O Tourist Trophy, uma das corridas de moto mais tradicionais do mundo – e considerada a mais perigosa –, traz à luz a pequena ilha situada entre a Inglaterra e Irlanda, que respira e vive a velocidade

Em 1903, o Parlamento Brit&acirc;nico introduziu um limite de velocidade de 32 km/h nas vias p&uacute;blicas da Inglaterra, inviabilizando qualquer tipo de disputas automotivas por l&aacute;.
Em uma &eacute;poca em que tanto as motos quanto os carros estavam come&ccedil;ando a ganhar espa&ccedil;o no mundo para uso "normal", e muito antes de algu&eacute;m sequer pensar em criar pistas espec&iacute;ficas para disputas entre essas m&aacute;quinas, j&aacute; existiam pessoas dispostas a correr com seus carros e motocicletas para ver quem era mais r&aacute;pido. O ser humano &eacute; competitivo, afinal.
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Foi a partir dessa proibi&ccedil;&atilde;o que Sir Julian Orde, secret&aacute;rio do Clube de Autom&oacute;veis da Irlanda e Gr&atilde;-Bretanha, resolveu recorrer &agrave;s autoridades de uma pequena ilha situada entre a Inglaterra e a Irlanda para que as competi&ccedil;&otilde;es acontecessem nas estradas de l&aacute;. Mal sabiam os envolvidos que eles estavam dando o primeiro passo para a cria&ccedil;&atilde;o de uma das mais tradicionais, perigosas e fant&aacute;sticas corridas do mundo: o Tourist Trophy da Ilha de Man.
<h2>A Ilha de Man</h2>
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De acordo com o censo de 2011, a diminuta por&ccedil;&atilde;o de terra no meio do mar acolhe pouco mais de 84 mil habitantes. Conhecida tamb&eacute;m por ser uma esp&eacute;cie de para&iacute;so fiscal na Gr&atilde;-Bretanha, devido aos baix&iacute;ssimos impostos, a Ilha de Man faz parte do Reino Unido e tem como chefe de estado a Rainha Elizabeth II, mas &eacute; governada de forma centralizada pelo seu pr&oacute;prio parlamento.
Com uma &aacute;rea de 572 quil&ocirc;metros quadrados, a Ilha de Man &eacute; composta majoritariamente por campos e &aacute;reas rurais, e suas &aacute;reas urbanas mais importantes s&atilde;o a capital Douglas e o distrito de Ramsey.
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Gra&ccedil;as &agrave;s belas paisagens e tamb&eacute;m aos incentivos do governo (em uma tentativa de popularizar mais o lugar), diversas produtoras inglesas optam por usar a ilha como cen&aacute;rio para a grava&ccedil;&atilde;o de seus filmes &ndash; "Harry Potter e a C&acirc;mara Secreta" teve alguns takes filmados por l&aacute;.
Mas, sem d&uacute;vida alguma, o que torna a Ilha de Man especial &ndash; e que tamb&eacute;m serve de base para economia do lugar &ndash; &eacute; um evento que acontece anualmente e que dura duas semanas.
<h2>Tourist Trophy, o maior espet&aacute;culo da Terra</h2>
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O TT, como &eacute; mais conhecido, come&ccedil;ou em 1907 e, desde ent&atilde;o, movimenta multid&otilde;es de aficionados por velocidade em uma peregrina&ccedil;&atilde;o anual para prestigiar o evento motocicl&iacute;stico centen&aacute;rio. S&atilde;o duas semanas dedicadas ao Tourist Trophy durante o ver&atilde;o no Hemisf&eacute;rio Norte.
A largada &eacute; individual e cada piloto sai com 10 segundos de intervalo dos outros. Isso porque a disputa n&atilde;o &eacute; para quem chega primeiro, e sim para quem termina a corrida no menor tempo relativo. N&atilde;o &eacute; uma quest&atilde;o de simplesmente vencer seu oponente: &eacute; uma quest&atilde;o de vencer a pista.
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O que torna o TT diferente das demais corridas e competi&ccedil;&otilde;es por a&iacute; &eacute; que o seu percurso tem 60,7 quil&ocirc;metros de vias p&uacute;blicas, com mais de 200 curvas feitas entre estradas e ruas que cortam as &aacute;reas rurais e os vilarejos da ilha &ndash; uma heran&ccedil;a de tempos nos quais pistas de corrida n&atilde;o haviam nem sido pensadas.
Isso significa que n&atilde;o existem &aacute;reas de escape, como nas pistas de corrida: os pilotos correm a mais de 300 km/h em meio a postes, muros e &aacute;rvores ao longo do percurso, al&eacute;m de ter que lidar com todas as imperfei&ccedil;&otilde;es de estradas normais.
