Imagem de Estudo revela que humano geneticamente perfeito vem de uma ilha do Caribe no site Mega Curioso

Pesquisador descobre que indivíduo mais próximo da perfeição genética era de Porto Rico e do sexo feminino 

<p>Se tiv&eacute;ssemos que adivinhar de onde v&ecirc;m os seres humanos perfeitos, a maioria de n&oacute;s provavelmente chutaria algum pa&iacute;s da Escandin&aacute;via ou norte da Europa, por exemplo. Pois isso n&atilde;o passa de puro preconceito! De acordo com Maria G. Valdez do portal <a href="http://www.latintimes.com/new-study-reveals-perfect-human-genetically-speaking-caribbean-island-280363" target="_blank">Latin Times</a>, um estudo revelou que geneticamente falando, o indiv&iacute;duo perfeito &eacute; oriundo de uma ilha caribenha, mais precisamente, de Porto Rico.</p>
<p>Segundo Maria, o <a href="http://liorpachter.wordpress.com/2014/12/02/the-perfect-human-is-puerto-rican/" target="_blank">estudo</a> foi apresentado por Lior Patcher, professor da Universidade de Berkeley que teve a ideia de conduzi-lo depois de ouvir coment&aacute;rios racistas e extremamente machistas da boca do pr&oacute;prio <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/35760-hoje-faz-60-anos-que-a-dupla-helice-de-dna-foi-descoberta.htm" target="_blank">James Watson</a> &mdash; ningu&eacute;m menos do que um dos descobridores da estrutura do DNA e &mdash; durante um jantar em 2004. <em>Que horror!</em></p>
<h2>De Porto Rico, ind&iacute;gena&nbsp;<em>e</em> mulher</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/10/10110757968180.jpg" /></span></p>
<p>Patcher explicou que Watson &mdash; que recebeu o Nobel de medicina em 1962 &mdash; parecia obcecado com a ideia de melhorar a &ldquo;imperfei&ccedil;&atilde;o humana&rdquo;, ent&atilde;o ele come&ccedil;ou a se perguntar se sequer existia algu&eacute;m que fosse perfeito. Assim, o professor se baseou no material dispon&iacute;vel em um banco de dados de SNP &mdash; sigla de polimorfismo de nucleot&iacute;deo &uacute;nico &mdash; para descobrir quais eram as varia&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas mais comuns entre os seres humanos.</p>
<p>A partir dessas informa&ccedil;&otilde;es, Patcher conseguiu criar o ser humano perfeito atrav&eacute;s de uma an&aacute;lise matem&aacute;tica &mdash; reunindo todos os genes saud&aacute;veis necess&aacute;rios de diferentes grupos raciais &mdash;, descobrindo que essa pessoa n&atilde;o apenas seria latina, como seria uma mulher! De acordo com Patcher, o indiv&iacute;duo mais pr&oacute;ximo da perfei&ccedil;&atilde;o seria resultado de uma mistura &eacute;tnica contando com genoma ind&iacute;gena, africano e europeu, principalmente espanhol.</p>
<p>Al&eacute;m disso, o professor tamb&eacute;m estabeleceu o local exato de onde esse indiv&iacute;duo era &mdash; ou seja, Porto Rico &mdash;, e acredita que essa pessoa inclusive existiu. Para Patcher, o ser humano perfeito foi uma mulher de origem taina chamada &ldquo;Yuiza&rdquo; que se tornou a &uacute;nica cacique de sua tribo em toda a Hist&oacute;ria da ilha caribenha. O que ser&aacute; que James Watson teria a dizer sobre isso, hein?</p>

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Estudo revela que humano geneticamente perfeito vem de uma ilha do Caribe

Imagem de Estudo diz que as pessoas mais velhas do mundo são geneticamente superiores no site Mega Curioso

Pesquisadores chegaram a esse resultado avaliando o genoma dos “supercentenários” 

