Imagem de Porquinhos-da-índia sem pelos: pets bizarros são nova sensação [galeria] no megacurioso

Procura pelo animal de estimação incomum, criado em laboratório há cerca de 40 anos, tem aumentado nos últimos tempos nos Estados Unidos

Galeria 1
Todo mundo tem, teve ou conhece algu&eacute;m que tenha um animal de estima&ccedil;&atilde;o, e isso &eacute; extremamente louv&aacute;vel, mas infelizmente algumas pessoas possuem alergias a pelos de animais, o que torna quase imposs&iacute;vel que elas consigam manter um pet em casa. &Eacute; claro que h&aacute; op&ccedil;&otilde;es como p&aacute;ssaros ou peixes, mas tem gente que simplesmente prefere um bichinho mais afetuoso.
J&aacute; existem ra&ccedil;as de c&atilde;es, gatos e at&eacute; mesmo ratos sem pelos para esses casos, mas &eacute; prov&aacute;vel que voc&ecirc; nunca tenha visto porquinhos-da-&iacute;ndia &ndash; que na verdade s&atilde;o origin&aacute;rios do Peru &ndash; completamente &ldquo;pelados&rdquo;. Eles foram criados h&aacute; cerca de 40 anos em um laborat&oacute;rio no Canad&aacute; e possuem alguns pelos apenas na ponta do focinho e na parte de cima das patas. Na galeria acima, voc&ecirc; confere diversos exemplares dessa variedade t&atilde;o ex&oacute;tica de pet.
Por n&atilde;o possu&iacute;rem a prote&ccedil;&atilde;o da pelagem, esses animais necessitam de uma s&eacute;rie de cuidados especiais. Eles ficam resfriados com facilidade, j&aacute; que n&atilde;o conseguem manter a temperatura da pele alta, por isso devem ficar em ambientes fechados e relativamente aquecidos. Se forem para algum lugar externo em um dia ensolarado, &eacute; preciso aplicar protetor solar sobre sua pele sens&iacute;vel.
Por causa da falta de pelos, eles se machucam com mais facilidade tamb&eacute;m. Como seus metabolismos trabalham dobrado para tentar mant&ecirc;-los aquecidos, eles comem mais do que os outros porquinhos-da-&iacute;ndia, mas mesmo com todos esses cuidados extras, esses pets chegam a custar US$ 150 (cerca de R$ 595). E mesmo sem pelos, a cor da pele desses animais varia entre diversos tons diferentes, como canela, chocolate, preto, branco e outros.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/2950348-se-voce-tivesse-alergia-a-pelos-voce-adotaria-um-porquinho-da-india.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Se voc&ecirc; tivesse alergia a pelos, voc&ecirc; adotaria um porquinho-da-&iacute;ndia pelado para lhe fazer companhia?">Se voc&ecirc; tivesse alergia a pelos, voc&ecirc; adotaria um porquinho-da-&iacute;ndia pelado para lhe fazer companhia?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Porquinhos-da-índia sem pelos: pets bizarros são nova sensação [galeria]

