;m pense nessa possibilidade, &eacute; v&aacute;lido lembrar que os humanos n&atilde;o deixar&atilde;o de ser humanos mesmo em um astro diferente. &Eacute; poss&iacute;vel que os primeiros aventureiros convivam em paz (at&eacute; porque eles estar&atilde;o ocupados demais), mas, depois que uma sociedade minimamente organizada nascer, o surgimento dos mesmos problemas de conviv&ecirc;ncia social que temos aqui na Terra ser&aacute; um fen&ocirc;meno natural.
Sim, estamos falando de roubos, brigas e at&eacute; mesmo assassinatos &mdash; motivados por raz&otilde;es ego&iacute;stas ou conflitos pol&iacute;ticos, culturais ou econ&ocirc;micos. E, por mais que se crie um C&oacute;digo Penal marciano e uma for&ccedil;a policial espec&iacute;fica para o Planeta Vermelho, as autoridades ter&atilde;o muito trabalho para investigar um crime. Afinal, estamos falando de um ambiente hostil e bem diferente daquele a que estamos acostumados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/09/09212046623031.jpg" alt="" />
<h2>Parecido, mas diferente</h2>
Embora estejamos acostumados a ouvir que &ldquo;Marte &eacute; parecido com a Terra&rdquo;, as coisas n&atilde;o funcionam exatamente desse jeito. De fato, o astro compartilha v&aacute;rias similaridades com nosso planeta; por&eacute;m, ele &eacute; bem mais gelado (-140 &ordm;C no inverno e -14 &ordm;C no ver&atilde;o), sofre com constantes chuvas de meteoritos (que alteram sua geografia) e &eacute; atormentado por violentas tempestades de areia.
Tais condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas alteram completamente a din&acirc;mica das investiga&ccedil;&otilde;es policiais. Por conta do frio excessivo, um cad&aacute;ver demoraria muito mais para se decompor &mdash; isto &eacute;, caso ele n&atilde;o esteja em um local com ventos fortes. Nesse segundo cen&aacute;rio, ocorreria o inverso, e o corpo da v&iacute;tima poderia se desintegrar e se tornar irreconhec&iacute;vel em pouqu&iacute;ssimo tempo.
Precisar&iacute;amos tamb&eacute;m repensar os exames de DNA, posto que as mol&eacute;culas envelhecem mais r&aacute;pido em Marte e isso afetaria a nossa genealogia. J&aacute; a baixa gravidade faria com que gotas de sangue se espalhassem pela cena de um assassinato de um jeito bem distinto &mdash; at&eacute; o famoso personagem Dexter, do seriado hom&ocirc;nimo, teria dificuldades para reconstituir um homic&iacute;dio com base em suas t&eacute;cnicas forenses de padr&otilde;es de sangue.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/09/09212154607032.jpg" alt="" />
Quer mais? Por conta da composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica do planeta alien&iacute;gena, seria mais dif&iacute;cil fazer data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono &mdash; ou seja, quanto mais antigo for o crime, mais complexo seria resolv&ecirc;-lo.
<h2>Foi morte morrida?</h2>
Tamb&eacute;m n&atilde;o podemos deixar de especular que, em Marte, ser&aacute; muito mais dif&iacute;cil distinguir um assassinato de uma morte acidental. Uma queda em um precip&iacute;cio durante a explora&ccedil;&atilde;o de novas regi&otilde;es, uma bomba de oxig&ecirc;nio defeituosa, um traje espacial furado&hellip; Qualquer problema &ldquo;t&eacute;cnico&rdquo; poderia ser utilizado para mascarar um homic&iacute;dio, e, por conta de todas as dificuldades citadas, esses casos provavelmente seriam postos de lado.
Ali&aacute;s, a geografia inusitada do Planeta Vermelho facilita a vida de quem deseja esconder corpos &mdash; o astro certamente possui uma s&eacute;rie de locais de dif&iacute;cil acesso ou que n&atilde;o ser&atilde;o mapeados t&atilde;o cedo. Embora tal vis&atilde;o dist&oacute;pica possa parecer exagerada, vale a pena ter em mente que a coloniza&ccedil;&atilde;o de Marte pode n&atilde;o dar t&atilde;o certo quanto os cientistas esperam, e, no lugar de col&ocirc;nias pac&iacute;ficas, podemos vislumbrar verdadeiras batalhas de gangues &agrave; la "Mad Max".
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CSI Marte: como vamos investigar crimes no Planeta Vermelho?

