Imagem de Coelhos e uma má ideia: Thomas Austin quase destruiu a Austrália no megacurioso

Foi em 26 de janeiro de 1788 que a Primeira Frota chegou em Botany Bay, na Austrália, em 11 navios com 1,5 mil britânicos que viajaram durante 252 dia

Foi em 26 de janeiro de 1788 que a Primeira Frota chegou em Botany Bay, na Austr&aacute;lia, em 11 navios com 1,5 mil brit&acirc;nicos que viajaram durante 252 dias at&eacute; desembarcarem em Port Jackson. Entre mulheres, homens e crian&ccedil;as, havia pequenos ladr&otilde;es e outros condenados rejeitados pelos norte-americanos e enviados para estabelecerem uma col&ocirc;nia em uma terra ainda n&atilde;o habitada por eles.
No manifesto da Primeira Frota constavam 1 cavalo, 3 &eacute;guas, 3 potros, 2 touros, 5 vacas, 29 ovelhas, 19 cabras, 49 porcos, 18 perus, 29 gansos, 35 patos, 120 galinhas e 5 coelhos. Essa foi a primeira vez na hist&oacute;ria que coelhos foram colocados em solo australiano, e acredita-se que eles foram criados apenas por tempo suficiente para que fossem abatidos para consumo.
Em 1815, Thomas Austin nasceu em Somerset, na Inglaterra, sendo o filho mais novo de John e Nancy Austin. Foi em 1831 que ele chegou com a fam&iacute;lia em Hobart Town, a capital do estado insular da Tasm&acirc;nia, na Austr&aacute;lia, onde ficou at&eacute; se tornar um rico criador de ovelhas. Em 1837, com o irm&atilde;o, ele cruzou o Estreito de Bass e se estabeleceu na costa norte de Port Phillip.
<h2>Impar&aacute;vel crescimento</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21170726900256.jpg" alt="(Fonte: Curious Historian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Curious Historian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Na &eacute;poca, a Austr&aacute;lia n&atilde;o era um pa&iacute;s unificado, por isso acredita-se que Austin tenha se mudado tamb&eacute;m para ajudar a alavancar a agricultura e a pecu&aacute;ria locais. Ap&oacute;s construir uma mans&atilde;o em Barwon Park em uma &aacute;rea de 30 mil acres para cultivar o seu gosto por animais, ele se juntou &agrave; Sociedade de Aclimata&ccedil;&atilde;o de Victoria, que incentivava a introdu&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies n&atilde;o nativas em v&aacute;rios lugares do mundo na esperan&ccedil;a de que se adaptassem a um habitat que n&atilde;o o seu.
Al&eacute;m de gostar de animais, Austin era fascinado por ca&ccedil;ar e dar luxuosas festas de tiro. Contudo, ele se recusava a usar qualquer esp&eacute;cie que havia se desenvolvido na Austr&aacute;lia nos &uacute;ltimos 70 anos. No in&iacute;cio de dezembro de 1859, ele escreveu ao irm&atilde;o pedindo que lhe enviasse 72 p&aacute;ssaros, 5 lebres e 24 coelhos selvagens ingleses.
Um navio chamado Lightning chegou &agrave; Austr&aacute;lia com os 24 coelhos prontos para reprodu&ccedil;&atilde;o. Com base nos princ&iacute;pios de aclimatiza&ccedil;&atilde;o da sociedade da qual fazia parte, Austin soltou alguns na natureza, porque acreditava que a introdu&ccedil;&atilde;o deles n&atilde;o faria mal algum &agrave; sociedade e poderia at&eacute; dar uma apar&ecirc;ncia mais convidativa para o pa&iacute;s. Os habitantes apoiaram a ideia do homem, achando que poderia ser muito boa para a economia da &eacute;poca.
Mal sabiam eles.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21171045871258.jpg" alt="(Fonte: Wrecksite/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wrecksite/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A gesta&ccedil;&atilde;o de um coelho dura por volta de 30 dias, nascendo geralmente de 4 a 5 l&aacute;paros por vez, podendo chegar a 9 em uma s&oacute; ninhada. Ap&oacute;s 10 meses, eles atingem a idade adulta e em 1 ano as f&ecirc;meas j&aacute; podem reproduzir. Os animais t&ecirc;m tempo de vida estimado em 5 anos a 10 anos.&nbsp;
Com a r&aacute;pida multiplica&ccedil;&atilde;o dos animais, Austin foi premiado com uma medalha da Sociedade de Aclimata&ccedil;&atilde;o pela introdu&ccedil;&atilde;o bem-sucedida dos coelhos na Austr&aacute;lia, e isso se tornou o seu legado. Em 1867, mais de 14 mil coelhos foram encontrados mortos na propriedade do homem, todos descendentes das primeiras d&uacute;zias que ele importou.
<h2>O problema dos coelhos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21172017650269.jpg" alt="(Fonte: Australian Food Timeline/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Australian Food Timeline/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Naquele mesmo ano, o Pr&iacute;ncipe Alfred, o segundo filho da Rainha Vit&oacute;ria, ficou na mans&atilde;o de Austin durante as f&eacute;rias. Em apenas 1 dia de ca&ccedil;a, os dois homens executaram mais de 1 mil coelhos em cerca de 3 horas. No ano seguinte, o pr&iacute;ncipe voltou e atirou em mais 1,5 mil animais. At&eacute; l&aacute;, as autoridades locais j&aacute; estavam preocupadas com a popula&ccedil;&atilde;o de coelhos, que n&atilde;o parava de crescer.
Austin faleceu em 1871, mas o seu legado de pelos continuou. Sem algu&eacute;m para minimizar o crescimento dos coelhos, eles continuaram a destruir tudo. Planta&ccedil;&otilde;es foram dizimadas pelos animais e n&atilde;o podiam ser recuperar tampouco gerar lucros, visto que os bichos se reproduziam no inverno ameno e comiam ainda mais. Esp&eacute;cies de plantas foram destru&iacute;das e &aacute;rvores morreram de tanto que as criaturas arrancavam lascas das cascas. O gado, as ovelhas e outros animais nativos pereceram sem ter o que comer.
O governo ofereceu recompensas em dinheiro para qualquer pessoa que encontrasse um m&eacute;todo bem-sucedido de exterminar os coelhos. Mais de 1 mil sugest&otilde;es foram enviadas, por&eacute;m a maioria envolvia o uso de venenos e m&eacute;todos de abate generalizado que eram inseguros ou ineficazes no longo prazo. Fur&otilde;es e gatos selvagens foram usados como predadores, por&eacute;m sem muito sucesso.
<h2>Consequ&ecirc;ncias de uma ideia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21172319957270.jpg" alt="(Fonte: The Vintage News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Vintage News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
S&oacute; em 1901 o governo australiano aprovou a ideia de construir uma cerca com pouco mais de 1 metro de altura feita de madeira ou ferro, coberta com arame farpado e uma rede de arame com 15 cent&iacute;metros de profundidade, estendendo-se da Nova Gales do Sul at&eacute; o sul da Austr&aacute;lia por quase 550 quil&ocirc;metros. O objetivo era impedir que os animais se espalhassem para os territ&oacute;rios ocidentais e tornasse mais f&aacute;cil a tarefa de extermin&aacute;-los. Duas estruturas foram constru&iacute;das, resultando em mais de 1 mil quil&ocirc;metros de conten&ccedil;&atilde;o.
O projeto demorou 7 anos para ficar pronto, no entanto o enorme empreendimento se revelou imposs&iacute;vel de ser mantido e logo acabou se tornando ineficaz contra os animais. Ao longo dos anos, a popula&ccedil;&atilde;o de coelhos causou danos irrecuper&aacute;veis para a pecu&aacute;ria, a economia geral e o ecossistema da Austr&aacute;lia. S&oacute; a ind&uacute;stria agr&iacute;cola perdeu bilh&otilde;es de d&oacute;lares com os efeitos diretos e indiretos da infesta&ccedil;&atilde;o. Esp&eacute;cies de &aacute;rvores e plantas, como a erem&oacute;fila, foram extintas.
No fim das contas, o legado de Thomas Austin e seu lazer de ca&ccedil;a que come&ccedil;ou com 24 coelhos resultou em 2,5 milh&otilde;es de milhas quadradas habitadas por esses animais na Austr&aacute;lia, com uma popula&ccedil;&atilde;o de cerca de 200 milh&otilde;es e mais de 150 anos de preju&iacute;zos ecol&oacute;gicos.

