Imagem de Cientistas transformam células da pele em neurônios para curar Parkinson no site Mega Curioso

Células desenvolvidas em laboratório podem ajudar pesquisadores a encontrar uma forma de vencer a doença degenerativa.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/7/materias/94801486818172344.jpg" alt="" width="480" height="303" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
De acordo com uma not&iacute;cia publicada pela <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.hopkinsmedicine.org/news/media/releases/researchers_turn_skin_cells_into_brain_cells_a_promising_path_to_better_parkinsons_disease_treatment" target="_blank">Universidade Johns Hopkins</a>, um <a title="Clique aqui para acessar" href="http://stm.sciencemag.org/content/4/141/141ra90.abstract?sid=64931540-1929-474d-9680-f8eb88a8a7a4" target="_blank">grupo de cientistas</a> conseguiu, a partir de c&eacute;lulas-tronco humanas, transformar c&eacute;lulas da pele no tipo de neur&ocirc;nio normalmente danificado pelo mal de Parkinson.
Embora v&aacute;rios experimentos com in&uacute;meras drogas tenham sido capazes de parar a doen&ccedil;a em ratos de laborat&oacute;rio, nenhum desses medicamentos demonstrou ser eficaz em humanos, sugerindo que o Parkinson atua de maneira diferente nos animais.
<h2>Novas possibilidades de pesquisa</h2>
Com a descoberta, os cientistas ter&atilde;o a oportunidade de estudar esses neur&ocirc;nios criados em laborat&oacute;rio para entender como a doen&ccedil;a se manifesta e atua. Dessa forma, tamb&eacute;m ser&aacute; poss&iacute;vel desenvolver novos e mais eficazes tratamentos para o mal, utilizando drogas de maneira dirigida e especificamente para tratar seres humanos.
O mal de Parkinson &eacute; uma doen&ccedil;a degenerativa que afeta o sistema nervoso central, causando a morte gradativa dos neur&ocirc;nios respons&aacute;veis por produzir a dopamina. Ela n&atilde;o possui uma causa espec&iacute;fica e, at&eacute; o momento, n&atilde;o existe uma cura.
Fontes: <a title="Clique aqui para acessar" href="http://stm.sciencemag.org/content/4/141/141ra90.abstract?sid=64931540-1929-474d-9680-f8eb88a8a7a4" target="_blank">Science Translational Medicine</a> e <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.hopkinsmedicine.org/news/media/releases/researchers_turn_skin_cells_into_brain_cells_a_promising_path_to_better_parkinsons_disease_treatment" target="_blank">Universidade Johns Hopkins</a>

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Cientistas transformam células da pele em neurônios para curar Parkinson

Imagem de Você já percebeu que os tomates do mercado são menos saborosos? no site Mega Curioso

