Imagem de NASA está a poucos meses de lançar sonda que 'tocará o Sol' no megacurioso

Parker Solar Probe pode revolucionar nosso conhecimento do Sol, chegando o mais próximo possível da estrela, até hoje

Desvendar os <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/101328-novo-mapeamento-via-lactea-concluido-pequisa-feita-chile.htm" target="_blank" title="Novo mapeamento da Via L&aacute;ctea &eacute; conclu&iacute;do por pesquisa feita no Chile">mist&eacute;rios do Sol</a>, chegando a uma dist&acirc;ncia sete vezes menor da que temos como recorde, &eacute; o plano da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/128242-obrigado-kepler-cacador-exoplanetas-nasa-dara-adeus.htm" target="_blank" title="Obrigado, Kepler! &ldquo;Ca&ccedil;ador de exoplanetas&rdquo; da NASA dar&aacute; adeus em breve">NASA</a> para a miss&atilde;o Parker Solar Probe, com nome em homenagem ao astrof&iacute;sico <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/117274-nasa-marca-primeira-missao-sol-2018.htm" target="_blank" title="NASA marca primeira miss&atilde;o at&eacute; o Sol para 2018">Eugene Parker</a>. O lan&ccedil;amento para a estrela que est&aacute; a aproximadamente 149,6 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da Terra acontecer&aacute; em 31 de julho deste ano, mas a data marca apenas o in&iacute;cio de uma longa viagem.
A ideia &eacute; que a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/127958-nome-bordo-sonda-viajara-sol-2018.htm" target="_blank" title="Seu nome pode estar a bordo da sonda que viajar&aacute; at&eacute; o Sol em 2018">Parker Solar</a> voe atrav&eacute;s da atmosfera do Sol, na regi&atilde;o chamada de Coroa Solar (ou Corona), at&eacute; chegar a 3,8 milh&otilde;es de milhas (perto de 6,1 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros) da superf&iacute;cie solar, ap&oacute;s uma aproxima&ccedil;&atilde;o gradual rumo &agrave; estrela, ao longo de quase 7 anos. Para resistir a essa viagem com elevadas temperaturas, a nave &eacute; protegida por um escudo de compostos de carbono de 11,4 cent&iacute;metros de espessura.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/12/1-12122441247074.jpg" alt="1" />
A sonda est&aacute; preparada para fazer medi&ccedil;&otilde;es e imagens para expandir nosso conhecimento em torno do vento solar &mdash; um fluxo de gases ionizados que passa pela Terra em velocidade m&eacute;dia de 500 km/s. Tamb&eacute;m se pretende que ela nos auxilie a prever mudan&ccedil;as no ambiente espacial da Terra, que influenciam a vida e a tecnologia no planeta.&nbsp;O lan&ccedil;amento ocorrer&aacute; no estado da Fl&oacute;rida, nos Estados Unidos, no <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/121817-spacex-nasa-lancam-aviao-espacial-mesmo-risco-furacao-irma.htm" target="_blank" title="SpaceX e NASA lan&ccedil;am avi&atilde;o espacial mesmo sob risco do furac&atilde;o Irma">NASA Kennedy Space Center</a>.
Segundo a NASA, o Sol &eacute; a &uacute;nica estrela que podemos estudar &ldquo;de perto&rdquo; e, ao faz&ecirc;-lo, teremos um entendimento n&atilde;o somente dele, mas tamb&eacute;m de todas as estrelas, em geral. Al&eacute;m disso, pelo fato de o Sol ser fonte de luz e calor para a Terra, ao fazer essa explora&ccedil;&atilde;o teremos mais condi&ccedil;&otilde;es de compreender o desenvolvimento da vida no nosso planeta.<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/129225-nasa-ha-meses-lancar-sonda-tocara-sol.htm">NASA está a poucos meses de lançar sonda que 'tocará o Sol'</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA está a poucos meses de lançar sonda que 'tocará o Sol'

Imagem de Tess, sucessor do caçador de planetas Kepler, está pronto para a missão no megacurioso

Nasa deve lançar o satélite na próxima segunda-feira (16) com a ajuda de um foguete Falcon 9, da SpaceX

