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Britânica de 7 anos intriga cientistas por apresentar condição genética rara; especialistas suspeitam de que o caso seja o único do mundo

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Garota biônica: conheça a menina que não sente dor, fome ou cansaço

Imagem de Conheça os diminutos tardígrados, os maiores “ladrões de DNA” do mundo no megacurioso

Capazes de resistir ao frio congelante, ao calor extremo e até mesmo ao vácuo do espaço, essas criaturinhas estão em todos os continentes, graças à habilidade de “roubar” genes de outras espécies

Tard&iacute;grados s&atilde;o animais que vivem em condi&ccedil;&otilde;es extremas. Tamb&eacute;m conhecidos como ursos-d'&aacute;gua, esses microsc&oacute;picos invertebrados aqu&aacute;ticos podem sobreviver ao frio e ao calor extremo, bem como &agrave;s duras condi&ccedil;&otilde;es do espa&ccedil;o. Se forem desidratados, podem ser reanimados apenas com &aacute;gua, mesmo que tenham passado d&eacute;cadas assim. S&atilde;o encontrados em todos os continentes, incluindo a Ant&aacute;rtida, e vivem em ambientes que v&atilde;o desde as fossas oce&acirc;nicas, passando por desertos e chegando at&eacute; o topo do Himalaia.
Agora um time de cientistas descobriu que esses seres possuem outra condi&ccedil;&atilde;o &uacute;nica: seu genoma cont&eacute;m o DNA mais &ldquo;enxertado&rdquo; entre todas as esp&eacute;cies animais conhecidas. Pesquisadores descobriram que, em vez&nbsp;de herdar todos os seus genes de seus ancestrais, tard&iacute;grados obtiveram um sexto de sua composi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica de plantas, bact&eacute;rias, fungos e arqueias. Essa mistura toda revelou que as esp&eacute;cies podem se formar de maneiras muito menos lineares do que imagin&aacute;vamos.
"Quando as pessoas pensam na diversidade da vida e do fluxo de informa&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, imaginam uma &aacute;rvore com grandes ramos gerando outros menores, mas sem qualquer conex&atilde;o entre eles", diz Thomas Boothby. Ele &eacute; um p&oacute;s-doutorando da Funda&ccedil;&atilde;o de Pesquisas Cient&iacute;ficas da Vida na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill. "N&oacute;s estamos come&ccedil;ando a perceber que, em vez da &aacute;rvore da vida, seria mais apropriado pensar na teia da vida", continua ele.
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Boothby come&ccedil;ou a estudar o genoma dos tard&iacute;grados na esperan&ccedil;a de descobrir os fundamentos mais b&aacute;sicos das estrat&eacute;gias de sobreviv&ecirc;ncia extrema das criaturas. Para catalogar cada gene, ele e seus colegas primeiro extra&iacute;ram e sequenciaram diversos peda&ccedil;os curtos de DNA de milhares desses seres. Em seguida, utilizaram um programa de computador para &ldquo;costurar&rdquo; todas as partes juntas e revelar o c&oacute;digo em sua totalidade.
"Quando fizemos isso, n&oacute;s inicialmente vimos que havia uma grande quantidade de genes que pareciam n&atilde;o vir de animais", diz o cientista. "Nossa rea&ccedil;&atilde;o instintiva foi pensar que cometemos algum erro ou que alguma coisa devia ter contaminado nossa amostra", contou ele. Para verificar o resultado novamente, a equipe testou a rea&ccedil;&atilde;o em cadeia da polimerase, um m&eacute;todo que amplifica regi&otilde;es-alvo de material gen&eacute;tico somente se eles correspondem com alguns &ldquo;gatilhos&rdquo; espec&iacute;ficos.
Nesse caso, eles queriam ver se poderiam amplificar genes animais e bacterianos como unidades individuais, o que s&oacute; seria poss&iacute;vel se eles estivessem fisicamente ligados dentro do mesmo genoma. "N&oacute;s fizemos isso por mais de 100 genes, com 98% de sucesso", disse Boothby.
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Convencida de que as leituras do genoma estavam corretas, a equipe ent&atilde;o reconstruiu a ascend&ecirc;ncia evolutiva de sequ&ecirc;ncias de genes espec&iacute;ficos, o que confirmou que o que pareciam ser genes estranhos era exatamente isso, em vez de algo semelhante desenvolvido pelos pr&oacute;prios tard&iacute;grados. "Os resultados revelaram de forma inequ&iacute;voca que os genes que parecem estrangeiros realmente vieram de formas de vida n&atilde;o animais", revelou o pesquisador.
A equipe concluiu que 17,5% dos genes dos ursos-d&rsquo;&aacute;gua s&atilde;o feitos de algum material estranho. A maioria desses genes externos tem origens bacterianas, com milhares de esp&eacute;cies representadas dentro da composi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica de um tard&iacute;grado. Os cientistas acreditam que muitos desses genes s&atilde;o respons&aacute;veis por desempenhar os mesmos pap&eacute;is na toler&acirc;ncia ao estresse de seus &ldquo;propriet&aacute;rios originais&rdquo;.
Em alguns casos, os elementos estranhos substitu&iacute;ram os dos tard&iacute;grados, enquanto em outros, esses animais mantiveram as suas pr&oacute;prias estruturas, mas integraram a elas c&oacute;pias &uacute;nicas ou m&uacute;ltiplas de uma ou mais esp&eacute;cies de bact&eacute;rias. Os pesquisadores especulam que esse n&atilde;o foi um evento &uacute;nico e ainda pode estar acontecendo, mesmo hoje. Mas o que ainda n&atilde;o foi descoberto &eacute; de que forma essas criaturas conseguem remendar seu pr&oacute;prio DNA com material gen&eacute;tico estranho.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/1194477-o-que-voce-achou-dos-tardigrados.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="O que voc&ecirc; achou dos tard&iacute;grados?">O que voc&ecirc; achou dos tard&iacute;grados?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T14:01:23.423Z

Conheça os diminutos tardígrados, os maiores “ladrões de DNA” do mundo

Imagem de Cientistas podem ter identificado genes responsáveis pelo envelhecimento no megacurioso