Estudo sugere que os produtores do fruto estão sacrificando o sabor em nome da estética.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/7/materias/662017470212114.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
De acordo com o pessoal da <a title="Clique aqui para acessar" href="http://blogs.discovermagazine.com/notrocketscience/2012/06/28/why-supermarket-tomatoes-look-great-but-taste-bland/" target="_blank">Discover Magazine</a>, os produtores de tomate est&atilde;o sacrificando o sabor do fruto em nome da est&eacute;tica. Quem j&aacute; teve o privil&eacute;gio de provar um tomate que cresceu naturalmente deve ter percebido a diferen&ccedil;a no sabor em rela&ccedil;&atilde;o aos que s&atilde;o vendidos nos mercados, que s&atilde;o vermelhos e brilhantes mas com gosto insosso.
Conforme explicou <a title="Clique aqui para acessar" href="http://biosci3.ucdavis.edu/FacultyAndResearch/FacultyProfile.aspx?FacultyID=14168" target="_blank">Ann Powell</a>, da Universidade da Calif&oacute;rnia, ao selecionar tomates maduros que, al&eacute;m de belos, tamb&eacute;m apresentam formatos e cores mais uniformes, os produtores est&atilde;o, na verdade, selecionando frutas que sofreram uma muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica que os deixa mais atraentes, mas que tamb&eacute;m afeta o seu sabor.
<h2>Tomates mutantes</h2>
Segundo a pesquisadora, os tomates n&atilde;o industrializados, ou seja, os que s&atilde;o plantados no fundo do quintal e n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o perfeitos quanto os que vemos nos mercados, costumam apresentar um processo de amadurecimento no qual as suas cores s&atilde;o bem menos uniformes. Na verdade, eles possuem um tom de verde mais escuro pr&oacute;ximo ao talo e s&atilde;o mais claros na parte inferior.
Por outro lado, os tomates mutantes apresentam uma colora&ccedil;&atilde;o verde clara bastante uniforme, e a muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica que sofreram faz com que a sua produ&ccedil;&atilde;o de clorofila seja prejudicada. E &eacute; durante a fotoss&iacute;ntese que as frutas convertem o di&oacute;xido de carbono e &aacute;gua em oxig&ecirc;nio e a&ccedil;&uacute;car, tornando os tomates saborosos.
A boa not&iacute;cia &eacute; que a pesquisadora identificou o grupo de genes que sofreu a muta&ccedil;&atilde;o, conseguindo, em parte, contornar o problema do sabor. Powell &ldquo;transplantou&rdquo; um gene sadio nos tomates mutantes, al&eacute;m de melhorar os n&iacute;veis de licopeno, a subst&acirc;ncia que deixa os frutos vermelhos. Com essa pequena corre&ccedil;&atilde;o, a pesquisadora espera solucionar o problema da produ&ccedil;&atilde;o de tomates para que eles sejam atraentes e saborosos ao mesmo tempo, em larga escala.
Fontes: <a title="Clique aqui para acessar" href="http://biosci3.ucdavis.edu/FacultyAndResearch/FacultyProfile.aspx?FacultyID=14168" target="_blank">Universidade da Calif&oacute;rnia</a> e <a title="Clique aqui para acessar" href="http://blogs.discovermagazine.com/notrocketscience/2012/06/28/why-supermarket-tomatoes-look-great-but-taste-bland/" target="_blank">Discover Magazine</a>

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Você já percebeu que os tomates do mercado são menos saborosos?

Imagem de Cientistas podem ter descoberto genes responsáveis pela inteligência no site Mega Curioso

Estudo sugere que, em vez de um único gene, a inteligência é influenciada por uma combinação de variantes genéticas.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/6/materias/4373237542713616.jpg" alt="" width="418" height="288" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
De acordo com o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://news.sciencemag.org/sciencenow/2012/06/genetic-variants-build-a-smarter.html" target="_blank">Science Now</a>, uma <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.jneurosci.org/content/32/25/8732" target="_blank">equipe internacional de cientistas</a> parece ter identificado o conjunto de genes respons&aacute;vel por estimular a intelig&ecirc;ncia humana. Aparentemente, em vez de existir um &uacute;nico gene respons&aacute;vel por essa caracter&iacute;stica, na verdade, contamos com uma combina&ccedil;&atilde;o de variantes gen&eacute;ticas que, quando combinadas, podem estimular a intelig&ecirc;ncia.
Para chegar a esta conclus&atilde;o, a equipe analisou uma combina&ccedil;&atilde;o de dados gen&eacute;ticos, testes de QI e exames de neuroimagem de um grupo de 472 indiv&iacute;duos, formado por 85 pares de g&ecirc;meos id&ecirc;nticos, 100 de n&atilde;o id&ecirc;nticos e pelos demais irm&atilde;os destes, que n&atilde;o eram g&ecirc;meos.
Ao avaliar as estruturas e fun&ccedil;&otilde;es cerebrais desses indiv&iacute;duos, os pesquisadores conseguiram identificar algumas variantes gen&eacute;ticas associadas com o tamanho do cr&acirc;nio e o volume do hipocampo &mdash; estrutura cerebral crucial para o aprendizado e a mem&oacute;ria &mdash; que estariam relacionadas a um melhor desempenho nos testes de QI.
<h2>Combina&ccedil;&atilde;o de fatores</h2>
Embora 20 marcadores gen&eacute;ticos relacionados com a intelig&ecirc;ncia j&aacute; tivessem sido identificados anteriormente, nenhum deles parecia ter uma rela&ccedil;&atilde;o significativa com o desempenho nos testes. Entretanto, ao avaliar as variantes identificadas, os cientistas observaram que uma delas, por exemplo, era respons&aacute;vel por uma melhora equivalente a 1,29 pontos nos testes de QI, o que, aparentemente, &eacute; bem expressivo.
Al&eacute;m disso, os pesquisadores descobriram que existem mais variantes, 24 delas, na verdade, associadas a 6 diferentes genes, todas relacionadas &agrave; integridade estrutural das principais conex&otilde;es cerebrais. E mais: tais variantes, quando combinadas, parecem amplificar os efeitos umas das outras, ou seja, os cientistas observaram que, quanto mais variantes um determinado indiv&iacute;duo apresentava, melhor era o seu desempenho nos testes de QI.
Embora o estudo tenha sido contestado por alguns membros da comunidade cient&iacute;fica, que alegam que a amostragem avaliada ainda &eacute; muito pequena ou que o tipo de material empregado &eacute; pouco convencional para este tipo de pesquisa, o estudo mostra que ainda temos muito que aprender sobre como funciona a intera&ccedil;&atilde;o entre os fatores gen&eacute;ticos e que n&atilde;o existe um gene da intelig&ecirc;ncia, mas sim uma combina&ccedil;&atilde;o de variantes.
Fontes: <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.jneurosci.org/content/32/25/8732" target="_blank">The Journal of Neuroscience</a>, <a title="Clique aqui para acessar" href="http://news.sciencemag.org/sciencenow/2012/06/genetic-variants-build-a-smarter.html" target="_blank">Science Now</a> e <a title="Clique aqui para acessar" href="http://io9.com/5921370/have-we-found-the-genetic-basis-for-intelligence" target="_blank">io9</a>