O telesc&oacute;pio espacial Kepler, que ficou mais conhecido como &ldquo;o ca&ccedil;ador de exoplanetas&rdquo; da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">Nasa</a>&nbsp;e teve uma sobrevida com o derivado K2,&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/128242-obrigado-kepler-cacador-exoplanetas-nasa-dara-adeus.htm">est&aacute; prestes a esgotar seu combust&iacute;vel e se aposentar com m&eacute;rito</a>&nbsp;nos confins da gal&aacute;xia. A ag&ecirc;ncia espacial norte-americana j&aacute; vinha se preparando para isso e agora o sucessor est&aacute; pronto para o voo: o Tess (Transiting Exoplanet Survey Satellite ou &ldquo;Sat&eacute;lite de Pesquisa de Exoplanetas em Tr&acirc;nsito&rdquo;) deve ser lan&ccedil;ado ao espa&ccedil;o na segunda-feira (16).
Quando a pesquisa do Tess terminar, teremos um cat&aacute;logo de alguns dos mundos mais pr&oacute;ximos e al&eacute;m do nosso sistema solar
O Tess &eacute; relativamente pequeno, mais ou menos do tamanho de um carro esportivo compacto, mesmo com seus paineis solares abertos. Ele vai varrer o trajeto com quatro c&acirc;meras, procurando por corpos celestes ao redor de 200 mil estrelas nos 300 anos-luz mais pr&oacute;ximos na vizinhan&ccedil;a da Terra. Seu funcionamento ser&aacute; semelhante ao do Kepler, a partir de observa&ccedil;&atilde;o dos astros passando na frente das estrelas que eles orbitam.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/13/tess-nasa-13155338416314.jpg" alt="tess nasa" />
&ldquo;Quando a pesquisa do Tess terminar, teremos um cat&aacute;logo de alguns &mdash; n&atilde;o de todos &mdash; dos mundos mais pr&oacute;ximos e al&eacute;m do nosso sistema solar. Telesc&oacute;pios posteriores,&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/128639-james-webb-sucessor-telescopio-hubble-atrasa-nao-sai-2020.htm">como o James Webb</a>, poder&atilde;o estud&aacute;-los com mais detalhes&rdquo;, afirma em um tweet Jonathan McDowell, astrof&iacute;sico da Universidade de Harvard.
<h2>Existe uma &ldquo;Terra 2.0&rdquo; por a&iacute;?</h2>
Os astr&ocirc;nomos est&atilde;o especialmente interessados em procurar planetas em torno de um tipo espec&iacute;fico de estrelas, as an&atilde;s vermelhas. A Proxima Centauri &eacute; uma delas e tem potencial para estar pr&oacute;xima de um lugar onde as condi&ccedil;&otilde;es est&atilde;o prontas para a exist&ecirc;ncia de &aacute;gua l&iacute;quida. A Trappist-1 tamb&eacute;m pode abrigar mundos habit&aacute;veis, na verdade at&eacute; dois.
O Tess ainda n&atilde;o deve trazer respostas conclusivas sobre a possibilidade de uma &ldquo;Terra 2.0&rdquo;, entretanto, ter&aacute; o papel fundamental de reunir dados para o James Webb e o futuro observat&oacute;rio espacial Luvoir, assim como para o HabEx, projeto que poder&aacute; transmitir, pela primeira vez, imagens diretas de exoplanetas.
Esse conjunto de informa&ccedil;&otilde;es poder&aacute; identificar assinaturas de vida, como formas alien&iacute;genas que mudam a composi&ccedil;&atilde;o da atmosfera de um planeta. A Nasa j&aacute; realizou com sucesso o teste para o lan&ccedil;amento do Tess e ele deve voar com ajuda de um foguete Falcon 9, da SpaceX, a partir do Cabo Canaveral, na Fl&oacute;rida.

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Tess, sucessor do caçador de planetas Kepler, está pronto para a missão

Imagem de Estudo mostra que centro da galáxia tem milhares de buracos negros no megacurioso

Pesquisas anteriores já indicavam a presença de um objeto gigantesco posicionado no meio da Via Láctea

Um novo estudo realizado por cientistas americanos e chilenos revelou que o centro da nossa gal&aacute;xia n&atilde;o &eacute; habitado apenas por um gigantesco buraco negro, mas por milhares deles. Segundo as informa&ccedil;&otilde;es publicadas na revista Nature, a &aacute;rea central da Via L&aacute;ctea cont&eacute;m aproximadamente 10 mil buracos negros.
Por d&eacute;cadas, os cientistas acreditaram que os buracos negros &ldquo;afundavam&rdquo; no centro da gal&aacute;xia e se acumulavam por l&aacute;. Mas os cientistas n&atilde;o tinham provas de que esses objetos ex&oacute;ticos tivessem se reunido no centro da Via L&aacute;ctea.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/06/1-06144539387239.jpg" alt="1" />
<h2>Procurando buracos negros</h2>
De acordo com Chuck Hailey, astrof&iacute;sico da Universidade de Columbia, &eacute; surpreendente que se possa ter uma previs&atilde;o t&atilde;o grande de objetos e, ao mesmo tempo, n&atilde;o encontrar nenhuma evid&ecirc;ncia deles.
Buracos negros s&atilde;o quase imposs&iacute;veis de serem detectados, mas aqueles que s&atilde;o acompanhados por objetos (como uma estrela em &oacute;rbita) interagem de um jeito que permite serem identificados por emiss&otilde;es de raio X.
A equipe ent&atilde;o pesquisou por sinais em uma regi&atilde;o aproximadamente 3 anos-luz de dist&acirc;ncia do buraco negro massivo localizado no centro da gal&aacute;xia e encontrou dezenas de buracos negros conectados com objetos celestes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/06/2-06144546497240.jpg" alt="2" />
<h2>Relev&acirc;ncia da descoberta</h2>
Localizar tantos buracos negros em uma regi&atilde;o t&atilde;o pequena &eacute; bem significativo, porque at&eacute; agora os cientistas encontraram evid&ecirc;ncias de apenas cerca de cinco d&uacute;zias de buracos negros em toda a gal&aacute;xia &ndash; com um di&acirc;metro de 100 anos-luz.
Al&eacute;m disso, o centro da nossa gal&aacute;xia certamente tem muito mais do que a d&uacute;zia de buracos negros que acabaram de ser detectados. Os pesquisadores usaram o que se sabe sobre os buracos negros de forma a extrapolar o que eles viram para o que n&atilde;o puderam ver. Seus c&aacute;lculos mostram que deve haver v&aacute;rias centenas de buracos negros emparelhados com estrelas no centro gal&aacute;ctico, al&eacute;m dos 10 mil buracos negros isolados.
Hailey acredita que o que eles descobriram deve ajudar os te&oacute;ricos a fazer previs&otilde;es melhores sobre quantos choques c&oacute;smicos podem ocorrer e gerar ondas gravitacionais detect&aacute;veis. Os cientistas s&oacute; recentemente come&ccedil;aram a perceber essas ondula&ccedil;&otilde;es no espa&ccedil;o-tempo, que foram preditas por Albert Einstein h&aacute; cerca de um s&eacute;culo.

