Imagem de Cientistas criam esponja capaz de remover petróleo da água no megacurioso

A esponja é capaz de sugar mais de 90% das gotículas de óleo em águas residuais

A extra&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo pode contaminar milhares de quil&ocirc;metros de &aacute;gua do oceano, liberando pequenas got&iacute;culas de &oacute;leo. Pesquisadores da Universidade de Toronto e do Imperial College London criaram uma esponja que &eacute; capaz de remover mais de 90% das got&iacute;culas em &aacute;guas residuais.
O &oacute;leo absorvido reveste a superf&iacute;cie da esponja &ldquo;como uma pel&iacute;cula fina&rdquo;. Depois &eacute; poss&iacute;vel reutiliz&aacute;-la ao usar um solvente especial.
<blockquote class="twitter-tweet">
Researchers from <a href="https://twitter.com/UofT?ref_src=twsrc%5Etfw">@UofT</a> and <a href="https://twitter.com/ImperialChemEng?ref_src=twsrc%5Etfw">@ImperialChemEng</a> have developed a sponge which removes 90% of oil microdroplets from contaminated wastewater within ten minutes ?? The sponge could help thwart water contamination from offshore oil drilling <a href="https://t.co/7f5in9OY6i">https://t.co/7f5in9OY6i</a>
&mdash; Imperial College (@imperialcollege) <a href="https://twitter.com/imperialcollege/status/1206895592464621568?ref_src=twsrc%5Etfw">December 17, 2019</a></blockquote>
A vers&atilde;o atual da esponja pode remover 90% das got&iacute;culas em apenas 10 minutos em &aacute;guas com n&iacute;veis de pH variados. A primeira vers&atilde;o foi mais eficiente e removeu 95% da contamina&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m, o processo demorou tr&ecirc;s horas e s&oacute; funcionou com um n&iacute;vel determinado de pH.
Os cientistas esperam poder usar a esponja para executar v&aacute;rias tarefas, como tratar outros tipos de contamina&ccedil;&atilde;o ou remover bact&eacute;rias da &aacute;gua salgada durante o processo de destila&ccedil;&atilde;o.
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Cientistas criam esponja capaz de remover petróleo da água

Imagem de Mudanças no clima podem matar americanos de formas inesperadas no megacurioso

Acidentes de trânsito, suicídio e afogamentos estão entre as principais causas de morte, de acordo com estudo

As <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143645-emissoes-co2-atuais-devem-aumentar-1-5-c-temperatura-terra.htm" target="_blank">mudan&ccedil;as no clima</a>&nbsp;afetam todo o mundo, e n&atilde;o &eacute; preciso se esfor&ccedil;ar muito para perceber que as temperaturas est&atilde;o subindo. Diversas pesquisas se preocupam em prever o que acontecer&aacute; com o planeta se seguirmos nesse ritmo, mas um estudo noticiado pelo Gizmodo&nbsp;mostrou que essa mudan&ccedil;a no clima pode gerar mortes um tanto inesperadas nos Estados Unidos.
Segundo as diretrizes do Acordo de Paris, as na&ccedil;&otilde;es devem se esfor&ccedil;ar para manter o aquecimento global abaixo dos 2 &deg;C, que seria um limite seguro. Apesar disso, o estudo descobriu que, se o planeta se mantiver a 1,5 &deg;C, cerca 1,6 mil norte-americanos morreriam anualmente.
Os pesquisadores respons&aacute;veis buscaram entender como dias mais quentes elevariam as taxas de mortalidade; para tanto, utilizaram os EUA como modelo. Excluindo o Alasca e o Hava&iacute;, analisaram dados de mais de 38 anos sobre mortalidade e clima em todos os estados norte-americanos.
<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/14/14125211121123.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Pexels)</figcaption></figure>
Sabe-se que, dependendo da esta&ccedil;&atilde;o do ano, a mortalidade tem diferentes motivos predominantes. No ver&atilde;o, por exemplo, as pessoas tendem a consumir mais bebidas alco&oacute;licas, aumentando o n&uacute;mero&nbsp;de acidentes no tr&acirc;nsito.&nbsp;O estudo demonstrou que, em um cen&aacute;rio de 1,5 &deg;C, mais norte-americanos morreriam em acidentes envolvendo carros, avi&otilde;es, barcos e trens. A segunda causa de morte mais frequente &eacute; o suic&iacute;dio, que afeta mais homens do que mulheres. Al&eacute;m disso, de acordo com os dados, o n&uacute;mero de afogamentos tamb&eacute;m deve aumentar.
Essas informa&ccedil;&otilde;es, segundo os pesquisadores, podem ajudar governantes a pensarem em pol&iacute;ticas p&uacute;blicas mais assertivas no futuro. "Por exemplo, investir em melhores transportes p&uacute;blicos pode facilitar conex&otilde;es entre cidades, diminuir a polui&ccedil;&atilde;o do ar causada pelo uso de carros, al&eacute;m de reduzir o n&uacute;mero de acidentes de tr&acirc;nsito", explicou a coautora do estudo, Robbie Parks, pesquisadora do Departamento de Epidemiologia e Bioestat&iacute;stica do Imperial College London.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149283-mudancas-clima-matar-americanos-formas-inesperadas.htm">Mudanças no clima podem matar americanos de formas inesperadas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Mudanças no clima podem matar americanos de formas inesperadas