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Cientistas podem ter descoberto genes responsáveis pela inteligência

Imagem de Menina recebeu transplante de veia criada com suas próprias células-tronco no site Mega Curioso

Médicos suecos foram os responsáveis pelo transplante, que marca mais um importante avanço na área.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/6/materias/3820924621412342.jpg" alt="" />A pesquisa com c&eacute;lulas-tronco foi um divisor de &aacute;guas na hist&oacute;ria da medicina (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>)
Recentemente, um grande passo foi dado na pesquisa com c&eacute;lulas-tronco: cientistas fizeram um transplante bem-sucedido em uma menina de 10 anos introduzindo uma veia em seu organismo, produzida a partir de c&eacute;lulas-tronco da mesma.
Trata-se do primeiro transplante deste tipo j&aacute; registrado. A paciente possu&iacute;a uma veia porta hep&aacute;tica bloqueada que pode ocasionar, entre outras complica&ccedil;&otilde;es, hemorragias internas e at&eacute; mesmo a morte.
Normalmente, o tratamento para tal condi&ccedil;&atilde;o seria feito a partir da remo&ccedil;&atilde;o da veia bloqueada, substituindo-a com partes de veias saud&aacute;veis de outras regi&otilde;es do corpo. No entanto, a equipe de m&eacute;dicos &mdash; liderada pelo professor Suchitra Sumitran-Holdgersson, da Universidade de Gotemburgo, na Su&eacute;cia &mdash; decidiu utilizar c&eacute;lulas-tronco da medula &oacute;ssea para cultivar c&eacute;lulas de substitui&ccedil;&atilde;o.
Assim, eles retiraram nove cent&iacute;metros de veia da virilha de um doador e a semearam com c&eacute;lulas-tronco da garota. O processo restaurou o fluxo sangu&iacute;neo e trouxe uma vida saud&aacute;vel &agrave; menina, que hoje j&aacute; pratica atividades f&iacute;sicas e ganhou um aumento de cinco quilos no ano em que fez a primeira opera&ccedil;&atilde;o.
Fonte: <a href="http://www.guardian.co.uk/science/2012/jun/14/girl-vein-stem-cells-transplant" target="_blank">The Guardian</a>

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Menina recebeu transplante de veia criada com suas próprias células-tronco

Imagem de Pesquisadores de Harvard criam nova fonte a partir de DNA no site Mega Curioso