Imagem de Conheça a história do ‘Homem Lobo’ e sua família no megacurioso

Rara condição genética afeta quase a metade da família do mexicano Jesus Aceves

Aqui no Mega Curioso n&oacute;s j&aacute; mostramos que <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/42362-por-que-nos-temos-pelos-.htm" target="_blank">os pelos do corpo, muitas vezes, possuem fun&ccedil;&otilde;es importantes para o organismo, principalmente a de prote&ccedil;&atilde;o de algumas regi&otilde;es</a>. Entretanto, as pessoas t&ecirc;m o costume de se livrar o m&aacute;ximo que puderem de alguns deles, principalmente as mulheres que costumam fazer depila&ccedil;&atilde;o com frequ&ecirc;ncia. Em alguns desses casos, as pessoas reclamam por possu&iacute;rem &ldquo;tantos&rdquo; pelos em algumas regi&otilde;es. Se voc&ecirc; &eacute; desses que reclama da dificuldade que alguns pelos vis&iacute;veis podem representar, esta mat&eacute;ria vai fazer voc&ecirc; rever um pouco os seus conceitos. Trata-se da hist&oacute;ria do "Homem Lobo" e sua fam&iacute;lia.
A fam&iacute;lia de Jesus Aceves virou tema de um document&aacute;rio que dever&aacute; ser lan&ccedil;ado no M&eacute;xico, seu pa&iacute;s de origem, ainda neste m&ecirc;s. O motivo: cerca de 30 membros da fam&iacute;lia possuem uma rara condi&ccedil;&atilde;o de nascen&ccedil;a denominada hipertricose. Essa anomalia faz com que os pelos fiquem mais grossos e vis&iacute;veis por v&aacute;rias partes do corpo, principalmente o rosto, em &aacute;reas que n&atilde;o costumam ter pelos aparentes como em cima do nariz, nos olhos e na testa. A hipertricose &eacute; uma doen&ccedil;a gen&eacute;tica e pode afetar, de maneira diferente, tanto homens quanto mulheres. A fam&iacute;lia de Aceves &eacute; uma das que possui mais integrantes com essa condi&ccedil;&atilde;o, sendo 30 ao todo. A rara condi&ccedil;&atilde;o fez Jesus ser comparado a um lobo durante toda a sua vida.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/09/09120013522342.jpg" />
O preconceito e a dificuldade para viver em sociedade, bem como as oportunidades que Jesus Aceves teve ao longo de sua vida viraram tema do document&aacute;rio &ldquo;O Homem Lobo&rdquo;, produzido pela cineasta Eva Aridjis. Da mesma forma, o site da BBC fez uma reportagem contando um resumo da vida do mexicano e um pouco da hist&oacute;ria dos integrantes da fam&iacute;lia, mostrando como venceram as dificuldades. Esse &eacute; o ponto principal em abordar a vida de Aceves e seus familiares, mostrar como uma condi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica t&atilde;o incomum afeta a vida das pessoas muito mais pelo preconceito do que pela pr&oacute;pria anomalia em si.
<h2>Jesus Aceves e a vida no circo</h2>
&Eacute; imposs&iacute;vel falar do mexicano com a rara condi&ccedil;&atilde;o sem mencionar sua rela&ccedil;&atilde;o com o circo. Desde pequeno, os pelos mais grossos em regi&otilde;es incomuns j&aacute; eram percept&iacute;veis, de maneira que aos 13 anos, um dono de circo encontrou o pequeno Aceves trabalhando em uma feira de divers&otilde;es. O homem logo abordou Jesus e levou ele e mais dois primos, que possu&iacute;am a mesma condi&ccedil;&atilde;o, para trabalhar em seu estabelecimento.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/09/09120634882387.jpg" />Jesus adolescente (esq.) com a m&atilde;e, a tia e os primos
Foram muitos anos viajando com o circo e a oportunidade era muito boa, na medida em que os tr&ecirc;s jovens, acompanhados da m&atilde;e de Jesus, sempre ficavam em lugares confort&aacute;veis e tinham verdadeiros banquetes para se alimentarem. Eles eram designados para receber o p&uacute;blico e tirar fotos com as pessoas. Entretanto, segundo relatou o mexicano, uma coisa n&atilde;o deixava Jesus Aceves contente com a vida circense. &ldquo;N&oacute;s &eacute;ramos atra&ccedil;&otilde;es do circo, ent&atilde;o n&atilde;o pod&iacute;amos sair para nenhum lugar para n&atilde;o sermos vistos em p&uacute;blico. Eu n&atilde;o gostava de ter que permanecer trancado para que as pessoas n&atilde;o me vissem&rdquo;, afirma.
Na escola, quando ainda era crian&ccedil;a, Aceves sentia o preconceito das outras crian&ccedil;as, que praticavam bullying e o chamavam por apelidos. Durante um per&iacute;odo de turn&ecirc; com um circo americano, ele sofreu com um s&eacute;rio problema de depress&atilde;o. Sem dominar o ingl&ecirc;s, ele acabou ficando sozinho, isolado, e passou a beber, o que quase o levou &agrave; morte. &ldquo;Eu queria me libertar com a bebida, mas estava fazendo justamente o contr&aacute;rio, estava me destruindo&rdquo;, disse &agrave; BBC.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/09/09120121226353.jpg" />Jesus arranjou emprego em um dep&oacute;sito de madeira para ficar perto da fam&iacute;lia
Aos poucos ele foi amadurecendo e ficando mais forte &agrave;s adversidades. Chegou a rodar o mundo em turn&ecirc;s de circos, aprendeu muitas acrobacias e truques, e atualmente, aos 41 anos, ele se sente orgulhoso de ser quem &eacute; e n&atilde;o se arrepende de ter trabalhado com o entretenimento de pessoas, considerando uma profiss&atilde;o digna. H&aacute; alguns anos ele est&aacute; longe da vida circense e, por enquanto, n&atilde;o pretende voltar.
Depois de fazer uma quantia consider&aacute;vel de dinheiro, Aceves resolveu abrir um neg&oacute;cio pr&oacute;prio no M&eacute;xico para ficar perto da mulher, Victoria, e da filha, Araceli. Entretanto, logo ap&oacute;s voltar do Reino Unido, a rela&ccedil;&atilde;o chegou ao fim e hoje, o homem vive com outros familiares em sua antiga casa na cidade de Loreto. A propriedade, que conta com duas casas, foi doada &agrave; sua m&atilde;e e sua tia pelo prefeito quando ele e seus primos eram pequenos e na &eacute;poca, ningu&eacute;m queria alugar um local para eles morarem.
<h2>Outros casos da fam&iacute;lia</h2>
Foi a bisav&oacute; de Aceves que apresentou o primeiro caso de hipertricose da fam&iacute;lia e hoje, quase metade dos familiares possuem a rara condi&ccedil;&atilde;o. Essa anomalia &eacute; mais dif&iacute;cil para as mulheres, tendo em vista que a sociedade tende a ser mais preconceituosa com elas pelo excesso de pelos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/09/09120220928362.jpg" />Karla, filha de Jesus Aceves, &eacute; a &uacute;nica da fam&iacute;lia que completou o Ensino M&eacute;dio
Jesus Aceves t&ecirc;m tr&ecirc;s filhas e todas possuem a mesma condi&ccedil;&atilde;o do pai, de hipertricose. A mais velha, Karla, atualmente possui 20 anos. Ela &eacute; a &uacute;nica integrante da fam&iacute;lia que conseguiu concluir o ensino m&eacute;dio, mas mesmo assim tem grande dificuldade para arranjar um emprego. Al&eacute;m de toda a situa&ccedil;&atilde;o enfrentada pela doen&ccedil;a, ela tamb&eacute;m j&aacute; &eacute; m&atilde;e e foi abandonada pelo pai da crian&ccedil;a depois de dar &agrave; luz.
Os primos que foram para o circo junto de Aceves seguiram na carreira art&iacute;stica. Um deles, de nome Danny, &eacute; conhecido por realizar acrobacias na cama el&aacute;stica e no trap&eacute;zio. J&aacute; o outro, Eliud, t&ecirc;m o objetivo de adquirir seu pr&oacute;prio circo e tamb&eacute;m pretende deixar o cabelo crescer, al&eacute;m de implantar caninos maiores para ficar ainda mais caracterizado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/09/09120432375377.jpg" />O primo de Jesus Aceves, Danny, continua em sua carreira de artista
Segundo Jesus Aceves, ningu&eacute;m sabe o que causa, nem se h&aacute; uma cura para a doen&ccedil;a. De acordo com a cineasta Eva Aridjis, parece ser uma condi&ccedil;&atilde;o do cromossomo X a respons&aacute;vel pela anomalia na fam&iacute;lia de Jesus Aceves. Em entrevista para a BBC, ela explicou que alguns cientistas t&ecirc;m estudado a fam&iacute;lia de Jesus aceves com o intuito de observar o excesso de pelos e tentar encontrar uma poss&iacute;vel cura para a calv&iacute;cie. &nbsp;

