Imagem de Mapeamento genético deve revolucionar o diagnóstico de doenças super-raras no megacurioso

Como a obstinação e luta de uma dupla formada por um pai inconformado e um geneticista incansável vem transformando a vida de pacientes em todo o mundo

Infelizmente, apesar de todos avan&ccedil;os cient&iacute;ficos e tecnol&oacute;gicos das &uacute;ltimas d&eacute;cadas, ainda existem muitos problemas de sa&uacute;de cujas causas s&atilde;o desconhecidas e para os quais n&atilde;o existe tratamento. No entanto, a parceria fortuita formada entre um pai inconformado em n&atilde;o encontrar um diagn&oacute;stico para a doen&ccedil;a do filho e um geneticista especializado em bioinform&aacute;tica vem mudando esse cen&aacute;rio. Isso porque a &ldquo;odisseia diagn&oacute;stica&rdquo; vivida pelos 2 deu origem a uma abordagem revolucion&aacute;ria baseada no mapeamento do genoma dos pacientes e seus pais para n&atilde;o s&oacute; identificar a origem do problema, mas tamb&eacute;m ajudar na sele&ccedil;&atilde;o do melhor tratamento.
<h2>Resposta oculta no DNA</h2>
De acordo com Sarah Elizabeth Richards, do site Wired, tudo come&ccedil;ou h&aacute; cerca de 10 anos, quando o sistema nervoso de Massimo, de apenas 11 meses, entrou em colapso e nenhum m&eacute;dico conseguia encontrar uma causa para o problema. Em um per&iacute;odo de somente 90 dias, o beb&ecirc; perdeu a habilidade de engatinhar ou sentar sozinho e n&atilde;o conseguia mais se comunicar. O garotinho foi submetido a toda classe de exames, incluindo tomografias e biopsias musculares, teve tubos inseridos em seu corpinho e sabe-se l&aacute; quantas inje&ccedil;&otilde;es, anestesias e picadas o pobrezinho levou enquanto os mais variados especialistas tentavam descobrir o que ele tinha.
Os m&eacute;dicos conclu&iacute;ram que o menino possivelmente sofria de uma classe de leucodistrofia, uma doen&ccedil;a gen&eacute;tica que causa a degenera&ccedil;&atilde;o da subst&acirc;ncia branca do c&eacute;rebro. Mas, cansado de ver o filho sofrer e inconformado de n&atilde;o saber qual, exatamente, era a causa do problema, Stephen Damiani, pai de Massimo &ndash; e especialista de gest&atilde;o de riscos de profiss&atilde;o &ndash; se lan&ccedil;ou na miss&atilde;o descobrir o que estava por tr&aacute;s da devastadora doen&ccedil;a do filho.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/01/01163927804039.jpeg" width="1200" height="758" /> <figcaption>(Fonte: Time Magazine / Mario Tama / Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Mesmo sem saber o que fazer com os dados, Stephen investiu US$ 10 mil na &eacute;poca para que o genoma de Massimo fosse mapeado. O pai da crian&ccedil;a come&ccedil;ou a trabalhar sobre a imensa quantidade de informa&ccedil;&otilde;es geradas a partir do DNA do menino &ndash; tanto para tentar descobrir quais eram as muta&ccedil;&otilde;es respons&aacute;veis pela condi&ccedil;&atilde;o do pequeno, como para saber se ele e sua esposa eram portadores dos genes e podiam passar o problema para outros filhos, caso viessem a expandir a fam&iacute;lia &ndash; e, totalmente por acaso e por pura sorte, sua hist&oacute;ria caiu nos ouvidos do geneticista e especialista em bioinform&aacute;tica Ryan Taft.
<h2>Odisseia diagn&oacute;stica</h2>
Se hoje em dia o sequenciamento do genoma de uma pessoa pode ser realizado em 1 dia, h&aacute; 10 anos, o Genome Analyzer, m&aacute;quina que era utilizada para esse tipo de trabalho, era capaz de mapear por volta de 10 genomas ao ano. O custo dos exames era bastante proibitivo e, al&eacute;m disso, as bases de dados gen&eacute;ticos &ndash; esp&eacute;cies de cat&aacute;logos contendo informa&ccedil;&otilde;es sobre o DNA de milhares de indiv&iacute;duos que podem ser usados para fins cient&iacute;ficos &ndash; dispon&iacute;veis ainda estavam em sua inf&acirc;ncia. Isso sem falar que a capacidade de processamento de computadores e disponibilidade de softwares, algoritmos etc. era dramaticamente inferior &agrave; atual.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/01/01163455633036.jpg" width="804" height="538" /> <figcaption>Ryan Taft (Fonte: ABC / Max Walker)</figcaption></figure>
Mas os 2 homens se lan&ccedil;aram em uma verdadeira odisseia para tentar descobrir qual era o problema com Massimo e, depois de cerca de 3 anos de pesquisas, contatos com especialistas de v&aacute;rias partes do mundo, testes, desenvolvimento de novas tecnologias e muita, muita dedica&ccedil;&atilde;o e persist&ecirc;ncia, Taft e Damiani conseguiram definir o diagn&oacute;stico de Massimo: 2 varia&ccedil;&otilde;es em um gene chamado DARS que jamais haviam sido associadas com doen&ccedil;as em seres humanos. Depois da descoberta, por volta de 20 crian&ccedil;as foram diagnosticadas com a mesma muta&ccedil;&atilde;o de Massimo no mundo.
<h2>Legado</h2>
Gra&ccedil;as &agrave; defini&ccedil;&atilde;o do diagn&oacute;stico, os especialistas que tratavam de Massimo puderam propor e testar tratamentos para o menino, assim como estabelecer um progn&oacute;stico de sua condi&ccedil;&atilde;o. Mas n&atilde;o foi s&oacute; isso. A identifica&ccedil;&atilde;o das varia&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas permitiu que os pais da crian&ccedil;a sa&iacute;ssem do isolamento e encontrassem outras fam&iacute;lias sofrendo percal&ccedil;os parecidos e estabelecessem redes de apoio e troca de informa&ccedil;&otilde;es. O casal Damiani tamb&eacute;m descobriu que a leucodistrofia de Massimo n&atilde;o era causada por heran&ccedil;a gen&eacute;tica, o que significa que eles n&atilde;o corriam o risco de transmitir a muta&ccedil;&atilde;o a outros filhos.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/01/01163631008037.jpg" width="808" height="540" /> <figcaption>Fam&iacute;lia Damiani &ndash; Massimo &eacute; o garotinho no colo de Stephen Ryan Taft (Fonte: ABC / Max Walker)</figcaption></figure>
Infelizmente, Massimo faleceu em 2015, aos 9 anos, mas a odisseia para descobrir a causa de sua condi&ccedil;&atilde;o deu origem a uma revolu&ccedil;&atilde;o que, apesar de ainda estar dando os primeiros passos, promete, atrav&eacute;s do mapeamento gen&eacute;tico, n&atilde;o s&oacute; ajudar no diagn&oacute;stico de s&iacute;ndromes super-raras, como na identifica&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as antes mesmo de que elas se manifestem e no desenvolvimento de terapias espec&iacute;ficas para tratar cada caso.
<h2>Futuro promissor</h2>
Para se ter ideia, a estimativa &eacute; de que 400 milh&otilde;es de pessoas no mundo sofram com algum tipo de condi&ccedil;&atilde;o rara e, dessas, 80% convivem com s&iacute;ndromes causadas por genes defeituosos. At&eacute; bem recentemente, o incentivo para se pesquisar e descobrir curas para muitas dessas doen&ccedil;as era pequeno devido ao n&uacute;mero reduzido de indiv&iacute;duos afetados, e s&oacute; 5% desses problemas de sa&uacute;de contam com algum tipo de tratamento. Mas isso vem mudando rapidamente com o aumento no interesse em se desenvolver novas terapias e cada vez mais medicamentos est&atilde;o chegando aos pacientes.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/01/01163719289038.jpg" width="1000" height="556" /> <figcaption>(Fonte: Medium / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Hoje, Taft est&aacute; no comando de uma companhia em San Diego, na Calif&oacute;rnia, chamada Illumina, e sua miss&atilde;o &eacute; a de proporcionar a todas crian&ccedil;as &ndash; e pessoas &ndash; do mundo portadoras de doen&ccedil;as raras acesso ao sequenciamento gen&eacute;tico e processamento de dados para que suas condi&ccedil;&otilde;es sejam devidamente diagnosticadas, fazendo com que esses exames saiam dos laborat&oacute;rios e possam chegar a hospitais, cl&iacute;nicas e consult&oacute;rios em escala global.
Os fabricantes de equipamentos para o mapeamento do genoma garantem que o custo dos dispositivos deve cair nos pr&oacute;ximos anos, tornando a tecnologia mais acess&iacute;vel. Ademais, com a possibilidade de se escalar especialistas em IA e machine learning para se unir &agrave; iniciativa de usar as m&aacute;quinas para vasculhar o DNA em busca de genes que n&atilde;o funcionam como deveriam certamente levar&aacute; a um grande avan&ccedil;o nessa nova abordagem de se obter diagn&oacute;sticos. E, no fundo, o investimento que vem sendo realizado agora pode significar que, em um futuro pr&oacute;ximo, a investiga&ccedil;&atilde;o e tratamento de doen&ccedil;as raras se tornar&aacute; menos frustrante, oneroso e doloroso para os pacientes e suas fam&iacute;lias.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145506-mapeamento-genetico-deve-revolucionar-diagnostico-doencas-super-raras.htm">Mapeamento genético deve revolucionar o diagnóstico de doenças super-raras</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Mapeamento genético deve revolucionar o diagnóstico de doenças super-raras