<p>Voc&ecirc; j&aacute; pode conferir aqui no Mega Curioso os casos de pessoas que alcan&ccedil;aram idades incr&iacute;veis, como um <a href="https://www.megacurioso.com.br/super-humanos/44938-brasileiro-com-126-anos-de-idade-pode-ser-a-pessoa-mais-velha-do-mundo.htm">cearense de 126 anos</a> ou a <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/37697-chinesa-afirma-ser-a-mulher-mais-velha-do-mundo-aos-127-anos.htm">chinesa que afirma ter 127</a>! Qual ser&aacute; o segredo da longevidade dessas pessoas? De acordo com uma nova pesquisa, essa vida longa n&atilde;o se deve por alimenta&ccedil;&atilde;o adequada, exerc&iacute;cios ou um estilo de vida tranquilo, mas por genes superiores.</p>
<p>Segundo Jennifer Viegas, da <a href="http://news.discovery.com/human/genetics/worlds-oldest-people-are-genetically-superior-141112.htm">Discovery News</a>, pesquisadores sequenciaram o genoma de pessoas &ldquo;supercenten&aacute;rias&rdquo;, ou seja, que t&ecirc;m mais de 110 anos de idade.</p>
<p>Ap&oacute;s as avalia&ccedil;&otilde;es, eles conclu&iacute;ram que esses indiv&iacute;duos t&ecirc;m genes enriquecidos que promovem a longevidade. Por&eacute;m, de qualquer forma, eles afirmaram que o componente principal da &ldquo;fonte da juventude&rdquo; dessas pessoas ainda permanece indefinido.</p>
<h2>Estilo de vida conta?</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/17/17104826066115.jpg" /><span class="desc">O cearense Jose Aguinelo dos Santos, nascido em 1888</span></span></p>
<p>Bem, segundo a pesquisa, o estilo de vida levado pelos longevos quase n&atilde;o teve interfer&ecirc;ncia no grande alcance da idade deles. "As escolhas de estilo de vida em termos de tabagismo, consumo de &aacute;lcool, exerc&iacute;cio ou dieta n&atilde;o parecem diferir entre centen&aacute;rios e participantes de controle", escreveu o pesquisador Hinco Gierman na revista <a href="http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0112430">PLOS One</a>, onde o estudo foi publicado.</p>
<p>Vale esclarecer que os chamados participantes de &ldquo;controle&rdquo; referem-se a pessoas mais jovens que serviram para compara&ccedil;&otilde;es.</p>
<p>E, se voc&ecirc; for verificar, muitos desses centen&aacute;rios que vemos nas not&iacute;cias dizem que fumam ou ainda bebem e tamb&eacute;m n&atilde;o deixam de apreciar uma comida mais gordurosa, embora todos digam que fazem isso com modera&ccedil;&atilde;o <span>&mdash;</span>&nbsp;exceto o <a href="https://www.megacurioso.com.br/super-humanos/44938-brasileiro-com-126-anos-de-idade-pode-ser-a-pessoa-mais-velha-do-mundo.htm">cearense de 126 anos</a>, que diz que fuma um ma&ccedil;o de cigarros por dia.</p>
<h2>Processo de pesquisa</h2>
<p>De acordo com a <a href="http://news.discovery.com/human/genetics/worlds-oldest-people-are-genetically-superior-141112.htm">Discovery News</a>, Hinco Gierman, do Departamento de Biologia de Desenvolvimento e Gen&eacute;tica da Universidade de Stanford, e sua equipe limitaram a maioria de sua an&aacute;lise a 13 genomas de mulheres caucasianas, apenas para evitar outras grandes diferen&ccedil;as que possam existir entre os v&aacute;rios genomas.</p>
<p>Com as avalia&ccedil;&otilde;es, os pesquisadores suspeitam que as pessoas com mais de 110 anos possam ser &ldquo;enriquecidas por uma variante que altera uma prote&iacute;na rara" e que conferem longevidade extrema. Uma possibilidade para esse efeito &eacute; um gene chamado TSHZ3, que mostrou a maior altera&ccedil;&atilde;o no enriquecimento das variantes de prote&iacute;na.</p>
<p>&ldquo;N&oacute;s perseguimos esse gene ainda mais em um estudo que consiste de 99 genomas de indiv&iacute;duos com idades entre 98 a 105 anos de idade. Descobrimos que o TSHZ3 carregava a altera&ccedil;&atilde;o de prote&iacute;na variante mais naqueles que viviam por um longo tempo do que no grupo de controle", disse o pesquisador.</p>
<p>Por&eacute;m, segundo os pesquisadores, o efeito n&atilde;o era incrivelmente forte. Em vez disso, eles afirmaram que suspeitam que v&aacute;rios genes de alguma forma entram no processo.</p>
<h2>Mais resultados</h2>
<p>Outro resultado interessante do estudo foi que uma das supercenten&aacute;rias tinha uma variante gen&eacute;tica associada &agrave; com uma condi&ccedil;&atilde;o card&iacute;aca bastante ruim. Algumas pessoas com esta altera&ccedil;&atilde;o patog&ecirc;nica sofreram morte s&uacute;bita card&iacute;aca. Por&eacute;m, claramente, isso n&atilde;o aconteceu com esta mulher, que chegou a uma idade bem madura.</p>
<p>Al&eacute;m disso, outro achado foi que o risco de c&acirc;ncer tamb&eacute;m parece ser diminu&iacute;do para as supercenten&aacute;rias. Uma &oacute;tima not&iacute;cia para as velhinhas, visto tamb&eacute;m que h&aacute; relatos de uma incid&ecirc;ncia de 19% de probabilidade de c&acirc;ncer nas pessoas mais velhas do mundo, em compara&ccedil;&atilde;o com 49% da popula&ccedil;&atilde;o normal.</p>

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Estudo diz que as pessoas mais velhas do mundo são geneticamente superiores

Imagem de Cientistas holandeses estão criando tomate que cresce 24 horas por dia no site Mega Curioso

O fruto comum necessita de oito horas de escuridão por dia para não adoecer, período em que fica sem crescer e diminui a velocidade de produção

<p>A ci&ecirc;ncia <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/genetica" target="_blank" title="Gen&eacute;tica">gen&eacute;tica</a>&nbsp;no ramo dos alimentos vem fazendo avan&ccedil;os significativos nos &uacute;ltimos anos e, entre outras coisas, j&aacute; conseguiu descobrir at&eacute; como aprimorar o gosto da principal mat&eacute;ria-prima do ketchup. No entanto, a busca por uma forma de aumentar a produ&ccedil;&atilde;o mundial de comida agora est&aacute; pronta para encarar mais uma de suas barreiras: como criar um tomate capaz de crescer 24 horas por dia.</p>
<p>Com um comportamento que lembra o dos seres humanos, se as plantas comuns de tomate n&atilde;o tiverem ao menos oito horas de escurid&atilde;o por dia, elas acabam cobertas por pontos amarelos e, ap&oacute;s algum tempo, morrem. No entanto, durante esse per&iacute;odo de &ldquo;soneca&rdquo;, os frutos param de crescer &ndash; o que n&atilde;o seria um problema para a sua hortinha de quintal, mas se configuraria como tempo perdido para fazendeiros profissionais.</p>
<p>Por esse motivo, cientistas holandeses v&ecirc;m estudando uma forma para que as plantas de tomate continuem crescendo regularmente e de maneira saud&aacute;vel mesmo que sejam iluminadas o dia inteiro. Agora, eles publicaram alguns de seus resultados na revista Nature, revelando que conseguiram isolar um gene que pode for&ccedil;ar os frutos a crescer sem descanso.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/22/22120925251227.jpg" /></span></p>
<h2>Primeiros passos</h2>
<p>Com o singelo nome de &ldquo;prote&iacute;na de liga&ccedil;&atilde;o 13 clorofila de colheita iluminada tipo III a/b (CAB-13)&rdquo;, o gene &eacute; encontrado em algumas plantas e &eacute; conhecido por controlar sua rea&ccedil;&atilde;o &agrave; luz. Quando introduzido em h&iacute;bridas de tomate moderno, ele proporciona um aumento de 20% de produ&ccedil;&atilde;o quando os vegetais s&atilde;o iluminados o dia inteiro. Embora o resultado final esperado seja de 30%, o valor &eacute; bastante significativo para os produtores agr&iacute;colas.</p>
<p>Ainda assim, a novidade &eacute; apenas o primeiro passo na miss&atilde;o de busca pela f&oacute;rmula do tomate de 24 horas. Os pesquisadores ainda devem tentar descobrir se h&aacute; outros genes que estejam em jogo e tamb&eacute;m entender como a intera&ccedil;&atilde;o entre prote&iacute;nas, a&ccedil;&uacute;cares e eletr&oacute;litos afeta o crescimento dos frutos durante o dia todo. Dessa forma, por enquanto o futuro ketchup ainda vai precisar de seu sono de beleza.</p>

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Cientistas holandeses estão criando tomate que cresce 24 horas por dia

Imagem de DNA de lagartos pode abrir portas para a regeneração de membros em humanos no site Mega Curioso

Pesquisadores decodificam material genético de animais em pesquisa que pode resultar no desenvolvimento de tratamentos promissores

