Imagem de 'Nuvem arco-íris': o que causa esse fenômeno? no megacurioso

Moradores de Haikou, na China, foram pegos de surpresa ao presenciar uma nuvem iridescente do tipo Pileus

Um fenômeno meteorológico chamou a atenção de muitos moradores da cidade de Haikou, na China, no dia 21 de agosto. Naquela região, todos que olharam para o céu viram algo bastante único: uma incrível nuvem com características muito parecidas ao de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121058-por-que-alguns-arco-iris-se-formam-mesmo-sem-chuva.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arco-íris</a>.Essa é a descrição das nuvens iridescentes do tipo Pileus, também chamadas de "nuvem de capa" ou "nuvem de lenço". Essas nuvens se formam quando o ar que está subindo rapidamente em uma corrente ascendente cumulonimbus — grandes nuvens verticais — empurra o ar mais frio que está acima dela. Entenda mais sobre o fenômeno nos próximos parágrafos!<h2>Como surge uma nuvem arco-íris?</h2><blockquote class="twitter-tweet">Rainbow colored scarf cloud over Haikou city in China <a href="https://t.co/ewKmQjsiIE">pic.twitter.com/ewKmQjsiIE</a>— Sunlit Rain (@Earthlings10m) <a href="https://twitter.com/Earthlings10m/status/1563145276872802305?ref_src=twsrc%5Etfw">August 26, 2022</a></blockquote>Como resultado das movimentações de ar causadas pela corrente cumulonimbus, a umidade daquela área é condensada diretamente ao longo do topo da corrente ascendente, o que por sua vez cria um píleo — uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118592-o-que-causa-os-trovoes-e-relampagos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nuvem</a> que pode mudar de forma rapidamente.Quando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121925-como-seria-o-por-do-sol-observado-em-outros-planetas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sol</a> está no ângulo ideal, a sua luz é refletida pelos cristais de gelo e gotas de água existentes dentro da nuvem, uma característica que faz com que a nuvem Pileus adquira seus tons arco-íris, mas que durarão por um curtíssimo período. O principal motivo disso é porque essas nuvens estão, ao mesmo tempo, sendo "devoradas" pela nuvem acima delas, enquanto o píleo é absorvido pela nuvem inferior.As nuvens Pileus são extremamente parecidas com as nuvens lenticulares, mas possuem algumas grandes diferenças entre si. Por exemplo, a primeira surge como um componente das nuvens cumuliformes, enquanto que a segunda existe de forma independente.<h2>Outros casos de 'nuvens arco-íris'</h2><blockquote class="twitter-tweet">Psychedelic skies over my house in Western Loudoun! <a href="https://twitter.com/capitalweather?ref_src=twsrc%5Etfw">@capitalweather</a> <a href="https://twitter.com/dougkammerer?ref_src=twsrc%5Etfw">@dougkammerer</a> <a href="https://t.co/JYZrhPtw8f">pic.twitter.com/JYZrhPtw8f</a>— Travis Hare (@TheTravisHare) <a href="https://twitter.com/TheTravisHare/status/1557136586789224449?ref_src=twsrc%5Etfw">August 9, 2022</a></blockquote>Embora a situação ocorrida na China seja relativamente rara, essa não é a primeira vez que seres humanos presenciam a formação de uma nuvem Pileus por aí. Um caso muito semelhante aconteceu no dia 10 de agosto — 11 dias antes dos fatos de Haikou — na região dos Montes Allegheny, na parte oriental de Estados Unidos e Canadá.A situação foi resultado de uma forte tempestade que atingiu a região naquela semana, que sofreu com o aquecimento desigual por conta do terreno variado, e depois foi avançando para o leste no início da noite. Por volta das 19h daquele dia, múltiplas postagens já estavam sendo feitas nas redes sociais para falar sobre a criação de uma nuvem Pileus.&nbsp;De acordo com os especialistas, uma nuvem só pode ser iridescente se todas as gotículas forem de tamanho uniforme e se ela estiver próxima ao Sol do ponto de vista do observador. Como as gotículas de água de uma nuvem estão sempre entrando em uma região mais fria da baixa atmosfera e fazendo transição para o gelo, costuma ser bastante especial quando algo do tipo acontece.E você? O que faria se visse uma nuvem dessas aqui pelo Brasil? Uma coisa é certa, todas as fotos feitas sobre esse fenômeno são simplesmente espetaculares!

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'Nuvem arco-íris': o que causa esse fenômeno?

Imagem de Até o arco-íris tem um lado ruim? Supersticiosos dizem que sim no megacurioso

Uma superstição que se espalha por diversos locais do globo liga o arco-íris a coisas nada positivas