Imagem de Bebês geneticamente modificados podem morrer ainda jovens, aponta estudo no megacurioso

Estudo sugere que por causa de mutação genética diversas consequências podem acontecer, inclusive a morte prematura 

Em uma das maiores descobertas cient&iacute;ficas de 2018, o cientista chin&ecirc;s He Jiankui usou a tecnologia CRISPR, que permite modificar as sequ&ecirc;ncias do DNA, al&eacute;m de alterar a fun&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, para proteger duas crian&ccedil;as contra o v&iacute;rus HIV. Os g&ecirc;meos chineses se tornaram os primeiros beb&ecirc;s geneticamente modificados no mundo.
No entanto, segundo um relat&oacute;rio recente publicado pela revista Nature Medicine, os beb&ecirc;s com os genes modificados podem correr s&eacute;rios riscos de morte prematura.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/06/06185859505089.jpg" alt="" />&nbsp;Foto: reprodu&ccedil;&atilde;o
Tal risco acontece porque os genes possuem diversas fun&ccedil;&otilde;es diferentes. Portanto, mexer com o DNA pode desencadear uma s&eacute;rie de consequ&ecirc;ncias adversas. Por exemplo, o gene que foi alterado (CCR5) tamb&eacute;m est&aacute; ligado &agrave; atividade cognitiva.
Ao remov&ecirc;-lo, a capacidade de aprendizagem pode aumentar, bem como a mem&oacute;ria. Em contraponto, vulnerabilidade a doen&ccedil;as como a Febre do Nilo e a gripe pode surgir. <o:p></o:p>
Embora seja &uacute;til contra o HIV, entende-se que a muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica &eacute; prejudicial para outras doen&ccedil;as. De acordo com um estudo realizado pelos professores Rasmus Nielsen e Xinxhu Wei, ambos da Universidade da Calif&oacute;rnia, indiv&iacute;duos com duas c&oacute;pias do gene tendem a morrer antes dos 70 anos.
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=27l7ZVpL7W0">https://www.youtube.com/watch?v=27l7ZVpL7W0</a>
A pesquisa analisou dados gen&eacute;ticos e de mortalidade de mais de 400 mil adultos de meia idade, no Reino Unido. Ainda segundo os estudiosos, h&aacute; um processo natural (a morte) de pessoas com duas c&oacute;pias gen&eacute;ticas.
Apesar de ser um comparativo bastante semelhante, ainda n&atilde;o h&aacute; dados suficientes para confirmar que o mesmo acontecer&aacute; com os beb&ecirc;s chineses geneticamente modificados, j&aacute; que eles s&atilde;o do Leste Asi&aacute;tico, enquanto o banco de dados estudado &eacute; de indiv&iacute;duos brit&acirc;nicos.
Al&eacute;m disso, o estudo envolve pessoas que morreram por causas naturais &ndash; a cirurgia &eacute; uma situa&ccedil;&atilde;o diferenciada, que danifica os genes do HIV. Ademais, a pesquisa indica apenas alguns dos poss&iacute;veis perigos e consequ&ecirc;ncias no processo de altera&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, servindo de reflex&atilde;o a respeito do assunto.
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Bebês geneticamente modificados podem morrer ainda jovens, aponta estudo

