Imagem de Médicos podem fazer autoprescrição de medicamentos? no megacurioso

Veja aqui se é possível para um médico receitar algo para si próprio e se há alguma contraindicação nesse procedimento

<head></head><body><a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125473-por-que-os-medicos-ja-acreditaram-que-barbas-evitavam-doencas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Médicos</a>, assim como qualquer outra pessoa, também ficam doentes. Entretanto, o conhecimento desses profissionais faz com que, em muitos casos, eles saibam exatamente quais remédios precisam tomar para ficar bem.E aí, a pergunta que fica no ar é:&nbsp;eles podem mesmo se automedicar?Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121738-7-coisas-que-voce-nem-imagina-se-nao-for-medico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">7 coisas que você nem imagina se não for médico</a><h2>Autoprescrição é permitida?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/10/10001542628006.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Para quem tem essa curiosidade, o Conselho Federal de Medicina não faz nenhuma proibição no que diz respeito à autoprescrição. Dessa forma, se esse profissional não está bem, é possível que ele faça uma receita em nome próprio com os medicamentos que precisa e os adquira normalmente na farmácia.&nbsp;"Não há no Código de Ética Médica proibição expressa para eventuais autoprescrições de médicos ou atendimento a descendente e ascendente diretos. O bom-senso deve nortear esses atos, de maneira a garantir a isenção do atendimento", informa o Parecer CFM n.º 01/2014.Mesmo com a possibilidade da autoprescrição, é importante lembrar que as receitas não podem incluir nenhum tipo de substância entorpecente ou psicotrópicos na relação de medicamentos.Além disso, outro ponto importante está na especialização do médico. Não há nada de errado, por exemplo, em um clínico geral autoprescrever um antibiótico para tratar uma dor de garganta – mas caso precise de algo para o coração, o melhor seria procurar ajuda de um colega cardiologista.<h2>E sobre pedidos de exame?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/12/12175411115422.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Se por um lado do Conselho Federal de Medicina não faz ressalvas no que diz respeito à autoprescrição, o mesmo não pode ser dito sobre pedidos de exames. Apesar de não ser uma prática proibida, o Código de Ética dos médicos não encoraja os profissionais a tomarem essas ações.&nbsp;Tanto no caso da prescrição de medicamentos quanto nos pedidos de exames, o mais indicado é procurar ajuda com outro colega de profissão. Essa troca de informações entre profissionais é benéfica e evita o “prejuízo a um julgamento isento de seu estado de saúde e, consequentemente, prejuízo a tomada de decisão mais correta”.</body>

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Médicos podem fazer autoprescrição de medicamentos?

Imagem de A solidão molda a nossa percepção do mundo, diz estudo no megacurioso

Estudo neurocientífico mostra que a solidão leva a uma percepção única do mundo

<head></head><body>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125453-distorcao-da-realidade-ia-altera-o-cerebro-e-aumenta-ansiedade-e-solidao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">solidão</a> é um sentimento comum e muitas vezes doloroso, que pode ser experimentado mesmo em meio a uma multidão. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, descobriram que as pessoas solitárias não apenas interpretam o mundo de maneira diferente de seus semelhantes, mas também o percebem de forma distinta umas das outras.<h2>A neurociência da solidão</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/06/06125538349632.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Conduzido pela psicóloga Elisa Baek, o estudo utilizou exames cerebrais não invasivos para explorar a atividade neural de indivíduos que se sentem isolados. As descobertas indicam que essas pessoas têm uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125075-8-curiosidades-sobre-as-pinturas-negras-de-francisco-goya.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">percepção única do mundo</a>, o que pode levar a uma sensação diminuída de compreensão, um fenômeno frequentemente associado à solidão.Pesquisas anteriores sugeriram que essa sensação em pessoas que não apresentam esse sentimento ativa áreas cerebrais ligadas à conexão social e ao processamento de recompensas. Em contraste, aqueles que se sentem incompreendidos mostram maior atividade em áreas associadas a emoções negativas.<h2>O Princípio Anna Karenina</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/06/06125625012633.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O grupo de Baek investigou o conceito conhecido como "princípio Anna Karenina", baseado na obra de Leo Tolstoy, que propõe "famílias felizes são todas iguais; cada família infeliz é infeliz à sua maneira". E ao aplicá-lo à pesquisa, sugeriu-se que indivíduos que não se sentem solitários interpretam o ambiente de forma similar, enquanto cada um daqueles que experimentam essa emoção têm uma percepção singular do mundo.As conclusões das análises cerebrais indicaram que as respostas daqueles que não se sentem isolados eram notavelmente parecidas. Em contraste, aqueles que se sentem dessa forma exibiram padrões neurais consideravelmente distintos dos indivíduos conectados e ainda mais variados entre si, sugerindo que cada participante solitário nesta pesquisa interpreta o universo de forma única.<h2>Conclusões e implicações futuras</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/06/06125656562635.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Baek propõe que possuir uma perspectiva diferente dos demais intensifica o sentimento de isolamento, pois essas pessoas são menos propensas a se sentirem compreendidas. A sensação de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125085-5-destinos-seguros-para-quem-prefere-viajar-sozinho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">solidão</a> não estava necessariamente ligada à falta de atividade social, pois nem todos os participantes careciam de uma vida social ativa. Mesmo alguns daqueles que relataram um nível satisfatório de interação social na pesquisa, como ter muitos amigos e frequentar eventos sociais, apresentavam padrões neurais que diferiam daqueles de indivíduos não solitários.Esses resultados pavimentam o caminho para futuras investigações que podem aprofundar nossa compreensão do isolamento e suas implicações para a saúde mental. O isolamento é um problema complexo e multifacetado, e entender como ele influencia a percepção e o processamento do mundo pode ser um passo importante para o desenvolvimento de intervenções mais eficazes.</body>