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&Eacute; por isso que a corrida &eacute; considerada tamb&eacute;m a mais perigosa do mundo: desde sua cria&ccedil;&atilde;o, o percurso conhecido como Snaefell Mountain Course &ndash; batizado em fun&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea montanhosa mais alta da ilha &ndash; j&aacute; vitimou mais de 240 pilotos, em uma m&oacute;rbida m&eacute;dia de mais de duas pessoas por edi&ccedil;&atilde;o do evento.
A velocidade m&eacute;dia alcan&ccedil;ada na &uacute;ltima edi&ccedil;&atilde;o do evento, que aconteceu em junho desse ano, foi de mais de 212 quil&ocirc;metros por hora, e os mais de 60 quil&ocirc;metros s&atilde;o percorridos em pouco mais de 17 minutos. A ode &agrave; velocidade &eacute; refor&ccedil;ada pelo trof&eacute;u do evento: o "Esp&iacute;rito do TT", representado pela imagem do deus grego Hermes sobre uma roda com asas.
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Para correr na ilha, embora seja necess&aacute;rio ter t&eacute;cnica, o principal requerimento &eacute; ter muita coragem. At&eacute; mesmo Valentino Rossi, o grande nome da motovelocidade moderna, disse que, para se correr no Tourist Trophy, &eacute; necess&aacute;rio um "grande par de bolas".
Por&eacute;m, &eacute; justamente o risco alt&iacute;ssimo de se correr na Ilha de Man que cria todo o misticismo que circunda o Tourist Trophy: &eacute; como se ele fosse uma mem&oacute;ria remanescente dos tempos de corrida em sua forma mais crua e pura, que se recusa a ceder aos padr&otilde;es de um mundo competitivo obcecado por seguran&ccedil;a.
Essa teimosia, no entanto, foi o que custou ao percurso Snaeffel sua retirada do calend&aacute;rio oficial do Campeonato Mundial de Motociclismo em 1976 depois de um boicote feito por pilotos preocupados com sua integridade. Mas apesar de ter sofrido um grande baque, foi a paix&atilde;o dos participantes pela velocidade que manteve o evento de p&eacute; at&eacute; hoje.
<h2>A motiva&ccedil;&atilde;o para correr</h2>
Mas por que se arriscar a mais de 300 km/h em meio a postes e vilarejos? Certamente n&atilde;o &eacute; pelo dinheiro. Perto de categorias mais prestigiadas no mundo do automobilismo e do motociclismo, as corridas de estrada s&atilde;o bem mais simples quando o assunto &eacute; o valor da premia&ccedil;&atilde;o.
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Para entrar na competi&ccedil;&atilde;o, no entanto, n&atilde;o &eacute; assim t&atilde;o f&aacute;cil: &eacute; necess&aacute;rio participar de outras corridas que acontecem durante o ano e provar que voc&ecirc; realmente sabe o que est&aacute; fazendo. Essa foi uma forma dos organizadores do evento encontraram para evitar que mais pessoas morram.
Existe, no entanto, um dia espec&iacute;fico no qual o mesmo percurso percorrido pelos pilotos fica aberto ao p&uacute;blico &ndash; e sem qualquer limite de velocidade. N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que esse dia foi batizado de Mad Sunday, ou Domingo Maluco.
Mas o que realmente move os competidores &eacute; a adrenalina que vem como recompensa pelo alto risco. Algo que, segundo Connor Cummins em um document&aacute;rio a respeito da corrida, &eacute; imposs&iacute;vel de se conseguir em qualquer outro tipo de competi&ccedil;&atilde;o. Para o piloto, natural da Ilha de Man e participante do&nbsp; desde 2006, o TT &eacute; "a experi&ecirc;ncia mais poderosa que voc&ecirc; ter na sua vida".
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Detalhe: isso veio de quem sofreu <a target="_blank" href="https://www.youtube.com/watch?v=Y07yt87lhEA">um acidente grav&iacute;ssimo durante a competi&ccedil;&atilde;o em 2010</a> e quase perdeu a vida, mas que no ano seguinte estava l&aacute; de volta em cima de uma moto. Outros pilotos tamb&eacute;m descrevem a sensa&ccedil;&atilde;o de correr na ilha como uma droga poderosa, algo dif&iacute;cil at&eacute; mesmo de se imaginar sem.
E &eacute; isso que tem sustentado o Tourist Trophy da Ilha de Man h&aacute; mais de 100 anos.
<h2>O lar da velocidade</h2>
Nas &uacute;ltimas edi&ccedil;&otilde;es do Tourist Trophy, a ilha chegou a comportar quase o triplo de sua popula&ccedil;&atilde;o original e, segundo os organizadores, a cada ano que passa eles est&atilde;o cada vez mais pr&oacute;ximos do limite de ocupa&ccedil;&atilde;o.
Ent&atilde;o, se algum dia algu&eacute;m perguntar "onde tem estrada pra correr desse jeito" sempre que aparece uma moto ou carro potente por a&iacute;, voc&ecirc; j&aacute; sabe: a velocidade tem um lar com endere&ccedil;o certo, e esse lugar &eacute; a Ilha de Man.