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Conheça a história do ‘Homem Lobo’ e sua família

Imagem de Cientistas descobrem o motivo de as pessoas inteligentes viverem mais no megacurioso

Pesquisadores concluem que a relação entre inteligência e longevidade é resultado de fatores genéticos

Diversos estudos apontaram que existe uma rela&ccedil;&atilde;o entre intelig&ecirc;ncia e longevidade &mdash; e que as pessoas mais inteligentes costumam viver mais. Muitos pesquisadores teorizavam que a raz&atilde;o disso estaria associada ao fato de indiv&iacute;duos mais &ldquo;espertinhos&rdquo; serem mais propensos a fazer escolhas melhores, ter melhores empregos e ser mais bem-sucedidos, podendo, portanto, desfrutar de melhores condi&ccedil;&otilde;es de vida.
Entretanto, segundo Stephanie Pappas, do portal <a href="http://m.livescience.com/51829-smart-people-live-longer.html" target="_blank">Live Science</a>, um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Economia e Ci&ecirc;ncia Pol&iacute;tica de Londres revelou que 95% da rela&ccedil;&atilde;o entre intelig&ecirc;ncia e longevidade &eacute; influenciada pela gen&eacute;tica. Isso foi descoberto ap&oacute;s a an&aacute;lise de informa&ccedil;&otilde;es de tr&ecirc;s estudos realizados com g&ecirc;meos id&ecirc;nticos e fraternos &mdash; selecionando os pares nos quais um dos irm&atilde;os j&aacute; tivesse falecido.
<h2>Culpa da gen&eacute;tica</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/14/14184456236841.jpg" />
Um dos estudos trazia dados de 377 g&ecirc;meos norte-americanos que eram veteranos da Segunda Guerra Mundial, outro, de 246 g&ecirc;meos suecos, e o terceiro, de 784 duplas dinamarquesas. A an&aacute;lise apontou que, de modo geral, o irm&atilde;o mais inteligente dos g&ecirc;meos geralmente era o mais longevo, independente de que se tratasse de irm&atilde;os id&ecirc;nticos ou fraternos.
No entanto, tamb&eacute;m foi notado que a diferen&ccedil;a entre a longevidade dos g&ecirc;meos fraternos era maior do que a existente entre os id&ecirc;nticos &mdash; sugerindo que a gen&eacute;tica era a respons&aacute;vel por essa discrep&acirc;ncia.
<h2>Pares</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/14/14184511992842.jpg" />
Os pesquisadores optaram por realizar o estudo com informa&ccedil;&otilde;es obtidas a partir de levantamentos com g&ecirc;meos porque, no caso dos id&ecirc;nticos, eles compartilham 100% de seu genoma, enquanto que os fraternos compartilham a metade de seus genes. Assim, avaliando esses dados, eles puderam descartar fatores externos &mdash; como o acesso a melhor educa&ccedil;&atilde;o, empregos, estilo de vida etc. &mdash; e focar apenas na gen&eacute;tica.
Contudo, tamb&eacute;m ressaltaram que o estudo &eacute; limitado e que eles se basearam em testes de QI realizados por participantes j&aacute; na meia-idade, o que significa que os resultados podem ter sido afetados pelo decl&iacute;nio cognitivo que ocorre naturalmente com o envelhecimento. Portanto, seria interessante ver os mesmos resultados sendo replicados em pesquisas mais abrangentes.

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Cientistas descobrem o motivo de as pessoas inteligentes viverem mais

Imagem de Porcos musculosos alterados geneticamente podem produzir bacon mais “magro” no megacurioso

Cientistas da Coreia do Sul desenvolveram um método de “editar” o gene que inibe o crescimento muscular dos animais, fazendo com que eles cresçam mais rápido