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Estudo mostra que centro da galáxia tem milhares de buracos negros

Imagem de NASA revela 'vida sofrida' de bonecos de testes em compilação de acidentes no megacurioso

Vídeo da NASA exibe testes em que bonecos com sensores são submetidos a cenas que reproduzem acidentes aéreos em nome da ciência e da segurança de voo

H&aacute; coisas na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a>&nbsp;que s&atilde;o mais divertidas do que podemos imaginar. &Eacute; o caso, por exemplo, das atividades do Centro de Pesquisa Langley, da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>, especializado em testes para a ind&uacute;stria aeroespacial. L&aacute;, especialistas de diversas &aacute;reas se dedicam a reproduzir cenas de acidentes que ajudam a desenvolver equipamentos mais seguros para astronautas, profissionais da avia&ccedil;&atilde;o civil e militar e usu&aacute;rios do transporte a&eacute;reo.
Para isso, o Centro Langley usa um recurso muito conhecido na ind&uacute;stria automobil&iacute;stica: os&nbsp;crash-test dummies, ou, em bom portugu&ecirc;s, os famosos bonecos de teste.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/09/ilustracao-demoniaca-09113627097054.jpg" alt="NASA" />
Em um v&iacute;deo compartilhado recentemente nas&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais">redes sociais</a>, a NASA divulgou um pedacinho dos bastidores das atividades do Centro Langley. As imagens mostram pesquisadores usando equipamentos capazes de arremessar do alto estruturas que simulam fuselagens de avi&otilde;es, helic&oacute;pteros e at&eacute; c&aacute;psulas espaciais &ndash; todos ocupados por bonecos que registram dados &uacute;teis a diversos tipos de pesquisas relacionadas &agrave; seguran&ccedil;a de voo.
Os&nbsp;dummies&nbsp;s&atilde;o preparados com sensores capazes de captar e armazenar dados de impacto que depois s&atilde;o interpretados por&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/software">softwares</a>&nbsp;da NASA. No computador, os pesquisadores reproduzem as cenas e t&ecirc;m acesso a detalhes que ajudam a ind&uacute;stria a pensar em solu&ccedil;&otilde;es como capacetes e trajes espaciais mais seguros e eficazes, pr&oacute;prios para a absor&ccedil;&atilde;o de impactos mais fortes.
Por&eacute;m, as pesquisas n&atilde;o servem s&oacute; aos interesses da NASA. Fabricantes de avi&otilde;es como a&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/boeing">Boeing</a>&nbsp;tamb&eacute;m fazem uso das instala&ccedil;&otilde;es do Centro Langley, simulando acidentes e at&eacute; pousos na &aacute;gua para entender como a estrutura dos avi&otilde;es responde ao impacto e quais s&atilde;o as consequ&ecirc;ncias para seus ocupantes &ndash; o que tamb&eacute;m permite desenvolver solu&ccedil;&otilde;es estrat&eacute;gicas para a seguran&ccedil;a de voo.
&ldquo;Tudo o que quisermos saber sobre as consequ&ecirc;ncias de um grande impacto acontece num tempo que oscila entre um e quatro d&eacute;cimos de segundo&rdquo;, conta ao CNET Martin Annett, engenheiro da &aacute;rea de impacto estrutural em Langley. Ou seja, os&nbsp;test dummies&nbsp;precisam estar equipados com sensores realmente poderosos &ndash; desafio para o qual a NASA parece estar devidamente preparada.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/DE2wxVrrQ4w?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ficou curioso? Confira acima o v&iacute;deo com os bastidores do Centro Langley.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/129075-nasa-revela-vida-sofrida-bonecos-testes-compilacao-de-acidentes.htm">NASA revela 'vida sofrida' de bonecos de testes em compilação de acidentes</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA revela 'vida sofrida' de bonecos de testes em compilação de acidentes

Imagem de Primeiros humanos testemunharam encontro estelar que criou cometas no megacurioso

Estrela de Scholz se aproximou muito do Sol e fez com que vários cometas fossem criados