Pesquisadores encontram gene que pode prolongar a expectativa de vida dos seres humanos

Como voc&ecirc; sabe, h&aacute; d&eacute;cadas os cientistas v&ecirc;m tentando descobrir formas de prolongar a vida humana. N&oacute;s do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank">Mega Curioso</a> inclusive j&aacute; falamos por aqui&nbsp;a respeito de v&aacute;rias pesquisas e iniciativas voltadas para a &ldquo;imortalidade&rdquo; humana &mdash; e voc&ecirc; pode encontrar diversas mat&eacute;rias atrav&eacute;s <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=prolongar+a+vida" target="_blank">deste link</a>.
Agora, de acordo com Aaron Krumins, do portal <a href="http://www.extremetech.com/extreme/219353-evidence-of-a-genetic-fountain-of-youth-discovered" target="_blank">Extreme Tech</a>, um time de pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Su&iacute;&ccedil;a, parece ter dado um importante passo nesse sentido. Conforme Krumins explicou, os cientistas isolaram um pequeno grupo de genes que regulam o processo de envelhecimento.
<h2>Abordagem inovadora</h2>
Segundo Aaron, os cientistas su&iacute;&ccedil;os empregaram uma abordagem diferente durante a pesquisa, selecionando um trio de animais biologicamente diferentes &mdash; um rato comum, um peixe-zebra e o nemat&oacute;deo Caenorhabditis elegans &mdash; e identificando os genes respons&aacute;veis pelo envelhecimento dos tr&ecirc;s.
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A escolha foi feita com base em estudos anteriores, que apontaram que 1% dos genes de animais como o C. elegans poderia ter influ&ecirc;ncia na expectativa de vida. Entretanto, um grupo ainda menor desses genes seria mantido atrav&eacute;s do processo evolutivo e estar presente em outros animais &mdash; incluindo os seres humanos.
Ap&oacute;s conduzir an&aacute;lises estat&iacute;sticas e gen&eacute;ticas, os pesquisadores identificaram 30 genes &mdash; dos 40 mil compartilhados pelos tr&ecirc;s organismos. Os cientistas tamb&eacute;m descobriram que, ao bloquear um gene em particular (chamado bcat-1) dos 30 identificados, eles conseguiam estender a expectativa de vida do nemat&oacute;deo em at&eacute; 25%.
<h2>Freando o envelhecimento</h2>
Os cientistas explicaram que o bcat-1 regula uma enzima respons&aacute;vel por decompor amino&aacute;cidos de cadeia ramificada que est&atilde;o naturalmente presentes em alimentos ricos em prote&iacute;nas. Segundo disseram, eles observaram que, quando esses amino&aacute;cidos se acumulavam nas c&eacute;lulas dos C. elegans devido &agrave; inatividade do gene bcat-1, isso desencadeava uma rea&ccedil;&atilde;o molecular que resultava no aumento da longevidade dos nemat&oacute;deos.
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Al&eacute;m disso, os pesquisadores tamb&eacute;m perceberam que o mesmo processo parece afetar diversas a&ccedil;&otilde;es relacionadas com a vitalidade desses animais, como a velocidade com que eles se movimentavam e a frequ&ecirc;ncia com a qual eles se reproduziam. Com isso, os cientistas conclu&iacute;ram que os nemat&oacute;deos n&atilde;o s&oacute; passaram a viver por mais tempo, como tiveram v&aacute;rias fun&ccedil;&otilde;es vitais &ldquo;rejuvenescidas&rdquo;.
Ainda de acordo com Aaron, o time su&iacute;&ccedil;o tamb&eacute;m conseguiu prolongar a dura&ccedil;&atilde;o da vida dos C. elegans apenas ao aumentar a quantidade de amino&aacute;cidos na dieta dos animais, embora o efeito fosse menos pronunciado. O mais interessante &eacute; que, como os pesquisadores conduziram os estudos com genes presentes em todos os seres vivos &mdash; por conta do processo evolutivo &mdash;, eles est&atilde;o convencidos de que os humanos contam com o mesmo mecanismo.
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Sendo assim, embora os cientistas ainda n&atilde;o tenham tentado bloquear a a&ccedil;&atilde;o dos mesmos genes nos humanos, nada impede que a gente incorpore alguns amino&aacute;cidos em nossa dieta &mdash; como a L-leucina, a L-isoleucina e a L-valina, por exemplo.
Essas subst&acirc;ncias j&aacute; s&atilde;o adicionadas em muitos suplementos esportivos, al&eacute;m de serem empregadas no tratamento de problemas hep&aacute;ticos. Portanto, n&atilde;o custa trocar uma ideia com o seu m&eacute;dico e, quem sabe, come&ccedil;ar a aumentar as suas chances de viver at&eacute; os 120 anos de idade!
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/1230690-voce-gostaria-de-poder-viver-ate-os-120-anos-de.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; gostaria de poder viver at&eacute; os 120 anos de idade?">Voc&ecirc; gostaria de poder viver at&eacute; os 120 anos de idade?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Cientistas podem ter identificado genes responsáveis pelo envelhecimento

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Malformação congênita pode ter origem em diversos fatores diferentes ocorridos durante a gravidez, incluindo consumo de álcool e drogas, infecções graves e até contaminação por radiação