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Ilha de Man: o lar da corrida mais perigosa do mundo

Imagem de Brasileiro descobre novos pterossauros no megacurioso

Outro fóssil, encontrado na Áustria, foi batizado de Austriadraco dallavecchiai

Um cientista brasileiro identificou tr&ecirc;s novas esp&eacute;cies de pterossauros - um grupo de raros r&eacute;pteis voadores pr&eacute;-hist&oacute;ricos -, revelando que esses animais podem ser mais antigos do que se imaginava.
Um dos maiores especialistas do mundo em pterossauros, Alexander Kellner, pesquisador do Museu Nacional (UFRJ), demonstrou que um dos g&ecirc;neros existentes, o Eudimorphodon, correspondia a tr&ecirc;s g&ecirc;neros e esp&eacute;cies distintos.
Segundo ele, isso significa que os pterossauros estavam bastante diversificados h&aacute; 220 milh&otilde;es de anos, bem antes do que se pensava, segundo estudo publicado nos Anais da Academia Brasileira de Ci&ecirc;ncias.
"Imagin&aacute;vamos que havia poucos grupos de pterossauros no Tri&aacute;ssico, mas demonstramos que a diversifica&ccedil;&atilde;o desses animais j&aacute; estava em curso nessa &eacute;poca. Portanto, a origem dos pterossauros &eacute; mais antiga do que havia sido estabelecido. Com certeza, pelo menos 10 milh&otilde;es de anos."
Para fazer a descoberta, Kellner estudou as caracter&iacute;sticas ontogen&eacute;ticas - varia&ccedil;&otilde;es morfol&oacute;gicas entre indiv&iacute;duos mais jovens e mais velhos - de f&oacute;sseis achados em diferentes regi&otilde;es do mundo. Caracter&iacute;sticas dos dentes foram fundamentais para a revis&atilde;o da classifica&ccedil;&atilde;o.
A an&aacute;lise mostrou que o f&oacute;ssil de um suposto Eudimorphodon, achado na Groenl&acirc;ndia, era um animal bem diferente, que foi batizado de Arcticodactylus cromptonellus. "Era um animal dos mais primitivos e bastante estranho: pequeno, com asas curtas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s pernas", disse Kellner.
Outro f&oacute;ssil, encontrado na &Aacute;ustria, foi batizado de Austriadraco dallavecchiai. "Ele tinha uma abertura na mand&iacute;bula que nunca havia sido documentada em pterossauros, um ind&iacute;cio de que esses animais podem estar mais pr&oacute;ximos dos dinossauros do que dos lagartos."
Um f&oacute;ssil descoberto na It&aacute;lia foi chamado de Bergamodactylus wildi. "&Eacute; o mais complexo: um animal pequeno, com dentes grandes e pontiagudos e olhos amplos." As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal O Estado de S. Paulo.
Por&nbsp;F&aacute;bio de Castro - S&atilde;o Paulo
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/07/02/brasileiro-descobre-novos-pterossauros_102291.html" target="_blank">EmResumo</a>.

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Brasileiro descobre novos pterossauros

Imagem de Neve no Brasil? Não, é só espuma de poluição do rio Tietê no megacurioso

Sujeira é causada pelo descarte irregular do esgoto doméstico

Parece neve, mas n&atilde;o &eacute;: trata-se &ldquo;apenas&rdquo; de polui&ccedil;&atilde;o do rio Tiet&ecirc;, que neste ano produziu imagens espetaculares &ndash; e bastante nojentas. O fen&ocirc;meno ocorre h&aacute; d&eacute;cadas, mas em 2015 atingiu cidades inteiras, como Pirapora do Bom Jesus (SP).
A espuma &eacute; provocada pela polui&ccedil;&atilde;o do rio atrav&eacute;s do esgoto lan&ccedil;ado em suas &aacute;guas. Ela &eacute; recorrente e est&aacute; fora de controle. Em Pirapora, j&aacute; cobre ruas e pontes, com uma apar&ecirc;ncia de neve fofinha (ou at&eacute; mesmo de nuvem), mas se trata de sujeira. Al&eacute;m disso, ela causa problemas de pele e de sa&uacute;de, sem contar o mau cheiro que impregna no ar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/02/02125025329883.jpg" />Espuma atinge ruas de Pirapora do Bom Jesus (SP)
E o que causa a sujeira &eacute; justamente algo que usamos diariamente para a limpeza: detergente dom&eacute;stico. O produto que vai pelo ralo de sua cozinha e n&atilde;o &eacute; tratado, acaba caindo nas &aacute;guas rasas do Tiet&ecirc; e n&atilde;o consegue se diluir. Para isso, seria necess&aacute;rio que tivessem de cinco a sete miligramas de oxig&ecirc;nio por litro no rio &ndash; esse valor hoje chega a apenas 0,3 miligramas nos piores trechos.
O rio est&aacute; morto. A espuma percorre v&aacute;rios locais urbanizados at&eacute; encontrar trechos onde consegue se dissipar na &aacute;gua. At&eacute; l&aacute;, vai matando ainda mais a fauna fluvial, causando mau cheiro e levando doen&ccedil;as por onde passa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/02/02125143891884.jpg" />Espuma causa mau cheiro e &eacute; causada pela polui&ccedil;&atilde;o do rio
Em Pirapora do Bom Jesus, a espuma atinge at&eacute; tr&ecirc;s metros de altura! Al&eacute;m de cobrir ruas, tamb&eacute;m chega &agrave; porta de algumas resid&ecirc;ncias. &Eacute; como se o lixo que voc&ecirc; produziu voltasse para te fazer uma visitinha &ndash; bem desagrad&aacute;vel, hein? E nessa &eacute;poca do ano em que chove menos, o fen&ocirc;meno se intensifica ainda mais.
<h2>Neve</h2>
Apesar de a espuma ser apenas polui&ccedil;&atilde;o, os meteorologistas afirmam que &eacute; poss&iacute;vel nevar no Brasil no inverno de 2015. Ainda que seja um fen&ocirc;meno raro no pa&iacute;s, lugares como a serra catarinense registram a precipita&ccedil;&atilde;o de flocos de neve em dias que a temperatura e press&atilde;o do ar combinam para esse tipo de fen&ocirc;meno. H&aacute; dois anos, tamb&eacute;m nevou em v&aacute;rias cidades do Paran&aacute;, mudando a paisagem da regi&atilde;o por alguns momentos.
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/07/02/neve-brasil-nao-so-espuma-poluicao-rio-tiete_102264.html" target="_blank">EmResumo</a>.