Imagem de Sucuri fêmea consegue reproduzir sem macho nos EUA no megacurioso

Como voc&ecirc; deve saber, para que a grande maioria dos animais possa procriar, &eacute; necess&aacute;rio que haja a participa&ccedil;&atilde;o de um macho &ndash; que contribui com as c&eacute;lulas necess&aacute;rias para que, em conjunto com as c&eacute;lulas da f&ecirc;mea, ocorra a forma&ccedil;&atilde;o do embri&atilde;o. No entanto, existem determinadas ocasi&otilde;es em que a concep&ccedil;&atilde;o acontece apesar da aus&ecirc;ncia do macho no processo, e um desses eventos se deu recentemente em um zool&oacute;gico nos EUA, pegando todo mundo de surpresa.
<h2>Sozinha?</h2>
De acordo com Tom Hale, do site <a href="https://www.iflscience.com/plants-and-animals/giant-anaconda-has-a-virgin-birth-without-any-contact-with-males/" target="_blank" rel="noopener">IFLScience!</a>, o que aconteceu foi que, um belo dia, o pessoal do New England Aquarium, situado em Boston, percebeu que uma das sucuris-verdes (Eunectes murinus) mantidas no local estava prestes a ter filhotinhos, o que &eacute; sempre muito bacana. No entanto, o zool&oacute;gico apenas mant&eacute;m f&ecirc;meas dessa esp&eacute;cie, ent&atilde;o, a n&atilde;o ser que um Don Juan tivesse invadido a &aacute;rea dos r&eacute;pteis ou que houvesse um macho camuflado entre as cobras, situa&ccedil;&otilde;es que foram descartadas, o exemplar &ldquo;gr&aacute;vido&rdquo; s&oacute; podia ter concebido sozinho.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/28/28162634601240.jpg" alt="" />
Filhotes sem pai, literalmente&nbsp;(Reprodu&ccedil;&atilde;o / CBS News / New England Aquarium)
Esse tipo de fen&ocirc;meno &eacute; conhecido como partenog&ecirc;nese, e consiste, basicamente, no desenvolvimento de um embri&atilde;o sem que tenha ocorrido a fertiliza&ccedil;&atilde;o por um macho. Existem exemplos de v&aacute;rios organismos que se reproduzem dessa forma &ndash; como &eacute; o caso de determinadas classes de plantas, alguns animais invertebrados, como as abelhas e os pulg&otilde;es, e certos vertebrados, como algumas esp&eacute;cies de peixes, lagartos, salamandras, cobras e at&eacute; aves &ndash;, mas n&atilde;o se trata de um m&eacute;todo comum.
A raz&atilde;o disso &eacute; que a partenog&ecirc;nese d&aacute; origem clones das m&atilde;es, resultando em popula&ccedil;&otilde;es com baixa varia&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, o que, do ponto de vista evolutivo n&atilde;o &eacute; vantajoso. Portanto, esse &eacute; um tipo de reprodu&ccedil;&atilde;o que normalmente ocorre entre organismos que habitam locais isolados ou quando as esp&eacute;cies s&atilde;o expostas a press&otilde;es ambientais.
No caso da sucuri de Boston, exames de DNA revelaram que os filhotes eram c&oacute;pias exatas da m&atilde;e, o que significa que n&atilde;o houve a participa&ccedil;&atilde;o de um macho na reprodu&ccedil;&atilde;o, e que Anna &ndash; a cobra, um exemplar de 8 anos, 3 metros de comprimento e 13 quilos &ndash; &ldquo;engravidou&rdquo; sozinha. Segundo Tom, apenas 2 dos beb&ecirc;s sobreviveram, infelizmente, e os demais j&aacute; nasceram mortos, o que &eacute; relativamente comum quando a reprodu&ccedil;&atilde;o ocorre por meio da partenog&ecirc;nese, mas os que &ldquo;vingaram&rdquo; passam bem.

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Sucuri fêmea consegue reproduzir sem macho nos EUA

Imagem de Cientistas substituem DNA de bactéria e criam vida sintética no megacurioso

Pela primeira vez, pesquisadores conseguiram substituir o DNA de um ser vivo por um genoma artificial

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, conseguiram substituir por completo o DNA da bact&eacute;ria Escherichia coli (aquela que, de vez em quando, causa intoxica&ccedil;&otilde;es alimentares). O c&oacute;digo original foi trocado por um genoma sint&eacute;tico, fazendo com que o micro-organismo seja o primeiro ser vivo completamente reprogramado. A pesquisa foi publicada na revista Nature.
O experimento, liderado pelo bi&oacute;logo Jason Chin, criou um&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/biotecnologia/" target="_blank" title="Biotecnologia">genoma artificial</a> completo, com tudo que os cientistas acreditam ser necess&aacute;rio para a sobreviv&ecirc;ncia de um organismo &mdash; e nada que n&atilde;o seja imprescind&iacute;vel. O c&oacute;digo foi substituindo o genoma original da E. coli at&eacute; que ela n&atilde;o tivesse mais nenhum DNA natural.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/18/18172402788026.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr)
Como &eacute; um c&oacute;digo gen&eacute;tico supersimplificado, o novo DNA da bact&eacute;ria tem menos c&oacute;dons que os outros seres vivos. Mas o que isso significa? O DNA &eacute; feito de prote&iacute;nas, que s&atilde;o compostas por outros elementos, formados por quatro tipos de elementos sempre combinados em grupos de tr&ecirc;s &mdash; esses grupos s&atilde;o os c&oacute;dons.
Todos os organismos usam a mesma quantidade de c&oacute;dons: 64; o que muda &eacute; apenas a combina&ccedil;&atilde;o deles. No caso da E. coli desenvolvida pelos cientistas, s&atilde;o apenas 61&nbsp;c&oacute;dons &mdash; e a bact&eacute;ria est&aacute; viva e se reproduzindo. O temor inicial dos pesquisadores era que ela n&atilde;o sobrevivesse ao transplante ou n&atilde;o crescesse, mas n&atilde;o parece ser o caso.
O achado tem implica&ccedil;&otilde;es significativas para o progresso cient&iacute;fico. A tecnologia poderia ser utilizada para tornar esp&eacute;cies inteiras &agrave; prova de certas doen&ccedil;as, e alguns males poderiam ser tornados inofensivos por meio de uma reprograma&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica. Tamb&eacute;m h&aacute; vantagens para quem desenvolve pesquisas, pois a manipula&ccedil;&atilde;o do DNA possibilita a constru&ccedil;&atilde;o de formas de vida espec&iacute;ficas para utiliza&ccedil;&atilde;o em laborat&oacute;rio, diminuindo os custos do processo de cultivo de bact&eacute;rias.
O pr&oacute;ximo passo dos pesquisadores &eacute; descobrir o quanto podem diminuir do genoma que j&aacute; enxugaram. A expectativa &eacute; que, ao remover outros c&oacute;dons redundantes, possam abrir espa&ccedil;o para mais varia&ccedil;&otilde;es sint&eacute;ticas.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141517-cientistas-substituem-dna-bacteria-criam-vida-sintetica.htm">Cientistas substituem DNA de bactéria e criam vida sintética</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas substituem DNA de bactéria e criam vida sintética

Imagem de 7 fatos que você ainda não sabia sobre esperma no site Mega Curioso

Tudo bem, você sabe que espermatozoides são células reprodutoras masculinas, mas algumas informações sobre essas células podem ser novidade para você.