Quando cometas se aproximam o suficiente do Sol e se tornam vis&iacute;veis a olho nu, nos proporcionam uma vis&atilde;o incr&iacute;vel. No &uacute;ltimo s&eacute;culo, v&aacute;rios apareceram, alguns ficando vis&iacute;veis por um longo tempo, como j&aacute; mostramos <a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/98096-13-dos-cometas-mais-bonitos-e-impressionantes-que-ja-existiram.htm" target="_blank">aqui no Mega</a>.
Hoje sabemos como eles s&atilde;o formados e conseguimos prever suas apari&ccedil;&otilde;es, mas j&aacute; imaginou o que nossos mais antigos ancestrais pensavam sobre esses objetos brilhantes e alongados cruzando o c&eacute;u? Embora n&atilde;o possamos dizer qual era a rela&ccedil;&atilde;o deles com cometas ou estrelas, de acordo com pesquisa divulgada recentemente eles testemunharam a aproxima&ccedil;&atilde;o da Estrela de Scholz e a cria&ccedil;&atilde;o de muitos cometas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/1-02161201085316.jpg" alt="1" />
<h2>A forma&ccedil;&atilde;o de cometas</h2>
Aproximadamente 70 mil anos atr&aacute;s, quando Sapiens e Neandertais habitavam o planeta Terra, surgiu uma estrela diferente no c&eacute;u: era vermelha e muito brilhante, mas atualmente j&aacute; n&atilde;o &eacute; vis&iacute;vel a olho nu.
Ela hoje &eacute; chamada de Estrela de Scholz, por ter sido descoberta pelo astr&ocirc;nomo Ralf-Dieter Scholz em 2013, e atualmente est&aacute; distante 20 anos-luz da Terra. De acordo com c&aacute;lculos utilizando como base sua velocidade, dist&acirc;ncia e trajet&oacute;ria, ela j&aacute; esteve a apenas 0,5 anos-luz do Sol! Considerando que atualmente Proxima Centauri &eacute; a estrela mais pr&oacute;xima&nbsp;&mdash; distante 4 anos-luz &mdash;, a aproxima&ccedil;&atilde;o foi bem grande.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/foto-de-proxima-centauri-02161217929317.jpg" alt="Foto de Proxima Centauri" />Foto de Proxima Centauri a 4 anos-luz de dist&acirc;ncia
Durante sua aproxima&ccedil;&atilde;o, a Estrela de Scholz provavelmente atravessou a Nuvem de Oort, uma regi&atilde;o do espa&ccedil;o ao redor do Sistema Solar cheia de pequenos corpos congelados. Agora cientistas estudam a trajet&oacute;ria de corpos que se originaram na Nuvem para compreender se esse encontro milenar espalhou cometas pelo Sistema Solar.
<h2>Estudo da trajet&oacute;ria dos cometas</h2>
Carlos de la Fuente Marcos trabalha na Universidade de Madri, na Espanha, e est&aacute; utilizando simula&ccedil;&otilde;es num&eacute;ricas para calcular os radiantes, ou posi&ccedil;&otilde;es no c&eacute;u de onde objetos com trajet&oacute;rias hiperb&oacute;licas se originam. Ele e seus colegas estudaram 340 corpos conhecidos por esse tipo de trajet&oacute;ria&nbsp;&mdash; situa&ccedil;&atilde;o que acaba com o corpo saindo do Sistema Solar, ao contr&aacute;rio de um trajet&oacute;ria el&iacute;ptica que se mant&eacute;m ao redor do Sol.
Essa an&aacute;lise levou &agrave; conclus&atilde;o de que a passagem da Estrela de Scholz fez com que v&aacute;rios corpos fossem criados, sendo lan&ccedil;ados para fora da Nuvem de Oort e criando um algomerado de cometas saindo de uma mesma posi&ccedil;&atilde;o no c&eacute;u, pr&oacute;ximo &agrave; constela&ccedil;&atilde;o de G&ecirc;meos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/nesta-ilustracao-da-nasa-02161235851318.jpg" alt="Nesta ilustra&ccedil;&atilde;o da Nasa" />Nesta ilustra&ccedil;&atilde;o da NASA &eacute; poss&iacute;vel ver a posi&ccedil;&atilde;o da Nuvem de Oort em rela&ccedil;&atilde;o ao Sistema Solar
A princ&iacute;pio, esperava-se que essas posi&ccedil;&otilde;es fossem distribu&iacute;das uniformemente pelo c&eacute;u, particularmente se esses objetos viessem da Nuvem de Oort. No entanto, encontrou-se algo incomum: uma acumula&ccedil;&atilde;o estatisticamente significativa de radiantes. Esse &eacute; um comportamento inesperado, at&eacute; que se considere a passagem da Estrela de Scholz pela Nuvem.
Objetos com trajet&oacute;rias hiperb&oacute;licas interessam muito aos cientistas, pois usualmente v&ecirc;m do espa&ccedil;o interestelar t&atilde;o r&aacute;pido que o Sol n&atilde;o tem for&ccedil;a gravitacional suficiente para captur&aacute;-los, fazendo com que seja uma passagem &uacute;nica. Por isso, nem todos esses objetos foram impactados pela proximidade que a Estrela de Scholz um dia teve do Sol; foram influenciados somente os objetos que estiveram pr&oacute;ximos o suficiente.

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Primeiros humanos testemunharam encontro estelar que criou cometas

Imagem de Apesar de incrivelmente inóspito, Vênus poderia abrigar vida em suas nuvens no megacurioso

Embora seja considerado &ldquo;irm&atilde;o&rdquo; da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a> &mdash; por conta das semelhan&ccedil;as em dimens&atilde;o, composi&ccedil;&atilde;o e &oacute;rbita &mdash;, <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/61924-que-tal-conhecer-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-venus.htm" target="_blank">V&ecirc;nus</a> est&aacute; entre os planetas mais in&oacute;spitos do <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102151-voce-sabe-como-o-sistema-solar-se-formou.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabe como o Sistema Solar se formou?">Sistema Solar</a>. Isso porque sua superf&iacute;cie fica escondida sob uma densa e opaca camada de nuvens compostas, principalmente, por di&oacute;xido de carbono, &aacute;cido sulf&uacute;rico, nitrog&ecirc;nio e mon&oacute;xido de carbono. Essa combina&ccedil;&atilde;o contribui para que o planeta tenha um efeito estufa extremo e apresente temperaturas na superf&iacute;cie que rondam os 470 &deg;C, bem como conte com uma press&atilde;o atmosf&eacute;rica mais de 90 vezes superior &agrave; nossa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/03/venus-ao-lado-da-terra-03113348634048.jpg" alt="V&ecirc;nus ao lado da Terra" />Olha os dois planetas lado a lado (Wikimedia Commons/NASA 1)
<h2>In&oacute;spito, mas n&atilde;o para todos</h2>
No entanto, de acordo com o portal de not&iacute;cias <a href="https://economictimes.indiatimes.com/news/science/venus-clouds-could-harbour-microbial-life-study/articleshow/63558171.cms" target="_blank">The Economic Times</a>, um estudo recente revelou que as nuvens &aacute;cidas &mdash; e t&oacute;xicas para a maioria dos seres vivos que conhecemos &mdash; poderiam abrigar formas de vida. Os pesquisadores que lideraram o estudo, Rakesh Mogul, da Universidade Polit&eacute;cnica Estadual da Calif&oacute;rnia, e Sanjay Limaye, do Centro de Engenharia e Ci&ecirc;ncia Espacial da Universidade de Wisconsin-Madison, focaram sua aten&ccedil;&atilde;o em misteriosas &aacute;reas mais escuras presentes nas nuvens venusianas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/03/superficie-de-venus-03113501885049.jpg" alt="Superf&iacute;cie de V&ecirc;nus" />S&oacute; se for na atmosfera mesmo, porque, na superf&iacute;cie... (Science Mag)
Os cientistas conduziram observa&ccedil;&otilde;es da atmosfera de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105611-confira-25-fatos-curiosos-e-fascinantes-sobre-o-espaco.htm" target="_blank" title="Confira 25 fatos curiosos e fascinantes sobre o espa&ccedil;o">V&ecirc;nus</a> com uso da espectroscopia e, por meio da luz ultravioleta, os pesquisadores descobriram que essas regi&otilde;es mais escuras consistem em concentra&ccedil;&otilde;es de &aacute;cido sulf&uacute;rico e part&iacute;culas que absorvem a luz solar que eles n&atilde;o conseguiram identificar.
Ent&atilde;o, analisando as dimens&otilde;es dessas part&iacute;culas, os cientistas conclu&iacute;ram que elas s&atilde;o muito semelhantes ao tamanho de bact&eacute;rias aqui do nosso planeta que s&atilde;o capazes de sobreviver em ambientes extremamente &aacute;cidos. Assim, segundo os pesquisadores, &eacute; poss&iacute;vel que as &aacute;reas mais escuras que existem na atmosfera de V&ecirc;nus sejam formadas por aglomerados de microrganismos &mdash; parecidos com as prolifera&ccedil;&otilde;es de algas que ocorrem em lagos aqui na Terra e com as bact&eacute;rias que vivem nas proximidades das fontes hidrotermais que existem nos oceanos, por exemplo.
Vale destacar que, apesar de as sondas que foram enviadas at&eacute; V&ecirc;nus para coletar amostras da atmosfera de l&aacute; n&atilde;o serem capazes de diferenciar material org&acirc;nico do inorg&acirc;nico, simula&ccedil;&otilde;es apontaram que, no passado, o nosso vizinho pode ter abrigado &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida e apresentado condi&ccedil;&otilde;es mais favor&aacute;veis ao surgimento de formas de vida durante dois bilh&otilde;es de anos &mdash; at&eacute; se transformar no ambiente infernal que ele &eacute; hoje. Portanto, o planeta certamente teve tempo suficiente para que organismos pudessem se desenvolver, e as manchas poderiam ser bact&eacute;rias remanescentes desse per&iacute;odo mais "f&eacute;rtil".