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A solidão molda a nossa percepção do mundo, diz estudo

Imagem de Testículos "grandes e quentes" dos elefantes podem ser o segredo da espécie para driblar o câncer no megacurioso

Estudo indica que testículos podem ser os responsáveis pela rara ocorrência de câncer nesses animais

<head></head><body>Os elefantes, aqueles gigantes graciosos da savana, têm uma característica surpreendente: raramente sofrem de câncer. E a resposta para esse mistério está, acredite ou não, nos seus testículos enormes e quentes.Por mais estranho que possa parecer, os cientistas descobriram que essa peculiaridade pode ser a chave para entender porque esses magníficos animais são tão resistentes à doença. Tudo parece começar com uma proteína chamada p53. Essa pequena molécula tem um grande trabalho: proteger o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125142-dna-antigo-revela-dona-de-pingente-de-20-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DNA</a> de danos que poderiam levar ao câncer.Os humanos têm apenas uma cópia do gene que produz essa proteína, mas os elefantes possuem várias. E adivinha onde essas cópias extras são mais úteis? Sim, nos testículos dos elefantes.<h2 style="text-align: justify;">Time de detetives</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/09/09094450270002.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A história por trás dessa teoria curiosa remonta a um fenômeno chamado "paradoxo de Peto", descoberto pelo epidemiologista Richard Peto. Ele notou que animais grandes, com muito mais células suscetíveis ao câncer, não parecem ter um risco maior de desenvolver a doença do que animais menores. E os elefantes são o exemplo perfeito disso. Apesar de enormes, eles são estatisticamente menos propensos a ter câncer do que nós, humanos.Aqui está a parte interessante: os elefantes têm 20 cópias do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124732-gene-protege-povos-amazonicos-da-doenca-de-chagas-e-orienta-cura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gene</a> p53, enquanto nós temos apenas uma. Essa proteína age como uma detetive minuciosa, revisando constantemente o DNA à medida que as células se multiplicam, e eliminando aquelas com danos que podem se transformar em câncer. Com tantas cópias do gene p53, os elefantes têm uma espécie de "time de detetives" trabalhando incansavelmente para evitar que as células defeituosas se espalhem.<h2 style="text-align: justify;">Uma questão de evolução&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/09/09094948867003.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Agora, por que os elefantes evoluíram com tantas cópias desse gene? A resposta está nos seus testículos. Diferentemente de muitos animais, que mantêm seus testículos do lado de fora do corpo para mantê-los frescos, os elefantes guardam os seus internamente. Isso significa que seus testículos têm o potencial de ficarem bem quentes, especialmente quando estão sob o sol africano. E você já sabe: <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/107153-usar-o-notebook-no-colo-nao-afeta-o-nivel-de-fertilidade-dizem-medicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o calor não é amigo dos espermatozoides.</a>É aí que entra a proteína p53 em ação. Com todas essas cópias extras, ela consegue proteger os espermatozoides do elefante do calor excessivo. É como se tivessem um exército de bombeiros prontos para combater o fogo que poderia destruir a saúde reprodutiva desses animais magníficos.Mas por que uma característica específica se desenvolve em uma espécie em particular? Os cientistas têm algumas ideias. Além de proteger os espermatozoides do calor, as múltiplas cópias do gene p53 podem ter evoluído para garantir que os elefantes, como animais grandes que são, não sejam vítimas fáceis do câncer. Ou talvez seja uma combinação dos dois.&nbsp;O fato é que essa descoberta pode abrir novas perspectivas sobre como um organismo pode se tornar anticâncer.</body>

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Testículos 'grandes e quentes' dos elefantes podem ser o segredo da espécie para driblar o câncer