Imagem de Você sabe como os astrônomos buscam por vida inteligente no Universo? no megacurioso

Entenda como os cientistas vasculham o Cosmos com o objetivo de encontrar civilizações avançadas em outros planetas

Se voc&ecirc; acompanha as <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank">not&iacute;cias sobre o que rola no espa&ccedil;o</a>, ent&atilde;o voc&ecirc; deve ter ouvido falar a respeito de um sinal (potencialmente) alien&iacute;gena capturado h&aacute; alguns anos e e que deixou os astr&ocirc;nomos at&ocirc;nitos. Caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba sobre o que estamos falando, o tal sinal bateu a marca dos 11 GHz &mdash; o que significa que ele era expressivamente forte &mdash; e foi detectado em maio do ano passado pelo radiotelesc&oacute;pio RATAN-500, situado na R&uacute;ssia.
Em um primeiro momento, os astr&ocirc;nomos pensaram que o sinal estava sendo emitido a partir de uma estrela chamada HD 164595, localizada na Constela&ccedil;&atilde;o de H&eacute;rcules, a cerca de 94 anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s. Essa estrela, por sinal, &eacute; apenas 100 milh&otilde;es de anos mais jovem que o nosso Sol, possui uma temperatura semelhante &agrave; dele e inclusive apresenta uma composi&ccedil;&atilde;o parecida com a do nosso astro-rei. A descoberta se mostrava muito promissora!
<h2>Balde de &aacute;gua fria</h2>
O mais excitante a respeito da coisa toda foi que, como a for&ccedil;a do sinal era compar&aacute;vel ao de um televisor digital, logo come&ccedil;aram a circular hip&oacute;teses sobre o que poderia ser a sua fonte. E &eacute; claro que no topo da lista apareceu a possibilidade de que uma civiliza&ccedil;&atilde;o do Tipo II na <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/72992-se-existem-zilhoes-de-planetas-no-universo-entao-cade-os-alienigenas.htm" target="_blank">Escala de Kardashev</a> &mdash; ou seja, bem mais avan&ccedil;ada do que a nossa e capaz de usar a energia dispon&iacute;vel em seu planeta e em sua estrela &mdash; estivesse por tr&aacute;s de tudo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/02/02100913316147.jpg" />Vasculhando os c&eacute;us
Como esperado, aconteceu uma enorme mobiliza&ccedil;&atilde;o entre os astr&ocirc;nomos do mundo, e at&eacute; o pessoal do SETI &mdash; o maior projeto no mundo focado na busca de intelig&ecirc;ncia extraterrestre &mdash; entrou na brincadeira! N&atilde;o obstante, m&iacute;seros dias ap&oacute;s o an&uacute;ncio sobre a descoberta, cientistas russos revelaram que, durante uma nova checagem, eles notaram que a perturba&ccedil;&atilde;o aparentemente havia sido provocada por algo bem mais terreno.
Segundo os russos, o sinal parece ter sido emitido por um sat&eacute;lite militar sovi&eacute;tico que n&atilde;o se encontrava catalogado em nenhuma lista de objetos celestes que est&atilde;o em &oacute;rbita ao redor da Terra &mdash; por isso ele era t&atilde;o forte. Bem, na verdade, ao mesmo tempo que foi maravilhoso ver todo o mundo mobilizado para descobrir algo fant&aacute;stico, incluindo o pr&oacute;prio SETI, a explica&ccedil;&atilde;o dos russos caiu como um verdadeiro balde de &aacute;gua fria para a comunidade cient&iacute;fica.
<h2>O SETI</h2>
Mas voc&ecirc; sabe como os astr&ocirc;nomos fazem para buscar sinais de vida inteligente pelo Universo? Conforme mencionamos anteriormente, o SETI &mdash; da sigla Search for Extraterrestrial Intelligence ou Busca de Intelig&ecirc;ncia Extraterrestre em tradu&ccedil;&atilde;o livre &mdash; consiste no maior projeto em andamento focado em detectar a exist&ecirc;ncia de seres alien&iacute;genas e conta com uma equipe composta por astr&ocirc;nomos (claro!), engenheiros, professores, cientistas e uma por&ccedil;&atilde;o de outros profissionais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/02/02100949988148.jpg" />Vasculhando os c&eacute;us
Basicamente, as buscas podem ser divididas em duas categorias. A primeira &eacute; focada na descoberta de formas de vida no sentido mais amplo, ou seja, incluindo micr&oacute;bios e outros organismos simples. Nesse caso, na falta de uma civiliza&ccedil;&atilde;o propriamente dita e, portanto, de tecnologia, essas formas de vida s&atilde;o incapazes de produzir sinais que possam viajar pela gal&aacute;xia &mdash; e ser detectados por n&oacute;s.
No entanto, o pessoal do SETI est&aacute; atr&aacute;s da segunda categoria, ou seja, na detec&ccedil;&atilde;o de seres capazes de transmitir sinais &oacute;pticos ou de r&aacute;dio que possam viajar pelo espa&ccedil;o &mdash; e revelar a exist&ecirc;ncia de civiliza&ccedil;&otilde;es alien&iacute;genas altamente avan&ccedil;adas. De acordo com o que o time acredita, considerando que a vida na Terra surgiu cerca de 100 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o planeta se tornar habit&aacute;vel, &eacute; poss&iacute;vel que, dadas as condi&ccedil;&otilde;es ideais, o mesmo possa ter acontecido em outros mundos.
