Imagem de Austrália: o inferno na terra no megacurioso

Confira 10 fotos que retratam a triste situação causada pelos incêndios na Austrália

<p>O ano mal come&ccedil;ou e j&aacute; est&aacute; deixando todo mundo de cabelo em p&eacute;, com a possibilidade de uma guerra surgindo j&aacute; no dia 3 de janeiro. A situa&ccedil;&atilde;o na Austr&aacute;lia est&aacute; assustadora tamb&eacute;m, com uma onda de calor extremo causando milh&otilde;es de inc&ecirc;ndios. Aproximadamente 2 mil&nbsp;casas foram destru&iacute;das, pelo menos 25 pessoas faleceram e cerca de metade da popula&ccedil;&atilde;o de coalas foi dizimada.</p>

<p>Para mostrar o qu&atilde;o s&eacute;ria est&aacute; a situa&ccedil;&atilde;o,separamos algumas fotos desse momento tr&aacute;gico.</p>

<h2>1. Jovem altru&iacute;sta salva 7 coalas em Mallacoota</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="933" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/06/06142301108221.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: <a href="https://imgur.com/gallery/vCGzrsW" target="_blank"> nomadofthewaves</a>/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>2. Mulher enfrenta inc&ecirc;ndio para resgatar coala</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="1180" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/06/06143105604222.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: <a href="https://www.boredpanda.com/woman-saves-koala-bushfire-new-south-wales/?utm_source=google&amp;utm_medium=organic&amp;utm_campaign=organic" target="_blank"> KETKnbc</a>/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p></p>

<h2>3. Bombeiro no meio da floresta incendiada</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="875" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/06/06143705400226.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: <a href="https://www.facebook.com/HorsleyParkRFS/?__tn__=%2Cd%2CP-R&amp;eid=ARABQuUE9xAtNJETbC4QuR1djBHMKl3XDsNBx47f3O8kGD_GX47MJ5rYZUpbgRS5qAjU3sCiFcFAQV0a" target="_blank"> DANIEL KNOX/HORSLEY PARK RURAL FIRE BRIGADE</a>/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<h2>4. Inc&ecirc;ndio ao sul da Austr&aacute;lia</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="525" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/06/06145350447233.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: <a href="https://twitter.com/FlashoverAU/status/1213945781637570567" target="_blank"> FlashoverAU</a>/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>5. Literalmente observando o mundo pegar fogo</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="465" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/06/06145503416235.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: <a href="https://www.reddit.com/r/pics/comments/ejwj3g/quite_literally_watching_your_world_burn/" target="_blank"> WillOfTheLand</a>/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<h2>6. Visualiza&ccedil;&atilde;o em 3D dos inc&ecirc;ndios na Austr&aacute;lia, feito a partir dos dados do sat&eacute;lite da NASA</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="700" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/06/06145559791237.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: <a href="https://anthonyhearsey.com/" target="_blank"> Anthony Hearsey</a>/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>7. Bombeiro volunt&aacute;rio cansado ap&oacute;s turno de 13 horas</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="1049" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/06/06145734572240.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: <a href="https://www.reddit.com/r/australia/comments/eivolx/my_uncle_at_the_end_of_a_13_hour_shift/" target="_blank"> Caityface91</a>/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<h2>8. Vista assustadora</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="460" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/06/06145910979244.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<h2>9. Garota de 11 anos fugindo dos ic&ecirc;ndios</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="342" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/06/06150032682246.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: <a href="https://abcnews.go.com/" target="_blank"> ABC news</a>/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>10. Bombeiros volunt&aacute;rios resgatam animais em inc&ecirc;ndio</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="2152" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/06/06150216354248.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: <a href="https://www.reddit.com/r/pics/comments/ek7p3s/im_so_proud_of_my_country_our_volunteer/" target="_blank"> cheryl2399</a>/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<p></p>


thumb-image-2024-02-29T14:04:24.991Z

Austrália: o inferno na terra

Imagem de Dust Bowl: a tempestade interminável no megacurioso

Matando tudo o que havia pela frente, o fenômeno foi um dos piores desastres ambientais da história, com tempestades de areia que duraram 10 anos seguidos

<p>As tempestades de areia s&atilde;o fen&ocirc;menos meteorol&oacute;gicos muito comuns em regi&otilde;es com alto &iacute;ndice de aridez e tamb&eacute;m nas semi&aacute;ridas. Elas geralmente surgem a partir dos ventos muito fortes causados por tempestades comuns, puxando a poeira do ch&atilde;o e a lan&ccedil;ando para o ar numa corrente de centrifuga&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua.</p>

<p>O fen&ocirc;meno tende a terminar ap&oacute;s alguns minutos, embora essa massa de poeira e detritos possa se manter no ar estagnado por v&aacute;rios dias e at&eacute; meses. At&eacute; mesmo a m&iacute;nima dura&ccedil;&atilde;o acaba dando margem para graves riscos, causando invisibilidade no espa&ccedil;o a&eacute;reo, problemas de sa&uacute;de &mdash;&nbsp;especialmente asma &mdash;, e at&eacute; pequenos preju&iacute;zos em planta&ccedil;&otilde;es.</p>

<h2>O Domingo Negro</h2>

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<figure><img alt="" src="https://strangesounds.org/wp-content/uploads/2017/11/dust-bowl-storm-3.jpg" />
<figcaption>(Fonte: Strange Sounds/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<p></p>

