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Entenda um pouco mais sobre o que provoca essa diferença entre os dois tipos de água

<p>Mesmo que voc&ecirc; nunca tenha levado um belo de um caldo na praia ou se engasgado com um gol&atilde;o enquanto brincava com os amigos em um rio, voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido mil vezes que a &aacute;gua do mar &eacute; salgada, enquanto que a de rios e lagos &eacute; doce, n&atilde;o &eacute; mesmo? Mas voc&ecirc; sabe dizer por que &eacute; que existe essa diferen&ccedil;a? A salinidade dos mares &eacute; resultado, em realidade, de diversos processos naturais, incluindo, entre eles, a chegada da &aacute;gua dos rios no oceano.</p>
<p>A &aacute;gua doce tem sua origem na chuva que cai sobre a superf&iacute;cie do planeta, abastecendo os rios, lagos e aqu&iacute;feros que servem para &ldquo;matar a sede&rdquo; de humanos, animais e plantas. Esse ciclo ocorre de forma cont&iacute;nua e, cada vez que a &aacute;gua evapora e vai para a atmosfera na forma de vapor, quando ocorre a sua precipita&ccedil;&atilde;o e ela volta a cair sobre a Terra, a chuva essencialmente n&atilde;o cont&eacute;m muitos sais em sua composi&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>Chove chuva</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/17/17091237774028.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/17/17091237774028.jpg" /></div>
<p>Mas, al&eacute;m de suprir esses corpos h&iacute;dricos que mencionamos acima, a chuva tamb&eacute;m cai sobre rochas e sedimentos e, conforme essa &aacute;gua percorre a superf&iacute;cie do planeta, ela vai coletando minerais, nutrientes e outros elementos.</p>
<p>No caso da &aacute;gua de rios e lagos, a chuva reabastece esses corpos h&iacute;dricos constantemente, n&atilde;o permitindo que eles se tornem salgados, embora eles tamb&eacute;m n&atilde;o sejam completamente desprovidos de minerais e sais. Por outro lado, a &aacute;gua dos mares coletam todos os minerais e sais transportados pelos rios que desembocam no oceano.</p>
<h2>Era uma vez...</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/17/17091258163029.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/17/17091258163029.jpg" /></div>
<p>Nos prim&oacute;rdios da Terra, quando os mares ainda eram &ldquo;jovenzinhos&rdquo;, suas &aacute;guas eram apenas <em>levemente</em> salgadas. Contudo, com o passar do tempo, ou seja, ao longo de 4,5 bilh&otilde;es de anos, conforme a chuva foi caindo sobre o planeta e percorrendo sua superf&iacute;cie &mdash; provocando a eros&atilde;o de rochas &mdash;, essa &aacute;gua toda acabou transportando um bocado de sais e minerais at&eacute; o oceano, tornando-o progressivamente mais salgado.</p>
<p>Al&eacute;m disso, assim como ocorre a evapora&ccedil;&atilde;o de rios e lagos, esse processo tamb&eacute;m ocorre com o mar, provocando um aumento em sua concentra&ccedil;&atilde;o de sais e minerais. Isso sem falar em vulc&otilde;es e outras estruturas que existem no fundo do oceano e que contribuem liberando mais sais e minerais nas &aacute;guas. Ali&aacute;s, dentro de alguns bilh&otilde;es de anos, com todos esses processos acontecendo, pode ter certeza de que a composi&ccedil;&atilde;o do oceano ser&aacute; bem diferente da atual!</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:30.794Z

Por que a água do mar é salgada enquanto que a dos rios e lagos é doce?

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Entenda por que o alumínio já foi considerado um metal raro e valioso durante o século 19