Imagem de Remédio capaz de retardar doença de Alzheimer é aprovado nos EUA no megacurioso

Experimentos apontam que o medicamento mostrou-se promissor em um ensaio clínico de 18 meses, mas especialistas expressaram preocupações

<head></head><body>Pela primeira vez na história, a Food and Drug Administration (FDA) — uma agência do Departamento de Saúde dos Estados Unidos — aprovou totalmente um medicamento feito para retardar o avanço da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123601-alzheimer-como-identificar-a-doenca-precocemente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doença de Alzheimer</a> em casos leves durante a semana passada.&nbsp;O remédio, chamado Leqembi, passou por um ensaio clínico de 18 meses, onde se mostrou capaz de retardar o declínio cognitivo de pacientes com Alzheimer em apenas cinco meses. Contudo, alguns especialistas têm chamado a atenção para os possíveis efeitos colaterais da droga, que ainda precisariam ser avaliados em relação aos seus benefícios.<h2>Medida histórica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/12/12181837342454.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Até então, nenhum outro medicamento destinado a retardar a progressão da doença de Alzheimer havia recebido aprovação total do FDA. Segundo os pesquisadores, tamanha decisão ajudaria a tornar esse tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119751-6-remedios-comuns-que-podem-provocar-uma-overdose.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">remédio</a> mais acessível para muitos norte-americanos precisando de tratamento.“A ação de hoje é a primeira verificação de que um medicamento direcionado ao processo subjacente da doença de Alzheimer mostrou benefícios clínicos”, afirmou a diretora interina do Escritório de Neurociência do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA, Teresa Buracchio, em comunicado oficial.Embora a droga em questão não seja capaz de reverter ou interromper o declínio cognitivo, acredita-se que o uso dela seria um primeiro passo para que mais terapias surjam no futuro.&nbsp;A Leqembi, também chamada de lecanemab, recebeu a aprovação do FDA em janeiro com base na sua capacidade de reduzir placas amiloides — que são acúmulos de proteínas encontradas entre os neurônios do cérebro de uma pessoa com Alzheimer. Até então, não existe nenhum estudo preciso que possa afirmar com 100% de certeza que essas placas causam a doença ou se simplesmente são apenas um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122731-5-medicamentos-importantes-e-os-efeitos-colaterais-de-seu-uso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">efeito colateral</a> dela.&nbsp;<h2>Polêmica científica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/12/12181950739456.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Após examinar os resultados de um ensaio recente, publicado no New England Journal of Medicine, feito com 1.795 pacientes com doença de Alzheimer precoce, a FDA decidiu conceder sua aprovação total. Metade dos pacientes recebeu o tratamento e todos eles tiveram seu declínio cognitivo rastreado por 18 meses.Em geral, o declínio cognitivo do grupo de tratamento foi 27% mais lento em relação ao grupo placebo. No entanto, o estudo também revelou alguns efeitos colaterais potenciais para o medicamento, incluindo anormalidades de imagem relacionadas à amiloide — um inchaço temporário no cérebro que pode causar pequenos pontos de sangramento.Em casos raros, esse tipo de complicação pode ser fatal para os pacientes, algo que despertou grande preocupação por uma parcela de pesquisadores dentro da comunidade científica. Ao todo, 12,6% dos pacientes que receberam o tratamento desenvolveram inchaço no cérebro e 17% tiveram sangramento cerebral.&nbsp;Para diminuir os efeitos negativos, o FDA tem recomendado aos pacientes realizar testes genéticos para verificar se possuem duas cópias de um alelo que aumenta o risco de desenvolver Alzheimer. Indivíduos que apresentarem essas duas cópias da variante genética correm maior risco de sofrer o sangramento cerebral enquanto tomam Leqembi e devem evitar o medicamento.&nbsp;</body>

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Remédio capaz de retardar doença de Alzheimer é aprovado nos EUA

Imagem de Extrato de planta pode ajudar em casos de diabetes tipo 2 no megacurioso

De acordo com pesquisadores, um extrato de planta encontrado na Nova Zelândia ajudaria a estabilizar os níveis de açúcar no sangue de diabéticos