<p>Alguns animais, como voc&ecirc; sabe, depois de ter membros como patas e caudas amputados, s&atilde;o capazes de regenerar completamente essas partes de seus corpos. Pois, interessados nessa curiosa habilidade, existem muitos pesquisadores de olho nesses animais com o objetivo de encontrar formas de reproduzir esse mesmo mecanismo de regenera&ccedil;&atilde;o em seres humanos.</p>
<p>Um dos estudos, sobre o qual j&aacute; falamos aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank">Mega Curioso</a>, est&aacute; focado em salamandras da esp&eacute;cie <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/36677-celulas-de-salamandras-podem-estimular-o-recrescimento-de-membros-humanos.htm" target="_blank"><em>Ambystoma mexicanum </em></a>e tem como objetivo desenvolver tratamentos que promovam a cicatriza&ccedil;&atilde;o de ferimentos e queimaduras. Agora, de acordo com o <a href="http://www.scotsman.com/news/environment/how-humans-could-grow-new-limbs-like-lizards-1-3516189" target="_blank">The Scotland</a>, um novo bichinho entrou na mira dos cientistas.</p>
<h2><em>Anolis carolinensis</em></h2>
<p><em><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/21/21184442847012.jpg" /></span></em></p>
<p>Trata-se de um pequeno lagarto nativo da Am&eacute;rica do Norte &mdash; <em>Anolis carolinensis</em> &mdash; que, al&eacute;m de ter a habilidade de mudar de cor e de mover os olhos de forma independente, costuma amputar a pr&oacute;pria cauda quando &eacute; amea&ccedil;ado por predadores, tendo uma nova crescendo no lugar da antiga ap&oacute;s algum tempo. E como voc&ecirc; j&aacute; deve ter deduzido, essa &uacute;ltima habilidade do lagarto &eacute; o que mais interessa aos pesquisadores.</p>
<p>Assim, uma equipe de cientistas da Universidade Estadual do Arizona, nos EUA, decodificou o DNA do lagartinho, descobrindo que existem 326 genes envolvidos no mecanismo de regenera&ccedil;&atilde;o. Segundo Kenro Kusumi, que lidera o time de pesquisadores, compreender como o processo funciona pode resultar na descoberta de uma forma de regenerar tecidos humanos e at&eacute; membros amputados.</p>
<p>Conforme explicou, a ideia &eacute; seguir a &ldquo;receita gen&eacute;tica&rdquo; de regenera&ccedil;&atilde;o presente no DNA dos lagartos e introduzir essas mesmas instru&ccedil;&otilde;es em genes humanos. Com isso o pesquisador espera que nova cartilagem, tecido muscular e at&eacute; mesmo a medula espinhal possam ser regenerados no futuro. Al&eacute;m disso, Kusumi tamb&eacute;m espera que o estudo permita que tratamentos para doen&ccedil;as como a artrite ou defeitos cong&ecirc;nitos sejam desenvolvidos.</p>
<h2>Futuro</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/21/21184458447013.jpg" /></span></p>
<p>De acordo com o cientista, a diferen&ccedil;a do mecanismo dos lagartos com rela&ccedil;&atilde;o ao das salamandras, &eacute; que nas salamandras a regenera&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de ocorrer atrav&eacute;s de um processo mais complicado &mdash; que envolve v&aacute;rias estruturas do organismo, como os vasos sangu&iacute;neos, o c&eacute;rebro e fol&iacute;culos capilares, por exemplo &mdash;, ela se concentra mais nas extremidades dos membros amputados.</p>
<p><span>J&aacute; os lagartos apresentam um padr&atilde;o &uacute;nico de crescimento de tecido que se distribui por toda a cauda. Al&eacute;m disso, segundo disse, os lagartos compartilham conosco as mesmas ferramentas gen&eacute;ticas, e s&atilde;o os animais mais pr&oacute;ximos dos seres humanos que s&atilde;o capazes de fazer &ldquo;recrescer&rdquo; membros inteiros.</span></p>

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DNA de lagartos pode abrir portas para a regeneração de membros em humanos

Imagem de Cientistas podem ter descoberto nova forma de comunicação entre plantas no site Mega Curioso

Estudiosos norte-americanos afirmam ser provável que vegetais parasitas se comuniquem com seus hospedeiros por meio da troca de RNA, o que poderia levar à criação de plantas com sistemas de defesa

