Imagem de Colisões tectônicas colossais podem ter dado origem às Eras do Gelo no megacurioso

A Terra foi palco de diversos per&iacute;odos de glacia&ccedil;&atilde;o nos &uacute;ltimos milh&otilde;es de anos, como a Era do Gelo Donau, que se deu h&aacute; cerca de 2 milh&otilde;es de anos, da G&uuml;nz, por volta de 700 mil anos atr&aacute;s, da Mindel, h&aacute; mais ou menos 500 mil anos, da Riss, cerca de 300 mil anos atr&aacute;s, e da W&uuml;rm, que ocorreu h&aacute; uns 150 mil anos. Pois, segundo um estudo recente, pelos menos os &uacute;ltimos tr&ecirc;s per&iacute;odos de frio no planeta parecem ter sido causados por fortes colis&otilde;es tect&ocirc;nicas.
<h2>Trombadas</h2>
De acordo com Stephen Luntz, do site <a href="https://www.iflscience.com/environment/massive-continental-collisions-may-have-caused-earths-ice-ages/" target="_blank" rel="noopener">IFLScience!</a>, a pesquisa foi conduzida por cientistas do MIT &ndash; Massachusetts Institute of Technology, situado nos EUA &ndash;, que conclu&iacute;ram que, quando consideramos o tempo em escalas geol&oacute;gicas, n&atilde;o &eacute; a atmosfera que controla o clima do planeta, mas sim a superf&iacute;cie da Terra e o que se encontra sob ela.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / USA Today)
Segundo explicaram os pesquisadores, a maior parte do di&oacute;xido de carbono do mundo fica concentrado em reservat&oacute;rios de petr&oacute;leo e g&aacute;s natural, assim como em rochas que absorvem o CO2 da atmosfera. Acontece que, conforme ocorrem os movimentos e choques entre as placas tect&ocirc;nicas, al&eacute;m de imensas quantidades desse composto serem &ldquo;enterradas&rdquo; a grandes profundidades no planeta, novas rochas acabam sendo expostas na superf&iacute;cie &ndash; onde capturam di&oacute;xido de carbono da atmosfera.
Enormes quantidades de CO2 podem, como todos sabem, ser liberadas de volta &agrave; superf&iacute;cie durante grandes cat&aacute;strofes vulc&acirc;nicas &ndash; e at&eacute; causar extin&ccedil;&otilde;es em massa, uma vez que o excesso de di&oacute;xido de carbono na atmosfera pode provocar a eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas globais e promover a acidifica&ccedil;&atilde;o dos oceanos. Contudo, o processo inverso tamb&eacute;m pode acontecer, quando a atividade tect&ocirc;nica acaba por &ldquo;roubar&rdquo; o CO2 da superf&iacute;cie e, embora ele seja prejudicial em abund&acirc;ncia, o g&aacute;s &eacute; necess&aacute;rio para in&uacute;meros processos terrestres.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / IFLScience!)
Na pesquisa, os cientistas do MIT apresentaram evid&ecirc;ncias de que colis&otilde;es colossais entre placas tect&ocirc;nicas que ocorreram nas regi&otilde;es dos tr&oacute;picos do planeta resultaram na exposi&ccedil;&atilde;o de novas rochas. Mais especificamente, esse novo material exposto seriam basaltos oce&acirc;nicos, ricos em magn&eacute;sio e c&aacute;lcio que, por sua vez, reagiram com o CO2 atmosf&eacute;rico e o &ldquo;engoliram&rdquo; &ndash; em um processo que coincide com os registros de quedas nas temperaturas globais e ocorr&ecirc;ncia de per&iacute;odos de glacia&ccedil;&atilde;o.

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Colisões tectônicas colossais podem ter dado origem às Eras do Gelo

Imagem de Cientistas descobrem mais de 5 mil montanhas submersas nos oceanos  no megacurioso

Com a ajuda de satélites, cientistas descobrem milhares de montanhas submarinas

Milhares de montanhas submarinas desconhecidas foram descobertas por um grupo de pesquisadores do Scripps Institution of Oceanography, na Calif&oacute;rnia, Estados Unidos. Eles criaram um mapa topogr&aacute;fico atualizado do fundo do mar chamado SRTM15 + V2.0. Utilizando dados de sat&eacute;lite, os cientistas conseguiram captar varia&ccedil;&otilde;es sutis no campo gravitacional da Terra ao redor dos montes submarinos, assim como varia&ccedil;&atilde;o de altura na superf&iacute;cie do mar. Muitos desses montes s&atilde;o remanescentes de vulc&otilde;es extintos.
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Cr&eacute;ditos: Pixabay
O n&uacute;mero n&atilde;o &eacute; exato, mas o novo mapa pode detalhar entre 5.000 e 10.000 novos montes submarinos, segundo a New Scientist. Espera-se que o mapeamento contribua para a compreens&atilde;o mais ampla do habitat marinho, um dos menos compreendidos da Terra. Al&eacute;m disso, a equipe, liderada por David Sandwell e Brook Tozer, espera que o mapa possa ser uma ferramenta de aux&iacute;lio nas previs&otilde;es sobre mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e fen&ocirc;menos naturais, como os tsunamis. &ldquo;Essa falta de conhecimento &eacute; lament&aacute;vel, pois a batimetria (ci&ecirc;ncia que mensura a profundidade das massas de &aacute;gua para determinar a topografia do seu leito) do fundo do mar &eacute; de de extrema import&acirc;ncia para compreendermos muitos aspectos da Terra e das ci&ecirc;ncias biol&oacute;gicas", ressaltam os autores do estudo.
Outro projeto, a iniciativa Seabed 2030 apoiada pela Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), pretende criar um gr&aacute;fico de alta resolu&ccedil;&atilde;o do ambiente subaqu&aacute;tico, que se compare aos esfor&ccedil;os existentes para mapear o restante da Terra.
A equipe por tr&aacute;s do projeto pretende coletar dados de uma ampla gama de pa&iacute;ses e empresas privadas para criar uma representa&ccedil;&atilde;o do solo oce&acirc;nico. Segundo a equipe, para isso, eles podem ter de equipar embarca&ccedil;&otilde;es de pesca e de outros tipos com dispositivos ac&uacute;sticos que captam informa&ccedil;&otilde;es sobre a profundidade da &aacute;gua e enviam de volta para os cientistas. O Seabed 2030, que foi lan&ccedil;ado em 2017, dever&aacute; custar cerca de US $ 3 bilh&otilde;es (&pound; 2,3 bilh&otilde;es).

