Imagem de 5 fatos assustadores sobre o futuro da Terra e da tecnologia no site Mega Curioso

Além de algumas espécies de animais, elementos químicos como o cobre e o hélio podem sumir da face da Terra.

Existem muitos filmes apocal&iacute;pticos sobre o futuro da Terra. Boa parte deles lida com o desaparecimento da &aacute;gua do nosso planeta ou, ent&atilde;o, a iminente amea&ccedil;a de uma cat&aacute;strofe aleat&oacute;ria, como um meteoro gigante ou planeta que resolve se chocar contra o nosso mundo. Por&eacute;m, apesar de toda a fantasia desses t&iacute;tulos, n&atilde;o &eacute; muito dif&iacute;cil extrapolar algumas situa&ccedil;&otilde;es para ter uma ideia dos cen&aacute;rios terr&iacute;veis que nos aguardam.
Com a constante a&ccedil;&atilde;o do homem sobre a natureza e o desenvolvimento tecnol&oacute;gico cada vez maior, podemos estar criando n&atilde;o apenas um mundo sem pandas e tigres-de-bengala, mas tamb&eacute;m sem elementos qu&iacute;micos essenciais para a continua&ccedil;&atilde;o de nossa esp&eacute;cie.
<h2>Sem o cobre, estaremos perdidos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/6/materias/73807492725184746.jpg" alt="" />Cobre nativo com cerca de 4 cm (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Native_Copper_Macro_Digon3.jpg" target="_blank">Jonathan Zander/Wikimedia</a>)
O cobre &eacute; um dos elementos qu&iacute;micos mais importantes e usados da Terra. Por ser um grande condutor de eletricidade e calor, esse metal avermelhado &eacute; usado nos circuitos de diversos equipamentos eletr&ocirc;nicos, diariamente. Al&eacute;m disso, h&aacute; tamb&eacute;m o emprego do cobre em motores el&eacute;tricos, joias, canos d&rsquo;&aacute;gua, inv&oacute;lucro de muni&ccedil;&atilde;o militar e na constru&ccedil;&atilde;o e decora&ccedil;&atilde;o de edif&iacute;cios e casas.
Mas o principal problema no uso desenfreado desse elemento &eacute; o fato de que temos uma reserva finita dele; por isso, um dia o cobre come&ccedil;ar&aacute; a desaparecer e a gerar um mercado de disputa bastante agressivo. Se hoje &eacute; normal ver not&iacute;cias sobre o furto de cabos de cobre, imagine esse tipo de atividade daqui a algumas d&eacute;cadas.
De acordo com o site <a href="http://www.salon.com/2006/03/02/peak_copper/" target="_blank">Salon</a>, o mundo tem usado o cobre h&aacute; pelo menos 10 mil anos, mas 95% da extra&ccedil;&atilde;o do elemento foi realizada a partir dos anos 1900. Se continuarmos nesse ritmo e n&atilde;o descobrirmos novas fontes de cobre ou reavaliarmos os nossos objetivos, pode ser que at&eacute; mesmo a ind&uacute;stria de eletr&ocirc;nicos venha a desaparecer.
<h2>Animais fofinhos e extintos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/6/materias/73807492725185028.jpg" alt="" />R&eacute;plica dos restos de um p&aacute;ssaro Dodo da Universidade de Oxford (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Dodo_head_and_leg.jpg" target="_blank">FunkMonk/Wikimedia</a>)
Um dos animais extintos mais conhecidos no mundo todo &eacute;, sem d&uacute;vidas, o p&aacute;ssaro dod&ocirc;. Al&eacute;m de ter sido uma esp&eacute;cie muito d&oacute;cil &mdash; o que por si s&oacute; colaborou com a sua extin&ccedil;&atilde;o &mdash;, o dod&ocirc; tamb&eacute;m foi prejudicado pelo ser humano ao ter que enfrentar amea&ccedil;as externas e adaptadas ao seu habitat, como mam&iacute;feros que se alimentavam de seus ovos.
Esse &eacute; um caso do que chamamos de extin&ccedil;&atilde;o em massa do Holoceno. Junto com o nosso simp&aacute;tico p&aacute;ssaro, tamb&eacute;m foram mortas as aves-elefantes, o mamute-lanoso, o sapo-dourado e outras esp&eacute;cies.
Por&eacute;m, isso n&atilde;o &eacute; a tudo: a extin&ccedil;&atilde;o de outras esp&eacute;cies animais continua a ser promovida ainda hoje. Em outubro de 2011, por exemplo, foi <a href="http://blogs.scientificamerican.com/extinction-countdown/2011/10/25/poachers-drive-javan-rhino-to-extinction-in-vietnam/" target="_blank">confirmada a aniquila&ccedil;&atilde;o</a> dos rinocerontes que viviam no Vietnam.&nbsp; Al&eacute;m disso, grandes felinos como le&otilde;es e tigres podem estar <a href="http://www.usatoday.com/tech/science/environment/story/2011-10-28/lions-tigers-extinction/50958540/1" target="_blank">extintos dentro de 20 anos</a>. E com o desaparecimento desses predadores, o ecossistema das regi&otilde;es asi&aacute;ticas e africanas pode se tornar uma grande bagun&ccedil;a.
<h2>Bal&otilde;es de festa profetizam o nosso fim</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/238281819181.jpg" alt="" />
Apesar de bonitas, cenas como essas s&atilde;o uma amea&ccedil;a &agrave; ci&ecirc;ncia e tecnologia (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Balloon_Race_10June2006.JPG" target="_blank">Helen Warren</a>)