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Coelhos e uma má ideia: Thomas Austin quase destruiu a Austrália

Imagem de Egípcios sacrificavam cobras e gatos antes de sua mumificação no megacurioso

Por meio de método tecnológico, foi possível conhecer os detalhes sobre as mortes dos animais e seu processo de mumificação

<head></head><body>Recentemente, um time de pesquisadores da Universidade de Swansea, em Wales, no Reino Unido, descobriu mais sobre o processo de mumificação dos animais no Antigo Egito. O estudo foi realizado por meio de uma nova tecnologia que permite a análise das múmias sem sua descaracterização ao utilizar de raios X em tomografias microcomputadorizadas para criar modelos fiéis em alta resolução e 3D.A tecnologia, também chamada de microtomografia computadorizada (micro CT, em inglês) possibilitou que os pesquisadores descobrissem mais sobre os animais <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/90588-4-tipos-de-mumias-que-ja-foram-descobertas-pelo-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mumificados</a>, com uma imagem até 100 vezes mais nítida que uma tomografia médica comum. Assim, foi possível identificar detalhes nos corpos de um gato, uma cobra e um pássaro, bem como suas causas de morte e até mesmo analisar sua arcada dentária.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26104952505239.jpg" alt="(Fonte: Swansea University via LiveScience)">(Fonte: Swansea University via LiveScience)Os animais viveram há cerca de 2 mil anos e, segundo a análise de sua causa mortis, foram usados como um sacrifício religioso. O gato, por exemplo, tinha apenas cinco meses de vida quando teve seu pescoço quebrado pouco antes de sua morte ou de sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115419-cientistas-descobrem-conteudo-inusitado-de-mumias-egipcias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mumificação</a>, para manter sua cabeça na posição correta de embalsamento.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26101858944205.jpg" alt="Animais mumificados. (Fonte: Swansea University via All That's Interesting)">Animais mumificados. (Fonte: Swansea University via All That's Interesting)Já o estudo no corpo da cobra mostrou que o animal desenvolveu a doença de gota, possivelmente por ter sido desidratada enquanto viva. Contudo, a causa de sua morte foi um duro golpe de seu corpo contra uma superfície, como uma chicotada, que causou fraturas em sua espinha — método considerado comum para matar serpentes. Também foi identificada resina em sua garganta, proveniente do <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/40019-voce-conhece-as-tecnicas-dos-egipcios-para-extrair-os-orgaos-das-mumias-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">processo de mumificação</a>.Por outro lado, a análise do pássaro, um falcão-peneireiro eurasiático, indicou que o animal não teve nenhum osso quebrado. A revelação de sua espécie foi possível devido a precisão da microtomografia, que permitiu a medição exata de seu esqueleto e, assim, de sua identificação. Veja abaixo um vídeo demonstrativo da tecnologia:<iframe width="640" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/InUVf_VmFo8" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Diante disso, os especialistas concluíram que os animais não eram de estimação, mas de sacrifícios religiosos: "Os animais mumificados eram comprados por visitantes nos templos e, como sugerido, ofereciam-nos aos deuses de forma similar como as velas são oferecidas nas igrejas hoje em dia," explicaram os especialistas em entrevista ao Gizmodo.</body>

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Egípcios sacrificavam cobras e gatos antes de sua mumificação

Imagem de Tesouro de moedas de ouro de 24 quilates é encontrado em Israel  no megacurioso

O jovem israelense Oz Cohen estava trabalhando como voluntário em uma escavação arqueológica organizada pela Israel Antiquities Authority (IAA) quando