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Cientistas descobrem mais de 5 mil montanhas submersas nos oceanos 

Imagem de Stonehenge pode ter sediado festas gigantescas na Grã-Bretanha do passado no megacurioso

Para chegar a essa conclusão, cientistas estudaram as ossadas dos porcos que eram comidos nessas ocasiões

Se voc&ecirc; convidasse os habitantes da Gr&atilde;-Bretanha de milhares de anos atr&aacute;s para uma festa na sua casa, eles n&atilde;o desmarcariam de &uacute;ltima hora nem levariam cerveja ruim! Pesquisadores descobriram que eles sa&iacute;am de diversas partes da ilha, enfrentavam estradas lamacentas e levavam os seus pr&oacute;prios porcos para prestigiar eventos nas proximidades de <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/85342-7-fatos-mitos-e-curiosidades-que-voce-talvez-desconheca-sobre-stonehenge.htm" target="_blank">Stonehenge</a>.
Para chegar a essa conclus&atilde;o, cientistas estudaram ossadas de porcos que foram enterradas entre 2.800 e 2.400 a.C. e recolhidas em quatro lugares: Durrington Walls, Marden, West Kennet Palisade Enclosures e Mount Pleasant. Dr. Richard Madgwick, da Universidade de Cardiff, analisou os is&oacute;topos dos ossos e descobriu que muitos n&atilde;o eram locais.
O estr&ocirc;ncio-87 &eacute; mais comum na Esc&oacute;cia e no Pa&iacute;s de Gales, por exemplo, e, como &eacute; incorporado aos ossos dos porcos de acordo com o que os animais comem, isso ajuda a indicar as regi&otilde;es de onde vieram por conta do que cada uma &eacute; capaz de produzir. Assim, os estudiosos conclu&iacute;ram que menos de 25% dos animais foram criados nos locais onde suas ossadas foram encontradas.
As assinaturas isot&oacute;picas tamb&eacute;m sugerem que os locais de onde esses porcos sa&iacute;ram eram bem distantes entre si. Al&eacute;m dos exemplares vindos da Esc&oacute;cia e de Gales, outros tinham como origem a costa da Gr&atilde;-Bretanha, conclus&atilde;o &agrave; qual os pesquisadores chegaram ao levarem em considera&ccedil;&atilde;o os is&oacute;topos de enxofre de algumas ossadas.
<h2>A import&acirc;ncia da pesquisa</h2>
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(Divulga&ccedil;&atilde;o/Universidade de Cardiff)
Madgwick n&atilde;o conseguiu associar alguns is&oacute;topos a lugares espec&iacute;ficos da Gr&atilde;-Bretanha, porque algumas regi&otilde;es da ilha contam com ecossistemas muito diferentes entre si, e esse assunto ainda n&atilde;o &eacute; t&atilde;o estudado quanto deveria na Inglaterra. No entanto, a pesquisa conduzida por ele deve servir como inspira&ccedil;&atilde;o para trabalhos futuros.
&ldquo;Transportar porcos, mesmo por pequenas dist&acirc;ncias, exigia um esfor&ccedil;o consider&aacute;vel na pr&eacute;-hist&oacute;ria&rdquo;, escreveu o osteoarque&oacute;logo em um artigo publicado na revista cient&iacute;fica norte-americana Science Advances. Ao contr&aacute;rio de ovelhas e gado, h&aacute; poucos registros de que isso tenha acontecido em outras partes do mundo no mesmo per&iacute;odo.
Como porcos eram facilmente encontrados em diversas localidades da Gr&atilde;-Bretanha, Madgwick acredita que o ato de traz&ecirc;-los de casa tinha alguma import&acirc;ncia. &ldquo;Essas reuni&otilde;es podem ser interpretadas como os primeiros eventos culturais de nossa ilha, com pessoas de todas as regi&otilde;es indo para Stonehenge e levando alimentos de suas casas&rdquo;, especulou ele.

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Stonehenge pode ter sediado festas gigantescas na Grã-Bretanha do passado

Imagem de Mudanças climáticas podem afetar interações entre espécies no megacurioso

Pesquisadores brasileiros preveem que a temperatura do planeta impactará a cadeia alimentar de maneira significativa até 2070.