<head></head><body>Pesquisadores recentemente descobriram um extrato de planta que atua nas regiões reguladoras da glicose no cérebro que estão inflamadas em pacientes diabéticos do tipo 2. Dessa forma, o consumo desse extrato seria responsável por melhorar os níveis de glicose no sangue dos enfermos e abrir as portas para um novo tratamento natural para a doença.A <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124192-8-formas-de-lidar-com-a-diabetes-de-forma-tranquila.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diabetes</a> tipo 2 afeta como a glicose (açúcar) é usada pelo corpo para formar energia. A doença é causada por uma combinação de insulina ineficaz e insulina insuficiente. Em geral, esse um problema de saúde frequentemente evitável, especialmente quando fatores de risco como peso, exercícios e dietas são colocados em pauta.<h2>Tratamento da diabetes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/12/12020623986003.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Na grande maioria dos casos, o diagnóstico precoce da diabetes é essencial para prevenir ou retardar a progressão da doença. Alguns pacientes costumam ser diagnosticados com pré-diabetes, que é quando a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124096-o-que-acontece-com-nosso-corpo-quando-comemos-muito-acucar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">glicose</a> no sangue já é alta, mas não o suficiente para ser considerada um caso de diabetes 2 — sendo mais um indicativo de intolerância à glicose.Muitas vezes, pacientes podem até apresentar alguns sintomas leves de diabetes que passam desapercebidos, mas que podem escalar para um problema maior no futuro. Tendo em vista que a diabetes tipo 2 é a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121697-tipos-de-diabetes-saiba-quais-sao-e-como-prevenir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">forma mais comum de diabetes</a> no mundo, representando 98% dos diagnósticos globais, o tratamento eficaz da doença é algo muito relevante para a sociedade.Tendo isso em vista, pesquisadores da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, acabaram descobrindo um extrato de planta que atua nas regiões reguladores da glicose no cérebro e melhora a regulação do açúcar em pessoas diabéticas. Estudos passados indicam que a inflamação do hipotálamo, uma pequena área no centro do cérebro, desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de resistência à insulina e lidar diretamente com esse problema pode ser a solução para a vida dos diabéticos.<h2>Solução natural</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/12/12020605269000.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Em experimentos passados realizados em camundongos, os pesquisadores já tinham a ideia de que a buteína, um composto derivado de plantas, produzia efeitos marcantes de redução da glicose e sensibilização à insulina em camundongos obesos — reduzindo a inflamação no hipotálamo.Então, eles acabaram decidindo explorar se um extrato retirado das pétalas da flor dália (Dahlia pinnata), também conhecida por ser uma fonte de buteína, poderia ser explorado como um novo tratamento para casos de pré-diabetes e diabetes tipo 2 em seres humanos.Testes feitos em laboratório mostraram que uma dose do extrato de 10 mg/kg de peso corporal produziu uma tolerância à glicose e sensibilidade à insulina melhoradas em camundongos e não afetou os níveis de glicose no sangue dos roedores de controle saudáveis usados no experimento.&nbsp;Como próxima etapa, o grupo de pesquisa pretende realizar novos testes agora em seres humanos e procurar partes interessadas comercialmente para poder lançar um suplemento natural de extrato de dália no mercado para o tratamento de pessoas diabéticas.&nbsp;</body>

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Extrato de planta pode ajudar em casos de diabetes tipo 2

Imagem de Língua verde e peluda: o fenômeno raro que afeta o órgão humano no megacurioso

Chamada de síndrome da língua pilosa, a condição ocorre quando manchas de substâncias semelhantes a pelos aparecem na língua

<head></head><body>Um caso extremamente raro foi relatado por um grupo de pesquisadores no The New England Journal of Medicine. No documento, os cientistas descreveram o caso de um homem de 64 anos de Ohio, nos Estados Unidos, que apresentou a seus médicos um sintoma incomum e um pouco preocupante: sua língua havia ficado verde e peluda.O paciente em questão só notou a mudança em seu corpo algumas semanas antes de sua consulta clínica. No consultório, os especialistas não encontraram qualquer outra lesão oral ou dentária, somente que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124674-por-que-o-jambu-deixa-a-lingua-dormente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">língua</a> apresentava papilas filiformes alongadas e descoloração verde. Entenda mais sobre essa condição rara do corpo humano nos próximos parágrafos!<h2>Condição bizarra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/11/11182713676423.jpg" alt="(Fonte: The New England Journal of Medicine/Divulgação)">(Fonte: The New England Journal of Medicine/Divulgação)Conforme relatado pelos pesquisadores, o paciente recebeu o diagnóstico de "língua pilosa" por seus médicos. Segundo a literatura médica, essa é uma condição bastante incomum e praticamente inofensiva, mas que apresenta mudança de aparência na coloração da língua por causa de um acúmulo de células mortas na pele no órgão.Isso faz com que as papilas que revestem a língua se alonguem. Por sua vez, as papilas a aprisionar mais substâncias, como alimentos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116170-conheca-a-bacteria-que-expira-eletricidade-e-como-ela-faz-isso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bactérias</a> e leveduras. A descoloração é frequentemente preta, mas pode apresentar tonalidades de marrom, amarela ou, como no caso em questão, verde.Em geral, a condição costuma ser um efeito colateral raro de antibióticos, falta de higiene oral, boca seca, tabagismo ou a ingestão em excesso de alimentos macios que não removem a pele morta da língua. Ao analisar o caso, os médicos relataram que o paciente havia parado de tomar antibióticos para uma infecção dentária um pouco antes do início dos sintomas.&nbsp;<h2>Principais sintomas e tratamento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/11/11182803260425.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)A síndrome da língua pilosa é uma condição esteticamente muito mais ofensiva do que de fato faz mal para a saúde. No entanto, isso não quer dizer que se deparar com uma língua verde e "cabeluda" é algo que deveria ser ignorado. A superfície áspera do órgão se torna o espaço perfeito para bactérias e leveduras prosperarem, dando oportunidade para que infecções possam surgir.Pacientes que sofrem dessa doença também podem vivenciar uma sensação de queimação na língua, engasgo ou cócegas causadas pelas papilas alongadas, mau hálito extremo causado por bactérias ou fungos que crescem na língua e até mesmo perda de paladar por conta das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124885-por-que-pessoas-sentem-o-gosto-da-comida-de-formas-diferentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">papilas gustativas</a> encobertas.Normalmente, todo caso de língua pilosa deve ser tratado dependendo do que originou o problema. Na grande maioria dos casos, onde uma bactéria ou fungo são os principais culpados, o tratamento tende a envolver algum tipo de medicação antifúngica. Quando o problema é causado por uma inflamação, o tratamento pode incluir o uso de corticosteroides, anti-histamínicos e analgésicos.Em casos mais graves, no entanto, a mudança de coloração na língua pode ser resultado de um câncer bucal que causou lesões no órgão. Sendo assim, os médicos especialistas poderão recomendar cirurgia na região ou até mesmo sessões de quimioterapia.&nbsp;</body>