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Neve no Brasil? Não, é só espuma de poluição do rio Tietê

Imagem de Conheça os livros que você provavelmente nunca vai ler antes de morrer no megacurioso

A 'Future Library', um projeto-conceito da artista Kate Paterson, pretende utilizar árvores que foram plantadas em 2014 em Oslo

Com quantos anos voc&ecirc; vai estar daqui a 100 anos? Podemos dizer, com uma grande certeza, que a maioria de n&oacute;s n&atilde;o vai estar mais presente. Infelizmente, tamb&eacute;m n&atilde;o vamos poder ler alguns livros que est&atilde;o sendo enterrados agora &mdash; calma, voc&ecirc; vai entender do que estamos falando.
A "Future Library", um projeto-conceito da artista <a href="http://www.katiepaterson.org/futurelibrary/" target="_blank">Katie Paterson</a>, pretende utilizar &aacute;rvores que foram plantadas em 2014 em Oslo, na Noruega, como mat&eacute;ria-prima para 100 livros que v&atilde;o ser produzidos daqui a 100 anos. 
O n&uacute;mero simb&oacute;lico tamb&eacute;m aparece na quantidade de autores convidados para escreverem hist&oacute;rias para as p&aacute;ginas em branco. Dois j&aacute; est&atilde;o confirmados: Margaret Atwood ("O Assassino Cego") e David Mitchell ("Cloud Atlas").
"Cuidar de uma floresta e garantir a preserva&ccedil;&atilde;o por 100 anos serve como um contraponto conceitual ao convite de cada escritor: conceber e produzir um trabalho na esperan&ccedil;a de encontrar um leitor receptivo em um futuro desconhecido", diz o site do projeto.
<div class="video-center"><iframe width="500" height="281" src="https://player.vimeo.com/video/97512418?color=74a8a4&amp;title=0&amp;byline=0&amp;portrait=0" frameborder="0" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
As escrituras dos autores v&atilde;o ficar armazenadas na New Public Library em Oslo, dentro de uma pequena sala &mdash; e ningu&eacute;m &eacute; autorizado a ler at&eacute; 2114, quando as hist&oacute;rias forem passadas para as p&aacute;ginas em branco. Se voc&ecirc; ficou interessado, &eacute; poss&iacute;vel comprar um certificado (que pode ser entregue para outra pessoa) para garantir um conjunto dos livros.&nbsp;

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Conheça os livros que você provavelmente nunca vai ler antes de morrer

Imagem de No Japão, há um parque termal para que macacos tomem banho [galeria] no megacurioso

A espécie conhecida como macaco-da-neve é nativa do Japão e vive em temperaturas de até -20º C. Ainda bem que existe um parque de águas termais onde eles podem se aquecer no inverno

Galeria 1
As regi&otilde;es mais ao norte do Jap&atilde;o s&atilde;o conhecidas por suas baixas temperaturas e por suas fontes de &aacute;guas termais. Mas isso n&atilde;o impede que por l&aacute; viva um curioso primata, adequadamente chamado de macaco-japon&ecirc;s, uma vez que &eacute; origin&aacute;rio daquele pa&iacute;s.
Tamb&eacute;m chamado de macacos-da-neve, esses animais possuem uma espessa pelagem, com duas camadas isolantes, o que permite que eles sobrevivam ao inverno da regi&atilde;o, que chega a registrar temperaturas de -20&ordm; C. Essa pelagem tamb&eacute;m possibilita a esses macacos tomarem um bom banho de &aacute;gua quente nas fontes termais que existem por l&aacute;.
E a admira&ccedil;&atilde;o que esses bichos causam &eacute; t&atilde;o grande que, em 1964, a prefeitura de Nagano mandou expandir uma das fontes naturais que existem na &aacute;rea, apenas para que os macaquinhos pudessem se aquecer. Hoje, o lugar &eacute; conhecido como Parque de Macacos Jigokudani &ndash; Vale do Inferno, em japon&ecirc;s. O nome vem da constante forma&ccedil;&atilde;o de vapor na regi&atilde;o, resultante da intensa atividade vulc&acirc;nica sob a superf&iacute;cie.
Atualmente, mais de 150 macacos se aproveitam da fonte durante o ano todo, mas &eacute; nos meses de inverno, principalmente janeiro e fevereiro, que eles se concentram com maior frequ&ecirc;ncia no parque. Para quem quiser visitar o local, ele s&oacute; &eacute; acess&iacute;vel atrav&eacute;s de uma trilha que serpenteia por uma floresta pr&oacute;xima. Por isso, se prepare para caminhar um pouco no frio antes de poder fotografar os animais lavando seus alimentos ou atirando bolas de neve uns nos outros.