O jovem israelense Oz Cohen estava trabalhando como volunt&aacute;rio em uma escava&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/novidades/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arqueol&oacute;gica</a> organizada pela Israel Antiquities Authority (IAA) quando encontrou 425 moedas de ouro de 24 quilates, cunhadas h&aacute; cerca de 1,1 mil anos. Segundo reportagem publicada na BBC segunda-feira (24), o dinheiro data do in&iacute;cio do per&iacute;odo isl&acirc;mico.
O jovem explicou &agrave; BBC: &#8220;Quando cavei o solo, vi o que pareciam ser folhas muito finas. Ao olhar de novo, vi que eram moedas de ouro. Foi realmente emocionante <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/52391-mais-7-tesouros-misteriosos-que-ainda-nao-foram-encontrados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">encontrar um tesouro</a> t&atilde;o especial e antigo&#8221;. Pesando 845 gramas, as moedas datam da &eacute;poca do Califado Ab&aacute;ssida no s&eacute;culo IX.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/25/25235215673068.webp" alt="Fonte: Yoli Schwartz/IAA - Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(Fonte: Yoli Schwartz/IAA /Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Moedas dariam para comprar uma casa de luxo</h2>
Conforme o especialista em moedas Robert Kool, do IAA, com a quantia &#8220;uma pessoa poderia comprar uma casa luxuosa em um dos melhores bairros de Fustat, a enorme e rica capital do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/115518-as-5-historias-mais-incriveis-sobre-o-nascimento-do-egito-antigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito</a> naquela &eacute;poca&#8221;. Tomando como base apenas o peso do ouro como metal, o pote encontrado valeria aproximadamente US$ 52,6 mil.
O especialista tamb&eacute;m explicou em um comunicado &agrave; imprensa que o estoque desenterrado inclui dinares inteiros de ouro e tamb&eacute;m &#8220;pe&ccedil;as de dinares de ouro cortadas para servir como &#8216;pequeno troco&#8217;, uma pr&aacute;tica regular nos pa&iacute;ses isl&acirc;micos ap&oacute;s 850 d.C., quando as moedas de bronze e cobre ca&iacute;ram em desuso&#8221;.
Um corte em especial chamou a aten&ccedil;&atilde;o dos especialistas: um fragmento de &#8220;solidus&#8221;, que &eacute; uma moeda de ouro quase puro com a ef&iacute;gie do imperador bizantino Te&oacute;filo (829-842 d.C.) cunhada em Constantinopla, a capital do imp&eacute;rio. O objeto mostra que, embora rivais, os dois imp&eacute;rios faziam neg&oacute;cios entre si.
<h2>Importante achado arqueol&oacute;gico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/25/25234923281067.webp" alt="O raro fragmento de moeda bizantina (Fonte: Robert Kool/IAA - Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />O raro fragmento de moeda bizantina. (Fonte: Robert Kool/IAA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
No mesmo comunicado de imprensa, os diretores da escava&ccedil;&atilde;o do IAA, Liat Nadav-Ziv e Elie Haddad, afirmaram: &#8220;A pessoa que enterrou <a href="https://www.megacurioso.com.br/recordes/39961-saiba-quais-sao-as-5-moedas-mais-valiosas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esse tesouro</a> h&aacute; 1,1 mil anos deve ter esperado recuper&aacute;-lo e at&eacute; mesmo prendeu o pote com um prego para que n&atilde;o se movesse&#8221;.
O documento conclui que: &#8220;Encontrar moedas de ouro, certamente em quantidade t&atilde;o consider&aacute;vel, &eacute; extremamente raro. Quase nunca as achamos em escava&ccedil;&otilde;es arqueol&oacute;gicas, visto que o ouro sempre foi extremamente valioso, derretido e reutilizado de gera&ccedil;&atilde;o em gera&ccedil;&atilde;o&#8221;.

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Tesouro de moedas de ouro de 24 quilates é encontrado em Israel

Imagem de Terra é 'polvilhada' por fragmentos de supernova, afirmam cientistas no megacurioso

Amostras de sedimentos coletadas no fundo do mar revelaram que nosso planeta viaja por nuvem de restos de estrelas há muito tempo

Cientistas encontraram novas evid&ecirc;ncias de que a Terra est&aacute; se movendo por detritos de estrelas no espa&ccedil;o. Em um novo estudo, publicado no peri&oacute;dico Proceedings of the National Academy of Sciences, uma equipe australiana descreveu como extraiu um is&oacute;topo de ferro-60 especial de amostras de sedimentos coletadas no fundo do mar, utilizando uma t&eacute;cnica chamada espectrometria de massa, com idade aproximada de 33 mil anos.
De acordo com os pesquisadores, isso &eacute; revelador, j&aacute; que o elemento &eacute; "produzido predominantemente em estrelas massivas e ejetado em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/170482-explosao-supernova-ter-causado-extincao-massa-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explos&otilde;es de supernovas</a>." Uma vez que ele se desintegra em cerca de 15 milh&otilde;es de anos, a teoria &eacute; de que nosso planeta &eacute; constantemente "polvilhado" com o material enquanto passa por uma "nuvem interestelar local", composta por g&aacute;s, poeira e plasma.
Esta &eacute; a primeira vez em que algo do tipo t&atilde;o recente foi encontrado. Exemplares anteriores indicaram ter de 2,6 a 6 milh&otilde;es de anos. Nas novas an&aacute;lises, realizadas a partir de amostras da Ant&aacute;rtica, &eacute; poss&iacute;vel que sejam reveladas respostas para mist&eacute;rios a respeito do que essa nuvem &eacute; feita e de onde ela veio.&nbsp;
Infelizmente, como j&aacute; era de se esperar, mais perguntas que esclarecimentos surgiram.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/25/25163826792163.jpg" alt="Terra estaria sendo 'polvilhada' por restos de estrelas h&aacute; muito tempo." />Terra estaria sendo "polvilhada" por restos de estrelas h&aacute; muito tempo.
<h2>"Pequena" lacuna</h2>
Em vez de mostrarem varia&ccedil;&otilde;es, os tra&ccedil;os de ferro-60 parecem consistentes por um longo per&iacute;odo. Isso significa que, se houvesse um evento, como a explos&atilde;o de uma supernova in&eacute;dita, haveria ao menos um pico de mudan&ccedil;a no ac&uacute;mulo do elemento &ndash; e, quanto mais antigas fossem as amostras, menos presentes estariam os is&oacute;topos, de acordo com o ScienceAlert.
Anton Wallner, f&iacute;sico nuclear da Universidade Nacional da Austr&aacute;lia e autor principal do artigo, explicou seu ponto de vista: "Artigos recentes sugerem que o ferro-60 preso em part&iacute;culas de poeira pode ricochetear no meio interestelar. Portanto, ele pode se originar de explos&otilde;es de supernovas ainda mais antigas, e o que medimos &eacute; algum tipo de eco".
Para que a humanidade entenda o que realmente se passou, a equipe tem uma sugest&atilde;o: &eacute; preciso procurar mais evid&ecirc;ncias, cobrindo a lacuna existente no per&iacute;odo entre 40 mil e 1 milh&atilde;o de anos atr&aacute;s.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176454-terra-polvilhada-fragmentos-supernova-afirmam-cientistas.htm">Terra é 'polvilhada' por fragmentos de supernova, afirmam cientistas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Terra é 'polvilhada' por fragmentos de supernova, afirmam cientistas