O cobre n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico elemento em vias de extin&ccedil;&atilde;o e que far&aacute; falta para o mundo da tecnologia. Al&eacute;m dele, h&aacute; tamb&eacute;m o g&aacute;s h&eacute;lio, usado popularmente para dois objetivos talvez dispens&aacute;veis: encher bal&otilde;es de festa que flutuam e, se inalado, falar com voz fina, de desenho animado.
Por&eacute;m, h&aacute; outros usos mais importantes para o g&aacute;s h&eacute;lio, como o uso em m&aacute;quinas de exames m&eacute;dicos e at&eacute; mesmo no acelerador de part&iacute;culas do CERN, o LHC. Infelizmente, essa e <a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/23828-8-usos-surpreendentes-do-gas-helio.htm" target="_blank">outras aplica&ccedil;&otilde;es do h&eacute;lio</a> correm perigo, devido ao uso que fazemos desse recurso n&atilde;o renov&aacute;vel. Portanto, antes de encher um bal&atilde;o de h&eacute;lio para a festa do seu irm&atilde;ozinho, pense no futuro da tecnologia.
<h2>Inclina&ccedil;&atilde;o axial da Terra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/6/materias/73807492725185548.jpg" alt="" />Com o afastamento da Lua, terra ficar&aacute; mais inclinada (Fonte da imagem: <a href="http://grin.hq.nasa.gov/ABSTRACTS/GPN-2001-000009.html" target="_blank">NASA</a>)
O planeta Terra gira em torno de seu pr&oacute;prio eixo, de maneira levemente inclinada. Por&eacute;m, com o passar do tempo, pode ser que essa inclina&ccedil;&atilde;o aumente e desestabilize fatores importantes do nosso mundo, como o clima, tornando-o inabit&aacute;vel.
A raz&atilde;o para isso est&aacute; na intera&ccedil;&atilde;o entre as for&ccedil;as das mar&eacute;s, a Terra e a Lua, que far&aacute; com que o nosso sat&eacute;lite natural se afaste aos poucos de n&oacute;s e com que o movimento de rota&ccedil;&atilde;o da Terra perca velocidade. A Lua &eacute; essencial para manter a nossa estabilidade gravitacional e, sem ela, esta &ldquo;terceira pedra a partir do Sol&rdquo; ganhar&aacute; uma nova inclina&ccedil;&atilde;o axial.
Mas n&atilde;o se preocupe! Apesar de os cientistas ainda n&atilde;o saberem com exatid&atilde;o quando isso deve acontecer, c&aacute;lculos matem&aacute;ticos estimam que seja dentro de 1,5 a 4,5 bilh&otilde;es de anos, ou seja, tempo suficiente para que n&oacute;s e muitas outras gera&ccedil;&otilde;es possamos curtir a vida.
<h2>Nanoapocalipse tecnol&oacute;gico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/6/materias/256442519430.jpg" alt="" />E se nanorrob&ocirc;s se auto-reproduzissem e consumissem carbono? (Fonte da imagem: <a target="_blank">Shutterstock</a>)
Uma das teorias apocal&iacute;pticas mais fascinantes, sem d&uacute;vida, &eacute; a Grey Goo, termo inventado pelo pioneiro Eric Drexler em 1986, no livro &ldquo;Engines of Creation&rdquo;. Basicamente, esse cen&aacute;rio consiste de nanorrob&ocirc;s capazes de autorreplicarem com base no consumo de uma mat&eacute;ria abundante. Apesar de ser uma suposi&ccedil;&atilde;o bastante extrapolada, ela &eacute;, de alguma forma, muito atraente e at&eacute; realista.
Imagine, por exemplo, que, no futuro, o pr&oacute;ximo grande vazamento de &oacute;leo seja combatido com nanounidades jogadas ao mar, para que consumam o petr&oacute;leo que est&aacute; amea&ccedil;ando a natureza. O plano parece &oacute;timo e corre bem, at&eacute; que, por alguma raz&atilde;o &mdash; e acredite: porcarias acontecem &mdash;, uma dessas unidades nanomoleculares come&ccedil;a a se comportar de maneira diferente: em vez de consumir o hidrocarboneto do &oacute;leo, ela passa a comer carbono como um todo. Com a capacidade de autorreplica&ccedil;&atilde;o, o planeta seria transformado em p&oacute; em pouco tempo.
Talvez, com o passar dos anos, a humanidade se surpreenda ao saber que, al&eacute;m de outros animais, estamos amea&ccedil;ando n&oacute;s mesmos de extin&ccedil;&atilde;o. Felizmente, ainda n&atilde;o temos tecnologia suficiente para construir nanobots capazes de autorreproduzirem.
Fontes: <a href="http://www.salon.com/2006/03/02/peak_copper/" target="_blank">Salon</a>, <a href="http://blogs.scientificamerican.com/extinction-countdown/2011/10/25/poachers-drive-javan-rhino-to-extinction-in-vietnam/" target="_blank">SciAm</a>, <a href="http://www.usatoday.com/tech/science/environment/story/2011-10-28/lions-tigers-extinction/50958540/1" target="_blank">USAToday</a>, <a href="http://www.innovationnewsdaily.com/1167-8-surprising-high-tech-helium.html" target="_blank">Innovation News Daily</a>, <a href="http://www.sciencedaily.com/releases/2004/06/040609072100.htm" target="_blank">Science Daily</a>