<p>Mais ou menos at&eacute; o final do s&eacute;culo XIX, o sul dos Estados Unidos se resumia em quil&ocirc;metros de plan&iacute;cies usadas como pastagens, uma vez que as temporadas de invernos severos, os ver&otilde;es extremamente quentes pontuados com a forte ventania, tornou o solo pouco favor&aacute;vel para os m&eacute;todos de agricultura convencional. No entanto, os avan&ccedil;os no maquin&aacute;rio agr&iacute;cola, principalmente movidos a gasolina, tornaram o n&iacute;vel de produ&ccedil;&atilde;o muito mais r&aacute;pido em compara&ccedil;&atilde;o ao tradicional, e tamb&eacute;m menos trabalhoso.</p>

<p>Por isso que, durante os anos de 1920, milhares de acres de terras foram transformados em campos para planta&ccedil;&otilde;es de trigo de uma forma que desencadeou um novo tipo de ind&uacute;stria naquela regi&atilde;o, que j&aacute; havia tomado&nbsp;os seus primeiros passos no in&iacute;cio de 1900.&nbsp;Depois da&nbsp;Guerra Civil, o governo pressionou ainda mais a mente de milhares de pessoas&nbsp;com os atos federais que ofereciam terras por um pre&ccedil;o extremamente barateado, causando uma migra&ccedil;&atilde;o em massa para fazer plantio daquelas plan&iacute;cies&nbsp;e come&ccedil;ar a usufruir da promessa de futuros&nbsp;lucros.</p>

<p>No entanto, em 1930, quando a Grande Depress&atilde;o assolou os Estados Unidos, a ind&uacute;stria do trigo come&ccedil;ou a ruir. Desesperados com a perca do dinheiro, os agricultores passaram a colher ainda mais do trigo, visando compensar a perda e indo contra a pol&iacute;tica do governo de reduzir a produ&ccedil;&atilde;o. Em adi&ccedil;&atilde;o a isso, durante anos, a falta de estudo apropriado da ecologia do solo, a lavoura extensa e profunda numa plan&iacute;cie virgem, o uso de m&aacute;quinas agressivas que tentaram de tudo para transformar a terra &aacute;rida em algo cultiv&aacute;vel, causou o deslocamento de gram&iacute;neas nativas que naturalmente retinham a umidade do solo, mesmo durante a seca e o vento, impedindo que este entrasse em colapso.</p>

<p>Quando a seca de 1930 os atingiu, com os campos nus, o solo extremamente seco e fr&aacute;gil virou poeira e os ventos implac&aacute;veis sopraram essa areia para o ar numa tempestade de propor&ccedil;&otilde;es b&iacute;blicas, escurecendo os dias. Enquanto os norte-americanos acreditavam que esse fen&ocirc;meno s&oacute; duraria uma temporada, a cada ano que se passava, as tempestades se tornaram cada vez piores, mais espessas e violentas, corroendo e arrastando tudo o que havia pela frente, espalhando poeira para todo o pa&iacute;s.</p>

<p>S&oacute; que em 1931, a chuva parou de cair e a seca permaneceu com as suas tempestades que n&atilde;o pararam por 10 anos seguidos. E em 15 de abril de 1934, depois do intitulado Domingo Negro, o primeiro pior dia dos anos que viriam, Edward Stanley, o editor da Associated Press, definiu o desastre que estava acontecendo&nbsp;como &ldquo;Dust Bowl&rdquo;.</p>

<h2>10 anos de poeira</h2>

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<figure><img alt="" src="https://cdn.britannica.com/61/79961-050-9979947B/farmstead-wind-erosion-effects-Dust-Bowl-Okla-1937.jpg" />
<figcaption>(Fonte: Britannica/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<p></p>

<p>Em 10 anos, os term&ocirc;metros chegaram a registrar 50&ordm; graus. Em julho de 1936, a onda intensa de calor que fulminou mais de 12 estados foi a mais mortal da hist&oacute;ria dos Estados Unidos, matando cerca de 1.693 pessoas. Enquanto outras 3.500 morreram afogadas na tentativa de&nbsp;se refrescar.</p>

<p>At&eacute; l&aacute;, o ar j&aacute; acumulava mais de 48 tempestades de poeira entre os 12 estados do pa&iacute;s. Pessoas desenvolveram doen&ccedil;as respirat&oacute;rias fatais, apesar do uso de m&aacute;scaras. Elas removiam com p&aacute;s a areia das casas, penduravam len&ccedil;&oacute;is molhados diante das portas e janelas com o intuito de filtrar o teor da poeira. Tossindo sangue com areia e detritos, a popula&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou a sofrer e morrer de uma nova esp&eacute;cie de epidemia que foi chamada de &ldquo;pneumonia por poeira&rdquo;. Estima-se que apenas em um ano 6.500 pessoas tenham morrido.</p>

<p>Ao longo disso, ecologicamente, as planta&ccedil;&otilde;es encolheram e sumiram. Os animais de pastagem, principalmente o gado, ficaram cegos, se sufocaram com a areia fina e morreram aos montes. A economia local sucumbiu ainda mais, uma vez que as terras perderam o valor. Ent&atilde;o, famintos, num dos &ecirc;xodos mais diferentes e conhecidos de toda a hist&oacute;ria, por volta 3.5 milh&otilde;es de norte-americanos ficaram desabrigados pela seca intermin&aacute;vel e assassina, sendo for&ccedil;ados a viajarem atrav&eacute;s do pa&iacute;s em busca de outras &aacute;reas de trabalho e moradia.</p>