A microcefalia &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o neurol&oacute;gica caracterizada pela malforma&ccedil;&atilde;o do cr&acirc;nio do feto, que se desenvolve menos do que o necess&aacute;rio. Em m&eacute;dia, a circunfer&ecirc;ncia da cabe&ccedil;a de um beb&ecirc; que nasceu ap&oacute;s uma gesta&ccedil;&atilde;o normal de nove meses &eacute; maior do que 33 cent&iacute;metros, enquanto rec&eacute;m-nascidos com microcefalia t&ecirc;m tamanhos variados de circunfer&ecirc;ncia craniana, mas sempre abaixo desse n&uacute;mero.
Crian&ccedil;as provenientes de gesta&ccedil;&otilde;es mais curtas &ndash; por conta de ces&aacute;reas ou de parto prematuro, por exemplo &ndash; logicamente apresentam uma circunfer&ecirc;ncia de cr&acirc;nio menor, mas ainda assim h&aacute; medidas que s&atilde;o esperadas nessas situa&ccedil;&otilde;es. H&aacute; v&aacute;rias causas que podem originar a malforma&ccedil;&atilde;o, como a m&atilde;e fazer uso de subst&acirc;ncias qu&iacute;micas durante a gravidez, como drogas e &aacute;lcool, infec&ccedil;&otilde;es por agentes biol&oacute;gicos &ndash; toxoplasmose, rub&eacute;ola, al&eacute;m de outras bact&eacute;rias e v&iacute;rus &ndash; e at&eacute; mesmo contamina&ccedil;&atilde;o por radia&ccedil;&atilde;o.
A microcefalia pode ser identificada ainda durante a gesta&ccedil;&atilde;o, nos exames pr&eacute;-natais. Caso isso n&atilde;o aconte&ccedil;a, a condi&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m pode ser percebida logo ap&oacute;s o parto, durante o primeiro exame f&iacute;sico de rotina realizado nos ber&ccedil;&aacute;rios dos hospitais. Esse exame deve ser feito antes das primeiras 24 horas ap&oacute;s o nascimento e &eacute; essencial na identifica&ccedil;&atilde;o de uma s&eacute;rie de anomalias cong&ecirc;nitas que a crian&ccedil;a pode apresentar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/14/14114609397034.jpg" />Comparativo entre os cr&acirc;nios de um indiv&iacute;duo com microcefalia e outro com forma&ccedil;&atilde;o normal
<h2>Consequ&ecirc;ncias da microcefalia</h2>
A grande maioria dos casos de microcefalia resulta em algum n&iacute;vel de retardo mental. O cr&acirc;nio aumenta conforme a crian&ccedil;a cresce, mas continua com um tamanho inferior ao adequado para o correto desenvolvimento do c&eacute;rebro, o que resulta em variados graus de comprometimento motor, ps&iacute;quico ou neurol&oacute;gico.
Hiperatividade, d&eacute;ficit cognitivo, visual ou auditivo, assim como epilepsia, tamb&eacute;m s&atilde;o problemas usualmente associados a crian&ccedil;as que nascem com microcefalia. Todas essas sequelas variam caso a caso, pois dependem da gravidade da malforma&ccedil;&atilde;o. No entanto, h&aacute; casos em que a intelig&ecirc;ncia da crian&ccedil;a n&atilde;o &eacute; afetada por conta da condi&ccedil;&atilde;o. Acompanhamento precoce com profissionais de fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional pode ajudar a minimizar as disfun&ccedil;&otilde;es que o indiv&iacute;duo venha a desenvolver.
Quando o tamanho reduzido do cr&acirc;nio acontece por causa de algum problema &oacute;sseo, h&aacute; alguns tratamentos que podem permitir ao c&eacute;rebro um desenvolvimento normal, mas n&atilde;o h&aacute; cura para a microcefalia. N&atilde;o foi encontrada nenhuma forma de se contornar a condi&ccedil;&atilde;o de modo que a cabe&ccedil;a de uma crian&ccedil;a afetada com a condi&ccedil;&atilde;o adquira o tamanho ou forma correta posteriormente.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/12474013-qual-a-doenca-mais-assustadora-sobre-a-qual-voce-ja.htm" target="_blank">Qual &eacute; a doen&ccedil;a ou condi&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica mais assustadora sobre a qual voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Entenda o que é a microcefalia

Imagem de Pesquisa com células-tronco pode alavancar medicina personalizada no megacurioso

Imagine a possibilidade de saber qual medicamento é o melhor para combater a doença que você tem ou adquiriu, usando as células do seu próprio corpo para testar a eficácia

Imagine a possibilidade de saber qual medicamento &eacute; o melhor para combater a doen&ccedil;a que voc&ecirc; tem ou adquiriu, usando as c&eacute;lulas do seu pr&oacute;prio corpo para testar a efic&aacute;cia.
O uso da reprograma&ccedil;&atilde;o celular para produzir neur&ocirc;nios de pessoas com autismo, assim como sua utiliza&ccedil;&atilde;o em testes de novos medicamentos, foi tema de debate no 1&ordm; F&oacute;rum sobre c&eacute;lulas-tronco da R-Crio &mdash; centro de tecnologia celular especializado no armazenamento de c&eacute;lulas-tronco &mdash;, realizado na &uacute;ltima semana, em S&atilde;o Paulo.
Pesquisa apresentada pela cientista Karina Griesi, PhD em reprograma&ccedil;&atilde;o celular pela Universidade de S&atilde;o Paulo e pela Universidade da Calif&oacute;rnia (UCLA), e bi&oacute;loga do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, mostra que j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel testar medicamentos que t&ecirc;m potencial para promover altera&ccedil;&otilde;es nos neur&ocirc;nios de crian&ccedil;as diagnosticas com autismo. Contudo, uma cura est&aacute; longe de ser descoberta, j&aacute; que existem diferentes tipos de altera&ccedil;&atilde;o no DNA que podem levar ao autismo, como explica Griesi. &ldquo;Diferente de doen&ccedil;as em que sabemos a causa, no autismo, o transtorno est&aacute; relacionado a diferentes altera&ccedil;&otilde;es no genoma, que variam de um indiv&iacute;duo para outro. No caso do paciente que analisei, a altera&ccedil;&atilde;o estava no gene TRPC6&rdquo;.
De acordo com Karina, a descoberta s&oacute; foi poss&iacute;vel ap&oacute;s a reprodu&ccedil;&atilde;o in vitro de neur&ocirc;nios desenvolvidos a partir de c&eacute;lulas-tronco extra&iacute;das da polpa do dente de leite de uma crian&ccedil;a com autismo, que tinha altera&ccedil;&otilde;es no gene TRPC6. Segundo ela, a pesquisa contou com a colabora&ccedil;&atilde;o de cientistas da Universidade de Yale, dos Estados Unidos, que auxiliaram na investiga&ccedil;&atilde;o da presen&ccedil;a da altera&ccedil;&atilde;o em mais de mil pacientes, encontrando a mesma muta&ccedil;&atilde;o em outros tr&ecirc;s indiv&iacute;duos.
&ldquo;Geralmente, s&oacute; conseguimos estudar tecidos do c&eacute;rebro humano ap&oacute;s a morte. Uma alternativa encontrada foi a utiliza&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas animais nos estudos, mas existe uma barreira muito grande entre as esp&eacute;cies. Essa nova estrat&eacute;gia nos permitiu estudar doen&ccedil;as do neurodesenvolvimento como nunca estudamos antes&rdquo;, ressalta.
Entre as descobertas feitas at&eacute; o momento, Karina destaca a possibilidade dada pelas c&eacute;lulas-tronco para testar medicamentos. Ap&oacute;s buscar informa&ccedil;&otilde;es na literatura cient&iacute;fica, ela conta que o grupo de pesquisadores descobriu que uma subst&acirc;ncia chamada de hiperforina, presente na erva-de-s&atilde;o-jo&atilde;o, era capaz de ativar a fun&ccedil;&atilde;o do gene TRPC6. Ao tratar os neur&ocirc;nios do paciente com ela, conseguiram reverter as altera&ccedil;&otilde;es encontradas. Ou seja: foi poss&iacute;vel testar a medica&ccedil;&atilde;o nos neur&ocirc;nios gerados in vitro, e verificar se funcionava, antes de ministr&aacute;-la. Esse &eacute; o princ&iacute;pio da medicina personalizada.
&ldquo;Os resultados, embora muito promissores, n&atilde;o significam a cura do autismo. Contudo, usar essa plataforma para testar novas drogas em laborat&oacute;rios, nos ajuda a encontrar novos caminhos terap&ecirc;uticos para ajudar os indiv&iacute;duos com o transtorno&rdquo;.
Via assessoria