A cadeia alimentar descreve as intera&ccedil;&otilde;es entre todos os seres vivos que comp&otilde;em um ecossistema. No entanto, as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas pelas quais o planeta passa podem interferir nas rela&ccedil;&otilde;es entre produtores, consumidores e decompositores, de acordo com uma pesquisa publicada na revista cient&iacute;fica inglesa Nature Climate Change.
&ldquo;O estudo descreve quais s&atilde;o essas rupturas e mostra que elas podem ser causadas por componentes clim&aacute;ticos que mudar&atilde;o nos pr&oacute;ximos anos, como a temperatura da Terra&rdquo;, explica Gustavo Quevedo Romero, que &eacute; professor do Instituto de Biologia da Universidade de Campinas (Unicamp) e autor principal do artigo.
<h2>Como a pesquisa foi feita</h2>
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/David Ria&ntilde;o Cort&eacute;s)
O ponto de partida do projeto foi a avalia&ccedil;&atilde;o dos dados coletados em um estudo anterior, liderado pelo cientista finland&ecirc;s Tomas Roslin e publicado pela revista cient&iacute;fica norte-americana Science em 2017. Nele, os pesquisadores j&aacute; haviam percebido que quanto maior a latitude de um ecossistema, menor a probabilidade de preda&ccedil;&atilde;o de herb&iacute;voros.
Para o novo estudo, os cientistas extra&iacute;ram dados do WorldClim 2, um banco de dados com 19 vari&aacute;veis bioclim&aacute;ticas aplic&aacute;veis em todo o globo. Depois, eles empregaram o m&eacute;todo de modelagem de equa&ccedil;&otilde;es estruturais para determinar a import&acirc;ncia relativa dos efeitos diretos e indiretos de aspectos como latitude absoluta, eleva&ccedil;&atilde;o e clima local, entre outros, sobre a cadeia alimentar.
Esses modelos mostraram que a temperatura &eacute; o aspecto que mais interfere na cadeia alimentar e permitiram que os cientistas fizessem previs&otilde;es at&eacute; 2070. Provavelmente, a preda&ccedil;&atilde;o diminuir&aacute; de maneira significativa na regi&atilde;o equatorial, que inclui partes da Am&eacute;rica Central, do Caribe, da Am&eacute;rica do Sul, da &Aacute;frica e &Aacute;sia.
Os pesquisadores acreditam que a Col&ocirc;mbia e o Brasil ser&atilde;o dois pa&iacute;ses bastante afetados pelas transforma&ccedil;&otilde;es nas temperaturas. Inclusive, o nosso pa&iacute;s corre o risco de ser o que mais sofrer&aacute; consequ&ecirc;ncias, uma vez que boa parte do territ&oacute;rio brasileiro est&aacute; pr&oacute;xima da Linha do Equador e a Floresta Amaz&ocirc;nica &eacute; realmente vasta.
&ldquo;Mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas n&atilde;o se refletem apenas no modo como as esp&eacute;cies se distribuem, mas tamb&eacute;m nas maneiras como elas interagem&rdquo;, analisa Romero. &ldquo;Isso poderia afetar o rendimento das culturas tropicais e p&ocirc;r em risco a seguran&ccedil;a alimentar, devido &agrave; redu&ccedil;&atilde;o da efici&ecirc;ncia do controle biol&oacute;gico em &aacute;reas que j&aacute; s&atilde;o vulner&aacute;veis&rdquo;.

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Mudanças climáticas podem afetar interações entre espécies

Imagem de Os cientistas têm um truque bem curioso para diferenciar fósseis de rochas no megacurioso

Quando não há um laboratório por perto

Voc&ecirc;, por acaso, depois de ver a imagem de um f&oacute;ssil &ndash; n&atilde;o se preocupe se n&atilde;o se lembrar de nenhuma agora, pois n&oacute;s vamos incluir algumas ao longo da mat&eacute;ria! &ndash;, ficou imaginando como os cientistas sabem que n&atilde;o se trata de uma simples pedra? Bem, al&eacute;m de terem os olhos treinados para diferenciar esses artefatos de rochas, existe uma variedade de an&aacute;lises e testes que os pesquisadores podem fazer para que n&atilde;o restem d&uacute;vidas.
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Este aqui tem cara de f&oacute;ssil, n&eacute;? (Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Australian Museum)
Entretanto, de acordo com Joanie Faletto, do site Curiosity, quando os cientistas se encontram em campo e se deparam com um potencial candidato a f&oacute;ssil &ndash; e n&atilde;o contam com um laborat&oacute;rio por perto &ndash;, existe um truque curioso que os ajuda a distinguir o achado de uma pedra comum. E sabe qual &eacute; a artimanha? Dar uma bela lambida no objeto!
<h2>Calma, calma!</h2>
Vale destacar que, de modo geral, existem determinados locais no mundo onde &eacute; mais prov&aacute;vel encontrar f&oacute;sseis. Segundo Joanie, os cientistas j&aacute; sabem quais s&atilde;o os tipos de forma&ccedil;&otilde;es rochosas e as &aacute;reas onde &eacute; poss&iacute;vel encontrar esses artefatos, por isso inclusive criaram uma base de dados interativa que mostra onde, exatamente, dinossauros fossilizados j&aacute; foram achados mundo afora, por exemplo. Portanto, nem adianta sair lambendo qualquer pedregulho que voc&ecirc; achar por a&iacute;!
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Isso a&iacute; "colado" na l&iacute;ngua da mo&ccedil;a &eacute; um f&oacute;ssil (Reprodu&ccedil;&atilde;o/Terhune Lab)
Mas, digamos que um paleont&oacute;logo se encontre em uma dessas &aacute;reas, tropece com algo interessante e tasque uma lambida no objeto. E a&iacute;? Os pesquisadores dizem que, quando se trata de um f&oacute;ssil, a l&iacute;ngua tende a &ldquo;grudar&rdquo; na superf&iacute;cie do artefato; enquanto isso, no caso de uma pedra comum, eles acabam apenas lambendo poeira.
E por que os f&oacute;sseis s&atilde;o mais grudentos do que as rochas? Quando se trata de ossos, especialmente os de dinossauro, eles possuem estruturas mais porosas do que as das rochas em que eles geralmente s&atilde;o encontrados. Segundo Joanie, depois que toda a mat&eacute;ria org&acirc;nica que formava o corpo dos dinos se decomp&otilde;e completamente, o que sobra &eacute; o material inorg&acirc;nico &ndash; que resiste melhor &agrave; passagem do tempo.
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Vai uma lambidinha? (Reprodu&ccedil;&atilde;o/BioLogos)
Nos ossos de dinossauro, esse material consiste em minerais como o c&aacute;lcio, por exemplo, que forma uma delicada estrutura mineral e porosa no formato da que era a estrutura interna dos ossos dos r&eacute;pteis extintos.
&Eacute; claro que esse m&eacute;todo de identifica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; seguro nem garante que o objeto em quest&atilde;o realmente consiste em um fragmento de osso de milh&otilde;es de anos. Muitas vezes, para comprovar com certeza absoluta que os pesquisadores t&ecirc;m mesmo um f&oacute;ssil em m&atilde;os, &eacute; preciso realizar uma bateria de testes supercomplexos. Mas, dependendo da situa&ccedil;&atilde;o, a t&eacute;cnica da lambida pode ser &uacute;til &ndash; e inclusive existem cientistas capazes de dizer quais s&atilde;o os minerais presentes no artefato examinado. Interessante, n&eacute;?