<h2>10 anos de poeira: a primeira gota</h2>

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<figure><img alt="" height="724" src="https://www-tc.pbs.org/wgbh/americanexperience/media//gallery_images/dustbowl_gallery_07a.jpg" width="800" />
<figcaption>(Fonte: PBS/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<p></p>

<p>Em 1937, depois de o especialista em agricultura Hugh Bennet convencer o governo a financiar um programa federal para ensinar o uso de novas t&eacute;cnicas que conservariam o solo e restaurariam a terra, a perda foi reduzida em 65%.</p>

<p>No outono de 1939, as primeiras gotas de chuva lavaram as pradarias estorricadas e est&eacute;reis que padeceram por 10 anos impenetr&aacute;veis de poeira, pondo um ponto final no ciclo mort&iacute;fero que foi o Dust Bowl. O desastre ambiental custou milhares de d&oacute;lares para a economia dos Estados Unidos, al&eacute;m de seu impacto ecol&oacute;gico ter resultado na remo&ccedil;&atilde;o de 75% do solo superficial das plan&iacute;cies afetadas que, somente ap&oacute;s anos de atividades agr&iacute;colas apropriadas, tiveram os danos reduzidos.</p>

<p>Contudo, nem tudo est&aacute; a salvo. Foi comprovado&nbsp;que o&nbsp;Dust Bowl pode acontecer mais uma vez se o agroneg&oacute;cio n&atilde;o parar de drenar as &aacute;guas subterr&acirc;neas do aqu&iacute;fero de Ogallala, no&nbsp;Nebraska, oito vezes mais r&aacute;pido do que a chuva. Na taxa atual de uso, as &aacute;guas sumir&atilde;o dentro de um s&eacute;culo, sendo que algumas partes do Texas e de Pandhandle j&aacute; est&atilde;o secando, visto que&nbsp;os cientistas afirmam que levariam 6 mil anos para reabastecer o aqu&iacute;fero. Com a &aacute;gua acabando, o local pode explodir em areia novamente, s&oacute; que dessa vez ainda pior e talvez de uma maneira irrevers&iacute;vel, tanto para o homem quanto para a natureza.</p>

<p>E em par&aacute;frase, como se prevesse o futuro de que muitas atitudes talvez n&atilde;o mudassem, o escritor Timothy Egan, em seu livro <em>The Worst Hard Time</em>,&nbsp;ressaltou: &quot;De todos os pa&iacute;ses do mundo, n&oacute;s, americanos, somos os maiores destruidores de terra de qualquer ra&ccedil;a de pessoas b&aacute;rbaras ou civilizadas. O que aconteceu foi o sintoma de nossa enorme e estupenda ignor&acirc;ncia.&quot;.</p>


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Dust Bowl: a tempestade interminável

Imagem de Na espécie de macaco é encontrada na Amazônia no megacurioso

Os cientistas acreditavam que esses macaquinhos eram parte de uma espécie já conhecida, mas estavam errados

<p style="margin-bottom:11px">Os bi&oacute;logos confirmaram a exist&ecirc;ncia de uma nova esp&eacute;cie de primata na floresta amaz&ocirc;nica. Nomeado <em>Plecturocebus parecis</em>, esses macaquinhos peludos estavam se escondendo em plena vista, pois os cientistas acreditavam que pertenciam &agrave;&nbsp;esp&eacute;cie&nbsp;<em>Plecturocebus cinerascens</em>.</p>

<p style="margin-bottom:11px">Em 2011, a pesquisadora Marilluce Messias, da Universidade de Rond&ocirc;nia, desconfiou durante seu estudo do desmatamento da Amaz&ocirc;nia que pudesse haver uma esp&eacute;cie ainda n&atilde;o descrita de macacos. Agora, ap&oacute;s uma an&aacute;lise profunda das caracter&iacute;sticas e DNA do <em>Plecturocebus parecis</em>, foi confirmado que eles s&atilde;o distintos dos outros titis (nome popular). A descoberta foi publicada no peri&oacute;dico <em>Primate Conservation</em>.</p>

<figure><img alt="" height="535" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/26/26043231215087.jpg" width="1000" />
<figcaption>(Fonte: Gusm&atilde;o et al./Primate Conservation 2019/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<p style="margin-bottom:11px">Os macacos-titi s&atilde;o encontrados por toda a Am&eacute;rica do Sul, eles s&atilde;o pequenos, peludos e possuem uma cauda muito longa para poderem se equilibrar nas &aacute;rvores. A nova esp&eacute;cie do g&ecirc;nero&nbsp;<em>Plecturocebus </em>recebeu seu nome porque s&atilde;o nativos de &aacute;reas de grande altitude, como o planalto Parecis<em>.</em></p>