Imagem de Tartaruga de 100 anos salva a espécie e finalmente se aposenta no megacurioso

Para aumentar a população de tartarugas gigantes em Galápagos, foi criado um programa de reprodução em cativeiro que chegou ao fim recentemente

Diego, uma tartaruga gigante de 100 anos de idade, ajudou sua esp&eacute;cie a sair do status de extin&ccedil;&atilde;o gerando mais de 800 novos filhotes.&nbsp;O animal vive na no Equador, nas Ilhas Gal&aacute;pagos &ndash; mais especificamente na Ilha Espanhola &ndash; e foi um dos 15 representantes de sua esp&eacute;cie escolhidos&nbsp;para se reproduzir em cativeiro e aumentar o n&uacute;mero de indiv&iacute;duos da esp&eacute;cie.

Depois de d&eacute;cadas de contribui&ccedil;&atilde;o da tartaruga gigante, o Parque Nacional de Gal&aacute;pagos afirmou que o projeto cumpriu com seu objetivo e, enfim, seria encerrado.&nbsp;Apenas Diego, segundo o&nbsp;instituto, foi respons&aacute;vel por 40% da prole resultante dos anos de programa.

<figure class="image"><img alt="Tartaruga Diego na ilha de Santa Cruz, em Galápagos, no Equador. (Fonte: Nick Dale/iStock/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/14/14154041551197.jpg" width="990" />
<figcaption>Tartaruga Diego na ilha de Santa Cruz, em Gal&aacute;pagos, no Equador. (Fonte: Nick Dale/iStock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>Efeito do programa</h2>

A reprodu&ccedil;&atilde;o em cativeiro se mostrou muito &uacute;til para a popula&ccedil;&atilde;o de tartarugas gigantes. Em 1976, a avalia&ccedil;&atilde;o relatou apenas 15 indiv&iacute;duos, enquanto, ap&oacute;s esse tempo todo, a popula&ccedil;&atilde;o total chega a 2 mil.

Dessas 15 tartarugas, 12 eram f&ecirc;meas e apenas tr&ecirc;s&nbsp;machos. Durante o tempo de dura&ccedil;&atilde;o do programa, um dos machos n&atilde;o gerou nenhum filhote, cabendo a Diego e ao outro indiv&iacute;duo a tarefa de repopular a Ilha Espanhola. De acordo com um dos especialistas respons&aacute;veis pelo projeto, Diego fez muito sucesso no ambiente devido &agrave;&nbsp;sua personalidade &ldquo;agressiva, ativa e vocal&rdquo; durante o acasalamento, atraindo e agradando as tartarugas f&ecirc;meas.