Para criar animais que produzem carne de qualidade muito superior ao padr&atilde;o, criadores normalmente passam d&eacute;cadas fazendo cruzamentos seletivos entre animais escolhidos metodicamente. Uma equipe de cientistas com membros chineses e sul-coreanos est&aacute; desenvolvendo um m&eacute;todo para encurtar esse processo drasticamente.
Atrav&eacute;s da edi&ccedil;&atilde;o de um gene espec&iacute;fico do DNA extra&iacute;do de porcos comuns, eles foram capazes de criar animais que desenvolvem uma musculatura avantajada em pouco tempo, o que garante menos gordura entre as fibras e mais carne por animal. &Eacute; o mesmo resultado obtido pelos criadores citados anteriormente, mas com um custo e um tempo extremamente reduzido em compara&ccedil;&atilde;o.
Os cientistas utilizaram uma t&eacute;cnica de engenharia gen&eacute;tica chamada TALEN &ndash; sigla de Transcri&ccedil;&atilde;o do Gene Alvo Ativador-Como Nucleases Efetoras, em ingl&ecirc;s &ndash;, que utiliza enzimas &ldquo;programadas&rdquo; para procurar e cortar sequ&ecirc;ncias espec&iacute;ficas de DNA, ignorando qualquer outro material gen&eacute;tico. No caso em quest&atilde;o, a sequ&ecirc;ncia eliminada foi a do gene miostatina, respons&aacute;vel por inibir o crescimento muscular enquanto um embri&atilde;o est&aacute; se desenvolvendo, o impedindo de ficar grande demais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/01/01132358567440.jpg" />Os porcos na imagem apresentam musculatura hiperdesenvolvida, gra&ccedil;as &agrave; elimina&ccedil;&atilde;o do gene miostatina - Imagem: Nature
<h2>Editar, copiar e colar</h2>
Com a elimina&ccedil;&atilde;o desse gene do DNA, as c&eacute;lulas musculares n&atilde;o sofrem nenhum entrave em seu desenvolvimento, o que faz com que elas se desenvolvam de forma acelerada e mais acentuada. O c&oacute;digo gen&eacute;tico tenta se reparar do dano sofrido, mas acaba permanecendo com aquela sequ&ecirc;ncia danificada, o que torna as c&eacute;lulas musculares disfuncionais, isto &eacute;, que n&atilde;o se comportam da maneira que deveriam.
O DNA alterado foi ent&atilde;o introduzido em c&eacute;lulas fetais su&iacute;nas e 32 leit&otilde;es foram clonados a partir dessa amostra inicial. No entanto, apenas 13 deles passaram dos oito meses de vida devido aos seus tamanhos avantajados. Atualmente, somente dois dos porcos continuam vivos, mas apenas um &eacute; considerado saud&aacute;vel.
A pesquisa ainda n&atilde;o foi publicada, mas o objetivo do estudo em longo prazo &eacute; desenvolver os primeiros animais alterados geneticamente que sejam aprovados para consumo humano. Como a t&eacute;cnica altera um gene do pr&oacute;prio animal, em vez de acrescentar genes de outro, m&eacute;todo mais comumente usado na engenharia gen&eacute;tica, eles acreditam que a aprova&ccedil;&atilde;o dos &oacute;rg&atilde;os regulamentadores seria mais f&aacute;cil de obter.
<h2>&nbsp;Neg&oacute;cio da China</h2>
A preocupa&ccedil;&atilde;o com a sa&uacute;de dos consumidores e com altera&ccedil;&otilde;es ao meio ambiente s&atilde;o as raz&otilde;es para que ag&ecirc;ncias governamentais como a US FDA &ndash; Administra&ccedil;&atilde;o de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos, na sigla em ingl&ecirc;s &ndash; e similares n&atilde;o tenham ainda permitido que animais modificados geneticamente sejam consumidos por humanos.
Em vez de continuar alterando o DNA dos porcos para evitar que os animais morram devido ao crescimento desproporcional, a equipe respons&aacute;vel pela pesquisa possui uma ideia diferente. O objetivo deles &eacute; buscar aprova&ccedil;&atilde;o da ag&ecirc;ncia reguladora da China, considerada menos r&iacute;gida do que as demais, e passar a vender esperma su&iacute;no alterado geneticamente para os fazendeiros chineses.
O cruzamento do esperma modificado com &oacute;vulos de animais normais faria com que somente parte do DNA fosse alterado, o que deve gerar uma musculatura apenas parcialmente desenvolvida nos porcos. No entanto, isso ainda resultaria em porcos que produziriam mais carne e com uma quantidade menor de gordura em sua fibras.
Consequentemente, o bacon extra&iacute;do a partir desses animais seria mais "magro".&nbsp;S&oacute; n&atilde;o d&aacute; para saber ainda se seria t&atilde;o gostoso quanto o original.

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Porcos musculosos alterados geneticamente podem produzir bacon mais “magro”

Imagem de Cientistas podem recriar modelos de rostos de criminosos com base no DNA no megacurioso

Usando um banco de dados combinando a variação de 20 genes e exemplos de rostos humanos, pesquisadores já conseguem determinar traços específicos da aparência de suspeitos

Pode at&eacute; parecer coisa de filme, mas reconstruir o rosto de um criminoso em detalhes com base em uma amostra de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/genetica" target="_blank" title="Gen&eacute;tica">DNA</a>&nbsp;deixada em uma cena de crime pode se tornar uma pr&aacute;tica comum bem mais r&aacute;pido do que poder&iacute;amos imaginar. De acordo com depoimentos na s&eacute;rie &ldquo;Catching History&rsquo;s Criminals: The Forensics Story&rdquo; da BBC, esse tipo de tecnologia vem progredindo bastante nos &uacute;ltimos anos e j&aacute; consegue resultados interessantes.
Em 2012, j&aacute; hav&iacute;amos falado aqui no Mega Curioso sobre como cientistas conseguiam utilizar cinco genes espec&iacute;ficos para determinar algumas caracter&iacute;sticas da face de uma pessoa &ndash; <a href="https://www.megacurioso.com.br/plastica-e-estetica/30047-rostos-poderao-ser-recriados-atraves-da-analise-do-dna.htm" target="_blank">clique aqui</a> para conferir. Agora, os estudiosos j&aacute; conseguiram identificar 20 genes para prever tra&ccedil;os ainda mais detalhados com base em amostras de DNA.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/19/19174457919805.jpg" />Modelo de rosto feito somente com base em uma amostra de DNA
Um trabalho conjunto entre Peter Claes, da Universidade de Leuven, na B&eacute;lgica, e pesquisadores dos Estados Unidos resultou na cria&ccedil;&atilde;o de um banco de dados que combina caracter&iacute;sticas espec&iacute;ficas de rostos humanos com todas as varia&ccedil;&otilde;es desses 20 genes. Basicamente, a ideia consiste em ver qual op&ccedil;&atilde;o est&aacute; presente na amostra de DNA analisada e usar o sistema para encontrar o rosto com o mesmo c&oacute;digo gen&eacute;tico para aquele tra&ccedil;o.
<h2>Exemplo real</h2>
Para demonstrar o qu&atilde;o efetivo o processo pode ser, a BBC enviou ao grupo de cientistas na B&eacute;lgica uma amostra de saliva da cirurgi&atilde; Gabriel Weston, tudo sem relevar o nome da &ldquo;cobaia&rdquo;. A partir do DNA obtido, os estudiosos montaram um modelo de como o rosto dela seria formado, com tra&ccedil;os como sobrancelhas ligeiramente mais para a frente e um queixo tamb&eacute;m proeminente.
Segundo Claes, a volunt&aacute;ria tamb&eacute;m teria a tend&ecirc;ncia de ter bochechas retas, mas essa &eacute; uma &aacute;rea complicada por ser altamente influenciada pela alimenta&ccedil;&atilde;o de cada pessoa. Quando o rosto previsto com base no DNA &eacute; sobreposto a uma foto real de Weston, &eacute; poss&iacute;vel ver que tra&ccedil;os como olhos, nariz, boca e queixo est&atilde;o todos no devido lugar, mas que outros detalhes aparecem ligeiramente mais arredondados do que na realidade.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/19/19174301682802.jpg" />Esquerda: foto real de Gabriel Weston; direita: modelo dos cientistas sobreposto a outra fotografia da m&eacute;dica
O estudioso ressalta que a ideia n&atilde;o &eacute; imprimir um retrato dos suspeitos para que a pol&iacute;cia o divulgue &ndash; pelo menos por enquanto. &ldquo;Eu falaria com ele [o investigador] e diria &lsquo;voc&ecirc; est&aacute; procurando por uma mulher com estruturas bastante espec&iacute;ficas de queixo e sobrancelha. Ent&atilde;o, se tiver suspeitos ou candidatos conhecidos que se encaixem nessa descri&ccedil;&atilde;o, se concentre neles&rsquo;&rdquo;, explica o Claes.
<h2>Um gene por vez</h2>
Por mais que os resultados ainda n&atilde;o estejam no ponto ideal, os grupos de cientistas envolvidos est&atilde;o trabalhando para continuar desenvolvendo a tecnologia. Os planos atuais incluem aumentar gradualmente o n&uacute;mero de genes no banco de dados de 20 para 200, o que promete tornar os &ldquo;retratos falados&rdquo; gen&eacute;ticos cada vez mais precisos.

