Imagem de Confira algumas imagens incríveis capturadas recentemente no Sistema Solar no megacurioso

Todo f&atilde; de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank" title="Astronomia">astronomia</a> sabe o quanto a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncia</a> avan&ccedil;ou nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas &mdash; e o quanto os equipamentos empregados para explorar o cosmos progrediram tecnologicamente desde o surgimento dos primeiros telesc&oacute;pios, h&aacute; uma por&ccedil;&atilde;o de s&eacute;culos.
Para voc&ecirc; ter uma no&ccedil;&atilde;o, nos &uacute;ltimos dias foi divulgada uma imagem capturada de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/55533-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-netuno.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a alguns fatos e curiosidades sobre o planeta Netuno">Netuno</a> &mdash; que se encontra entre 4,3 e 4,7 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>, dependendo da posi&ccedil;&atilde;o em que ele esteja com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sua &oacute;rbita &mdash; aqui do nosso planeta por um novo equipamento do VLT (Very Large Telescope, um conjunto de telesc&oacute;pios que ficam no Deserto do Atacama), e &eacute; impressionante ver a foto ao lado de uma semelhante registrada pelo telesc&oacute;pio espacial Hubble. Veja a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/25/netuno-25125800195061.jpg" alt="Netuno" />(ESO/NASA/ESA Hubble Space Telescope)
Incr&iacute;vel, n&atilde;o &eacute; mesmo? Mas essa a&iacute; de cima n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica imagem assombrosa que foi registrada de astros que &ldquo;habitam&rdquo; o Sistema Solar recentemente, n&atilde;o! Outras tantas foram compartilhadas por ag&ecirc;ncias espaciais, institui&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas e outros grupos &ldquo;terrestres&rdquo; &mdash; e voc&ecirc; pode conferir uma sele&ccedil;&atilde;o desses registros na sequ&ecirc;ncia:
<h2>1 &ndash; Sem &ldquo;make&rdquo;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/25/plutao-25125915523064.jpg" alt="Plut&atilde;o" />(NASA/Laborat&oacute;rio de F&iacute;sica Aplicada da Universidade Johns Hopkins/Instituto de Pesquisas Southwest/Alex Parker)
Voc&ecirc; deve se recordar de ter visto essa imagem de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/37423-voce-sabia-que-foi-uma-menina-de-11-anos-quem-deu-o-nome-a-plutao-.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabia que foi uma menina de 11 anos quem deu o nome a Plut&atilde;o?">Plut&atilde;o</a> anteriormente, n&atilde;o &eacute; mesmo? Capturado em 2015 pela sonda espacial New Horizons, o registro foi recentemente reprocessado para mostrar quais seriam as cores que os nossos olhos veriam se tiv&eacute;ssemos a oportunidade de viajar at&eacute; o planeta-an&atilde;o. Ali&aacute;s, o mesmo processo foi realizado com Charon (ou Caronte, se voc&ecirc; preferir), o maior sat&eacute;lite de Plut&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/25/charon-lua-de-plutao-25125942070065.png" alt="Charon lua de Plut&atilde;o" />(NASA/Laborat&oacute;rio de F&iacute;sica Aplicada da Universidade Johns Hopkins/Instituto de Pesquisas Southwest/Alex Parker)
<h2>2 &ndash; Gigante deslumbrante</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/25/nuvens-de-jupiter-25130031351066.jpg" alt="Nuvens de J&uacute;piter" />(NASA/Jon Nelson/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Jason Major)
S&oacute; de bater o olho na linda imagem acima j&aacute; d&aacute; para deduzir que se trata do que provavelmente seja o planeta mais fotog&ecirc;nico do Sistema Solar. Sim, estamos falando de <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35797-jupiter-entenda-por-que-ele-e-o-faxineiro-do-sistema-solar.htm" target="_blank" title="J&uacute;piter: entenda por que ele &eacute; o faxineiro do Sistema Solar">J&uacute;piter</a>, e a foto, capturada pela sonda espacial Juno no dia 15 de julho, durante um sobrevoo sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia104756-detalhe-de-obra-de-van-gogh-nao-apenas-mais-uma-linda-imagem-de-jupiter.htm" target="_blank" title="Detalhe de obra de Van Gogh? N&atilde;o! Apenas mais uma linda imagem de J&uacute;piter">gigante gasoso</a>, mostra algumas nuvens a uma dist&acirc;ncia de 6,2 mil quil&ocirc;metros.
<h2>3 &ndash; Tit&atilde; em infravermelho</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/25/tita-lua-de-saturno-25130149648665.jpg" alt="Tit&atilde; lua de Saturno" />(Sci-News/ NASA/JPL-Caltech/Universidade de Nantes/ Universidade do Arizona)
Todos os seis registros reunidos acima mostram Tit&atilde;, uma das luas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/saturno" target="_blank" title="Saturno">Saturno</a>, e foram capturados no espectro do infravermelho. Na realidade, as imagens foram capturadas pela sonda espacial Cassini ao longo de 13 anos, mas a NASA ainda est&aacute; processando a imensid&atilde;o de dados coletados pelo equipamento &mdash; e essas fotos consistem na vis&atilde;o global mais n&iacute;tida j&aacute; processada do sat&eacute;lite.
<h2>4 &ndash; Atividade infernal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/25/io-25130255898668.jpg" alt="Io" />(NASA/JPL-Caltech/SwRI/ASI/INAF/JIRAM)
Parece uma explos&atilde;o sinistra &mdash; ou a abertura para uma dimens&atilde;o infernal &mdash;, mas a imagem acima mostra Io, uma das luas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/jupiter" target="_blank" title="J&uacute;piter">J&uacute;piter</a>. O registro foi divulgado pela NASA h&aacute; cerca de duas semanas, e foi capturado durante um estudo em que os astr&ocirc;nomos identificaram um (poss&iacute;vel) novo vulc&atilde;o na superf&iacute;cie do sat&eacute;lite. Veja:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/25/io-lua-de-jupiter-25130338133669.gif" alt="Io lua de J&uacute;piter" />(NASA/JPL-Caltech/SwRI/ASI/INAF/JIRAM)
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thumb-image-2024-02-29T14:03:31.614Z

Confira algumas imagens incríveis capturadas recentemente no Sistema Solar

Imagem de Novo estudo sugere que a Lua abrigou formas de vida há bilhões de anos no megacurioso