Agora, todos os participantes originais do programa podem se aposentar, incluindo Diego, pois as 2 mil tartarugas geradas conseguir&atilde;o viver naturalmente&nbsp;sem interfer&ecirc;ncia de estudiosos.

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Tartaruga de 100 anos salva a espécie e finalmente se aposenta

Imagem de Antártica ganha nova base sustentável de pesquisa brasileira no megacurioso

A construção foi idealizada para ser sustentável, sem deixar a segurança de lado

Uma nova base de pesquisa brasileira foi inaugurada na Ant&aacute;rtica nesta ter&ccedil;a-feira (14). O centro de estudos, nomeado Esta&ccedil;&atilde;o Ant&aacute;rtica Comandante Ferraz, foi arquitetado pelo escrit&oacute;rio Est&uacute;dio 41 e re&uacute;ne, al&eacute;m dos costumeiros alojamentos, laborat&oacute;rios de pesquisa e suporte operacional aos cientistas e estudiosos presentes no local.

O investimento de cerca de US$ 100 milh&otilde;es efetivado pelo governo brasileiro incluiu a constru&ccedil;&atilde;o dos dois pr&eacute;dios e a aquisi&ccedil;&atilde;o de equipamentos de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o,&nbsp;fabricados anteriormente na China. A lota&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima das bases de pesquisa &eacute; de at&eacute; 64 pessoas&nbsp;em uma &aacute;rea de aproximadamente 4.500 m&sup2;.

Al&eacute;m disso, o pr&eacute;dio apresenta v&aacute;rias medidas de seguran&ccedil;a para que acidentes sejam evitados, como aquele ocorrido na antiga instala&ccedil;&atilde;o que foi destru&iacute;da por um inc&ecirc;ndio no ano de 2012. Por este motivo, foram acrescidas portas corta-fogo, sensores de fuma&ccedil;a e alarmes de inc&ecirc;ndio.

<figure class="image"><img alt="(Fonte: Juscelino Dourado/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/14/14055933659010.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Juscelino Dourado/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>A Esta&ccedil;&atilde;o Ant&aacute;rtica</h2>

A Esta&ccedil;&atilde;o Ant&aacute;rtica Comandante Ferraz engloba 18 tipos de pesquisas diferentes, abrangendo temas como as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, a camada de oz&ocirc;nio, al&eacute;m da produ&ccedil;&atilde;o de medicamentos, em &aacute;reas de ensino como a oceanografia, a glaciologia e a meteorologia.

Uma outra novidade para o pr&eacute;dio &eacute; a sustentabilidade e a autossufici&ecirc;ncia, nesta situa&ccedil;&atilde;o um dos arquitetos respons&aacute;veis pelo projeto, Emerson Vidigal afirmou que eles optaram pela &ldquo;produ&ccedil;&atilde;o da sua pr&oacute;pria energia, tratamento de &aacute;gua de consumo e tamb&eacute;m de esgoto&rdquo;.

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Antártica ganha nova base sustentável de pesquisa brasileira

Imagem de Austrália usa aviões para alimentar para animais famintos no megacurioso

Carregando principalmente batata-doce e cenoura, as aeronaves tentam ajudar a alimentar os animais sobreviventes dos incêndios

Com os inc&ecirc;ndios florestais devastando o pa&iacute;s, os australianos est&atilde;o fazendo tudo que podem para ajudar os animais afetados. Uma iniciativa do governo de Nova Gales do Sul est&aacute; usando avi&otilde;es para soltar milhares de quilos de vegetais como forma de alimenta&ccedil;&atilde;o para os bichinhos famintos. Matt Kean, Ministro do Meio Ambiente de Nova Gales do Sul, afirmou que os animais que fugiram dos inc&ecirc;ndios n&atilde;o t&ecirc;m nada para comer, por isso precisam de uma ajudinha. E uma das esp&eacute;cies mais afetadas foram os wallabies.