<head></head><body>O pesquisador Robert Blust estava participando de um evento acadêmico em Jacarta quando viu no céu um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104944-taiwan-registra-o-mais-duradouro-arco-iris-do-mundo-9-horas-de-beleza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arco-íris</a> e apontou para ele para que os colegas também vissem esse fenômeno que sempre nos encanta. No mesmo momento, um dos seus colegas informou Blust que aquele gesto era considerado “perigoso” em uma antiga superstição local. Segundo tal crença, ao apontar para um arco-íris, o dedo da pessoa ficaria torto tal qual o arco celeste. Blust ficou com essa informação martelando na cabeça e passou os 40 anos seguintes pesquisando <a href="https://www.megacurioso.com.br/supersticoes/102352-17-supersticoes-bizarras-ao-redor-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crenças</a> relacionadas a arco-íris pelo mundo.<h2>A pesquisa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/01/01154643629312.jpg" alt="Apontar para um arco-íris é negativo em diversas culturas. (Fonte: Shutterstock)=">Apontar para um arco-íris é negativo em diversas culturas. (Fonte: Shutterstock)=Assim que retornou para a Holanda, Blust decidiu investigar etnografias em busca de crenças semelhantes àquela que lhe fora apresentada em Jacarta. Logo, ele encontrou dados sobre a proibição de apontar para arco-íris na Índia. O pesquisador decidiu, então, chamar esse tipo de crença de “O tabu do arco-íris” e conforme a pesquisa se desenvolvia ele percebeu que ele não ocorria apenas no sudeste asiático.Para coletar dados de outras culturas, Blust entrou em contato com colegas de diversas partes do mundo. Ao final da pesquisa, ele constatou que o tabu do arco-íris existia em 124 culturas ao redor do globo. Culturas que iam dos povos Atsuwegi e Lakota na América do Norte, aos Nyabwa da Costa do Marfim e aos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118345-qual-a-ligacao-entre-indigenas-do-brasil-e-antigos-povos-australianos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Kaiwá do Brasil</a> possuíam algum tipo de crença negativa em relação aos arco-íris.Segundo o pesquisador, a superstição envolvendo o fenômeno celeste não estava presente em todas as culturas existentes no mundo, mas todas as regiões habitadas no planeta tinham alguma cultura na qual os arco-íris traziam malefícios aos humanos.<h2>As crenças</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/01/01154645957313.jpg" alt="Arco-íris são sagrados em algumas culturas. (Fonte: Shutterstock)">Arco-íris são sagrados em algumas culturas. (Fonte: Shutterstock)As ideias mais comuns incluíam dedos sofrendo as consequências de terem sido apontados para o arco-íris: ele podia ficar dobrado para sempre, paralisado, cair, murchar, apodrecer ou inchar. Outras culturas diziam que o dedo receberia verrugas, feridas e até larvas. Para alguns povos, os malefícios recaíam sobre a mãe de quem apontava para o arco colorido.Outro dado interessante é que na maioria das culturas o problema era apontar o dedo para o arco-íris, já que chamar atenção para o fenômeno usando a cabeça, nariz, ou a mão sem apontar, não trazia efeitos negativos. Além disso, algumas culturas previam medidas a serem tomadas caso você apontasse acidentalmente para um arco-íris: o remédio era molhar o dedo, colocá-lo na boca ou umbigo, ou até mesmo escondê-lo em uma pilha de esterco, segundo a tradição javanesa.Blust propõem como motivos para o aparecimento dessas crenças o fato de que os arco-íris eram considerados sagrados e que o gesto de apontar é visto como um gesto agressivo em muitas culturas.</body>

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Até o arco-íris tem um lado ruim? Supersticiosos dizem que sim

Imagem de O impressionante uso de mofo para aperfeiçoar o tráfego japonês no megacurioso

Pesquisadores japoneses estudam uma espécie de mofo para entender como projetar melhores sistemas viários e reduzir o congestionamento

Nem mesmo a mais eficiente engenharia de tr&aacute;fego dos pa&iacute;ses desenvolvidos conseguiu solucionar o problema do congestionamento nas grandes cidades. Contudo, uma equipe de cientistas da Universidade Hokkaido, no Jap&atilde;o, est&atilde;o desenvolvendo uma pesquisa com uma esp&eacute;cie <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/118772-comer-alimentos-mofados-realmente-faz-mal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mofo</a> que pode ajudar a melhorar os sistemas vi&aacute;rios do pa&iacute;s.
Usando a Physarum polycephalum (mofo limoso), eles identificaram que a esp&eacute;cie cresce e se conecta a restos de comida, criando um visual semelhante ao do sistema de transportes de T&oacute;quio. Flocos de aveia foram usados para que o layout correspondesse &agrave;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122521-as-6-cidades-mais-caras-para-se-viver-ao-redor-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cidades</a> vizinhas, e luzes brilhantes, &agrave;s quais o mofo evita, para simular montanhas e outros aspectos geol&oacute;gicos.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121910-o-que-faz-os-carros-ficarem-presos-no-engarrafamento.htm#:~:text=Isso%20pode%20significar%20um%20acidente,consideradas%20imprevis%C3%ADveis%2C%20por%C3%A9m%20facilmente%20identific%C3%A1veis." target="_blank">O que faz os carros ficarem presos no engarrafamento?</a>
<h2>Por que usaram mofo?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/11/11200451251011.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
De acordo com a equipe de pesquisadores envolvidos no estudo, o mofo limoso foi escolhido por ser um animal unicelular semelhante ao fungo, cujo crescimento se d&aacute; em rede semelhante a veias interligadas. Conforme crescem, espalham-se pela superf&iacute;cie em que est&atilde;o tal qual uma teia.
No seu processo de expans&atilde;o, o mofo usa uma estrat&eacute;gia que visa descobrir e explorar os recursos que est&atilde;o &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o. Na pr&aacute;tica, seria como se o ser unicelular estivesse em processo de evolu&ccedil;&atilde;o, buscando crescer de maneira que seja a mais eficiente, possibilitando maximizar o acesso a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122300-vitamina-c-6-coisas-que-voce-deve-saber-sobre-esse-nutriente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nutrientes</a>.
Para completar, havia um precedente. No ano 2000, uma equipe da Universidade Hokkaido liderada pelo bi&oacute;logo Toshiyuki Nakagaki j&aacute; havia descoberto que o Physarum polycephalum era capaz de encontrar o caminho mais curto em um labirinto para estabelecer a conex&atilde;o entre recurso alimentares. O trabalho foi premiado e serviu de mola propulsora.
<h2>Os resultados da pesquisa</h2>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/BZUQQmcR5-g?start=1" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ap&oacute;s confirmarem ser poss&iacute;vel sobrepor o tra&ccedil;ado de crescimento do mofo com o sistema de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122633-por-que-sentimos-enjoo-ao-viajar-de-carro-ou-aviao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transporte</a> de T&oacute;quio, os pesquisadores criaram uma equa&ccedil;&atilde;o matem&aacute;tica que se utilizava dos padr&otilde;es identificados. Esse &eacute;, inclusive, considerado o grande legado do estudo mais recente, por fornecer um modelo matem&aacute;tico simples para um fen&ocirc;meno biol&oacute;gico complexo.
No demais, o aprendizado do organismo unicelular demonstrou que a efic&aacute;cia do sistema por ele criado priorizava rotas que davam melhores resultados e ignorava as redundantes, adaptando-se sempre que necess&aacute;rio para obter a maior efici&ecirc;ncia.
O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224109-ciencia-maromba-matematicos-criam-modelo-aumentar-musculos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">modelo matem&aacute;tico</a> e os aprendizados do estudo ser&atilde;o levados a um computador para a constru&ccedil;&atilde;o de um modelo, de maneira que possam projetar redes de transporte mais eficientes e adapt&aacute;veis. Ainda n&atilde;o h&aacute; um prazo para que isso ocorra, mas &eacute; um grande avan&ccedil;o.
<h2>Outras aplica&ccedil;&otilde;es do estudo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/11/11201814693015.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
A equipe da Universidade Hokkaido, em artigo publicado na revista Science, apontou que o modelo matem&aacute;tico descoberto guarda outros aspectos positivos. Entre as finalidades descritas, apontaram que as redes descentralizadas e adapt&aacute;veis tamb&eacute;m poderiam ser aplicadas em soldados no campo de batalha.
O uso em rob&ocirc;s que estivessem explorando ambientes in&oacute;spitos tamb&eacute;m foi apontado como vi&aacute;vel. Por fim, poderiam aplicar o modelo em quest&otilde;es da &aacute;rea de sa&uacute;de, como o estudo do comportamento dos vasos sangu&iacute;neos na presen&ccedil;a de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121788-tumor-benigno-sera-que-ele-e-mesmo-inofensivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tumores</a> e como se antecipar &agrave; evolu&ccedil;&atilde;o deles. Nunca o mofo foi t&atilde;o &uacute;til &agrave; humanidade como agora.