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5 fatos assustadores sobre o futuro da Terra e da tecnologia

Imagem de Terra viva: confira a dinâmica de correntes marítimas do nosso planeta no site Mega Curioso

Animação mostra simulação em alta resolução do comportamento das temperaturas na superfície dos oceanos.

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Terra viva: confira a dinâmica de correntes marítimas do nosso planeta

Imagem de Pesquisas sobre avalanches podem ajudar a produzir sorvetes melhores no site Mega Curioso

Nestlé e Instituto de Pesquisas sobre Neve e Avalanches estudam o metamorfismo dos sorvetes.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/7226498342715462.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
O <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.slf.ch/index_EN" target="_blank">Instituto para Pesquisas sobre Neve e Avalanches</a> da Su&iacute;&ccedil;a &mdash; uma renomada institui&ccedil;&atilde;o na qual os cientistas se dedicam a estudar a estrutura dos cristais de gelo e neve para entender e prevenir desastres &mdash; decidiu aplicar seu conhecimento e tecnologia para melhorar a qualidade de um elemento congelado muito mais interessante: o sorvete, claro!
<h2>Avalanches e sorvete</h2>
Em uma parceria com a <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.research.nestle.com/Pages/nestle.aspx" target="_blank">Nestl&eacute;</a>, eles desenvolveram um projeto para melhorar o ciclo de vida dos sorvetes, buscando entender como os cristais de gelo dos produtos se comportam. Eles levaram o alimento para o laborat&oacute;rio e aplicaram tecnologias como a microtomografia e raios X para monitorar a modifica&ccedil;&atilde;o no formato dos cristais, assim como dos demais ingredientes, avaliando as condi&ccedil;&otilde;es do produto em diversas temperaturas.
Voc&ecirc; j&aacute; deve ter percebido que os potes de sorvete que s&atilde;o deixados por muito tempo no freezer acabam formando uma camada &aacute;spera e de textura mais dura na superf&iacute;cie. Isso ocorre devido ao ciclo de temperatura do equipamento, que tenta manter o mesmo n&iacute;vel, mas n&atilde;o &eacute; muito eficiente. Essa varia&ccedil;&atilde;o faz com que os cristais de gelo presentes no sorvete se fundam, deixando o produto menos cremoso e com aquela apar&ecirc;ncia pouco convidativa.
<h2>Quem ganha &eacute; o consumidor</h2>
Os pesquisadores identificaram o problema, e a melhor solu&ccedil;&atilde;o &eacute; aprimorar o desempenho de freezers e geladeiras para manter a integridade dos sorvetes. A Nestl&eacute;, por sua vez, j&aacute; est&aacute; trabalhando para aperfei&ccedil;oar os produtos, e n&oacute;s, &aacute;vidos consumidores, seremos os principais beneficiados, com sorvetes muito mais saborosos e eletrodom&eacute;sticos mais eficientes em casa.