Imagem de Eco misterioso em Chichén Itzá chama atenção de especialistas no megacurioso

Bater palmas na base da pirâmide de Kukulkan possui um efeito um tanto incomum que é um mistério para especialistas em acústica

Construído no século XII d.C., o Templo de Kukulkan é uma das maravilhas mais fascinantes do sítio arqueológico de Chichén Itzá, porém, um certo mistério sobre a pirâmide é algo que intriga os especialistas até os tempos atuais. Estranhamente, bater palmas na base do templo não reproduz o som mais comum da ação, mas ativa um barulho semelhante ao piado de um pássaro aparentemente sem explicação alguma.Documentado pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115458-predio-japones-e-atravessado-por-uma-rodovia-estadual.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">engenheiro acústico</a> David Lubman no final da década de 1990, o som anormal é um dos grandes destaques do sítio e algo que mais atrai os visitantes, já que é uma experiência única e real que certamente vale a pena ser registrada. Seguindo da base até o topo da pirâmide, o efeito sonoro é praticamente imediato e o som do gorjeio surge juntamente com as palmas em uma espécie de comunicação "sobrenatural" com o local.<iframe width="750" height="422" src="https://www.youtube.com/embed/cvC_deZuDDg" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Para os visitantes de primeira viagem, pode-se pensar que, na verdade, tudo não passa de um truque de guia turísticos para dar um ar mais característico à <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115695-7-gifs-mostram-a-reconstrucao-de-monumentos-famosos-em-ruinas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pirâmide</a>, mas o evento realmente parece ter sido algo preparado intencionalmente pelos arquitetos ancestrais que, até hoje, permanece sem respostas.Desde o primeiro registro do eco, técnicos da área de sonoplastia vêm tentando entender o fenômeno de Kukulkan e muitos ainda divergem sobre sua origem, com alguns se posicionando a favor de ter sido produzido propositadamente e outros defendendo o desconhecimento por parte das tribos maias.<h2>Um templo estrategicamente projetado</h2>O Templo de Kukulkan foi virtualmente projetado para idolatrar o deus serpente Kukulkan, a "Serpente Emplumada". Durante os equinócios, a sombra que incide sobre um dos lados da pirâmide reproduz uma silhueta ondulante nas longas escadarias, simulando o surgimento da imponente cobra divindade.&nbsp;<iframe width="750" height="422" src="https://www.youtube.com/embed/2yWKurCQjd0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Além disso, outra forte crença dos grupos maias de Chichén Itzá era na força do quetzal, um pássaro divino conhecido como "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115441-vilarejo-mexicano-revela-ruinas-de-civilizacao-antiga.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">deus do ar</a>" que tinha o poder de controlar a natureza e favorecer o direcionamento dos ventos. Dessa forma, com as homenagens à Kukulkan e quetzal, é possível acreditar que o templo tenha sido construído para emitir todos esses mistérios ocultos de forma intencional.Atualmente, grupos de especialistas ainda estudam a curiosa arquitetura do sítio.

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Eco misterioso em Chichén Itzá chama atenção de especialistas

Imagem de O homem que começou a guerra: o Incidente de Gleiwitz no megacurioso

A encenação nazista que causou o início da Segunda Guerra Mundial na Europa dependia de apenas um homem

