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Entenda o motivo de os sorvetes derreterem mais depressa do que os cubos de gelo 

<p>N&atilde;o &eacute; nenhum segredo que se voc&ecirc; deixar o seu sorvete dando sopa por muito tempo, ele vai acabar derretendo, especialmente em dias de muito calor. Mas, afinal, voc&ecirc; sabe por que &eacute; que isso acontece? Pois antes de entender o processo, que tal relembrar um pouquinho das aulas de Ci&ecirc;ncia?</p>
<h2>S&oacute;lido, liquido e gasoso</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/10/10182042271691.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/10/10182042271691.jpg" /></div>
<p>De acordo com o pessoal do <a href="http://mentalfloss.com/article/57630/time-lapse-ice-cream-melting-totally-mesmerizing" target="_blank">mental_floss</a>, o que determina que algo seja l&iacute;quido, s&oacute;lido ou gasoso &eacute; a quantidade de energia que comp&otilde;e esse &ldquo;algo&rdquo;. Assim, o vapor de &aacute;gua, por exemplo, conta com uma grade quantidade de energia &mdash; ou calor &mdash;, sendo composto por mol&eacute;culas que se encontram bem separadas umas das outras e que se movimentam bem depressa.</p>
<p>O gelo, por outro lado, conta com uma quantidade de energia bem menor, e suas mol&eacute;culas se encontram bem juntinhas e n&atilde;o se deslocam. Quando colocamos um cubo de gelo ao sol, ele logo passa a absorver energia &mdash; ou calor &mdash; e come&ccedil;a a derreter, eventualmente se transformando em l&iacute;quido. Contudo, se colocarmos o l&iacute;quido dentro de um freezer, ele perder&aacute; energia e voltar&aacute; a se tornar um s&oacute;lido.</p>
<h2>Sorvete</h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://www.youtube.com/embed/zzH4BtGcmTs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Se voc&ecirc; j&aacute; tomou um sorvete de massa sob o sol, deve ter notado que ele derrete mais depressa do que os cubos de gelo. Isso ocorre porque esses sorvetes contam com diversos ingredientes em sua composi&ccedil;&atilde;o &mdash; como ovos, a&ccedil;&uacute;car, leite, chocolate etc. &mdash; que afetam a forma como eles derretem.</p>
<p>Entretanto, um dos principais ingredientes dos sorvetes &eacute; a gordura &mdash; que, por certo, &eacute; o que confere aquela textura macia e cremosa, assim como o delicioso sabor da guloseima. Pois &eacute; justamente a quantidade de gordura que determina a velocidade com a qual os sorvetes derretem. As vers&otilde;es com redu&ccedil;&atilde;o de gordura ou os picol&eacute;s de fruta, por exemplo, contam com mais &aacute;gua em sua formula&ccedil;&atilde;o.</p>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/10/10182129321693.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/10/10182129321693.jpg" /></div>
<p>Isso significa que esses sorvetes precisar&atilde;o absorver mais energia para come&ccedil;ar a derreter, sem falar que as op&ccedil;&otilde;es &ldquo;light&rdquo; tendem a ter mais ar na massa para que eles mantenham a forma por mais tempo. Al&eacute;m disso, vale destacar que os sorvetes de massa n&atilde;o s&atilde;o congelados at&eacute; o ponto em que se tornam completamente s&oacute;lidos.</p>
<p>Por &uacute;ltimo, se voc&ecirc; j&aacute; colocou um sorvete derretido de volta no freezer, deve ter percebido que depois o gosto ficou meio &ldquo;estragado&rdquo; e a textura passou de macia e cremosa a espessa e crocante. Isso se deve ao fato de a &aacute;gua derretida ter voltado a congelar, expandindo-se e formando cristais de gelo maiores.</p>

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O que acontece quando os sorvetes derretem?

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Mesmo sendo valioso, o ouro sempre foi considerado pouco interessante quimicamente, mas as suas nanopartículas revelaram uma qualidade um tanto útil para alguns processos

<p>O ouro &eacute; um metal nobre e precioso. No entanto, ele sempre foi considerado pouco interessante quimicamente devido &agrave; sua capacidade limitada de reagir com outras subst&acirc;ncias. Mas, agora, os cientistas descobriram uma nova propriedade que pode mudar o conceito desse elemento para processos qu&iacute;micos e biol&oacute;gicos.</p>
<p>Segundo o <a href="http://lainfo.es/en/2014/06/23/scientists-discover-a-hidden-gold-property/">LA Info</a>, os pesquisadores da Escola de Qu&iacute;mica da Universidade de Cardiff, no Pa&iacute;s de Gales, descobriram que, quando dividido em nanopart&iacute;culas contendo apenas algumas centenas de &aacute;tomos, o ouro se torna muito reativo.</p>
<p>"O ouro tem sido objeto de fasc&iacute;nio humano h&aacute; mil&ecirc;nios, sendo em grande parte devido &agrave; sua resist&ecirc;ncia &agrave; corros&atilde;o e &agrave; sua beleza duradoura. No entanto, quando dividido dessa forma, ele n&atilde;o apenas muda de cor, como tamb&eacute;m se torna altamente reativo&rdquo;, disse o professor Graham Hutchings, diretor do Instituto de Cat&aacute;lise de Cardiff (CCI).</p>
<p>Hutchings ressaltou que sua pesquisa indica que nessa forma reduzida as rea&ccedil;&otilde;es do ouro s&atilde;o mais r&aacute;pidas, mais f&aacute;ceis e mais eficientes em termos energ&eacute;ticos do que muitos outros catalisadores. Vale lembrar que a cat&aacute;lise &eacute; uma tecnologia que &eacute; aplicada em cerca de 80 a 90% de todos os produtos fabricados no mundo inteiro.</p>
<p>Este fen&ocirc;meno implica um material que n&atilde;o &eacute; um dos reagentes que aceleram a rea&ccedil;&atilde;o desejada sem a necessidade do aumento de temperatura. Os catalisadores mais utilizados, tais como os que cont&ecirc;m merc&uacute;rio, provaram ser prejudiciais para o meio ambiente e para a sa&uacute;de humana.</p>
<p>Uma das descobertas iniciais feitas no Pa&iacute;s de Gales &eacute; que o ouro &eacute; o melhor catalisador para a forma&ccedil;&atilde;o de cloreto de vinilo, o ingrediente principal para a produ&ccedil;&atilde;o de PVC, e tem um grande potencial de substituir o merc&uacute;rio, o que seria um grande benef&iacute;cio para a natureza como um todo e, consequentemente, para os seres humanos.</p>

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Nova propriedade do ouro é descoberta pelos cientistas

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Com esses gifs animados você vai descobrir como são feitos os tubos de ensaio mais duráveis do mundo