<p>O alum&iacute;nio certamente &eacute; um dos elementos mais abundantes da Terra. Hoje ele aparece em embalagens de alimentos, latinhas de refrigerante, na estrutura de avi&otilde;es e tem mais de uma centena de aplica&ccedil;&otilde;es. Por&eacute;m, o metal nem sempre esteve dispon&iacute;vel e a sua raridade fez com que ele chegasse a custar mais do que ouro. N&atilde;o deixe de conferir este artigo para entender como isso aconteceu e conhecer um pouco mais sobre a hist&oacute;ria desse metal t&atilde;o &uacute;til nos dias de hoje.</p>
<h2>Um pouco de hist&oacute;ria</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/14/14143149576437.jpg" alt="Shutterstock" /></div>
<p>Tudo come&ccedil;a com o fato de que, mesmo representando cerca de 8% da crosta terrestre, o alum&iacute;nio n&atilde;o pode ser encontrado em sua forma met&aacute;lica em nenhum canto do planeta. Ou seja, o alum&iacute;nio aparece principalmente como parte de um composto qu&iacute;mico, como o al&uacute;men de pot&aacute;ssio, por exemplo.</p>
<p>Mesmo antes do alum&iacute;nio ser descoberto ou mesmo teorizado, os compostos da classe dos al&uacute;mens j&aacute; possu&iacute;am diversas aplica&ccedil;&otilde;es desde a antiguidade. No entanto, acredita-se que o primeiro registro do elemento date de 1807, quando o qu&iacute;mico Sir Humphrey Davy argumentou que o al&uacute;men era o sal de um metal que ainda n&atilde;o havia sido descoberto. Davy pretendia batizar esse elemento de &ldquo;alum&iacute;nio&rdquo;.</p>
<p>Por&eacute;m, existe algum debate na comunidade cient&iacute;fica sobre Davy ter sido realmente o primeiro a falar sobre o metal, j&aacute; que 30 anos antes (em 1778) o qu&iacute;mico franc&ecirc;s Antoine Lavoisier comentou em seu livro <em>Elementos de Qu&iacute;mica</em> que o que ele chamava de &ldquo;argila&rdquo; (&oacute;xido de alum&iacute;nio) poderia teoricamente existir como um metal s&oacute;lido, mas a tecnologia dispon&iacute;vel n&atilde;o permitia desfazer a forte liga&ccedil;&atilde;o entre os &aacute;tomos de oxig&ecirc;nio.</p>
<h2>A produ&ccedil;&atilde;o de alum&iacute;nio</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/14/14143251524442.jpg" alt="" /></div>
<p>O alum&iacute;nio como conhecemos hoje foi originalmente criado em laborat&oacute;rio por Hans Christian Oersted ao aquecer o cloreto de alum&iacute;nio com am&aacute;lgama de pot&aacute;ssio em 1825. Em homenagem ao trabalho de Humphrey Davy, o novo metal ganhou o nome de alum&iacute;nio. Por&eacute;m, o material obtido por Oersted n&atilde;o passava de algumas lascas de metal pequenas e impuras &ndash; o que dificultava a an&aacute;lise do material.</p>
<p>Dois anos depois, Friedrich W&ouml;hler desenvolveu uma nova maneira de isolar o alum&iacute;nio em p&oacute; e melhorou bastante as t&eacute;cnicas utilizadas no experimento de Oersted. Mesmo assim, foi preciso esperar mais 18 anos at&eacute; que a quantidade de metal produzida fosse suficiente para que os cientistas pudessem analisar suas propriedades.</p>
<p>Em 1845, o alum&iacute;nio come&ccedil;ou a fazer sucesso. Mas foi apenas em 1854 que o qu&iacute;mico franc&ecirc;s Henri Sainte-Claire Deville desenvolveu uma maneira de produzir o metal em larga escala com o uso de s&oacute;dio. Pela primeira vez na Hist&oacute;ria, esse m&eacute;todo permitiu a produ&ccedil;&atilde;o de quilos do metal de uma &uacute;nica vez. Para se ter uma ideia, Deville conseguia produzir em um &uacute;nico dia a mesma quantidade que W&ouml;hler levaria anos para obter.</p>
<h2>Pre&ccedil;o de ouro</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/14/14143329105444.jpg" alt="" /></div>
<p>No ano seguinte, em 1855, 12 pequenos lingotes de alum&iacute;nio foram colocados em exposi&ccedil;&atilde;o em uma enorme exibi&ccedil;&atilde;o francesa organizada a pedido do imperador franc&ecirc;s Napole&atilde;o III. Imediatamente ap&oacute;s a exibi&ccedil;&atilde;o, a demanda pelo novo metal leve e brilhante aumentou significativamente. Como o metal se mostrou ideal para produzir joias, n&atilde;o demorou muito para que a elite francesa estivesse usando broches feitos de alum&iacute;nio.</p>
<p>Entretanto, o respons&aacute;vel pela produ&ccedil;&atilde;o em larga escala do metal n&atilde;o gostou de saber que o elemento estava sendo usado por uma pequena classe de pessoas quando poderia estar beneficiando &agrave;s massas. E o imperador Napole&atilde;o III &ndash; que havia financiado o estudo e a produ&ccedil;&atilde;o do metal muito antes da exibi&ccedil;&atilde;o &ndash; compartilhava o pensamento do qu&iacute;mico e acreditava que o alum&iacute;nio poderia ser usado para produzir equipamentos leves para seu ex&eacute;rcito. De fato, alguns capacetes chegaram a ser confeccionados, mas o alto custo do refinamento do material impediu a continuidade do projeto.</p>
<p>Frustrado, Napole&atilde;o III fez com que seu estoque de alum&iacute;nio fosse derretido e transformado em talheres. Uma das evid&ecirc;ncias desse fato &eacute; que existiam rumores de que o imperador franc&ecirc;s comia em pratos de alum&iacute;nio e dividia seus luxuosos talheres apenas com convidados nobres, enquanto as outras pessoas utilizavam pe&ccedil;as forjadas em ouro.</p>
<p>N&atilde;o existem meios de confirmar se a hist&oacute;ria dos talheres de Napole&atilde;o III &eacute; verdadeira ou n&atilde;o. Mas fato &eacute; que, mesmo sendo muito mais abundante do que o ouro, o alum&iacute;nio era mais dif&iacute;cil de ser obtido, o que o tornava um dos metais mais caros e nobres da &eacute;poca.</p>
<h2>Da nobreza &agrave; banalidade</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/14/14143343457445.jpg" alt="" /></div>
<p>Mas esse panorama come&ccedil;ou a mudar em 1886, quando descobriu-se que era poss&iacute;vel obter grandes quantidades de alum&iacute;nio atrav&eacute;s da eletr&oacute;lise. A descoberta foi feita por Paul Lois Toussaint H&eacute;roult e Charles Martin Hall quase ao mesmo tempo. Curiosamente, os dois trabalhavam de maneira independente na Fran&ccedil;a e nos Estados Unidos, o que levou o processo &ndash; que &eacute; utilizado at&eacute; hoje &ndash; a ser chamado de H&eacute;roult/Hall em homenagem aos dois profissionais.</p>
<p>Dois anos depois, o qu&iacute;mico austr&iacute;aco Carl Josef Bayer revelou que o &oacute;xido de alum&iacute;nio podia ser obtido a partir da bauxita com baixos custos. Todos esses processos fizeram com que o pre&ccedil;o do alum&iacute;nio despencasse 80% do dia para a noite. Dentro de poucos anos, o alum&iacute;nio passou do posto de metal mais caro do planeta para o lugar do mais barato.</p>
<p>Em termos de compara&ccedil;&atilde;o, vale pensar que em 1852 (ou seja, antes do surgimento do processo de H&eacute;roult/Hall), o quilo do metal era vendido por 1,2 mil d&oacute;lares. J&aacute; no in&iacute;cio do s&eacute;culo 20, a mesma quantidade n&atilde;o chegava a custar um d&oacute;lar.</p>

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Você sabia que o alumínio já chegou a valer mais do que o ouro?