De modo geral, o consenso atual &eacute; o de que, para que um corpo celeste possa&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104657-lista-de-planetas-com-potencial-para-abrigar-vida-ganha-mais-um-candidato.htm" target="_blank" title="Lista de planetas com potencial para abrigar vida ganha mais um candidato">abrigar formas de vida</a> &mdash; como conhecemos &mdash;, &eacute; necess&aacute;rio que ele possua algumas caracter&iacute;sticas b&aacute;sicas, sendo a presen&ccedil;a de &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida a mais importante delas. Pois a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank" title="Lua">Lua</a>, que al&eacute;m de n&atilde;o conter o l&iacute;quido de forma abundante e facilmente acess&iacute;vel (<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103411-analise-revela-que-pode-existir-muito-mais-agua-na-lua-do-que-se-pensava.htm" target="_blank">existe &aacute;gua por l&aacute; sim</a>, mas principalmente na forma de dep&oacute;sitos de gelo nos polos e mol&eacute;culas), &eacute; desprovida de atmosfera, e n&atilde;o oferece um ambiente que podemos chamar de acolhedor.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/24/lua-24174945306211.jpg" alt="Lua" />(NASA 1)
No entanto, de acordo com Kara Goldfarb, do site <a href="http://allthatsinteresting.com/alien-life-moon-study" target="_blank">All That Is Interesting</a>, um novo estudo &mdash; publicado por pesquisadores da Universidade Estadual de Washington recentemente no peri&oacute;dico Astrobiology &mdash; sugere que a companheira da Terra j&aacute; pode ter abrigado formas de vida sim.
<h2>Passado menos in&oacute;spito</h2>
Segundo Kara, os cientistas realizaram uma s&eacute;rie de an&aacute;lises em materiais coletados na Lua, como rochas e solo lunar, e conclu&iacute;ram que, durante dois per&iacute;odos distintos, a superf&iacute;cie do astro pode ter oferecido as condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para o surgimento de formas de vida simples. Os pesquisadores acreditam que o primeiro desses per&iacute;odos se deu logo ap&oacute;s a forma&ccedil;&atilde;o da Lua, h&aacute; cerca de 4 bilh&otilde;es de anos, e o segundo, por volta de 3,5 bilh&otilde;es atr&aacute;s, quando a atividade vulc&acirc;nica no sat&eacute;lite estava em seu &aacute;pice.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/24/lua-24175034930212.jpg" alt="Lua" />(NASA 2)
Nesses intervalos de tempo, conforme teorizam os cientistas, o astro pode ter liberado grandes quantidades de gases superaquecidos de seu interior na superf&iacute;cie lunar, entre eles o vapor de &aacute;gua. Caso isso realmente tenha ocorrido, &eacute; poss&iacute;vel que tenham se formado po&ccedil;as por l&aacute; &mdash; e, se havia &aacute;gua na forma l&iacute;quida e uma atmosfera significativa, e ambas permaneceram presentes por longos per&iacute;odos de tempo, a Lua pode ter sido habit&aacute;vel, ainda que forma tempor&aacute;ria.
&Aacute;gua a gente sabe que o sat&eacute;lite abrigou (e ainda abriga), e existem evid&ecirc;ncias de que ele, quando ainda era &ldquo;jovenzinho&rdquo;, h&aacute; bilh&otilde;es de anos, contava com um campo magn&eacute;tico &mdash; que teria funcionado como uma esp&eacute;cie de escudo protetor para as poss&iacute;veis formas de vida que tivessem surgido na Lua, principalmente contra a a&ccedil;&atilde;o dos ventos solares e da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/24/terra-e-lua-24175132445054.jpg" alt="Terra e Lua" />(Wikimedia Commons/NASA/Bill Anders)
E tem mais uma coisinha: pouco depois da forma&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/30520-e-se-um-buraco-negro-passasse-pelo-nosso-sistema-solar-.htm" target="_blank" title="E se um buraco negro passasse pelo nosso Sistema Solar?">Sistema Solar</a>, a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a> e a Lua foram alvos de um sem fim de colis&otilde;es de rochas espaciais. Assim, os cientistas teorizam que fragmentos resultantes dos impactos podem ter sido transferidos do nosso planeta para o sat&eacute;lite &mdash; carregando micr&oacute;bios terr&aacute;queos de carona. E se esses organismos encontraram as po&ccedil;as de &aacute;gua, existe a possibilidade de que elas tenham se proliferado at&eacute; a Lua se tornar o astro seco e inabit&aacute;vel que ela &eacute; hoje.
Obviamente, tudo n&atilde;o passa de teoria &mdash; e nada do que os pesquisadores sugerem poder&aacute; ser comprovado se n&atilde;o forem encontradas evid&ecirc;ncias f&iacute;sicas de que existiram formas de vida na Lua. Mas n&atilde;o deixa de ser uma possibilidade interessante, voc&ecirc; n&atilde;o concorda?
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thumb-image-2024-02-29T14:03:31.530Z

Novo estudo sugere que a Lua abrigou formas de vida há bilhões de anos

Imagem de Via Láctea se chocou com galáxia anã durante sua formação no megacurioso

Evento que ocorreu há 10 bilhões de anos causou efeitos que puderam ser analisados atualmente