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Pesquisa com células-tronco pode alavancar medicina personalizada

Imagem de Homem descobre que bebê é filho de irmão gêmeo — que nem chegou a nascer! no megacurioso

Rapaz faz exame genético de ancestralidade e descobre que sofre de quimerismo humano

H&aacute; algum tempo, n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/genetica" target="_blank">Mega Curioso</a> postamos <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/44385-a-inacreditavel-historia-da-mulher-que-descobriu-ser-sua-propria-gemea.htm" target="_blank">uma mat&eacute;ria</a> sobre o caso de uma mulher que descobriu ser uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/40315-5-esquisitices-cientificas-que-vao-surpreender-voce.htm" target="_blank">quimera</a>, ou seja, que al&eacute;m de suas pr&oacute;prias c&eacute;lulas, ela trazia em seu organismo as c&eacute;lulas de um g&ecirc;meo que n&atilde;o evoluiu na gesta&ccedil;&atilde;o. Voc&ecirc; pode conferir o artigo completo atrav&eacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/44385-a-inacreditavel-historia-da-mulher-que-descobriu-ser-sua-propria-gemea.htm" target="_blank">deste link</a>, mas, resumidamente, a mulher descobriu sua condi&ccedil;&atilde;o quando um exame de DNA indicou que ela n&atilde;o era a m&atilde;e de seus pr&oacute;prios filhos.
De acordo com Shehab Khan, do portal <a href="http://www.independent.co.uk/news/science/human-chimera-man-fails-paternity-test-because-genes-in-his-saliva-are-different-to-those-in-sperm-a6707466.html" target="_blank">Independent</a>, uma hist&oacute;ria semelhante ocorreu recentemente nos EUA. Depois de um homem de 34 anos fazer um teste de paternidade, o resultado apontou que seu beb&ecirc; &eacute;, na verdade, filho de seu irm&atilde;o g&ecirc;meo que nunca nasceu. Parece maluquice? Calma, j&aacute; vamos explicar o que aconteceu!
<h2>Filho do tio</h2>
Segundo Shehab, o homem e sua esposa decidiram fazer o teste de DNA depois que um exame de sangue apontou que seu filho tinha um tipo sangu&iacute;neo diferente do de seus pais. O beb&ecirc; foi concebido por meio de uma fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro, e o casal chegou a suspeitar que a cl&iacute;nica havia feito alguma confus&atilde;o com o esperma, usando o material de outro doador.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/28/28123150666328.jpg" />
Foi ent&atilde;o que o casal realizou um teste geneal&oacute;gico de DNA &mdash; que examina a ancestralidade de cada indiv&iacute;duo &mdash;, e o resultado apontou que o homem, em vez de ser pai do beb&ecirc;, &eacute; seu tio! Conforme explicou Shehab, o material gen&eacute;tico presente na saliva do rapaz &eacute; diferente do encontrado em seu esperma, e apenas 10% dos genes da crian&ccedil;a coincidem com os dele.
O quimerismo humano, segundo contamos em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/40315-5-esquisitices-cientificas-que-vao-surpreender-voce.htm" target="_blank">outra mat&eacute;ria</a> aqui do Mega Curioso, acontece quando dois &oacute;vulos s&atilde;o fertilizados, mas, em vez de se desenvolverem de forma independente e dar origem a g&ecirc;meos, eles se fundem e misturam as informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas dos dois. Sendo assim, os especialistas conclu&iacute;ram que o pai biol&oacute;gico do beb&ecirc; &eacute; o irm&atilde;o g&ecirc;meo do homem &mdash; que n&atilde;o evoluiu durante a gesta&ccedil;&atilde;o, nunca nasceu e cuja exist&ecirc;ncia o rapaz nem imaginava.
O mais interessante &eacute; que os cientistas estimam que aproximadamente uma em cada oito gesta&ccedil;&otilde;es come&ccedil;a como uma gravidez de g&ecirc;meos. No entanto, durante o processo de desenvolvimento, algo d&aacute; errado e as c&eacute;lulas do feto que n&atilde;o progrediu v&atilde;o para o que sobreviveu &mdash; o que significa que o mundo deve estar cheio de quimeras que nem fazem ideia de sua condi&ccedil;&atilde;o.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/6005045-voce-conhece-historias-curiosas-envolvendo-exames-de-dna.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; conhece hist&oacute;rias curiosas envolvendo exames de DNA?">Voc&ecirc; conhece hist&oacute;rias curiosas envolvendo exames de DNA?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Homem descobre que bebê é filho de irmão gêmeo — que nem chegou a nascer!