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As imagens foram catalogadas pela Universidade do Novo México e apresentam reatores ao redor do mundo

<p>A energia nuclear &eacute; um tema controverso. Atualmente, esse recurso &eacute; encontrado em cerca de 30 pa&iacute;ses em todo mundo, tanto para ser usado de maneira ben&eacute;fica como para obter resultados preocupantes.</p>
<p>O primeiro reator, chamado Chicago Pile-1, foi constru&iacute;do pela Universidade de Chicago em 1942 e contava com tr&ecirc;s homens conhecidos como &ldquo;esquadr&atilde;o suicida&rdquo;, que seriam recrutados caso algo desse errado durante o experimento. A primeira rea&ccedil;&atilde;o nuclear durou 28 minutos e, felizmente, nenhum deles teve que agir.</p>
<p>Como em tudo que &eacute; perigoso, especialmente no caso da tecnologia, a energia nucelar tamb&eacute;m conta com aspectos positivos que podem ser extra&iacute;dos. Um exemplo disso &eacute; a Universidade do Novo M&eacute;xico, que catalogou diversas representa&ccedil;&otilde;es de reatores nucleares constru&iacute;dos ao redor do mundo. As perspectivas e tipos de desenhos variam, mas todos eles s&atilde;o fant&aacute;sticos.</p>
<h2>De todas as &eacute;pocas</h2>
<p>Os desenhos foram produzidos entre as d&eacute;cadas de 1950 e 1990 pela Engenharia Nuclear Internacional para a sua revista oficial e foram muitas vezes expostos nos escrit&oacute;rios dos engenheiros nucleares durante esse per&iacute;odo.</p>
<p>No entanto, h&aacute; alguns anos, um engenheiro da &ldquo;Sandia National Laboratories&rdquo; percebeu que muitos dos murais se perderam devido aos desgastes naturais do tempo. Assim, ele trabalhou com para digitalizar todos os 105 desenhos que foram publicados pela revista.</p>
<p>Todos os desenhos est&atilde;o marcados de acordo com o tipo de reator. Por exemplo, PWR significa &ldquo;reator de &aacute;gua pressurizada&rdquo;, AGR significa &ldquo;reator refrigerado a g&aacute;s avan&ccedil;ado&rdquo; e assim por diante.</p>
<p>Logo abaixo voc&ecirc; pode conferir diversas imagens que foram publicadas pela Universidade do Novo M&eacute;xico:</p>
<h2>Alguns desenhos</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161504763610.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161504763610.jpg" /><span><strong>No. 27 BR3 (B&eacute;lgica)</strong></span></div>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161525355611.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161525355611.jpg" /><span><strong>Hinkley Point B AGR,(Inglaterra)</strong></span></div>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161542297612.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161542297612.jpg" /><span><strong>Latina Magnox (It&aacute;lia)</strong></span></div>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161554777613.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161554777613.jpg" /><span><strong>Gosgen PWR (Su&iacute;&ccedil;a)</strong></span></div>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161715960619.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161715960619.jpg" /><span><strong>Wylfa Magnox (Inglaterra)</strong></span></div>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161729314620.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161729314620.jpg" /><span><strong>Dungeness B AGR (Inglaterra)</strong></span></div>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161745694622.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161745694622.jpg" /><span><strong>Indian Point 1 PWR (Estados Unidos)</strong></span></div>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161802152624.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161802152624.jpg" /><span><strong>Creys-Malville Super Phenix (Fran&ccedil;a)</strong></span></div>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161822089626.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/12/12161822089626.jpg" /><span><strong>System 80+ Yongwang 3 &amp; 4</strong></span></div>
<p><em>Via</em> <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-nuclear/54480-confira-esses-desenhos-de-reatores-nucleares-que-sao-impressionantes.htm" target="_blank">Tecmundo</a></p>

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Confira esses desenhos de reatores nucleares que são impressionantes

Imagem de Dominando os elementos: aprenda a usar gelo para fazer fogo [vídeo] no site Mega Curioso

Veja como é possível usar um bloco de gelo translucido, uma faca, o calor das suas mãos e a luz do sol para acender uma fogueira

<p>A engenhosidade dos seres humanos certamente &eacute; algo sem limites. Com ferramentas simples e for&ccedil;a de vontade, somos capazes de executar todo tipo de tarefa. Voc&ecirc; duvida? Ent&atilde;o assista o v&iacute;deo abaixo e veja um homem criando fogo a partir de um bloco de gelo maci&ccedil;o, usando apenas ferramentas simples, o calor das suas m&atilde;os e luz solar.</p>
<p>Para come&ccedil;ar, basta arranjar um grande bloco de gelo maci&ccedil;o que seja transl&uacute;cido, isto &eacute;, a &aacute;gua solidificada n&atilde;o pode ser opaca ou excessivamente rachada. Ap&oacute;s obter um bloco apropriado, &eacute; preciso esculpi-lo para que ele adquira o formato de um disco com aproximadamente sete cent&iacute;metros de espessura, tomando cuidado para n&atilde;o quebr&aacute;-lo ou deixar com que ele rache.</p>
<p>Por fim, &eacute; preciso usar o calor das pr&oacute;prias m&atilde;os e esfreg&aacute;-las no gelo at&eacute; que ele se torne completamente liso. Nesse momento, &eacute; importante notar que voc&ecirc; deve deixar o bloco o mais reto poss&iacute;vel de um dos lados, mas fazer com que ele adquira um formato curvo do outro, transformando-o em uma esp&eacute;cie de grande lente de aumento.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/thbSSuo1Z00" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>Que haja fogo</h2>
<p>Com sua lente g&eacute;lida em m&atilde;os, basta coloc&aacute;-la apoiada em algum lugar, com o lado arredondado virado para o sol. Basta ent&atilde;o reunir gravetos e folhas secas no ponto em que o feixe de luz se concentrar para que voc&ecirc; rapidamente tenha uma fogueira acesa. Vale ressaltar, &eacute; claro, que o m&eacute;todo n&atilde;o funciona em dias nublados.</p>
<p>A d&uacute;vida que n&atilde;o quer calar, no entanto, &eacute; onde uma pessoa comum poderia encontrar um bloco de gelo desse tamanho dando sopa no Brasil.&nbsp;</p>