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O impressionante uso de mofo para aperfeiçoar o tráfego japonês

Imagem de O que são os mares leitosos, o fenômeno raro do oceano? no megacurioso

Pesquisadores acreditam que ainda há muito a ser descoberto sobre o fenômeno

<head></head><body>Um universo de beleza e encanto. É assim que podemos descrever nossos mares e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121775-5-misterios-do-oceano-que-a-ciencia-ainda-nao-resolveu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oceanos</a>, lar das mais variadas formas de vida. Hoje já temos um maior conhecimento sobre a sua extensão e importância para o planeta, mas a superfície marinha permanece abrigando alguns mistérios que não foram totalmente decifrados.Um deles diz respeito aos mares leitosos, um fenômeno que encanta viajantes, amantes do mar e estudiosos. O inconfundível tom de azul das águas, que para o olho humano é visto como um branco translúcido, tem sido observado há séculos. Ao longo do período, muitos registros foram feitos por marinheiros, mas apenas nos últimos anos foi possível entender do que realmente se trata.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/12/12114205242087.jpg" alt="A bioluminescência presente no ambiente marinho é conhecida há séculos, mas ainda hoje surpreende observadores. (Fonte: Unsplash)">A bioluminescência presente no ambiente marinho é conhecida há séculos, mas ainda hoje surpreende observadores. (Fonte: Unsplash)<h2>Relatos ao longo da história</h2>Uma das descrições mais famosas sobre o evento foi feita por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121591-cadernos-roubados-de-charles-darwin-reaparecem-apos-duas-decadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Charles Darwin</a>, autor de A Origem das Espécies, em sua viagem à América do Sul, iniciada em 1831. Na literatura, relatos semelhantes também ficaram presentes tanto em Moby Dick (1851), de Herman Melville, quanto na obra Vinte Mil Léguas Submarinas&nbsp;(1869), de Júlio Verne.E todos esses registros eram unânimes: não se tratava de um brilho qualquer. Para quem está no mar, todo o horizonte se ilumina, tornando impossível não reparar. Já o local das ocorrências variava, passando, por exemplo, pela Ilha de Java e na costa da Somália, litoral africano. Apenas em 2005 foi possível obter imagens mais nítidas das águas pela primeira vez e compará-las com as observações realizadas em um navio.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/12/12121610454110.jpg" alt="Visão de satélite dos mares leitosos. (Fonte: Wikimedia)">Visão de satélite dos mares leitosos. (Fonte: Wikimedia)<h2>Seres luminosos</h2>A princípio, os estudiosos acreditavam que os dinoflagelados seriam os responsáveis por emitir o brilho, sendo uma forma de reagir às perturbações no mar, seja pelo efeito da quebra das ondas ou por outras causas externas. Mas como essa espécie produz um brilho de curto alcance e duração, esta hipótese acabou sendo descartada. A percepção que os mares leitosos estão presentes em áreas mais calmas do oceano também contribuiu para isso.Mais adiante, a análise das águas apontou a presença da bactéria V. harveyi e da microalga Phaocystis, explicando o motivo do brilho intenso: as <a href="https://www.megacurioso.com.br/bacterias-e-protozoarios/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bactérias</a> colonizavam as algas e tinham na emissão da luz uma forma eficiente de atraírem os peixes, pois é no intestino destes animais em que os micro-organismos encontram seu habitat ideal.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/12/12121902032113.jpg" alt="Apesar do brilho intenso, é durante a noite que o efeito mais chama a atenção. (Fonte: Wikimedia)">Apesar do brilho intenso, é durante a noite que o efeito mais chama a atenção. (Fonte: Wikimedia)<h2>Estudo trouxe dados importantes</h2>Na pesquisa conduzida por Steven D. Miller, professor de ciência atmosférica, os registros mostraram que o alcance desse evento abrangia uma imensa área da água do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122354-vida-nas-profundezas-5-fatos-incriveis-sobre-o-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mar</a>, podendo se estender numa faixa de até 100.000 km². O estudo, realizado entre 2012 e 2021 e publicado na Nature Scientific Reports também concluiu que as bactérias só brilhavam com maior intensidade quando concentradas em um grande volume.Além disso, a investigação possibilitou observar casos em que as águas ficaram iluminadas por dias e mesmo semanas. Apesar de expressivo, o fenômeno dos mares leitosos é raro, ocorrendo apenas três vezes por ano e com maior recorrência no Oceano Índico – o que pode justificar a dificuldade para conseguir imagens e mais informações.&nbsp;E se o trabalho dos pesquisadores permitiu obter avanços significativos, ainda não significa que todas as perguntas tenham sido respondidas. Hoje, o entendimento é que ainda é necessário conhecer mais a fundo a ação destes seres, mas o estudo deu um passo importante para nos ajudar a compreender um pouco mais sobre a vida marinha.</body>

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O que são os mares leitosos, o fenômeno raro do oceano?