<p>Se voc&ecirc; algum dia j&aacute; morou em uma casa com um jardim ou trabalhou em uma planta&ccedil;&atilde;o, sabe como &eacute; complicado lidar com infesta&ccedil;&otilde;es de plantas parasitas, que sempre acabam voltando para dar mais trabalho. No entanto, cientistas norte-americanos podem ter feito uma descoberta que vai dar aos seres humanos uma vantagem nas &ldquo;batalhas vegetais&rdquo; de cada dia.</p>
<p>De acordo com um novo estudo publicado pela revista Science, uma planta parasita chamada cuscuta &eacute; capaz de n&atilde;o apenas &ldquo;sugar&rdquo; o material gen&eacute;tico do seu vegetal hospedeiro, mas tamb&eacute;m de injetar o c&oacute;digo dos pr&oacute;prios genes nele. A invasora estaria enviando para a outra planta peda&ccedil;os de seu RNA &ndash; a forma intermedi&aacute;ria de informa&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica que serve de ponte entre o DNA e a s&iacute;ntese de prote&iacute;nas.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/15/15114759653183.jpg" /></span></p>
<p>Segundo os pesquisadores, isso poderia ser apenas de uma forma pela qual esses organismos trocam energia. No entanto, eles tamb&eacute;m apresentam uma possibilidade bem mais interessante: a de que esta pode ser uma forma at&eacute; ent&atilde;o desconhecida de comunica&ccedil;&atilde;o entre as plantas.</p>
<h2>Um novo mundo de possibilidades</h2>
<p>&ldquo;A maneira t&iacute;pica pela qual as plantas se comunicam &eacute; por meio de elementos qu&iacute;micos liberados por meio de suas folhas e ra&iacute;zes. Ent&atilde;o, descobrir que h&aacute; uma troca de RNA &eacute; um novo conceito que jamais havia sido explorado&rdquo;, afirma James Westwood, coautor do estudo e fisi&oacute;logo vegetal da Virginia Tech.</p>
<p>&ldquo;Isso &eacute; impressionante por v&aacute;rias raz&otilde;es. A primeira &eacute; o fato de normalmente pensarmos que um parasita agiria como tal. N&atilde;o cogitar&iacute;amos ver movimento gen&eacute;tico para dentro do hospedeiro, mas somente o invasor sugando nutrientes&rdquo;, pontua. Al&eacute;m do ineditismo dessa descoberta, o estudioso afirma que ela tem aplica&ccedil;&otilde;es potenciais para a agricultura. Cientistas poderiam usar a troca de RNA para dar &agrave;s plantas invadidas mecanismos de defesa.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/15/15114959196200.jpg" /></span></p>
<p>Na pesquisa, o time de Westwood sequenciou amostras de tecidos de plantas de tomate hospedeiras e de cuscuta, que invade v&aacute;rias esp&eacute;cies de vegetais ao se enrolar nelas e penetrar seu sistema vascular. O genoma de ambas j&aacute; foi totalmente sequenciado, ent&atilde;o os pesquisadores puderam comprar o RNA contido em amostras com sequ&ecirc;ncias de DNA correspondentes no genoma.</p>
<p>&ldquo;N&oacute;s resolvemos tudo por meio de um processo de elimina&ccedil;&atilde;o e separa&ccedil;&atilde;o das sequ&ecirc;ncias que n&atilde;o eram substancialmente diferentes daquelas no genoma completo&rdquo;, afirma Westwood. Usando essa t&eacute;cnica, os pesquisadores determinaram que &eacute; prov&aacute;vel que milhares de s&eacute;ries de RNA sejam trocadas entre hospedeiro e parasita durante o processo de invas&atilde;o.</p>
<h2>Espionagem vegetal</h2>
<p>Como os materiais compartilhados na verdade se tratam de mol&eacute;culas de informa&ccedil;&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel que o parasita esteja usando seu pr&oacute;prio RNA para espionar e &ldquo;hackear&rdquo; todo o sistema da planta hospedeira. As informa&ccedil;&otilde;es enviadas poderiam, entre outras coisas, amolecer as paredes celulares da invadida, facilitando o estabelecimento de mais conex&otilde;es.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/15/15115404134209.jpg" /></span></p>
<p>&ldquo;O que poder&iacute;amos fazer &eacute; criar uma planta&ccedil;&atilde;o hospedeira que produza sequ&ecirc;ncias curtas de RNA que funcionem especificamente contra o parasita. Estar&iacute;amos ajudando as plantas a construir seus pr&oacute;prios sistemas de defesa&rdquo;, explica. Atualmente, fazendeiros usam herbicidas para impedir que a cuscuta ataque vegetais de tomate, alfafa e oxicoco, entre outros &ndash; usar a abordagem gen&eacute;tica eliminaria a necessidade por esse tipo de elemento qu&iacute;mico.</p>
<p>De acordo com a bi&oacute;loga Neelima Sinha, que n&atilde;o participou do estudo, a cria&ccedil;&atilde;o de armas gen&eacute;ticas similares j&aacute; foi tentada no passado usando genes individuais. No entanto, ela diz que &ldquo;o novo relat&oacute;rio sugere que, com o grande movimento de RNA, v&aacute;rios processos paras&iacute;ticos poderiam ser atingidos por estrat&eacute;gias de controle&rdquo;.</p>
<h2>Em busca de provas</h2>
<p>Infelizmente, os pesquisadores ainda n&atilde;o provaram que o RNA trocado foi usado como informa&ccedil;&atilde;o, ent&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel que a teoria n&atilde;o passe disso. Ainda assim, a natureza inerente ao RNA leva Westwood a acreditar que &eacute; prov&aacute;vel que as plantas estejam produzindo prote&iacute;nas com base nas informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas umas das outras.</p>
<p>De qualquer forma, Westwood e sua equipe ainda ter&atilde;o que demonstrar que o RNA trocado est&aacute; realmente sendo codificado pelas plantas receptoras antes que algu&eacute;m possa sequer considerar a cria&ccedil;&atilde;o de plantas com sistemas de defesa &ldquo;embutidos&rdquo;. O cientista afirma que a tarefa n&atilde;o ser&aacute; f&aacute;cil, pois os pesquisadores ter&atilde;o que distinguir prote&iacute;nas feitas pela invasora usando seu pr&oacute;prio c&oacute;digo das que ela pode estar criando com as informa&ccedil;&otilde;es da hospedeira.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/15/15121008767249.jpg" /></span></p>
<p>&ldquo;Descobrir se uma prote&iacute;na foi feita com RNA que se movimentou ou se ela simplesmente veio pronta da planta invadida certamente &eacute; algo bem mais desafiador [do que o que foi feito at&eacute; agora pela equipe]&rdquo;, afirma Westwood. Um processo que os cientistas v&atilde;o tentar &eacute; a captura de trechos de c&oacute;digo enquanto eles ainda estiverem sendo usados para fazer prote&iacute;nas.</p>
<p>E a&iacute;, pronto para uma gera&ccedil;&atilde;o futura de superplantas? Deixe sua opini&atilde;o nos coment&aacute;rios.</p>

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Cientistas podem ter descoberto nova forma de comunicação entre plantas

Imagem de Cientistas dizem que mais de 90% do DNA humano não tem utilidade no site Mega Curioso

Apesar dessa conclusão, a descoberta pode ser de suma importância para o estudo de doenças, tratamentos e diagnósticos