<figure class="image"><img alt="" height="573" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/13/13145048136162.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: AnimalsAustralia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Essa ideia impressionante foi apelidada de &ldquo;Opera&ccedil;&atilde;o Rock Wallaby&rdquo; e &eacute; liderada pelo Servi&ccedil;o de Vida Selvagem e Parques Nacionais do estado. O principal objeto &eacute; fornecer alimento para todos os marsupiais locais que foram afetados pelo fogo. At&eacute; o momento, as aeronaves j&aacute; lan&ccedil;aram mais de 2.200 kg de legumes, principalmente cenoura e batata-doce.

<figure class="image"><img alt="" height="816" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/13/13145105870163.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: AnimalsAustralia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<h2>Mais australianos ao resgate!</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="525" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/13/13145120511164.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: AnimalsAustralia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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O Bored Panda tamb&eacute;m conversou com Steve, habitante local e primo dos adolescentes que estavam dirigindo em um carro pela Ilha Kangaroo para salvar os coalas, sobre a situa&ccedil;&atilde;o atual do pa&iacute;s. O homem mostrou-se cautelosamente otimista sobre o futuro, especialmente o dos coalas. Ele lembrou que esses marsupais se alimentam de &aacute;rvores que precisam de fogo para germinar, ent&atilde;o acredita que a natureza vai se recuperar rapidamente. O morador da ilha tamb&eacute;m afirmou que o objetivo agora &eacute; manter a popula&ccedil;&atilde;o animal e que os outros habidantes tamb&eacute;m est&atilde;o trabalhando incansavelmente para ajudar.

&ldquo;A situa&ccedil;&atilde;o toda poderia ter sido evitada em grande parte. Anteriormente, era uma pr&aacute;tica comum os &ldquo;queimadasa&rdquo; para evitar situa&ccedil;&otilde;es como a atual, mas essa pr&aacute;tica foi interrompida. Se n&atilde;o voltarmos a utiliz&aacute;-las, esses inc&ecirc;ndios podem se tornar algo recorrente na vida dos australianos&rdquo;, afirmou Steve.

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Austrália usa aviões para alimentar para animais famintos

Imagem de Fukushima: vida selvagem floresce na zona de exclusão da usina nuclear no megacurioso

Animais de 20 espécies, entre javalis, macacos, lebres e raposas, retomam a área impregnada de radiação ao redor da usina japonesa