Alfabeto baseado no modelo latino conta com todas as letras, símbolos, acentos e até emoticons.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/6/materias/4095250211105838.jpg" alt="" width="378" height="181" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.nature.com/news/dna-drawing-with-an-old-twist-1.10742" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Nature </a>)
De acordo com uma not&iacute;cia, publicada pelo site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.nature.com/news/dna-drawing-with-an-old-twist-1.10742" target="_blank">Nature</a>, tr&ecirc;s estudantes de p&oacute;s-doutorado da Universidade de Harvard criaram um novo tipo de fonte a partir de filamentos individuais de DNA. A tipologia, que cont&eacute;m todas as letras do alfabeto latino, tamb&eacute;m inclui acentos, numerais, s&iacute;mbolos, sinais de pontua&ccedil;&atilde;o e at&eacute; mesmo emoticons.
Voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto v&aacute;rias imagens mostrando a estrutura de um DNA &mdash; uma esp&eacute;cie de escada em caracol com v&aacute;rios degraus duplos, formados por subst&acirc;ncias qu&iacute;micas que se emparelham. Para criar o alfabeto, Bryan Wei, Mingjie Dai, e Peng Yin dividiram essa escada ao meio, no sentido do comprimento, conseguindo um filamento simples que poderia ser associado a outro.
<h2>Dobraduras com DNA</h2>
<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://mega.ibxk.com.br/2012/6/materias/4095250211105920-o.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/6/materias/4095250211105920.jpg" alt="" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://www.nature.com/news/dna-drawing-with-an-old-twist-1.10742" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Nature</a>)
Os estudantes utilizaram filamentos de 42 degraus, manipulando suas estruturas para que se dobrassem e combinassem formando as letras e s&iacute;mbolos do alfabeto. Atrav&eacute;s desse m&eacute;todo, os cientistas conseguiram montar um quadro de 64x103 nan&ocirc;metros com 107 caracteres diferentes.
O novo alfabeto chega para fazer parte de v&aacute;rios outros projetos relacionados com a nanotecnologia e estudos envolvendo DNA. Na verdade, os pesquisadores realizam estudos envolvendo formas criadas a partir de filamentos de DNA desde a d&eacute;cada de 90, e este novo experimento demonstra a possibilidade de combinar pequenos filamentos para criar estruturas maiores.
A t&eacute;cnica n&atilde;o serve apenas para criar carinhas e desenhos com DNA. Os cientistas esperam construir uma placa para transistores de nanotubos de carbono, por exemplo, al&eacute;m de projetar uma estrutura em forma de bolsa, capaz de abrir-se e liberar pequenas quantidades de medicamento para destruir c&eacute;lulas cancerosas.
Fonte: <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.nature.com/news/dna-drawing-with-an-old-twist-1.10742" target="_blank">Nature</a>

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Pesquisadores de Harvard criam nova fonte a partir de DNA