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Dominando os elementos: aprenda a usar gelo para fazer fogo [vídeo]

Imagem de Descubra por que a carne vermelha fica marrom quando cozida no site Mega Curioso

Proteína mioglobina é a responsável pela colorização e suco do bife

<p>Voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar por que a carne de vaca muda de cor quando ela &eacute; cozida? Saiba que isso ocorre devido &agrave; prote&iacute;na mioglobina, a qual tamb&eacute;m &eacute; respons&aacute;vel pela cor vermelha da carne. Logo, se voc&ecirc; achava que toda aquela coloriza&ccedil;&atilde;o rubra era o sangue do pobre animalzinho, est&aacute; muito enganado.</p>
<p>A mioglobina &eacute; uma prote&iacute;na que armazena o oxig&ecirc;nio nas c&eacute;lulas musculares. Ela &eacute; muito semelhante &agrave; sua prima mais famosa, a hemoglobina, que fica respons&aacute;vel pelo armazenamento do oxig&ecirc;nio nas c&eacute;lulas vermelhas do sangue. O armazenamento do oxig&ecirc;nio no m&uacute;sculo &eacute; necess&aacute;rio, pois o tecido necessita de oxigena&ccedil;&atilde;o imediata para produzir energia durante o uso cont&iacute;nuo.</p>
<p>Outra curiosidade interessante a respeito da mioglobina &eacute; que ela &eacute; liberada na carne mal passada. Ou seja, todo o sangue do animal ap&oacute;s ser morto &eacute; retirado do organismo antes da venda no a&ccedil;ougue.</p>
<h2>Entendendo o churrasquinho</h2>
<p>Mas como &eacute; que a mioglobina faz com que a carne fique marrom quando cozida? Esse efeito escurecido ocorre devido ao estado de oxida&ccedil;&atilde;o presente nos &aacute;tomos de ferro na mioglobina. Quando a mioglobina &eacute; exposta ao oxig&ecirc;nio, antes de voc&ecirc; cozer a carne, o n&iacute;vel de oxida&ccedil;&atilde;o no &aacute;tomo de ferro &eacute; +2, estando ele ligado a uma mol&eacute;cula de dioxig&eacute;nio (O2). Isso faz com que a carne possua um aspecto vermelho vivo.</p>
<p>Assim que voc&ecirc; prepara a carne, o &aacute;tomo de ferro perde um el&eacute;tron e passa para um n&iacute;vel de oxida&ccedil;&atilde;o +3. Dessa maneira, o alimento passa do tom vermelho para o marrom. Por outro lado, a carne branca (peixes e aves) n&atilde;o fica escura da mesma forma que a vermelha (mam&iacute;feros em geral), uma vez que ela possui menos mioglobina.</p>
<h2>Quebrando mitos</h2>
<p>Ao contr&aacute;rio do que a cren&ccedil;a diz, selar a carne (processo que consiste em dourar a superf&iacute;cie da carne rapidamente em uma superf&iacute;cie j&aacute; bem aquecida) n&atilde;o faz com que voc&ecirc; prenda &ldquo;a sucul&ecirc;ncia nela&rdquo;. A &aacute;gua nas carnes seladas evapora na mesma taxa que ocorre em uma alta temperatura, em alguns casos, na carne grelhada. Na verdade, o selamento influ&ecirc;ncia no processo de refogar a carne, o qual pode afetar o sabor.</p>
<p>Todavia, nesse caso o aspecto dourado da carne ocorre devido &agrave; carameliza&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&uacute;cares combinados com a rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica com amino&aacute;cidos.</p>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/06/06081628937000.jpg" alt="Gest&atilde;o de Restaurantes" /></div>
<p>Quando uma carne vermelha &eacute; mantida por mais de uma semana no refrigerador, ela tamb&eacute;m ganha uma aspecto amarronzado, semelhante ao do cozido. Isso ocorre devido &agrave;s rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas na mioglobina. Entretanto, isso n&atilde;o significa necessariamente que a carne tenha estragado. &Agrave;s vezes, basta uma cheirada para averiguar.</p>
<p>Bifes selados a v&aacute;cuo, ou seja, n&atilde;o expostos ao oxig&ecirc;nio, geralmente possuem uma colora&ccedil;&atilde;o mais purpura. Uma vez que a carne &eacute; exposta, ela gradualmente se torna vermelha dentro de 10 a 20 minutos, pois a mioglobina absorve o oxig&ecirc;nio.</p>
<p>&Eacute; poss&iacute;vel manter a carne com aspecto rosado durante todo o processo de cozimento, desde que ela tenha sido exposta a nitritos &ndash; composi&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas liberadas por algumas bact&eacute;rias, sal ou &eacute;ster do &aacute;cido nitroso (HNO<sub>2</sub>). Por meio artificiais, &eacute; poss&iacute;vel inclusive manter as caracter&iacute;sticas originais da carne vermelha, mesmo que ela tenha estragado.</p>
<p>Como os consumidores costumam associar a carne rosada como sin&ocirc;nimo de &ldquo;frescor&rdquo;, esse aspecto influencia na hora da compra. Por&eacute;m, a cor n&atilde;o indica quase nada sobre a qualidade do produto.</p>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/06/06081918526001.jpg" alt="Weitght Loss Body" /></div>
<p>Os estranhos &ldquo;arco-&iacute;ris&rdquo; que podem ser encontrados ocasionalmente nas carnes, principalmente nas curadas, s&atilde;o conhecidos como &ldquo;birrefring&ecirc;ncia&rdquo;. Eles ocorrem devido &agrave; refra&ccedil;&atilde;o da luz em algumas prote&iacute;nas musculares cortadas, especificamente nos miofilamentos. Esses pequenos arco-&iacute;ris ocorrem de modo semelhante quando uma luz branca transpassa um prisma, s&oacute; que, nesse caso, ela passa pelas prote&iacute;nas da carne.</p>
<p>Gostou de saber um pouco mais sobre a carne vermelha? Ou prefere virar vegetariano mesmo? Comente com a gente.</p>