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No Japão, há um parque termal para que macacos tomem banho [galeria]

Imagem de Onde está a Velha Zelândia? no megacurioso

Saiba como a Nova Zelândia ganhou este nome

Muitos lugares no mundo t&ecirc;m o nome "Old" para indicar que foram descobertos h&aacute; muito tempo. Contudo, existe um pa&iacute;s que parece existir h&aacute; apenas algumas centenas de anos, sem registros anteriores, sendo chamado de Nova Zel&acirc;ndia. Ent&atilde;o, a pergunta que fica &eacute;: onde est&aacute; a Velha Zel&acirc;ndia? Ainda, por que ela &eacute; chamada de "Nova"?
Por isso, vamos trazer alguns fatos hist&oacute;ricos para explicar um pouco sobre o pa&iacute;s e como ele recebeu a alcunha.
O primeiro explorador conhecido a chegar pisar no local foi o holand&ecirc;s Abel Tasman, em 1642. Como comerciante, ele estava a servi&ccedil;o da Companhia Holandesa das &Iacute;ndias Orientais. Por&eacute;m, ao chegar no peda&ccedil;o de terra, Tasman tinha certeza de que havia desembarcado na Isla de los Estados, que fica na ponta inferior da Argentina. Ent&atilde;o, ele n&atilde;o tomou conhecimento do que acabara de descobrir.
Tasman tamb&eacute;m n&atilde;o teve tempo para "digerir" o que havia encontrado: logo que chegou, teve um confronto com nativos, e quatro tripulantes do navio foram mortos. Segundo os relatos, um dos maoris (nome dos habitantes locais) foi atingido por um tiro de metralha (muni&ccedil;&atilde;o usada em canh&otilde;es para combates a curta dist&acirc;ncia).
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Pouco tempo depois, os cart&oacute;grafos holandeses Hendrik Brouwer e Joan Blaeu perceberam que essas grandes ilhas n&atilde;o faziam parte da Am&eacute;rica do Sul, ent&atilde;o denominaram o local de Nieuw Zeeland (algo como "novas ilhas no mar").
Mais de 100 anos depois, especificamente em 1769, o explorador brit&acirc;nico James Cook voltou a Nieuw Zelland e mapeou todo o espa&ccedil;o. Ainda, anglicizou o nome para "New Zeland" (Nova Zel&acirc;ndia).
Ap&oacute;s a chegada de Cook, baleeiros, foqueiros e navios comerciais dos EUA come&ccedil;aram a ir at&eacute; as novas ilhas. Eles negociavam alimentos, armas, madeira, artefatos, ferramentas de metal e at&eacute; &aacute;gua.
Agora que voc&ecirc; j&aacute; sabe como a Nova Zel&acirc;ndia foi &ldquo;batizada&rdquo;, voc&ecirc; tem alguma d&uacute;vida sobre o nome de outro pa&iacute;s? Pergunte nos coment&aacute;rios.

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Onde está a Velha Zelândia?

Imagem de Confira a evolução dos padrões de beleza russos ao longo de 100 anos no megacurioso

Vídeo mostra como a aparência das mulheres foi se transformando ao longo dos anos