Imagem de Saint-Malo: a cidade murada com as marés mais altas da Europa no megacurioso

Fenômeno natural atrai turistas durante todo o ano

J&aacute; ouviu falar da cidade em que a mar&eacute; cria <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/100714-voce-sabe-por-que-o-mar-tem-ondas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ondas t&atilde;o imensas</a> que elas lavam as paredes das casas litor&acirc;neas todos os dias? Por mais estranho que isso possa parecer, tal cidade existe.
Estamos falando de Saint-Malo, na Fran&ccedil;a. Essa est&acirc;ncia tur&iacute;stica &eacute; um dos destinos mais procurados da Europa gra&ccedil;as as ondas gigantes que ocorrem por l&aacute;, inundando praticamente tudo que est&aacute; nas proximidades do mar.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122372-a-caverna-que-leva-ao-submundo-sagrado-dos-maias.htm" target="_blank">A caverna que leva ao submundo sagrado dos maias</a>
<h2>O poder das mar&eacute;s</h2>
Saint-Malo experimenta uma das mais incr&iacute;veis mar&eacute;s de toda a Europa, especialmente devido a sua amplitude: a diferen&ccedil;a entre a mar&eacute; baixa e a mar&eacute; alta pode chegar a 14 metros. Isso &eacute; mais que o dobro da m&eacute;dia do Atl&acirc;ntico.
<iframe width="418" height="413" src="https://www.youtube.com/embed/vyCIfhuCmXM" title="Powerful waves on the banks of Saint-Malo, France ???? ???? ??" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ao longo dos s&eacute;culos, a cidade criou formas interessantes para tentar diminuir os impactos das ondas. Aqui, vale destacar as emblem&aacute;ticas defesas de quebra-mar que viraram ponto tur&iacute;stico quando a mar&eacute; est&aacute; baixa. S&atilde;o mais de 3 mil estacas de madeira, com cerca de 3 metros de altura, e est&atilde;o na beira da praia desde o final do s&eacute;culo XVII.
<h2>O fen&ocirc;meno das ondas gigantes</h2>
O intervalo de tempo entre uma onda e outra &eacute; chamado de swell. Quanto mais longo ele for, mais forte e maior ser&aacute; a onda. As condi&ccedil;&otilde;es no litoral da cidade podem se tornar cr&iacute;ticas e preocupantes rapidamente quando ocorre um swell longo, originado em tempestades distantes combinadas com ventos fortes.
A boa not&iacute;cia &eacute; que &eacute; raro que todos esses elementos se combinem em simult&acirc;neo. As<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118207-como-a-lua-afeta-as-mares-na-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;mar&eacute;s s&atilde;o caracterizadas</a> como ondas muito longas que se movem pelos oceanos. Elas s&atilde;o provocadas pelas for&ccedil;as gravitacionais exercidas pela lua sobre a Terra.&nbsp;
Quando o ponto mais alto da onda, tamb&eacute;m conhecido como crista, atinge a costa, a regi&atilde;o experimenta uma mar&eacute; alta. Por outro lado, quando o ponto mais baixo, ou vale, chega a costa, temos uma mar&eacute; baixa.
<h2>Esta&ccedil;&atilde;o das mar&eacute;s</h2>
Geralmente, o per&iacute;odo em que as mar&eacute;s em Saint-Malo s&atilde;o mais altas acontece nos equin&oacute;cios, em mar&ccedil;o e setembro. No entanto, isso n&atilde;o impede que a cidade medieval contemple o espet&aacute;culo durante o ano todo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/20/20191023078384.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Claro, depois de umas seis horas de ondas se quebrando nas paredes das constru&ccedil;&otilde;es, a calmaria retorna a Saint-Malo ap&oacute;s a mar&eacute; alta. Com a &aacute;gua recuando algumas centenas de metros da costa, os moradores da cidade e turistas podem curtir um bom passeio no cais.
Sem d&uacute;vidas, um dos principais atrativos de Saint-Malo s&atilde;o suas mar&eacute;s com ondas gigantes. No entanto, a cidade tamb&eacute;m &eacute; um famoso destino para pessoas que gostam de praticar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108283-afinal-quais-sao-os-sete-mares-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mergulhos no oceano</a>.
S&oacute; &eacute; preciso cuidado para aproveitar o mergulho no intervalo certo das mar&eacute;s. Afinal, se de olhar as ondas j&aacute; d&aacute; medo, imagina ficar perdido no meio delas!