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Os cientistas têm um truque bem curioso para diferenciar fósseis de rochas

Imagem de O que é mais raro: ouro ou diamantes? no megacurioso

As diferenças na formação os tornam únicos, mantendo-os como sinais de riqueza e status


Adornos de ouro, diamantes ou os dois combinados s&atilde;o utilizados desde a Antiguidade como s&iacute;mbolos de status e riqueza. Por&eacute;m, em um duelo de raridade, qual dos dois seria mais dif&iacute;cil de se encontrar? Ambos podem ser reproduzidos em laborat&oacute;rio, mas ser&aacute; que isso afetou o valor ou status deles? Veja abaixo as condi&ccedil;&otilde;es de forma&ccedil;&atilde;o de cada um, com suas caracter&iacute;sticas espec&iacute;ficas.
<h2 dir="ltr">Ouro</h2>
O metal &eacute; um dos mais raros elementos encontrados no planeta Terra. Sempre muito valorizado, sua origem ocorreu ap&oacute;s a colis&atilde;o de estrelas de n&ecirc;utrons, segundo Ulrich Faul, cientista e professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ap&oacute;s o acontecimento, enquanto a Terra se formava, os elementos mais pesados, como o ouro, se depositaram no centro, restando pouco material pr&oacute;ximo &agrave; superf&iacute;cie.
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"&Eacute; poss&iacute;vel encontrar ouro em in&uacute;meros locais, mas sempre em baix&iacute;ssimas concentra&ccedil;&otilde;es, o que inviabiliza sua minera&ccedil;&atilde;o", afirmou Yana Fedortchouk, professora de Ci&ecirc;ncias da Terra e codiretora do Laborat&oacute;rio de Pesquisa Geol&oacute;gica Experimental de Alta Press&atilde;o da Universidade Dalhousie, em Halifax, no Canad&aacute;.
Segundo dados fornecidos pela pesquisadora, a concentra&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia de ouro na crosta terrestre &eacute; de 4 partes por bilh&atilde;o, ou seja, baix&iacute;ssima. Como compara&ccedil;&atilde;o, para que determinado local seja considerado vi&aacute;vel economicamente &agrave; minera&ccedil;&atilde;o, precisa apresentar pelo menos 5 mil partes por bilh&atilde;o.
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Desde a Antiguidade, cientistas tentam encontrar a f&oacute;rmula m&aacute;gica para produzir ouro em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108473-voce-sabia-possivel-transformar-chumbo-ouro.htm">laborat&oacute;rio</a>&nbsp;&mdash; est&atilde;o inclu&iacute;dos nessa lista algumas figuras hist&oacute;ricas, como Isaac Newton, Roger Bacon e Robert Boyle. Glenn T. Seaborg, em 1980, conseguiu elaborar o t&atilde;o desejado metal de forma artificial, mas o custo da produ&ccedil;&atilde;o se mostrou t&atilde;o alto que o experimento se limitou &agrave; demonstra&ccedil;&atilde;o dessa possibilidade.
<h2 dir="ltr">Diamantes</h2>
Sem a necessidade de eventos astron&ocirc;micos de grandes propor&ccedil;&otilde;es, os diamantes s&atilde;o basicamente carbono, que conhecemos bem como o grafite de nosso l&aacute;pis, altamente pressurizado. A concentra&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia do material na crosta terrestre &eacute; de 200 mil partes por bilh&atilde;o, de acordo com o ge&oacute;logo William Fyfe &mdash;&nbsp;muito mais do que o necess&aacute;rio para um local ser considerado uma mina de ouro. Mesmo assim, sua valoriza&ccedil;&atilde;o ocorre mais pela dificuldade em sua minera&ccedil;&atilde;o do que propriamente pela concentra&ccedil;&atilde;o.
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"Diamantes s&oacute; podem ser produzidos no manto da Terra e precisam, de alguma maneira, ser trazidos &agrave; superf&iacute;cie, mas podem tamb&eacute;m ser formados durante o impacto de meteoritos", disse Fedortchouk, mas o material dificilmente &eacute; uma gema valiosa. Ela ainda complementa: "Os diamantes que surgem no fundo do manto da Terra podem ser trazidos pelo magma ou durante a lenta eleva&ccedil;&atilde;o das rochas profundas, nos processos de crescimento das montanhas. O problema &eacute; que, durante esse processo, os diamantes se transformam em grafite e nunca aparecem como pedras preciosas".
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Diferente do ouro, diamantes podem ser produzidos em laborat&oacute;rio de maneira relativamente f&aacute;cil, mas as condi&ccedil;&otilde;es de produ&ccedil;&atilde;o natural s&atilde;o um tanto quanto extremas.
Sua forma&ccedil;&atilde;o exige a presen&ccedil;a de carbono a 150 quil&ocirc;metros de profundidade, que precisa ser aquecido a 1204 &deg;C enquanto sofre uma press&atilde;o de 5000 MPa (o concreto convencional possui resist&ecirc;ncia de 25 MPa). Ap&oacute;s esse processo, &eacute; necess&aacute;rio que o rec&eacute;m-formado diamante seja trazido rapidamente at&eacute; a superf&iacute;cie por uma erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica, para que seja resfriado e mantenha as propriedades adquiridas.
