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Fósseis encontrados no país parecem ser de uma espécie ainda não catalogada de seres humanos.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/28916047215101535.jpg" alt="" width="600" height="317" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0031918" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/PLoS ONE</a>)
Um cr&acirc;nio, originalmente descoberto em 1979 na prov&iacute;ncia de Guangxi, foi recentemente <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0031918" target="_blank">analisado por um grupo de cientistas</a>, revelando que este pode ter pertencido a uma esp&eacute;cie completamente desconhecida de seres humanos.
Os pesquisadores observaram que o cr&acirc;nio possui ossos mais espessos, regi&atilde;o das sobrancelhas extremamente proeminentes, face bastante curta e achatada, al&eacute;m de n&atilde;o apresentar queixo, um tra&ccedil;o presente nos humanos modernos. Em outras palavras, o cr&acirc;nio mostra peculiaridades anat&ocirc;micas totalmente in&eacute;ditas, nunca observadas em nenhum outro esp&eacute;cime da ra&ccedil;a humana.
Os especialistas afirmam que o nosso &ldquo;primo distante&rdquo; mostra um mosaico de caracter&iacute;sticas primitivas &mdash; como as dos nossos ancestrais de milhares de anos &mdash;, mas ao mesmo tempo traz caracter&iacute;sticas similares &agrave;s dos humanos atuais. Entretanto, ainda &eacute; pouco claro como essa nova esp&eacute;cie se encaixa em nossa linha evolutiva.
<h2>Teorias evolutivas</h2>
Uma das teorias &eacute; a de que essa esp&eacute;cie pode estar relacionada aos nossos ancestrais mais antigos, os Homo sapiens, que se desenvolveram na &Aacute;frica h&aacute; aproximadamente 200 mil anos, espalhando-se pela &Aacute;sia, at&eacute; chegar &agrave; China. Outra teoria sugere que eles podem ter sido descendentes dos homin&iacute;deos de Denisova, que habitavam a Sib&eacute;ria entre 30 e 50 mil anos atr&aacute;s.
Contudo, os pesquisadores preferem acreditar que se trata de uma nova linha evolutiva, que se desenvolveu paralelamente &agrave; nossa esp&eacute;cie, tal como os Neandertais fizeram, at&eacute; porque essa nova esp&eacute;cie apresenta diferen&ccedil;as com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; esp&eacute;cie africana. Apesar de ainda n&atilde;o se saber de onde eles vieram exatamente, os cientistas descobriram que eles existiram at&eacute; bem recentemente, pois os f&oacute;sseis encontrados t&ecirc;m apenas 11.500 anos (quase nada em se tratando da arqueologia), sugerindo que, ao contr&aacute;rio dos Neandertais, eles sobreviveram &agrave; era do gelo.
<h2>Testes de DNA</h2>
Apesar de todas as diferen&ccedil;as anat&ocirc;micas presentes no cr&acirc;nio, existem evid&ecirc;ncias de que esse nosso primo distante cozinhava grandes cervos em cavernas, o que os separa dos s&iacute;mios.
Ser&atilde;o realizados testes de DNA, que devem ajudar a solucionar o mist&eacute;rio, esclarecendo se realmente se trata de uma nova e in&eacute;dita esp&eacute;cie ou da mistura de outras ra&ccedil;as, e, quem sabe, ajudar a determinar o grau de parentesco que eles compartem conosco.

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Descoberta na China uma nova espécie de humanos

Imagem de Reação à dor dos ruivos é diferente das outras pessoas no site Mega Curioso

Diferenças genéticas são suficientes para alterar a forma como ruivos sentem em vários aspectos.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/8357519266133939.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://sciencenordic.com/" target="_blank">ScienceNordic</a>)
Voc&ecirc; conhece alguma pessoa ruiva que &eacute; extremamente friorenta? Um estudo indica que isso n&atilde;o &eacute; apenas um caso de &ldquo;frescura&rdquo;, e sim culpa dos pr&oacute;prios genes dela. A pesquisa, divulgada no site <a href="http://sciencenordic.com/redheads-feel-different-kind-pain">ScienceNordic</a>, revelou, at&eacute; o momento, que elas t&ecirc;m as seguintes diferen&ccedil;as, em compara&ccedil;&atilde;o a uma pessoa &ldquo;normal&rdquo;:
<ul>
<li>Maior sensitividade ao frio;</li>
<li>Menor resposta a anest&eacute;sicos subcut&acirc;neos;</li>
<li>Sofrem mais com dores de dente e, logo, tem mais medo de dentistas;</li>
<li>T&ecirc;m maior risco de desenvolver esclerose e endometriose.</li>
</ul>
Mas talvez a caracter&iacute;stica que mais se destaca est&aacute; na hora de resistir &agrave; sensa&ccedil;&atilde;o de dor. Neste ponto, ruivos aguentam n&iacute;veis muito acima das outras pessoas, segundo Lars Arendt-Nielsen, professor do Centro de Intera&ccedil;&atilde;o Senso-Motor da Universidade de Aalborg.
Para testar isso, os pesquisadores injetaram uma quantidade de capsaicina, subst&acirc;ncia causadora de dor encontrada nas pimentas, na pele de candidatos. Os resultados mostraram que os ruivos reagiram menos a press&otilde;es ou picadas na &aacute;rea, indicando que eles t&ecirc;m uma prote&ccedil;&atilde;o natural um pouco melhor que o normal.
De acordo com Arendt-Nielsen, a resposta est&aacute; no gene receptor MC1R, al&eacute;m dos subgrupos MC2R, MC3R e MC4R, que est&atilde;o diretamente ligados &agrave;s fun&ccedil;&otilde;es centrais do c&eacute;rebro e t&ecirc;m liga&ccedil;&atilde;o com os ruivos. &ldquo;Essa pode ser a chave para explicar porque os ruivos s&atilde;o um pouco diferentes das outras pessoas&rdquo;, disse ele.

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Reação à dor dos ruivos é diferente das outras pessoas