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Pesquisas sobre avalanches podem ajudar a produzir sorvetes melhores

Imagem de James Cameron vai gravar vídeo em 3D no ponto mais profundo da Terra no site Mega Curioso

Diretor de Titanic e Avatar embarca em um submarino para uma só pessoa e mergulha mais de 11 km mar abaixo.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/9666134728181622.jpg" alt="" />Prepara&ccedil;&atilde;o: Cameron no simulador de submarino. (Fonte da imagem: <a href="http://deepseachallenge.com/" target="_blank">Charlie Arneson/Deepsea Challenge</a>)
O diretor de cinema hollywoodiano James Cameron ganhou notoriedade ao assumir a dire&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rios filmes, principalmente as duas maiores bilheterias de toda a hist&oacute;ria do cinema mundial &ldquo;Titanic&rdquo; (1997) e &ldquo;Avatar&rdquo; (2009). Desta vez, por&eacute;m, Cameron parte para uma nova empreitada: filmagens em 3D no ponto mais profundo da Terra.
Marcada para este m&ecirc;s de mar&ccedil;o, a viagem vai levar o diretor a mais de 11 km de profundidade na Fossa das Marianas, no Oceano Pac&iacute;fico, a leste das Ilhas Marianas. O objetivo oficial da viagem &eacute; coletar amostras para pesquisadores e tamb&eacute;m capturar imagens para um document&aacute;rio.
Segundo o site Popular Science, Cameron foi questionado sobre uma poss&iacute;vel rela&ccedil;&atilde;o entre sua viagem ao ponto mais profundo do planeta e as filmagens da sequ&ecirc;ncia de &ldquo;Avatar&rdquo;, mas ele teria desconversado &ldquo;suspeitosamente&rdquo;.
<h2>Prepara&ccedil;&atilde;o</h2>
A viagem ser&aacute; feita em um submarino australiano com quase 8 metros de comprimento chamado de Desafio do Mar Profundo (tradu&ccedil;&atilde;o livre para Deepsea Challenge), e a chegada &agrave; base da fossa deve ser alcan&ccedil;ada apenas 6 horas depois do in&iacute;cio da jornada. A prepara&ccedil;&atilde;o para o mergulho vem sendo feito em Papua Nova Guin&eacute;, onde Cameron j&aacute; mergulhou a cerca de 8 km de profundidade.
Ao completar sua viagem, Cameron ser&aacute; apenas o terceiro ser humano a alcan&ccedil;ar o fundo da Fossa das Marianas. Antes dele, apenas dois homens realizaram o mesmo feito, o tenente da marinha dos EUA Don Walsh e o ocean&oacute;grafo su&iacute;&ccedil;o Jacques Piccard, em uma viagem em 1960. Quem quiser maiores informa&ccedil;&otilde;es sobre a expedi&ccedil;&atilde;o pode acompanhar pelo <a title="Deepsea Challenge" href="http://deepseachallenge.com/" target="_blank">hotsite</a> criado pela National Geographic &mdash; em sua p&aacute;gina oficial.

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