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Descubra por que a carne vermelha fica marrom quando cozida

Imagem de Ununséptio é confirmado por cientistas e agora integra a tabela periódica no site Mega Curioso

Depois de quatro anos de tentativas, um grupo de cientistas da Alemanha provou a existência do elemento

<p>A tabela peri&oacute;dica acaba de ganhar um novo personagem. Estamos falando do elemento de n&uacute;mero 117, que ser&aacute; chamado de ununs&eacute;ptio pela comunidade cient&iacute;fica. Ele havia sido descoberto no ano de 2010 pelo Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear &mdash; o JINR, que &eacute; formado por cientistas da R&uacute;ssia e dos Estados Unidos. Mas somente agora ele foi confirmado por outro grupo.</p>
<p>A Uni&atilde;o de Qu&iacute;mica Pura e Aplicada (IUPAC) exige que grupos independentes confirmem a exist&ecirc;ncia de um elemento qu&iacute;mico antes de aprovar a integra&ccedil;&atilde;o dele &agrave; tabela peri&oacute;dica divulgada internacionalmente. E quem realizou a confirma&ccedil;&atilde;o foi um grupo de cientistas do Centro GSI Hemholtz, que fica na Alemanha. A comprova&ccedil;&atilde;o do ununs&eacute;ptio levou quatro anos para sair.</p>
<p>Segundo o site&nbsp;<a href="http://www.iflscience.com/chemistry/new-element-confirmed" target="_blank">IFL Science</a>, a comprova&ccedil;&atilde;o aconteceu depois que os cientistas do GSI conseguiram bombardear berqu&eacute;lio radioativo com c&aacute;lcio. Com essa nova informa&ccedil;&atilde;o, os cientistas agora possuem caminho aberto para pesquisar a exist&ecirc;ncia de outros elementos que podem ser criados em laborat&oacute;rios. Ser&aacute; que &eacute; poss&iacute;vel montar elementos 118, 119 e outros?</p>
<p><em>Via</em> <a href="http://www.tecmundo.com.br/quimica/54224-ununseptio-e-confirmado-por-cientistas-e-agora-integra-a-tabela-periodica.htm" target="_blank">Tecmundo</a></p>

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Ununséptio é confirmado por cientistas e agora integra a tabela periódica

Imagem de 4 paradoxos malucos que vão derreter os seus miolos no site Mega Curioso

Saiba mais sobre alguns paradoxos menos conhecidos, mas nem por isso menos fascinantes