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Estudo mostra que certas características podem estar camufladas em nossa DNA

A quest&atilde;o da sexualidade &eacute; um tema que incomoda muita gente &ndash; principalmente quem vive na religiosidade e considera pecado os diferentes arranjos amorosos. Afinal: Deus fez o Ad&atilde;o e Eva, e n&atilde;o Ad&atilde;o e Ivo, n&atilde;o &eacute; mesmo? Muitos acreditam que uma &ldquo;op&ccedil;&atilde;o&rdquo; sexual &ldquo;errada&rdquo; pode ser facilmente &ldquo;consertada&rdquo;.
Por&eacute;m, para os homossexuais, isso n&atilde;o se trata de uma escolha. Afinal, quem &eacute; que escolheria enfrentar a sociedade para poder ter direito &agrave; pr&oacute;pria felicidade sem ningu&eacute;m ficar metendo o bedelho onde n&atilde;o &eacute; chamado? Para os gays e l&eacute;sbicas, eles nasceram assim e pronto! E &eacute; a&iacute; que a ci&ecirc;ncia fica ao seu lado.
Novos estudos apontam que existe, de fato, um gene que est&aacute; relacionado &agrave; sexualidade humana. Pesquisas feitas com g&ecirc;meos homossexuais tentam elucidar como isso acontece, j&aacute; que eles compartilham do mesmo DNA. No ano passado, o maior estudo desse g&ecirc;nero completou duas d&eacute;cadas, propondo que o cromossomo X e o cromossomo 8 s&atilde;o os respons&aacute;veis pela orienta&ccedil;&atilde;o sexual das pessoas.
Por&eacute;m, nem tudo ainda est&aacute; comprovado pela gen&eacute;tica. Voltado aos g&ecirc;meos: se um dos irm&atilde;os &eacute; homossexual, existem 20% de chance de o outro tamb&eacute;m ser. E se a mulher j&aacute; tem um filho homem, a chance de o pr&oacute;ximo ser homossexual (caso seja homem) &eacute; de 33%. Pesquisas que chegaram a essas conclus&otilde;es explicam que esses resultados indicam, sim, que um fator gen&eacute;tico pode estar envolvido no desenvolvimento sexual dos indiv&iacute;duos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/12/12125857379214.jpg" />Estudo com g&ecirc;meos homossexuais tenta entender se orienta&ccedil;&atilde;o sexual faz parte da gen&eacute;tica humana
<h2>Um pouco al&eacute;m da gen&eacute;tica</h2>
Algumas pesquisas tentam entender, tamb&eacute;m, se n&atilde;o seria o meio e a cria&ccedil;&atilde;o que &ldquo;formaria&rdquo; os indiv&iacute;duos homossexuais. Para isso, existe a epigen&eacute;tica, que tenda entender se certas caracter&iacute;sticas s&atilde;o passadas de pai para filho atrav&eacute;s de informa&ccedil;&otilde;es &ldquo;gen&eacute;ticas&rdquo;, mas que, de fato, n&atilde;o fazem parte dos genes. &Eacute; como no caso dos judeus que teriam <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/75580-estudo-diz-que-judeus-podem-ter-passado-trauma-do-holocausto-aos-filhos.htm" target="_blank" title="Estudo diz que judeus podem ter passado trauma do Holocausto aos filhos ">passado o trauma do Holocausto a seus filhos</a>.
Os estudos em epigen&eacute;tica querem entender se existe alguma rela&ccedil;&atilde;o entre informa&ccedil;&otilde;es &ldquo;escondidas&rdquo; nos genes e que n&atilde;o fazem parte diretamente do DNA &ndash; a homossexualidade poderia ser uma dessas caracter&iacute;sticas. Ela explicaria como, por exemplo, existem g&ecirc;meos com DNA id&ecirc;ntico e comportamentos sexuais diferentes.
Uma <a href="https://ep70.eventpilotadmin.com/web/page.php?page=IntHtml&amp;project=ASHG15&amp;id=150123267" target="_blank">nova pesquisa da Universidade da Calif&oacute;rnia</a>, feita com 37 pares de irm&atilde;os g&ecirc;meos em que apenas um deles era gay, analisou a estrutura molecular de seu DNA e padr&otilde;es de marcas epigen&eacute;ticas. Para efeito de pesquisa, 10 pares de g&ecirc;meos em que os dois s&atilde;o heterossexuais fizeram parte do estudo.
Depois que todos os indiv&iacute;duos tiveram seu mapeamento de DNA feito, descobriu-se que cinco marcas epigen&eacute;ticas apareciam com frequ&ecirc;ncia muito mais alta nos homossexuais. Tanto que, depois de esses dados serem inseridos em um algoritmo de computador, era poss&iacute;vel determinar com precis&atilde;o de 67% se o indiv&iacute;duo da amostra era gay ou n&atilde;o. Esse valor alto de acerto abriu caminhos para mais estudos na &aacute;rea da epigen&eacute;tica.
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E para voc&ecirc;, caro leitor, a homossexualidade est&aacute; realmente na gen&eacute;tica ou no modelo de cria&ccedil;&atilde;o das pessoas? Acredita que um indiv&iacute;duo escolhe sua orienta&ccedil;&atilde;o em algum momento da sua vida? Se voc&ecirc; for heterossexual e acreditar na &uacute;ltima frase, em que momento voc&ecirc; escolheu ser h&eacute;tero? Lembre-se de manter o respeito nos coment&aacute;rios, ok?