<p><span>Se voc&ecirc; trabalha em um laborat&oacute;rio, &eacute; prov&aacute;vel que j&aacute; tenha usado algum recipiente com um vidro feito de Quartz. No entanto, o que torna estes objetos t&atilde;o dur&aacute;veis &eacute; exatamente o que os faz t&atilde;o dif&iacute;cil de mold&aacute;-los. Um fot&oacute;grafo chamado de Chris New, visitou o laborat&oacute;rio de Schenectady e tirou fotos de todo o processo de molde dos vidros em tubos de ensaio.</span></p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/01/01112107595154.gif" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/01/01112107595154.gif" /></div>
<p><span>Estes vidros conseguem aguentar todo tipo de temperatura al&eacute;m de rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas das mais adversas. Isso tudo porque eles s&atilde;o feitos de quartzo fundido sem a adi&ccedil;&atilde;o de nenhum outro elemento, ou seja, eles s&atilde;o feitos de cristal puro que exigem temperaturas extremamente altas para serem moldados, em torno de 1.600 graus c&eacute;lsius.</span></p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/01/01112203381155.gif" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/01/01112203381155.gif" /></div>
<p><span>Assim como vidro comum, enquanto aquecidos voc&ecirc; deve gir&aacute;-lo para dar forma a eles. Sempre usando um equipamento de prote&ccedil;&atilde;o dado o a proximidade ao vidro incandescente. As fotos de Chris foram transformadas em belos GIFs que ajudam a dar ideia de como funciona o processo de fabrica&ccedil;&atilde;o destes tubos.</span></p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/01/01112222101156.gif" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/01/01112222101156.gif" /></div>
<p><span>&Eacute; preciso muita coragem para ficar ao lado destes aparelhos apenas com uma camiseta polo. Chris New, o fot&oacute;grafo do projeto, apresenta uma excelente composi&ccedil;&atilde;o de quadros ao retratar o processo em movimento, em cima de uma reprodu&ccedil;&atilde;o est&aacute;tica do funcion&aacute;rio trabalhando.</span></p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/01/01112248481157.gif" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/01/01112248481157.gif" /></div>
<p><em>Via</em> <a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/58456-veja-imagens-incriveis-producao-vidros-quartzo.htm" target="_blank">TecMundo</a></p>

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Veja imagens incríveis sobre a produção de vidros de quartzo

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Graças à habilidade de sentir os campos magnéticos da Terra, muitos animais viajam centenas de quilômetros sem se perder na natureza – mas e nós?

<p>Diversos animais possuem o poder quase sobrenatural de se locomover e de viajar pelo mundo com base no campo magn&eacute;tico da Terra &ndash; como certos p&aacute;ssaros, tartarugas, morcegos, entre outros bichos e insetos. Apesar de muitos pensarem que essas habilidades s&atilde;o exclusivas de determinados animais, alguns cientistas j&aacute; dizem que n&oacute;s, humanos, possu&iacute;mos as mesmas prote&iacute;nas de sensores magn&eacute;ticos em nossos olhos que s&atilde;o encontradas em outras esp&eacute;cies de animais. Contudo, n&atilde;o &eacute; claro como n&oacute;s utilizamos essas prote&iacute;nas.</p>
<p>Os animais s&atilde;o capazes de sentir o campo magn&eacute;tico atrav&eacute;s de diversos fatores, por&eacute;m principalmente gra&ccedil;as &agrave; prote&iacute;na ocular <em>cryptochrome</em>, capaz de utilizar as menores varia&ccedil;&otilde;es nos graus de luminosidade para detectar diferen&ccedil;as geomagn&eacute;ticas. P&aacute;ssaros migrat&oacute;rios, por exemplo, se guiam em suas viagens atrav&eacute;s desse recurso natural (um verdadeiro GPS biol&oacute;gico). Aparentemente, n&oacute;s humanos tamb&eacute;m possu&iacute;mos doses de <em>cryptochrome</em> em nossos olhos.</p>
<h2>Um GPS instalado nos pr&oacute;prios olhos</h2>
<p>&Eacute; claro que, se as constata&ccedil;&otilde;es realmente s&atilde;o verdadeiras, muitas pessoas podem perguntar por que n&atilde;o fazemos uso desse recurso natural. O fato &eacute; que apesar de o <em>cryptochrome</em>estar presente no organismo, os cientistas n&atilde;o sabem como &eacute; seu funcionamento exato. O professor Steven M. Reppert realizou alguns estudos para comprovar que n&oacute;s possu&iacute;mos o mesmo tipo de <em>cryptochrome</em> do que outros insetos e animais.</p>
<p>De acordo com ele, se voc&ecirc; anular as prote&iacute;nas respons&aacute;veis pelo sensor magn&eacute;tico de borboletas, por exemplo, e substituir pela composi&ccedil;&atilde;o do olho humano, os insetos ser&atilde;o capazes de se locomover do mesmo jeito com base em sensores geomagn&eacute;ticos restaurados. E as borboletas tamb&eacute;m utilizam o <em>cryptochrome</em> para se orientar.</p>
<p>As descobertas de Reppert infelizmente n&atilde;o provam que n&oacute;s possu&iacute;mos habilidades sensoriais magn&eacute;ticas desconhecidas, por&eacute;m que n&oacute;s temos as mesmas prote&iacute;nas respons&aacute;veis por localiza&ccedil;&atilde;o e locomo&ccedil;&atilde;o em campos magn&eacute;ticos em nossos pr&oacute;prios olhos. Pelo menos, isso j&aacute; &eacute; alguma coisa. Anteriormente, os cientistas acreditavam que as prote&iacute;nas <em>cryptochrome </em>eram respons&aacute;veis exclusivamente pela manuten&ccedil;&atilde;o dos ritmos circadianos (o ciclo biol&oacute;gico de todos os seres vivos, influenciado por fatores como luz, mar&eacute;s, ventos, luz e noite).</p>

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Impressionante: olhos humanos também possuem sensores magnéticos

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O motivo de essa carne ter um aroma capaz de despertar as lombrigas de todo mundo se deve a uma combinação de 150 compostos