<p>Aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/a-revolucao-da-instabilidade-novo-paradoxo-pode-redefinir-a-evolucao-e-a-biologia" target="_blank">Mega Curioso</a>, j&aacute; falamos sobre alguns paradoxos e ideias malucas como, por exemplo, &eacute; o caso do <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/42540-suicidio-quantico-que-ideia-maluca-e-essa-.htm" target="_blank">suic&iacute;dio qu&acirc;ntico</a>, do <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/39776-afinal-por-que-e-que-a-agua-quente-congela-mais-depressa-que-a-fria-.htm" target="_blank">Efeito Mpemba</a> e do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ovnis/24220-paradoxo-de-fermi-por-que-nao-encontraremos-os-ets-.htm" target="_blank">Paradoxo de Ferni</a>. No entanto, o que n&atilde;o faltam por a&iacute; s&atilde;o experimentos mentais e situa&ccedil;&otilde;es hipot&eacute;ticas imaginadas por cientistas para explicar o mundo &agrave; nossa volta. O pessoal do site <a href="http://listverse.com/2014/03/15/10-mind-bending-paradoxes-that-will-leave-you-stumped/" target="_blank">ListVerse</a> reuniu uma s&eacute;rie desses paradoxos em um curioso artigo, e voc&ecirc; pode conferir quatro deles a seguir:</p>
<h2>1 &ndash; Paradoxo de Peto</h2>
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/21/21114528096066.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Brian Skerry - National Geographic " />Fonte: <a href="http://photographaar.me/tag/national-geographic/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Brian Skerry - National Geographic </a></div>
<p>Pense no tamanho das baleias. Esses animais s&atilde;o muito &mdash; muito &mdash; maiores do que os humanos. Ent&atilde;o, &eacute; de se esperar que seus organismos tamb&eacute;m sejam formados por um n&uacute;mero de c&eacute;lulas bem maior do que o nosso, n&atilde;o &eacute; mesmo? Logo, a incid&ecirc;ncia de c&acirc;ncer nesses animais deveria ser muito maior do que em pessoas, certo? Pois, na realidade, a resposta a essa quest&atilde;o &eacute; &ldquo;errado&rdquo;.</p>
<p>Richard Peto &mdash; da&iacute; o nome do paradoxo &mdash;, um professor da Universidade de Oxford, na Inglaterra, descobriu que a correla&ccedil;&atilde;o entre tamanho do animal e a preval&ecirc;ncia de c&acirc;ncer n&atilde;o existe. Segundo o cientista, os seres humanos e as baleias-beluga, por exemplo, t&ecirc;m as mesmas chances de desenvolver o c&acirc;ncer, enquanto animais bem menores, como determinadas ra&ccedil;as de ratinhos, s&atilde;o muito mais propensos a ter a doen&ccedil;a.</p>
<p>Alguns bi&oacute;logos acreditam que essa falta de conex&atilde;o se deve a mecanismos de supress&atilde;o de tumores presentes em animais maiores, que agem no sentido de evitar que as c&eacute;lulas sofram muta&ccedil;&otilde;es durante o processo de divis&atilde;o.</p>
<h2>2 &ndash; Paradoxo do Tr&iacute;tono</h2>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="640" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/B-UDOo4lBYw" frameborder="0"></iframe></span></div>
<p><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">Convide um grupo de amigos para participar de um experimento. Pe&ccedil;a que eles assistam ao v&iacute;deo acima e, depois, pergunte se, na opini&atilde;o deles, o som aumentou ou diminuiu durante as quatro vezes em que ele &eacute; reproduzido ao longo do clipe. Ali&aacute;s, n&atilde;o se surpreenda se a sua pergunta n&atilde;o virar tema de disc&oacute;rdia entre os participantes do teste! Para entender o motivo da discuss&atilde;o, primeiro &eacute; preciso saber um pouquinho sobre m&uacute;sica.</span></p>
<p>Cada nota musical tem um tom determinado, ou seja, uma altura mais alta ou mais baixa com a qual ela soa. Al&eacute;m disso, uma nota que &eacute; uma oitava acima de outra nota soa duas vezes mais alta porque sua onda apresenta o dobro da frequ&ecirc;ncia, e cada intervalo de oitava pode ser dividido em dois intervalos de tr&iacute;tonos semelhantes.</p>
<p>Voltando ao v&iacute;deo, cada par de sons &eacute; separado por um tr&iacute;tono e, em cada um deles, o som &eacute; formado por uma mistura de notas id&ecirc;nticas, mas de oitavas distintas, ou seja, uma mais alta do que a outra. Assim, quando um som &eacute; reproduzido logo ap&oacute;s uma segunda nota a um tr&iacute;tono de dist&acirc;ncia, &eacute; poss&iacute;vel interpretar &mdash; corretamente &mdash; essa segunda nota como sendo mais alta ou mais baixa do que a primeira.</p>
<p>Outra aplica&ccedil;&atilde;o desse mesmo paradoxo se refere a um som infinito que parece estar diminuindo de tom constantemente, embora o que realmente est&aacute; acontecendo &eacute; que ele est&aacute; sendo reproduzido em ciclos cont&iacute;nuos. Voc&ecirc; pode conferir um exemplo dessa segunda aplica&ccedil;&atilde;o dos tr&iacute;tonos no v&iacute;deo abaixo:</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/u9VMfdG873E" frameborder="0"></iframe></span></div>
<h2><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">3 &ndash; Paradoxo da Formiga Imortal</span></h2>
<p><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">Imagine uma formiguinha caminhando sobre um el&aacute;stico de 1 metro de comprimento a uma velocidade constante de 1 cent&iacute;metro por segundo. Agora imagine que esse el&aacute;stico tamb&eacute;m est&aacute; sendo esticado a um ritmo de 1 quil&ocirc;metro por segundo. Em sua opini&atilde;o, ser&aacute; que a coitadinha conseguir&aacute; chegar ao final do el&aacute;stico?</span></p>
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/21/21114732522067.jpg" alt="Pixabay" />Fonte: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Pixabay</a></div>
<p>Embora pare&ccedil;a imposs&iacute;vel que a formiga possa concluir o percurso &mdash; afinal, a velocidade de locomo&ccedil;&atilde;o &eacute; bem menor do que a do el&aacute;stico &mdash;, eventualmente ela conseguir&aacute; chegar ao final sim. Isso porque, antes de come&ccedil;ar, a formiguinha tem 100% do el&aacute;stico &agrave; sua frente para percorrer. Mas, depois de 1 segundo, apesar de o el&aacute;stico ter se tornado consideravelmente mais longo, a formiga tamb&eacute;m se desloca, reduzindo uma fra&ccedil;&atilde;o da dist&acirc;ncia a ser percorrida.</p>
<p>Assim, embora a dist&acirc;ncia diante da formiga aumente, o pequeno peda&ccedil;o de el&aacute;stico que ela j&aacute; percorreu tamb&eacute;m vai se esticando. Isso significa que, apesar de o comprimento do el&aacute;stico aumentar em velocidade constante, a dist&acirc;ncia diante da formiga aumenta um pouco menos a cada segundo, reduzindo o total que dever&aacute; ser percorrido.</p>
<p>Contudo, existe um <em>pequeno &nbsp;</em>detalhe sobre este paradoxo: para funcionar, a formiga deve ser imortal, pois, para chegar ao final do el&aacute;stico, ela precisar&aacute; caminhar durante 2,8 x 10 <sup>43.429</sup> segundos, ou seja, por um per&iacute;odo de tempo superior ao tempo de vida do Universo.</p>
<h2>4 &ndash; Paradoxo do Valor de C</h2>
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/21/21114754643068.jpg" alt="Shutterstock" />Fonte: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a></div>
<p>Como voc&ecirc; sabe, os genes trazem todas as informa&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para a cria&ccedil;&atilde;o de um organismo, portanto seria l&oacute;gico assumir que &mdash; teoricamente &mdash; organismos mais complexos tamb&eacute;m tivessem genomas mais complexos, n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois, na pr&aacute;tica, isso n&atilde;o ocorre <span style="color: #6e6e6e; font-family: Chivo, sans-serif; font-size: 14.857142448425293px; line-height: 17.14285659790039px; text-align: justify;">necessariamente</span>.</p>
<p>A ameba, por exemplo, que &eacute; um organismo unicelular, n&atilde;o s&oacute; conta com um genoma 100 vezes maior do que o dos humanos como possui um dos maiores j&aacute; observados pelos cientistas. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel que esp&eacute;cies muito similares entre si tenham genomas radicalmente diferentes, e essas particularidades s&atilde;o explicadas pelo Paradoxo do Valor de C.</p>
<p>Outra quest&atilde;o relacionada com o Paradoxo &eacute; que o genoma pode ser maior do que o necess&aacute;rio, e que nem todos os genes estejam em uso. O mais curioso &eacute; que esse aspecto n&atilde;o &eacute; algo negativo &mdash; no caso dos humanos, se todo o DNA estivesse ativo, a quantidade de novas muta&ccedil;&otilde;es a cada gera&ccedil;&atilde;o seria bastante alta. Ali&aacute;s, &eacute; essa quantidade de genes inativos &mdash; que variam de uma esp&eacute;cie para outra &mdash; que d&atilde;o origem ao paradoxo.</p>