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Cientistas podem recriar modelos de rostos de criminosos com base no DNA

Imagem de Por essa você não esperava: rir alto pode ter influência genética! no megacurioso

Ao que tudo indica, há um gene capaz de intensificar emoções humanas, sejam elas boas ou ruins

O filme &eacute; uma nova com&eacute;dia, voc&ecirc; vai ao cinema com algum amigo e acaba estranhando o fato de que muita gente riu em uma cena que voc&ecirc; nem achou engra&ccedil;ada. Isso nos mostra que humor &eacute; relativo, e as pessoas riem de coisas diferentes por motivos diferentes. Al&eacute;m disso, quando o assunto &eacute; humor, varia tamb&eacute;m o tipo de risada: tem quem ria de maneira mais comedida, assim como tem quem n&atilde;o se controle diante de um fato engra&ccedil;ado e saia por a&iacute; gargalhando.
Se voc&ecirc; n&atilde;o &eacute; do tipo que ri alto, possivelmente j&aacute; se perguntou se h&aacute; alguma coisa errada, se as pessoas que gargalham s&atilde;o exageradas, ou at&eacute; mesmo se voc&ecirc; &eacute; algum rabugento qualquer que n&atilde;o acha nada engra&ccedil;ado.
A explica&ccedil;&atilde;o para isso parece estar na gen&eacute;tica. A verdade &eacute; que alguns genes t&ecirc;m responsabilidades ainda maiores do que imagin&aacute;vamos, e acabam influenciando a forma como fazemos compra e, inclusive, como dormimos &ndash; ou n&atilde;o, no caso dos insones. O professor Keith A. Young dedicou 20 anos de sua vida estudando a forma como a gen&eacute;tica influencia nosso comportamento.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/19/19163513516623.jpg" />
De acordo com Young, h&aacute; pelo menos 30 mil genes cujas fun&ccedil;&otilde;es ainda s&atilde;o desconhecidas pela comunidade cient&iacute;fica. O gene estudado pelo professor por 20 anos &eacute; o transmissor de serotonina, conhecido pelo lindo nome de 5-HTTLPR. A serotonina &eacute; uma das subst&acirc;ncias respons&aacute;veis pelo humor e, por ter conex&atilde;o com essa &aacute;rea, o gene estudado por Young pode revelar fatores interessantes sobre a forma como achamos gra&ccedil;a de alguma coisa ou de algu&eacute;m. Esse mesmo gene &eacute; tamb&eacute;m o afetado pelo uso de antidepressivos.
&ldquo;Um dos maiores mist&eacute;rios da psicologia &eacute; por que algumas pessoas s&atilde;o altamente emocionais e outras n&atilde;o s&atilde;o&rdquo;, disse a professora de desenvolvimento humano e pol&iacute;ticas sociais Claudia Haase. Segundo ela, pesquisas anteriores j&aacute; haviam mostrado que uma varia&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica no gene transmissor de serotonina estava relacionada com emo&ccedil;&otilde;es negativas, e se apresentava em pessoas propensas a desenvolver depress&atilde;o e ansiedade.
O novo estudo permitiu mostrar tamb&eacute;m que essa varia&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica pode intensificar n&atilde;o apenas a depress&atilde;o, mas tamb&eacute;m o riso e as gargalhadas, enfatizando, como explicou Haase, coisas boas e coisas ruins, e n&atilde;o apenas um lado do humor.
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Por ser um alelo curto, muitos cientistas acreditavam que o 5-HTTLPR era um &ldquo;gene ruim&rdquo;, sem muita import&acirc;ncia, mas, como refor&ccedil;ou o pr&oacute;prio Young, esse tipo de pesquisa acaba derrubando conceitos antiquados como esse.
A comprova&ccedil;&atilde;o de que esse gene poderia afetar tanto emo&ccedil;&otilde;es positivas quanto negativas aconteceu depois de um experimento envolvendo 336 pessoas, divididas em tr&ecirc;s diferentes grupos.
No primeiro, jovens adultos viam tirinhas de Gary Larson e liam jornal. No segundo, pessoas de v&aacute;rias idades assistiram cenas de um filme considerado sutilmente divertido. No terceiro, mulheres de meia idade e idosas conversaram sobre o que menos gostavam em seus casamentos.
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Os pesquisadores analisaram depois a saliva de cada participante, da mesma forma que um v&iacute;deo feito do experimento permitiu que eles julgassem as express&otilde;es faciais de cada um, a fim de definir n&iacute;veis de tens&atilde;o muscular e identificar sorrisos verdadeiros e for&ccedil;ados. No final das contas, o resultado foi satisfat&oacute;rio, e a a&ccedil;&atilde;o do alelo curto provocou emo&ccedil;&otilde;es positivas nos participantes.
Outra pesquisa revelou que, ao longo de um casamento de 20 anos, essa varia&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica pode come&ccedil;ar a apresentar efeitos significativos. Pequenas diferen&ccedil;as na forma&ccedil;&atilde;o desse gene podem fazer com que uma pessoa fique mais ou menos sens&iacute;vel &agrave; qualidade emocional de seu casamento.
Com toda essa informa&ccedil;&atilde;o, Haase espera conseguir desenvolver novos estudos que mostrem como esse mesmo gene pode afetar outras emo&ccedil;&otilde;es. Ela acredita que dessa maneira seria poss&iacute;vel entender, por exemplo, por que algumas pessoas se apaixonam demais enquanto outras s&atilde;o mais est&aacute;veis, sentimentalmente falando. E voc&ecirc;, est&aacute; entre os mais exagerados ou os mais comedidos?&nbsp;