Voc&ecirc; j&aacute; sabe que muitos espermatozoides est&atilde;o presentes no esperma, mas sabe qual &eacute; o n&uacute;mero aproximado de c&eacute;lulas reprodutoras contidas em cada ejacula&ccedil;&atilde;o? A resposta &eacute; alta: 200 milh&otilde;es. Surpreso? Ent&atilde;o conhe&ccedil;a alguns outros fatos bastante interessantes sobre o assunto.
<h2>1 &ndash; Dieta</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/53826580812122042.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://latenik.com/index.php/2011/05/08/chuta-o-balde-que-vem-o-espartilho/homem-comendo-salada-size-598/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/latenik</a>
O que os homens comem interfere na qualidade e na quantidade do esperma que produzem, sabia? Um &aacute;cido conhecido como DHA, encontrado em peixes, principalmente, &eacute; tido como um dos grandes respons&aacute;veis pela forma&ccedil;&atilde;o de espermatozoides saud&aacute;veis. Pesquisas realizadas em 2011 descobriram que esse &aacute;cido tem a capacidade de transformar c&eacute;lulas lentas e de cabe&ccedil;as arredondadas em c&eacute;lulas mais &aacute;geis e mais bem habilitadas para perfurar &oacute;vulos.
Um estudo publicado em 2012 descobriu que homens acima dos 44 anos que consomem grandes quantidades de vitamina C t&ecirc;m 20% menos danos no DNA de seus espermatozoides do que homens que consomem menores quantidades dessa vitamina. Os mesmos efeitos foram observados em quem ingere vitamina E, zinco e &aacute;cido f&oacute;lico. Ou seja: ter uma alimenta&ccedil;&atilde;o equilibrada e rica em alimentos nutritivos como vegetais, frutas e verduras pode melhorar a qualidade do esperma.
<h2>2 &ndash; Apar&ecirc;ncia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/53826580812122139.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="https://vimeo.com/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Vimeo</a>
Voc&ecirc; aprendeu e j&aacute; est&aacute; acostumado a ver imagens de espermatozoides com uma apar&ecirc;ncia tradicional, com uma cabe&ccedil;a oval e uma esp&eacute;cie de cauda, certo? Pois &eacute;, mas nem sempre essas c&eacute;lulas s&atilde;o t&atilde;o padronizadas. Na verdade, apenas um ter&ccedil;o da quantidade de espermatozoides produzidos por um homem corresponde &agrave; imagem que estamos t&atilde;o acostumados a ver.
A verdade &eacute; que a maioria dos espermatozoides &eacute; &ldquo;desengon&ccedil;ada&rdquo;, com duas cabe&ccedil;as, caudas curtas ou defeitos no &ldquo;pesco&ccedil;o&rdquo;. Pode ocorrer tamb&eacute;m uma combina&ccedil;&atilde;o de tudo isso, al&eacute;m de cabe&ccedil;as duplas ou gigantes e v&aacute;rias caudas. Ainda n&atilde;o se sabe o que causa essas altera&ccedil;&otilde;es celulares, mas elas est&atilde;o presentes em mais da metade dos espermatozoides.
<h2>3 &ndash; Outros animais</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/5382658081212228.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.livescience.com/23845-sexy-swimmers-sperm-facts.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/LiveScience</a>
Agora voc&ecirc; j&aacute; sabe que seres humanos t&ecirc;m c&eacute;lulas reprodutoras bizarras e deformadas, mas, ainda assim, elas n&atilde;o s&atilde;o as mais estranhas do Reino Animal, j&aacute; que outros bichinhos por a&iacute; t&ecirc;m espermatozoides ainda mais estranhos. Os espermas dos besouros, por exemplo, costumam nadar em pares ou grupos &ndash; que chegam a at&eacute; mais de 100 c&eacute;lulas &ndash; em vez de fazer a jornada por conta pr&oacute;pria.
O espermatozoide das toupeiras &eacute; superestranho tamb&eacute;m, sendo que a maioria deles nem sequer &eacute; capaz de nadar &ndash; apenas 0,1% das c&eacute;lulas reprodutoras das toupeiras &eacute; nadadora.
<h2>4 &ndash; Descoberta</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/53826580812122240.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.livescience.com/23845-sexy-swimmers-sperm-facts.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/LiveScience</a>
A primeira pessoa que falou sobre a exist&ecirc;ncia dos espermatozoides foi o holand&ecirc;s Antony van Leeuwenhoek, em 1677. Ele fazia microsc&oacute;pios e costumava estudar estruturas superpequenas, na tentativa de descobrir o que as formava. Foi ent&atilde;o que ele fez o primeiro registro de &ldquo;animais min&uacute;sculos que se movimentavam como enguias&rdquo;, a partir de uma amostra de esperma colhida dele mesmo &ndash; o que ele garantiu que era produto de uma &ldquo;sobra&rdquo; de um de seus relacionamentos com a esposa, n&atilde;o de masturba&ccedil;&atilde;o.
<h2>5 &ndash; Fertiliza&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/5382658081212235.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.euquerobiologia.com.br/2013/04/espermiogenese-formacao-dos.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Euquerobiologia</a>
Leeuwenhoek foi o primeiro a descobrir a exist&ecirc;ncia de espermatozoides, mas a forma como a fertiliza&ccedil;&atilde;o ocorre s&oacute; foi desvendada em 1879. Antes disso, acreditava-se que os humanos vinham pr&eacute;-formados, curvados, em miniaturas, dentro dos &oacute;vulos ou dos espermatozoides. Alguns cientistas chegaram a alegar que a cabe&ccedil;a dos espermatozoides continha pequenos humanoides, que viriam a se desenvolver no &uacute;tero, e que as mulheres atuavam apenas como uma esp&eacute;cie de forno para a semente masculina.
<h2>6 &ndash; Ajudazinha</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/53826580812122344.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.coxinhanerd.com.br/tag/memes/page/2/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Coxinhanerd</a>
Espermatozoides s&atilde;o bons nadadores, mas eles recebem um empurr&atilde;ozinho da progesterona, um horm&ocirc;nio feminino, que estimula essas c&eacute;lulas a nadarem freneticamente em dire&ccedil;&atilde;o ao &oacute;vulo, quase como se fosse um &iacute;m&atilde;. Essa comunica&ccedil;&atilde;o entre a c&eacute;lula e o horm&ocirc;nio feminino se d&aacute; gra&ccedil;as a uma prote&iacute;na chamada catsper, presente em espermatozoides.
<h2>7 &ndash; Vozeir&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/5382658081212255.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.enfemenino.com/seduccion/consejos-para-la-primera-cita-d47488c564362.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Enfemenino</a>
J&aacute; se sabe que mulheres se sentem atra&iacute;das por homens com vozes mais grossas e &ldquo;masculinas&rdquo;, mas estudos recentes provam que esses homens t&ecirc;m menos concentra&ccedil;&atilde;o de espermatozoides do que os homens com vozes mais altas.
&Eacute; compreens&iacute;vel que vozes mais profundas e masculinas sejam as preferidas, afinal, elas est&atilde;o relacionadas aos n&iacute;veis de testosterona. Contudo, altos n&iacute;veis desse horm&ocirc;nio podem ser prejudicais &agrave; produ&ccedil;&atilde;o de esperma. E a&iacute;, voc&ecirc; acha que isso faz sentido?