<p>Quais s&atilde;o os mist&eacute;rios do c&oacute;digo gen&eacute;tico humano? Suas liga&ccedil;&otilde;es com doen&ccedil;as e com as caracter&iacute;sticas pessoais? Parte dessas perguntas foi respondida depois de um grandioso projeto que envolveu cientistas do mundo inteiro.</p>
<p>Por&eacute;m, mais de uma d&eacute;cada se passou desde a conclus&atilde;o do <a href="http://www.genome.gov/">Projeto Genoma Humano</a>, um trabalho colaborativo (que foi amplamente divulgado) realizado por diversos pa&iacute;ses que visou desvendar o c&oacute;digo gen&eacute;tico humano atrav&eacute;s do seu mapeamento &mdash; o projeto teve in&iacute;cio em 1990 e foi declarado como oficialmente conclu&iacute;do em 2003.</p>
<p>O enorme esfor&ccedil;o internacional de v&aacute;rios cientistas em conjunto levou a descobertas gen&ocirc;micas revolucion&aacute;rias. No entanto, apesar de descobertas imprescind&iacute;veis no campo da gen&eacute;tica e biotecnologia, at&eacute; hoje ainda n&atilde;o est&aacute; muito clara qual &eacute; a porcentagem do genoma humano que est&aacute; realmente fazendo algo importante por n&oacute;s.</p>
<p>Agora, um novo estudo sugere que apenas 8,2% do DNA humano, ou cerca de 250 milh&otilde;es das chamadas letras que formam a sequ&ecirc;ncia de DNA, s&atilde;o funcionais, e mais de dois bilh&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o.</p>
<h2>Conclus&otilde;es</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/29/29171739261630.jpg" /></span></p>
<p>De acordo com o <a href="http://mashable.com/2014/07/28/functional-dna-percentage/">Mashable</a>, os resultados mostram n&uacute;meros mais elevados do que as estimativas anteriores de 3% a 5%, e significativamente menor do que os 80% registrados em 2012 pelo <a href="http://www.livescience.com/22990-encode-explanation-facts.html">Encyclopedia of DNA Elements Project</a> (ENCODE), um projeto de pesquisa p&uacute;blica liderada pelo Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano dos Estados Unidos para estudar o papel de tr&ecirc;s bilh&otilde;es de letras totais no DNA humano.</p>
<p>As diferen&ccedil;as podem ter origem a partir da defini&ccedil;&atilde;o diferenciada do "DNA funcional", disse Chris Ponting, um dos l&iacute;deres do estudo e professor de gen&ocirc;mica na Universidade de Oxford, na Inglaterra.</p>
<p>"O projeto ENCODE contou todos os peda&ccedil;os de DNA em que alguma atividade da prote&iacute;na ocorreu, fosse ou n&atilde;o esta atividade &uacute;til para a c&eacute;lula. A dificuldade &eacute; que a atividade da prote&iacute;na ocorre em todo o DNA, tal como quando &eacute; reproduzida apenas antes da divis&atilde;o celular&rdquo;, explicou Pointing ao Live Science.</p>
<h2>Lixo gen&eacute;tico?</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/29/29171809822631.jpg" /></span></p>
<p>No novo estudo, Ponting e seus colegas relatam que a maioria do genoma humano n&atilde;o &eacute; funcional, podendo ser considerado um "DNA lixo", que n&atilde;o tem utilidade. Apesar disso, os estudos revelaram que essa parcela pode ser &uacute;til para a regula&ccedil;&atilde;o da express&atilde;o g&ecirc;nica: &ldquo;mas &eacute; apenas uma pequena por&ccedil;&atilde;o&rdquo;, segundo concluiu o cientista.</p>
<p>Com isso, eles verificaram que mais de 90% do DNA humano pode ser n&atilde;o utilizado. "Gostem as pessoas ou n&atilde;o, mas a grande maioria do nosso genoma &eacute; lixo", disse Dan Graur, professor de biologia evolutiva molecular na Universidade de Houston, no Texas, que n&atilde;o estava envolvido com o novo estudo.</p>
<p>"N&oacute;s sabemos disso porque temos tantos organismos que t&ecirc;m genomas muito menores do que os nossos e organismos que t&ecirc;m genomas muito maiores. O tamanho do seu genoma n&atilde;o &eacute; o que realmente importa", afirmou Dan em uma declara&ccedil;&atilde;o que pode ser entendida como &ldquo;tamanho do genoma n&atilde;o &eacute; documento&rdquo;.</p>
<p>Pois bem. Para fins de compara&ccedil;&atilde;o, sabe-se ainda que o genoma do trigo, por exemplo, &eacute; cinco vezes maior que o genoma humano, segundo um estudo publicado este m&ecirc;s na revista <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25035500">Science</a>.</p>
<h2>Processo de estudo</h2>
<p>Nesta nova pesquisa, os cientistas usaram um modelo evolutivo para estimar qual a porcentagem do genoma humano &eacute; funcional e qual porcentagem &eacute; &ldquo;lixo&rdquo;. &ldquo;As muta&ccedil;&otilde;es ocorrem ao acaso no DNA. O c&oacute;digo gen&eacute;tico com menos muta&ccedil;&otilde;es tende a ser importante, pois mostra que estas partes do genoma provavelmente desempenham alguma fun&ccedil;&atilde;o&rdquo;, Ponting disse.</p>
<p>Para chegar aos resultados, os pesquisadores compararam as sequ&ecirc;ncias de DNA de 12 mam&iacute;feros, incluindo de gado, fur&otilde;es, coelhos e pandas, para ver como DNA dos animais tinha mudado desde o &uacute;ltimo ancestral comum que viveu h&aacute; cerca de 100 milh&otilde;es de anos.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/29/29172001799632.jpg" /></span></p>
<p>Ent&atilde;o, eles contaram o n&uacute;mero de pe&ccedil;as intactas de DNA preservadas pela sele&ccedil;&atilde;o natural. "N&oacute;s decidimos sobre o quanto &eacute; funcional, investigando o que aconteceu ao longo do tempo evolutivo", disse Ponting.</p>
<p>Os pesquisadores descobriram que os animais que est&atilde;o intimamente relacionados com os seres humanos t&ecirc;m sequ&ecirc;ncias de DNA mais semelhantes do que aqueles que s&atilde;o parentes distantes. Por exemplo, os ratos e os seres humanos compartilham 2,2% de seu DNA funcional por causa do alto n&uacute;mero de muta&ccedil;&otilde;es que ocorreram desde que divergiram mais de 80 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.</p>
<p>Assim como os humanos, apenas 8,2% do DNA em cada um destes animais &eacute; funcional, conforme mostraram os resultados da pesquisa. No entanto, alguns s&atilde;o mais importantes do que outros, sendo pouco mais de 1% dos c&oacute;digos de DNA humano que realizam a maior parte das fun&ccedil;&otilde;es biol&oacute;gicas do corpo, segundo os pesquisadores. Os 7% restantes poder&atilde;o regular esses genes codificadores de prote&iacute;nas.</p>
<p>As descobertas podem ajudar os pesquisadores a guiar estudos de doen&ccedil;as e dist&uacute;rbios, sendo que at&eacute; facilitam esse tipo de trabalho. "Se n&oacute;s formos observar onde as muta&ccedil;&otilde;es causadoras de doen&ccedil;as est&atilde;o, s&oacute; temos de olhar em menos de 10% do genoma", disse Ponting.</p>
<h2>Relembrando o Projeto Genoma Humano</h2>
<p>Em paralelo ao artigo da pesquisa acima, vale a pena relembrar um pouquinho sobre esse projeto t&atilde;o famoso. O Projeto Genoma Humano foi um trabalho internacional de pesquisa cient&iacute;fica com o objetivo de determinar a sequ&ecirc;ncia de pares de bases qu&iacute;micas que comp&otilde;em o DNA humano e de identificar e mapear todos os genes do genoma humano a partir de um ponto de vista f&iacute;sico e funcional.</p>
<p>Em 1990, o National Institutes of Health (<a href="http://report.nih.gov/NIHfactsheets/ViewFactSheet.aspx?csid=45&amp;key=H#H">NIH</a>) e o Departamento de Energia uniram-se com os parceiros internacionais em busca desse objetivo. O projeto forneceu aos pesquisadores ferramentas poderosas para compreender os fatores gen&eacute;ticos em doen&ccedil;as humanas, abrindo caminho para novas estrat&eacute;gias em diagn&oacute;sticos, tratamento e preven&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Desde o in&iacute;cio, o Projeto Genoma Humano apoiou um programa de pesquisas &eacute;ticas, legais e implica&ccedil;&otilde;es sociais para enfrentar as muitas quest&otilde;es complexas que podem surgir a partir desta ci&ecirc;ncia.</p>
<p>O projeto Genoma Humano gerou uma revolu&ccedil;&atilde;o na inova&ccedil;&atilde;o da biotecnologia em todo o mundo. Em abril de 2003, os pesquisadores conclu&iacute;ram com &ecirc;xito o Projeto Genoma Humano, dentro do or&ccedil;amento e mais de dois anos antes do previsto, sendo que o trabalho continua sendo o maior projeto colaborativo biol&oacute;gico do mundo.</p>