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Cientistas podem ter descoberto que orientação sexual é genética

Imagem de Pesquisador cria teste de saliva que indica se um homem é gay ou não no megacurioso

Teste funciona somente em homens héteros ou gays e tem precisão de 66,6%. Mulheres e bissexuais estão fora do estudo, por enquanto

Uma curiosa pesquisa foi apresentada recentemente durante o encontro anual da Sociedade Americana de Gen&eacute;tica Humana de 2015. Trata-se de um teste de saliva experimental que &eacute; capaz de indicar com 66,6% de precis&atilde;o se um homem &eacute; heterossexual ou homossexual. Por enquanto, esse experimento n&atilde;o funciona para mulheres ou bissexuais.
Muitos pesquisadores acreditam que h&aacute; um componente gen&eacute;tico que explica, pelo menos em parte, a homossexualidade. No entanto, &eacute; poss&iacute;vel que fatores n&atilde;o gen&eacute;ticos possam tamb&eacute;m influenciar a sexualidade de um indiv&iacute;duo. Por exemplo, a hip&oacute;tese da ordem de nascimento fraternal afirma que quando o primeiro beb&ecirc; de uma mulher &eacute; do sexo masculino, cada filho posterior que tamb&eacute;m seja homem tem uma probabilidade 33% maior de ser homossexual.
Esse fen&ocirc;meno foi amplamente estudado durante as d&eacute;cadas de 1990 e 2000 na Gr&atilde;-Bretanha, nos Estados Unidos e na Holanda, e a explica&ccedil;&atilde;o para isso seria que o corpo humano mant&eacute;m registro do que acontece tanto em seu interior quanto no ambiente em que vive. Isso acontece gra&ccedil;as aos marcadores epigen&eacute;ticos, que s&atilde;o pequenas mol&eacute;culas capazes de refor&ccedil;ar ou diminuir a express&atilde;o de um gene no DNA.
<h2>Estudando g&ecirc;meos</h2>
A evid&ecirc;ncia mais forte de que o ambiente tem papel na orienta&ccedil;&atilde;o sexual de um indiv&iacute;duo supostamente pode ser observada em estudos com g&ecirc;meos id&ecirc;nticos masculinos em que um &eacute; gay e o outro &eacute; h&eacute;tero. Pelo menos &eacute; isso que afirma Tuck Ngun, o pesquisador p&oacute;s-doutorando do Centro de Biologia Baseada em G&ecirc;nero da Universidade da Calif&oacute;rnia, em Los Angeles.
&Eacute; ele o criador do teste de saliva que mencionamos no in&iacute;cio desta mat&eacute;ria. Sua teoria se baseia no estudo dos j&aacute; citados marcadores epigen&eacute;ticos para determinar se essas mol&eacute;culas influenciam na orienta&ccedil;&atilde;o sexual de g&ecirc;meos id&ecirc;nticos do sexo masculino ou n&atilde;o.
<h2>Pesquisa em andamento</h2>
Para isso, ele e sua equipe estudaram os marcadores nas amostras de saliva de 37 pares de g&ecirc;meos e identificaram nove regi&otilde;es em que os padr&otilde;es eram visivelmente diferentes entre os irm&atilde;os.&nbsp;Com essa informa&ccedil;&atilde;o, foi criado um algoritmo que indica corretamente se um indiv&iacute;duo &eacute; ou n&atilde;o gay em duas de cada tr&ecirc;s tentativas, apenas analisando a sua saliva. Como o estudo se foca apenas em homens h&eacute;tero ou homossexuais, ainda n&atilde;o h&aacute; dados na pesquisa a respeito de mulheres ou indiv&iacute;duos bissexuais.
Contudo, isso n&atilde;o quer dizer que marcadores epigen&eacute;ticos espec&iacute;ficos sejam determinantes na orienta&ccedil;&atilde;o sexual de algu&eacute;m, de acordo com o professor de gen&eacute;tica da Universidade de Utah, Christopher Gregg. &ldquo;Essa associa&ccedil;&atilde;o pode n&atilde;o ser t&atilde;o simples quanto o resumo da pesquisa ou o comunicado de imprensa faz parecer&rdquo;, completou o cientista.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/6064877-para-voce-quais-fatores-podem-ser-considerados-determinantes-na-orientacao.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Para voc&ecirc;, quais fatores podem ser considerados determinantes na orienta&ccedil;&atilde;o sexual de uma pessoa?">Para voc&ecirc;, quais fatores podem ser considerados determinantes na orienta&ccedil;&atilde;o sexual de uma pessoa?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Pesquisador cria teste de saliva que indica se um homem é gay ou não

Imagem de Cientistas chineses planejam comercializar 'microporcos' para domesticação no megacurioso

O preço inicial deve ser de “salgados” R$ 6,2 mil; você teria um porco de estimação por essa grana?