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7 fatos que você ainda não sabia sobre esperma

Imagem de Geneticistas defendem que precisamos parar a evolução da espécie humana no megacurioso

Entenda por que, segundo esse ponto de vista, a evolução pode se tornar extremamente prejudicial a nossa espécie

A sociedade est&aacute; cada vez mais receptiva ao estilo de vida natural, de modo que alguns encaram nossos ancestrais pr&eacute;-industriais e sua cultura supostamente saud&aacute;vel como um ideal. Mas esse pensamento, quando levado ao extremo, pode causar distor&ccedil;&otilde;es graves.
Nos Estados Unidos, por exemplo, houve uma alta nos casos de sarampo, com 78 novas infec&ccedil;&otilde;es na semana passada. Seguindo a mesma linha, um cruzeiro repleto de cientologistas foi colocado em quarentena em Santa L&uacute;cia, no Caribe, ap&oacute;s a identifica&ccedil;&atilde;o de um passageiro com a doen&ccedil;a.
Esse &eacute; o tipo de not&iacute;cia que recebemos quando os pais param de vacinar os filhos, o que muitos fizeram a partir da d&eacute;cada de 1990 por medo de que as vacinas fossem mais perigosas do que as pr&oacute;prias enfermidades.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/07/07233458803369.png" alt="" />
Reprodu&ccedil;&atilde;o/UOL
Atualmente, h&aacute; um n&uacute;mero crescente de pessoas que temem vacinas. Ademais, as filosofias da Nova Era est&atilde;o atraindo cada vez mais adeptos e ficando populares, baseadas em uma fus&atilde;o de ensinos metaf&iacute;sicos, espirituais, animistas e paracient&iacute;ficos. As pessoas que aderem a essas ideologias tendem a rejeitar a capacidade da ci&ecirc;ncia de melhorar nossa vida, atribuindo uma confian&ccedil;a desmedida &agrave; natureza.
Al&eacute;m disso, existe uma vis&atilde;o muito "bonita" sobre a evolu&ccedil;&atilde;o, com a dissemina&ccedil;&atilde;o de uma cren&ccedil;a de que se o processo evolutivo natural n&atilde;o tivesse sofrido interfer&ecirc;ncias o mundo estaria funcionando da melhor forma poss&iacute;vel. No entanto, esse modo de pensar &eacute; equivocado.
<h3>Como funciona a evolu&ccedil;&atilde;o?</h3>
Nenhum organismo &eacute; incapaz de reproduzir uma c&oacute;pia perfeita de seu DNA para a pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o &mdash; e &eacute; nesse fato que a evolu&ccedil;&atilde;o est&aacute; centralizada.&nbsp;Quando nosso DNA se transforma, a sele&ccedil;&atilde;o natural entra em a&ccedil;&atilde;o, por meio da qual s&atilde;o selecionadas as muta&ccedil;&otilde;es mais adequadas para determinada esp&eacute;cie em um ambiente espec&iacute;fico; por consequ&ecirc;ncia, as muta&ccedil;&otilde;es "menos adequadas" s&atilde;o exclu&iacute;das. Esse processo ditou muitas das coisas que vemos atualmente, desde o formato das barbatanas dos tubar&otilde;es at&eacute; o comprimento do pesco&ccedil;o das girafas.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Revista Origem
Nossos ancestrais foram submetidos &agrave; sele&ccedil;&atilde;o natural pura. Sendo assim, os indiv&iacute;duos com muta&ccedil;&otilde;es menos &uacute;teis esperavam por uma morte horr&iacute;vel: devido a fome, predadores, canibalismo, doen&ccedil;as, secas, inunda&ccedil;&otilde;es repentinas, entre outros.&nbsp;Aconteceu, ent&atilde;o, o que os cientistas chamam de "evolu&ccedil;&atilde;o em larga escala", que gerou uma extin&ccedil;&atilde;o cruel de grande parte dos indiv&iacute;duos.
O processo evolutivo continua a todo vapor. Pessoas ainda est&atilde;o morrendo devido a doen&ccedil;as e passando fome diante de sociedades permeadas pela desigualdade; continuamos &agrave; merc&ecirc; da sele&ccedil;&atilde;o natural e, nesse sentido, muitos afirmam que &eacute; necess&aacute;rio impedir a evolu&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie humana para evitar que mortes em massa continuem acontecendo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/07/07234032875374.jpg" alt="" />
Reprodu&ccedil;&atilde;o/Multiple Sclerosis International Federation
Assim, o incentivo a descobertas cient&iacute;ficas seria o &uacute;nico meio para alcan&ccedil;ar tal objetivo. Em defesa disso, afirma-se&nbsp;que os alimentos transg&ecirc;nicos s&atilde;o necess&aacute;rios para evitar a fome mundial e que os aditivos nas comidas s&atilde;o fundamentais para evitar que os alimentos estraguem at&eacute; serem consumidos. E o ponto de mais destaque: as vacinas s&atilde;o indispens&aacute;veis para a preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as. Segundo essa perspectiva, tais a&ccedil;&otilde;es impediriam os efeitos de uma evolu&ccedil;&atilde;o impiedosa e desmedida.
Qual &eacute; sua opini&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; tese? Compartilhe conosco nos coment&aacute;rios!

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Geneticistas defendem que precisamos parar a evolução da espécie humana

Imagem de Estas 3 histórias reais envolvendo irmãos gêmeos vão surpreender você no site Mega Curioso

Se você acha que as garotinhas de 'O Iluminado' são assustadoras, é porque você não conhece estes irmãos