As origens da Via L&aacute;ctea, assim como a do pr&oacute;prio Universo, ainda s&atilde;o grandes mist&eacute;rios. O esfor&ccedil;o para a obten&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es que expliquem essas quest&otilde;es &eacute; grande, mas as dimens&otilde;es e a dist&acirc;ncia dos elementos analisados tornam o trabalho complicado.
Apesar disso, as pesquisas avan&ccedil;am em dire&ccedil;&atilde;o aos motivos de como tudo come&ccedil;ou. O caminho ainda &eacute; longo, mas um dos &uacute;ltimos estudos publicados diz que a Via L&aacute;ctea teve seu formato atual moldado pela colis&atilde;o com uma gal&aacute;xia an&atilde;.
<h2 dir="ltr">Choque de gigantes</h2>
Na &eacute;poca em que a jovem Via L&aacute;ctea ainda estava se desenvolvendo, h&aacute; aproximadamente 10 bilh&otilde;es de anos, ela sofreu um choque frontal intenso com outra gal&aacute;xia menor. O evento alterou para sempre sua estrutura, moldando as grossas espirais que giram ao redor do centro, onde <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99738-voce-sabe-o-que-existe-bem-no-centro-da-via-lactea.htm">existe</a> um buraco negro supermassivo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/21/21093721973157.jpg" alt="" />
Explica&ccedil;&otilde;es sobre esse acontecimento foram descritas por dois novos estudos. Atrav&eacute;s da an&aacute;lise de informa&ccedil;&otilde;es obtidas pelo telesc&oacute;pio espacial Gaia, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, os pesquisadores trabalharam como arque&oacute;logos espaciais, peneirando os dados para explicar como a gal&aacute;xia foi influenciada pelo choque.
A alta precis&atilde;o do telesc&oacute;pio na captura de informa&ccedil;&otilde;es foi essencial, pois, al&eacute;m de localiza&ccedil;&atilde;o e movimentos, ele registra intensidade do brilho, temperatura, idade e composi&ccedil;&atilde;o das estrelas. Isso tornou poss&iacute;vel identificar algumas delas que possuem caracter&iacute;sticas anormais para a regi&atilde;o onde se localizavam, indicando que chegaram at&eacute; ali por outros meios. A astrof&iacute;sica da Universidade Columbia, Kathryn Johnston, conta que &ldquo;os resultados do Gaia realmente nos permitem ver coisas na gal&aacute;xia que suspeit&aacute;vamos, mas n&atilde;o t&iacute;nhamos realmente visto at&eacute; agora&rdquo;.
Os ind&iacute;cios de que um evento como esse ocorreu sempre existiram, mas n&atilde;o havia dados precisos o suficiente para uma an&aacute;lise confi&aacute;vel. Vasily Belokurov, astr&ocirc;nomo da Universidade de Cambridge e l&iacute;der de <a href="https://doi.org/10.1093/mnras/sty982">uma</a> das duas equipes que analisaram o choque, explica que &ldquo;existem detritos em todos os lugares. Eles basicamente est&atilde;o ao nosso redor nesse momento&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/21/21093734050158.jpg" alt="" />
Esse material se move de forma diferente da maioria, n&atilde;o obedecendo ao sentido de rota&ccedil;&atilde;o da gal&aacute;xia, se deslocando em dire&ccedil;&atilde;o ou contra seu centro. Ele tamb&eacute;m &eacute; rico em metais, descri&ccedil;&atilde;o utilizada para determinar a composi&ccedil;&atilde;o de uma estrela quando &eacute; formada por materiais mais pesados que hidrog&ecirc;nio, h&eacute;lio ou l&iacute;tio.
A composi&ccedil;&atilde;o, aliada &agrave; &oacute;rbita incomum, s&atilde;o ind&iacute;cios de que essas estrelas s&atilde;o fruto de uma antiga colis&atilde;o. A situa&ccedil;&atilde;o pode ser comparada a quando voc&ecirc; joga uma pedra em um lago. As agita&ccedil;&otilde;es na superf&iacute;cie, geradas pelo lan&ccedil;amento, levam um tempo at&eacute; se dissiparem. Algo semelhante ocorreu com a Via L&aacute;ctea; a diferen&ccedil;a &eacute; que essas ondula&ccedil;&otilde;es ainda est&atilde;o aparentes, devido &agrave;s dimens&otilde;es dela.
Atrav&eacute;s de modelos computacionais, a equipe de Belokurov montou diversos cen&aacute;rios, dos mais conservadores aos mais extremos. A conclus&atilde;o deles foi de que sim, uma gal&aacute;xia an&atilde; pode ter se chocado com a Via L&aacute;ctea h&aacute; 10 bilh&otilde;es de anos e modificado sua estrutura.
O outro grupo de pesquisadores, liderado pela astr&ocirc;noma Amina Helmi, da Universidade de Gronigen, na Holanda, focou a <a href="https://arxiv.org/abs/1806.06038">an&aacute;lise</a> na composi&ccedil;&atilde;o das estrelas que apresentavam discrep&acirc;ncias. Com isso, eles conclu&iacute;ram que as regi&otilde;es mais internas da Via L&aacute;ctea possuem ind&iacute;cios de detritos gerados em um antigo impacto entre gal&aacute;xias, batizado de Gaia-Enceladus.
<h2 dir="ltr">Quest&atilde;o de longa data explicada</h2>
A confirma&ccedil;&atilde;o dessa colis&atilde;o pode explicar a separa&ccedil;&atilde;o do disco da gal&aacute;xia em duas partes: uma mais densa e fina, englobada por outra, mais espessa e difusa. N&atilde;o se sabe como tudo foi formado, mas talvez parte delas tenha origem em outra gal&aacute;xia ou interagiu com corpos pr&oacute;ximos e migrou para fora com o tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/21/21093825828159.jpg" alt="" />
O trabalho de ambos sugere que, na verdade, a colis&atilde;o Gaia-Enceladus ejetou estrelas do disco mais fino para o grosso. Segundo Belokurov, &ldquo;se essa colis&atilde;o aconteceu com a jovem Via L&aacute;ctea, ent&atilde;o danificaria o disco estelar, esmagando e enviando estrelas at&eacute; altos n&iacute;veis gal&aacute;cticos&rdquo;.
Apesar de elucidar algumas quest&otilde;es, a investiga&ccedil;&atilde;o sobre a forma&ccedil;&atilde;o da Via L&aacute;ctea continua. &ldquo;N&atilde;o entendemos a import&acirc;ncia do impacto sozinho, mas agora temos uma poss&iacute;vel explica&ccedil;&atilde;o para a cria&ccedil;&atilde;o do disco espesso&rdquo;, finaliza Johnston. 
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Estudos concluem que Via Láctea se chocou com galáxia anã ao se formar