<h2 dir="ltr">Disputa acirrada</h2>
Quando consideramos todo esse complexo processo, as gemas de diamantes miner&aacute;veis precisam de muito mais esfor&ccedil;o para serem encontradas. A quest&atilde;o se inverte quando &eacute; levada em conta somente a forma elementar do material, onde o ouro ainda se mostra mais raro.
Outra importante quest&atilde;o &eacute; que, ao contr&aacute;rio do ouro, diamantes conseguem ser produzidos em laborat&oacute;rio de forma economicamente vi&aacute;vel. Mesmo assim, as pedras sint&eacute;ticas n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o valorizadas&nbsp;&mdash; o&nbsp;valor se mant&eacute;m 30% menor do que o cobrado por pedras naturais.
Segundo Faul, essa quest&atilde;o torna a utiliza&ccedil;&atilde;o desse tipo de pedra muito mais comum, pois &ldquo;os diamantes, abaixo de um certo tamanho, n&atilde;o valem a minera&ccedil;&atilde;o. Quem quer comprar um diamante que precisa de uma lupa para ser observado?&rdquo;. Ele ainda complementa, dizendo que &ldquo;o ouro &eacute; mais abundante do que os grandes diamantes, mas os diamantes como uma classe de material n&atilde;o s&atilde;o particularmente raros. Acho que parte da sua reputa&ccedil;&atilde;o tem a ver com rela&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas surpreendentes&rdquo;.
Cada uma com suas peculiaridades e raridades espec&iacute;ficas, tanto ouro quanto diamantes v&atilde;o continuar significando status e riqueza para quem utiliza adornos produzidos com eles.
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O que é mais raro: ouro ou diamantes?

Imagem de O que acontece quando a lava encontra o gelo? no site Mega Curioso

Pesquisadores criaram uma simulação para conferir os efeitos das interações para pesquisas geológicas.

A vis&atilde;o de um vulc&atilde;o em erup&ccedil;&atilde;o com lava incandescente indo montanha abaixo &eacute; fascinante, n&atilde;o &eacute; mesmo? Ao menos para quem v&ecirc; a cena de um lugar seguro, obviamente. Um vulc&atilde;o ativo pode estar em um local de clima quente ou mesmo em uma regi&atilde;o com neve. Nesta &uacute;ltima, o encontro do gelado do solo com o quente da lava pode tornar o espet&aacute;culo ainda mais bonito.
<iframe src="http://player.vimeo.com/video/19260895?title=0&amp;byline=0&amp;portrait=0&amp;color=ffffff" width="560" height="413" frameborder="0"></iframe>
Com isso em mente, al&eacute;m de uma investiga&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica, um grupo de pesquisadores da Universidade de Syracuse, nos Estados Unidos, se uniu para fazer experi&ecirc;ncias e testemunhar a intera&ccedil;&atilde;o de um fluxo de lava vulc&acirc;nica em superf&iacute;cies de neve, como voc&ecirc; pode conferir no v&iacute;deo acima.
Batizada de &ldquo;Lava Project&rdquo; (Projeto Lava), a simula&ccedil;&atilde;o consistiu em derreter 300 quilos de rocha bas&aacute;ltica e derramar sobre o gelo para conferir os efeitos, tanto para observa&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica quanto para divers&atilde;o, &eacute; claro!
<h2>Bolhas e vapor</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/72825341173735.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://vimeo.com/19260895" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Vimeo</a>
Os ge&oacute;logos Robert Wysocki e Jeff Karson s&atilde;o alguns dos colaboradores do &ldquo;Projeto Lava&rdquo; e fizeram a experi&ecirc;ncia n&atilde;o s&oacute; no gelo, como tamb&eacute;m em superf&iacute;cies com outras condi&ccedil;&otilde;es de temperatura &mdash; voc&ecirc; pode ver alguns testes neste canal da <a title="Acesse aqui" href="http://vimeo.com/19260895" target="_blank">Vimeo</a>.
De acordo com os resultados divulgados no site da revista <a title="Acesse aqui" href="http://blogs.smithsonianmag.com/smartnews/2013/06/song-of-fire-and-ice-watch-what-happens-when-lava-meets-ice/" target="_blank">Smithsonian</a>, o choque da lava com a neve produz a forma&ccedil;&atilde;o de bolhas pela vaporiza&ccedil;&atilde;o do gelo. Por&eacute;m, o material incandescente nem sempre s&oacute; derrete o gelo e o fluxo sob a superf&iacute;cie; ele tamb&eacute;m &eacute; capaz de deslizar sobre o solo gelado mais livremente devido a um tipo de &ldquo;lubrifica&ccedil;&atilde;o&rdquo; pelo vapor, fazendo com que a descida seja mais r&aacute;pida.
<h2>Gelo e lava: perigo elevado</h2>
Com isso, se comprova um perigo maior para comunidades existentes em regi&otilde;es com vulc&otilde;es cobertos de neve (como existe na Isl&acirc;ndia e Sic&iacute;lia), pois essa intera&ccedil;&atilde;o pode causar inunda&ccedil;&otilde;es, destruir recursos valiosos e at&eacute; mesmo produzir explos&otilde;es.&nbsp; &nbsp;