Sabe aquela hist&oacute;ria de que irm&atilde;os g&ecirc;meos &agrave;s vezes t&ecirc;m sensa&ccedil;&otilde;es e passam por experi&ecirc;ncias muito parecidas? As hist&oacute;rias que voc&ecirc; vai conhecer a seguir contam exatamente esse tipo de experi&ecirc;ncia, s&oacute; que com detalhes macabros. E verdadeiros:
<h2>1 &ndash; Loucura simult&acirc;nea</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/7874474309124551.jpg" alt="" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.cracked.com/article_20355_5-real-life-stories-twins-creepier-than-any-horror-movie.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Cracked</a>
As irm&atilde;s Ursula e Sabina Eriksson sempre tiveram uma vida normal e feliz em fam&iacute;lia nos EUA. Um dia, Ursula resolveu viajar para visitar a irm&atilde;, que estava na Irlanda. O que aconteceu depois da visita foi uma <a href="http://www.thisisstaffordshire.co.uk/TV-Review-Madness-Fast-Lane-8211-BBC1/story-12510696-detail/story.html#axzz2KaeRx5WP" target="_blank">sucess&atilde;o de eventos bizarros</a>, incluindo v&aacute;rios acidentes de tr&acirc;nsito, assassinato e muitos policiais confusos.
As irm&atilde;s, que estavam na Irlanda, simplesmente decidiram viajar juntas para Londres, sem avisar ningu&eacute;m. Elas estavam se comportando de maneira agressiva e foram expulsas do &ocirc;nibus onde estavam, tendo descido, ent&atilde;o, no meio da estrada, entre v&aacute;rios ve&iacute;culos em alta velocidade, sem se importar muito com esse fato.
No momento em que as irm&atilde;s corriam feito malucas em uma rodovia movimentada, era gravado um programa da BBC, com participa&ccedil;&atilde;o de policiais. Simultaneamente, alguns agentes que monitoravam as estradas por meio de c&acirc;meras avistaram as irm&atilde;s e avisaram aos policiais que estavam por ali.
<h3>Insanidade dupla</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/7874474309124458.jpg" alt="" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.redicecreations.com/article.php?id=23651" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Redicecreations</a>
O programa de televis&atilde;o era gravado, alguns policiais davam entrevistas, e as duas irm&atilde;s estavam ali, com eles, no acostamento. De repente, uma das mulheres simplesmente atravessou a rua correndo e foi em dire&ccedil;&atilde;o &agrave;s rodas de um caminh&atilde;o. Momentos depois, a outra fez o mesmo e foi atingida por um carro.
Sabina, a irm&atilde; atropelada, apesar do acontecido, se levantou e atacou um dos policiais que tentava ajud&aacute;-la. Ursula, que foi atingida por um caminh&atilde;o, teve as duas pernas quebradas. Depois de toda a confus&atilde;o, Sabina come&ccedil;ou a agir t&atilde;o normalmente que os policiais a liberaram no dia seguinte. Resultado: c&acirc;meras de seguran&ccedil;a mostraram a mo&ccedil;a correndo loucamente.
Algumas horas depois, ela matou um homem que lhe ofereceu um lugar para ficar e, depois, pulou de uma ponte. No entanto, acabou sobrevivendo e foi condenada a 5 anos de cadeia &ndash; o tempo s&oacute; n&atilde;o foi maior porque seus advogados conseguiram provar que ela tinha s&eacute;rios problemas de sa&uacute;de mental. A irm&atilde;, Ursula, n&atilde;o tinha problema algum, e nenhuma das duas apresentou vest&iacute;gios de drogas ou &aacute;lcool no corpo.
Os m&eacute;dicos afirmam que o que houve com Sabina foi uma esp&eacute;cie de &ldquo;loucura tempor&aacute;ria&rdquo;, que afetou o comportamento da irm&atilde;. Algum tempo depois, as duas foram consideradas completamente fora de perigo.
<h2>2 &ndash; Psicopatas silenciosas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/787447430912473.jpg" alt="" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.cracked.com/article_20355_5-real-life-stories-twins-creepier-than-any-horror-movie.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Cracked</a>
A imagem da capa desta mat&eacute;ria &eacute; de uma cena do filme &ldquo;O Iluminado&rdquo;, e as g&ecirc;meas cujas hist&oacute;rias voc&ecirc; vai conhecer agora j&aacute; eram assustadoras desde crian&ccedil;as, mais ainda do que as menininhas do filme. Jennifer e June Gibbons simplesmente n&atilde;o falavam com ningu&eacute;m, mas conversavam entre si por meio de uma linguagem que elas mesmas inventaram.
Na escola, as duas n&atilde;o queriam saber de escrever ou ler, mas em casa a coisa era bem diferente: elas tinham uma quase compuls&atilde;o por escrever p&aacute;ginas e p&aacute;ginas em seus di&aacute;rios, sem falar no livro &ldquo;V&iacute;cio em Pepsi e Discomania&rdquo;, escrito por elas.
Al&eacute;m de ler e escrever, as duas tinham algumas brincadeirinhas bizarras entre si, como as apostas que constantemente decidiam qual das duas acordaria mais cedo no dia seguinte ou teria permiss&atilde;o para respirar ou piscar antes da outra.
<h3>Amor e &oacute;dio</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/7874474309124739.jpg" alt="" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.123people.com/f/june+gibbons" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/123people</a>
Se por um lado elas se consideravam amigas, por outro tinham muita raiva uma da outra. Jennifer j&aacute; tentou estrangular June, que, em resposta, atirou a irm&atilde; de uma ponte. Ainda assim, os pais das meninas s&oacute; perceberam que havia algo de errado com elas quando as duas j&aacute; eram adolescentes.
A essa altura, Jennifer e June estavam envolvidas em casos de roubo e at&eacute; de inc&ecirc;ndio. Aos 18 anos, as duas foram consideradas psicopatas e, ent&atilde;o, enviadas a um hospital de tratamento psiqui&aacute;trico em Londres, onde viveram por 14 anos. L&aacute;, as duas se encontravam frequentemente com a jornalista Marjorie Wallace, considerada a &uacute;nica amiga das meninas e autora de uma <a href="http://www.amazon.com/The-Silent-Twins-Marjorie-Wallace/dp/0345348028/" target="_blank">biografia</a> sobre elas &ndash; o livro se chama &ldquo;As g&ecirc;meas silenciosas&rdquo;.
Em um de seus encontros com a jornalista, as meninas contaram que s&oacute; seriam normais se n&atilde;o estivessem sempre juntas, o que s&oacute; aconteceria se uma delas morresse. &ldquo;Eu vou morrer. N&oacute;s decidimos&rdquo;, disse Jennifer.
Um dia, quando seriam transferidas a um hospital de menor seguran&ccedil;a, Jennifer, de fato, morreu. O laudo m&eacute;dico aponta uma parada card&iacute;aca por raz&otilde;es desconhecidas. Depois, June voltou a viver com sua fam&iacute;lia e hoje &eacute; considerada uma pessoa normal.
<h2>3 &ndash; O g&ecirc;meo c&uacute;mplice</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/7874474309124840.jpg" alt="" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.cracked.com/article_20355_5-real-life-stories-twins-creepier-than-any-horror-movie.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Cracked</a>
Tudo come&ccedil;ou quando Ronald Anderson foi preso depois de ter agredido sua ex-esposa. O problema &eacute; que ele j&aacute; havia sido preso por isso 1 semana antes e, quando os policiais foram checar as informa&ccedil;&otilde;es, Anderson ainda estava l&aacute;, preso, cumprindo sua pena.
Um amigo da mulher que foi agredida contou que o marido valent&atilde;o tinha um irm&atilde;o g&ecirc;meo que costumava se oferecer para pagar pelos crimes do irm&atilde;o, mesmo que isso significasse ir para a cadeia.
O irm&atilde;o de Ronald, Donald, acabou confessando que se voluntariou quatro vezes para ocupar o lugar do irm&atilde;o simplesmente porque o amava demais para v&ecirc;-lo preso. Ou para v&ecirc;-lo em qualquer outro problema, na verdade. Donald superprotegia Ronald sempre.
<h3>Come&ccedil;o, meio e fim</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/7874474309124926.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.cracked.com/article_20355_5-real-life-stories-twins-creepier-than-any-horror-movie.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Cracked</a>
Nos anos 70, depois que Ronald havia treinado para servir o Ex&eacute;rcito, soube que deveria guiar um helic&oacute;ptero em uma miss&atilde;o na Coreia e desistiu da empreitada, em cima da hora da partida. Para n&atilde;o deixar a situa&ccedil;&atilde;o do irm&atilde;o feia diante do governo, Donald foi servir o Ex&eacute;rcito em seu lugar, mesmo sem o treinamento, mesmo sem saber pilotar helic&oacute;pteros.
Depois de n&atilde;o terem sido descobertos com a hist&oacute;ria da miss&atilde;o na Coreia, os dois irm&atilde;os n&atilde;o pararam mais de trocar de pap&eacute;is. Donald acreditava realmente que seu irm&atilde;o era inocente, mesmo depois das in&uacute;meras vezes que Ronald tentou matar a pr&oacute;pria esposa.
Apesar de ouvir toda essa &ldquo;hist&oacute;ria de amor&rdquo;, o juiz respons&aacute;vel pelo caso acabou condenando Ronald &agrave; pris&atilde;o. Adivinha o que aconteceu? Donald estendeu as m&atilde;os para ser algemado &ndash; ser&aacute; que era mesmo uma hist&oacute;ria de amor ou um transtorno de personalidade?
A pol&iacute;cia acredita que todo esse zelo era, na verdade, uma cobertura dada ao irm&atilde;o, para que ele tivesse sucesso na tarefa de matar a pr&oacute;pria esposa. Felizmente, Ronald foi condenado a 16 anos de cadeia e, dessa vez, Donald n&atilde;o p&ocirc;de fazer nada para evitar.
*Publicado em 09/10/2013