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Por essa você não esperava: rir alto pode ter influência genética!

Imagem de Genes humanos podem possuir DNA de outros seres vivos no megacurioso

Estudo revela que troca “lateral” de genes também pode acontecer em seres mais complexos, como nós

Tendo em vista o que se conhece sobre transmiss&atilde;o gen&eacute;tica e, claro, dando uma boa simplificada, todos n&oacute;s sabemos que nossos genes s&atilde;o passados de gera&ccedil;&atilde;o em gera&ccedil;&atilde;o, de pais para filhos. As informa&ccedil;&otilde;es contidas nos DNAs de nossos antepassados foram atravessando os anos, indo de indiv&iacute;duo para indiv&iacute;duo verticalmente, como se nos lig&aacute;ssemos atrav&eacute;s de uma &aacute;rvore (da&iacute; o conceito das &aacute;rvores geneal&oacute;gicas).
A transmiss&atilde;o horizontal de genes, chamada de HGT (&ldquo;horizontal gene transfer&rdquo;), j&aacute; havia sido testemunhada por cientistas entre formas bastante simples de vida, como bact&eacute;rias, algas e outros seres unicelulares. Com a possibilidade da realiza&ccedil;&atilde;o do mapeamento do genoma dos seres vivos, a HGT foi notada quando, por exemplo, pesquisadores encontraram partes do DNA de plantas e micr&oacute;bios em nematodas. Algas diatom&aacute;ceas, respons&aacute;veis por produzir um quinto do oxig&ecirc;nio existente no planeta, possuem genes de bact&eacute;rias passados a elas via transmiss&atilde;o horizontal.
<h2>Um panorama mais complexo</h2>
A presen&ccedil;a da HGT em seres mais complexos foi comprovada no estudo de besouros, que usariam informa&ccedil;&otilde;es trazidas pelo DNA de certas bact&eacute;rias para aprender a digerir alimentos que esses insetos sozinhos n&atilde;o seriam capazes de consumir.
At&eacute; ent&atilde;o, tudo bem. No entanto, agora, pesquisadores chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que n&oacute;s, seres humanos, tamb&eacute;m possu&iacute;mos DNA intruso recebido horizontalmente. Pelo menos 145 genes encontrados em n&oacute;s n&atilde;o seriam originalmente humanos, mas teriam vindo de bact&eacute;rias e protistas.
<h2>Moldados pelos genes alheios</h2>
Essas interfer&ecirc;ncias gen&eacute;ticas seriam a origem de coisas complexas de nossa natureza, como o sistema sangu&iacute;neo ABO. Al&eacute;m disso, especula-se que certas caracter&iacute;sticas que envolvem a digest&atilde;o, a imunidade e o metabolismo tamb&eacute;m estejam ligadas &agrave; HGT. Mas n&atilde;o fica s&oacute; nisso: tamb&eacute;m estar&iacute;amos espalhando por a&iacute; nossos genes, visto que partes de nosso DNA tamb&eacute;m teriam sido encontradas no genoma de outros seres vivos. Algumas bact&eacute;rias podem estar criando resist&ecirc;ncia contra n&oacute;s mesmos exatamente atrav&eacute;s do DNA humano que foi parar dentro delas.
&Eacute; claro, muito desse estudo ainda est&aacute; sendo desenvolvido e l&oacute;gico que grande parte da comunidade cient&iacute;fica ainda v&ecirc; tudo isso com um olhar c&eacute;tico ou mesmo se recusa a aceitar que haja HGT envolvendo seres t&atilde;o complexos quanto n&oacute;s, humanos. Realidade ou n&atilde;o, caso essa descoberta seja de fato leg&iacute;tima, ser&aacute; necess&aacute;rio rever completamente a teoria da evolu&ccedil;&atilde;o &agrave; luz das transfer&ecirc;ncias gen&eacute;ticas horizontais, que podem alterar toda a hist&oacute;ria de como n&oacute;s e todas as outras esp&eacute;cies chegamos at&eacute; aqui.