<figure><img alt="" height="655" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/26/26043327293088.jpg" width="589" />
<figcaption>O <em>Plecturocebus parecis </em>se difere de seus &quot;primos&quot; devido &agrave; colora&ccedil;&atilde;o avermelhada em suas costas. (Fonte: Gusm&atilde;o et al./Primate Conservation 2019/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<p style="margin-bottom:11px">Infelizmente,<em> o P. parecis </em>mal foi descoberto, mas j&aacute; pode entrar para a lista de animais amea&ccedil;ados de extin&ccedil;&atilde;o da<em> </em>Uni&atilde;o Internacional para a Conserva&ccedil;&atilde;o da Natureza (IUCN), pois vivem na &aacute;rea conhecida como &ldquo;Arco do Desmatamento&rdquo;, uma regi&atilde;o onde florestas foram dizimadas para abrir espa&ccedil;o para planta&ccedil;&otilde;es e fazendas de gado. Agora, temos que esperar e torcer por pol&iacute;ticas de preserva&ccedil;&atilde;o mais conscientes que garantam um futuro melhor para esses macaquinhos.</p>


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Nova espécie de macaco é encontrada na Amazônia

Imagem de Pinguins podem ajudar a prever efeitos das mudanças climáticas no megacurioso

Comportamento dos animais dão pistas sobre eventos climáticos no Oceano Antártico


<p dir="ltr">Uma equipe internacional de cientistas encontrou parceiros pra l&aacute; de inusitados para ajud&aacute;-los a monitorar como as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas v&ecirc;m afetando o Oceano Ant&aacute;rtico e as popula&ccedil;&otilde;es de animais que habitam seus ecossistemas: pinguins! Na realidade, os pesquisadores n&atilde;o recrutaram nenhuma ave, nem instalaram dispositivos ou sensores nas criaturas. Eles coletaram DNA dos bichinhos para descobrir se a distribui&ccedil;&atilde;o desses animais poderia revelar mais dados sobre os impactos causados pelas varia&ccedil;&otilde;es no clima.</p>

<h2 dir="ltr">Monitores ambientais</h2>

<p dir="ltr">Liderados por uma pesquisadora da Universidade de Otago, na Nova Zel&acirc;ndia, os cientistas coletaram amostras de DNA de 11 das 17 a 19 esp&eacute;cies de pinguins que existem no mundo. E, ao analisar o material, o time descobriu que as popula&ccedil;&otilde;es tendem a se tornar repentinamente maiores quando ocorrem eleva&ccedil;&otilde;es nas temperaturas e aumento do derretimento do gelo, especialmente nas regi&otilde;es banhadas pelo Oceano Ant&aacute;rtico.</p>

<p dir="ltr">O que ocorre &eacute; que, com a maior exposi&ccedil;&atilde;o de solo por conta do desaparecimento do gelo, os pinguins se &ldquo;mudam&rdquo; para essas &aacute;reas e as popula&ccedil;&otilde;es passam por r&aacute;pidas expans&otilde;es. Segundo levantamentos conduzidos pelos pesquisadores, regi&otilde;es situadas mais ao sul da Ant&aacute;rtida se tornaram palco desse fen&ocirc;meno logo ap&oacute;s a &uacute;ltima Era do Gelo, que aconteceu h&aacute; mais ou menos 20 mil anos, dando origem a novos habitats.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="720" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/21/21120941318029.jpg" width="1280" />
<figcaption>(Fonte: Phys Org / Silvia Olmastroni / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p dir="ltr">J&aacute; em regi&otilde;es temperadas, como &eacute; o caso da por&ccedil;&atilde;o sul da Nova Zel&acirc;ndia, os estudos gen&eacute;ticos revelaram que as col&ocirc;nias se mantiveram relativamente est&aacute;veis depois do fim da &uacute;ltima glacia&ccedil;&atilde;o. Ali&aacute;s, de acordo com o site <a href="https://phys.org/news/2019-12-penguin-reveals-southern-ocean-ice.html" target="_blank">Phys Org</a>, os cientistas tamb&eacute;m identificaram varia&ccedil;&otilde;es com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; distribui&ccedil;&atilde;o e quantidade de indiv&iacute;duos relacionadas com o aquecimento global que a Terra est&aacute; enfrentando agora.</p>

<p dir="ltr">Na Nova Zel&acirc;ndia, por exemplo, os pinguins-de-olho-amarelo <strong>&ndash;</strong>&nbsp;<em>Megadyptes antipodes</em> <strong>&ndash;</strong>est&atilde;o desaparecendo devido ao aumento de temperatura das correntes oce&acirc;nicas, enquanto que as popula&ccedil;&otilde;es de pinguins-imperadores (<em>Aptenodytes forsteri</em>) e de <em>pinguins-de-ad&eacute;lia </em>(<em>Pygoscelis adeliae</em>) est&atilde;o decaindo nas por&ccedil;&otilde;es mais ao norte na Ant&aacute;rtida em decorr&ecirc;ncia da diminui&ccedil;&atilde;o dos campos de gelo que se formam pelo congelamento da &aacute;gua do mar.</p>

<p dir="ltr">O triste &eacute; que os pesquisadores acreditam que, conforme as temperaturas globais continuem subindo, se tornar&aacute; cada vez mais comum ver altera&ccedil;&otilde;es na distribui&ccedil;&atilde;o e tamanho das col&ocirc;nias de animais <strong>&ndash;</strong>&nbsp;e monitorar como essas mudan&ccedil;as ocorreram no passado e est&atilde;o acontecendo agora pode&nbsp;ajudar os cientistas a prever o que pode suceder no futuro e tra&ccedil;ar planos para mitigar danos.</p>
<p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148804-pinguins-ajudar-prever-efeitos-mudancas-climaticas.htm">Pinguins podem ajudar a prever efeitos das mudanças climáticas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Pinguins podem ajudar a prever efeitos das mudanças climáticas