<head></head><body>Foi atribuído o nome "operação de bandeira falsa" aos atos cometidos por nações que organizam ataques a si mesmas com o intuito de atribuir a culpa a países inimigos ou forças terroristas, para que assim pudessem efetuar um ataque surpresa. O termo foi cunhado a partir das práticas de navios piratas que hasteavam bandeiras com as cores de outras nações para enganarem os navios mercantes e poder atacá-los de repente.Esse tipo de operação tem sido usada com sucesso desde 1788, quando o alfaiate-chefe da Ópera Real Sueca recebeu uma ordem para costurar uniformes militares russos para que fossem usados pelos suecos para encenar um ataque a Puumala, um posto avançado sueco na fronteira russa-sueca, causando o início da Guerra Russo-Sueca. A sabotagem ferroviária dos japoneses em 1931 que originou o Incidente de Mukden (também chamado de Incidente da Manchúria) foi outro que ganhou destaque na linha histórica desse tipo de evento.Entretanto, nenhum desses ficou tão famoso quanto o incidente orquestrado pela Alemanha nazista.<h2>Um pretexto para a guerra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/14/14144402893115.webp" alt="Reinhard Heydrich. (Fonte: The Sun/Reprodução)">Reinhard Heydrich. (Fonte: The Sun/Reprodução)Por um fio, há muitos anos, foi em meados de 1939 que as relações diplomáticas entre a Alemanha e a Polônia se esfacelaram de vez. Hitler deplorava a cláusula do Tratado de Versalhes estabelecida em 1919 que concedia à Polônia o Corredor Polonês, uma faixa de terra que dava aos poloneses acesso ao mar e à cidade livre de Danzig, pois isolava a Alemanha de seu território da Prússia Oriental. Portanto, ele insistia que o país devolvesse o que era de propriedade alemã.Diante da inflexibilidade do governo polonês, no verão daquele mesmo ano, Hitler já estava fabricando o seu pretexto para pôr em prática um plano de bandeira falsa. Ele iniciou uma campanha midiática internacional alegando que a Alemanha estava sendo vítima de agressão polonesa, usando reportagens falsas sobre os cidadãos alemães que viviam no país estarem sofrendo tortura.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/14/14144725800116.jpg" alt="(Fonte: Politize!/Reprodução)">(Fonte: Politize!/Reprodução)O intuito de invasão ao país já existia de maneira mais consistente há 2 anos quando os nazistas criaram a Operação Tannenberg, que visava fuzilar os poloneses para que o ataque e a colonização alemã do Oriente acontecesse. Com a ajuda de cerca de 20 mil alemães que viviam na Polônia para trabalhar em função de organizações nazistas de subversão, eles montaram listas ultrassecretas com mais de 61 mil membros da elite polonesa que deveriam ser assassinados para a desestruturação político-social sistemática do país.Em 8 de agosto de 1939, Reinhard Heydrich, um oficial superior do Partido Nazista conhecido como "o homem com o coração de ferro", sugeriu a ideia de causarem uma série de incidentes na fronteira da Alemanha com a Polônia, nos quais os alemães seriam as “vítimas” desses ataques. Heydrich, que supervisionaria a operação junto ao Esquadrão de Proteção da SS, nomeou o plano como Operação Himmler, em homenagem a Heinrich Himmler, um dos principais líderes do Partido Nazista e chefe do Exército da Reserva.<h2>As vítimas “enlatadas”</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/14/14144957536117.jpg" alt="(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)">(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)A operação promoveria vários ataques coordenados a postos avançados que ficavam relativamente isolados do alcance do governo alemão, o que justificaria esse suposto ataque polonês. O mais importante de todos, porém, estava planejado para acontecer na cidade de Gleiwitz, localizada na Alta Silésia (antiga fronteira da Alemanha com a Polônia), onde os nazistas interviriam em uma transmissão de rádio para enviar uma declaração de nacionalismo extremo polonês com a intenção de despertar um sentimento de opressão nos alemães com a ameaça de uma possível guerra.Os nazistas precisaram pensar em tudo para que a ação parecesse o mais genuína possível. Para isso, eles drogaram e fuzilaram prisioneiros do campo de concentração de Dachau, esmagaram os seus rostos para impossibilitar a identificação, vestiram-lhes com uniformes do exército polonês para que se passassem pelos “rebeldes poloneses” e implantaram folhas de pagamentos em seus bolsos. Essa parte do plano ficou conhecida como "Operação Enlatados", pois os militares nazistas apelidavam de "enlatados" as vítimas dos campos de concentração.Eles ainda assassinaram com uma injeção letal o agricultor alemão-silesiano Franciszek Honiok, de 43 anos, que já havia sido preso pela Gestapo e era conhecido por ser simpatizante dos poloneses. Eles atiraram no homem para parecer que ele havia participado do ataque. Tudo isso serviu como provas que foram apresentadas às entidades internacionais e à imprensa como justificativa para o ataque alemão.<h2>O homem que começou a guerra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/14/14145159349119.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)Para missões daquele tipo, Heydrich usava o agente Alfred Naujocks, um dos assassinos mais gabaritados do Esquadrão de Ações Especiais do Partido Nazista. Em 31 de agosto de 1939, às 20h, Naujocks e mais 7 militares da SS disfarçados de poloneses invadiram a estação de transmissão de rádio de Gleiwitz.&nbsp;Enquanto eles espancavam quase até a morte a equipe alemã para que tudo parecesse autêntico, Naujocks anunciou no microfone que a estação estava em mãos polonesas. Até hoje é incerto o conteúdo exato da mensagem, porém ela deixava claro o suposto repúdio dos poloneses aos alemães.Na manhã de 1º de setembro de 1939, do Palácio de Reichstag, Hitler fez um discurso sobre os “três incidentes graves ocorridos na fronteira com a Polônia”, anunciando a tão esperada guerra contra o país. O Fall Weiss, plano estratégico de invasão contra a Polônia, aconteceu no mesmo dia. Enquanto Hitler falava, as tropas do Partido Nazista em tanques de guerra colocavam em ação a Operação Tannenberg e invadiam o território polonês, assassinando quem estivesse pela frente. No fim de outubro daquele ano, cerca de 20 mil poloneses tinham sido mortos. Em janeiro de 1940, estima-se que 42 mil pessoas, entre crianças e adultos, foram dizimadas pelos nazistas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/14/14145329584120.jpg" alt="(Fonte: DW/Reprodução)">(Fonte: DW/Reprodução)No final das contas, o plano foi todo articulado pela alta inteligência nazista, mas foi o assassino Alfred Naujocks que ficou conhecido como o homem que começou a Segunda Guerra Mundial na Europa.</body>

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O homem que começou a guerra: o Incidente de Gleiwitz

Imagem de Conheçam o pirarucu, "monstro" do rio Amazonas há 23 milhões de anos no megacurioso

O pirarucu é um animal onívoro que se alimenta de frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos, peixes, anfíbios, répteis e algumas aves 

<head></head><body>O pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do mundo. Natural da <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/37862-candiru-o-peixe-assassino-que-pode-entrar-na-sua-uretra-ou-anus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Amazônia</a>, ele existe no planeta há 23 milhões de anos, e traz benefícios ao ecossistema e também para comunidades de pescadores. Seu nome vem dos termos indígenas pira, que significa "peixe", e urucum, "vermelho" devido à coloração de sua cauda.Chamado de "peixe dinossauro", o pirarucu tem uma face antediluviana e escamas fortes capazes de resistir até a um <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/99746-um-cardume-de-piranhas-e-realmente-capaz-de-devorar-um-humano-em-minutos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ataque de piranhas</a>. O maior pirarucu já encontrado pesava cerca de 200 kg e media 5 metros de comprimento, mas o seu porte médio é entre 90 e 100 kg e 3 metros de comprimento.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Smithsonian’s National Zoo and Conservation Biology Institute&nbsp;" data-fonte-url="https://allthatsinteresting.com/wordpress/wp-content/uploads/2020/08/arapaima-up-close.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/17/17204535168317.jpg" alt="Fonte: Smithsonian’s National Zoo and Conservation Biology Institute/Reprodução">Fonte: Smithsonian’s National Zoo and Conservation Biology Institute/Reprodução<h2>Um peixe que respira fora d'água</h2>Tendo como habitat o rio Amazonas, o pirarucu foi por muito tempo o grande predador das hidrovias amazônicas. A chegada do homem ao continente sul-americano lhe tirou essa primazia, quando pescadores descobriram a principal fraqueza do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115033-peixe-fisgado-no-japao-e-tao-colorido-que-se-parece-um-avatar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">peixe</a>: a necessidade de subir à superfície da água para respirar.Diferentemente da maioria dos peixes, o pirarucu tem suas guelras reduzidas e necessita ir à superfície a cada 10 a 20 minutos para respirar através da bexiga natatória que abre em sua boca e funciona como um pulmão.Se essa característica o torna vulnerável a lanças e arpões, ela também se constitui num importante elemento de sobrevivência quando, após as cheias, o peixe fica fora do leito do rio em piscinas de lama.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bernardo Oliveira/Instituto Mamirauá&nbsp;" data-fonte-url="https://amazonasatual.com.br/wp-content/uploads/2019/05/Manejo-de-Pirarucu-AmanC3A3-Bernardo-Oliveira-35-1140x760.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/17/17204945513319.jpg" alt="Manejo do pirarucu em águas protegidas pelo Ibama (Fonte: Bernardo Oliveira/Instituto Mamirauá - Reprodução)">Manejo do pirarucu em águas protegidas pelo Ibama (Fonte: Bernardo Oliveira/Instituto Mamirauá - Reprodução)<h2>Risco de extinção</h2>Chamado de "bacalhau da Amazônia", o pirarucu tem uma carne clara e magra, considerada de alta gastronomia pelas suas características de sabor e qualidade quase sem espinhos. &nbsp;Isso faz com que o peixe seja a aposta de muitos produtores, que conseguem criar o pirarucu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115324-cientistas-criam-hibrido-de-peixes-pre-historicos-acidentalmente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em cativeiro</a> devido ao seu crescimento rápido, à sua rusticidade e boa tolerância às condições de produção.&nbsp;Apesar disso, a pesca predatória, ocorrida no ambiente natural e desrespeitando o período de reprodução, tem gerado um impacto nas populações e pressionando os estoques pesqueiros. Atualmente, a reprodução natural do pirarucu é insuficiente para repor o número de peixes pescados, e a espécie corre o risco de extinção.</body>