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Saint-Malo: a cidade murada com as marés mais altas da Europa

Imagem de O centro da Terra está esfriando muito rápido: o que pode acontecer? no megacurioso

Pesquisa sugere que o núcleo está esfriando mais rápido do que se pensava

<head></head><body>A temperatura geral de nosso planeta está aumentando, o que representa um grande problema para a humanidade. Com toda essa tensão em torno do clima, o que a maioria das pessoas deseja é que tudo comece a esfriar.Existe um lugar na Terra que está esfriando lentamente ao longo de bilhões de anos.&nbsp;Mas, agora, isso está acontecendo&nbsp;mais rápido do que se imaginava: trata-se do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120233-inge-lehmann-a-mulher-que-descobriu-o-nucleo-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">centro do nosso planeta</a>, onde está o núcleo, o lugar mais quente do globo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/20/20172551684149.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Isso, de acordo com pesquisadores do Japão, Estados Unidos, Alemanha e Suíça. A descoberta da equipe de cientistas foi publicada na&nbsp;Earth and Planetary Science Letters.<h2>Tema de estudo complicado</h2>O núcleo terrestre está esfriando muito lentamente há 4,5 bilhões de anos. Ainda assim, a enorme quantidade de calor que ele emana para o manto ajuda a impulsionar processos vitais importantes, como o vulcanismo e o movimento das placas tectônicas.O núcleo externo é composto por uma liga de níquel e ferro que atua como um amortecedor entre o núcleo interno e o manto da Terra, uma camada de rochas derretidas e magma. Ele está situado há 2.900 quilômetros abaixo da superfície do globo, se estendendo até 5.150 km. Já o ponto mais quente é o núcleo interno, uma bola de ferro com temperaturas que podem chegar aos 6 mil graus Celsius.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/20/20172554668150.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Estudar essa parte do nosso planeta é extremamente difícil. O que resta, é fazer pesquisas e experimentos geofísicos que simulam as condições encontradas por lá, em laboratório. E foi isso que a equipe de Motohiko Murakami, professor de ciências da Terra da ETH Zurique e principal autor da pesquisa, fez como um mineral chamado bridgmanite, encontrado na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115822-nucleo-da-terra-e-jovem-e-tem-apenas-1-bilhao-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">linha núcleo-manto</a>.A pesquisa de Murakami e seus colegas indicou que a condutividade térmica desse mineral é de 1,5 vezes maior do que era esperado. Conforme explica o professor, com isso, a taxa de transferência de calor do núcleo acontece de forma mais eficiente do que se pensava até então, causando um resfriamento mais acelerado do núcleo.Mas, mesmo que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119922-como-a-terra-nao-inclina-se-o-centro-cresce-mais-de-um-lado-que-de-outro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">centro terrestre</a> esteja esfriando mais rápido, isso não terá nenhum tipo de impacto na crise climática. Isso porque esse processo envolve uma escala de tempo de bilhões de anos. Já as mudanças climáticas, é algo atual e está ocorrendo em curto espaço de tempo, isto é, em décadas.<h2>E se o núcleo esfriar</h2>Todas as funções vitais do planeta seriam interrompidas com o resfriamento do núcleo externo derretido. Uma das principais consequências seria o desaparecimento do campo magnético da Terra.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/20/20172557309151.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Quando isso acontecer, as bússolas deixarão de apontar para o norte. Os pássaros e todos os animais que se orientam pelo campo magnético ficariam desorientados sem saber para onde migrar. As placas tectônicas também não se moveriam e teríamos menos erupções vulcânicas e terremotos.Embora essa última parte pareça boa, no cenário geral é algo péssimo. Por exemplo: as erupções vulcânicas garantem solo fértil para a agricultura, já que o material expelido serve como adubo no solo onde foi derramado.Sem atmosfera, deixaríamos de ter água e a radiação na superfície do planeta seria intensa. Em outras palavras, a Terra se transformaria em algo mais parecido com Marte.Os cientistas são cautelosos em dar palpites sobre quando o núcleo terrestre esfriará por completo. Mas Andrew Rushby, da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, fez uma projeção nesse sentido em 2013. Segundo o pesquisador, se não aparecer um asteroide desonesto, um holocausto nuclear ou qualquer outro imprevisto, ainda poderemos viver por aqui pelos próximos 1,75 bilhão a 3,25 bilhões de anos.</body>

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O centro da Terra está esfriando muito rápido: o que pode acontecer?

Imagem de 6 das maiores ondas já surfadas por alguém na história no megacurioso

Conheça quais foram os surfistas que se atreveram a encarar as maiores ondas de todos os tempos no mar aberto