Imagem de Polo magnético da Terra está se movendo em direção à Rússia no megacurioso

Descoberta de cientistas indica que ritmo deve ser decrescente se comparado aos últimos 20 anos e, com isso, ser atualizado em serviços de comunicação e navegação

<p style="text-align:justify">O novo Modelo Magn&eacute;tico Mundial (WMM) ganhou atualiza&ccedil;&atilde;o para 2020 da Administra&ccedil;&atilde;o Oce&acirc;nica e Atmosf&eacute;rica Nacional (NOAA) &mdash; organiza&ccedil;&atilde;o dos EUA especializada em meteorologia e oceanografia. O relat&oacute;rio sobre a localiza&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=Polo+magn%C3%A9tico" style="color:#0563c1; text-decoration:underline">polo norte magn&eacute;tico</a> da Terra voltou a ressaltar que seus movimentos rumo &agrave; Sib&eacute;ria, na R&uacute;ssia, continuam mudando rapidamente. Segundo o documento, nos &uacute;ltimos 20 anos a m&eacute;dia da velocidade dessa atividade era de 55 km por ano; agora os pesquisadores do instituto constaram que ela passou para 40 km.</p>

<p style="text-align:justify">&ldquo;Desde sua primeira descoberta formal em 1831, o polo norte magn&eacute;tico percorreu cerca de 2.250 km. Essa perambula&ccedil;&atilde;o geralmente tem sido bastante lenta, permitindo que os cientistas controlem sua posi&ccedil;&atilde;o com bastante facilidade. Na virada do s&eacute;culo, essa velocidade aumentou&rdquo;, disse o estudo.</p>

<p style="text-align:justify">Assim, o documento indica que, embora esse fen&ocirc;meno&nbsp;tenha se elevado por um tempo, deve seguir uma escala decrescente daqui para frente. Tamb&eacute;m revela que a declina&ccedil;&atilde;o nesse sentido teve deslocamento de um pouco mais de 2,5&deg; nos &uacute;ltimos 22 anos.</p>

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/18/18200731468154.jpg" />
<figcaption>WMM 2020 aponta nova mudan&ccedil;a no movimento do polo magn&eacute;tico da Terra. (Fonte:&nbsp;NOAA/Divulga&ccedil;&atilde;o)<br />
</figcaption>
</figure>

<h2>O que isso significa?</h2>

<p style="text-align:justify">Devido ao movimento do ferro liquefeito presente no n&uacute;cleo da <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=Terra" style="color:#0563c1; text-decoration:underline">Terra</a>, o polo magn&eacute;tico se locomove com frequ&ecirc;ncia, partindo nos &uacute;ltimos anos do Canad&aacute;, onde se enfraqueceu, em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Sib&eacute;ria. Logo, n&atilde;o deve ser confundido com o ponto geogr&aacute;fico extremo do planeta, ao ter rela&ccedil;&atilde;o, portanto, com o <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=CAMPO+MAGN%C3%89TICO" style="color:#0563c1; text-decoration:underline">campo magn&eacute;tico</a>.</p>

<p style="text-align:justify">Dessa forma, o WMM &eacute; atualizado a cada cinco anos para fornecer dados recentes e confi&aacute;veis para mapas, b&uacute;ssolas e ferramentas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=GPS" style="color:#0563c1; text-decoration:underline">GPS</a>. Logo, &eacute; usado para rastreamento de <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=SAT%C3%89LITE" style="color:#0563c1; text-decoration:underline">sat&eacute;lite</a>, orienta&ccedil;&atilde;o do tr&aacute;fego a&eacute;reo e urbano, al&eacute;m de servi&ccedil;os de comunica&ccedil;&atilde;o em todo mundo.</p>
<p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148771-polo-magnetico-terra-movendo-direcao-russia.htm">Polo magnético da Terra está se movendo em direção à Rússia</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Polo magnético da Terra está se movendo em direção à Rússia

Imagem de Elefantes devolvem equilíbrio à fauna e flora do Mato Grosso no megacurioso

Segundo a Sema, a presença dos quatro elefantes asiáticos tem ajudado a recuperar ecossistema local

<p style="margin-bottom:11px">A presen&ccedil;a de gigantes mam&iacute;feros que vivem no Santu&aacute;rio dos Elefantes, na Chapada dos Guimar&atilde;es, tem mudado a &ldquo;cara&rdquo; do local, garante a Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente).</p>

<p style="margin-bottom:11px">Segundo a Sema, o santu&aacute;rio, que atualmente abriga quatro elefantes asi&aacute;ticos resgatados de circos nos quais sofriam maus-tratos, tem ajudado na regenera&ccedil;&atilde;o e recomposi&ccedil;&atilde;o da flora e fauna do local, que fica a 65 km de Cuiab&aacute;, no Mato Grosso.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="1331" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/18/18000810965456.jpg" width="1100" />
<figcaption>Imagens divulgadas mostram a recupera&ccedil;&atilde;o da vegeta&ccedil;&atilde;o com a presen&ccedil;a dos elefantes. (Fonte: Sema)<br />
</figcaption>
</figure>