<p>A n&atilde;o ser que voc&ecirc; seja um vegetariano muito dedicado, ent&atilde;o &eacute; quase certo que, toda vez que voc&ecirc; sente aquele inconfund&iacute;vel cheirinho de bacon frito, a sua boca se enche de &aacute;gua. E n&atilde;o &eacute; para menos, afinal esse corte do porco &eacute; <a href="http://www.tudogostoso.com.br/busca.php?q=bacon" target="_blank">usado largamente na culin&aacute;ria</a> e, al&eacute;m de ser saboroso sozinho, combina com todo tipo de comida, de molhos a sandu&iacute;ches, incluindo saladas, massas e tortas. Enfim, com todas as gordices boas desta vida.</p>
<p>Mas por que o cheiro do bacon tem o poder de despertar as lombrigas da humanidade? Um estudo &mdash; realizado por pesquisadores das Universidades de Estremadura, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42163-proxima-parada-espanha-conheca-um-pouco-mais-sobre-a-terra-do-flamenco.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Espanha - conhe&ccedil;a um pouco mais sobre a terra do flamenco">Espanha</a>, e Reading, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42767-proxima-parada-inglaterra-que-tal-viajar-pela-terra-da-rainha-.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Inglaterra -&ndash; que tal viajar pela terra da Rainha?">Inglaterra</a>&nbsp;&mdash; apontou que, ao fritar a carne, dos compostos org&acirc;nicos vol&aacute;teis que s&atilde;o liberados, cerca de 150 deles contribuem para que o cheiro do bacon seja t&atilde;o delicioso.</p>
<h2>Compostos vol&aacute;teis</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/09/09114207166135.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/09/09114207166135.jpg" /></div>
<p>O estudo revelou que grande parte desses compostos tem origem a partir da rea&ccedil;&atilde;o de Maillard, na qual uma prote&iacute;na ou amino&aacute;cido reage com carboidratos &mdash; ou a&ccedil;&uacute;cares &mdash; degradados quando a carne &eacute; aquecida. Essa rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica n&atilde;o ocorre apenas com o bacon, mas com alimentos como p&atilde;es e outras carnes: e &eacute; ela que d&aacute; aquela colora&ccedil;&atilde;o dourada &agrave;s comidas quando s&atilde;o assadas ou fritas.</p>
<p>Mas, voltando ao bacon, durante a prepara&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m existem outros compostos que s&atilde;o liberados, resultantes da decomposi&ccedil;&atilde;o das mol&eacute;culas de gordura. Al&eacute;m disso, caso se trate de bacon defumado, o nitrito utilizado no processo de cura pode reagir com os &aacute;cidos graxos e a gordura presentes na carne quando ela &eacute; aquecida, tendo como produto uma maior porcentagem de compostos contendo nitrog&ecirc;nio do que no bacon convencional.</p>
<h2>Combina&ccedil;&atilde;o irresist&iacute;vel</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/09/09114221128136.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/09/09114221128136.jpg" /></div>
<p>Em rela&ccedil;&atilde;o a quais exatamente s&atilde;o os respons&aacute;veis pelo aroma apetitoso do bacon, depois de analisar a lista completa de compostos vol&aacute;teis liberados quando essa carne &eacute; preparada, os pesquisadores descobriram que cerca de dois ter&ccedil;os do total s&atilde;o alde&iacute;dos e hidrocarbonetos. Basicamente, os hidrocarbonetos nada mais s&atilde;o do que &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio e carbono combinados em milhares de formas diferentes.</p>
<p>No entanto, algumas dessas combina&ccedil;&otilde;es produzem aromas agrad&aacute;veis quando ocorre uma rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica. Os alde&iacute;dos s&atilde;o igualmente simples e compostos por &aacute;tomos de carbono ligados aos de oxig&ecirc;nio e hidrog&ecirc;nio, al&eacute;m de que tamb&eacute;m podem produzir odores apetitosos. Entretanto, as maiores respons&aacute;veis pelo cheiro irresist&iacute;vel do bacon frito provavelmente sejam as pirazinas e as piridinas, duas subst&acirc;ncias arom&aacute;ticas contendo nitrog&ecirc;nio.</p>
<p>As piridinas do bacon contribuem com o caracter&iacute;stico aroma de carne e, combinadas com os hidrocarbonetos, alde&iacute;dos e outros compostos arom&aacute;ticos, elas se tornam um dos principais fatores que tornam o odor do bacon &uacute;nico. Assim, resumidamente, o cheirinho irresist&iacute;vel se deve a uma combina&ccedil;&atilde;o de 150 compostos combinados e fritando na panela.</p>

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Cientistas explicam o porquê de o bacon cheirar tão bem

Imagem de Viagem no tempo por um buraco de minhoca seria possível, mas só para fótons no site Mega Curioso

Apesar de nunca ter a existência comprovada, essa passagem teórica através do espaço-tempo foi prevista pela teoria geral da relatividade de Einstein 

<p>A ideia da viagem no tempo sempre foi bastante explorada nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/40017-5-conceitos-furados-sobre-viagens-no-tempo.htm">filmes e seriados de fic&ccedil;&atilde;o</a>. Atrav&eacute;s de naves, portais, cabines ou mesmo de carros, os personagens podiam voltar ou avan&ccedil;ar no tempo de uma forma surpreendente. No entanto, em nossa vida real a viagem no tempo &eacute; algo muito teorizado pelos cientistas, mas sem nenhum resultado comprovado.</p>