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Apesar de incrivelmente inóspito, Vênus poderia abrigar vida em suas nuvens

Imagem de SpaceX vai lançar “faxineiro espacial” para limpar órbita da Terra no megacurioso

Dispositivo vai coletar detrito de satélites e outros objetos em órbita e jogá-los de volta na Terra

Um foguete Falcon 9 da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106643-e-agora-musk-neil-degrasse-tyson-diz-que-humanos-nunca-vao-colonizar-marte.htm" target="_blank" title="E agora Musk? Neil deGrasse Tyson diz que humanos nunca v&atilde;o colonizar Marte">SpaceX</a>&nbsp;vai levar ao espa&ccedil;o na pr&oacute;xima segunda-feira (02) um dispositivo muito importante. Estamos falando do &ldquo;RemoveDebris&rdquo;, que ficar&aacute; respons&aacute;vel por literalmente fazer uma limpeza na &oacute;rbita da Terra. O faxineiro espacial vai coletar detrito de sat&eacute;lites antigos e outros objetos espaciais que n&atilde;o servem mais para nada e jog&aacute;-los de volta na atmosfera do nosso planeta.
A ideia &eacute; que, com isso, esses detritos sejam destru&iacute;dos na reentrada e deixem de representar um risco para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (EEI) e sat&eacute;lites de comunica&ccedil;&atilde;o que de fato estejam ativos em &oacute;rbita. Em 2016, um pequeno detrito vagando pelo espa&ccedil;o atingiu uma janela da EEI e chegou a trincar o vidro da espa&ccedil;onave.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/30/removedebris-30102809371022.jpg" alt="removedebris" />Formas de captura de lixo em &oacute;rbita. Primeiro, com arp&atilde;o e, em seguida, com rede.
Por conta disso, um cons&oacute;rcio de v&aacute;rias empresas do setor espacial, liderados pela universidade brit&acirc;nica Surrey University desenvolveu o RemoveDebris. Parte do financiamento para a pesquisa e constru&ccedil;&atilde;o do equipamento foi oferecido pela Comiss&atilde;o Europeia, que tem interesse em proteger seus sat&eacute;lites em &oacute;rbita, bem como a pr&oacute;pria EEI.
<h2>7,6 toneladas de lixo</h2>
Como esses objetos individuais s&atilde;o relativamente leves, demoram muito tempo para cair naturalmente na Terra
Estima-se que existam mais de 7,6 toneladas de detrito in&uacute;til vagando pela &oacute;rbita terrestre, e muitos teles est&atilde;o viajando mais r&aacute;pido que uma bala, a mais de 48.000 km/h. Esses objetos podem destruir sat&eacute;lites que ainda est&atilde;o funcionando e, dessa forma, criar ainda mais detrito no espa&ccedil;o. Como esses objetos individuais s&atilde;o relativamente leves, eles demoram muito tempo para cair naturalmente na Terra. Dessa maneira, um faxineiro espacial como o RemoveDebris se tronou necess&aacute;rio.
Segundo o The Telegraph, o aparelho vai se acoplar &agrave; EEI assim que chegar ao espa&ccedil;o e, em seguida, ser&aacute; automaticamente lan&ccedil;ado em &oacute;rbita para come&ccedil;ar seu trabalho de limpeza experimental. Para tal, ele vai contar com uma rede e um arp&atilde;o. N&atilde;o sabemos, contudo, por quanto tempo ele poder&aacute; ficar fazendo esse trabalho l&aacute; em cima ou mesmo quantos objetos ele deve jogar na Terra nesse primeiro momento.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/_QUhCLTfXf0?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/128781-spacex-lancar-faxineiro-espacial-limpar-orbita-terra.htm">SpaceX vai lançar “faxineiro espacial” para limpar órbita da Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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SpaceX vai lançar “faxineiro espacial” para limpar órbita da Terra

Imagem de Estação espacial chinesa sem freio finalmente dá seu adeus no Pacífico Sul no megacurioso

Previsão chegou a apontar que os destroços poderiam cair na costa de São Paulo, mas a reentrada foi tranquila