N&oacute;s aqui do Mega Curioso j&aacute; postamos mat&eacute;rias mostrando como os padr&otilde;es de beleza mudaram ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/55562-veja-em-time-lapse-como-a-beleza-mudou-atraves-de-100-anos-video.htm" target="_blank">longo de 100</a> e at&eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/63208-confira-a-mudanca-nos-padroes-de-beleza-feminina-nos-ultimos-3-mil-anos.htm" target="_blank">3 mil anos</a> de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/historia-e-geografia" target="_blank" title="Hist&oacute;ria e Geografia">Hist&oacute;ria</a>, e inclusive publicamos uma sobre o quanto o <a href="https://www.megacurioso.com.br/trajes-e-armaduras/70363-confira-a-evolucao-do-biquini-em-video.htm" target="_blank">biqu&iacute;ni evoluiu</a> &mdash; e diminuiu! &mdash; do s&eacute;culo 19 aos dias atuais. Pois hoje vamos mostrar para voc&ecirc; um v&iacute;deo que traz a transforma&ccedil;&atilde;o da beleza russa a partir do in&iacute;cio do s&eacute;culo 20 at&eacute; a atualidade, e tudo isso em menos de 90 segundos.
De acordo com Charlie Lankston do <a href="http://www.dailymail.co.uk/femail/article-3143870/From-Edwardian-inspired-elegance-1910s-Pussy-Riot-s-bold-balaclavas-2012-stunning-video-documents-100-years-Russian-beauty-trends.html" target="_blank">Daily Mail</a>, o v&iacute;deo foi produzido pelo pessoal do canal <a href="https://www.youtube.com/user/watchcut" target="_blank">Cut.com</a>&nbsp;do YouTube, que contou com a ajuda de uma equipe de maquiadores e cabeleireiros para transformar a modelo Anya Zaytseva de forma que ela refletisse os diferentes visuais de cada &eacute;poca. Assista ao clipe a seguir:
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Como voc&ecirc; acabou de ver, o v&iacute;deo come&ccedil;a com o look delicado e rom&acirc;ntico dos anos 1910, progredindo para o aspecto mais teatral dos 1920. Depois, nos anos 1930, vemos uma mudan&ccedil;a dram&aacute;tica, quando o esp&iacute;rito revolucion&aacute;rio inspirado por Stalin encorajava as mulheres a abandonar a maquiagem e os s&iacute;mbolos de beleza &mdash; e a se unir &agrave; for&ccedil;a de trabalho.
Em seguida, segundo Charlie, na d&eacute;cada de 40 &eacute; poss&iacute;vel ver uma retomada da feminilidade, ao mesmo tempo em que as mulheres precisavam estar a postos para servir ao pa&iacute;s quando necess&aacute;rio. Nessa &eacute;poca, o visual foi fortemente inspirado pelo estilo adotado por Nadezhda Popova, uma das primeiras mulheres piloto da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica e hero&iacute;na da Segunda Guerra Mundial.
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Mais tarde, nas d&eacute;cadas de 50 e 60, a influ&ecirc;ncia do ocidente nos padr&otilde;es de beleza russos fica bem evidente, e nos anos 70, as mulheres voltaram a buscar inspira&ccedil;&atilde;o em seu pr&oacute;prio pa&iacute;s &mdash; e em seus l&iacute;deres militares &mdash; para compor o visual.
Nos anos 80, segundo Charlie, a apar&ecirc;ncia das mulheres russas &eacute; claramente inspirada nas bandas de punk rock que fizeram sucesso naquela &eacute;poca. E na d&eacute;cada de 90, os cabelos s&atilde;o domados, a maquiagem fica mais discreta e o visual se torna mais glamoroso, refletindo o look das estrelas de Hollywood que foi se &ldquo;infiltrando&rdquo; conforme os filmes norte-americanos foram chegando ao pa&iacute;s.
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Os anos 2000 tamb&eacute;m s&atilde;o marcados por um visual mais discreto &mdash; inspirado, segundo Charlie, no estilo de Oxana Fedorova, a primeira russa a ser coroada Miss Universo. E, na d&eacute;cada seguinte, o v&iacute;deo finaliza com Anya vestindo um gorro e improvisando uma balaclava, em uma refer&ecirc;ncia clara ao grupo Pussy Riot, que foi formado em 2011, em defesa do movimento LGBT na R&uacute;ssia e para se opor ao governo de Putin e &agrave; Igreja Ortodoxa Russa.

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Confira a evolução dos padrões de beleza russos ao longo de 100 anos

Imagem de O cheiro dos aviões é muito mais nojento e tóxico do que você imagina no megacurioso

O aroma característico das aeronaves de passageiros é um coquetel asqueroso; descubra do que ele é feito