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4 paradoxos malucos que vão derreter os seus miolos

Imagem de Partícula com novo estado de matéria é descoberta no LHC no site Mega Curioso

Nomeada Z(4430), a partícula é caracterizada por possuir em sua composição quatro 'quarks', que são partículas subatômicas que formam a matéria

<p>O Grande Colisor de Part&iacute;culas de H&aacute;drons (LHC, em ingl&ecirc;s) est&aacute; constantemente passando pelos mais variados estudos de cientistas especializados. Se voc&ecirc; n&atilde;o sabe o que &eacute; o LHC, n&oacute;s j&aacute; publicamos no Mega Curioso um artigo bastante detalhado que explica quais s&atilde;o as fun&ccedil;&otilde;es desse aparato tecnol&oacute;gico gigantesco &ndash; texto que voc&ecirc; pode conferir <a href="https://www.megacurioso.com.br/acelerador-de-particulas/37780-10-curiosidades-sobre-o-grande-colisor-de-particulas-do-cern.htm" target="_blank">aqui</a>. Os cientistas que trabalham no aparelho continuam procurando por novas part&iacute;culas e recentemente se depararam com algo bastante in&eacute;dito: um novo estado de mat&eacute;ria.</p>
<p>Outros estados curiosos de mat&eacute;ria j&aacute; foram listados <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/42552-cientistas-descobrem-estado-exotico-da-materia-em-olhos-de-galinhas.htm">aqui</a> no site, como aquele que &eacute; encontrado nos olhos de galinhas. A part&iacute;cula em quest&atilde;o descoberta no LHC foi batizada de Z(4430), sendo o principal meio de evid&ecirc;ncia de um estado de mat&eacute;ria chamado "tetraquark". Os "quarks" s&atilde;o part&iacute;culas subat&ocirc;micas que quando s&atilde;o combinadas formam variados tipos de mat&eacute;ria. Em pares os "quarks" formam m&eacute;sons, j&aacute; quando as combina&ccedil;&otilde;es s&atilde;o triplas eles formam os pr&oacute;tons e os n&ecirc;utrons.</p>
<p>Os "tetraquarks" s&atilde;o combina&ccedil;&otilde;es hipot&eacute;ticas de quatro "quarks", sendo que a part&iacute;cula Z(4430) &eacute; a principal evid&ecirc;ncia de que esse tipo de composi&ccedil;&atilde;o pode existir. N&atilde;o est&aacute; claro o que isso realmente significa para os cientistas que trabalham no Grande Colisor de Part&iacute;culas de H&aacute;drons, sendo que estudos posteriores devem ser realizados para comprovar se o "tetraquark" realmente existe. Seja como for, &eacute; bom saber que o LHC est&aacute; proporcionando descobertas significativas que podem afetar o nosso futuro de algum modo.&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;&nbsp;</p>

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Partícula com novo estado de matéria é descoberta no LHC

Imagem de Como seria se tivéssemos a capacidade de visualizar o som? no site Mega Curioso

Experiência utiliza técnica fotográfica avançada para filmar ondas, rajadas e explosões de som se propagando no ar