"Os seres humanos s&atilde;o o c&acirc;ncer da natureza, mas ela &eacute; resiliente. Se a presen&ccedil;a humana for reduzida, as popula&ccedil;&otilde;es silvestres&nbsp;se recuperam e crescem&rdquo;, disse o radioecologista do Instituto de Radioatividade Ambiental da Universidade de Fukushima, Thomas Hinton. Pois &eacute; o que est&aacute; acontecendo na zona de exclus&atilde;o da usina nuclear japonesa.
Quase uma d&eacute;cada depois do acidente nuclear, a vida silvestre retornou e ocupa a &aacute;rea ao redor da usina de Fukushima, hoje sem vida humana. A descoberta, de pesquisadores da Universidade da Ge&oacute;rgia (UGA), foi poss&iacute;vel gra&ccedil;as &agrave; instala&ccedil;&atilde;o de 106 c&acirc;meras em tr&ecirc;s zonas delimitadas pelo governo japon&ecirc;s: circula&ccedil;&atilde;o proibida/ alto n&iacute;vel de contamina&ccedil;&atilde;o; circula&ccedil;&atilde;o restrita/n&iacute;vel intermedi&aacute;rio de contamina&ccedil;&atilde;o; circula&ccedil;&atilde;o livre/ n&iacute;veis baixos de radia&ccedil;&atilde;o.
<figure class="image"><img alt=" height="750" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/08/08163544325237.jpg" width="1000" /> <figcaption>Macacos circulam &agrave; noite pela zona proibida de Fukushima. (Fonte: UGA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;</figcaption></figure>
Por 120 dias (e mesmo que 14 delas tivessem falhado), as c&acirc;meras capturaram mais de 267 mil imagens. Desse acervo, 46 mil imagens s&atilde;o de javalis, ariscos ao homem. Mais de 26 mil foram tiradas na &aacute;rea desabitada; 13 mil, nas zonas restritas; e sete mil, nas zonas habitadas &ndash;&nbsp;retornaram 20 esp&eacute;cies,&nbsp;entre javalis, lebres, macacos, guaxinins, fais&otilde;es e raposas.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/b-KR9_pHkQA?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A equipe de cientistas, incluindo Hinton, n&atilde;o avaliou a sa&uacute;de dos animais. "A pesquisa mostra que a presen&ccedil;a ou n&atilde;o de atividade humana e o tipo de habitat foram os principais fatores que levaram os animais a voltar, e n&atilde;o os n&iacute;veis de radia&ccedil;&atilde;o."
<h2>A vida floresce, apesar da radia&ccedil;&atilde;o</h2>
O estudo&nbsp;responde &agrave;s perguntas feitas pela comunidade cient&iacute;fica sobre como a vida selvagem se desenvolve e reocupa as &aacute;reas interditadas &agrave; presen&ccedil;a humana. Como a cidade de Pripyat, evacuada e hoje tomada pela vida selvagem, as cidades abandonadas ao redor da usina de Fukushima (Okuma, Namie, Futaba, Tamioka) est&atilde;o sendo reconquistadas pela natureza.
"Nossos resultados s&atilde;o a primeira evid&ecirc;ncia de que a vida selvagem agora &eacute; abundante em toda a zona de exclus&atilde;o&nbsp;de Fukushima, sem humanos e apesar da alta presen&ccedil;a de contamina&ccedil;&atilde;o radiol&oacute;gica", resumiu o bi&oacute;logo da UGA para vida selvagem, James Beasley.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149090-fukushima-vida-selvagem-floresce-zona-exclusao-usina-nuclear.htm">Fukushima: vida selvagem floresce na zona de exclusão da usina nuclear</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Fukushima: vida selvagem floresce na zona de exclusão da usina nuclear

Imagem de Dez mil camelos estão em risco de serem mortos na Austrália no megacurioso

Os animais procuravam desesperadamente por água e acabaram colocando os habitantes locais em perigo

Como em grande parte do pa&iacute;s, o sul da Austr&aacute;lia est&aacute; passando por temperaturas extremamente altas h&aacute; semanas. Por causa da seca, aproximadamente 10 mil camelos correm o risco de serem mortos ap&oacute;s reclama&ccedil;&otilde;es de habitantes locais que est&atilde;o correndo perigo enquanto os animais est&atilde;o desesperadamente procurando &aacute;gua. Autoridades abor&iacute;gines aprovaram o abate que ser&aacute; feito por atiradores profissionais.

O governo local da regi&atilde;o, Anangu Pitjantjatjara Yankunytjatjara (APY), declarou que &ldquo;com as condi&ccedil;&otilde;es de seca atuais os camelos est&atilde;o amea&ccedil;ando as comunidades e infraestrutura do APY, o abate &eacute; necess&aacute;rio&rdquo;.

&quot;Ficamos presos em condi&ccedil;&otilde;es quentes e desconfort&aacute;veis, nos sentindo mal, porque os camelos est&atilde;o adentrando e derrubando cercas, entrando nas casas e tentando tomar &aacute;gua dos aparelhos de ar condicionado&quot;, declarou Marita Baker, membro do conselho da APY.

A regi&atilde;o APY fica em uma &aacute;rea extremamente remota do sul da Austr&aacute;lia e possui aproximadamente 2.300 de habitantes, que &eacute; quase o tamanho do estado americano de Kentucky.