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Genes humanos podem possuir DNA de outros seres vivos

Imagem de Cientistas identificam mutação que deu origem ao surgimento dos olhos azuis no megacurioso

Mapeamento genético revela que indivíduos com olhos azuis são todos decentes de um único ancestral comum

Conforme comentamos em uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/42166-pesquisadores-encontram-genes-de-olhos-azuis-em-homens-do-mesolitico.htm" target="_blank">mat&eacute;ria anterior</a> aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/evolucao" target="_blank">Mega Curioso</a>, um estudo apontou que indiv&iacute;duos com genes compat&iacute;veis com olhos azuis j&aacute; perambulavam pela Terra na Idade da Pedra, ou seja, durante o mesol&iacute;tico.
Essa conclus&atilde;o foi apresentada por uma equipe de pesquisadores que avaliou o dente de um esqueleto humano com 7 mil anos descoberto na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42163-proxima-parada-espanha-conheca-um-pouco-mais-sobre-a-terra-do-flamenco.htm" target="_blank">Espanha</a>, e o objetivo dos cientistas era o de entender o impacto evolutivo dos primeiros humanos que passaram de um sistema ca&ccedil;ador-coletor para uma sociedade com agricultura. Mas, sabendo que originalmente, quando a ra&ccedil;a humana surgiu no planeta, todos possu&iacute;am apenas olhos castanhos, como &eacute; que a cor azul surgiu?
<h2>Mutante</h2>
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Segundo Jeanna Bryner do site <a href="http://www.livescience.com/9578-common-ancestor-blue-eyes.html" target="_blank">Live Science</a>, um estudo realizado por pesquisadores do Departamento de Medicina Celular e Molecular da Universidade de Copenhagen, revelou que os olhos azuis apareceram gra&ccedil;as a um &uacute;nico indiv&iacute;duo que nasceu em algum local da regi&atilde;o do Mar Negro entre 7 e 10 mil anos atr&aacute;s com uma muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica. E esse humano &uacute;nico foi o respons&aacute;vel por disseminar a novidade para uma parcela da humanidade.
De acordo com Hans Eiberg, o pesquisador que liderou o estudo, essa muta&ccedil;&atilde;o afetou o gene OCA2, presente no genoma humano e um dos respons&aacute;veis pela produ&ccedil;&atilde;o de melanina &mdash; o pigmento que d&aacute; cor &agrave; nossa pele, cabelos e olhos. Pois segundo o geneticista, esse &ldquo;acidente&rdquo; gen&eacute;tico acabou limitando a a&ccedil;&atilde;o do OCA2, que passou a produzir uma menor quantidade de melanina apenas na &iacute;ris, impedindo, dessa forma, que os olhos castanhos fossem produzidos.
Conforme explicou Anna LeMind do portal <a href="http://themindunleashed.org/2015/02/blue-eyed-people-originated-single-ancestor-thousands-years-ago.html" target="_blank">The Mind Unleashed</a> em outro artigo, a aus&ecirc;ncia completa de melanina, como voc&ecirc; sabe, provoca o surgimento de caracter&iacute;sticas albinas em humanos. No entanto, no caso dos olhos azuis, a muta&ccedil;&atilde;o identificada n&atilde;o bloqueia a produ&ccedil;&atilde;o desse pigmento, apenas limita a quantidade presente na &iacute;ris.
<h2>Segmento espec&iacute;fico</h2>
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Para chegar a esse resultado, Eiberg e sua equipe viajaram por diversas partes do mundo &mdash; incluindo a Jord&acirc;nia, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44601-proxima-parada-turquia-conheca-um-pouco-sobre-a-terra-dos-sultoes.htm" target="_blank">Turquia</a> e a pr&oacute;pria Dinamarca &mdash; para estudar o DNA mitocondrial (material gen&eacute;tico transmitido apenas pelas m&atilde;es e que sofre n&atilde;o recombina&ccedil;&otilde;es) de indiv&iacute;duos com olhos azuis. Mais precisamente, os pesquisadores deram especial aten&ccedil;&atilde;o &agrave; muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica associada com a redu&ccedil;&atilde;o na produ&ccedil;&atilde;o de melanina.
Segundo Eiberg, ao longo de v&aacute;rias gera&ccedil;&otilde;es, segmentos do material gen&eacute;tico transmitido pelos nossos ancestrais acabam sendo misturados, resultando em indiv&iacute;duos com genomas compostos por diversas sequ&ecirc;ncias. No entanto, alguns desses segmentos &mdash; os chamados hapl&oacute;tipos &mdash; n&atilde;o sofrem recombina&ccedil;&atilde;o, e depois de uma an&aacute;lise exaustiva, a equipe identificou qual &eacute; a sequ&ecirc;ncia exata que d&aacute; origem aos olhos azuis.
<h2>Ancestral comum</h2>
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Os pesquisadores explicaram que dos 800 indiv&iacute;duos que participaram do mapeamento gen&eacute;tico, apenas um n&atilde;o apresentava exatamente as mesmas altera&ccedil;&otilde;es associadas com a muta&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel pela produ&ccedil;&atilde;o de olhos azuis. Mas, curiosamente, essa pessoa tinha olhos azuis com uma &uacute;nica manchinha castanha.
Segundo disseram, a partir do levantamento realizado, eles conclu&iacute;ram que todas as pessoas de olhos azuis descendem de um mesmo ancestral comum, de quem herdaram precisamente a mesma muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica. E quando os primeiros humanos come&ccedil;aram a migrar para a Europa h&aacute; mil&ecirc;nios, eles carregaram essa caracter&iacute;stica em seus genomas &mdash; e isso talvez explique a maior concentra&ccedil;&atilde;o de pessoas com olhos azuis nesse continente.