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O que acontece quando a lava encontra o gelo?

Imagem de Capital do Irã está afundando — e cientistas temem que nada possa ser feito no megacurioso

Teer&atilde;, a capital do Ir&atilde;, &eacute; a principal e maior cidade do pa&iacute;s, com uma popula&ccedil;&atilde;o de mais de 8,8 milh&otilde;es de habitantes &mdash; sem contar as pessoas que vivem na regi&atilde;o metropolitana. &nbsp;Com uma &aacute;rea de pouco mais de 700 km2, a localidade concentra boa parte da ind&uacute;stria nacional, como a t&ecirc;xtil e de armamentos, al&eacute;m de abrigar uma por&ccedil;&atilde;o de importantes museus, pal&aacute;cios e centros culturais. No entanto, tudo isso pode estar em perigo, pois Teer&atilde; est&aacute; afundando.
Pesquisadores de um centro de pesquisas de geoci&ecirc;ncias da Alemanha, o GFZ, em Postdam, publicaram um relat&oacute;rio no qual determinaram que a cidade est&aacute; cedendo a um ritmo de 25 cent&iacute;metros ao ano, e a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; t&atilde;o s&eacute;ria, que &eacute; pouco prov&aacute;vel que o quadro possa ser revertido.
<h2>Tenso...</h2>
Segundo os cientistas, Teer&atilde; est&aacute; passando por um processo geol&oacute;gico chamado subsid&ecirc;ncia &mdash; que consiste em um afundamento progressivo e vertical da superf&iacute;cie terrestre que pode ser provocado pela movimenta&ccedil;&atilde;o de placas tect&ocirc;nicas ou, ainda, pela interven&ccedil;&atilde;o humana. Nesse caso, atividades como a extra&ccedil;&atilde;o de g&aacute;s natural ou &aacute;gua de dep&oacute;sitos e aqu&iacute;feros situados sob a superf&iacute;cie costumam ser a causa do problema &mdash; e, em Teer&atilde;, o &ldquo;culpado&rdquo; &eacute; a drenagem de &aacute;guas subterr&acirc;neas para o abastecimento da cidade e uso na agricultura.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/07/mapeamento-07194428785665.jpg" alt="Mapeamento" />(Phys Org)
Os pesquisadores realizaram levantamentos baseados em uma tecnologia de radar de alta precis&atilde;o conhecida como InSAR &mdash; sigla de interferometric synthetic aperture radar ou radar interferom&eacute;trico de abertura sint&eacute;tica &mdash;, e determinaram que algumas &aacute;reas de Teer&atilde; est&atilde;o afundando mais do que outras, com os &iacute;ndices mais preocupantes batendo os 25 cm que mencionamos.
De acordo com o levantamento, os aqu&iacute;feros de Teer&atilde; est&atilde;o secando, e o problema &eacute; que, ainda que a regi&atilde;o apresente chuvas peri&oacute;dicas, parece que elas n&atilde;o v&ecirc;m sendo suficientes para recuperar os dep&oacute;sitos subterr&acirc;neos. Para piorar, a rocha que se encontra debaixo do solo vem perdendo a sua porosidade devido ao afundamento, complicando ainda mais o quadro, e uma consequ&ecirc;ncia esperada para os pr&oacute;ximos anos s&atilde;o enchentes devastadoras provocadas pelo ac&uacute;mulo de &aacute;gua na superf&iacute;cie.
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Capital do Irã está afundando — e cientistas temem que nada possa ser feito

Imagem de Estas 4 alternativas mostram como a Terra poderá ser em 250 milhões de anos no megacurioso

Supercontinentes, superlagos e superoceanos!