<p>Em teoria, uma das formas de se viajar no tempo seria pelos chamados &ldquo;buracos de minhoca&rdquo;. Foi Albert Einstein que teorizou pela primeira vez a exist&ecirc;ncia desses buracos com a formula&ccedil;&atilde;o de sua teoria geral da relatividade. Mas essas passagens existem?</p>
<p>Na verdade, elas nunca tiveram a sua exist&ecirc;ncia realmente comprovada e ningu&eacute;m tem de fato ideia se os buracos de minhoca existem ou n&atilde;o. Por&eacute;m, se eles existissem, os f&iacute;sicos te&oacute;ricos lan&ccedil;aram a hip&oacute;tese de que eles poderiam atuar como portais para o futuro e o passado ou ligar duas regi&otilde;es distantes do espa&ccedil;o.</p>
<h2>Apenas para privilegiados</h2>
<p>Mas antes que voc&ecirc; se anime para pegar uma carona na TARDIS ou no DeLorean para voltar no passado e mudar algumas coisinhas na sua vida, saiba que h&aacute; uma enorme ressalva nessa que seria uma poss&iacute;vel viagem no tempo: apenas os f&oacute;tons poderiam viajar pelo buraco da minhoca.</p>
<p>E at&eacute; mesmo os f&oacute;tons poderiam denotar um exagero para o atalho hipot&eacute;tico atrav&eacute;s do espa&ccedil;o-tempo. Em um artigo publicado no <a href="http://arxiv.org/abs/1405.1283v1">arXiv</a> , o f&iacute;sico te&oacute;rico Lucas Butcher, da Universidade de Cambridge, revisitou a teoria do buraco de minhoca e, potencialmente, encontrou uma maneira de abrir caminho a essas entidades notoriamente inst&aacute;veis.</p>
<h2>Energia</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/03/03142624467071.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/03/03142624467071.jpg" /></div>
<p>Segundo o <a href="http://www.livescience.com/45812-wormhole-time-travel-possible-for-photons.html?cmpid=557637">Live Science</a>, no final de 1980, o f&iacute;sico Kip Thorne, do Instituto de Tecnologia da Calif&oacute;rnia (Caltech), teorizou que para fazer um buraco de minhoca &ldquo;atravess&aacute;vel&rdquo; alguma forma de energia negativa seria necess&aacute;ria. No mundo qu&acirc;ntico, essa for&ccedil;a poderia vir na forma de energia de Casimir ou Efeito Casimir.</p>
<p>&Eacute; conhecido que, se duas placas perfeitamente lisas s&atilde;o mantidas muito pr&oacute;ximas uma da outra no v&aacute;cuo, os efeitos qu&acirc;nticos entre as placas ter&atilde;o uma a&ccedil;&atilde;o repulsiva (ou atrativa, dependendo da configura&ccedil;&atilde;o da placa). Isto &eacute; causado por ondas de energia que s&atilde;o muito grandes para caber entre as placas, gerando uma rede de energia negativa entre as placas quando comparadas com o espa&ccedil;o "normal" circundante.</p>
<p>Conforme pensado por Thorne e sua equipe da Caltech, esta energia Casimir poderia ser aplicada no &ldquo;pesco&ccedil;o&rdquo; de um buraco de minhoca, segurando-o aberto por tempo suficiente para que algo pudesse passar.</p>
<p>Por&eacute;m, mesmo que se algum viajante de porte qu&acirc;ntico pudesse passar por esse &ldquo;pesco&ccedil;o&rdquo;, o buraco de minhoca provavelmente iria colapsar muito rapidamente.</p>
<p>Ent&atilde;o, reavaliando este cen&aacute;rio, Lucas Butcher identificou algumas configura&ccedil;&otilde;es mais est&aacute;veis do buraco e, em determinadas situa&ccedil;&otilde;es, o seu colapso poderia ser evitado por um tempo maior. Mas para que isso aconte&ccedil;a, o buraco de minhoca precisaria ser muito longo e ter uma &ldquo;garganta&rdquo; estreita. Neste caso, parece poss&iacute;vel que os f&oacute;tons poderiam atravessar o buraco de minhoca.</p>
<p>&ldquo;A energia negativa Casimir permite que o buraco de minhoca entre em colapso muito lentamente, sua vida &uacute;til crescendo sem limites como o comprimento de garganta &eacute; aumentado. N&oacute;s acreditamos que a garganta se fecha devagar o suficiente para que sua regi&atilde;o central possa ser percorrida com seguran&ccedil;a por um pulso de luz&rdquo;, explicou Butcher.</p>
<h2>Poss&iacute;vel viagem?</h2>
<p>Butcher admite que, embora n&atilde;o esteja claro a partir de seus c&aacute;lculos que o pulso de luz seja capaz de completar sua jornada de um extremo para o outro do buraco, h&aacute; uma possibilidade tentadora do envio de sinais mais r&aacute;pidos do que a velocidade da luz ou at&eacute; mesmo voltar no tempo.</p>
<p>"Estes resultados sugerem que timidamente um buraco de minhoca &lsquo;atravess&aacute;vel&rsquo; macrosc&oacute;pico poderia ser sustentado por sua pr&oacute;pria energia Casimir, fornecendo um mecanismo para a comunica&ccedil;&atilde;o mais r&aacute;pida do que a luz e curvas causais fechadas", disse o cientista.</p>
<p>No momento, este trabalho &eacute; altamente te&oacute;rico, mas poderia renovar o interesse no estudo dos buracos negros e as suas capacidades potenciais da ponte espa&ccedil;o-tempo, conforme apontou Matt Visser, da Victoria University of Wellington, na revista <a href="http://www.newscientist.com/article/dn25596-skinny-wormholes-could-send-messages-through-time.html#.U3z1uCiZiSp">New Scientist</a>.</p>
<p>Ent&atilde;o, se precis&aacute;ssemos buscar a evid&ecirc;ncia f&iacute;sica de buracos de minhoca, esta pesquisa poderia nos ajudar? Ainda &eacute; cedo para dizer, segundo os f&iacute;sicos. Provavelmente, teremos que esperar mais tempo e mais estudos aprofundados dos cientistas para saber se um dia, ao menos os f&oacute;tons, possam realmente viajar no tempo.</p>