Imagem de Conheça 5 curiosidades sobre cometas e asteroides no megacurioso

Esses corpos celestes possuem mais importância do que parece

Podemos n&atilde;o conhecer cada canto do nosso planeta como dever&iacute;amos, mas considerando nosso avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico atual, a explora&ccedil;&atilde;o espacial &eacute; um caminho natural a se seguir. Esse &eacute; um longo trajeto, onde precisaremos desenvolver novas solu&ccedil;&otilde;es de transporte e vida no espa&ccedil;o, enquanto tentamos conhecer melhor os corpos celestes que est&atilde;o ao nosso redor.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/19/19171758983163.jpg" alt="" />
Uma das melhores formas de se entender as origens do Sistema Solar &eacute; observando cometas e asteroides, pois sua forma&ccedil;&atilde;o ocorreu junto dele, h&aacute; aproximadamente 4,6 bilh&otilde;es de anos. Quando os comparamos com planetas, s&atilde;o relativamente pequenos, mas sua composi&ccedil;&atilde;o pode ajudar a entender melhor como tudo se formou.
Muito se fala, mas algumas pessoas desconhecem fatos bem interessantes sobre cometas e asteroides. Veja abaixo 5 curiosidades sobre esses corpos celestes, que s&atilde;o parte fundamental da nossa realidade.
<h2 dir="ltr">1. Diferen&ccedil;a entre eles</h2>
Cometas se formaram em regi&otilde;es mais distantes do Sol, e isso se reflete em sua composi&ccedil;&atilde;o, que &eacute; basicamente de gelo. Essa caracter&iacute;stica fez deles verdadeiras c&aacute;psulas do tempo, com registros de mat&eacute;ria intacta da origem do nosso sistema planet&aacute;rio. Atualmente, eles se concentram nos limites do Sistema Solar, no Cintur&atilde;o de Kuiper e na Nuvem de Oort, al&eacute;m da &oacute;rbita de Netuno.
Apesar de possu&iacute;rem idade semelhante, os asteroides surgiram em uma &aacute;rea mais conturbada, dentro dos limites atuais do Sistema Solar. De modo geral, sua forma&ccedil;&atilde;o pode ser considerada como a de um planeta que n&atilde;o conseguiu acumular material suficiente para que orbitasse o Sol de maneira regular. A maioria deles est&aacute; em uma regi&atilde;o conhecida como cintur&atilde;o de asteroides, que se localiza entre Marte e J&uacute;piter.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/19/19171817280164.jpg" alt="" />
Ocasionalmente, alguns deles t&ecirc;m sua &oacute;rbita desviada, por influ&ecirc;ncia da gravidade de J&uacute;piter, e acabam sendo lan&ccedil;ados em dire&ccedil;&atilde;o aos planetas mais pr&oacute;ximos do Sol&nbsp;&mdash; e a Terra est&aacute; nessa lista. Ambos liberam poeira c&oacute;smica e podem nos proporcionar uma vis&atilde;o incr&iacute;vel quando passam perto o suficiente.
<h2 dir="ltr">2. Amostras gr&aacute;tis de espa&ccedil;o</h2>
O estudo desses corpos a partir da Terra &eacute; complicado, pois quase sempre est&atilde;o longe, s&atilde;o pequenos e escuros, dificultando a visualiza&ccedil;&atilde;o. Aproximadamente 20 miss&otilde;es foram enviadas ao espa&ccedil;o com o objetivo de estud&aacute;-los; duas trouxeram amostras na volta, uma de um cometa e outra de um asteroide.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/19/19171829140165.jpg" alt="" />
N&atilde;o &eacute; uma grande quantidade de material, mas certamente &eacute; melhor do que nada. Por sorte, essa dimens&atilde;o n&atilde;o importa, tanto que a poeira deixada pelo rastro dos corpos celestes tamb&eacute;m pode ser coletada e estudada.
<h2 dir="ltr">3. Pouso realizado com sucesso</h2>
Recentemente, a ESA Rosetta se tornou a primeira sonda a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/62066-o-cometa-onde-a-sonda-rosetta-pousou-tem-caracteristicas-inesperadas.htm">pousar</a>&nbsp;em um cometa. O feito aconteceu em 2014, quando o Philae se desconectou do m&oacute;dulo principal e aterrissou no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (67P/C-G). A miss&atilde;o durou 10 anos, tempo em que a sonda percorreu um longo caminho para ganhar velocidade e se posicionar de forma precisa ao lado de seu objeto de estudo.
<h2 dir="ltr">4. Eles cont&ecirc;m a origem da vida</h2>
Uma das descobertas mais relevantes feitas pela sonda ESA Rosetta foi a de um amino&aacute;cido na superf&iacute;cie do cometa, chamado glicina. Apesar de o composto j&aacute; ter sido detectado em outras amostras de cometas, sempre se questionou uma poss&iacute;vel contamina&ccedil;&atilde;o do material antes da an&aacute;lise.
Ao detectar glicina diretamente na superf&iacute;cie do 67P/G-C, comprovou-se que eles possuem o potencial de carregar mol&eacute;culas org&acirc;nicas, que s&atilde;o essenciais para a forma&ccedil;&atilde;o de vida, tanto na Terra quanto em qualquer outro lugar do Universo.
N&atilde;o sabemos como os seres vivos se originaram na Terra, mas uma das possibilidades &eacute; que materiais como esse tenham sido trazidos por cometas. Da mesma forma que ca&iacute;ram por aqui, podem ter sido levados a qualquer planeta, talvez originando a vida que tanto procuramos fora da Terra.
<h2 dir="ltr">5. Conhe&ccedil;a bem seu inimigo</h2>
A import&acirc;ncia de cometas e asteroides &eacute; indiscut&iacute;vel, mas entender exatamente a sua forma&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m possui outros motivos. Da mesma forma que um impacto de grandes propor&ccedil;&otilde;es atingiu a Terra h&aacute; mais de 60 milh&otilde;es de anos, causando danos significativos, o mesmo poderia ocorrer em um futuro pr&oacute;ximo. Felizmente, n&atilde;o existem previs&otilde;es do tipo, mas quando algo do g&ecirc;nero for detectado, ser&aacute; necess&aacute;rio o m&aacute;ximo de conhecimento para tentar evitar nossa extin&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/19/19171840577166.jpg" alt="" />
Os dinossauros n&atilde;o tinham essa capacidade, mas considerando nosso n&iacute;vel tecnol&oacute;gico atual, podemos pelo menos nos precaver e tentar organizar uma prepara&ccedil;&atilde;o em um evento do tipo. Al&eacute;m disso, alguns corpos podem conter metais preciosos, sem falar na &aacute;gua em formato s&oacute;lido. Considerando uma condi&ccedil;&atilde;o de coloniza&ccedil;&atilde;o de outros planetas, esses recursos podem se tornar essenciais para o sucesso da empreitada.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:30.850Z

Conheça 5 curiosidades sobre cometas e asteroides

Imagem de Coleção particular do primeiro homem a pisar na Lua vai a leilão nos EUA no megacurioso

Objetos que pertenceram a Neil Armstrong, incluindo coisas que foram para a Lua com ele e voltaram, poderão ser compradas em leilão a partir do mês de novembro