Imagem de Cientistas criam memória regravável em DNA no site Mega Curioso

Ao 'hackear' bactéria com material genético de vírus, pesquisadores fizeram DNA se comporta como um disco rígido, armazenando dados e permitindo que eles fossem alterados.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/239452211575.jpg" alt="" />Escherichia coli vista em microsc&oacute;pio eletr&ocirc;nico (Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:EscherichiaColi_NIAID.jpg" target="_blank">NAID</a>)
&Eacute; poss&iacute;vel comparar a mol&eacute;cula de DNA com as mem&oacute;rias de somente leitura (ROM), ou seja, os dados est&atilde;o presentes, mas, a princ&iacute;pio, n&atilde;o podem ser alterados. Entretanto, da mesma forma como as mem&oacute;rias flash e EPROM podem ser regravadas mediante algum processo espec&iacute;fico, o DNA tamb&eacute;m &eacute; capaz de armazenar novas informa&ccedil;&otilde;es e sobrescrev&ecirc;-las sempre que necess&aacute;rio. Pelo menos isso &eacute; o que indica a pesquisa conduzida por Drew Endy, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
De acordo com artigo publicado pela <a href="http://www.nature.com/news/rewritable-memory-encoded-into-dna-1.10670" target="_blank">Nature</a>, circuitos biol&oacute;gicos regrav&aacute;veis j&aacute; foram produzidos antes e podem ser usados para habilitar ou desativar caracter&iacute;sticas fornecidas por genes. Desta vez, Endy e sua equipe uniram elementos gen&eacute;ticos de um v&iacute;rus que infecta bact&eacute;rias no DNA da Escherichia coli, um dos microorganismos simbiontes do ser humano.
<h2>Disco r&iacute;gido celular</h2>
O sistema &eacute; formado por peda&ccedil;os que sinalizam para as enzimas produzidas pelo v&iacute;rus que o DNA deve ser &ldquo;recortado&rdquo; e &ldquo;colado&rdquo; de voltada ao cromossomo em uma orienta&ccedil;&atilde;o diferente. Dessa forma, os pesquisadores perceberam que o processo pode ser refeito at&eacute; 16 vezes e que ele &eacute; puramente digital, ou seja, dependendo da orienta&ccedil;&atilde;o do trecho de DNA colado, ele pode servir como &ldquo;0&rdquo; ou &ldquo;1&rdquo;, como no sistema bin&aacute;rio usado pelos computadores.
Al&eacute;m disso, a c&eacute;lula n&atilde;o gasta energia extra para armazenar a mem&oacute;ria, usando apenas o suficiente para realizar a manuten&ccedil;&atilde;o do DNA. De acordo com Endy, a combina&ccedil;&atilde;o desses elementos pode ser usada para rastrear atividades microsc&oacute;picas, como a s&eacute;rie de divis&otilde;es necess&aacute;rias para que uma c&eacute;lula-tronco se torne uma c&eacute;lula adulta.
&ldquo;O que o grupo de Drew conseguiu fazer e que outros ainda n&atilde;o haviam demonstrado &eacute; a habilidade de criar muitos ciclos para essa mem&oacute;ria, o que pode ser comparado a gravar um bit em um disco r&iacute;gido, l&ecirc;-lo e alter&aacute;-lo novamente, muitas e muitas vezes&rdquo;, disse o bi&oacute;logo Eric Klavins, da Universidade de Washington, para a revista Nature.
Fonte: <a href="http://www.nature.com/news/rewritable-memory-encoded-into-dna-1.10670" target="_blank">Nature</a>

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Cientistas criam memória regravável em DNA

Imagem de Seria esta a mulher mais bonita do mundo? no site Mega Curioso

Florence Colgate, de 18 anos, possui todas as medidas exigidas pela ciência para ter uma face perfeita e atraente. E é pouco provável que você discorde.

<a class="lightbox" title="Florence Colgate desbancou 8 mil concorrentes em um concurso de beleza" rel="artigo" href="https://mega.ibxk.com.br/2012/4/materias/6913547924164510-o.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/4/materias/6913547924164510.jpg" alt="" />Ampliar</a>Florence Colgate desbancou 8 mil concorrentes em um concurso de beleza (Fonte da imagem: <a href="http://swns.com/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/SWNS</a>)
Cerca de 8 mil participantes de um concurso de beleza realizado na Inglaterra foram desclassificadas por uma garota loira, de olhos azuis e de apenas 18 anos de idade. Florence Colgate foi a ganhadora do Lorraine:Naked, competi&ccedil;&atilde;o organizada por um programa de TV e que proibia o uso de maquiagens e acess&oacute;rios, julgando as participantes pela sua beleza natural.
Agora, Florence vem sendo considerada a <a href="http://gawker.com/5904486/is-this-the-worlds-most-beautiful-woman" target="_blank">mulher mais bonita do mundo</a> por alguns &oacute;rg&atilde;os da imprensa. Se depender da ci&ecirc;ncia, o t&iacute;tulo pode ser dela, j&aacute; que seu rosto se enquadra nos padr&otilde;es de simetria que est&atilde;o diretamente relacionados com a beleza feminina. A dist&acirc;ncia entre as duas pupilas da mo&ccedil;a, por exemplo, equivale a 44% do comprimento que separa as duas orelhas, atendendo &agrave; propor&ccedil;&atilde;o de 2:1.
Al&eacute;m disso, a dist&acirc;ncia relativa entre os olhos e a boca deve ser maior que 1/3 da dist&acirc;ncia entre queixo e o in&iacute;cio dos fios de cabelo. No caso de Florence, esse comprimento equivale a 32,8%. Entre as mulheres agraciadas pela simetria da natureza, tamb&eacute;m est&atilde;o as atrizes Jessica Alba e Liz Hurley, al&eacute;m da cantora Shania Twain.

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Seria esta a mulher mais bonita do mundo?