<p style="margin-bottom:11px">Funcionando h&aacute; tr&ecirc;s anos, o santu&aacute;rio hoje &eacute; casa de Maia, Rana, Lady e Ramba e est&aacute; localizado em uma &aacute;rea que era utilizada para pastagem. Com a preserva&ccedil;&atilde;o e a volta do cerrado nativo, a oferta de alimento aumenta, trazendo de volta diversos tipos de animais que haviam migrado por conta do desmatamento e da modifica&ccedil;&atilde;o do ecossistema local. Entre os animais que come&ccedil;am a retornar est&atilde;o as antas, que j&aacute; n&atilde;o eram vistas h&aacute; anos.</p>

<p style="margin-bottom:11px">De acordo com Mauren Lazzaretti, secret&aacute;ria estadual de Meio Ambiente, as mudan&ccedil;as registradas ap&oacute;s a chegada dos elefantes devem ser documentadas para que possam servir de fonte de pesquisa e de refer&ecirc;ncia para universidades e projetos.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/18/18001055306459.jpg" width="960" />
<figcaption>Fonte: Santu&aacute;rio dos Elefantes<br />
</figcaption>
</figure>

<p style="margin-bottom:11px">Ainda segundo a Sema, al&eacute;m da regenera&ccedil;&atilde;o e reconstru&ccedil;&atilde;o da flora local, marcas de matas foram encontradas de uma margem a outra do rio, o que demonstra a volta da diversidade da fauna.</p>

<p style="margin-bottom:11px">Com licen&ccedil;a de opera&ccedil;&atilde;o aplicada para abrigar at&eacute; seis elefantes em uma &aacute;rea de mais de 20 hectares, o santu&aacute;rio solicitou a amplia&ccedil;&atilde;o para 10 animais. O pedido est&aacute; sendo estudado. Este &eacute; o &uacute;nico santu&aacute;rio da Am&eacute;rica Latina e um dos seis que existem no mundo.</p>


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Elefantes devolvem equilíbrio à fauna e flora do Mato Grosso

Imagem de Brasil e China lançam 6º satélite em parceria para monitorar Amazônia no megacurioso

Fruto da parceria sino-brasileira, o CBERS-4A tem como foco o mapeamento de queimadas e o fornecimento de dados à agricultura

<p>O <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/148388-anatel-defende-reducao-taxas-internet-via-satelite.htm">sat&eacute;lite</a> CBERS-4A, que ter&aacute; a miss&atilde;o de monitorar o territ&oacute;rio brasileiro, com foco na regi&atilde;o da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145498-exploracao-floresta-amazonia-ajudar-protege.htm">Amaz&ocirc;nia</a>, foi lan&ccedil;ado na madrugada desta sexta-feira (20) em Taiyuan, na China, cidade localizada na prov&iacute;ncia de Shanxi, a cerca de 700 km de dist&acirc;ncia da capital, Pequim.</p>
<p>Desenvolvido por meio de parceria entre o Brasil e a China, o novo sat&eacute;lite substituir&aacute; o CBERS-4, colocado em &oacute;rbita h&aacute; cinco anos, contribuindo para o monitoramento da vegeta&ccedil;&atilde;o e da agricultura, al&eacute;m de possibilitar estudos de hidrologia e do meio ambiente. Ele tem um sistema de alerta sobre queimadas e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/128597-smartphones-antigos-ia-ajudam-monitorar-desmatamento-amazonia.htm">desmatamento na Amaz&ocirc;nia</a>.</p>
<p>Equipado com a C&acirc;mera Multiespectral Regular (MUX), a C&acirc;mera de Campo Largo (WFI) e a C&acirc;mera Multiespectral e Pancrom&aacute;tica de Ampla Varredura (WPM), o dispositivo conta com especifica&ccedil;&otilde;es similares &agrave;s dos principais programas de sensoriamento remoto orbital do mundo, como Landsat (Estados Unidos), Copernicus (Uni&atilde;o Europeia) e Resourcesat (&Iacute;ndia).</p>
<figure><img alt="" height="420" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/20/20115725236187.jpg" width="637" /> <figcaption>O sat&eacute;lite foi lan&ccedil;ado da base de Taiyuan, na China. (Fonte: INPE/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o mais novo sat&eacute;lite sino-brasileiro foi programado para dar 14 voltas por dia em torno da Terra, devendo operar por no m&iacute;nimo cinco anos, a mesma vida &uacute;til da vers&atilde;o anterior do equipamento. Este &eacute; o sexto sat&eacute;lite lan&ccedil;ado na parceria do Brasil com a China.</p>
<h2>Atraso no lan&ccedil;amento</h2>
<p>O prazo de lan&ccedil;amento original do sat&eacute;lite respons&aacute;vel por monitorar a Amaz&ocirc;nia era dezembro de 2018, ou seja, ele chegou ao espa&ccedil;o com um ano de atraso. A data foi modificada por causa da redu&ccedil;&atilde;o dos repasses ao INPE.</p>
<p>A constru&ccedil;&atilde;o do CBERS-4A teve in&iacute;cio em 2015, com a participa&ccedil;&atilde;o de um total de 200 cientistas, tanto do INPE quanto da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST). O projeto teve um custo estimado de R$ 190 milh&otilde;es, sendo metade deste valor bancado pelo governo brasileiro.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148764-brasil-china-lancam-6-satelite-parceria-monitorar-amazonia.htm">Brasil e China lançam 6º satélite em parceria para monitorar Amazônia</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Brasil e China lançam 6º satélite em parceria para monitorar Amazônia