Imagine ter acesso a objetos pessoais &ndash; alguns dos quais foram at&eacute; a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank" title="Lua">Lua</a> e voltaram &ndash; que pertenciam a ningu&eacute;m menos que Neil Armstrong, o primeiro <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/89285-voce-sabe-por-que-o-homem-nunca-mais-foi-a-lua.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabe por que o homem nunca mais foi &agrave; Lua?">ser humano a pisar na Lua</a>. Pois algumas dessas coisas podem ser suas caso voc&ecirc; esteja &ndash; e seja bem-sucedido &ndash; no leil&atilde;o de pertences do astronauta que vai acontece a partir de 1&ordm; de novembro em sua antiga resid&ecirc;ncia no estado de Ohio, nos Estados Unidos.
N&oacute;s sentimos que o n&uacute;mero de pessoas que poderiam nos ajudar a identific&aacute;-los e nos dar o contexto hist&oacute;rico estava diminuindo
Entre os objetos que v&atilde;o ser leiloados pelo filho do falecido Armstrong est&atilde;o a c&acirc;mera original que gravou os primeiros passos do astronauta na Lua, uma s&eacute;rie de bandeiras que ele levou em sua viagem at&eacute; nosso sat&eacute;lite natural, al&eacute;m de medalhas especiais premiadas apenas a funcion&aacute;rios da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> e at&eacute; seu bon&eacute; de escoteiro.
Neil Armstrong faleceu em 2012 e apenas agora seus filhos est&atilde;o lidando com todas as coisas que deixou. Segundo seu filho Mark, o astronauta nunca foi muito ligado a essas coisas, nem demonstrou desejo que seus herdeiros mantivessem posse dos seus pertences. &ldquo;N&oacute;s sentimos que o n&uacute;mero de pessoas que poderiam nos ajudar a identific&aacute;-los e nos dar o contexto hist&oacute;rico estava diminuindo e que o problema para entender esse contexto s&oacute; pioraria com o tempo&rdquo;, disse Mark Armstrong.
Finalmente, chegou a hora de passar esses objetos para quem pode dar mais valor e compreend&ecirc;-los melhor.
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Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/132451-colecao-particular-primeiro-homem-pisar-lua-leilao-eua.htm">Coleção particular do primeiro homem a pisar na Lua vai a leilão nos EUA</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Coleção particular do primeiro homem a pisar na Lua vai a leilão nos EUA

Imagem de Você soube que descobriram uma porção de novas luas ao redor de Júpiter? no megacurioso

A menor delas foi batizada de “Valetudo”!

Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de astronomia e est&aacute; antenado nas &uacute;ltimas novidades dessa &aacute;rea, deve ter ficado sabendo que ontem (17) foi anunciada a descoberta de uma por&ccedil;&atilde;o de novas luas ao redor de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/jupiter" target="_blank" title="J&uacute;piter">J&uacute;piter</a>. Mas, como foi isso de encontrar novos sat&eacute;lites orbitando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/59813-fatos-e-curiosidades-sobre-jupiter-o-maior-planeta-do-sistema-solar.htm" target="_blank">maior planeta</a> do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105611-confira-25-fatos-curiosos-e-fascinantes-sobre-o-espaco.htm" target="_blank" title="Confira 25 fatos curiosos e fascinantes sobre o espa&ccedil;o">Sistema Solar</a>, voc&ecirc; soube?
Pois &eacute;! Um time de astr&ocirc;nomos da Institui&ccedil;&atilde;o Carnegie para Ci&ecirc;ncia, nos EUA, descobriu acidentalmente que a quantidade de sat&eacute;lites que fazem parte do &ldquo;s&eacute;quito&rdquo; do gigante gasoso &eacute; maior do que se pensava. Ali&aacute;s, pode que existam ainda mais luas para serem descobertas ao redor de J&uacute;piter. E falando em quantos sat&eacute;lites jupterianos existem...
<h3>[Deixe a gente fazer um breve adendo!]</h3>
N&oacute;s aqui da reda&ccedil;&atilde;o consultamos diversas fontes de not&iacute;cias e encontramos discrep&acirc;ncias no n&uacute;mero de novos sat&eacute;lites &mdash; alguns ve&iacute;culos citam que foram 10, enquanto outros falam de 12. Ent&atilde;o, fomos dar uma olhada no que a <a href="https://carnegiescience.edu/news/dozen-new-moons-jupiter-discovered-including-one-%E2%80%9Coddball%E2%80%9D" target="_blank">NASA</a> tinha a dizer e, segundo a ag&ecirc;ncia espacial, os cientistas encontraram 11 novas luas e um astro que eles est&atilde;o chamando de &ldquo;esquisit&atilde;o&rdquo;, elevando o n&uacute;mero total de sat&eacute;lites jupterianos para 79.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/18/jupiter-18124759836061.jpg" alt="J&uacute;piter" />(NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Gerald Eichst&auml;dt e Se&aacute;n Doran)
Contudo, tamb&eacute;m encontramos informa&ccedil;&otilde;es de que em junho do ano passado, cientistas da pr&oacute;pria Institui&ccedil;&atilde;o Carnegie <a href="https://www.popularmechanics.com/space/solar-system/a26909/jupiter-officially-has-two-more-moons/" target="_blank">confirmaram a identifica&ccedil;&atilde;o de 2 novas luas</a> em &oacute;rbita ao redor de J&uacute;piter, fazendo com que o n&uacute;mero de <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/59813-fatos-e-curiosidades-sobre-jupiter-o-maior-planeta-do-sistema-solar.htm" target="_blank">sat&eacute;lites conhecidos passasse de 67</a> para 69 &mdash; que, c&aacute; entre n&oacute;s, &eacute; um n&uacute;mero pra l&aacute; de sugestivo, n&eacute;?. Enfim, s&oacute; quer&iacute;amos esclarecer que, dependendo de onde voc&ecirc; ler a not&iacute;cia sobre as novas luas, vai encontrar informa&ccedil;&otilde;es diferentes.
<h2>Ca&ccedil;adores de luas</h2>
Os astr&ocirc;nomos da Carnegie estavam, na realidade, usando um equipamento supersens&iacute;vel montado em um telesc&oacute;pio no Chile para observar e buscar corpos celestes nos confins do Sistema Solar no ano passado. Ent&atilde;o, no in&iacute;cio de 2017, eles moveram o foco do dispositivo &mdash; chamado Dark Energy Camera, que est&aacute; montado no telesc&oacute;pio Blanco 4-m &mdash; para uma regi&atilde;o do espa&ccedil;o que coincidia com a posi&ccedil;&atilde;o de J&uacute;piter.
Assim, como j&aacute; estavam com a tal c&acirc;mera apontada para o gigante gasoso mesmo, os astr&ocirc;nomos resolveram aproveitar para ajustar o equipamento para buscar n&atilde;o apenas objetos distantes, mas para dar uma espiada no que estava rolando nas imedia&ccedil;&otilde;es de J&uacute;piter. N&atilde;o que a &aacute;rea observada n&atilde;o tivesse sido vasculhada anteriormente por outros cientistas, mas, o time imaginou que pudesse encontrar atrav&eacute;s da DECam algo que dispositivos menos modernos e sens&iacute;veis n&atilde;o conseguiram &ldquo;enxergar&rdquo;. E... Bingo!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/18/novas-luas-de-jupiter-18125009069091.png" alt="Novas luas de J&uacute;piter" />(NASA)
Com apenas alguns dias de observa&ccedil;&otilde;es, os astr&ocirc;nomos identificaram mais de 20 objetos que, potencialmente, poderiam ser sat&eacute;lites jupterianos. No entanto, confirmar que um astro &eacute; uma lua n&atilde;o &eacute; algo t&atilde;o simples assim, nem imediato! Os cientistas tiveram que fazer uma por&ccedil;&atilde;o de novas observa&ccedil;&otilde;es e esperar um ano inteiro para confirmar que os objetos seguiriam as &oacute;rbitas que eles haviam previsto. Tanto que, das quase duas d&uacute;zias de corpos celestes, apenas &ldquo;11 + 1&rdquo; foram identificados como sendo mesmo luas.
<h2>Companheiros</h2>
A maioria dos sat&eacute;lites naturais segue a mesma dire&ccedil;&atilde;o de rota&ccedil;&atilde;o de seu planeta, mas, das 12 identificadas, apenas duas &mdash; as que se encontram mais pr&oacute;ximas da superf&iacute;cie de J&uacute;piter com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s outras &mdash; viajam nesse sentido, levando menos de um ano terrestre para completar uma volta ao redor do planeta. Sobre esses corpos, os cientistas acreditam que eles eram parte de um objeto maior que se fragmentou ap&oacute;s a colis&atilde;o com asteroides ou outros corpos celestes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/18/novas-luas-de-jupiter-18125048303064.png" alt="Novas luas de J&uacute;piter" />(NASA)
As demais luas, incluindo o &ldquo;astro esquisit&atilde;o&rdquo;, se movem na dire&ccedil;&atilde;o oposta &agrave; rota&ccedil;&atilde;o de J&uacute;piter, e esse grupo de sat&eacute;lites se encontra t&atilde;o distante da superf&iacute;cie do planeta que, para completar uma volta ao redor dele, eles levam cerca de 2 anos terrestres.
Sobre o &ldquo;astro esquisit&atilde;o&rdquo; mais especificamente, os astr&ocirc;nomos explicaram que se trata de uma luazinha com menos de 1 quil&ocirc;metro de di&acirc;metro que est&aacute; l&aacute;, viajando na dire&ccedil;&atilde;o contr&aacute;ria dos demais corpos que orbitam ao redor do gigante gasoso &mdash; como se &ldquo;se tratasse de um autom&oacute;vel transitando por uma rodovia na contram&atilde;o&rdquo;.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/8sOFuNbdeWM?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Esse objeto foi batizado pelos cientistas de &ldquo;Valetudo&rdquo;, nome que, apesar de parecer apropriado, considerando sua movimenta&ccedil;&atilde;o, foi inspirado no da bisneta do deus romano J&uacute;piter, uma vez que, segundo a conven&ccedil;&atilde;o, os sat&eacute;lites do planeta devem ser nomeados com base em personagens da mitologia greco-romana. Os astr&ocirc;nomos tamb&eacute;m suspeitam que essa pequena lua se formou ap&oacute;s uma forte colis&atilde;o no passado &mdash; e est&atilde;o certos de que existem muitas outras viajando ao redor de J&uacute;piter, s&oacute; esperando para ser descobertas.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:30.528Z