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Estas 3 histórias reais envolvendo irmãos gêmeos vão surpreender você

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Saiba um pouco mais sobre o constante processo de “recauchutagem celular” e o que isso tem a ver com o envelhecimento dos humanos

Voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar no quanto as c&eacute;lulas que comp&otilde;em o nosso organismo trabalham ao longo de nossas vidas? Os cabelos, assim como as unhas, nunca param de crescer, a nossa pele escama, vamos perdendo a mem&oacute;ria, os ossos v&atilde;o se tornando gradativamente mais fracos etc. No entanto, apesar de envelhecermos, as nossas c&eacute;lulas se mant&ecirc;m em um constante ciclo de renova&ccedil;&atilde;o.
De acordo com o pessoal do <a href="http://science.howstuffworks.com/life/cellular-microscopic/does-body-really-replace-seven-years.htm" target="_blank">how stuff works</a>, pesquisas realizadas nos anos 50 demonstraram que, em m&eacute;dia, 98% dos &aacute;tomos presentes no interior das mol&eacute;culas que comp&otilde;em as c&eacute;lulas do corpo humano s&atilde;o renovados anualmente atrav&eacute;s do ar que respiramos, dos alimentos que ingerimos e dos l&iacute;quidos que consumimos.
<h2>De &aacute;tomos a c&eacute;lulas</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/18/18164211615734.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/18/18164211615734.jpg" /></div>
Alguns anos depois, outro estudo, baseado na medi&ccedil;&atilde;o do carbono-14 no organismo &mdash; absorvido do ar pelas plantas que consumimos e, portanto, presente em nosso DNA &mdash;, demonstrou que as c&eacute;lulas tamb&eacute;m se renovam periodicamente. Isso ocorre por meio de um ciclo constante no qual as c&eacute;lulas v&atilde;o envelhecendo e morrendo, sendo substitu&iacute;das por outras novas.
No entanto, embora o corpo passe por uma &ldquo;recauchutagem celular&rdquo; da cabe&ccedil;a aos p&eacute;s em intervalos que variam entre 7 e 10 anos, vale lembrar que as c&eacute;lulas de diferentes &oacute;rg&atilde;os e tecidos se renovam com ritmos diferentes, dependendo do quanto cada uma precisa trabalhar para desempenhar suas fun&ccedil;&otilde;es.
<h2>Diferentes fun&ccedil;&otilde;es e ritmos</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/18/18164150742732.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/18/18164150742732.jpg" /></div>
As hem&aacute;cias, por exemplo, devido &agrave; &aacute;rdua atividade que executam &mdash; transportando o oxig&ecirc;nio para os mais diversos tecidos do corpo atrav&eacute;s do sistema circulat&oacute;rio &mdash;, apenas sobrevivem por um pequeno per&iacute;odo. J&aacute; as c&eacute;lulas da pele sofrem bastante desgaste gra&ccedil;as &agrave; sua fun&ccedil;&atilde;o protetiva, renovando-se a cada duas ou quatro semanas.
Os cabelos, por outro lado, demoram por volta de 6 anos para as mulheres e 3 para os homens para completar esse processo. E o f&iacute;gado &mdash; que funciona como uma esp&eacute;cie de filtro para uma grande variedade de contaminantes presentes no organismo &mdash; tem suas c&eacute;lulas renovadas em per&iacute;odos que variam entre 150 a 500 dias.
As c&eacute;lulas do est&ocirc;mago e dos intestinos, por conta da a&ccedil;&atilde;o dos &aacute;cidos estomacais, t&ecirc;m um per&iacute;odo de vida bem mais curto, demorando cerca de 5 dias para que a renova&ccedil;&atilde;o ocorra. E as c&eacute;lulas que comp&otilde;em o esqueleto, embora estejam constantemente em regenera&ccedil;&atilde;o, levam cerca de 10 anos para concluir o ciclo. Al&eacute;m disso, conforme envelhecemos, o processo se torna mais lento e, como consequ&ecirc;ncia, nossos ossos se tornam mais fracos.
<h2>DNA e envelhecimento</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/18/18164118434731.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/18/18164118434731.jpg" /></div>
Bem, tudo isso sem falar que tamb&eacute;m contamos com algumas c&eacute;lulas que n&atilde;o sofrem renova&ccedil;&atilde;o ao longo de nossas vidas, como &eacute; o caso dos neur&ocirc;nios que comp&otilde;em o c&oacute;rtex cerebral. Essa &aacute;rea &eacute; respons&aacute;vel por comandar fun&ccedil;&otilde;es relacionadas com mem&oacute;ria, linguagem, pensamentos e consci&ecirc;ncia, e &eacute; por conta de seu envelhecimento que v&atilde;o surgindo problemas degenerativos como a dem&ecirc;ncia, por exemplo.
Mas, se o ciclo de renova&ccedil;&atilde;o celular est&aacute; acontecendo constantemente, ent&atilde;o por que envelhecemos? Nesse caso, os cientistas acreditam que a resposta n&atilde;o se encontra em nossas c&eacute;lulas, mas sim no DNA presente no interior delas. Segundo o <a href="http://science.howstuffworks.com/life/cellular-microscopic/does-body-really-replace-seven-years.htm" target="_blank">how stuff works</a>, os humanos envelhecem e morrem porque as c&eacute;lulas sofrem muta&ccedil;&otilde;es ao longo dos anos, e essas altera&ccedil;&otilde;es v&atilde;o se tornando cada vez piores conforme s&atilde;o transmitidas para as novas c&eacute;lulas.
*Publicado em 18/6/14
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É verdade que as células do corpo humano se renovam a cada 7 anos?