Nos &uacute;ltimos dias, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/128756-tiangong-1-acompanhe-vivo-queda-estacao-espacial-chinesa-terra.htm" style="background-color: transparent;">acompanhamos o final da saga da Tiangong-1</a>, tamb&eacute;m chamada de Pal&aacute;cio Celestial 1, e nesta segunda-feira (2) ela deu seu &uacute;ltimo adeus. A esta&ccedil;&atilde;o espacial chinesa, lan&ccedil;ada em 2011, ficou descontrolada em 2016 e finalmente reentrou na Terra, para se desintegrar na regi&atilde;o Sul do Oceano Pac&iacute;fico, &agrave;s 22h15 deste domingo, pelo hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia (&agrave;s 8h15 desta segunda, pelo hor&aacute;rio de Pequim).
&Eacute; normal a reentrada de detritos na atmosfera terrestre; por&eacute;m, para muitos chineses, a Tiangong-1 teria recebido tanta aten&ccedil;&atilde;o porque pa&iacute;ses ocidentais estariam 'torcendo contra'
A Ag&ecirc;ncia de Engenharia Espacial Tripulada da China chegou a divulgar que os destro&ccedil;os da estrutura de 10,4 metros e 8,5 toneladas poderiam atingir a costa de S&atilde;o Paulo &mdash; e isso causou um moment&acirc;neo alvoro&ccedil;o. O trajeto tamb&eacute;m foi monitorado por setores militares dos Estados Unidos e pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia.
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<a href="https://twitter.com/hashtag/BREAKING?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#BREAKING</a> China says space lab's re-entry imminent, off Sao Paulo
&mdash; AFP news agency (@AFP) <a href="https://twitter.com/AFP/status/980608590170832896?ref_src=twsrc%5Etfw">2 de abril de 2018</a></blockquote>
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Brad Tucker, astrof&iacute;sico da Universidade Nacional Australiana, disse que a reentrada de Tiangong-1 foi bem-sucedida, embora fosse melhor se ela n&atilde;o estivesse girando em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra durante a queda. "Poderia ter sido melhor, obviamente, se n&atilde;o estivesse caindo, mas aterrissou no sul do Oceano Pac&iacute;fico, e &eacute; como se voc&ecirc; esperasse que fosse parar. Ela est&aacute; caindo e girando por um tempo, o que significa que, quando realmente come&ccedil;a a cair, podem acontecer coisas imprevis&iacute;veis."
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<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
NW of Tahiti - it managed to miss the 'spacecraft graveyard' which is further south! <a href="https://t.co/Sj4e42O7Dc">pic.twitter.com/Sj4e42O7Dc</a>
&mdash; Jonathan McDowell (@planet4589) <a href="https://twitter.com/planet4589/status/980616237406400518?ref_src=twsrc%5Etfw">2 de abril de 2018</a></blockquote>
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&ldquo;A maior diferen&ccedil;a disso &eacute; que, &agrave; medida que colocamos mais coisas no espa&ccedil;o, em todos os pa&iacute;ses, precisamos estar cientes de que precisamos planejar esses tipos de problemas que est&atilde;o acontecendo&rdquo;, alertou.
<h2>Orgulho chin&ecirc;s no espa&ccedil;o</h2>
Muitos chineses se emocionaram com o evento por se tratar de uma vit&oacute;ria simb&oacute;lica do pa&iacute;s &mdash; que vem se estabelecendo como pot&ecirc;ncia mundial em tecnologia, e a Tiangong-1 representa o avan&ccedil;o no setor de explora&ccedil;&atilde;o espacial. &nbsp;&ldquo;Adeus, Tiangong-1. Voc&ecirc; &eacute; nossa hero&iacute;na&rdquo;, disse um usu&aacute;rios do Weibo, o equivalente ao Twitter. &ldquo;Vamos aproveitar este momento para aplaudi-la. Desta vez, &eacute; realmente um adeus&rdquo;, escreveu o jornal Toutiao News, de Pequim.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/tiangong-1-02103739637021.jpg" alt="tiangong-1" />Monitoramento da queda da Tiangong-1 pelo instituto espacial cient&iacute;fico da Coreia do Sul
Assim como acontece com v&aacute;rios outros detritos espaciais, a maior parte da Tiangong-1 se desintegrou ao entrar em fric&ccedil;&atilde;o com a atmosfera e ainda n&atilde;o h&aacute; detalhes sobre o restante que tocou o solo. E o tabloide Global Times j&aacute; aproveitou para cutucar o resto do mundo. &ldquo;&Eacute; normal que uma nave retorne para a atmosfera, no entanto, a Tiangong-1 recebeu tanta aten&ccedil;&atilde;o porque alguns pa&iacute;ses ocidentais v&ecirc;m tentando estimular barreiras para o r&aacute;pido crescimento da ind&uacute;stria aeroespacial na China.&rdquo;
<h2 dir="ltr">Da Tiangong-1 para o futuro com a Tiangong-2</h2>
O primeiro Pal&aacute;cio Celestial espacial chin&ecirc;s voou em 2011, como s&iacute;mbolo da prosperidade do programa espacial do pa&iacute;s, que pretende manter uma esta&ccedil;&atilde;o espacial permanente na &oacute;rbita terrestre at&eacute; 2023. Era para retornar em 2013, mas em 2016 a China teve que admitir que j&aacute; n&atilde;o tinha mais comunica&ccedil;&atilde;o com a miss&atilde;o n&atilde;o tripulada.
Desde dezembro do ano passado, especialistas e entusiastas vinham ent&atilde;o tentando descobrir quando e onde os destro&ccedil;os iriam chegar ao solo. A expectativa era de apenas 10% da estrutura, que tinha mais ou menos o tamanho de um &ocirc;nibus escolar, pudessem sobreviver &agrave; queima na reentrada.
Futura esta&ccedil;&atilde;o espacial chinesa poder&aacute; ser a &uacute;nica estrutura com humanos na &oacute;rbita, j&aacute; que Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional pode ser desativada em breve
Agora, os chineses se dedicam &agrave; Tiangong-2, que continua l&aacute; em cima, depois de seu lan&ccedil;amento em 2016. Ela possui carga e aplica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas, a bordo de um laborat&oacute;rio que pode testar sistemas avan&ccedil;ados de suporte &agrave; vida, fun&ccedil;&otilde;es de reparo e manuten&ccedil;&atilde;o e capacidade de reabastecimento &mdash; tudo para sustentar a presen&ccedil;a humana.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/tiangong-1-02103823475022.jpg" alt="tiangong-1" />
A iniciativa, ali&aacute;s, vai na contram&atilde;o do poss&iacute;vel retorno da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ou International Space Station &mdash; ISS), pois o governo Trump estuda desativ&aacute;-la para transform&aacute;-la em uma plataforma comercial privada. Nesse caso, a futura esta&ccedil;&atilde;o espacial chinesa seria a &uacute;nica dessa escala a manter humanos na &oacute;rbita.
"&Eacute; poss&iacute;vel que a esta&ccedil;&atilde;o espacial chinesa seja a &uacute;nica esta&ccedil;&atilde;o de trabalho depois de 2024, quando a ISS dever&aacute; se aposentar, e a China ocupar&aacute; uma posi&ccedil;&atilde;o dominante na condu&ccedil;&atilde;o de experimentos espaciais", disse Jiao Weixin, professor de ci&ecirc;ncia espacial da Universidade de Pequim, ao Global Times.