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar do supercontinente <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104309-como-seria-a-terra-se-o-supercontinente-pangeia-nao-tivesse-se-separado.htm" target="_blank">Pangeia</a> &mdash; que, segundo a teoria da Deriva Continental, foi uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/105655-descubra-como-os-paises-ficariam-distribuidos-no-supercontinente-pangeia.htm" target="_blank">massa imensa</a> de terra que se fragmentou h&aacute; 200 ou 200 milh&otilde;es de anos, eventualmente dando origem aos continentes atuais &mdash;, certo? Pois, como voc&ecirc; deve saber, as placas tect&ocirc;nicas que formam a superf&iacute;cie terrestre continuam se movendo e, conforme acreditam alguns pesquisadores, tudo parece indicar que, no futuro, o nosso planeta poder&aacute; voltar a contar com apenas um &uacute;nico continente massivo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/04/pangeia-04163847867222.gif" alt="Pangeia" />(Giphy)
Essa supermassa de terra &mdash; que, de acordo com algumas estimativas, pode se formar dentro de uns 250 milh&otilde;es de anos &mdash; n&atilde;o ser&aacute; exatamente como o Pangeia era, &eacute; claro. Mas, a seguir, voc&ecirc; pode conferir algumas possibilidades, propostas por cientistas da Universidade de Bangor, no Pa&iacute;s de Gales, e da Universidade de Lisboa, em Portugal, para o arranjo desse colossal conglomerado continental. Veja:
<h2>1 &ndash; Novopangeia</h2>
Esse &eacute; o nome proposto para o continente que poder&aacute; se formar se as placas do Atl&acirc;ntico continuarem se expandindo e as do Pac&iacute;fico, se contraindo, como vem ocorrendo no momento. Com isso, o continente americano acabaria colidindo com a Ant&aacute;rtida e Austr&aacute;lia e, depois, com a &Aacute;frica, Europa e &Aacute;sia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/04/supercontinente-novopangeia-04162742694220.jpg" alt="Supercontinente Novopangeia" />(The Conversation)
<h2>2 &ndash; Pangeia &Uacute;ltima</h2>
Caso o cen&aacute;rio anterior &mdash; que &eacute; considerado como o mais prov&aacute;vel pelos pesquisadores &mdash; n&atilde;o se concretize e, em vez de as placas do Atl&acirc;ntico continuarem se expandindo, essa tend&ecirc;ncia se inverta e elas comecem a regredir, a aposta &eacute; a de que o continente americano acabaria se encontrando com a Europa, &Aacute;sia e &Aacute;frica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/04/continente-pangeia-ultima-04162819194221.jpg" alt="Continente Pangeia &Uacute;ltima" />(The Conversation)
A Ant&aacute;rtida se fragmentaria e se uniria &agrave;s demais massas de terra, assim como a Austr&aacute;lia, e, ent&atilde;o, o novo continente seria banhado por um &ldquo;superoceano&rdquo; Pac&iacute;fico, enquanto que o Atl&acirc;ntico se converteria em um gigantesco lago no interior desse bloc&atilde;o rec&eacute;m-formado.
<h2>3 &ndash; Aurica</h2>
O continente hipot&eacute;tico que os cientistas chamaram de Aurica se formaria caso a &Aacute;sia se fragmente &mdash; por conta da a&ccedil;&atilde;o de uma fissura que percorre o planeta da &Iacute;ndia at&eacute; o &Aacute;rtico &mdash;, se unindo &agrave; Austr&aacute;lia e dando origem a um novo oceano. Depois, essa massa acabaria se fundindo com o continente americano e, por &uacute;ltimo, com a &Aacute;frica e Europa. Confira esse (estica, puxa, repuxa, bate e tromba) na anima&ccedil;&atilde;o a seguir: 
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/VqjHmtZ9240?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>4 &ndash; Amasia</h2>
Por &uacute;ltimo, a quarta alternativa proposta pelos cientistas consiste no continente que eles chamaram de Amasia &mdash; e que poder&aacute; se formar se algo muito louco acontecer no planeta e diversas placas tect&ocirc;nicas, entre elas as da &Aacute;frica e da Austr&aacute;lia, come&ccedil;arem a se mover em dire&ccedil;&atilde;o ao Polo Norte, &ldquo;arrastando&rdquo; todos os continentes, com exce&ccedil;&atilde;o do Polo Sul, para aquela regi&atilde;o da Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/04/supercontinente-aurica-04162851194124.jpg" alt="Supercontinente Aurica" />(The Conversation)
Com isso, uma nova massa continental acabaria se formando no Hemisf&eacute;rio Norte, os oceanos Atl&acirc;ntico e Pac&iacute;fico se encontrariam, e a Ant&aacute;rtida, coitada, ficaria ilhada e sozinha l&aacute; no sul do mundo.
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Estas 4 alternativas mostram como a Terra poderá ser em 250 milhões de anos

Imagem de “Retumbo” misterioso detectado em todo o planeta intriga cientistas no megacurioso

O que está rolando nas entranhas da Terra?