Imagem de A genética também pode definir o seu QI no site Mega Curioso

Estudo mostra que variações em apenas um gene podem ter impacto sobre a inteligência das pessoas.

<img style="max-width: 630px; display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 0px; margin-left: auto; color: #444444; font-size: 15px; line-height: 22px; text-align: justify;" src="https://mega.ibxk.com.br/2012/2/materias/5090304916114411.jpg" alt="" width="560" />(Fonte da imagem: <a href="http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/" target="_blank">iStock</a>)
Parece que n&atilde;o s&oacute; os olhos azuis ou aquela carequinha protuberante podem ser passados para voc&ecirc; geneticamente. Um novo estudo realizado pela UCLA busca comprovar que a intelig&ecirc;ncia tamb&eacute;m pode estar na gen&eacute;tica.
A pesquisa, que recentemente foi publicada na <a title="Identification of common variants associated with human hippocampal and intracranial volumes" href="http://www.nature.com/ng/journal/vaop/ncurrent/full/ng.2250.html" target="_blank">Nature Genetics</a>, foi realizada pela universidade com mais de 20 mil volunt&aacute;rios. O trabalho estudou amostras de DNA e resson&acirc;ncias magn&eacute;ticas de todas essas &ldquo;cobaias&rdquo;.
Segundo o <a href="http://www.gizmodo.com.br/conteudo/uma-pequena-parte-do-seu-qi-depende-de-um-unico-gene/" target="_blank">Gizmodo</a>, essa quantidade enorme de pessoas dispostas a colaborar permitiu que os pesquisadores conseguissem encontrar e identificar um &uacute;nico gene com um impacto significativo e mensur&aacute;vel sobre a intelig&ecirc;ncia das pessoas: o HMGA2.
As altera&ccedil;&otilde;es nesse gene podem modificar o QI de uma pessoa em at&eacute; 1,29 ponto e, de acordo com as descobertas do estudo, isso se d&aacute; gra&ccedil;as a apenas uma mol&eacute;cula diferente na cadeia de DNA.
Apesar de parecer um n&uacute;mero pequeno e sem grande relev&acirc;ncia na &ldquo;intelig&ecirc;ncia como um todo&rdquo; de um ser humano, isso mostra que varia&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas, mesmo que m&iacute;nimas, podem ter efeito sobre a intelig&ecirc;ncia e o QI de uma pessoa.
Al&eacute;m disso, a pesquisa foi capaz de perceber tamb&eacute;m que essa varia&ccedil;&atilde;o no gene HMGA2 pode significar outra coisa: um c&eacute;rebro um pouco maior, com cerca de 0,58% a mais de massa do que o &oacute;rg&atilde;o apresenta geralmente em seu tamanho m&eacute;dio.
Com o estudo, pode-se perceber que n&atilde;o s&oacute; a educa&ccedil;&atilde;o dada pelos pais &eacute; importante, mas tamb&eacute;m a heran&ccedil;a gen&eacute;tica deixada para os filhos na hora de definir, ainda que de forma pequena, a intelig&ecirc;ncia de outros seres humanos.

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A genética também pode definir o seu QI

Imagem de Óvulos humanos criados em laboratório podem ser o futuro da reprodução no site Mega Curioso