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Estação espacial chinesa sem freio finalmente dá seu adeus no Pacífico Sul

Imagem de E agora Musk? Neil deGrasse Tyson diz que humanos nunca vão colonizar Marte no megacurioso

Astrofísico diz que as condições do Planeta Vermelho e a biologia dos humanos simplesmente tornam a missão impossível

A SpaceX e a NASA est&atilde;o empenhados em colonizar Marte nas pr&oacute;ximas d&eacute;cadas. Mas, para o astrof&iacute;sico Neil deGrasse Tyson, esse sonho n&atilde;o &eacute; apenas ousado como tamb&eacute;m imprudente e quase imposs&iacute;vel.&nbsp;<a href="https://futurism.com/neil-degrasse-tyson-humans-colonize-mars/">De acordo com o Futurism</a>, ele afirmou durante o World Government Summit, em Dubai, que os planos de criar uma civiliza&ccedil;&atilde;o no Planeta Vermelho &eacute; &ldquo;completamente absurda&rdquo;.
Tyson: vamos visitar como local de f&eacute;rias, mas n&atilde;o vamos ficar por l&aacute;
O primeiro argumento de Tyson &eacute; que na verdade ningu&eacute;m vai querer viver por l&aacute;, porque o ambiente &eacute; in&oacute;spito e mortal. &ldquo;Preferimos ficar onde est&aacute; quente e confort&aacute;vel.&rdquo; A ideia &eacute; simples, mas basta observar os p&oacute;los da Terra para verificar que n&atilde;o existem grande centros populados por l&aacute; &mdash; a Ant&aacute;rtida, por exemplo, &eacute; mais quente e &uacute;mida do que Marte e n&atilde;o h&aacute; pessoas planejando viver na tundra do &Aacute;rtico.
O cientista afirma que, pela mesma raz&atilde;o, vamos at&eacute; nos aventurar pelo mundo vizinho, mas somente para visitas curtas. &ldquo;Definitivamente, vamos visitar como um local de f&eacute;rias. Mas n&atilde;o acredito que voc&ecirc; v&aacute; encontrar legi&otilde;es de pessoas que v&atilde;o querer ficar por l&aacute;.&rdquo;
<h2>&ldquo;Estou apenas sendo realista&rdquo;</h2>
Para Tyson, os humanos n&atilde;o apenas v&atilde;o descartar a perman&ecirc;ncia em Marte como tamb&eacute;m n&atilde;o v&atilde;o conseguir coloniz&aacute;-lo. A raz&atilde;o? Atmosfera fina e sem campo magn&eacute;tico global. Como resultado, os raios c&oacute;smicos mortais e a radia&ccedil;&atilde;o ultravioleta banham a superf&iacute;cie do planeta, transformando o solo em um "coquetel t&oacute;xico" de produtos qu&iacute;micos e fazendo com que as temperaturas caiam para menos de 62 graus Celsius.
O m&aacute;ximo que podemos esperar &eacute; apenas um posto avan&ccedil;ado da Terra em Marte, diz o cientista
Segundo o cientista, para sobreviver sob essas condi&ccedil;&otilde;es, n&oacute;s precisar&iacute;amos de uma infraestrutura capaz de imitar a Terra, e isso seria imposs&iacute;vel de criar em tamanha escala. Na melhor das hip&oacute;teses, &ldquo;o m&aacute;ximo que podemos esperar &eacute; apenas um posto avan&ccedil;ado da Terra por l&aacute;&rdquo;, diz.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/29/marte-29180039045442.jpg" alt="Marte" />Fotografia de Marte tirada pelo ve&iacute;culo rob&oacute;tico Spirit
&ldquo;Minha leitura da hist&oacute;ria me diz que n&atilde;o (vamos colonizar Marte). N&atilde;o porque eu n&atilde;o quero que seja assim. Eu sou apenas um realista sobre isso.&rdquo; Os astrof&iacute;sico pediu uma avalia&ccedil;&atilde;o racional &ldquo;de nossa capacidade de resolver o espa&ccedil;o e protestar contra aqueles que fazem previs&otilde;es baseadas em premissas profundamente delirantes&rdquo;.
Quem n&atilde;o deve ter gostado nada dessa afirma&ccedil;&atilde;o foi Elon Musk, que por enquanto n&atilde;o falou nada a respeito das declara&ccedil;&otilde;es. Por enquanto, o sonho de conquistar o Planeta Vermelho continua.