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Viagem no tempo por um buraco de minhoca seria possível, mas só para fótons

Imagem de 5 experimentos que poderiam ter destruído o mundo no site Mega Curioso

Nem sempre os cientistas sabem com certeza qual será o resultado dos testes que conduzem. Mas não pense que isso serve de empecilho!

<p>Para que a humanidade avance cientificamente, &eacute; claro que a realiza&ccedil;&atilde;o de experimentos &eacute; inevit&aacute;vel. Afinal, n&atilde;o podemos viver apenas de teorias, n&atilde;o &eacute; mesmo? No entanto, apesar de n&oacute;s, meros mortais, que n&atilde;o somos cientistas &mdash; muito menos malucos &mdash;, sabermos que existem subst&acirc;ncias e equipamentos com os quais ningu&eacute;m deveria brincar, isso n&atilde;o significa que diversos testes altamente arriscados j&aacute; n&atilde;o foram conduzidos por a&iacute;.</p>
<p>A seguir voc&ecirc; pode conferir <a href="https://www.youtube.com/watch?v=A9S9gwhS6Yk" target="_blank">cinco exemplos</a> de experimentos &mdash; o &uacute;ltimo deles em plena atividade &mdash; cujo resultado final era desconhecido e poderia ter resultado na destrui&ccedil;&atilde;o do nosso planeta. Veja:</p>
<h2>1 &ndash; Po&ccedil;o Superprofundo de Kola</h2>
<p><strong>Coordenadas: 69&deg; 23&prime; 46.39&Prime; N,&nbsp;30&deg; 36&prime; 31.20&Prime; E</strong></p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02130210776282.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02130210776282.jpg" /></div>
<p>Trata-se de um superburac&atilde;o criado por cientistas sovi&eacute;ticos cuja perfura&ccedil;&atilde;o teve in&iacute;cio na d&eacute;cada de 70 na Pen&iacute;nsula de Kola, localizada no extremo norte da R&uacute;ssia Europeia. Em 1989, o po&ccedil;o atingiu a marca de 12.262 metros profundidade, tornando-se o furo artificial mais fundo da Terra. O objetivo dos pesquisadores era atravessar a crosta terrestre e chegar at&eacute; a camada mais externa do manto, embora ningu&eacute;m soubesse o que poderia acontecer.</p>
<p>Entre os principais medos estavam o de que o po&ccedil;o poderia desencadear desastres s&iacute;smicos em todo o planeta &mdash; e at&eacute; mesmo liberar dem&ocirc;nios presos no inferno! &mdash;, mas nenhuma das previs&otilde;es catacl&iacute;smicas foi confirmada. O projeto foi abandonado em 1994, devido &agrave; press&atilde;o e temperaturas (na ordem de 180&deg; C) no fundo do buraco, fazendo com que as rochas se comportassem de forma mais pl&aacute;stica que s&oacute;lida, fluindo e tapando a abertura, impedindo o progresso das perfura&ccedil;&otilde;es.</p>
<h2>2 &ndash; Experi&ecirc;ncia Trinity</h2>
<p><strong>Coordenadas: 33&deg; 40&prime; 38.28&Prime; N, 106&deg; 28&prime; 31,44&Prime; W</strong></p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02130243474338.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02130243474338.jpg" /></div>
<p>A Experi&ecirc;ncia Trinity consistiu na detona&ccedil;&atilde;o do primeiro dispositivo nuclear da Hist&oacute;ria, e foi conduzida pelo Ex&eacute;rcito dos EUA em meados de 1945, como parte do Projeto Manhattan. O desenvolvimento inicial da bomba foi atrasado por que Edward Teller, o cientista respons&aacute;vel pela iniciativa, tinha medo do que poderia acontecer durante ou como consequ&ecirc;ncia do teste.</p>
<p>Teller temia que a bomba pudesse fazer com que a atmosfera terrestre entrasse em igni&ccedil;&atilde;o &mdash; e incinerasse o planeta &mdash; por meio de uma fus&atilde;o autossustent&aacute;vel produzida pela rea&ccedil;&atilde;o dos n&uacute;cleos de nitrog&ecirc;nio. C&aacute;lculos posteriores demonstraram que a possibilidade de que isso ocorresse, embora n&atilde;o fosse nula, era muito pequena, e o projeto seguiu adiante.</p>
<p>A explos&atilde;o resultante produziu uma explos&atilde;o equivalente &agrave; detona&ccedil;&atilde;o de 21 kilotons de TNT, levando J. Robert Oppenheimer &mdash; outro cientista envolvido no projeto &mdash; a citar a seguinte frase extra&iacute;da de um texto hindu: &ldquo;tornei-me a morte, a destruidora de mundos&rdquo;.</p>
<h2>3 &ndash; Grande Colisor de H&aacute;drons</h2>
<p><strong>Coordenadas: 46&deg; 14&prime; N,&nbsp;06&deg; 03&prime; E</strong></p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131043365349.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131043365349.jpg" /></div>
<p>Embora o famoso acelerador de part&iacute;culas da CERN esteja em pleno uso, quando foi &ldquo;inaugurado&rdquo; em 2008, muita gente pensou que o Grande Colisor de H&aacute;drons iria destruir o planeta. O laborat&oacute;rio de US$ 6 bilh&otilde;es &mdash; ou cerca de R$ 13,4 bilh&otilde;es &mdash; foi projetado para acelerar feixes de pr&oacute;tons ao longo de um t&uacute;nel de pouco mais de 27 quil&ocirc;metros de circunfer&ecirc;ncia para que essas part&iacute;culas se choquem.</p>
<p>Um dos objetivos iniciais dos experimentos era o de simular os micro buracos negros que se formaram logo ap&oacute;s o Big Bang. Contudo, n&atilde;o faltou quem especulasse que estes pequenos buracos pudessem crescer e engolir a Terra, apesar de as estimativas dos cientistas apontassem que esses monstrinhos formados durante as colis&otilde;es se evaporariam devido a um fen&ocirc;meno conhecido como Radia&ccedil;&atilde;o Hawking.</p>
<h2>4 &ndash; Projeto Starfish Prime</h2>
<p><strong>Coordenadas: 16&deg; 28&rsquo; N, 169&deg; 38&rsquo; W</strong></p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131102272350.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131102272350.jpg" /></div>
<p>Se voc&ecirc; acompanha as not&iacute;cias sobre as eje&ccedil;&otilde;es coronais que ocorrem no Sol, sabe que a magnetosfera &eacute; uma importante camada de part&iacute;culas carregadas eletricamente que protege a atmosfera da a&ccedil;&atilde;o dos ventos solares. Pois em 1962, os EUA decidiram por em pr&aacute;tica o projeto Starfish Prime, que consistiu na detona&ccedil;&atilde;o de uma bomba nuclear nessa regi&atilde;o para ver o que poderia acontecer.</p>
<p>Bem, na verdade, o objetivo do projeto era o de encontrar formas de desativar o sistema de m&iacute;sseis sovi&eacute;tico e, para isso, os norte-americanos detonaram uma bomba termonuclear de 1,4 megatons a cerca de 400 quil&ocirc;metros de altitude sobre a Ilha Johnston, localizada no Oceano Pac&iacute;fico.</p>
<p>A explos&atilde;o pode ser vista no Hava&iacute; &mdash; a mais de 1,4 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia &mdash;, e o pulso eletromagn&eacute;tico resultante chegou a provocar danos em linhas telef&ocirc;nicas e na ilumina&ccedil;&atilde;o de rua. Al&eacute;m disso, a explos&atilde;o criou um cintur&atilde;o de radia&ccedil;&atilde;o artificial ao redor da Terra que durou 5 anos e danificou um ter&ccedil;o dos sat&eacute;lites que se encontravam em baixa &oacute;rbita.</p>
<h2>5 &ndash; SETI</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131119963353.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131119963353.jpg" /></div>
<p>A sigla acima &mdash; de <em>Search for Extraterrestial Intelligence</em> &mdash; se refere a um n&uacute;mero de esfor&ccedil;os relacionados com a busca de vida alien&iacute;gena inteligente, e a iniciativa que est&aacute; por a&iacute; desde muito tempo. Em 1896, por exemplo, Nikola Tesla sugeriu que ondas de r&aacute;dio poderiam ser utilizadas para contatar extraterrestres e, em 1899, o cientista captou sinais que ele acreditava virem de Marte.</p>
<p>Isso levou os EUA a decretar o &ldquo;Dia Nacional do R&aacute;dio&rdquo; em 1924 &mdash; entre os dias 21 e 23 de agosto &mdash; para que os cientistas pudessem captar as transmiss&otilde;es oriundas do Planeta Vermelho. Hoje em dia, os estudos contam com o suporte de telesc&oacute;pios espaciais e terrestres, al&eacute;m de muitos outros equipamentos. Contudo, h&aacute; quem acredite que todos esses esfor&ccedil;os possam atrair alien&iacute;genas hostis que podem destruir a nossa civiliza&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Um dos cientistas que j&aacute; demonstraram sua preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; ningu&eacute;m menos do que Stephen Hawking, que baseia seu temor na pr&oacute;pria Hist&oacute;ria da humanidade, e na forma como n&oacute;s &mdash; seres inteligentes &mdash; tratamos outros povos que n&atilde;o s&atilde;o avan&ccedil;adas tecnologicamente.</p>