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Conheçam o pirarucu, 'monstro' do rio Amazonas há 23 milhões de anos

Imagem de 11 imperadores romanos com os rostos reconstruídos por IA no megacurioso

Sinta-se em Roma observando como seriam os maiores figurões da época em carne, osso e cores

<head></head><body>O designer Haroun Binous, da Universidade de Lausanne, na Suíça, recriou com perfeição as faces de grandes nomes do Império Romano utilizando, como base, suas estátuas. Através de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115695-7-gifs-mostram-a-reconstrucao-de-monumentos-famosos-em-ruinas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">softwares de edição</a> e, logicamente, do conhecimento histórico adquirido em seus estudos, o resultado final foi surpreendente e ninguém pode afirmar que não são pessoas reais.&nbsp;<h2>1. Augusto</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bored Panda&nbsp;" data-fonte-url="https://www.boredpanda.com/realistic-recreations-ancient-sculptures-of-roman-emperors-haroun-binous/?utm_source=plataforma.nexperts&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=organic"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20100915908197.jpg" alt="(Fonte: Haroun Binous/Facebook)">(Fonte: Haroun Binous/Facebook)<h2>2. Galba</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bored Panda&nbsp;" data-fonte-url="https://www.boredpanda.com/realistic-recreations-ancient-sculptures-of-roman-emperors-haroun-binous/?utm_source=plataforma.nexperts&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=organic"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20101036861200.jpg" alt="(Fonte: Haroun Binous/Facebook)">(Fonte: Haroun Binous/Facebook)<h2>3. Nero</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bored Panda&nbsp;" data-fonte-url="https://www.boredpanda.com/realistic-recreations-ancient-sculptures-of-roman-emperors-haroun-binous/?utm_source=plataforma.nexperts&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=organic"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20101112112201.jpg" alt="(Fonte: Haroun Binous/Facebook)">(Fonte: Haroun Binous/Facebook)Segundo Haroun, foram necessárias técnicas de inteligência artificial e edição para conseguir sobrepor as faces empedradas dos imperadores romanos. As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114102-arqueologos-encontram-sinais-de-cirurgia-cerebral-na-grecia-antiga.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">referências históricas</a>, como a intenção da arte de Roma em reproduzir fielmente seus antigos líderes a partir de traços reais, mas imponentes, foram primordiais para realizar a “superposição e comparação simultânea” que o permitiram alcançar a maior proximidade possível entre as obras e a vida real.<h2>4. Trajano</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bored Panda&nbsp;" data-fonte-url="https://www.boredpanda.com/realistic-recreations-ancient-sculptures-of-roman-emperors-haroun-binous/?utm_source=plataforma.nexperts&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=organic"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20101211846202.jpg" alt="(Fonte: Haroun Binous/Facebook)">(Fonte: Haroun Binous/Facebook)<h2>5. Marco Aurélio</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bored Panda&nbsp;" data-fonte-url="https://www.boredpanda.com/realistic-recreations-ancient-sculptures-of-roman-emperors-haroun-binous/?utm_source=plataforma.nexperts&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=organic"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20101300128204.jpg" alt="(Fonte: Haroun Binous/Facebook)">(Fonte: Haroun Binous/Facebook)<h2>6. Diocleciano</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bored Panda&nbsp;" data-fonte-url="https://www.boredpanda.com/realistic-recreations-ancient-sculptures-of-roman-emperors-haroun-binous/?utm_source=plataforma.nexperts&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=organic"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20101350049205.jpg" alt="(Fonte: Haroun Binous/Facebook)">(Fonte: Haroun Binous/Facebook)<h2>7. Calígula</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bored Panda&nbsp;" data-fonte-url="https://www.boredpanda.com/realistic-recreations-ancient-sculptures-of-roman-emperors-haroun-binous/?utm_source=plataforma.nexperts&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=organic"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20101422764206.jpg" alt="(Fonte: Haroun Binous/Facebook)">(Fonte: Haroun Binous/Facebook)O trabalho do designer, porém, foi muito além da riqueza já existente nas estátuas e tratou, com muito cuidado, detalhes difíceis de serem retratados como o cabelo e pelos faciais, a cor dos olhos, as sombras na face e os outros contornos. O resultado foi muito melhor do que o esperado e literalmente parece que há modelos reais ao lado das esculturas.<h2>8. Adriano</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bored Panda&nbsp;" data-fonte-url="https://www.boredpanda.com/realistic-recreations-ancient-sculptures-of-roman-emperors-haroun-binous/?utm_source=plataforma.nexperts&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=organic"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20101513072207.jpg" alt="(Fonte: Haroun Binous/Facebook)">(Fonte: Haroun Binous/Facebook)<h2>9. Tibério</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bored Panda&nbsp;" data-fonte-url="https://www.boredpanda.com/realistic-recreations-ancient-sculptures-of-roman-emperors-haroun-binous/?utm_source=plataforma.nexperts&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=organic"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20101556396208.jpg" alt="(Fonte: Haroun Binous/Facebook)">(Fonte: Haroun Binous/Facebook)O artista recriou cronologicamente todos os líderes, partindo de Augusto, responsável por fundar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114392-cranios-deformados-revelam-cotidiano-no-fim-do-imperio-romano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Império Romano</a> em 27 a.C., até o Imperador Valentiniano III, líder durante o declínio de Roma, perdendo a Britânia e permitindo a invasão e instalação dos hunos e outras tribos no Império, no período de 425 a 455 d.C.Todo o seu trabalho foi compartilhado no perfil de História Romana, no Facebook, e você pode conferir mais comparações e recriações dos Imperadores através da <a href="https://www.facebook.com/groups/653238131358606/permalink/3795578583791196/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">página oficial</a> do grupo.<h2>10. Cláudio</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bored Panda&nbsp;" data-fonte-url="https://www.boredpanda.com/realistic-recreations-ancient-sculptures-of-roman-emperors-haroun-binous/?utm_source=plataforma.nexperts&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=organic"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20101700062209.jpg" alt="(Fonte: Haroun Binous/Facebook)">(Fonte: Haroun Binous/Facebook)<h2>11. Tito</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bored Panda&nbsp;" data-fonte-url="https://www.boredpanda.com/realistic-recreations-ancient-sculptures-of-roman-emperors-haroun-binous/?utm_source=plataforma.nexperts&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=organic"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20101738308210.jpg" alt="(Fonte: Haroun Binous/Facebook)">(Fonte: Haroun Binous/Facebook)</body>