<h2>E como eles procuram?</h2>
De acordo com o SETI, existem tr&ecirc;s formas de encontrar vida em outros planetas: indo at&eacute; o planeta, estudando o planeta a dist&acirc;ncia mesmo ou buscando transmiss&otilde;es. No momento, a primeira s&oacute; &eacute; vi&aacute;vel para planetas do nosso Sistema Solar, para os quais podemos enviar sondas e outros instrumentos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/02/02101039065150.jpg" />Telesc&oacute;pio espacial Hubble
A segunda forma &eacute; mais abrangente e consiste em analisar caracter&iacute;sticas como a composi&ccedil;&atilde;o atmosf&eacute;rica e a luz emitida pelos planetas, incluindo aqueles que se encontram em outros sistemas solares &mdash; e &eacute; algo que j&aacute; vem sendo realizado por equipamentos como o telesc&oacute;pio espacial Hubble da NASA.
O SETI se dedica principalmente &agrave; terceira forma, que seria rastrear o espa&ccedil;o em busca de sinais espec&iacute;ficos de r&aacute;dio que indiquem que eles foram produzidos por uma fonte artificial. O instituto tamb&eacute;m foca na tentativa de detectar sinais luminosos &mdash; mesmo que superbreves &mdash; emitidos por planetas distantes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/02/02101120956151.png" />O explorador espacial Curiosity
No caso de um sinal interessante ser descoberto, a primeira coisa a fazer seria verificar se ele realmente veio do espa&ccedil;o &mdash; e n&atilde;o de uma fonte aqui da Terra mesmo! Para isso, os astr&ocirc;nomos do SETI devem confirmar a proced&ecirc;ncia da perturba&ccedil;&atilde;o por meio de mais de um radiotelesc&oacute;pio e, depois, empregar outros instrumentos para garantir, sem qualquer sombra de d&uacute;vidas, que se trata de um sinal extraterrestre.
Por certo: se algum dia a confirma&ccedil;&atilde;o finalmente acontecer, o SETI prometeu que anunciar&aacute; a novidade o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel e para os quatro cantos do mundo, de forma que todos os astr&ocirc;nomos e cientistas possam monitorar o sinal e participar da descoberta.
<h2>Como seriam esses sinais?</h2>
Segundo o pessoal do SETI, os terr&aacute;queos v&ecirc;m transmitindo sinais ao espa&ccedil;o desde que a comunica&ccedil;&atilde;o por meio do r&aacute;dio se tornou mais comum, isso na &eacute;poca da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/guerras" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>. Sendo assim, o instituto busca mensagens que tenham sido enviadas ao Cosmos intencionalmente, especialmente por sinais que tenham sido transmitidos de um planeta a outro e que se encontrem no campo de &ldquo;vis&atilde;o&rdquo; da Terra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/02/02101244549153.jpg" />Vasculhando os c&eacute;us
Caso uma dessas mensagens seja capturada por n&oacute;s algum dia, os cientistas do SETI acreditam que seria poss&iacute;vel descobrir uma por&ccedil;&atilde;o de coisas sobre quem a enviou. Os astr&ocirc;nomos conseguiriam, por exemplo, determinar de onde ela partiu, enquanto varia&ccedil;&otilde;es no sinal poderiam indicar a forma como o planeta se comporta. No entanto, o mais legal &eacute; que, se eles realmente cruzarem com esses sinais algum dia, eles&nbsp;finalmente poder&atilde;o provar que n&atilde;o estamos sozinhos no Universo.
<h2>E depois?</h2>
Com os equipamentos dos quais dispomos atualmente, &eacute; pouco prov&aacute;vel que ETs e terr&aacute;queos possam travar conversas muito animadas, especialmente se os alien&iacute;genas habitarem um mundo muito distante do Sol. Isso porque, considerando que sejamos capazes de decodificar as mensagens, as transmiss&otilde;es levar&atilde;o um tempo enorme para ir de um mundo a outro!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/02/02101308518155.jpg" />Vasculhando os c&eacute;us
Para voc&ecirc; ter uma ideia, a estrela mais pr&oacute;xima da nossa, a Alpha Centauri, se encontra a pouco mais de <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm" target="_blank">4 anos-luz de dist&acirc;ncia</a> &mdash; o equivalente a &ldquo;ali na esquina&rdquo; em termos astron&ocirc;micos. Pois se come&ccedil;&aacute;ssemos a bater papo com um alien habitando algum planeta de l&aacute;, cada transmiss&atilde;o levaria mais de oito anos para viajar de um mundo a outro. J&aacute; pensou? Seria a conversa mais mon&oacute;tona do Universo!
*Publicado em 2/9/2016

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Você sabe como os astrônomos buscam vida inteligente no Universo?