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Língua verde e peluda: o fenômeno raro que afeta o órgão humano

Imagem de Terapia com larvas: a técnica maia que substitui antibióticos no megacurioso

O uso principal das larvas é no tratamento de feridas em pacientes diabéticos que, se não tratadas, podem levar à amputação de membros ou até à morte

<head></head><body>A terapia larval,&nbsp;uma técnica milenar que já era usada pelos maias no primeiro milênio, foi adaptada por cientistas americanos e começa a dar os primeiros passos no Brasil. Atualmente, uma bióloga da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/116081-cientistas-estudam-larvas-comer-sacolas-plasticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">usa larvas de duas espécies de moscas</a> criadas, alimentadas e esterilizadas para tratar feridas de difícil cicatrização.Estudadas há quase trinta anos pela bióloga Patricia Thyssen, larvas das moscas Cochliomyia macellaria e a Chrysomya megacephala são colocadas sobre a pele em feridas infectadas causadas por diabetes ou úlceras venosas. Esses vermes devoram vorazmente o tecido morto (mas não o vivo) e secretam substâncias curativas, evitando o uso de antibióticos.Como os antibióticos atuais têm perdido sua eficácia <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143080-moscas-hospitais-carregam-bacterias-resistentes-antibioticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diante de bactérias resistentes</a>, muitos profissionais de saúde estão recorrendo às larvas medicinais nas últimas décadas. O objetivo é tratar feridas crônicas e infectadas, que sejam resistentes aos antibióticos e curativos tradicionais, atualmente uma das dez maiores ameaças à saúde pública, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)<h2>A redescoberta da terapia larval</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/06/06185931221238.jpg" alt="Fonte: BioMonde/Divulgação.">Fonte: BioMonde/Divulgação.Coube ao médico americano William Baer, tratando soldados franceses durante a Primeira Guerra Mundial em 1917, a redescoberta da terapia larval. A princípio, o profissional se horrorizou com a situação de dois soldados que tiveram feridas expostas na perda e no abdômen e <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/125461-como-era-a-vida-dos-soldados-nas-trincheiras-da-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">passaram dias na trincheira sem tratamento, água ou comida</a>.&nbsp;Ao examinar os ferimentos infestados por larvas, Baer se surpreendeu com o fato de os pacientes não apresentarem febre nem sinais de infecções ou septicemia. "Quando observei a extensão das feridas, em particular na coxa, não pude deixar de ficar maravilhado com as boas condições dos pacientes", escreveu Baer em seu estudo que atestou o efeito positivo das larvas sobre as feridas.<h2>Tratando feridas com larvas atualmente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/06/06191023520239.jpg" alt="Fonte: Patricia Thyssen/Unicamp/Divulgação.">Fonte: Patricia Thyssen/Unicamp/Divulgação.Mais de um século após o trabalho de Baer, a terapia larval se modernizou, e é bem mais higiênica do que o observado nas trincheiras da Primeira Grande Guerra ou na civilização maia. Mas as moscas continuam: no Reino Unido, larvas são desinfetadas em laboratório e juntadas em pequenas bolsas biológicas permeáveis, parecidas a um saquinho de chá.&nbsp;“As larvas não têm dentes:&nbsp;elas apenas secretam um líquido que atravessa a bolsa, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263079-metodo-usa-estimulacao-eletrica-cicatrizar-feridas-3-rapido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">digere e limpa a ferida</a>. E daí elas engolem o líquido novamente — sempre dentro da bolsa”, explica à BBC News Brasil a médica Yamni Nigam, professora de Ciências Biomédicas da Universidade de Swansea, no País de Gales.Enquanto isso, no Brasil, Patricia Thyssen continua produzindo suas larvas desinfectadas e enviando por Sedex para hospitais de vários locais do Brasil, onde chegam prontas para uso. O objetivo da bióloga agora é conduzir estudos clínicos randomizados que permitam validar a terapia milenar na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para disseminar o seu uso.</body>