Quem acompanhou a última edição do programa Big Brother Brasil acabou conhecendo mais sobre uma personalidade marcante: Pedro Scooby, o surfista de <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/45583-mais-uma-da-australia-sabia-que-existe-uma-onda-gigante-feita-de-rocha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ondas gigantes</a>. Além do seu humor impecável, o atleta também chegou a surfar ondas de até 20 metros em Portugal ao longo de sua carreira.No entanto, Scooby não é o único louco que gosto de encarar esse tipo de aventura. Batalhar contra ondas gigantes é uma modalidade bem conhecida no surfe e chama bastante atenção por todos os riscos envolvidos. Por isso, nós separamos uma lista com seis das maiores ondas já surfadas por alguém na história. Olha só!<h2>6. Cortes Bank, Estados Unidos (2008)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/2Hdpm8lUJRw" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>No final da década de 1980, o lendário editor de fotos da Surfing Magazine, Larry “Flame” Moore, passou a investigar a localização e a profundidade do mar em Cortes Bank, uma região a 160 km de distância da costa do sul da Califórnia, na esperança de encontrar ondas gigantes.Em 2001, as primeiras expedições para o local foram feitas e diversos <a href="https://www.megacurioso.com.br/recordes/33257-surfista-entra-para-o-guinness-apos-surfar-a-maior-onda-do-mundo-video-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">surfistas</a> se aventuraram pela primeira vez. Em 2008, no entanto, as condições pareciam ideais. Foi então que Mike Parsons, um surfista profissional da Califórnia, pegou a maior onda já surfada naquela época: um desafio de 23 metros de altura.<h2>5. Nazaré, Portugal (2011)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/74pnrYPozcU" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Os mares de Nazaré, em Portugal, são conhecidos por sua agitação que gera ondas enormes quebrando em frente ao farol local sem muitos surfistas por perto. Durante anos, o surfista do Havaí Garrett McNamara havia escutado falar a respeito dessas ondas, mas demorou para acreditar que tudo fosse verdade.Em 2011, no entanto, McNamara decidiu se arriscar e viajou para Portugal. Foi então que entrou para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/recordes/35587-os-15-recordes-mais-bizarros-do-guinness-book.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guinness World Record</a> como pessoa que surfou a maior onda de sua época. De acordo com os especialistas, a onda atingiu 23,7 metros de altura.<h2>4. Cloudbreak, Fiji (2010)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/HDRA0bA_7NY" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Embora o recife de Cloudbreak, nas Ilhas Fiji, tenha sido surfado tantas vezes desde a década de 1970, nenhuma pessoa conseguiu fazer os mesmos feitos do chileno Ramón Navarro em 2012. Naquele ano, ele decidiu sair de sua terra natal para encarar uma onda colossal.Com a ajuda de um jet-ski dirigido pelo parceiro Kohl Christensen para dar partida, Navarro foi rebocado para dentro de um enorme cilindro azul de 18 metros. A onda foi tão impressionante que ele acabaria ganhando o prêmio de "Aventureiro do Ano" da National Geographic no ano seguinte.<h2>3. Belharra, França (2014)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/IiuqVHckI78" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Logo abaixo do Reino Unido, o Golfo da Biscaia adquiriu uma merecida reputação de ser um dos mares mais tempestuosos do mundo, especialmente no inverno. Logo, ondas gigantes surgem de todos os lados — sobretudo aquelas originadas mais perto da Groenlândia.Em janeiro de 2014, a feroz tempestade Hércules fez com que uma enorme onda na região fosse gerada com direção para um recife na costa sul da França chamado Belharra. Jamie Mitchell, um surfista da Austrália, decidiu encarar o desafio e pegou uma incrível onda de 20 metros.<h2>2. Puerto Escondido, México (2015)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/_D0fFNhB8oU" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>O oleoduto mexicano na praia de Zicatela, em Puerto Escondido (México) é conhecido entre os surfistas como um dos lugares que geram ondas grandes e poderosas há décadas. Em maio de 2015, um swell — perturbação na água que gera a onda — excepcionalmente grande estava previsto para a região.O surfista havaiano Mark Healy estava em posição para aproveitar o mar e conseguiu desfrutar de algumas ondas muito grandes. Usando sua prancha de três metros de comprimento, conseguiu surfar uma onda de 15 metros — a maior da história de Zicaleta e talvez a maior sem auxílio do reboque de jet-ski.<h2>1. Nazaré, Portugal (2020)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/HF05SHKi55g" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Como dito anteriormente, Nazaré é especialmente conhecida por suas ondas gigantes. Devido à arquitetura da região, as ondas são projetadas para alcançarem picos imensos e que parecem praticamente impossíveis de serem surfadas por seres humanos.Mesmo assim, o surfista austríaco Sebastian Steudtner decidiu entrar no mar no dia 29 de outubro de 2020 e entrou para a história: ele surfou uma onda de 26 metros de altura. Foi preciso 18 meses para que especialistas confirmassem a precisão dos números, mas Steudtner ganhou seu espaço no Guinness World Records.

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6 das maiores ondas já surfadas por alguém na história

Imagem de Aurora Boreal: "buraco azul" chama atenção para vila na Suécia no megacurioso

Fenômeno meteorológico pouco conhecido fez com que população de suecos consiga ver as 'Luzes do Norte' com mais frequência