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Cientistas identificam mutação que deu origem ao surgimento dos olhos azuis

Imagem de Acredite! As duas moças da foto, além de serem irmãs, são gêmeas! no site Mega Curioso

Conheça a dupla de gêmeas que são curiosamente diferentes entre si

Voc&ecirc; observou as duas jovens da imagem acima com aten&ccedil;&atilde;o? Enquanto uma tem olhos azuis, cabelos claros e pele branquinha, a outra tem olhos castanhos, cabel&atilde;o todo encaracolado e pele morena. E apesar de as duas n&atilde;o terem nada em comum no que se refere &agrave; apar&ecirc;ncia, elas s&atilde;o irm&atilde;s. Ali&aacute;s, mais surpreendente ainda, as jovens s&atilde;o g&ecirc;meas!
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De acordo com Lucy Laing do <a href="http://www.dailymail.co.uk/news/article-2974869/The-twins-tell-apart-Striking-sisters-couldn-t-different-quirk-mixed-raced-parentage.html" target="_blank">Daily Mail</a>, a jovem branquinha se chama Lucy, e a morena, Maria, e ambas acabaram de completar 18 anos de idade. Elas s&atilde;o de Gloucester, na Inglaterra, e s&atilde;o filhas de Donna e Vince Aylmer, de descend&ecirc;ncia &ldquo;metade-jamaicana&rdquo; e branca, respectivamente. Veja a foto da fam&iacute;lia reunida a seguir:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/09/09185540167663.jpg" />
Como voc&ecirc; viu, a m&atilde;e das meninas &eacute; mesti&ccedil;a e o pai &eacute; branco e, apesar de o casal ter tido outros filhos que trazem uma interessante mistura de tra&ccedil;os dos dois progenitores, eles tamb&eacute;m conseguiram produzir um par de g&ecirc;meas completamente diferentes &mdash; algo extremamente raro.
<h2>Capricho da natureza</h2>
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Evidentemente, embora Lucy e Maria sejam g&ecirc;meas, elas n&atilde;o s&atilde;o id&ecirc;nticas &mdash; duh! &mdash;, o que significa que, cientificamente falando, as irm&atilde;s foram geradas a partir de &oacute;vulos diferentes. Sendo assim, cada uma acabou herdando uma combina&ccedil;&atilde;o distinta de genes.
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Segundo Lucy, pessoas de descend&ecirc;ncia afro-caribenha &mdash; como &eacute; o caso da m&atilde;e das meninas &mdash; frequentemente carregam DNA de europeus brancos devido, em muitos casos, &agrave; miscigena&ccedil;&atilde;o ocorrida durante a &eacute;poca do com&eacute;rcio de escravos. E essa caracter&iacute;stica, por sua vez, aumenta as chances de que ao menos um dos g&ecirc;meos receba o gene que define a cor da pele branca.
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No caso das meninas, como a m&atilde;e &eacute; mesti&ccedil;a &mdash; e carrega genes de branco e negro &mdash;, por puro capricho da gen&eacute;tica, quando ocorreu a fecunda&ccedil;&atilde;o, Lucy acabou herdando os genes respons&aacute;veis pela cor da pele branca da m&atilde;e, enquanto Maria herdou os genes que definem a cor da pele negra.

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Acredite! As duas moças da foto, além de serem irmãs, são gêmeas!

Imagem de Método com células-tronco poderá gerar bebês de pais do mesmo sexo  no site Mega Curioso

Pesquisadores desenvolveram uma técnica inovadora que pode permitir que um bebê seja gerado a partir de células de pele de dois indivíduos do mesmo gênero

Mais avan&ccedil;os no setor de c&eacute;lulas-tronco est&atilde;o abrindo novas esperan&ccedil;as para casais homossexuais que desejam ter filhos leg&iacute;timos. Na mais recente descoberta, pesquisadores da Universidade de Cambridge e do Weizmann Institute of Science de Israel revelaram os resultados de uma pesquisa com c&eacute;lulas-tronco que permitiria que um beb&ecirc; fosse gerado a partir de c&eacute;lulas da pele de dois adultos, n&atilde;o importando o sexo de ambos.
Com essa novidade, al&eacute;m de permitir que casais heterossexuais inf&eacute;rteis possam ter seus pr&oacute;prios filhos sem precisar recorrer aos doadores de &oacute;vulos ou espermatozoides, a t&eacute;cnica &eacute; capaz de oferecer meios para parceiros do mesmo sexo gerarem seus pr&oacute;prios beb&ecirc;s.
De acordo com o artigo de Colin Jeffrey, do <a href="http://www.gizmag.com/stem-cell-skin-cells-embryos/36221/">Gizmag</a>, a pesquisa &mdash; que j&aacute; havia sido bem-sucedida com ratos &mdash; foi realizada com c&eacute;lulas humanas pela primeira vez. Para o estudo, os pesquisadores emparelharam linhas de c&eacute;lulas estaminais a partir de embri&otilde;es com a pele de uma variedade de diferentes adultos e as c&eacute;lulas resultantes, comparando com fetos para determinar uma correspond&ecirc;ncia id&ecirc;ntica.
Apesar de inovadora, essa t&eacute;cnica para gerar embri&otilde;es a partir de c&eacute;lulas de pessoas do mesmo sexo n&atilde;o &eacute; a pioneira. Outros experimentos envolvem a manipula&ccedil;&atilde;o de fibroblastos em camundongos, resultando em embri&otilde;es com as caracter&iacute;sticas gen&eacute;ticas de v&aacute;rios camundongos machos, enquanto outros usaram c&eacute;lulas-tronco da medula &oacute;ssea extra&iacute;das de machos para acionar espermatog&ocirc;nias.
Por&eacute;m, nesta &uacute;ltima pesquisa de Cambridge e Weizmann, as c&eacute;lulas estaminais e da pele humana de adultos foram combinadas pela primeira vez para criar uma linha de c&eacute;lulas germinativas (&oacute;vulos e espermatozoides) inteiramente novas. Ou seja, c&eacute;lulas que quando reunidas ir&atilde;o tornar-se embri&otilde;es.
Esse &eacute; mais um grande passo da medicina gen&eacute;tica que, apesar de poder levantar quest&otilde;es morais e &eacute;ticas sobre a manipula&ccedil;&atilde;o de genes, pode beneficiar muitas pessoas que sonham com um herdeiro.&nbsp;

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