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Terapia com larvas: a técnica maia que substitui antibióticos

Imagem de Papiro de Smith revela o quão avançada era a medicina dos antigos egípcios no megacurioso

O Papiro de Edwin Smith é um documento egípcio que só foi traduzido em 1920 que mostra que a medicina egípcia era surpreendentemente científica

<head></head><body>Que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124587-como-era-a-vida-dos-egipcios-que-construiram-as-piramides.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antigos egípcios</a> eram muito evoluídos em termos de ciências, você já deve saber. Contudo, talvez, você não tenha dimensão do tamanho dessa evolução. Um exemplo que poderá lhe ajudar a compreender melhor isso é o chamado “Papiro de Edwin Smith”.Edwin Smith era um colecionador de antiguidades. Graças a ele, um importante papiro egípcio foi preservado. Após a sua morte, no ano de 1906, esse artefato foi entregue à Sociedade Histórica de Nova York, sendo traduzido apenas no ano de 1920. Isso significa que Smith nunca soube o quão importante era o papiro que esteve sob sua responsabilidade.Ocorre que esse papiro é uma espécie de livro de medicina — e um livro muito avançado, com uma riqueza de detalhes que impressiona.<h2>O que contém o Papiro de Edwin Smith?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/10/10145304174283.jpg" alt="Papiro de Edwin Smith. Fonte: Wikimedia">Papiro de Edwin Smith. Fonte: WikimediaO Papiro de Edwin Smith traz 48 casos médicos. Cada um desses casos conta com uma lista de sintomas que o paciente apresentava, possíveis causas e sugestões de tratamentos, incluindo orientações sobre cirurgias. O documento ainda informa quando esses sintomas indicam uma doença tratável e quando não é recomendado tratamento.O rigor técnico dessa publicação ajuda a jogar luz sobre os tratamentos médicos feitos no Egito Antigo, uma vez que as pessoas podem achar que as doenças sempre eram tratadas por meio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125471-egipcios-consumiam-coquetel-com-sangue-humano-em-ritual-religioso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rituais religiosos.</a>Na verdade, o que se percebe é que os egípcios tinham um conhecimento tão avançado sobre a medicina que foram base de estudo para os gregos, como Hipócrates, considerado o pai da medicina. &nbsp;Acontece que o Papiro de Edwin Smith é muito mais velho que o pai da medicina. &nbsp;Hipócrates nasceu provavelmente no ano de 460 a.C. Já a publicação egípcia que pertencia a Smith foi provavelmente escrita entre os anos de 1500 e 1700 a.C.É muito antiga, não é mesmo? Na verdade, esses conhecimentos são ainda mais velhos. Esse documento era uma reprodução. Ou seja, ele foi escrito se baseando em técnicas anteriormente publicadas. Sendo assim, o conhecimento egípcio descrito pode datar de 2700 a 2500 a.C.O escriba, profissional que redigia documentos nessa sociedade, até incluiu no Papiro de Smith algumas notas de rodapé, com correções de escrita que ele considerou importantes para a compreensão do documento.<h2>Os egípcios foram os verdadeiros pais da medicina?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/10/10145358162285.jpg" alt="Hipócrates, considerado o &quot;pai da medicina&quot;. Fonte: Getty Images">Hipócrates, considerado o "pai da medicina". Fonte: Getty ImagesHistoriadores do mundo todo tentam responder a essa pergunta, incluindo brasileiros.O pesquisador brasileiro Wilson Oliveira Badaró explica qual era o objetivo da medicina egípcia, em um artigo publicado pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), usando como base o Papiro de Smith."As práticas de cura no Egito Antigo visavam restabelecer o status de boa saúde (ou próximo disso, quando possível) da pessoa tratada. Sua intenção era recuperar uma série de fraturas, feridas, traumas em geral, inflamações e luxações, dentre outros problemas relacionados ao corpo humano que podiam ser tratados ou, pelo menos, amenizadas por interventores especializados.O objetivo de seu estudo foi justamente tentar compreender a importância dos egípcios para o desenvolvimento da medicina.</body>