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Cientistas dizem que mais de 90% do DNA humano não tem utilidade

Imagem de Cientistas dizem ter criado queijo em laboratório sem usar leite no site Mega Curioso

Equipe de biohackers desenvolve “laticínio” que não contém leite em sua composição

<p>Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; confesso de queijo, mas sofre com algum tipo de intoler&acirc;ncia alimentar ou &eacute; adepto da dieta vegana, temos not&iacute;cias interessantes. De acordo com o site <a href="http://techcrunch.com/2014/07/14/real-cheese-from-a-lab-no-cow-necessary/" target="_blank">Techcrunch</a>, uma equipe de &ldquo;biohackers&rdquo; &mdash; dos laborat&oacute;rios norte-americanos <a href="http://biocurious.org/" target="_blank">BioCurious</a> e <a href="https://counterculturelabs.org/" target="_blank">Counter Culture Labs</a> &mdash; diz ter desenvolvido uma variedade de queijo que pode ser produzida sem o uso de leite, principal ingrediente do alimento.</p>
<p>Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, o melhor &eacute; que &mdash; aparentemente &mdash; o produto tem o mesmo sabor que os queijos convencionais, ao contr&aacute;rio dos insossos substitutos que existem atualmente no mercado, voltados ao p&uacute;blico com restri&ccedil;&otilde;es alimentares. O queijo sem leite &eacute; produzido a partir da levedura utilizada na panifica&ccedil;&atilde;o, e a prote&iacute;na necess&aacute;ria na fabrica&ccedil;&atilde;o &eacute; obtida atrav&eacute;s do uso de material gen&eacute;tico baseado no DNA de mam&iacute;feros, que &eacute; introduzido na levedura.</p>
<h2>Prote&iacute;na animal</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/15/15143438583395.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/15/15143438583395.jpg" /></div>
<p>Curiosamente, os cientistas tamb&eacute;m dizem ter desenvolvido variedades do queijo a partir do uso de material baseado no DNA de humanos. O motivo &mdash; dessa esquisitice &mdash; seria que o consumo de prote&iacute;nas do leite produzidas a partir do material gen&eacute;tico de indiv&iacute;duos da nossa pr&oacute;pria esp&eacute;cie poderia oferecer um risco reduzido de rea&ccedil;&otilde;es al&eacute;rgicas.</p>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/15/15143525852397.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/15/15143525852397.jpg" /></div>
<p>No entanto, vale destacar que os cientistas utilizam DNA criado inteiramente em laborat&oacute;rio e n&atilde;o retirado do corpo de ningu&eacute;m ou de algum bichinho. De qualquer forma, apesar de o produto ser interessante, seu desenvolvimento &mdash; embora envolva o trabalho de volunt&aacute;rios &mdash; &eacute; bem caro e, por essa raz&atilde;o, a equipe lan&ccedil;ou uma campanha no indiegogo para arrecadar o dinheiro necess&aacute;rio para iniciar a produ&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Isso sem falar que, uma vez a produ&ccedil;&atilde;o possa ser realizada em larga escala, antes que o queijo feito sem leite possa ser comercializado livremente nos mercados, ele ainda ter&aacute; que passar pela aprova&ccedil;&atilde;o dos &oacute;rg&atilde;os competentes. Caso voc&ecirc; tenha ficado interessado sobre a iniciativa dos &ldquo;biohackers&rdquo;, confira o v&iacute;deo explicativo a seguir:</p>
<p><em>Voc&ecirc; pode ativar as legendas em portugu&ecirc;s no menu do v&iacute;deo.</em></p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://www.youtube.com/embed/eh6I7IXiEVM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>

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Cientistas dizem ter criado queijo em laboratório sem usar leite

Imagem de Facilidade com exatas e humanas é determinada pela genética no site Mega Curioso

Estudo aponta que a habilidade em lidar com números ou letras é definida pelo DNA