A primeira fertilização de óvulos desenvolvidos em laboratório pode acontecer ainda este ano. Estudos pretendem erradicar a infertilidade.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/4/materias/4568835661592736.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.popsci.com/science/article/2012-04/lab-grown-human-eggs-made-stem-cells-could-make-women-fertile-forever" target="_blank">Wellcome Images/Popsci</a>)
Segundo o site <a href="http://www.popsci.com/science/article/2012-04/lab-grown-human-eggs-made-stem-cells-could-make-women-fertile-forever" target="_blank">Popsci</a>, os primeiros &oacute;vulos humanos cultivados a partir de c&eacute;lulas-tronco podem ser fertilizados com espermatozoides ainda este ano. O processo seria uma revolu&ccedil;&atilde;o no tratamento de fertilidade para mulheres, dando mais um passo na evolu&ccedil;&atilde;o reprodutiva.
Neste caso, uma m&atilde;e em potencial n&atilde;o precisaria nem mesmo doar seus &oacute;vulos, mas poderia transformar suas c&eacute;lulas-tronco por um loop infinito, fazendo com que elas formassem c&eacute;lulas som&aacute;ticas, posteriormente transformadas em embri&otilde;es e, em seguida, retirar novamente suas c&eacute;lulas tronco e assim por diante, criando um sistema reprodutivo totalmente novo.
O projeto come&ccedil;ou com um estudo envolvendo a capta&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas-tronco de mulheres japonesas que tinham se submetido &agrave; cirurgia de mudan&ccedil;a de sexo. Pesquisadores do Massachusetts induziram as c&eacute;lulas-tronco ovarianas para que se tornassem &oacute;vulos humanos imaturos. Posteriormente, elas foram incubadas em ratos apenas para que sua estrutura fosse formada adequadamente. Agora, em conjunto com um grupo de pesquisa da Universidade de Edimburgo, a mesma equipe pensa em seguir com os trabalhos fazendo a fertiliza&ccedil;&atilde;o dos ov&aacute;rios.
Ap&oacute;s a fertiliza&ccedil;&atilde;o com o esperma, os cientistas esperam que os embri&otilde;es comecem a se formar em cerca de duas semanas &ndash; limite previsto pela lei &ndash; para determinar se a continua&ccedil;&atilde;o da pesquisa &eacute; vi&aacute;vel ou n&atilde;o. Ap&oacute;s o per&iacute;odo, os embri&otilde;es podem ser congelados
Com os testes, os cientistas esperam validar os &ldquo;&oacute;vulos-tronco&rdquo; derivados de c&eacute;lulas humanas, mais propriamente chamadas de ov&oacute;citos, servindo como um indicador de que o sistema possa ser usado futuramente para erradicar a infertilidade.
Com a evolu&ccedil;&atilde;o da pesquisa, seria totalmente vi&aacute;vel que mulheres na menopausa ou mulheres inf&eacute;rteis pudessem ter filhos. Para o jornal brit&acirc;nico <a href="http://www.independent.co.uk/life-style/health-and-families/health-news/scientists-rewrite-rules-of-human-reproduction-7624708.html" target="_blank">Independent</a>, a pesquisa &eacute; t&atilde;o importante a ponto de revolucionar completamente a reprodu&ccedil;&atilde;o humana, mencionando inclusive uma esp&eacute;cie de "elixir da juventude", capaz de fazer com que mulheres de todas as idades mantenham-se saud&aacute;veis e f&eacute;rteis.
A pesquisa ainda encontra alguns obst&aacute;culos para em sua continua&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que a equipe de cientistas ainda busca por uma autoriza&ccedil;&atilde;o do governo brit&acirc;nico para que a fertiliza&ccedil;&atilde;o dos &oacute;vulos seja finalmente realizada, no entanto, a expectativa &eacute; que isso ocorra ainda durante este ano.

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Óvulos humanos criados em laboratório podem ser o futuro da reprodução