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Papiro de Smith revela o quão avançada era a medicina dos antigos egípcios

Imagem de Kevin Budden: o cientista morto criando antídotos para picada de cobra no megacurioso

Antes de falecer, Budden colaborou imensamente para a criação de um antiveneno para uma das cobras mais letais do mundo inteiro

<head></head><body>Em 1950, o jovem estudante de répteis e caçador de cobras Kevin Budden tentou capturar um espécie vivo de uma das cobras mais mortíferas do mundo: uma taipan. O objetivo era coletar a criatura para que ela pudesse ser usada em pesquisas para o desenvolvimento de um antídoto para seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118293-4-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-venenos.htm#:~:text=Defini%C3%A7%C3%A3o%20de%20veneno&amp;text=Venenos%20s%C3%A3o%20qualquer%20tipo%20de,projetados%20em%20laborat%C3%B3rio%20e%20chumbo." rel="noopener noreferrer" target="_blank">veneno</a> extremamente potente.Budden, embora não tivesse muita idade, era um experiente caçador de cobras e chegou a capturar mais de 59 cobras venenosas para estudos em apenas um ano, sendo mordido "apenas cinco vezes". Contudo, o pesquisador acabou precisando receber tratamento urgente e não sobreviveu ao seu trabalho. Conheça mais sobre essa história nos próximos parágrafos!<h2>Missão perigosa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/08/08111418134005.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Aos 20 anos, Budden e mais dois colegas viajaram para Queensland, na Austrália, com o objetivo de capturar uma taipan — um grupo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125087-as-6-maiores-cobras-e-serpentes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cobras</a> velozes, altamente venenosas e mortais. Naquela época, não existia qualquer tipo de antídoto para esses animais e qualquer mordida poderia representar uma morte sem escapatória.&nbsp;Enquanto perambulavam por um matagal na região, Budden conseguiu capturar uma taipan de 1,8 metro, mas terminou sendo mordido no polegar enquanto tentava colocá-la em um saco. Tentando manter a calma, o pesquisador conseguiu pegar a cobra com sua outra mão e finalmente capturá-la com sucesso.Os cientistas, então, carregaram o animal por uma estrada onde pegaram carona com um morador local. Naquele momento, estava óbvio que Budden precisava de tratamento médico urgente, sendo levado para o hospital para ser avaliado por especialistas. Antes disso, no entanto, ele pediu ao caroneiro que levasse a cobra — o único espécime vivo capturado até então — para que os pesquisadores pudessem desenvolver um antiveneno.<h2>O preço da história</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/08/08111449126007.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O espécime capturado por Budden e seus colegas acabou sendo enviado para Melbourne, onde foi fundamental para a criação do primeiro <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125290-cientistas-descobrem-antidoto-contra-cogumelo-mais-mortal-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antídoto</a> para taipans no mundo em 1955. Embora todo o sucesso da operação, o pesquisador mordido não teria um final tão feliz assim.Ao chegar ao hospital, os médicos que trataram Budden afirmaram que o cientista estava "mais interessado e entusiasmado com o bem-estar e conforto do réptil do que em si mesmo". Na visão do jovem cientista, a maioria das vítimas de picadas de cobra morriam de "susto" e não de veneno, decidindo não amputar o polegar ferido porque "não valia a pena".De todo modo, Budden acabou recebendo o antídoto para cobra-tigre, o qual ajudou com o efeito de coagulação do veneno, mas não conseguiu lidar com seu efeito no sistema nervoso humano. Com poucas horas, ele começou a vomitar um líquido amarelo, desenvolver fortes dores de cabeça e seus músculos rapidamente enfraqueceram.Com o passar da noite, Budden logo percebeu que não conseguia mais controlar sua língua ou engolir. Apesar da equipe médica ainda acreditar nas chances de sobrevivência, o pesquisador terminou morrendo no dia seguinte após uma noite de suporte respiratório. O antídoto construído por sua causa, contudo, foi diretamente responsável para que mais nenhuma morte fosse registrada por mordida de taipans desde então.&nbsp;</body>

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Kevin Budden: o cientista morto criando antídotos para picada de cobra

Imagem de Qual a diferença entre medo, fobia e ansiedade? no megacurioso

Saber distingui-los pode ser essencial em um processo de autoconhecimento e gerenciamento saudável da vida