Imagem de Polêmica: China confirma mais um bebê “editado” geneticamente vindo por aí no megacurioso

Voc&ecirc; deve ter ficado sabendo da pol&ecirc;mica dos beb&ecirc;s modificados geneticamente que nasceram na China, certo? A not&iacute;cia come&ccedil;ou a circular no finalzinho do ano passado, depois que o cientista chin&ecirc;s chamado He Jiankui anunciou durante um congresso que rolou em Hong Kong que havia feito uso de uma t&eacute;cnica conhecida como CRISPR/Cas-9 para &ldquo;editar&rdquo; o DNA de duas bebezinhas g&ecirc;meas &ndash; Nana e Lula &ndash; para que elas fossem imunes ao HIV, uma vez que o pai das crian&ccedil;as &eacute; soropositivo.
Embora seja se trate de um avan&ccedil;o gigantesco &ndash; conseguir criar embri&otilde;es livres de ou imunes a doen&ccedil;as graves &ndash;, a not&iacute;cia foi recebida com bastante incredulidade pela comunidade cient&iacute;fica, e Jiankui foi alvo de uma avalanche de cr&iacute;ticas e acusa&ccedil;&otilde;es. Tanto que pouco depois do an&uacute;ncio sobre as g&ecirc;meas, primeiro o pesquisador sumiu do mapa, mas acabou sendo preso e acusado de uma por&ccedil;&atilde;o crimes bastante s&eacute;rios e inclusive corre o risco de ser condenado &agrave; morte.
<h2>Confus&atilde;o cient&iacute;fica</h2>
Mas, por que tanta confus&atilde;o, se o que Jiankui &ndash; aparentemente &ndash; fez &eacute; not&aacute;vel? Porque o cientista n&atilde;o publicou artigo cient&iacute;fico nenhum detalhando como modificou os embri&otilde;es, n&atilde;o divulgou todos os dados que ele produziu e n&atilde;o apresentou qualquer prova concreta de que tinha, de fato, realizado as edi&ccedil;&otilde;es.
Com isso, geneticistas, especialistas em bio&eacute;tica e cientistas de todo o mundo n&atilde;o demoraram em levantar questionamentos sobre como o cientista aplicou a t&eacute;cnica de edi&ccedil;&atilde;o e expressar profunda preocupa&ccedil;&atilde;o pelo futuro das g&ecirc;meas. Al&eacute;m disso, para complicar ainda mais a vida de Jiankui, come&ccedil;aram a circular rumores de que ele teria se envolvido em subornos e corrup&ccedil;&atilde;o para conseguir conduzir seus experimentos, e as autoridades chinesas est&atilde;o anotando tudo em sua "caderneta negra".
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He Jiankui durante o congresso em Hong Kong (The New York Times/Alex Hofford/EPA)
Ent&atilde;o, diante da d&uacute;vida de que o cientista realmente tinha realizado a edi&ccedil;&atilde;o das beb&ecirc;s e das viola&ccedil;&otilde;es &eacute;ticas que ele teria cometido, as autoridades chinesas n&atilde;o perderam tempo e foram investigar os trabalhos de Jiankui. De acordo com um relat&oacute;rio preliminar apresentado pelos oficiais, o pesquisador desafiou proibi&ccedil;&otilde;es determinadas pelo Governo e conduziu os experimentos para conquistar fama e fortuna, e forjou revis&otilde;es e documentos &eacute;ticos.
E tem mais: n&atilde;o s&oacute; foi confirmado que o chin&ecirc;s realmente empregou a t&eacute;cnica de &ldquo;recorta, copia e cola&rdquo; gen&eacute;tico com as g&ecirc;meas, mas que existe outro beb&ecirc; editado vindo por a&iacute;. Na realidade, quando Jiankui anunciou a not&iacute;cia sobre as meninas, ele comentou que j&aacute; estava trabalhando em outro embri&atilde;o &ndash; e, efetivamente, os investigadores descobriram que existe uma gr&aacute;vida carregando um feto editado no ventre. 
Enquanto a situa&ccedil;&atilde;o do cientista chin&ecirc;s se complica, ningu&eacute;m sabe dizer a que tipo de puni&ccedil;&atilde;o ele ser&aacute; condenado. Isso porque, apesar de se falar em &ldquo;pris&atilde;o&rdquo; e &ldquo;pena de morte&rdquo;, a China n&atilde;o possui regulamenta&ccedil;&otilde;es muito estritas para crimes como os que foram cometidos por Jiankui e, portanto, sua responsabilidade legal n&atilde;o est&aacute; bem definida &ndash; e vai saber quais penalidades ser&atilde;o aplicadas.

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Polêmica: China confirma mais um bebê “editado” geneticamente vindo por aí

Imagem de Pesquisa descobre os  "genes do suicídio" no megacurioso

Conhecemos muitos fatores que podem levar uma pessoa a cometer suicídio ou pelo menos cogitar, mas você já pensou que a genética pode ter uma influência direta nesse comportamento?

H&aacute; muito tempo se questiona o motivo de pessoas pensarem em cometer suic&iacute;dio, e a resposta para essa quest&atilde;o &eacute; extremamente ampla. No entanto, recentemente se descobriu que a gen&eacute;tica est&aacute; entre as causas mais comuns. Sim, voc&ecirc; pode herdar "o gene do suic&iacute;dio".
Um artigo publicado na revista Molecular Psychiatry revelou que 50% dos casos nos Estados Unidos ocorrem por raz&otilde;es heredit&aacute;rias. E demonstrou, ainda, quais genes est&atilde;o ligados &agrave;s tend&ecirc;ncias suicidas. Para tanto, os pesquisadores reuniram pessoas de 43 fam&iacute;lias que j&aacute; tiveram algum caso de suic&iacute;dio (em qualquer gera&ccedil;&atilde;o) e, por isso, estavam localizadas na margem de "risco". Para que os resultados da pesquisa n&atilde;o fossem alterados, as pessoas selecionadas foram restritas &agrave; m&iacute;nima influ&ecirc;ncia externa.
Com isso, quatro genes que seriam os culpados por gerarem esse estado psicol&oacute;gico foram descobertos. Eles estariam divididos em v&aacute;rios cromossomos da seguinte forma: uma variante na prote&iacute;na SP110, uma na AGBL2, outra em SUCLA2 e, por fim, na prote&iacute;na APH1B.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/13/13182828676169.jpg" alt="" />
Contudo, &eacute; poss&iacute;vel que esses genes n&atilde;o sejam os &uacute;nicos. Outros 200 foram mapeados e supostamente podem estar dentro dos "genes do suic&iacute;dio", entretanto &eacute; preciso que outras pesquisas mais profundas sejam feitas para afirmar com certeza.
Ent&atilde;o, se h&aacute; algum caso de suic&iacute;dio na sua fam&iacute;lia, fique ligado! Pode ser que voc&ecirc; tenha tend&ecirc;ncias a se comportar dessa maneira. Se existe algum tipo de suspeita, &eacute; sempre aconselh&aacute;vel procurar um especialista.&nbsp;

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