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5 experimentos que poderiam ter destruído o mundo

Imagem de De onde vem o “cheiro de chuva”? no site Mega Curioso

Depois de uma chuva após período de estiagem, é comum que algumas pessoas se refiram a um odor característico — formado por ozônio, óleos de plantas e também por esporos de bactérias

<p>Voc&ecirc; j&aacute; deve ter sentido aquele cheiro caracter&iacute;stico que, por vezes, toma o ar depois da chuva. Fala-se em &ldquo;cheiro de chuva&rdquo;, de fato (embora isso tamb&eacute;m possa se referir &agrave; percep&ccedil;&atilde;o que algumas pessoas t&ecirc;m de uma chuva em forma&ccedil;&atilde;o). Bem, mas como isso &eacute; formado? De onde vem? Ser&aacute; apenas uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/36329-o-cheiro-bom-da-chuva-e-um-resultado-quimico-ou-cultural-.htm" target="_blank">heran&ccedil;a cultural</a>? H&aacute; v&aacute;rias respostas para esse fen&ocirc;meno.</p>
<p>Acredita-se que diversas subst&acirc;ncias concorrem para formar o que o senso-comum batizou de odor de chuva. Em primeiro lugar, h&aacute; a liga&ccedil;&atilde;o caracter&iacute;stica formada por tr&ecirc;s &aacute;tomos de oxig&ecirc;nio &mdash; forma&ccedil;&atilde;o que ganha o nome de oz&ocirc;nio.</p>
<h3><strong>Parece cloro, mas &eacute; oz&ocirc;nio</strong></h3>
<p>Em primeiro lugar, h&aacute; o que normalmente &eacute; reportado como certo &ldquo;cheiro de limpeza&rdquo;. Embora algumas pessoas acreditem que se trata de cloro, o que ocorre, na verdade, &eacute; que a chuva em andamento (ou mesmo vindoura) promove a forma&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas de oz&ocirc;nio no ar. E, bem, &eacute; fato tamb&eacute;m que o oz&ocirc;nio traz consigo um odor acre muito semelhante ao do cloro.</p>
<p>Basicamente, antes mesmo que uma tempestade se instale, os raios podem dividir mol&eacute;culas de nitrog&ecirc;nio e oxig&ecirc;nio encontradas no ambiente &mdash; que s&atilde;o, portanto, reduzidas aos seus &aacute;tomos fundamentais. &Eacute; dessas partes que se forma o oz&ocirc;nio, tamb&eacute;m conhecido como &ldquo;trioxig&ecirc;nio&rdquo; &mdash; j&aacute; que &eacute; formado por tr&ecirc;s &aacute;tomos de oxig&ecirc;nio.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27140619156409.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27140619156409.jpg" /></div>
<p>Semelhante separa&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m pode ser promovida pela luz ultravioleta da atmosfera. Seja como for, o resultado &eacute; sempre o mesmo: o oxig&ecirc;nio livre acaba por encontrar uma mol&eacute;cula de oxig&ecirc;nio (O2), formando o oz&ocirc;nio, que &eacute; ent&atilde;o levado at&eacute; o solo.</p>
<h2><strong>&ldquo;Mas o oz&ocirc;nio n&atilde;o &eacute; t&oacute;xico?&rdquo;</strong></h2>
<p>De fato, em grandes concentra&ccedil;&otilde;es, o g&aacute;s oz&ocirc;nio pode causar danos severos &agrave;s c&eacute;lulas do seu pulm&atilde;o. Entretanto, a quantidade liberada antes de uma tempestade &eacute; t&atilde;o &iacute;nfima que n&atilde;o chega a oferecer risco.</p>
<p>Ocorre &eacute; que a nossa percep&ccedil;&atilde;o do oz&ocirc;nio &eacute; t&atilde;o acentuada que torna mesmo uma m&iacute;nima quantidade detect&aacute;vel. Para colocar em n&uacute;meros, o nariz humano &eacute; capaz de divisar o &ldquo;cheiro de oz&ocirc;nio&rdquo; mesmo quando a subst&acirc;ncia se encontra em concentra&ccedil;&otilde;es de apenas 10 PPB (partes por bilh&atilde;o).</p>
<h3><strong>Cheiro de terra</strong></h3>
<p>Al&eacute;m do oz&ocirc;nio &mdash; e seu &ldquo;cheiro de limpeza&rdquo; &mdash;, h&aacute; tamb&eacute;m outro odor comumente reportado por quem diz perceber o aroma do p&oacute;s-chuva. Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido algu&eacute;m falar em &ldquo;cheiro de terra&rdquo;, certo? Normalmente, t&atilde;o mais intenso quanto mais forte tiver sido a precipita&ccedil;&atilde;o. Sim, isso ocorre, embora n&atilde;o se trate propriamente da terra, mas de algo que se encontra nela.</p>
<p>O &ldquo;cheiro de terra&rdquo; &eacute; o resultado de uma bact&eacute;ria bastante comum no solo. Na verdade, certos micr&oacute;bios &mdash; particularmente os do grupo Streptomyces &mdash; lan&ccedil;am no ar esporos durante per&iacute;odos de estiagem. Quanto maior for o per&iacute;odo de seca, maior ser&aacute; a quantidade de esporos lan&ccedil;ada ao ar. Mas a resposta ainda est&aacute; mais adiante.</p>
<h2><strong>Geosmina no ar</strong></h2>
<p>Entretanto, o cheiro n&atilde;o vem propriamente dos esporos, mas sim de uma subst&acirc;ncia qu&iacute;mica liberada pelas bact&eacute;rias durante a produ&ccedil;&atilde;o dos esporos, &agrave; qual se d&aacute; o nome de &ldquo;geosmina&rdquo;. E se voc&ecirc; achou impressionante a percep&ccedil;&atilde;o humana do oz&ocirc;nio, ent&atilde;o se prepare: a geosmina pode ser detectada pelo olfato humano mesmo em uma concentra&ccedil;&atilde;o t&atilde;o &iacute;nfima quanto 5 PPT (partes por trilh&atilde;o).</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27140712009410.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27140712009410.jpg" /></div>
<p>De fato, &eacute; por isso que o cheiro do oz&ocirc;nio &eacute; percebido normalmente na cidade. N&atilde;o que ele n&atilde;o esteja presente em &aacute;reas rurais, &eacute; claro. Ocorre &eacute; que, quando a geosmina ocupa o ar, acaba sobrando pouco &ldquo;espa&ccedil;o&rdquo; no seu nariz &mdash; mesmo para o odor acre do oz&ocirc;nio.</p>
<h3><strong>&Oacute;leos de plantas</strong></h3>
<p>Por fim, h&aacute; ainda um terceiro elemento que normalmente forma o festim de odores que surge ap&oacute;s uma chuva particularmente intensa. Trata-se de v&aacute;rios &oacute;leos formados por plantas. Bem, novamente, n&atilde;o propriamente os &oacute;leos, mas sim algumas subst&acirc;ncias qu&iacute;micas presentes neles &mdash; as quais normalmente s&atilde;o liberadas na atmosfera durante a chuva (juntamente com a geosmina).</p>
<p>Embora a totalidade desses elementos n&atilde;o seja conhecida, acredita-se que um dos principais contribuintes seja o &nbsp;&ldquo;2-isopropil-3-metoxi-pirazina&rdquo;, conforme descoberta feita por Nancy Gerber durante a d&eacute;cada de 1970.</p>
<h2><strong>Petricor</strong></h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27140956668416.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27140956668416.jpg" /></div>
<p>Entretanto, mesmo antes da pesquisadora, a dupla Bear e Thomas j&aacute; havia tentado divisar as origens do referido odor. E eles chegaram mesmo a dar um nome ao cheiro que &ldquo;normalmente acompanha a chuva ap&oacute;s um per&iacute;odo de estiagem&rdquo;: petricor &mdash; do grego, &ldquo;pedra&rdquo; + &ldquo;a subst&acirc;ncia atribu&iacute;da ao sangue dos deuses&rdquo;.</p>
<p>Os pesquisadores tamb&eacute;m aventaram que os referidos &oacute;leos s&atilde;o mantidos durante per&iacute;odos de estiagem para evitar que a planta produza sementes em &eacute;pocas particularmente hostis.</p>

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De onde vem o “cheiro de chuva”?

Imagem de Explosões atômicas mostram que a destruição pode ter seu lado belo no site Mega Curioso

Gravações divulgadas pelo site Atom Central mostram o poder destrutivo de diferentes tecnologias bélicas criadas pela humanidade