Por pouco ningu&eacute;m ficou sabendo, mas recentemente rolou um tremor de terra que come&ccedil;ou no litoral da &Aacute;frica e que, basicamente, se espalhou por todo o planeta. O interessante &eacute; que se trata de uma atividade jamais observada anteriormente e que os cientistas n&atilde;o fazem a mais remota ideia do que possa ser. Mas deixe a gente contar o que se sabe at&eacute; o momento!
Tudo come&ccedil;ou no dia 11 de novembro, quando um pequeno sismo foi detectado em uma pequena ilha chamada Mayotte, que fica no litoral africano, entre o Malawi e <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44649-proxima-parada-madagascar-encante-se-com-uma-das-maiores-ilhas-do-mundo.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Madagascar - encante-se com uma das maiores ilhas do mundo">Madagascar</a>. Como o tremor foi de pequenas propor&ccedil;&otilde;es, n&atilde;o causou nenhum tipo de estrago e nem sequer chegou a ser sentido, o evento nem foi noticiado. Entretanto, um sujeito na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42261-proxima-parada-nova-zelandia-descubra-o-que-ha-nessas-ilhas-da-oceania.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Nova Zel&acirc;ndia - descubra o que h&aacute; nessas ilhas da Oceania">Nova Zel&acirc;ndia</a> resolveu dar uma fu&ccedil;ada no que os sensores s&iacute;smicos tinham detectado e notou que rolou algo muito estranho ap&oacute;s o ocorrido.
<h2>Retumbo misterioso</h2>
Esse cara da Nova Zel&acirc;ndia &mdash; um entusiasta em sismologia que compartilha seus &ldquo;achados&rdquo; no Twitter atrav&eacute;s do perfil &ldquo;<a href="https://twitter.com/matarikipax" target="_blank">@matarikipax</a>&rdquo; &mdash; encontrou leituras realizadas por diversos &oacute;rg&atilde;os internacionais que apontaram que, ap&oacute;s o sismo em Mayotte, uma esp&eacute;cie de retumbo foi detectada em praticamente todo o planeta, e esse &ldquo;ronco&rdquo; correu o mundo durante uns 20 minutos, mais ou menos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/30/graficos-sismicos-30133031218099.jpg" alt="gr&aacute;ficos s&iacute;smicos" />O primeiro dispositivo a detectar o "retumbo" se encontrava em Mayotte (Live Science)
O neozeland&ecirc;s notou que o fen&ocirc;meno foi detectado por sensores situados em Kilima Mbogo, no Qu&ecirc;nia, Lusaka, em Z&acirc;mbia, e no Monte Furi, que fica na Eti&oacute;pia. Os sinais s&iacute;smicos tamb&eacute;m foram interceptados por dispositivos localizados em San Pablo, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42163-proxima-parada-espanha-conheca-um-pouco-mais-sobre-a-terra-do-flamenco.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Espanha - conhe&ccedil;a um pouco mais sobre a terra do flamenco">Espanha</a>, e em Wellington, na Nova Zel&acirc;ndia, e viajaram pelos oceanos e foram percebidos por sensores inclusive aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42920-proxima-parada-chile-renda-se-aos-encantos-da-terra-dos-andes.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Chile - Renda-se aos encantos da terra dos Andes ">Chile</a>, no&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45694-proxima-parada-canada-um-pais-gelado-e-com-paisagens-maravilhosas.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Canad&aacute; &ndash; um pa&iacute;s gelado e com paisagens maravilhosas">Canad&aacute;</a> e at&eacute; no Hava&iacute; &mdash; a quase 18 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/30/mapa-30133215500103.jpg" alt="Mapa" />Mayotte fica ali (The Watchers)
Os tais sinais, segundo diversos cientistas que se depararam com as observa&ccedil;&otilde;es do neozeland&ecirc;s e se interessaram pelo retumbo, s&atilde;o de baixa frequ&ecirc;ncia e surpreendentemente monot&ocirc;nicos, e nada remotamente parecido j&aacute; foi detectado anteriormente no planeta. O que se sabe &eacute; que o &ldquo;ronco&rdquo; originado no dia 11 de novembro aconteceu depois de uma s&eacute;rie de pequenos sismos em Mayotte que tiveram in&iacute;cio em maio deste ano.
<h2>Sinais estranhos</h2>
Um cientista acompanhando o caso notou que na ilha havia um vulc&atilde;o em escudo meio estranho, mas que ele n&atilde;o entrava em erup&ccedil;&atilde;o desde o ano de 2050 a.C. Tamb&eacute;m teve quem sugeriu que o ronco poderia ser resultado de uma erup&ccedil;&atilde;o no fundo do mar &mdash; algo que daria um pouquinho de trabalho para confirmar, considerando que na regi&atilde;o em que Mayotte se encontra as profundidades podem atingir cerca de 3 mil metros.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/30/ilha-paradisiaca-30133127906102.jpg" alt="Ilha paradis&iacute;aca" />Ilha de Mayotte (International Moving)
Outra coisa que aconteceu foi que, apesar de os sismos identificados na ilha terem sido aparentemente insignificantes, o Governo Franc&ecirc;s &mdash; Mayotte &eacute; um territ&oacute;rio ultramarino da Fran&ccedil;a &mdash; divulgou a informa&ccedil;&atilde;o de que o pedacinho de terra tinha se deslocado 6 cent&iacute;metros na dire&ccedil;&atilde;o leste, e 3 cm na sul. Pois &eacute;...
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/30/imagem-aerea-30133332875104.jpg" alt="Imagem a&eacute;rea" />Seria o ronco de um monstro das profundezas, a Terra se preparando para dar origem a uma nova ilha ou o prel&uacute;dio do Fim dos Tempos? (Gizmodo)
O que &mdash; no mundo &mdash; est&aacute; acontecendo nas entranhas da Terra continua sendo um fascinante mist&eacute;rio, mas, pelo menos, o entusiasta l&aacute; da Nova Zel&acirc;ndia viu que algo muito esquisito estava rolando e conseguiu chamar a aten&ccedil;&atilde;o de cientistas de primeira linha do planeta que, agora est&atilde;o de olho e tentando juntar as pe&ccedil;as do quebra-cabe&ccedil;a. E voc&ecirc;, caro leitor, gostaria de arriscar um palpite?
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