<h2 style="margin-bottom:11px">Crueldade necess&aacute;ria?</h2>

Acredita-se que haja mais de 1 milh&atilde;o de camelos na Austr&aacute;lia e sua popula&ccedil;&atilde;o nacional est&aacute; crescendo rapidamente. Entretanto, eles n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos que est&atilde;o sofrendo com as ondas de calor e inc&ecirc;ndios florestais. V&aacute;rios animais foram encontrados se aproximando de seres humanos para poderem beber &aacute;gua nas &uacute;ltimas semanas.

Os inc&ecirc;ndios n&atilde;o s&atilde;o novidade na Austr&aacute;lia, mas o problema vem agravando cada vez mais devido as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. Os animais est&atilde;o na linha de frente, j&aacute; que o pa&iacute;s tem a maior taxa de extin&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies do mundo, e os pesquisadores temem que possa aumentar &agrave; medida que o desastre continua.

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Dez mil camelos estão em risco de serem mortos na Austrália

Imagem de Floresta mais antiga do mundo é descoberta no megacurioso

Raízes fossilizadas de 386 milhões de anos foram encontradas nos Estados Unidos

As ra&iacute;zes fossilizadas da floresta mais antiga do mundo foram encontradas em uma jazida abandonada que se estende desde o Cairo, em Nova Iorque, at&eacute; o estado da Pensilv&acirc;nia. Os f&oacute;sseis de 386 milh&otilde;es de anos podem ajudar na compreens&atilde;o da mudan&ccedil;a clim&aacute;tica da Terra.
O lugar foi descoberto no vale de Hudson, em 2009, por cientistas da Universidade de Binghamton, do Museu do Estado de Nova York e Universidade de Cardiff. Acredita-se que a floresta foi destru&iacute;da por uma inunda&ccedil;&atilde;o, pois tamb&eacute;m foram encontrados f&oacute;sseis de peixes na superf&iacute;cie da pedreira.
<figure class="image"><img alt="" height="600" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/26/26015513148065.jpg" width="800" /> <figcaption>(Fonte: William Stein &amp; Christopher Berry/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Segundo os cientistas respons&aacute;veis pela descoberta,&nbsp; o local era composto por &aacute;rvores de tr&ecirc;s tipos diferentes, com troncos com grossura de 11 metros e ra&iacute;zes com 15 cent&iacute;metros de comprimento. Um deles &eacute; do g&ecirc;nero Archaeopteris, parente dos vegetais modernos, que possui ra&iacute;zes largas e pode atingir at&eacute; 12 metros de comprimento. O outro &eacute; o&nbsp;Cladoxilopsidos, uma planta sem folhas que chegava a ter at&eacute; 10 metros, e o terceiro ainda n&atilde;o foi identificado.
Al&eacute;m disso, os pesquisadores encontraram ra&iacute;zes lenhosas muito longas, que transformaram a forma como as plantas e os solos coletam a &aacute;gua. O surgimento das florestas causou mudan&ccedil;as permanentes na ecologia, pois h&aacute; milh&otilde;es de anos, os n&iacute;veis de g&aacute;s carb&ocirc;nico na atmosfera do planeta eram entre 10 a 15 vezes maiores do que atualmente. As &aacute;rvores contribu&iacute;ram com rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas que diminu&iacute;ram o n&iacute;vel de di&oacute;xido de carbono, consequentemente aumentando os n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio, auxiliando assim na evolu&ccedil;&atilde;o dos insetos.
Estudar esses f&oacute;sseis pode aumentar a compreens&atilde;o das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas modernas e das consequ&ecirc;ncias do desmatamento, pois entender o passado sempre ajuda na prepara&ccedil;&atilde;o para o que o futuro pode trazer.