Imagem de Confira 11 imagens incríveis de astronautas da NASA no espaço no megacurioso

Os fotos mostram toda a beleza e imensidão do espaço e ainda retratam a coragem de astronautas que colaboraram com a exploração espacial e o avanço tecnológico e científico da área

A ag&ecirc;ncia espacial norte-americana, que todos conhecemos como <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>, completou no &uacute;ltimo dia 1 de outubro 60 anos em atividade. Muito foi comemorado: os avan&ccedil;os em tecnologia e ci&ecirc;ncias obtidos pela explora&ccedil;&atilde;o espacial s&atilde;o incalcul&aacute;veis. Para isso, al&eacute;m dos grandes cientistas que desenvolvem tudo o que necess&aacute;rio para sair da atmosfera com seguran&ccedil;a, contamos com a coragem dos astronautas, que colocam muitas vezes a vida em risco para nos ajudar a compreender melhor o Universo.
A seguir, uma galeria de imagens separadas pela publica&ccedil;&atilde;o CNet mostra um pouco da aventura espacial dos astronautas, seja flutuando na &oacute;rbita da Terra, seja caminhando pela Lua ou lidando com a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional. Confira a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/a-11193638278262.jpg" alt="a" />Buzz Aldrin carrega equipamentos enquanto caminha pela Lua em foto tirada por Neil Armstrong na miss&atilde;o Apollo 11
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/a-11194521132229.jpg" alt="a" />A assustadora e atraente imensid&atilde;o do espa&ccedil;o em torno do pequeno (mas gigante) Bruce McCandless que realiza o primeiro deslocamento espacial sem amarras. Ele distanciou-se 100 metros de sua nave em 1984
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/s-11194620584230.jpg" alt="s" />O astronauta Edward H. White II foi o primeiro homem a flutuar no espa&ccedil;o fora de uma nave no ano de 1965
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/a-11194734474231.jpg" alt="a" />Uma das fotos mais famosas do primeiro pouso na Lua tem como protagonista Buzz Aldrin, o segundo homem a pisar no nosso sat&eacute;lite. A foto foi tirada novamente por Neil Armstrong, o primeiro a realizar essa proeza
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/a-11194909364232.jpg" alt="a" />Michael E. Lopez-Alegria ficou quase sete horas no espa&ccedil;o ajudando na constru&ccedil;&atilde;o da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional em 2007. Ele &eacute; o homem que passou mais tempo no espa&ccedil;o segundo a NASA: mais de 67 horas
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/a-11195039551233.jpg" alt="a" />O astronauta Drew Feustel instala sistemas de comunica&ccedil;&atilde;o sem fio na parte externa da ISS. O registro &eacute; de mar&ccedil;o de 2018
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/a-11195132598234.jpg" alt="a" />A selfie espacial de Ricky Arnold onde &eacute; poss&iacute;vel ver a Terra no reflexo de seu capacete. A foto tamb&eacute;m &eacute; de 2018
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/a-11195256378237.jpg" alt="a" />Mais uma foto atual, de 2018, mostrando Ricky Arnold sorrindo e parecendo tragicamente que est&aacute; caindo da ISS, mas estava tudo bem na realidade
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/a-11200000674272.jpg" alt="a" />Voltando para outubro de 1984, a foto mostra Kathryn D. Sullivan se tornando a primeira mulher norte-americana a flutuar no espa&ccedil;o fora de uma nave. A estrutura na imagem &eacute; do &ocirc;nibus espacial Challenger, que viria a explodir durante o lan&ccedil;amento dois anos ap&oacute;s esse registro
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/a-11200136393241.jpg" alt="a" />Caindo? N&atilde;o, o astronauta Mark C. Lee flutua livremente pelo espa&ccedil;o usando um sistema de jetpack de seguran&ccedil;a que pode salvar a vida de algu&eacute;m que se desprender da nave na &oacute;rbita da Terra
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/a-11200251065242.jpg" alt="a" />Com toda a beleza e imensid&atilde;o da Terra por tr&aacute;s, o astronauta Robert L. Stewart realiza atividades externas usando o jetpack de seguran&ccedil;a da NASA em 1984<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/135140-confira-11-imagens-incriveis-astronautas-nasa-espaco.htm">Confira 11 imagens incríveis de astronautas da NASA no espaço</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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