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E agora Musk? Neil deGrasse Tyson diz que humanos nunca vão colonizar Marte

Imagem de Tiangong-1: Acompanhe a vivo a queda da estação espacial chinesa na Terra no megacurioso

Uma lista de opções para você observar o trajeto da Tiangong-1 durante sua reentrada

<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/128708-queda-estacao-espacial-chinesa-comeca-aparecer-ceu-noturno.htm">A esta&ccedil;&atilde;o espacial chinesa Tiangong-1 est&aacute; caindo</a>&nbsp;aos peda&ccedil;os j&aacute; faz um tempo e sua maior parte deve desabar na Terra no domingo (1), sabe-se l&aacute; aonde. Calma, n&atilde;o precisa se preocupar, os fragmentos menores devem ser incinerados na reentrada e os maiores t&ecirc;m pouqu&iacute;ssimas chances de machucar algu&eacute;m. Mas por onde anda essa m&aacute;quina sem freio? O pessoal do&nbsp;<a href="https://www.theverge.com/2018/3/29/17175864/china-space-station-tiangong-1-space-debris-track-fall">The Verge</a>&nbsp;enumerou v&aacute;rios sites para voc&ecirc; acompanhar a queda ao vivo.
<h2 dir="ltr"><a href="http://www.satview.org/?sat_id=37820U">Satview</a></h2>
O site mostra uma proje&ccedil;&atilde;o do caminho que a esta&ccedil;&atilde;o deve fazer e onde ela est&aacute; atualmente, &nbsp;em um mapa atualizado constantemente. Inclui poss&iacute;veis pontos de reentrada com base nas informa&ccedil;&otilde;es do Comando Estrat&eacute;gico dos Estados Unidos, especializado em rastreamento de detritos espaciais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/29/tiangong-1-29163236852376.jpg" alt="tiangong-1" />
<h2 dir="ltr"><a href="http://blogs.esa.int/rocketscience/2018/03/26/tiangong-1-reentry-updates/">Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia</a></h2>
O Escrit&oacute;rio de Detritos Espaciais da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia mant&eacute;m um blog di&aacute;rio com dados sobre a altitude da Tiangong-1 e informa&ccedil;&otilde;es precisas sobre reentrada. A p&aacute;gina tamb&eacute;m conta com v&aacute;rias respostas a perguntas frequentes sobre o assunto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/29/tiangong-1-29163252462379.jpg" alt="tiangong-1" />
<h2 dir="ltr"><a href="http://www.aerospace.org/cords/reentry-predictions/tiangong-1-reentry/">Corpora&ccedil;&atilde;o Aeroespacial</a></h2>
A organiza&ccedil;&atilde;o sem fins lucrativos fornece guias e pesquisas de miss&otilde;es espaciais e &eacute; uma &oacute;tima fonte de dados para todos os tipos de detritos espaciais. Ela criou um site especialmente para acompanhar a queda da Tiangong-1, com detalhes sobre o ve&iacute;culo, sua localiza&ccedil;&atilde;o atual e onde deve cair &mdash; com direito a anima&ccedil;&atilde;o para ilustrar a coisa toda.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/29/tiangong-1-29163307759380.jpg" alt="tiangong-1" />
<h2 dir="ltr"><a href="http://en.cmse.gov.cn/col/col1763/index.html">Ag&ecirc;ncia Espacial Chinesa</a></h2>
Descri&ccedil;&atilde;o curta e r&aacute;pida da atual localiza&ccedil;&atilde;o da esta&ccedil;&atilde;o espacial e proje&ccedil;&otilde;es sobre onde deve cair.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/29/tiangong-1-29163356010382.jpg" alt="tiangong-1" />
<h2 dir="ltr">Twitter</h2>
V&aacute;rios entusiastas tamb&eacute;m acompanham o evento e oferecem suas opini&otilde;es especializadas no microblog. Dois deles s&atilde;o&nbsp;<a href="https://twitter.com/planet4589">Jonathan McDowell</a>, astr&ocirc;nomo no Centro para Astrof&iacute;sica Harvard-Smithsonian e pesquisador de detritos espaciais; e&nbsp;<a href="https://twitter.com/Marco_Langbroek">Marco Langbroek</a>, chamado de &ldquo;ca&ccedil;ador de sat&eacute;lites&rdquo;, que d&aacute; seus pitacos em atualiza&ccedil;&otilde;es constantes.
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
Now fully ready to survive the Tiangong-1 Reentry Weekend&nbsp;<a href="https://t.co/PqI90o1iCt">pic.twitter.com/PqI90o1iCt</a>
&mdash; Jonathan McDowell (@planet4589)&nbsp;<a href="https://twitter.com/planet4589/status/979165562759720960?ref_src=twsrc%5Etfw">29 de mar&ccedil;o de 2018</a></blockquote>
</div>
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
This shows the track of&nbsp;<a href="https://twitter.com/hashtag/Tiangong1?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Tiangong1</a>&nbsp;over the uncertainty window of the current JSpOC TIP window (1 April 00:52 UT +- 15h). It should come down somewhere on those lines. Cities with pop.&gt; 1 million also shown: risk to these cities is *very small*<a href="https://twitter.com/SSC_NL?ref_src=twsrc%5Etfw">@SSC_NL</a>&nbsp;<a href="https://twitter.com/planet4589?ref_src=twsrc%5Etfw">@planet4589</a>&nbsp;<a href="https://twitter.com/cosmos4u?ref_src=twsrc%5Etfw">@cosmos4u</a>&nbsp;<a href="https://t.co/rmeiTvP6ws">pic.twitter.com/rmeiTvP6ws</a>
&mdash; Dr Marco Langbroek (@Marco_Langbroek)&nbsp;<a href="https://twitter.com/Marco_Langbroek/status/979301617106374656?ref_src=twsrc%5Etfw">29 de mar&ccedil;o de 2018</a></blockquote>
</div>
<h2 dir="ltr"><a href="https://forum.nasaspaceflight.com/index.php?topic=14392.920">NASA</a></h2>
Se voc&ecirc; ainda quiser mergulhar no assunto, basta entrar no f&oacute;rum da NASA no t&oacute;pico especialmente dedicado &agrave; queda da Tiangong-1 e conversar com a galera que tamb&eacute;m vem acompanhando a reentrada da esta&ccedil;&atilde;o espacial.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/29/tiangong-1-29163412494383.jpg" alt="tiangong-1" />

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