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11 imperadores romanos com os rostos reconstruídos por IA

Imagem de 7 artefatos roubados famosos exibidos em museus no megacurioso

Muitos desses artefatos roubados foram pilhados em conquistas militares e arrancados dos seus lugares de origem para demonstração de poder

<head></head><body>Hoje em dia, um grande número de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/106079-descubra-onde-7-artefatos-famosos-se-encontram-em-exposicao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">artefatos</a> mantidos em museus e bibliotecas ocidentais foi apropriado de outros países através do colonialismo, ou da simples pilhagem e furto. Já existe um movimento mundial pedindo aos detentores dos objetos que os devolvam aos seus países de origem. Vejam uma lista dos 7 mais famosos.<h2>7. Mármores de Elgin</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20012304237135.webp" alt="Fonte: Listverse/Pinterest - Reprodução">Fonte: Listverse/Pinterest - ReproduçãoSão peças arrancadas do Partenon, na acrópole de Atenas, pelo exército otomano, e levados para a Inglaterra pelo embaixador inglês para "protegê-los" da destruição. Encontram-se no Museu Britânico.<h2>6. Tesouro de Príamo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20012144568134.webp" alt="Fonte: Listverse/Pinterest - Reprodução">Fonte: Listverse/Pinterest - ReproduçãoDescoberto por um arqueólogo alemão nas ruínas da antiga <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110158-soube-que-acharam-uma-cidade-lendaria-relacionada-com-a-guerra-de-troia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cidade de Troia</a> no Império Otomano, contrabandeado para Berlim e pilhado pelo Exército Russo no final da Segunda Guerra Mundial. Está no Museu Pushkin em Moscou.<h2>5. Portal de Ishtar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20012026398133.webp" alt="Fonte: Listverse/Pinterest - Reprodução">Fonte: Listverse/Pinterest - ReproduçãoOitava porta da cidade da Babilônia, hoje Iraque, foi escavada por um arqueólogo, levada aos pedaços e montada no Museu Pergamon em Berlim.<h2>4. A pedra de Roseta</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20011941337132.jpg" alt="Fonte: Listverse/Pinterest - Reprodução">Fonte: Listverse/Pinterest - ReproduçãoGranito encontrado por soldados franceses que invadiram o Egito em 1799, é a chave para <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102096-pedra-de-roseta-a-chave-que-desvendou-os-segredos-da-civilizacao-egipcia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">decifrar os hieróglifos</a>. Com a vitória dos ingleses, a peça foi levada para Londres, onde se encontra no Museu Britânico.<h2>3. Hoa Hakananai’a</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20011813873131.webp" alt="Fonte: Listverse/Pinterest - Reprodução">Fonte: Listverse/Pinterest - ReproduçãoObjeto sagrado pertencente aos Rapa Nui da Ilha de Páscoa, foi roubado em 1868 pela tripulação de um navio inglês e levado para Londres, onde foi dado de presente para a rainha Vitória. Hoje se encontra no Museu Britânico.<h2>2. O diamante de Koh-i-Noor</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20011558511129.webp" alt="Fonte: Listverse/Pinterest - Reprodução">Fonte: Listverse/Pinterest - ReproduçãoUm dos diamantes mais valiosos do mundo, o Koh-i-Noor tem milhares de anos e estava na Índia quando esta foi anexada pela Inglaterra que levou a pedra para aquele país. Pertence à família real e está guardado na Torre de Londres. Foi visto pela última vez em 2002 sobre o caixão da Rainha-Mãe durante o cortejo fúnebre.<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/2002" title=""></a><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Caix%C3%A3o" title="Caixão"></a>&nbsp;<h2>1. Busto de Nefertiti</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20011518186128.webp" alt="Fonte: Listverse/Pinterest - Reprodução">Fonte: Listverse/Pinterest - ReproduçãoO busto é uma escultura da rainha egípcia feita em calcário e possui 3.400 anos de idade. Foi descoberto por uma equipe de arqueólogos alemães num sítio em Tell el-Amarna <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/115518-as-5-historias-mais-incriveis-sobre-o-nascimento-do-egito-antigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no Egito</a> e levado para Berlim, onde se encontra no Museu Neues.</body>

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7 artefatos roubados famosos exibidos em museus

Imagem de Mansa Musa, a pessoa mais rica de todos os tempos no megacurioso

Nem Jeff Bezos nem Bill Gates; conheça o imperador que quase colapsou a economia do Egito com sua enorme quantidade de barras de ouro