A Aurora Boreal &eacute; de longe uma das vis&otilde;es mais lindas que o nosso planeta pode fornecer para nossos olhos. Em regi&otilde;es pr&oacute;ximas ao Polo Norte, uma dan&ccedil;a de luzes coloridas toma conta do c&eacute;u, algo decorrente de explos&otilde;es na superf&iacute;cie do sol que colidem com gases na atmosfera da Terra. Isso faz com que faixas cintilantes de vermelho, verde e roxo surjam no calar da noite.&nbsp;
Para que uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109035-5-melhores-destinos-para-assistir-a-aurora-boreal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Aurora Boreal</a> aconte&ccedil;a, normalmente &eacute; necess&aacute;rio que o clima esteja muito frio, a noite ainda tenha uma quantidade consider&aacute;vel de luz e o c&eacute;u esteja limpo. Por&eacute;m, os cidad&atilde;os da vila de Abisko, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/59909-proxima-parada-suecia-um-belo-e-encantador-pais-no-norte-da-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Su&eacute;cia</a>, foram "aben&ccedil;oados" com o privil&eacute;gio de ver toda essa a&ccedil;&atilde;o com mais frequ&ecirc;ncia do que demais localiza&ccedil;&otilde;es. Entenda!
<h2>Luzes ondulantes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/27/a-27123257119151.jpg" alt="a" />(Fonte: Shutterstock)
Abisko &eacute; uma min&uacute;scula aldeia localizada 250 km ao norte do C&iacute;rculo Polar &Aacute;rtico, s&oacute; podendo ser acessada atrav&eacute;s de uma pista &uacute;nica pelas estradas da Su&eacute;cia. O que faz esse local ser especial, no entanto, &eacute; o chamado "buraco azul" &mdash; um peda&ccedil;o do c&eacute;u que se estende de 10 a 20 km&sup2; sobre a vila.
Dentro dessa &aacute;rea encontra-se o Lago Tornetr&auml;sk e o Parque Nacional Abisko, que apresentam um c&eacute;u mais claro do que o normal independente dos padr&otilde;es clim&aacute;ticos da regi&atilde;o. Esse <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/37950-13-fenomenos-naturais-espetaculares-pouco-conhecidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fen&ocirc;meno</a> meteorol&oacute;gico pouco conhecido faz com que a vila seja um dos melhores lugares do mundo para testemunhar consistentemente a Aurora Boreal.
Por estar mais ao leste da Cordilheira Escandinava, que corre ao longo da fronteira entre Noruega e Su&eacute;cia, a dire&ccedil;&atilde;o do vento dominante nesta &aacute;rea faz com que as massas de ar &uacute;mido do Atl&acirc;ntico precisem subir altitudes mais altas e mais frias do que o normal para atravessar as montanhas. Isso faz com que esse ar fique seco e desintegre as nuvens da regi&atilde;o, formando o famoso "buraco azul".&nbsp;
<h2>Turismo em Abisko</h2>
<iframe width="300" height="565" style="background: white; max-width: 540px; width: calc(100% - 2px); border-radius: 3px; border: 1px solid #dbdbdb; box-shadow: none; display: block; margin: 0px 0px 12px; min-width: 326px; padding: 0px;" class="instagram-media instagram-media-rendered" id="instagram-embed-0" src="https://www.instagram.com/p/CFl3VCdnMGV/embed/?cr=1&amp;v=14&amp;wp=540&amp;rd=https%3A%2F%2Fplataforma.nexperts.co&amp;rp=%2Fprojetos%2Fgerenciar%2Fedit%2FvX219%2Fk5K1a#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A2803.100000023842%2C%22ls%22%3A2517.5%2C%22le%22%3A2799.2999999523163%7D" allowtransparency="true" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" data-instgrm-payload-id="instagram-media-payload-0" scrolling="no"></iframe>
<h2></h2>
Por conta do cen&aacute;rio perfeito montado em Abisko, a Aurora Boreal &eacute; a principal atra&ccedil;&atilde;o da vila durante os meses de inverno. Al&eacute;m disso, o clima da regi&atilde;o tamb&eacute;m proporciona outros eventos clim&aacute;ticos igualmente espetaculares, como os "arcos lunares", que ocorrem quando o luar reflete e refrata atrav&eacute;s de got&iacute;culas de &aacute;gua e cristais de gelo no ar ao redor do "buraco azul".
No entanto, a Aurora Boral &eacute; uma atra&ccedil;&atilde;o t&atilde;o grande que alguns empreendedores da regi&atilde;o decidiram tirar proveito dessa sorte. Conforme publicado pela BBC, o empres&aacute;rio Chad Blakley e sua esposa, Linnea, decidiram fundar a empresa Lights Over Lapland em 2010.
Para aqueles que n&atilde;o possuem condi&ccedil;&otilde;es financeiras de chegar &agrave; regi&atilde;o remota da Su&eacute;cia, mas mesmo assim querem assistir ao fen&ocirc;meno, o casal decidiu montar uma c&acirc;mera que tira uma foto a cada cinco minutos do c&eacute;u local e transmite para a internet. O projeto j&aacute; funciona h&aacute; mais de uma d&eacute;cada e possui audi&ecirc;ncia anual de 8 a 10 milh&otilde;es de pessoas.
Com um c&eacute;u t&atilde;o extraordin&aacute;rio assim por v&aacute;rios momentos do ano, &eacute; poss&iacute;vel imaginar que a vida em Abisko seja, no m&iacute;nimo, visualmente agrad&aacute;vel para seus habitantes.&nbsp;
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Aurora Boreal: 'buraco azul' chama atenção para vila na Suécia

Imagem de 5 fatos fascinantes sobre o "Relâmpago de Catatumbo" no megacurioso

Conhecida como 'capital mundial dos relâmpagos', esse lugar na Venezuela possui a maior incidência de raios do mundo

<head></head><body>Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/101110-13-fatos-eletrizantes-sobre-os-raios-que-voce-talvez-desconheca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">raios</a> são uma das mais incríveis demonstrações de poder da natureza. E existe um lugar no mundo onde isso é particularmente especial. Na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120368-16-impressionantes-paisagens-e-cartoes-postais-da-venezuela.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Venezuela</a>, perto de onde o rio Catatumbo se encontra com o lago Maracaibo, existe o local com maior concentração de raios do mundo.A quantidade de descargas elétricas é tão intensa que a energia liberada durante apenas 10 minutos do Relâmpago de Catatumbo poderia iluminar toda a América do Sul. Abaixo nós contamos um pouco mais sobre esse incrível fenômeno!<h2>1. Catatumbo tem origem nos ventos da região</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/20/20001020140065.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Por muito tempo, o Relâmpago de Catatumbo foi atribuído à presença de urânio no leito rochoso, ao metano liberado pelos pântanos ou aos enormes depósitos de petróleo do lago Maracaibo. Porém, a causa mais provável está relacionada à dinâmica dos ventos e às características geográficas da região. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107745-cordilheira-dos-andes-a-fascinante-mais-longa-cadeia-de-montanhas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cordilheira dos Andes</a> circunda o lago Maracaibo no ponto onde o rio Catatumbo deságua, deixando uma abertura apenas na parte norte do lago.&nbsp;É por lá que as águas quentes do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116661-essa-ilha-no-mar-do-caribe-pode-ser-sua-por-us-6-milhoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mar do Caribe</a> fluem para o lago. E com a evaporação, a umidade do ar é levada para as encostas. Durante a noite, os ventos frios que sopram dos picos das montanhas colidem com o ar úmido formando nuvens carregadas com a água quente. Conforme elas se chocam com os cristais de gelo, dão origem aos raios.<h2>2. É considerada a capital mundial dos raios</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/20/20000624655063.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Com uma média de tempestades elétricas em 260 noites por ano, Catatumbo é a região do mundo com a maior incidência de raios. Os dados foram captados pelo satélite da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116911-nasa-cameras-da-iss-conseguem-captar-imagens-de-150-ovnis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, Tropical Rainfall Measuring Mission, entre 1997 e 2015. As tempestades costumam acontecer entre 19h e 5h da manhã, com uma maior constância em setembro e outubro, durante a estação chuvosa. Entre janeiro e fevereiro — a estação seca —, a ocorrência de raios diminui bastante.&nbsp;A República Democrática do Congo constituem a segunda e a terceira regiões com maior incidência de raios. São as cidades de Kabare e Kampene, ambas no leste do país.<h2>3. O El Niño interrompeu a queda de raios do Catatumbo por meses</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/20/20001426203067.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Como os raios são formados pelo encontro da precipitação de água quente com os cristais de gelo da Cordilheira dos Andes, em períodos de seca a quantidade de raios diminui bastante.Foi o que aconteceu em 2010, quando uma seca severa foi causada pelo fenômeno <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120669-la-nina-o-que-e-e-porque-nos-afeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">El Niño</a>. O mais curioso é que foi a ausência de raios que gerou uma preocupação nos moradores da região.<h2>4. O Relâmpago de Catatumbo ajudou a Venezuela a conquistar a independência</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/20/20000402015062.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A guerra de independência da Venezuela foi bastante longa, mas em 1823 já rumava para o seu fim. Na noite de 24 de julho daquele ano, as forças navais do Almirante José Prudencio Padilla se preparavam para enfrentar uma esquadra de navios espanhóis na batalha do Lago Maracaibo. Padilla acabou sendo favorecido pelos raios, que iluminaram a região, permitindo a vitória decisiva e final para a independência da Venezuela.&nbsp;<h2>5. O Relâmpago de Catatumbo está em uma bandeira</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/19/19231935553027.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O estado de Zulia está localizado na região nordeste da Venezuela, exatamente onde fica o lago Maracaibo. A presença dos raios se tornou algo tão importante para os moradores que, desde 1991, eles estão representados na bandeira do estado. O show de luzes noturnas também é importante para os indígenas que vivem próximo ao lago. Para o povo Bari, centenas de vaga-lumes sobrenaturais são responsáveis por iluminar os céus, enquanto o povo Wayuu considera que os raios são feitos pelas almas dos falecidos.</body>