<p>N&atilde;o &eacute; preciso ter um conhecimento aprofundado de hist&oacute;ria e de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-militar/" target="_blank" title="Tecnologia militar">tecnologias militares</a>&nbsp;para saber a grande amea&ccedil;a que as bombas at&ocirc;micas representam &agrave; humanidade. Usado somente duas vezes em opera&ccedil;&otilde;es militares, o armamento faz parte da cultura popular e se tornou praticamente um sin&ocirc;nimo da palavra destrui&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Apesar de o instrumento se mostrar assustador, alguns v&iacute;deos compilados pelo site Atom Central provam que h&aacute; algo de visualmente belo nas gigantescas explos&otilde;es que resultam de seu uso. Para provar isso, reunimos uma pequena sele&ccedil;&atilde;o com as explos&otilde;es mais impressionantes da hist&oacute;ria acompanhadas por algumas curiosidades relacionadas &agrave;s suas origens.</p>
<h2>Opera&ccedil;&atilde;o PLUMBBOB</h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/5EF-s7frsZ0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Parte do plano de defesa dos Estados Unidos contra ataques estrangeiros durante a Guerra Fria, a Opera&ccedil;&atilde;o PLUMBBOB foi marcada pelo teste de diversos armamentos, seja com o intuito de iniciar sua produ&ccedil;&atilde;o em massa ou com o objetivo de estudar melhorias de design. No v&iacute;deo acima, voc&ecirc; confere uma s&eacute;rie de explos&otilde;es controladas ocorridas durante o ano de 1957.</p>
<h2>Grable</h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/qT4mSoZsbzM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Grable &eacute; o codinome que o ex&eacute;rcito dos Estados Unidos usava para o canh&atilde;o at&ocirc;mico de 280 mil&iacute;metros que s&oacute; foi disparado uma &uacute;nica vez na hist&oacute;ria, durante um teste realizado em 1953 no Deserto de Nevada. Um total de 20 unidades do armamento foi constru&iacute;da, embora nenhuma delas tenha sido utilizada durante uma batalha real.</p>
<h2>Castle Bravo</h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/T2I66dHbSRA" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Aquela que possivelmente &eacute; a explos&atilde;o nuclear mais conhecida da hist&oacute;ria, a Castle Bravo se trata da maior bomba j&aacute; testada pelos Estados Unidos, apresentando uma pot&ecirc;ncia de nada menos que 15 megatons. O v&iacute;deo acima mostra com uma resolu&ccedil;&atilde;o surpreendente a grava&ccedil;&atilde;o do teste, ocorrido no distante dia 28 de fevereiro de 1954.</p>
<h2>Teste subaqu&aacute;tico</h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/gYbVQY0cBWk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>A grava&ccedil;&atilde;o do evento &ldquo;Hardtack Umbrella&rdquo; mostra a capacidade destrutiva de equipamentos nucleares quando empregados em batalhas mar&iacute;timas. Ocorrida a uma profundidade de 45 metros, a explos&atilde;o aconteceu no dia 8 de junho de 1958 e produziu uma pot&ecirc;ncia destrutiva de 8 kilotons.</p>
<h2>A primeira bomba de hidrog&ecirc;nio</h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/r0dUIq8gHgc" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>N&atilde;o eram somente os Estados Unidos que estavam investindo recursos no desenvolvimento de tecnologias destrutivas. Prova disso &eacute; o fato de que foram os russos os primeiros a testar com sucesso a bomba de hidrog&ecirc;nio, como voc&ecirc; pode conferir atrav&eacute;s dessa grava&ccedil;&atilde;o realizada pela extinta Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica em 1953.</p>
<h2>O poder chin&ecirc;s</h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/BuX5xug9prk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Pouco ap&oacute;s a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica demonstrar seu poder b&eacute;lico, foi a vez da China responder exibindo sua pr&oacute;pria tecnologia de bomba de hidrog&ecirc;nio. Enquanto a explos&atilde;o feita pelos russos apresentava pot&ecirc;ncia de 400 kilotons, aquela desenvolvida pelos chineses tinha potencial destrutivo de nada menos que 3 megatons.</p>
<h2>Tsar Bomba: destrui&ccedil;&atilde;o inigual&aacute;vel</h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/aMYYEsKvHvk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Para finalizar, n&atilde;o podemos deixar de citar a Tsar Bomba, desenvolvida pela Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, que registrou uma explos&atilde;o equivalente a 50-58 megatons de TNT &mdash; pot&ecirc;ncia 10 vezes maior que a dos explosivos usados durante a Segunda Guerra Mundial. A inten&ccedil;&atilde;o inicial era usar uma pot&ecirc;ncia de 100 megatons, por&eacute;m isso n&atilde;o somente iria destruir o avi&atilde;o bombardeiro usado no teste, como provocaria um desastre ambiental irrecuper&aacute;vel.</p>
<p>A grava&ccedil;&atilde;o, feita a 160 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da explos&atilde;o, registra o momento em que a bomba entra em a&ccedil;&atilde;o a 3,2 quil&ocirc;metros acima do n&iacute;vel do solo &mdash; quase a metade da estratosfera.</p>
<p><em>Via</em> <a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-militar/55016-explosoes-atomicas-mostram-destruicao-ter-lado-belo.htm?atualizado" target="_blank">TecMundo</a></p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:31.809Z

Explosões atômicas mostram que a destruição pode ter seu lado belo

Imagem de Mistério: doença está fazendo pessoas dormirem de repente por até seis dias no site Mega Curioso

Vilarejos da Rússia e Cazaquistão são afetados por doença do sono e ninguém ainda sabe a razão disso