Ao entrar em um avi&atilde;o, algumas coisas s&atilde;o bem t&iacute;picas de um embarque. Os passageiros tentando encaixar as bagagens de m&atilde;o no compartimento interno da aeronave, aeromo&ccedil;as distribuindo sorrisos e, &agrave;s vezes, alguma balinha antes da decolagem e, por fim, o aroma esquisito que empesteia todas as cabines.
&Eacute; dif&iacute;cil descrever exatamente esse cheiro, mas quem j&aacute; voou em um avi&atilde;o de passageiros certamente vai lembrar. Ele &eacute; um misto de muitas coisas, algumas delas nada agrad&aacute;veis, mas voc&ecirc; sabe do que ele &eacute; composto de fato?
Vamos come&ccedil;ar pela parte boa antes de partir para as coisas repulsivas e, possivelmente, perigosas.
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<h2>A&ccedil;&uacute;car, tempero e tudo que h&aacute; de cafe&iacute;na</h2>
Cada companhia a&eacute;rea tem sua pr&oacute;pria fragr&acirc;ncia que &eacute; borrifada antes do embarque. Ela varia bastante, mas muitas vezes &eacute; uma mistura que inclui lavanda ou camomila para ajudar a acalmar os passageiros antes da decolagem e tamb&eacute;m para disfar&ccedil;ar os cheirinhos menos agrad&aacute;veis.
Al&eacute;m disso, o caf&eacute; servido a bordo tem um aroma bem forte, que acaba se espalhando por toda a aeronave, mesmo que ele esteja bastante aguado, como acontece na classe econ&ocirc;mica de voos internacionais.
Os sucos, refrigerantes, cervejinhas ou qualquer outra bebida que os comiss&aacute;rios de bordo oferecem tamb&eacute;m colaboram para compor a parte boa do cheirinho de avi&atilde;o.
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<h2>Lanchinho a&eacute;reo</h2>
Se voc&ecirc; tiver sorte de estar em um voo em que ser&aacute; servida refei&ccedil;&atilde;o de verdade no lugar de barrinhas de cereal ou amendoim, aquele sandu&iacute;che esquisito ou o prato com molho misterioso tamb&eacute;m conseguem contribuir com o aroma.
Os jantares oferecidos em aeronaves n&atilde;o s&atilde;o conhecidos por sua qualidade ou sabor caprichado, por&eacute;m n&atilde;o chegam a ter um cheiro insuport&aacute;vel ou verdadeiramente repulsivo.
Seria &oacute;timo se a lista de odores que comp&otilde;em a fragr&acirc;ncia de avi&atilde;o acabasse bem aqui. Entretanto, n&atilde;o &eacute; esse o caso, e, a partir daqui, as coisas come&ccedil;am a sair dos trilhos e ficam um pouco nojentas.
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<h2>Carpetes e cadeiras decorados com suor e grude</h2>
Sabe quando voc&ecirc; entra em um carro novinho e sente o cheiro delicioso dos materiais limpos que acabaram de sair da f&aacute;brica? Uma aeronave de passageiros &eacute; o extremo oposto desse ponto.
Ainda &eacute; poss&iacute;vel sentir o odor de pl&aacute;stico, couro e tecidos, por&eacute;m todos eles est&atilde;o cobertos com uma mistura de suor humano, sujeira de sapatos, restos de chiclete e poeira que acaba se acumulando em frestas.
Dependendo do tipo de voo e da companhia a&eacute;rea, a limpeza do avi&atilde;o pode ser mais ou menos frequente. Isso se deve &agrave; falta de uma regulamenta&ccedil;&atilde;o internacional que determine a frequ&ecirc;ncia da higieniza&ccedil;&atilde;o das aeronaves e tamb&eacute;m ao intervalo pequeno entre o pouso e a decolagem.
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<h2>Limpeza? Quase l&aacute;</h2>
Algumas cabines podem ficar meses sem uma limpeza profunda. E, na limpeza do dia a dia, muitos desinfetantes s&atilde;o usados na forma de spray ou l&iacute;quido. Essa &eacute; uma tentativa de dar apar&ecirc;ncia e odor um pouco melhores para as cadeiras suadas.
Claro, todos os produtos de limpeza deixam um cheirinho, e isso tamb&eacute;m se soma ao aroma de avi&atilde;o.
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<h2>N&uacute;mero 1 e n&uacute;mero 2</h2>
Por falar em produto de limpeza, um dos componentes do coquetel nojento da fragr&acirc;ncia de aeronaves &eacute; o l&iacute;quido azul que fica nas privadas dos min&uacute;sculos banheiros da cabine.
E, obviamente, o produto para a limpeza dos vasos sanit&aacute;rios n&atilde;o est&aacute; sozinho. A pestil&ecirc;ncia da urina e das fezes de muitos passageiros tamb&eacute;m fica no ar por bastante tempo, especialmente aquele futum extremamente desagrad&aacute;vel da diarreia alheia.
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<h2>Nada de insetos</h2>
Para evitar que insetos transmissores de doen&ccedil;as usem as aeronaves para viajar entre continentes e espalhar epidemias, as companhias a&eacute;reas adotaram alguns cuidados para eliminar as pragas, como o uso de inseticidas.
A utiliza&ccedil;&atilde;o desses produtos varia muito dependendo da rota do avi&atilde;o. Em alguns casos, &eacute; necess&aacute;rio usar os pesticidas depois que os passageiros j&aacute; terminaram de embarcar, com as portas fechadas.
Os comiss&aacute;rios de bordo sempre afirmam que os sprays n&atilde;o representam riscos para a sa&uacute;de humana. Entretanto, isso n&atilde;o quer dizer que o odor dos inseticidas usados seja minimamente agrad&aacute;vel.
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<h2>Neurotoxinas</h2>
Por mais que seja desagrad&aacute;vel estar em um voo borrifado com pesticidas ou com algu&eacute;m com problemas intestinais, estes n&atilde;o s&atilde;o os piores cheiros que voc&ecirc; pode inalar em um avi&atilde;o.
Existe uma doen&ccedil;a chamada s&iacute;ndrome aerot&oacute;xica. Ela &eacute; causada pela exposi&ccedil;&atilde;o ao ar contaminado por &oacute;leo e outros aditivos usados para lubrificar os compressores da turbina em aeronaves a jato.
A contamina&ccedil;&atilde;o acontece quando a veda&ccedil;&atilde;o ou algum outro componente do sistema de ventila&ccedil;&atilde;o se desgasta e tem a sua efic&aacute;cia reduzida. Se a prote&ccedil;&atilde;o de fato falha e permite que uma quantidade muito grande do &oacute;leo se misture ao ar quente do compressor, o l&iacute;quido vira g&aacute;s e entra na cabine.
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<h2>Evento de fuma&ccedil;a</h2>
Esse tipo de acontecimento &eacute; chamado de &ldquo;evento de fuma&ccedil;a&rdquo;. Eles n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o comuns, por&eacute;m, com exce&ccedil;&atilde;o do Boeing 787, todas as aeronaves a jato est&atilde;o propensas a passar por um problema desse tipo.
Os sintomas de ser exposto &agrave;s neurotoxinas incluem fadiga, vis&atilde;o emba&ccedil;ada, tremedeiras, perda de equil&iacute;brio, convuls&otilde;es, perda de mem&oacute;ria ou de consci&ecirc;ncia, dores de cabe&ccedil;a, tontura, problemas cognitivos, enjoo, diarreia, v&ocirc;mito, irrita&ccedil;&atilde;o dos olhos e vias a&eacute;reas, tosse, dificuldade para respirar e altera&ccedil;&atilde;o do ritmo card&iacute;aco.
Entretanto, em casos de curta exposi&ccedil;&atilde;o de passageiros, os efeitos da intoxica&ccedil;&atilde;o normalmente desaparecem sozinhos.
O contato com o evento de fuma&ccedil;a &eacute; mais preocupante em casos de longa dura&ccedil;&atilde;o ou de doses repetidas de curta dura&ccedil;&atilde;o. Por conta disso, os tripulantes de aeronaves, como pilotos e comiss&aacute;rios, est&atilde;o mais propensos a terem problemas mais severos e, em alguns casos, at&eacute; permanentes.
O cheirinho de avi&atilde;o acaba de se tornar um pouco menos agrad&aacute;vel depois de aprender tudo isso, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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O cheiro dos aviões é muito mais nojento e tóxico do que você imagina