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5 fatos fascinantes sobre o 'Relâmpago de Catatumbo'

Imagem de Por que o céu fica colorido no pôr do sol? no megacurioso

Por trás de cores lindas e intensas, existe um fenômeno científico

Quantas fotos do c&eacute;u colorido do p&ocirc;r do sol existem na galeria do seu celular? O entardecer acontece todos os dias, mas a <a href="https://www.megacurioso.com.br/sol/37610-como-saber-quanto-tempo-falta-para-o-sol-se-por-apenas-com-os-dedos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vis&atilde;o do sol se pondo</a> abaixo da linha do horizonte oce&acirc;nico acompanhado de tonalidades de rosas, laranjas e vermelhos, tornam esses registros ainda mais incr&iacute;veis.
Mas voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar de onde v&ecirc;m essa gama exuberante de cores? Esse texto te traz a resposta!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/29/29151852241274.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
<h2>Fen&ocirc;meno de espalhamento de luz</h2>
De acordo com a Universidade de Wisconsin-Madison (EUA), as cores que enxergamos durante um p&ocirc;r do sol &mdash; ou aquelas que n&atilde;o vemos &mdash;, nada mais s&atilde;o que o resultado de um fen&ocirc;meno cient&iacute;fico chamado espalhamento de luz.
Ele &eacute; caracterizado pela dispers&atilde;o que ocorre quando os raios de luz do sol atingem as part&iacute;culas que flutuam no ar, provocando mudan&ccedil;as na dire&ccedil;&atilde;o da luz. Vale lembrar que a luz produzida pelo sol &eacute; branca. No entanto, ela cont&eacute;m todas as cores do arco-&iacute;ris "dentro" ela.
Conforme a luz branca chega &agrave; atmosfera e encontra mol&eacute;culas de g&aacute;s, como oxig&ecirc;nio e nitrog&ecirc;nio, ela &eacute; dividida em suas v&aacute;rias cores, como se fosse um pente separando os fios de cabelo, e depois se espalha em todas as dire&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/29/shutterstock-29153433773291.jpg" alt="Shutterstock" />(Fonte: Shutterstock)
Ent&atilde;o, porque vemos mais algumas cores que outras? A explica&ccedil;&atilde;o para isso est&aacute; no comprimento de onda. Por exemplo, a luz azul reflete com uma maior facilidade as mol&eacute;culas no ar, por isso, ela inunda o c&eacute;u de azul. J&aacute; a luz vermelha, n&atilde;o. O motivo de isso acontecer &eacute; que a luz azul e violeta tem comprimentos de onda mais curtos. J&aacute; a luz mais avermelhada, possui comprimentos de ondas mais longos.
Sendo assim, quando observando um p&ocirc;r do sol, vemos os feixes de luz com comprimentos de onda mais longos, que ficam na extremidade mais vermelha do espectro. Enquanto isso, a luz azul quase n&atilde;o &eacute; notada por <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/86843-curtir-o-nascer-ou-o-por-do-sol-ajuda-a-melhorar-a-saude-e-a-emagrecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quem observa o sol se pondo</a> porque est&aacute; espalhada fora da linha de vis&atilde;o do observador.
&Eacute; interessante lembrar que esse mesmo fen&ocirc;meno tamb&eacute;m ocorre durante o nascer o Sol.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/29/fonte-shutterstock-29153612694293.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Para finalizar, um fato r&aacute;pido sobre as cores do c&eacute;u: quando os vulc&otilde;es entram em erup&ccedil;&atilde;o, got&iacute;culas de &aacute;cido sulf&uacute;rico, part&iacute;culas de cinzas e poeira s&atilde;o lan&ccedil;adas na atmosfera. No p&ocirc;r do sol, essas &ldquo;nuvens&rdquo; com material vulc&acirc;nico podem espalhar muita luz amarela, ajudando a criar um p&ocirc;r do sol carmesim intenso.
E como as part&iacute;culas vulc&acirc;nicas podem viajar por todo o planeta, uma erup&ccedil;&atilde;o no Pac&iacute;fico pode <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114159-explicando-as-incriveis-cores-do-por-do-sol-na-capital-paulista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudar o crep&uacute;sculo no Brasil.</a>

Fenômenos da Natureza

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