<p>Imagine se voc&ecirc; ca&iacute;sse no sono de repente, durante uma atividade normal da sua rotina, e s&oacute; fosse acordar dois, tr&ecirc;s ou at&eacute; seis dias depois? Pois, esse fen&ocirc;meno bem esquisito tem acontecido com frequ&ecirc;ncia com algumas pessoas na pequena cidade russa de Krasnogorsk e no vilarejo de Kalachi, no Cazaquist&atilde;o.</p>
<p>A condi&ccedil;&atilde;o misteriosa tomou conta dessas regi&otilde;es e ningu&eacute;m sabe a raz&atilde;o por tr&aacute;s disso. Os cientistas e especialistas est&atilde;o realmente perplexos com o fen&ocirc;meno, buscando respostas do motivo pelo qual ele acontece. Entre os fatos interessantes &eacute; que essa &ldquo;doen&ccedil;a do sono&rdquo; acontece em &eacute;pocas.</p>
<p>A primeira onda de casos aconteceu em mar&ccedil;o de 2013. A segunda atingiu mais algumas pessoas em maio de 2013. Desde ent&atilde;o, houve mais tr&ecirc;s per&iacute;odos de casos registrados: durante a &eacute;poca de Ano Novo de 2014, logo ap&oacute;s as f&eacute;rias de inverno e agora em maio novamente. Na maioria dos casos, o sono &eacute; acompanhado por uma perda de mem&oacute;ria tempor&aacute;ria.</p>
<h2>Casos</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Siberian Times" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22164818728001.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22164818728001.jpg" /><span>Marina Felk</span></div>
<p>Uma das primeiras v&iacute;timas da estranha s&iacute;ndrome foi Marina Felk, uma trabalhadora rural de 50 anos de idade de Kalachi. Entre algumas de suas atividades em sua pequena propriedade, ela foi fulminada por um forte sono: "Eu estava ordenhando as vacas, como de costume, no in&iacute;cio da manh&atilde; e adormeci", disse ela ao <a href="http://siberiantimes.com/other/others/features/siberian-experts-say-they-can-solve-the-cause-of-mystery-sleeping-disorder/">Siberian Times</a>.</p>
<p>A mulher afirmou que n&atilde;o se lembrava de nada, apenas do momento em que acordou no hospital. &ldquo;A enfermeira sorriu para mim e disse: 'Bem-vinda de volta Bela Adormecida, voc&ecirc; finalmente acordou'. O que mais me lembro? Nada. Eu dormi por dois dias e duas noites. As mulheres da minha ala disseram que eu tentei acordar v&aacute;rias vezes, dizendo que precisava urgentemente ordenhar minhas vacas", completou Marina.</p>
<p>Curiosamente, a doen&ccedil;a n&atilde;o se limita aos moradores locais. Os visitantes tamb&eacute;m s&atilde;o afetados. Foi o que aconteceu com Alexey Gom, de 30 anos, que estava visitando a sogra em Kalachi.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22164959660004.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22164959660004.jpg" /><span>Alexey Gom</span></div>
<p>E, ao que tudo indica, o sono que ele teve n&atilde;o foi uma forma de escapar da sogrinha n&atilde;o. "Eu vim com a minha esposa para visitar a minha sogra. Pela manh&atilde;, eu precisava terminar um trabalho no meu notebook. Depois que eu liguei o aparelho e abri as p&aacute;ginas do documento que precisava ler, ca&iacute; no sono. Parecia que algu&eacute;m me desligou da tomada", disse ele ao <a href="http://siberiantimes.com/other/others/features/siberian-experts-say-they-can-solve-the-cause-of-mystery-sleeping-disorder/">Siberian Times</a>.</p>
<p>O homem afirmou que acordou no hospital, com a esposa e sogra ao seu lado, e que os m&eacute;dicos n&atilde;o encontraram nada de errado com ele ap&oacute;s uma bateria de exames. &ldquo;Eu dormi por mais de 30 horas. Mas isso nunca aconteceu comigo antes, nunca na minha vida, nem com ningu&eacute;m da minha fam&iacute;lia", disse Alexey.</p>
<h2>Pessoas afetadas mais de uma vez</h2>
<p>Com algumas pessoas dessas regi&otilde;es, os epis&oacute;dios do sono prolongado n&atilde;o acontecem apenas uma vez. Al&eacute;m disso, o tempo em que elas dormem podem se estender at&eacute; seis dias. Lyubov Belkova foi uma pessoa que teve a doen&ccedil;a por muitas vezes. Ele, que &eacute; vendedor de roupas no mercado local de Kalachi, foi v&iacute;tima por nada menos do que sete vezes.</p>
<p>Sua filha caiu no sono profundo por duas vezes e sua neta, uma vez. E todos os seus colegas de trabalho tamb&eacute;m foram afetados em &eacute;pocas diferentes. O que intriga os especialistas, e os moradores desses locais, &eacute; que algumas fam&iacute;lias s&atilde;o afetadas v&aacute;rias vezes, enquanto outras parecem imunes &agrave; doen&ccedil;a.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22165043263006.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22165043263006.jpg" /><span>Entrada da cidade de Krasnogorsk</span></div>
<p><span style="background-color: transparent; line-height: 2;">O &uacute;nico fator comum &eacute; que parece acontecer principalmente com descendentes diretos de russos e alem&atilde;es. As ocorr&ecirc;ncias da s&iacute;ndrome do sono se tornaram t&atilde;o constantes, que mudaram at&eacute; o comportamento dos habitantes da cidade. Como a maioria das pessoas nem imagina quando a doen&ccedil;a vai atacar, cada um sempre carrega uma bolsa com roupas e itens pessoais, em caso de necessidade de ser levado &agrave;s pressas para o hospital.</span></p>
<p>Mas afinal, o que poderia estar causando esse fen&ocirc;meno? Quando a primeira epidemia ocorreu em 2013, os m&eacute;dicos acharam que era um caso de consumo de vodca m&aacute; qualidade. No entanto, descobriram que nenhuma das seis pessoas que ca&iacute;ram no sono naquela &eacute;poca havia consumido &aacute;lcool.</p>
<p>Alguns moradores acreditam que o problema surge depois de um s&uacute;bito aumento na temperatura atmosf&eacute;rica. Outra teoria sugere que a &aacute;gua de uma mina de ur&acirc;nio abandonada nas proximidades escoa para os rios locais e acaba sendo consumida por moradores. Mas nada ainda tem uma confirma&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>Investiga&ccedil;&otilde;es</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22165124868007.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22165124868007.jpg" /></div>
<p>A fim de descobrir o mist&eacute;rio, v&aacute;rios cientistas visitaram a remota regi&atilde;o, buscando explica&ccedil;&otilde;es para a epidemia do sono. Eles realizaram cerca de sete mil an&aacute;lises no solo e na &aacute;gua da &aacute;rea, em amostras de sangue das v&iacute;timas, cabelos e unhas.</p>
<p>Eles desconsideraram que tivesse algo a ver com o g&aacute;s no subsolo e com sinais de telefone celular. Por&eacute;m, eles testaram a presen&ccedil;a de g&aacute;s rad&ocirc;nio nas casas, al&eacute;m de medirem n&iacute;veis elevados de radia&ccedil;&atilde;o, metais pesados, bact&eacute;rias e v&iacute;rus. Todos os testes n&atilde;o foram conclusivos.</p>
<p>H&aacute; algumas d&eacute;cadas, Krasnogorsk era uma cidade secreta liderada diretamente por Moscou, tendo cerca de 6,5 mil moradores que trabalhavam na mina de ur&acirc;nio. A vida por l&aacute; era muito pr&oacute;spera, mas as coisas mudaram drasticamente ap&oacute;s a separa&ccedil;&atilde;o Sovi&eacute;tica.</p>
<p>Apenas 130 pessoas permaneceram em Krasnogorsk, enquanto Kalachi tem uma popula&ccedil;&atilde;o de 680 habitantes. Em ambas as regi&otilde;es, as pessoas vivem humildemente com suprimentos e poucos recursos. Por&eacute;m, esses fatos tamb&eacute;m n&atilde;o ajudaram nas investiga&ccedil;&otilde;es sobre a doen&ccedil;a do sono.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22165239827015.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/22/22165239827015.jpg" /></div>
<p>"Infelizmente, a natureza da condi&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o &eacute; conhecida. Exclu&iacute;mos infec&ccedil;&otilde;es, verificamos sangue e o l&iacute;quido da medula, mas nada est&aacute; l&aacute;. N&oacute;s categorizamos como encefalopatia t&oacute;xica, mas 't&oacute;xico' &eacute; apenas um palpite por aqui, pois a encefalopatia &eacute; apenas o t&iacute;tulo do conjunto de doen&ccedil;as do c&eacute;rebro", disse o Dr. Kabdrashit Almagambetov, um m&eacute;dico pesquisador envolvido nas investiga&ccedil;&otilde;es. &nbsp;</p>
<h2>Mist&eacute;rio ainda n&atilde;o solucionado</h2>
<p>Leonid Rikhvanov, um professor de geoqu&iacute;mica na Universidade Polit&eacute;cnica de Tomsk, tem algumas &nbsp;not&iacute;cias para oferecer. Junto com sua equipe, ele estudou as amostras de ur&acirc;nio que um residente de Kalachi lhe enviou.</p>
<p>"Testamos as amostras e chegamos &agrave; conclus&atilde;o de que o g&aacute;s rad&ocirc;nio &eacute; a raz&atilde;o para o sono, mas n&atilde;o por seu efeito radioativo, e sim pelo efeito qu&iacute;mico do g&aacute;s. Em outras palavras, a doen&ccedil;a &eacute; causada pela evapora&ccedil;&atilde;o da mina", disse Leonid. No entanto, mais testes s&atilde;o necess&aacute;rios para confirmar esta teoria.</p>
<p>Mas ser&aacute; que o rad&ocirc;nio &eacute; realmente a verdadeira causa? Dr. Kabdrashit, que tamb&eacute;m &eacute; um anestesista, disse que ele usa gases semelhantes nos seus procedimentos anest&eacute;sicos e os pacientes acordam uma ou duas horas ap&oacute;s a cirurgia.</p>
<p>"Essas pessoas daqui dormem por dois a seis dias. Qual &eacute; a concentra&ccedil;&atilde;o deste g&aacute;s, ent&atilde;o? E por que uma pessoa pode adormecer e algu&eacute;m que vive com ela n&atilde;o?", questionou o m&eacute;dico. De fato, mesmo com a conclus&atilde;o de Leonid, nada est&aacute; realmente confirmado. Mas as pesquisas para descobrir a causa da doen&ccedil;a do sono por l&aacute; continuam.</p>

Física e Química

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