A lista de poss&iacute;veis animais dom&eacute;sticos para se adquirir est&aacute; ganhando um novo integrante: o porquinho. Exatamente. Agora, crian&ccedil;as e adultos que estiverem procurando um amigo pet v&atilde;o ter a chance de escolher entre gatos, c&atilde;es, p&aacute;ssaros, peixes, chinchila, porquinho-da-&iacute;ndia e porcos, entre outros.
Por mais que n&atilde;o pare&ccedil;a uma novidade t&atilde;o grande, afinal j&aacute; h&aacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/42276-confira-13-personalidades-e-seus-animais-de-estimacao-exoticos-galeria-.htm" target="_blank" title="Confira 13 personalidades e seus animais de estima&ccedil;&atilde;o ex&oacute;ticos [galeria]">casos de pessoas que possuem porcos de estima&ccedil;&atilde;o</a>, a&nbsp;diferen&ccedil;a agora &eacute; que esse fato deve se tornar mais comum. Isso porque pesquisadores chineses planejam vender uma nova ra&ccedil;a de &ldquo;microporco&rdquo;, pr&oacute;pria para ser criada como companheira de casa.&nbsp;
Os animais s&atilde;o alterados geneticamente e programados para crescer no m&aacute;ximo at&eacute; 15 kg, resultando no tamanho semelhante ao de um c&atilde;o de porte m&eacute;dio, segundo o site Science Alert. O an&uacute;ncio foi feito pelo Instituto Gen&ocirc;mica de Pequim (BGI), durante a Reuni&atilde;o de L&iacute;deres Internacionais de Biotecnologia de Shenzhen, no final de setembro deste ano.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05162724537512.jpg" width="576" height="384" />
Criados inicialmente para fins de pesquisa, os &ldquo;leit&otilde;ezinhos&rdquo; ser&atilde;o oferecidos ao p&uacute;blico em breve e devem custar US$ 1,6 mil (cerca de R$ 6,2 mil). Esse pre&ccedil;o, segundo o diretor-t&eacute;cnico de Ci&ecirc;ncia Animal do BGI, Yong Li, &eacute; apenas uma experi&ecirc;ncia inicial para sentir como ser&aacute; a rea&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico e do mercado.
<h2>A altera&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica permitir&aacute; variedade de caracter&iacute;sticas</h2>
A altera&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica dos su&iacute;nos vai permitir aos consumidores mais do que apenas ter um porco de estima&ccedil;&atilde;o em suas casas. De acordo com o BGI, no futuro, os clientes ter&atilde;o a oportunidade de escolher entre diferentes cores e tipos de couro. 
Segundo Li, o instituto planeja utilizar todo o lucro da venda de microporcos para investir em pesquisas. &ldquo;O objetivo &eacute; receber as encomendas e constatar qual ser&aacute; o tamanho da demanda&rdquo;, explicou o diretor.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05162802477515.jpg" />
A novidade atraiu a aten&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico, segundo o geneticista Even Lars Bolund, que ajudou no desenvolvimento de altera&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica dos animais. Ele se surpreendeu com o an&uacute;ncio da venda para domestica&ccedil;&atilde;o, mas afirmou que os porquinhos roubaram o show no evento. &ldquo;N&oacute;s t&iacute;nhamos mais p&uacute;blico do que qualquer outro. As pessoas ficaram agarradas neles, e todo mundo queria segur&aacute;-los&rdquo;, completou Bolund.
<h2>H&aacute; quem questione a ideia</h2>
A altera&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica de animais n&atilde;o &eacute; uma unanimidade no mundo da ci&ecirc;ncia. Do ponto de vista &eacute;tico, muitos estudiosos se manifestam contra a pr&aacute;tica de utilizar o manuseio dos genes para fins levianos, como a comercializa&ccedil;&atilde;o para o p&uacute;blico.
Um dos que discutem o projeto do BGI &eacute; o geneticista da Universidade Martin Luther de Halle-Wittenberg, na Alemanha, Jens Boch. Ele ajudou o instituto chin&ecirc;s a desenvolver a t&eacute;cnica utilizada para a cria&ccedil;&atilde;o dos microporcos. &ldquo;&Eacute; question&aacute;vel se n&oacute;s devemos impactar a sa&uacute;de, o bem-estar e a vida de outras esp&eacute;cies animais do planeta sem nenhuma preocupa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse o pesquisador em entrevista ao site Nature.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/2624143-voce-teria-um-porco-de-estimacao.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; teria um porco de estima&ccedil;&atilde;o?">Voc&ecirc; teria um porco de estima&ccedil;&atilde;o?</a> Conte pra gente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Cientistas chineses planejam comercializar 'microporcos' para estimação

Imagem de Debate: você clonaria o seu animal de estimação? no megacurioso

Casal americano que clonou seu falecido cão de estimação reacende debate sobre a clonagem de animais