Imagem de Greta Thunberg e o despertar da luta por consciência climática no megacurioso

Cientes das condições climáticas que pioram gradativamente, jovens vão à luta em busca de ações governamentais efetivas antes que seja tarde demais

<p style="margin-bottom:11px">Eleita pela <em>TIME</em> como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/112932-greta-thunberg-e-a-pessoa-do-ano-segundo-a-revista-time.htm">Pessoa do Ano de 2019</a>, Greta Thunberg, de 16 anos, tem usado sua voz para falar sobre as consequ&ecirc;ncias do descaso governamental para com as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas que o planeta Terra vem enfrentando.</p>

<p style="margin-bottom:11px; text-align:justify">Thunberg &eacute; respons&aacute;vel por popularizar o movimento Fridays for Future (Sextas-Feiras pelo Futuro), que consiste em greves estudantis contra o Aquecimento Global.</p>

<p style="margin-bottom:11px; text-align:justify">Ao lado de Greta est&aacute; Nakabuye Hilda Flavia, de&nbsp;Uganda, que usa o espa&ccedil;o conquistado para denunciar o fato de pa&iacute;ses negligenciados n&atilde;o terem a aten&ccedil;&atilde;o da m&iacute;dia para falarem das dificuldades enfrentadas devido ao desequil&iacute;brio clim&aacute;tico. Seu relato mostra que gra&ccedil;as a fortes chuvas e secas extremas, sua fam&iacute;lia precisou abrir m&atilde;o da fazenda que possu&iacute;a para continuar sobrevivendo.</p>

<p style="margin-bottom:11px; text-align:justify">Ativistas ind&iacute;genas e de pa&iacute;ses em desenvolvimento, ainda segundo Nakabuye, deveriam ter o m&aacute;ximo de aten&ccedil;&atilde;o poss&iacute;vel pois ser&atilde;o os principais afetados pelos efeitos das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, como temperaturas extremas, extin&ccedil;&atilde;o em massa dos animais e eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel do mar. Enquanto isso, a m&iacute;dia ocidental insiste em silenci&aacute;-los.</p>

<figure class="image"><img alt="(Fonte: NBC News/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/18/18090755192500.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: NBC News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p></p>

<p style="margin-bottom:11px; text-align:justify">Mesmo que os jovens ativistas, como Greta e Nakabuye, n&atilde;o tenham encontrado uma solu&ccedil;&atilde;o m&aacute;gica para um problema t&atilde;o complexo quanto a varia&ccedil;&atilde;o clim&aacute;tica descontrolada, os elogios feitos s&atilde;o devido a mobiliza&ccedil;&atilde;o em escala mundial que eles conseguiram promover. Ao inv&eacute;s de permanecerem sentadas esperando, milh&otilde;es de pessoas foram &agrave;s ruas em busca de respostas de seus governos.</p>

<p style="margin-bottom:11px; text-align:justify">O lado negativo diz respeito ao ass&eacute;dio que esse grupo recebe dos que t&ecirc;m pensamentos contr&aacute;rios: quando os ataques deixam de ser verbais e partem para o f&iacute;sico, chega a ser necess&aacute;ria uma prote&ccedil;&atilde;o policial para impedir que os &ldquo;negadores do clima&rdquo; atinjam diretamente os jovens.</p>

<p style="margin-bottom:11px; text-align:justify">Em meio a tudo isso, permanece a mensagem de ouvir o que os jovens &ndash; que enfrentar&atilde;o diretamente as consequ&ecirc;ncias da polui&ccedil;&atilde;o da atualidade &ndash; t&ecirc;m a dizer.</p>


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Greta Thunberg e o despertar da luta por consciência climática

Imagem de Descubra 6 espécies de animais que foram extintas nesta década no megacurioso

Elas não foram mais vistas mesmo após pesquisas e foram declaradas oficialmente extintas

<p>Nessa d&eacute;cada de 2010, infelizmente, muitas esp&eacute;cies de animais foram extintas. Com efeito, isso ocorreu devido a uma s&eacute;rie de fatores&nbsp;tais como: destrui&ccedil;&atilde;o do habitat natural pelos seres humanos, introdu&ccedil;&atilde;o proposital de esp&eacute;cies invasoras nos habitats naturais de certos animais, polui&ccedil;&atilde;o, desmatamentos por conta do agroneg&oacute;cio ou ainda mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.</p>

<p>Ser&atilde;o listadas adiantes algumas esp&eacute;cies que foram extintas nessa d&eacute;cada.</p>

<h2>1. Uma das esp&eacute;cies extintas nessa d&eacute;cada: ave-das-canas (<em>Acrocephalus luscinius</em>)</h2>

<p>Trata-se de uma esp&eacute;cie de ave cantora de pequeno porte e que esteve presente em diversas partes do planeta, mas principalmente nas ilhas do Pac&iacute;fico. N&atilde;o &eacute; vista desde 1969, mas foi oficialmente extinta em 2016.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/17/17174112295328.jpg" width="960" />
<figcaption>Ave-de-cana. (Fonte: Fred&eacute;ric Pelsy/Oiseaux.net/Reprodu&ccedil;&atilde;o)<br />
</figcaption>
</figure>