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Floresta mais antiga do mundo é descoberta

Imagem de Amazon ameaça demitir funcionários ativistas climáticos no megacurioso

Empregados relatam terem sido ameaçados de demissão por darem declarações públicas, o que seria contra as normas da companhia

No dia 19 de setembro de 2019, <a href="http://www.tecmundo.com.br/Jeff-Bezos">Jeff Bezos</a> anunciou seu Climate Pledge (ou Compromisso Clim&aacute;tico) pelo meio ambiente, mas desde dezembro de 2018, funcion&aacute;rios reunidos na Amazon Employees for Climate Justice (Empregados da Amazon por Justi&ccedil;a Clim&aacute;tica)&nbsp;j&aacute; faziam sua parte. Agora, a <a href="http://www.tecmundo.com.br/Amazon">Amazon</a>&nbsp;&eacute; acusada de amea&ccedil;ar demitir quatro funcion&aacute;rios por falarem sobre mudan&ccedil;a clim&aacute;tica publicamente, incluindo ao&nbsp;jornal The Washington Post (cujo dono &eacute;&nbsp;Bezos).&nbsp;
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
Here's the full text of an email sent by an Amazon HR lawyer threatening an employee with termination after speaking out on climate issues. This all stemmed from a WaPo report in which the worker was quoted. WaPo reported on the threats earlier today. <a href="https://t.co/4nVcCgdEiZ">pic.twitter.com/4nVcCgdEiZ</a>
&mdash; Dave Jamieson (@jamieson) <a href="https://twitter.com/jamieson/status/1212785013336498179?ref_src=twsrc%5Etfw">2 de janeiro de 2020</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>

Os empregados receberam emails sobre o perigo de continuarem&nbsp;a dar declara&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas &ndash; um regulamento interno exige&nbsp;permiss&atilde;o da empresa antes. A nova pol&iacute;tica foi implantada em setembro, um dia depois que o grupo anunciou a paralisa&ccedil;&atilde;o que reuniu centenas de funcion&aacute;rios na sede da Amazon em Seattle, dentro da Greve Global pelo&nbsp;Clima.
Os&nbsp;ativistas n&atilde;o est&atilde;o&nbsp;sozinhos: empregados da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/Microsoft">Microsoft</a>, <a href="http://www.tecmundo.com.br/Google">Google</a> (acusada tamb&eacute;m de demitir empregados engajados), do <a href="http://www.tecmundo.com.br/Facebook">Facebook</a> e <a href="http://www.tecmundo.com.br/Twitter">Twitter</a> cerraram fileiras contra o discurso engajado e vazio dos CEOs.
<figure><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/03/03114318387059.jpg" width="1138" /> <figcaption>Funcion&aacute;rios da Amazon lideram a marcha na Greve pelo Clima, em setembro de 2019. (Fonte: Associated Press/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Promessas esquecidas</h2>
Em meados de 2018, um grupo de funcion&aacute;rios se uniu para elaborar um documento, a ser apresentado aos acionistas da Amazon, em que a empresa se comprometia a reduzir suas emiss&otilde;es de carbono. A iniciativa, in&eacute;dita no setor, reuniu as assinaturas de 8.300 empregados e&nbsp;deu origem &agrave; coalizi&ccedil;&atilde;o ativista, depois que o documento foi rejeitado e Bezos se recusou a falar sobre ele.
Desde ent&atilde;o, o grupo pressiona&nbsp;a empresa em v&aacute;rias frentes, incluindo n&atilde;o financiar&nbsp;quem nega&nbsp;a crise do clima&nbsp;(em 2018, a empresa doou fundos para a&nbsp;campanha de 68 pol&iacute;ticos que votaram contra leis ambientais) e&nbsp;cumprir os compromissos que, parece, Bezos acredita que ningu&eacute;m vai lembrar que ele assumiu.
Em 2014, a Amazon prometeu,&nbsp;em cinco anos, trocar a energia de seus data centers por fontes 100% renov&aacute;veis; em fevereiro de 2019, o Greenpeace descobriu que a meta atingida n&atilde;o chegava a 12% e a empresa, desde 2016, n&atilde;o tinha acordos&nbsp;com fornecedores de energia limpa.<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/148960-amazon-ameaca-demitir-funcionarios-ativistas-climaticos.htm">Amazon ameaça demitir funcionários ativistas climáticos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Amazon ameaça demitir funcionários ativistas climáticos