Você soube que descobriram uma porção de novas luas ao redor de Júpiter?

Imagem de Marte está em posição mais próxima da Terra desde 2003 no megacurioso

O seu brilho também está mais intenso, pois se encontra em oposição ao Sol


Se voc&ecirc; nasceu e vive em uma cidade grande, provavelmente n&atilde;o conhece a beleza de um c&eacute;u estrelado visto de uma &aacute;rea onde n&atilde;o existe ilumina&ccedil;&atilde;o artificial. Uma op&ccedil;&atilde;o s&atilde;o as viagens que podem lev&aacute;-lo para o meio do nada; por&eacute;m, se isso tamb&eacute;m n&atilde;o acontece, sempre h&aacute; fotos na internet mostrando como os diversos corpos celestes preenchem o c&eacute;u em locais mais isolados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/13/13154454172039.jpg" alt="" />
Mesmo no meio urbano, &eacute; poss&iacute;vel visualizar as estrelas mais brilhantes, mas talvez nos pr&oacute;ximos meses voc&ecirc; consiga identificar uma em especial. No mundo da tecnologia s&oacute; se fala em viagens at&eacute; Marte, e at&eacute; setembro o planeta vermelho estar&aacute; em evid&ecirc;ncia nos c&eacute;us noturnos de qualquer lugar do mundo. Por mais que ele esteja quase sempre vis&iacute;vel, o detalhe &eacute; que nesse per&iacute;odo seu brilho ser&aacute; mais intenso do que o comum.
<h2 dir="ltr">Brilho oposto</h2>
O fen&ocirc;meno causador dessa luminosidade a mais chama-se oposi&ccedil;&atilde;o e &eacute; caracterizado pelo alinhamento de um planeta com o Sol, enquanto a Terra est&aacute; no meio do caminho. Ou seja, Marte e o Sol est&atilde;o em pontos opostos do espa&ccedil;o, quando consideramos nosso planeta como referencial.
Levando em conta a &oacute;rbita el&iacute;ptica dos dois corpos celestes, a oposi&ccedil;&atilde;o ocorre a cada 26 meses, mas a diferen&ccedil;a dessa vez &eacute; que ele estar&aacute; o mais pr&oacute;ximo poss&iacute;vel da Terra e do Sol ao mesmo tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/13/13154447672038.jpg" alt="" />
A pr&oacute;xima oportunidade em que Marte estar&aacute; posicionado em condi&ccedil;&otilde;es semelhantes acontecer&aacute; a daqui, no m&iacute;nimo, 15 anos.
Quem viu Marte brilhando no c&eacute;u em 2003, quando esteve no ponto mais pr&oacute;ximo da Terra em 60 mil anos, pode se considerar testemunha de um evento &uacute;nico, pois algo semelhante possui previs&atilde;o de ocorrer novamente s&oacute; em agosto de 2287. Dif&iacute;cil at&eacute; de criar um aviso para que seu tataraneto consiga avisar o tataraneto dele que o fen&ocirc;meno vai ocorrer.
<h2 dir="ltr">Para onde olhar?</h2>
Marte poder&aacute; ser observado nessas condi&ccedil;&otilde;es de julho a setembro de 2018; e os habitantes do Hemisf&eacute;rio Sul ser&atilde;o contemplados com uma vista melhor do que os companheiros do Norte.
Logo que a noite cair, o planeta surgir&aacute; brilhante e avermelhado no leste, dire&ccedil;&atilde;o contr&aacute;ria de onde o Sol se p&otilde;e. A oposi&ccedil;&atilde;o faz com que ele seja o quarto objeto mais brilhante no c&eacute;u, ganhando at&eacute; mesmo de J&uacute;piter, que tem 1,8 vez o seu tamanho.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/13/13154439876037.jpg" alt="" />
N&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio usar nenhum equipamento para observar o planeta vermelho, mas, caso voc&ecirc; possua um pequeno telesc&oacute;pio, essa &eacute; a oportunidade perfeita para utiliz&aacute;-lo e provavelmente conseguir observar mais detalhes da superf&iacute;cie. Dentre os que mais se destacam est&atilde;o uma &aacute;rea branca, onde existe uma calota polar, e regi&otilde;es mais escuras, que s&atilde;o plan&iacute;cies rochosas repletas de crateras.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:29.882Z