Em um planeta com oito bilh&otilde;es de habitantes e constantes amea&ccedil;as ambientais, <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/45517-entenda-por-que-sentimos-medo-e-como-ele-toma-conta-de-nos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&eacute; natural que sintamos medo</a> em algum grau de intensidade. Saber se essa emo&ccedil;&atilde;o se refere a uma amea&ccedil;a imediata ou um medo "neur&oacute;tico" projetado &eacute; essencial para o autoconhecimento e a preserva&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel da vida.&nbsp;
Nesse sentido, entender <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125453-distorcao-da-realidade-ia-altera-o-cerebro-e-aumenta-ansiedade-e-solidao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as diferen&ccedil;as entre medo, fobia e ansiedade</a> pode auxiliar a reduzir o estigma que as pessoas t&ecirc;m em rela&ccedil;&atilde;o a tais experi&ecirc;ncias. Essa compreens&atilde;o &eacute; necess&aacute;ria n&atilde;o s&oacute; para lan&ccedil;armos m&atilde;o de nosso potencial de coragem face &agrave;s situa&ccedil;&otilde;es, como tamb&eacute;m a saber qual tipo de ajuda buscar&nbsp;se n&atilde;o dermos conta sozinhos da situa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
<h2>Medo X Fobia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/28/28183500710260.jpg" alt="Fonte: GettyImages." />(Fonte: Getty Images)
O Manual Diagn&oacute;stico e Estat&iacute;stico de Transtornos Mentais define o medo como "uma resposta emocional natural a uma amea&ccedil;a percebida ou antecipada". Como qualquer emo&ccedil;&atilde;o, esse estado desperta uma s&eacute;rie de altera&ccedil;&otilde;es fisiol&oacute;gicas: o cora&ccedil;&atilde;o acelera, os m&uacute;sculos tensionam e o c&eacute;rebro se prepara para lutar ou fugir da amea&ccedil;a, real ou imagin&aacute;ria.&nbsp;
&Eacute; bom destacar que, embora relacionado a diversos transtornos de ansiedade,&nbsp;o medo em si &eacute; uma emo&ccedil;&atilde;o comum e muito &uacute;til &agrave; nossa sobreviv&ecirc;ncia. Sem ele, provavelmente a ra&ccedil;a humana, al&eacute;m de outras esp&eacute;cies, j&aacute; estaria extinta h&aacute; muito tempo, visto a quantidade de situa&ccedil;&otilde;es de risco a que somos expostos no dia a dia.
J&aacute; a fobia, explica o Manual, "refere-se a um medo irracional e intenso de um objeto, situa&ccedil;&atilde;o ou atividade espec&iacute;fica, levando a uma resposta de ansiedade ou esfor&ccedil;os para evit&aacute;-la". O pior &eacute; quando essa compuls&atilde;o de evita&ccedil;&atilde;o ocorre <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124671-nomofobia-entenda-o-medo-de-ficar-sem-celular.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em situa&ccedil;&otilde;es que interferem na atividade social</a> ou profissional da pessoa, como em casos de "agorafobia", que indiv&iacute;duo tem medo de ficar em lugares p&uacute;blicos.
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118675-5-pessoas-famosas-que-sofrem-de-agorafobia.htm" target="_blank" rel="sponsored">5 pessoas famosas que sofrem de agorafobia</a>
<h2>Medo X Ansiedade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/28/28191419524279.jpg" alt="Fonte: GettyImages." />(Fonte: Getty Images)
Uma vez que, tanto no campo da psicologia como no da psiquiatria, todas as fobias s&atilde;o consideradas transtornos de ansiedade, &eacute; correto afirmar que o medo &eacute; diferente da ansiedade da mesma forma que &eacute; diferente da fobia. Segundo a Associa&ccedil;&atilde;o Americana de Psicologia (APA), o medo &eacute; uma resposta de curto prazo, enquanto a ansiedade &ldquo;&eacute; uma resposta de longo prazo voltada para o futuro e focada em uma amea&ccedil;a difusa&rdquo;.
Dessa forma, percebe-se que, embora as fobias sejam consideradas transtornos de ansiedade, nem toda ansiedade &eacute; um transtorno. Ela se remete ao in&iacute;cio da vida na Terra, quando o ser humano <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122497-como-os-animais-sabem-quem-sao-seus-predadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">passou a enfrentar uma s&eacute;rie de amea&ccedil;as e predadores terr&iacute;veis</a>, que resultaram em um sistema de vigil&acirc;ncia bastante agu&ccedil;ado.
Como apenas os indiv&iacute;duos com mentes &aacute;geis e perspicazes passaram a &ldquo;prever&rdquo; situa&ccedil;&otilde;es de risco e programar as suas defesas em rela&ccedil;&atilde;o a elas, a evolu&ccedil;&atilde;o se encarregou de fazer o resto. Hoje, nascemos com um sistema de vigil&acirc;ncia bastante sofisticado que nos mant&eacute;m constantemente preocupados com nossa integridade f&iacute;sica.

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