<p>Se voc&ecirc; sempre acreditou que a matem&aacute;tica n&atilde;o &eacute; muito a sua praia e voc&ecirc; sempre se deu melhor na &aacute;rea de humanas, temos novidades. Um <a href="http://www.nature.com/ncomms/2014/140708/ncomms5204/full/ncomms5204.html" target="_blank">novo estudo</a> &mdash; realizado por pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Esc&oacute;cia &mdash; apontou que as pessoas com talento para as &ldquo;letras&rdquo; tamb&eacute;m s&atilde;o naturalmente habilidosas com os &ldquo;n&uacute;meros&rdquo;.</p>
<p>De acordo com o <a href="http://www.latimes.com/science/sciencenow/la-sci-sn-math-reading-genes-20140711-story.html" target="_blank">Los Angeles Times</a>, os pesquisadores fizeram essa descoberta depois de analisar uma base de dados sobre o desempenho no aprendizado de g&ecirc;meos id&ecirc;nticos e fraternais. Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, estudos relacionados com g&ecirc;meos s&atilde;o especialmente interessantes para os cientistas.</p>
<p>No caso dos g&ecirc;meos id&ecirc;nticos, os irm&atilde;os s&atilde;o geneticamente iguais, enquanto que os fraternais, embora n&atilde;o sejam geneticamente id&ecirc;nticos, s&atilde;o criados sob as mesmas condi&ccedil;&otilde;es. Portanto, se os pesquisadores encontram alguma diferen&ccedil;a significativa e inexplic&aacute;vel entre as habilidades cognitivas de g&ecirc;meos id&ecirc;nticos e fraternais, isso pode ser um indicativo de que algum fator gen&eacute;tico pode estar envolvido.</p>
<h2>Humanas e exatas</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/14/14184423908809.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/14/14184423908809.jpg" /></div>
<p>No estudo sobre exatas e humanas, a an&aacute;lise dos dados revelou que as crian&ccedil;as tendem a ser habilidosas tanto com os n&uacute;meros como com a leitura ou simplesmente n&atilde;o ser habilidosas com nenhuma das duas &ldquo;modalidades&rdquo;. Depois de comparar a correla&ccedil;&atilde;o entre os talentos com as letras e os n&uacute;meros dos g&ecirc;meos fraternais e id&ecirc;nticos, os pesquisadores descobriram que 62% da correspond&ecirc;ncia est&aacute; associada com fatores gen&eacute;ticos.</p>
<p>Segundo explicaram, os genes que determinam a aptid&atilde;o de um indiv&iacute;duo em lidar com as letras tamb&eacute;m influenciam a habilidade dessa pessoa em lidar com os n&uacute;meros. Al&eacute;m disso, essa bagagem gen&eacute;tica est&aacute; associada com pouco mais da metade da habilidade que as pessoas t&ecirc;m com temas relacionados com as humanas e com exatas.</p>
<p>Isso significa que se voc&ecirc; se d&aacute; bem na &aacute;rea de humanas e ci&ecirc;ncias sociais, mas acredita ser um pouco desastrado com a matem&aacute;tica, na verdade, voc&ecirc; &eacute; muito mais habilidoso com os n&uacute;meros do que voc&ecirc; pensava.</p>

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Facilidade com exatas e humanas é determinada pela genética

Imagem de 'Edição' no DNA pode ser arma contra o vírus da AIDS no site Mega Curioso

Pesquisadores podem ter encontrado forma de fazer com que os infectados tenham mais chances contra o vírus

<p>O v&iacute;rus do HIV &mdash; causador da <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/34325-anticorpos-superpoderosos-podem-se-tornar-nova-arma-no-combate-ao-hiv.htm" target="_blank" title="Anticorpos superpoderosos podem se tornar nova arma no combate ao HIV">AIDS</a>&nbsp;&mdash; &eacute; uma das grandes pragas da civiliza&ccedil;&atilde;o moderna e assola uma grande quantidade de pessoas ao redor do planeta, infectando cerca de 35 milh&otilde;es de pessoas todos os anos. E, apesar de ainda ser considerada incur&aacute;vel pela comunidade <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">cient&iacute;fica</a>, muitos pesquisadores continuam buscando formas de acabar com a doen&ccedil;a ou ao menos reduzir o impacto dela na sociedade.</p>
<p>Uma das possibilidades que est&atilde;o sendo pesquisadas nos Estados Unidos &eacute; relacionada &agrave; tentativa de mimetiza&ccedil;&atilde;o de uma muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica. Em 2006, um homem chamado Timothy Ray Brown (HIV positivo e que sofria com leucemia) recebeu transplante de medula &oacute;ssea e com isso adquiriu imunidade em rela&ccedil;&atilde;o ao v&iacute;rus da AIDS &mdash; lembrando que casos parecidos <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/37098-pacientes-com-hiv-se-livram-do-virus-apos-transplante-de-medula-ossea.htm" target="_blank">j&aacute; foram vistos</a>. O motivo para isso seria uma muta&ccedil;&atilde;o rar&iacute;ssima no terceiro cromossomo do doador.</p>
<p>Esta muta&ccedil;&atilde;o &mdash; que ocorre em cerca de 1% dos caucasianos e em nenhuma outra pessoa, ao que se sabe at&eacute; o momento &mdash; seria respons&aacute;vel por alterar o DNA fazendo com que as c&eacute;lulas humanas fechem as portas para a prote&iacute;na essencial do HIV. Ou seja, ela impediria que o v&iacute;rus continuasse se espalhando no interior do corpo humano &mdash; permitindo uma melhor defesa no sistema imunol&oacute;gico.</p>
<h2>A cura definitiva?</h2>
<p>O v&iacute;rus da AIDS se espalha dentro do corpo humano por meio das prote&iacute;nas das c&eacute;lulas T4, que s&atilde;o linf&oacute;citos auxiliares. Elas s&atilde;o dotadas de uma superf&iacute;cie chamada CD4, facilmente ligada &agrave;s glicoprote&iacute;nas GP-120 (foto abaixo) &mdash; que comp&otilde;em as membranas externas do HIV. Foi anulando essas liga&ccedil;&otilde;es que a muta&ccedil;&atilde;o transplantada permitiu que o paciente ficasse imune &agrave; doen&ccedil;a.</p>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/19/19085534316004.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/19/19085534316004.jpg" /></div>
<p>Apesar de esse caso ser muito animador, &eacute; preciso saber que ainda estamos completamente longe de uma cura definitiva. Brown p&ocirc;de ter o v&iacute;rus neutralizado dentro de seu corpo, mas ele ainda &eacute; portador. Mais do que isso, &eacute; preciso pensar em uma escala global: as chances de haver um doador de medula que possua essa muta&ccedil;&atilde;o e que tenha compatibilidade com pessoas infectadas s&atilde;o &iacute;nfimas.</p>
<h2>Existe uma solu&ccedil;&atilde;o?</h2>
<p>O <a href="http://humangenetics.ucsf.edu/kan-yuet-wai/" target="_blank">professor Yuet Kan</a> (Universidade da Calif&oacute;rnia &mdash; S&atilde;o Francisco) afirma que pode existir alguma forma de mimetizar essa muta&ccedil;&atilde;o por meio de edi&ccedil;&otilde;es no genoma. Ele afirma que integrar a muta&ccedil;&atilde;o n&atilde;o funcionaria no n&iacute;vel macro, mas pode ser eficiente em uma escala molecular. E o melhor &eacute; que isso aconteceria de uma maneira menos invasiva do que a doa&ccedil;&atilde;o e transplante de medulas.</p>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/19/19085617419005.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/19/19085617419005.jpg" /></div>
<p>Os pesquisadores da UCSF est&atilde;o utilizando t&eacute;cnicas de edi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica para aplicar os trechos do genoma que seriam encontrados na muta&ccedil;&atilde;o no lugar dos mesmos trechos do genoma do paciente, sendo assim integrada &agrave; &ldquo;muta&ccedil;&atilde;o&rdquo; no corpo da pessoa infectada pelo HIV. Segundo o que eles contaram ao <a href="http://www.dailymail.co.uk/health/article-2655102/Could-editing-genes-key-curing-HIV-Giving-patients-altered-blood-cells-make-resistant-virus.html" target="_blank">Daily Mail</a>, isso est&aacute; acontecendo por meio de uma t&eacute;cnica chamada CRISPR.</p>
<p>Ela consiste em substituir c&oacute;digos gen&eacute;ticos em partes espec&iacute;ficas de determinados cromossomos &mdash; como se fosse uma altera&ccedil;&atilde;o de trechos de circuitos de uma placa eletr&ocirc;nica. Antes disso, ainda s&atilde;o utilizadas t&eacute;cnicas chamadas de Cas9, que funcionam como tesouras para retirar a parte do c&oacute;digo que ser&aacute; substitu&iacute;da. Como a nova c&eacute;lula ainda &eacute; reconhecida como sendo do paciente, n&atilde;o h&aacute; chances de rejei&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>Quando veremos isso nos hospitais?</h2>
<p>Apesar de promissor, o novo m&eacute;todo ainda est&aacute; em fases iniciais de testes nos laborat&oacute;rios norte-americanos. O processo &eacute; caro e deve demorar at&eacute; que seja visto efetivamente em tratamentos ao p&uacute;blico, mas &eacute; importante saber que existem movimentos da comunidade cient&iacute;fica que buscam resolver um dos maiores problemas da sa&uacute;de.</p>