Imagem de Larvas podem "comer" nosso problema com plásticos no megacurioso

Estudo mostra que larvas podem ser a solução para o mundo contra o acúmulo de produtos feitos de plástico

Novas descobertas mostram que as larvas podem ser a solu&ccedil;&atilde;o para o problema do mundo quanto a rejeitos pl&aacute;ticos. O estudo feito por Anja Malawi Brandon, PhD em Engenharia Civil e Ambiental na Universidade de Stanford, chamou aten&ccedil;&atilde;o para o fato de que as larvas-da-farinha podem se alimentar de v&aacute;rias formas de pl&aacute;stico e de isopores que cont&ecirc;m aditivos qu&iacute;micos comuns e t&oacute;xicos.

O estudo, publicado na Environmental Science &amp; Technology, &eacute; o primeiro a analisar onde os produtos qu&iacute;micos encontrados no pl&aacute;stico v&atilde;o parar ap&oacute;s serem decompostos em um sistema natural.&nbsp;O&nbsp;resultado &eacute; o intestino de uma larva-da-farinha.

<figure><img alt="" height="669" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/23/23220054754191.jpg" width="1170" />
<figcaption>Larva-da-farinha (Fonte: Flickr/AJC1)</figcaption>
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A melhor parte &eacute; que, mesmo ap&oacute;s a ingest&atilde;o desse material, o animal ainda serve como mat&eacute;ria-prima rica em prote&iacute;nas para outros animais.

<h2>Como as larvas se alimentam do pl&aacute;stico?</h2>

Ao descobrirem que microorganismos nas entranhas dos vermes biodegradam o pl&aacute;stico durante o processo de digest&atilde;o, os pesquisadores se questionaram se a larva poderia ser ingerida por outros animais ap&oacute;s o consumo de pl&aacute;sticos t&oacute;xicos.

Para achar a solu&ccedil;&atilde;o, decidiram analisar&nbsp;o isopor, ou poliestireno, um material comum normalmente usado para embalagens&nbsp;e isolamento t&eacute;rmico que&nbsp;cont&eacute;m um retardador de fogo chamado hexabromociclododecano, ou HBCD. O aditivo &eacute; usado para melhorar as propriedades de fabrica&ccedil;&atilde;o de pl&aacute;sticos ou diminuir sua inflamabilidade, e&nbsp;pode&nbsp;ter impactos significativos na sa&uacute;de e no meio ambientee. Por esse motivo, a Uni&atilde;o Europ&eacute;ia e os Estados Unidos avaliam seu risco e planejam proibir o composto.

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<figcaption>Os lix&otilde;es pelo mundo est&atilde;o contaminados com t&oacute;xicos como o HBCD. (Fonte: Pixabay)</figcaption>
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As larvas-da-farinha eliminaram cerca de metade do poliestireno que consumiram como fragmentos parcialmente degradados e a outra metade como di&oacute;xido de carbono. Logo, elas excretaram quase todo o HBCD em cerca de 48 horas.

A pesquisa concluiu que as larvas-da-farinha alimentadas com uma dieta constante de poliestireno carregado com HBCD permaneceram saud&aacute;veis igualmente &agrave;s que seguem uma dieta normal. O mesmo aconteceu com o camar&atilde;o alimentado com uma dieta constante destas larvas.&nbsp;O pl&aacute;stico nas tripas das larvas-da-farinha provavelmente teve um papel importante na concentra&ccedil;&atilde;o e remo&ccedil;&atilde;o do HBCD.

<h2>Os estudos nas larvas continuam</h2>

Os pesquisadores reconhecem que o HBCD excretado pelas larvas ainda representa um risco e advertem que respostas duradouras s&oacute; vir&atilde;o quando encontrados materiais que substituam o pl&aacute;stico de maneira mais sustent&aacute;vel.

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