Marte está em posição mais próxima da Terra desde 2003

Imagem de Teoria defende que estamos vivendo dentro de um buraco negro no megacurioso

E os buracos negros que conhecemos possuiriam outros universos dentro deles

Falar sobre o Big Bang n&atilde;o &eacute; nenhuma novidade. A maior parte da comunidade cient&iacute;fica concorda que o Universo teve in&iacute;cio em um quente e denso ponto infinitesimal, conhecido como singularidade. Coincidentemente, um buraco negro tamb&eacute;m possui como base essa defini&ccedil;&atilde;o, abrindo possibilidades para que alguns f&iacute;sicos acreditem que eles podem ser a origem de novos universos.
<h2 dir="ltr">Mist&eacute;rios da cria&ccedil;&atilde;o</h2>
A teoria mais aceita sobre buracos negros diz que eles s&atilde;o formados a partir da morte de uma estrela maci&ccedil;a, que ap&oacute;s um colapso gravitacional acaba com sua massa concentrada em um ponto infinitesimal, de onde nem mesmo a luz consegue escapar. N&atilde;o se sabe exatamente o que existe dentro do buraco, mas os limites que configuram a exist&ecirc;ncia de um s&atilde;o conhecidos como horizonte de eventos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/13/13172001041112.jpg" alt="" />
Esse limite define onde n&atilde;o seria mais poss&iacute;vel se livrar das for&ccedil;as de atra&ccedil;&atilde;o geradas pelo buraco. Como ele tamb&eacute;m absorve a luz, forma-se uma regi&atilde;o opaca, que n&atilde;o permite a visualiza&ccedil;&atilde;o do centro, no caso a singularidade. &Eacute; importante ressaltar que, quando mat&eacute;ria cai em um buraco, ela &eacute; atra&iacute;da rapidamente, mas conforme se aproxima do centro sua velocidade diminui cada vez mais.
Voltando ao Big Bang, durante o primeiro trilion&eacute;simo de segundo ap&oacute;s a explos&atilde;o, o Universo se expandiu incrivelmente r&aacute;pido, mas com o tempo essa velocidade foi diminuindo. N&atilde;o exatamente da mesma forma, mas esse processo n&atilde;o se assemelha bastante com o horizonte de eventos de um buraco negro?
<h2 dir="ltr">Varia&ccedil;&atilde;o de dimens&otilde;es</h2>
Um buraco negro, no nosso Universo, possui tr&ecirc;s dimens&otilde;es, mas o horizonte de eventos dele possui somente duas. Ou seja, se nosso Universo realmente for um horizonte de eventos, ele teria de ser gerado por um buraco negro existente em outro Universo, com quatro dimens&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/13/13172015260113.jpg" alt="" />
N&atilde;o possu&iacute;mos capacidade de calcular o que acontece na singularidade, pois as leis da f&iacute;sica, como as conhecemos, se limitam ao in&iacute;cio do horizonte de eventos. Quando a mat&eacute;ria &eacute; absorvida por um buraco negro, o horizonte de eventos codifica essa informa&ccedil;&atilde;o.
Podemos imaginar que ele existe em linha com o horizonte de eventos, com sua &aacute;rea possuindo o tamanho necess&aacute;rio para conter toda a mat&eacute;ria que caiu nele desde sua forma&ccedil;&atilde;o, e isso poderia ser o nosso pr&oacute;prio Universo.
Apesar de a ideia parecer ter sido bolada no roteiro de um filme de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, foram pesquisadores da Universidade de Waterloo que levantaram essa possibilidade em 2014. De acordo com o The Perimeter Institute, um dos grandes problemas com a teoria mais aceita &eacute; que &ldquo;a hip&oacute;tese do big bang mostra nosso universo relativamente compreens&iacute;vel, uniforme e previs&iacute;vel surgindo da insanidade destruidora da f&iacute;sica de uma singularidade. Parece improv&aacute;vel&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/13/13172028416114.jpg" alt="" />
De forma extremamente simplificada, viver&iacute;amos em um universo que existe dentro de um buraco negro. Isso implicaria que, dentro dos buracos negros que conhecemos, existissem outros universos, e assim por diante. Enquanto n&atilde;o conseguirmos aprender mais sobre essas incr&iacute;veis regi&otilde;es do espa&ccedil;o, teorias como essa continuam sendo uma possibilidade real. E a grande quest&atilde;o &eacute;: como seriam esses outros universos?
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thumb-image-2024-02-29T14:03:29.945Z

Teoria defende que estamos vivendo dentro de um buraco negro

Imagem de Parker Solar: NASA divulga novos detalhes sobre sonda que vai orbitar o Sol no megacurioso

Agência compartilhou detalhes sobre o sistema que vai permitir à nave operar mesmo exposta a altas temperaturas