O que voc&ecirc; faria se ganhasse US$ 13 bilh&otilde;es em apenas 1 dia? Foi exatamente isso o que aconteceu com Jeff Bezos, fundador da Amazon, em 20 de julho de 2020. Enquanto as a&ccedil;&otilde;es de sua empresa subiam 7,9% na Bolsa de Valores, ele se consolidava como o homem mais rico do mundo na atualidade &mdash; mas nem de perto tem a maior fortuna j&aacute; registrada na hist&oacute;ria.
Apesar de bilion&aacute;rios contempor&acirc;neos como Bezos e Bill Gates, criador da Microsoft, terem acumulado <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103763-riqueza-voce-sabe-quanto-ouro-existe-no-corpo-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">imensas riquezas</a> com o passar das d&eacute;cadas, nenhum deles chegou perto do poderio econ&ocirc;mico de uma figura pouco lembrada fora da &Aacute;frica: Mansa Musa, l&iacute;der do Imp&eacute;rio do Mali.
Enquanto a Forbes estima a fortuna de Bezos em US$ 131 bilh&otilde;es, historiadores acreditam que, na moeda atual, Musa teria um patrim&ocirc;nio estimado em US$ 400 bilh&otilde;es, lan&ccedil;ando-o ao topo de qualquer estat&iacute;stica monet&aacute;ria.
Afinal, quem foi esse poderoso l&iacute;der da &Aacute;frica Ocidental e de onde veio tanto dinheiro? Entenda.
<h2>O nascimento de Mansa Musa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20025833536144.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Em 1280, o jovem Musa Keita I nasceu nos bra&ccedil;os do poderoso Imp&eacute;rio do Mali, que at&eacute; ent&atilde;o era comandado por Mansa Abu-Bakr. O nome Mansa, a prop&oacute;sito, era vinculado ao homem mais poderoso da governan&ccedil;a africana, o imperador. Trinta e dois anos depois, Abu-Bakr decidiu embarcar em uma expedi&ccedil;&atilde;o pelo Atl&acirc;ntico em busca de novos territ&oacute;rios, miss&atilde;o da qual jamais retornou. Foi assim que, em 1312, Musa herdou o trono do Mali e todo o seu potencial financeiro.
O sucesso do Imp&eacute;rio do Mali era derivado de um livre mercado financeiro e de ideias que percorriam a &Aacute;frica Ocidental, o Oriente M&eacute;dio e a &Aacute;sia Oriental. Com mais de 3,2 mil quil&ocirc;metros de extens&atilde;o territorial, Senegal, G&acirc;mbia, Costa do Marfim e Burkina Faso eram alguns dos pa&iacute;ses que pertenciam ao antigo imp&eacute;rio africano.
Durante o reinado de Musa, outras 24 cidades foram anexadas ao reino. A principal delas? <a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/75389-descubra-quais-sao-as-5-cidades-mais-quentes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tombucto</a>, um antigo centro de aprendizado e escambo, onde Mansa construiu seu pal&aacute;cio, uma mesquita e uma universidade &mdash; as duas &uacute;ltimas permanecendo em p&eacute; at&eacute; hoje.
<h2>Qu&atilde;o rico foi Mansa Musa?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20030035428146.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Dono de um territ&oacute;rio imenso dentro da &Aacute;frica, Musa foi "aben&ccedil;oado" com a principal riqueza da &eacute;poca: os recursos naturais encontrados no solo africano. O mais abundante e mais valioso entre eles era o ouro, a moeda mais cobi&ccedil;ada por mercadores do mundo todo.
De acordo com historiadores, os documentos escritos em linguagem &aacute;rabe encontrados pr&oacute;ximos &agrave; regi&atilde;o do Mali indicam que para cada pepita de ouro minerada ou encontrada por um cidad&atilde;o era necess&aacute;rio retribuir a mesma quantia financeira para o l&iacute;der do governo.
A por&ccedil;&atilde;o absurda de ouro acumulada por Musa com o passar dos anos foi justamente o que lhe rendeu uma das hist&oacute;rias mais bizarras de sua governan&ccedil;a, quando em 1324 teve que atravessar a cidade do Cairo, no Egito, durante uma famosa peregrina&ccedil;&atilde;o para Meca, conhecida por ser um local sagrado ao islamismo.
<h2>Colapsando a economia do Egito</h2>
A hist&oacute;ria da passagem de Musa pelo Cairo foi contada 10 anos depois pelo escritor Ibn Fabl Allah Al-Umari, que detalhou como a generosidade do l&iacute;der quase fez com que a economia medieval do pa&iacute;s ru&iacute;sse por completo. Segundo ele, o imperador teria levado para a expedi&ccedil;&atilde;o cerca de 60 mil pessoas &mdash; entre elas 12 mil escravos &mdash; e uma enorme quantidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/minerais/43330-o-ouro-da-terra-esta-acabando-e-isso-nao-e-nada-bom-para-a-tecnologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ouro</a>.
Durante sua rota pelo Egito, Musa fez quest&atilde;o de retribuir generosamente todos os mercadores que cruzavam seu caminho com objetos de seu interesse. Entretanto, ao gastar tamanha quantidade de ouro em um s&oacute; lugar, fez com que o produto tivesse uma desvaloriza&ccedil;&atilde;o consider&aacute;vel. De acordo com o escritor, os efeitos da passagem do l&iacute;der africano pelo Egito ainda eram sentidos ap&oacute;s 1 d&eacute;cada.
<h2>Legado de Musa</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/ea/Catalan_Atlas_BNF_Sheet_6_Mansa_Musa.jpg/800px-Catalan_Atlas_BNF_Sheet_6_Mansa_Musa.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20025908849145.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Em entrevista para o portal IFLScience,&nbsp;a curadora da exposi&ccedil;&atilde;o Caravanas de Ouro, Kathleen Berzock, ressaltou a contribui&ccedil;&atilde;o de Musa para a cultura da &Aacute;frica Ocidental. "Os africanos estavam participando dos di&aacute;logos intelectuais da sociedade enquanto realizavam suas peregrina&ccedil;&otilde;es", explicou.
O trabalho de Berzock, exibido no Museu Nacional de Arte Africana, explora os impactos da &Aacute;frica Ocidental medieval na cultura atual, na qual Musa teria tido grande participa&ccedil;&atilde;o. O imperador &eacute; o &uacute;nico l&iacute;der africano a figurar no Atlas Catal&atilde;o, o primeiro mapa que retrata o territ&oacute;rio medieval e as lideran&ccedil;as de cada canto do mundo.
Ao morrer com 57 anos em 1337, Musa n&atilde;o deixou apenas um legado financeiro, mas tamb&eacute;m sobre a import&acirc;ncia do interc&acirc;mbio cultural e de conhecimento atrav&eacute;s de suas jornadas.

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