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'Edição' no DNA pode ser arma contra o vírus da AIDS

Imagem de Bananas geneticamente modificadas poderão salvar milhões de vidas no site Mega Curioso

Frutas enriquecidas com betacaroteno devem começar a ser testadas em humanos nas próximas semanas

<p>A desnutri&ccedil;&atilde;o &eacute; um problema que assola o nosso planeta e, infelizmente, n&atilde;o &eacute; simples de ser resolvido. N&atilde;o se trata apenas de dar para as pessoas o que comer, mas sim garantir que elas recebam todos os nutrientes de que necessitam. Nos pa&iacute;ses em desenvolvimento, encontramos pessoas que vivem com uma dieta bastante limitada, o que pode resultar na defici&ecirc;ncia de vitaminas vitais para o organismo.</p>
<p>Mesmo com esse panorama preocupante, tudo indica que uma solu&ccedil;&atilde;o para o problema pode estar a caminho. Atrav&eacute;s de seu instituto, Bill Gates est&aacute; financiando o desenvolvimento das &ldquo;superbananas&rdquo; geneticamente modificadas. O diferencial dessas frutas est&aacute; na introdu&ccedil;&atilde;o de betacaroteno, que &eacute; uma subst&acirc;ncia fundamental para que o nosso organismo possa produzir vitamina A.</p>
<p>Falando assim, pode at&eacute; n&atilde;o parecer que essas bananas ser&atilde;o revolucion&aacute;rias no combate &agrave; desnutri&ccedil;&atilde;o, mas precisamos nos lembrar de que a defici&ecirc;ncia de vitamina A &eacute; preocupante nos pa&iacute;ses em desenvolvimento. Especialistas apontam que a falta da subst&acirc;ncia &eacute; respons&aacute;vel pela morte de 650 mil a 700 mil crian&ccedil;as anualmente. Outras 300 mil conseguem driblar o fim tr&aacute;gico, mas acabam perdendo a vis&atilde;o.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/16/16130642828533.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/16/16130642828533.jpg" /></div>
<h2>A cria&ccedil;&atilde;o de um superalimento</h2>
<p>Ao aperfei&ccedil;oar alguns genes das bananas, os cientistas conseguiram criar uma fruta que pode ajudar a combater todos esses problemas. Talvez voc&ecirc; j&aacute; saiba que o betacaroteno &eacute; uma subst&acirc;ncia de cor alaranjada, o que explica a colora&ccedil;&atilde;o que encontramos em cenouras, laranjas, ab&oacute;boras e outras frutas e vegetais. Algumas bananas s&atilde;o ricas em betacaroteno, mas essas variedades n&atilde;o s&atilde;o cultivadas para consumo humano. Mesmo assim, elas serviram como fonte de material gen&eacute;tico para que os cientistas da Queensland University of Technology pudessem criar as superbananas.</p>
<p>Para isso, os especialistas isolaram os genes respons&aacute;veis pela s&iacute;ntese de betacaroteno presentes nas variedades n&atilde;o comest&iacute;veis de banana e introduziram nas frutas que todos n&oacute;s conhecemos. Com mais um toque de engenharia gen&eacute;tica os cientistas conseguiram desenvolver uma fruta que produz grandes quantidades de betacaroteno. A &uacute;nica diferen&ccedil;a &eacute; no visual &ndash; por baixo da casca, as superbananas s&atilde;o mais douradas do que as bananas tradicionais.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/16/16130706680534.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/16/16130706680534.jpg" /></div>
<h2>Uma poss&iacute;vel solu&ccedil;&atilde;o</h2>
<p>Voc&ecirc; pode estar se perguntando por que se dar ao trabalho de modificar geneticamente uma banana quando parece t&atilde;o mais simples enviar certas quantidades de cenouras para os pa&iacute;ses em desenvolvimento. Os especialistas revelam que j&aacute; perceberam h&aacute; muito tempo que &eacute; logisticamente complicado enviar alimentos constantemente para combater a desnutri&ccedil;&atilde;o. Por outro lado, cultivar os alimentos localmente &eacute; uma maneira muito mais vi&aacute;vel. Produtos agr&iacute;colas b&aacute;sicos &ndash; como a banana em regi&otilde;es tropicais &ndash; s&atilde;o ideais para a subsist&ecirc;ncia de fazendeiros que j&aacute; sabem como cultiv&aacute;-los.</p>
<p>A superbanana est&aacute; programada para ser testada em humanos nos Estados Unidos nas pr&oacute;ximas semanas. Os pesquisadores pretendem monitorar os n&iacute;veis de vitamina A para verificar se a ingest&atilde;o das bananas realmente surte efeito. Sabemos que sempre que tratamos de alimentos geneticamente modificados surgem controv&eacute;rsias. Nesse caso, precisamos levar os testes e os fatores de risco em considera&ccedil;&atilde;o. Se as bananas realmente servirem para prevenir milhares de mortes, existe um lado mais do que positivo na introdu&ccedil;&atilde;o desse alimento.</p>
<p>O custo de 10 milh&otilde;es de d&oacute;lares ser&aacute; pago pela Gates Foundation e se os resultados forem aprovados, as bananas geneticamente modificadas devem come&ccedil;ar a ser cultivadas na &Aacute;frica em 2020.</p>

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