Imagem de A moral pode ser decidida pelos seus genes no site Mega Curioso

Ao tomar uma decisão que envolve conduta moral, uma pessoa pode estar sendo manipulada pelos seus próprios genes. Porém, há casos em que eles são deixados de lado.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/3833283002016426.jpg" alt="" />Dois sistemas de moral atuam simultaneamente em suas decis&otilde;es (Fonte da imagem: ThinkStock)
Antes de tudo, um teste r&aacute;pido. Digamos que um caminh&atilde;o desgovernado est&aacute; indo em dire&ccedil;&atilde;o a um grupo de cinco pessoas. Caso ele continue na mesma rota, todas morrer&atilde;o. Mas voc&ecirc; pode evitar esse acidente desviando o ve&iacute;culo para outro caminho, onde se encontra apenas uma pessoa. Voc&ecirc; faria isso? Acha prefer&iacute;vel que apenas uma pessoa morra em vez de cinco?
Para piorar um pouco a situa&ccedil;&atilde;o, digamos que agora o caminh&atilde;o n&atilde;o pode mais ser desviado. Ele atropelar&aacute; as cinco pessoas, a n&atilde;o ser que voc&ecirc; concorde em assassinar algu&eacute;m, empurrando um sexto indiv&iacute;duo de cima de uma ponte. E agora? Sua decis&atilde;o mudou ou continua a mesma? E se a pessoa que voc&ecirc; deve empurrar da ponte for um parente seu?
Como &eacute; poss&iacute;vel perceber por meio desse exerc&iacute;cio mental, a conduta moral de uma pessoa muda de acordo com o contexto em que ela se encontra. Entretanto, ainda n&atilde;o temos certeza sobre a origem desse tipo de comportamento, ou seja, como &eacute; que nossas regras morais s&atilde;o formadas.
Mas de acordo com o artigo &ldquo;Moral choices show we are deeply split&rdquo;, publicado na revista New Scientist de 18 de fevereiro de 2012, &eacute; prov&aacute;vel que esse tipo de &ldquo;c&oacute;digo&rdquo; moral seja gerado pela biologia ou, mais precisamente, pelos nossos pr&oacute;prios genes e instinto de sobreviv&ecirc;ncia.
&Eacute; por isso, por exemplo, que a maior parte das pessoas considera mais desej&aacute;vel a morte de apenas um indiv&iacute;duo em vez de cinco, a n&atilde;o ser, &eacute; claro, que a pessoa a ser sacrificada seja um parente: nesse caso, a perpetua&ccedil;&atilde;o dos pr&oacute;prios genes fala mais alto e o que antes parecia certo passa a ser considerado errado.
Entretanto, o pesquisador Robert Kurzban, da Universidade de Pensilv&acirc;nia, nos Estados Unidos, acredita que nem sempre a sobreviv&ecirc;ncia dos genes est&aacute; atrelada &agrave;s regras morais.
<h2>Imoral sim, mas s&oacute; para ajudar parentes</h2>
Em uma pesquisa conduzida por Kuzban, volunt&aacute;rios receberam variantes do mesmo exerc&iacute;cio da ponte, perguntando o que eles fariam e pedindo uma confirma&ccedil;&atilde;o: o assassinato dessa pessoa &eacute; moralmente aceito?
Oitenta e cinco por cento das pessoas consideraram errada a op&ccedil;&atilde;o de matar algu&eacute;m para salvar outras cinco pessoas, independentemente do fato de a v&iacute;tima ser ou n&atilde;o parente. Isso confirma a exist&ecirc;ncia de uma esp&eacute;cie de regra que vai contra o ato de matar e que se sobrep&otilde;e aos interesses dos genes.
Mesmo assim, apesar de considerar a solu&ccedil;&atilde;o do assassinato como moralmente errada, 28% das pessoas empurrariam um estranho para salvar outros cinco, enquanto 47% dos volunt&aacute;rios afirmaram que matariam um irm&atilde;o para salvar cinco irm&atilde;os. Ou seja, no geral, o ser humano est&aacute; mais inclinado a cometer um ato moralmente negativo caso ajude a salvar a vida de algum parente.
Com isso, o experimento mostrou que n&oacute;s temos pelo menos dois sistemas de moral que atuam em paralelo: um que diz que certas a&ccedil;&otilde;es s&atilde;o erradas e outro que for&ccedil;a algu&eacute;m a proteger seus parentes. Obviamente, esses sistemas entram em conflito quando voc&ecirc; est&aacute; em uma situa&ccedil;&atilde;o de stress.
<h2>Regras morais podem ser alteradas</h2>
De acordo com o coautor da pesquisa, Peter DeScioli, a coes&atilde;o da sociedade exige que tenhamos certas regras, independentemente de quais sejam elas, para que possamos resolver disputas de maneira r&aacute;pida e tranquila. DeScioli argumenta que nosso sistema de regras &eacute; arbitr&aacute;rio e, &agrave;s vezes, pode estabelecer normas consideradas esquisitas. Por&eacute;m, a boa not&iacute;cia &eacute; que essas regras internas podem ser mudadas.
O professor assistente Fiery Cushman, da Universidade Brown, garante que algumas regras s&atilde;o mais dif&iacute;ceis de serem alteradas do que outras. Mas nosso instinto de prote&ccedil;&atilde;o aos semelhantes influencia a forma como essas regras morais s&atilde;o criadas, caso contr&aacute;rio, n&atilde;o haveria puni&ccedil;&atilde;o no globo todo contra roubos, estupro ou assassinato.

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