<p>Se voc&ecirc; tentasse imaginar como seria a apar&ecirc;ncia do som, provavelmente pensaria em alguma imagem de uma onda. Visto que ningu&eacute;m pode ver &ldquo;rabiscos&rdquo; como esses <a href="http://youtu.be/NW0Rv2H1Pug?t=50s">com os pr&oacute;prios olhos</a>, nos perguntamos como seria, ent&atilde;o, ver o som graficamente na vida real. A resposta, que pode ser comprovada na experi&ecirc;ncia a seguir, &eacute;: ele se parece com uma rajada de ar.</p>
<p>Michael Hargather, professor de engenharia mec&acirc;nica do Instituto de Tecnologia e Minera&ccedil;&atilde;o do Novo M&eacute;xico, usou uma avan&ccedil;ada t&eacute;cnica cient&iacute;fica de fotografia para estudar as ondas de choque causadas por explosivos. Ele filmou desde um homem batendo palmas, passando por livros batendo na mesa at&eacute; uma metralhadora <a style="line-height: 1.5em;" href="http://www.tecmundo.com.br/busca.asp?q=ak-47&amp;go=">AK-47</a> disparando. As imagens retiradas dos sons desses eventos podem ser vistas no v&iacute;deo abaixo.</p>
<p style="text-align: center;"><span style="line-height: 1.5em;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/px3oVGXr4mo?rel=0" width="640" height="360" frameborder="0"></iframe></span></p>
<h2><strong>A ci&ecirc;ncia por tr&aacute;s do espet&aacute;culo</strong></h2>
<p>Quando a luz passa entre &aacute;reas de diferente densidade, ela se distorce. Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; percebeu em um dia quente como uma &aacute;rea de asfalto distante parece tr&ecirc;mula ou como as estrelas &agrave;s vezes parecem piscar. &nbsp;Voc&ecirc; est&aacute; vendo uma luz que est&aacute; se distorcendo enquanto passa por variadas densidades de ar, que s&atilde;o, por sua vez, criadas por varia&ccedil;&otilde;es de temperatura e press&atilde;o.</p>
<p>Na metade do s&eacute;culo 19, o f&iacute;sico alem&atilde;o August Toepler inventou uma t&eacute;cnica de fotografia chamada Fluxo de Visualiza&ccedil;&atilde;o Schlieren para capturar visualmente essas mudan&ccedil;as na densidade. A teoria &eacute; meio dif&iacute;cil de se descrever apenas em palavras &mdash; o v&iacute;deo explica de forma mais gr&aacute;fica &mdash;, mas permite que cientistas e engenheiros vejam o que normalmente &eacute; invis&iacute;vel: o calor que sobe de uma vela, a turbul&ecirc;ncia ao redor da asa de um avi&atilde;o, a rajada de um espirro.</p>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/428501114133.gif" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://sploid.gizmodo.com/this-gif-shows-what-sound-actually-looks-like-1561629927/+caseychan" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Sploid</a></span></span></p>
<p><span style="line-height: 2;">O conceito de Schlieren tamb&eacute;m pode ser usado para ver o som. Afinal, som &eacute; apenas outra mudan&ccedil;a de densidade do ar, uma onda comprimida ambulante. Um emissor empurra o ar ao redor, criando uma onda que viaja no ambiente exterior at&eacute; encontrar o ouvido do receptor. Ondas de som viajam extremamente r&aacute;pido &mdash; 343 metros por segundo, aproximadamente &mdash;, logo, uma c&acirc;mera de alta velocidade &eacute; necess&aacute;ria para ver a passagem dessa onda.</span></p>
<p><span style="line-height: 2;"><em>Via</em> <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/53482-como-seria-se-tivessemos-a-capacidade-de-visualizar-o-som-.htm" target="_blank">Tecmundo</a></span></p>

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Como seria se tivéssemos a capacidade de visualizar o som?

Imagem de Nanopartículas em produtos comuns podem estar danificando seu DNA no site Mega Curioso

Pesquisa conduzida pelo MIT e por Harvard indica que elementos presentes em roupas, cosméticos e outros itens comuns têm o potencial de prejudicar nossa saúde

<p>Presentes em cosm&eacute;ticos, roupas e em uma grande variedade de produtos com objetivos variados, nanopart&iacute;culas destinadas a prolongar datas de validade ou matar micro-organismos podem estar danificando nosso <a title="Ci&ecirc;ncia" href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia" target="_blank">DNA</a>. Segundo uma <a title="Pesquisa" href="http://www.tecmundo.com.br/pesquisa" target="_blank">pesquisa</a> conduzida pelo MIT e pela Universidade de Harvard, o maior perigo nesse sentido &eacute; representado por elementos comuns, como o &oacute;xido de zinco e a prata.</p>
<p>Para chegar a essa conclus&atilde;o, os pesquisadores utilizaram tecnologias de triagem de alta velocidade para analisar o dano progressivo que essas nanopart&iacute;culas provocam no DNA. Segundo o estudo, part&iacute;culas de &oacute;xido de zinco, prata, &oacute;xido de ferro e di&oacute;xido de sil&iacute;cio s&atilde;o respons&aacute;veis por gerar grandes danos quando presentes em concentra&ccedil;&otilde;es iguais ou superiores a 10 microgramas por mil&iacute;metro.</p>
<p>Apesar do alerta, s&atilde;o necess&aacute;rios mais estudos antes que possam ser determinados os danos que a exposi&ccedil;&atilde;o constante a essas nanopart&iacute;culas podem trazer ao organismo humano. &ldquo;O principal desafio que temos &eacute; detectar quando algo &eacute; perigoso ou seguro tomando como base uma dose determinada. Em baixos n&iacute;veis, provavelmente tudo isso &eacute; seguro. A quest&atilde;o &eacute;: em qual n&iacute;vel isso se torna problem&aacute;tico e quanto tempo &eacute; necess&aacute;rio para determinar esses efeitos&rdquo;, afirma Bevin Engelward, professor de engenharia tecnol&oacute;gica do MIT.</p>
<p><em>Via</em> <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/53374-nanoparticulas-em-produtos-comuns-podem-estar-danificando-seu-dna.htm#ixzz2yOnSAk3u" target="_blank">Tecmundo</a></p>

Física e Química

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