Na &uacute;ltima semana, novos detalhes foram revelados sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108056-nasa-se-prepara-para-encostar-no-sol.htm" target="_blank" title="NASA se prepara para &lsquo;encostar no Sol&rsquo;">Parker Solar Probe</a>, a sonda espacial da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;que ser&aacute; lan&ccedil;ada em agosto para orbitar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/sol" target="_blank" title="Sol">Sol</a>. O portal SlashGear revelou detalhes sobre a estrutura da nave e, o mais curioso, quais ser&atilde;o os recursos para que ela permane&ccedil;a protegida e funcione em perfeitas condi&ccedil;&otilde;es mesmo sob temperaturas elevadas.
Por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, uma camada de espuma de apenas 11,4 cent&iacute;metros de espessura ser&aacute; praticamente suficiente para que a Parker Solar encare o calor do Sol. Parece simples, mas o segredo est&aacute; na composi&ccedil;&atilde;o do material protetor: um composto de carbono prensado de alta tecnologia capaz de manter o interior da sonda funcionando &agrave; temperatura de 29,4 &ordm;C.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/06/06214057825303.jpg" alt=" />
A solu&ccedil;&atilde;o foi batizada pela NASA de Sistema de Prote&ccedil;&atilde;o Termal&nbsp;&ndash; TPS, na sigla em ingl&ecirc;s &ndash; e &eacute; formada por dois pain&eacute;is fixados em cada lado da nave, que ter&aacute; o revestimento complementado por uma camada extra de material pr&oacute;prio para refletir a luz do Sol. A sonda, que tem o formato de um hex&aacute;gono e pesa apenas 72,5 quilos, estar&aacute; exposta a temperaturas de at&eacute; 1.300 &ordm;C.
Outros fatores, como a radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica, que afeta o funcionamento de equipamentos eletr&ocirc;nicos, tamb&eacute;m foram um desafio para o desenvolvimento da Parker Solar, mas, de acordo com a NASA, o grande problema sempre foi a exposi&ccedil;&atilde;o da sonda ao calor &ndash; quest&atilde;o que est&aacute; solucionada gra&ccedil;as ao Sistema de Prote&ccedil;&atilde;o Termal.
<h2>Uma miss&atilde;o sem precedentes</h2>
Nenhuma outra miss&atilde;o da NASA se aproximou tanto da superf&iacute;cie solar quanto planeja o projeto Parker Solar. A expectativa &eacute; de que a sonda fique a apenas 6 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros do Sol, proximidade que vai permitir aos pesquisadores coletar dados sobre o campo magn&eacute;tico da estrela e, entre outras coisas, entender melhor o desenvolvimento das tempestades solares.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/06/06214117730304.jpg" alt=" />
Curiosamente, a Parker Solar &eacute; uma vers&atilde;o mais realista (e vi&aacute;vel) da Icarus II, nave criada em 2007 para o filme " Sunshine: Alerta Solar", de Donny Boyle &ndash; que por acaso contou com a consultoria da NASA. Se tudo correr como o esperado, a Parker Solar vai levantar voo no pr&oacute;ximo m&ecirc;s. A viagem, no entanto, &eacute; longa: a sonda s&oacute; deve chegar perto do Sol por volta de dezembro de 2024.
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Parker Solar: NASA divulga novos detalhes sobre sonda que vai orbitar o Sol

Imagem de Expresso espacial: russos batem recorde e viajam até a ISS em menos de 4h no megacurioso

Novo sistema de navegação e posição da estação na órbita terrestre no momento da viagem ajudaram missão não-tripulada russa a viajar entre o Cazaquistão e a ISS em três horas e 40 minutos

Por mais rotineiras que tenham se tornado as viagens entre a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a> e a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107604-o-deserto-do-saara-visto-do-espaco-parece-uma-obra-de-arte-confira.htm" target="_blank" title="O Deserto do Saara visto do espa&ccedil;o parece uma obra de arte. Confira!">Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional</a>&nbsp;(ISS na sigla em ingl&ecirc;s) e que elas j&aacute; n&atilde;o sejam mais not&iacute;cia, um feito relacionado a elas chamou a aten&ccedil;&atilde;o na &uacute;ltima semana: uma nave cargueira russa fez a viagem mais r&aacute;pida de todos os tempos at&eacute; a ISS, gastando apenas tr&ecirc;s horas e 40 minutos da base de lan&ccedil;amento at&eacute; a esta&ccedil;&atilde;o.
Se voc&ecirc; n&atilde;o faz a m&iacute;nima ideia de quanto tempo uma nave do tipo costuma levar numa&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107759-nao-basta-a-terra-humanos-sao-responsavel-pelo-aquecimento-da-lua-tambem.htm" target="_blank" title="N&atilde;o basta a Terra: humanos s&atilde;o respons&aacute;vel pelo aquecimento da Lua tamb&eacute;m">miss&atilde;o</a>&nbsp;assim, saiba que o &uacute;ltimo recorde havia sido de cinco horas e 39 minutos &ndash; o que significa que a viagem da semana passada, cumprida pela nave Progress MS-09, lan&ccedil;ada desde o Cosm&oacute;dromo de Baikonur, no Cazaquist&atilde;o, foi capaz de reduzir esse tempo em impressionantes duas horas.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Yq64I1cD0d4?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Os detalhes da viagem foram mantidos em sigilo pelos russos, mas sabe-se que as miss&otilde;es de reabastecimento da ag&ecirc;ncia espacial do pa&iacute;s passaram h&aacute; pouco tempo a ser guiadas por um novo sistema de navega&ccedil;&atilde;o, mais inteligente e eficaz que o anterior. Foi ele que planejou a viagem e ajudou a R&uacute;ssia a economizar um tempo precioso, antecipando a chegada da nave &agrave; ISS.
O novo sistema certamente ajudou, mas tamb&eacute;m &eacute; preciso considerar que o tempo de viagem de uma nave como a Progress at&eacute; a ISS depende de in&uacute;meros fatores, entre eles a posi&ccedil;&atilde;o da esta&ccedil;&atilde;o na &oacute;rbita terrestre &ndash; o que pode ter ajudado no recorde da semana passada. &Agrave;s vezes, a nave pode levar at&eacute; dois dias inteiros para percorrer o caminho entre a base de lan&ccedil;amento e a esta&ccedil;&atilde;o.
<h2>Viagens tripuladas mais curtas</h2>
A miss&atilde;o recordista foi cumprida por uma nave n&atilde;o-tripulada, mas a ag&ecirc;ncia espacial russa espera que o novo sistema de navega&ccedil;&atilde;o possa otimizar tamb&eacute;m as viagens das naves que levam os astronautas para suas temporadas a bordo da ISS. Eles v&atilde;o adorar a not&iacute;cia, afinal, quanto menos tempo presos nas c&aacute;psulas apertadas que fazem o transporte, melhor, concorda?
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