É quase impossível ver um sinal verde e não saber que isso significa que você está livre para ir. Antigamente, no entanto, não era bem assim

Sinal vermelho para parar, amarelo para ter precau&ccedil;&atilde;o e verde para ir. &Eacute; muito dif&iacute;cil para algu&eacute;m hoje olhar para um sem&aacute;foro e n&atilde;o saber o que as cores representam, mas quem pensou em organiz&aacute;-las dessa forma e quem estabeleceu o significado delas?
O vermelho &eacute; usado como um sinal de perigo h&aacute; muito tempo, com registros do uso da cor por legi&otilde;es romanas h&aacute; mais de 2 mil anos. Por&eacute;m, o seu uso como sinal luminoso come&ccedil;ou em meados de 1830 no sistema ferrovi&aacute;rio ingl&ecirc;s, mas de um jeito um pouco diferente: enquanto o vermelho j&aacute; servia para indicar que os maquinistas deveriam parar, o verde era utilizado para sinalizar precau&ccedil;&atilde;o e uma l&acirc;mpada branca &eacute; que sinalizava que o trem estava liberado para seguir.
Esse sistema s&oacute; tinha um problema, refor&ccedil;ado por volta de 1914: a lente vermelha de um dos sinais caiu, deixando exposta somente a l&acirc;mpada. Sem saber do que se tratava e interpretando que branco significava "liberado", um maquinista causou um tr&aacute;gico acidente ao colidir com outro trem. As ferrovias aboliram o branco de uma vez por todas, e foi a&iacute; que a configura&ccedil;&atilde;o que conhecemos hoje passou a ser utilizada, com o verde indicando a libera&ccedil;&atilde;o, e o amarelo &ndash; por ser bem diferente das outras duas cores &ndash; sendo utilizado para sinalizar precau&ccedil;&atilde;o.
Ainda no s&eacute;culo 19, o tr&acirc;nsito de cavalos e carruagens nas ruas de Londres come&ccedil;ava a representar um perigo para os pedestres, e foi a&iacute; que um engenheiro ferrovi&aacute;rio chamado John Peake Knight resolveu dar a ideia de adaptar o sistema das ferrovias para as ruas: enquanto de dia os sem&aacute;foros &ndash; manuseados por um policial &ndash; mostravam placas para orientar o tr&aacute;fego, durante a noite elas emitiam os sinais luminosos.
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O &uacute;nico problema desse sistema &eacute; que as l&acirc;mpadas eram alimentadas por g&aacute;s, e um dia uma delas acabou explodindo e machucando o policial que a operava. Na falta de uma alternativa mais segura, o governo londrino resolveu suspender os sem&aacute;foros at&eacute; que a vers&atilde;o alimentada por eletricidade se tornasse dispon&iacute;vel.
Nos idos de 1910, j&aacute; nos Estados Unidos, o tr&aacute;fego era controlado por policiais que ficavam no centro dos cruzamentos mais movimentados, em cima de plataformas que permitiam que pudessem ter uma melhor visibilidade. Os oficiais faziam movimentos com os bra&ccedil;os para orientar o tr&acirc;nsito &ndash; alguns at&eacute; utilizavam luzes verdes e vermelhas &ndash;, enquanto apitavam para indicar a mudan&ccedil;a de sinal.
O aux&iacute;lio humano para orienta&ccedil;&atilde;o s&oacute; foi deixado de lado no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 20, quando os primeiros sem&aacute;foros sequenciais de tr&ecirc;s cores foram implantados em Detroit, nos Estados Unidos.
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Mas e os dalt&ocirc;nicos? As cores n&atilde;o foram pensadas para eles tamb&eacute;m? Bom, a maioria das pessoas que sofre com a defici&ecirc;ncia que prejudica a percep&ccedil;&atilde;o das cores na verdade consegue distinguir a verde-clara da vermelha-clara. Para aqueles que n&atilde;o conseguem, o padr&atilde;o adotado pela maioria dos pa&iacute;ses permite que essas pessoas identifiquem os sinais pelas suas posi&ccedil;&otilde;es: vermelho no topo e verde embaixo.

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Verde, amarela e vermelha: a origem das cores dos semáforos

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