<h2>2. Toutinegra de cana de Garret (<em>Acrocephalus musae&nbsp;</em>)</h2>

<p>Essa esp&eacute;cie de ave foi criada em meio a bambuzais na Polin&eacute;sia Francesa e os naturalistas registraram o animal at&eacute; o come&ccedil;o do s&eacute;culo XX. Devido &agrave;&nbsp;introdu&ccedil;&atilde;o for&ccedil;ada de gatos e ratos selvagens nas ilhas, essa esp&eacute;cie foi oficialmente extinta em 2016.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/17/17174447451338.jpg" width="960" />
<figcaption>Toutinegra de cana de Garret. (Fonte: iGoTerra/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p></p>

<h2>3. Coruja-serra-afiada das Bermudas</h2>

<p>Um estudo atual de f&oacute;sseis nas Bermudas descobriu que havia uma esp&eacute;cie exclusiva de coruja na ilha de&nbsp;Bermudas no s&eacute;culo XVII. Devido &agrave;&nbsp;derrubada de &aacute;rvores pelos colonizadores e &agrave;&nbsp;vinda de predadores invasores, como gatos e ratos, ela foi declarada extinta em 2014.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/17/17175029045345.jpg" width="960" />
<figcaption>Coruja-de-serra das Bermudas. (Fonte: Marcelo Rugene/Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p></p>

<h2>4. Iznik shemaya (<em>Alburnus nicaeensis</em>)</h2>

<p>O Iznik era um peixe de &aacute;gua doce encontrado na bacia do lago Iznik, na Turquia, at&eacute; o fim do s&eacute;culo XX. Por conta da ind&uacute;stria pesqueira, que encheu o lago com outras esp&eacute;cies, ele acabou desaparecendo por completo e ap&oacute;s pesquisas e tentativas de capturas, foi declarado extinto em 2014.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/17/17175401920351.jpg" width="960" />
<figcaption>Alburnus. (Fonte: By Harka, Akos/Wikimedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p></p>

<h2>5. Lagarto de Santa L&uacute;cia (<em>Alinea luciae</em>)</h2>

<p>Este lagarto natural do Caribe n&atilde;o havia sido mais visto desde 1937. Ap&oacute;s intensos estudos, que n&atilde;o foram bem-sucedidos em encontrar o animal, ele foi considerado extinto em 2015.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/17/17175628389354.jpg" width="960" />
<figcaption>Lagarto de Santa L&uacute;cia. (Fonte: Karl Questal e Joseph Burgess/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<p></p>

<h2>6. Ratos-cangurus (<em>Bettongia anhydra</em>)</h2>

<p>Pesquisadores conseguiram coletar apenas uma esp&eacute;cie de rato-canguru, tamb&eacute;m conhecida como rato-canguru-do-deserto. Desde 1933, ele n&atilde;o &eacute; mais visto. Por conta disso e depois de v&aacute;rios esfor&ccedil;os na tentativa de encontr&aacute;-lo, foi classificado como extinto em 2016.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/17/17175857701355.jpg" width="960" />
<figcaption>Rato-canguru. (Fonte: Wikimedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<p></p>


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Descubra 6 espécies de animais que foram extintas nesta década

Imagem de E se toda a água da Terra desaparecesse? no megacurioso

Cientista simula como seria o planeta se toda a água sumisse do globo

<p style="margin-bottom: 11px;">Os oceanos cobrem aproximadamente 71% da superf&iacute;cie do planeta &mdash; j&aacute; imaginou como seria se toda essa &aacute;gua desaparecesse? Na quinta-feira passada (15), James O'Donoghue, da Ag&ecirc;ncia Espacial do Jap&atilde;o (JAXA), publicou um v&iacute;deo em suas redes sociais explicando como seria esse acontecimento.</p>
<figure class="image"><img alt=" height="619" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/17/17164255236294.jpg" width="1100" /> <figcaption>(Fonte: James O'Donoghue/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>Sua inspira&ccedil;&atilde;o veio de um v&iacute;deo na NASA de 2008 que tinha o mesmo preceito.&nbsp;James se baseou em novos estudos e resolveu aperfei&ccedil;oar esse m&eacute;todo, j&aacute; que havia&nbsp;se passado 12 anos desde a publica&ccedil;&atilde;o. Veja a seguir o v&iacute;deo completo:</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/-uOwv_Krqk8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p style="margin-bottom: 11px;">&ldquo;Fiquei muito surpreso com o aparecimento imediato de pontes terrestres, por exemplo. Durante a &uacute;ltima era glacial, a Gr&atilde;-Bretanha e a Europa estavam ligadas, a R&uacute;ssia e o Alasca, e a regi&atilde;o entre a &Aacute;sia e a Austr&aacute;lia estava amplamente conectada", disse O'Donoghue ao portal&nbsp;<em>IFLScience</em>.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">O'Donoghue possui v&aacute;rios v&iacute;deos incr&iacute;veis em seu <a href="https://www.youtube.com/channel/UCSaCQr2ppyNUY_kjnWY1yVQ">canal do YouTube</a> e quando n&atilde;o est&aacute; fazendo isso, trabalha com v&aacute;rios aspectos de J&uacute;piter e Saturno. Tamb&eacute;m fez parte da equipe que estudou como os an&eacute;is de Saturno est&atilde;o lentamente desaparecendo e se transformando em chuva no planeta. &nbsp;</p>
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