O afeto que humanos e c&atilde;es compartilham entre si pode ser t&atilde;o grande que muitas pessoas n&atilde;o hesitariam em dizer que seus maiores amores s&atilde;o seus bichos de estima&ccedil;&atilde;o. <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/69939-ciencia-comprova-que-olhar-para-seu-caozinho-faz-voce-sentir-amor.htm" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia comprova que olhar para seu c&atilde;ozinho faz voc&ecirc; sentir amor">A ci&ecirc;ncia j&aacute; comprovou que s&oacute; a troca de olhares pode ser cativante</a>&nbsp;ao ponto de fazer a rela&ccedil;&atilde;o ser comparada &agrave; de uma m&atilde;e com o seu beb&ecirc;. Inclusive, <a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/42658-beijo-ardente-fotografo-registra-o-amor-entre-caes-e-seus-donos.htm" target="_blank" title="Beijo ardente: fot&oacute;grafo registra o amor entre c&atilde;es e seus donos">amor entre donos e seus c&atilde;es &eacute; o tema de um ensaio que j&aacute; publicamos aqui no Mega Curioso e que voc&ecirc; pode conferir clicando aqui</a>.
Mas e se esse amor pelo bichinho for t&atilde;o grande que leve algu&eacute;m a clon&aacute;-lo para n&atilde;o sentir falta quando chegar o momento de ele partir? Sabe-se h&aacute; algum tempo que a clonagem de animais &eacute; poss&iacute;vel, e sobre a dos cachorros, em espec&iacute;fico,&nbsp;j&aacute; abordamos <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/42857-filhote-de-cachorro-e-clonado-por-r-220-mil-na-coreia-do-sul.htm" target="_blank" title="Filhote de cachorro &eacute; clonado por R$ 220 mil na Coreia do Sul">o caso pol&ecirc;mico de uma mulher que ganhou o direito a clonar um de seus animais em um concurso na Inglaterra</a>.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05130944708233.jpg" />Os veterin&aacute;rios americanos Paula e Phillip Dupont
Agora, o site NPR trouxe uma reportagem sobre um casal de veterin&aacute;rios americanos que, h&aacute; alguns anos, resolveu desembolsar US$ 100 mil, cerca de R$ 390 mil na cota&ccedil;&atilde;o atual, para clonar o seu amado c&atilde;o. A quest&atilde;o, por&eacute;m, mais do que mostrar a bonita rela&ccedil;&atilde;o do casal com o amado bicho de estima&ccedil;&atilde;o, acende a luz para um debate &eacute;tico em torno do tema. Confira a seguir como foi essa hist&oacute;ria.
<h2>Melvin, o&nbsp;c&atilde;o&nbsp;superquerido&nbsp;</h2>
O casal Phillip e Paula Dupont mora e mant&eacute;m uma cl&iacute;nica veterin&aacute;ria na cidade de Lafayette, no estado americano da Louisiana. Foi l&aacute; que, durante anos, eles cultivaram o afeto e o amor pelo pequeno c&atilde;o Melvin, um vira-lata que, quando nasceu, deveria ser um c&atilde;o da ra&ccedil;a Catahoula Cur, mas acabou se revelando uma mistura de outras ra&ccedil;as impressionando o casal por sua intelig&ecirc;ncia e seu carisma.
No in&iacute;cio, Phillip contou que n&atilde;o sabia o que fazer com o c&atilde;o, afinal ele n&atilde;o veio da forma que eles planejavam. Entretanto, aos poucos Melvin conquistou os veterin&aacute;rios com suas perip&eacute;cias e se tornou &ldquo;o melhor c&atilde;o que eles j&aacute; tiveram&rdquo;, segundo o pr&oacute;prio Phillip argumentou. 
Entre as hist&oacute;rias passadas com o mascote, uma foi destacada no site NPR. Certa vez, quando o casal perdeu a chave do carro, Melvin a encontrou perdida no jardim. &ldquo;Ele nos ouvia. Voc&ecirc; poderia falar com ele e juraria que ele estava entendendo. Era estranho&rdquo;, relatou Phillip Dupont.
<h2>A idade avan&ccedil;ando e os clones</h2>
A ideia de clonar o adorado amigo partiu dos Dupont quando eles come&ccedil;aram a notar os tra&ccedil;os da idade avan&ccedil;ada do cachorro. Eles ent&atilde;o contataram um laborat&oacute;rio na Coreia do Sul e enviaram c&eacute;lulas da pele de Melvin para que ele fosse clonado. Com os trabalhos dos cientistas, um primeiro filhote nasceu, mas logo acabou morrendo por algumas complica&ccedil;&otilde;es da sua condi&ccedil;&atilde;o. Em uma segunda tentativa, dois filhotes vingaram com sa&uacute;de e foram entregues aos Dupont.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05131236965234.jpg" />Phillip com os clones Ken (esq.), Henry e o amado Melvin (dir.)
Foram pouco menos de dois anos at&eacute; que Melvin viesse a falecer. O momento foi dif&iacute;cil para o casal, segundo contou Phillip, mas os novos c&atilde;ezinhos, Ken e Henry, os ajudaram muito a super&aacute;-lo. Eles demonstraram personalidades muito parecidas com o original, e isso foi determinante para que a dor da perda diminu&iacute;sse.
<h2>Os questionamentos do processo</h2>
Nem s&oacute; de amores &eacute; composta a quest&atilde;o da clonagem de animais e, neste caso, dos cachorros. V&aacute;rios aspectos reacendem o debate sobre isso, principalmente tudo o que pode acarretar e todos os animais envolvidos em um processo como esse. Por exemplo, s&atilde;o v&aacute;rios os c&atilde;es que servem como doadores de &oacute;vulos, barriga de aluguel, entre outros. 
O bioeticista da Universidade de Case Western, Insoo Hyun, lembra que &eacute; importante se atentar &agrave; sa&uacute;de e ao bem-estar desses animais, j&aacute; que eles ser&atilde;o submetidos a processos cir&uacute;rgicos. Al&eacute;m disso, muitas vezes o procedimento n&atilde;o d&aacute; certo, e v&aacute;rios esp&eacute;cimes podem ser perdidos s&oacute; para se conseguir produzir um clone. &ldquo;Na minha opini&atilde;o, deve existir outras formas de gastar US$ 100 mil, caso voc&ecirc; realmente se importe com os animais&rdquo;, reprovou Hyun.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05131632979238.jpg" />Os c&atilde;es Ken e Henry, c&oacute;pias gen&eacute;ticas de Melvin, deitados para compara&ccedil;&atilde;o
Outro ponto que desperta um questionamento do processo &eacute; se ele realmente vale a pena ser feito, na medida em que o clone &eacute; apenas uma c&oacute;pia gen&eacute;tica do original. Ou seja, personalidade, modo de agir, truques, entre outras coisas somente ser&atilde;o moldados por fatores externos, como ambiente, adestramento e conviv&ecirc;ncia de cada animal. Segundo Hyun, esses pontos nunca poder&atilde;o ser replicados. Assim, &eacute; poss&iacute;vel inclusive se decepcionar com as &ldquo;novas vers&otilde;es&rdquo; de seus animais, ao passo que eles podem n&atilde;o se comportar da forma esperada.
<h2>A defesa</h2>
Sobre a cl&iacute;nica sul-coreana que realiza a clonagem, a Sooam Biotech, os Dupont afirmaram que puderam verificar que todos os c&atilde;es envolvidos no processo s&atilde;o muito bem tratados e instalados no local. Segundo eles, a equipe do laborat&oacute;rio informou que, ap&oacute;s se recuperarem dos procedimentos, os animais s&atilde;o enviados para ado&ccedil;&atilde;o. Segundo informou o site NPR, a empresa Sooam Biotech, quando contatada, n&atilde;o negou, mas tamb&eacute;m n&atilde;o confirmou essa informa&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05131937684239.jpg" />Os Dupont com os clones Ken e Henry em momentos distintos
J&aacute; sobre os tra&ccedil;os dos jovens c&atilde;es, clones de Melvin, o casal admitiu que h&aacute; pequenas diferen&ccedil;as. Fisicamente, &eacute; o peso, j&aacute; que Henry &eacute; um pouco mais pesado que Ken, e este possui uma faixa branca menor na regi&atilde;o do focinho. Fora isso, os dois aparentam ser saud&aacute;veis e lembram muito a personalidade do c&atilde;o original.
Outro argumento usado por Phillip e Paula &eacute; que a sua inten&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; fazer v&aacute;rios clones. A ideia que sempre tiveram &eacute; poder reviver os momentos de um animal especial, o que alegam ser muito mais v&aacute;lido que aquelas pessoas que abandonam os filhotes gerados por seus animais n&atilde;o castrados. Isso faz com que, infelizmente, os abrigos continuem lotados de animais abandonados por donos irrespons&aacute;veis.
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E voc&ecirc;, o que pensa sobre essa quest&atilde;o? Clonaria seu amado bicho de estima&ccedil;&atilde;o se tivesse a oportunidade, mesmo tendo que gastar cerca de R$ 390 mil? E se o investimento fosse menor? N&atilde;o deixe de compartilhar seus argumentos e sua opini&atilde;o nos coment&aacute;rios!
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/4078908-se-voce-fosse-clonar-seu-animal-de-estimacao-por-que.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Se voc&ecirc; fosse clonar seu animal de estima&ccedil;&atilde;o, por qu&ecirc; o faria?">Se voc&ecirc; fosse clonar seu animal de estima&ccedil;&atilde;o, por qu&ecirc; o faria?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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