Imagem de Dióxido de Carbono pode afetar sua inteligência no megacurioso

Quase imperceptível, o dióxido de carbono pode fazer uma pessoa tomar decisões duvidosas ao ser inalado. E você está inalando ele o tempo todo

Um g&aacute;s n&atilde;o-inflam&aacute;vel, sem cor ou cheiro: o di&oacute;xido de carbono pode parecer uma amea&ccedil;a silenciosa constante. No entanto, a realidade &eacute; que ele &eacute; essencial para o nosso planeta, sendo inclusive um elemento crucial para o processo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109228-e-verdade-que-as-plantas-ajudam-a-purificar-o-ar-de-nossas-casas.htm">fotoss&iacute;ntese</a> e, consequentemente, para o bem-estar das plantas. O problema &eacute; que suas doses t&ecirc;m de ser cuidadosamente controladas&nbsp;ou ele pode acabar sendo altamente prejudicial, principalmente para os seres humanos.

<h2>De onde vem o di&oacute;xido de carbono?</h2>

A emiss&atilde;o deste g&aacute;s pode ter diversas fontes: o uso de combust&iacute;vel f&oacute;ssil &eacute; um dos maiores exemplos. Por&eacute;m, sua exala&ccedil;&atilde;o mais comum vem justamente da expira&ccedil;&atilde;o de humanos e animais.

Quando inalamos ar puro, nosso sistema respirat&oacute;rio extrai dele tudo aquilo que &eacute; necess&aacute;rio e devolve di&oacute;xido de carbono. E &eacute; justamente isso que tem preocupado grande parte dos estudiosos hoje em dia.

<h2>Onde est&aacute; o perigo?</h2>

Estudos recentes conduzidos por institui&ccedil;&otilde;es de prest&iacute;gio, como a Univerdidade de Harvard, apontam que a alta concentra&ccedil;&atilde;o de di&oacute;xido de carbono pode prejudicar muito os processos cognitivos. O que quer dizer que ao inalar di&oacute;xido de carbono em alta concentra&ccedil;&atilde;o, a capacidade das pessoas de resolver problemas &eacute; diminu&iacute;da e elas tomam decis&otilde;es cada vez mais duvidosas.

O problema &eacute; que n&oacute;s mesmos estamos colaborando cada dia mais para que os ambientes tenham uma grande concentra&ccedil;&atilde;o deste g&aacute;s, j&aacute; que escrit&oacute;rios e salas de aula s&atilde;o frequentemente ambientes que carecem de ventila&ccedil;&atilde;o, principalmente para a economia de energia. O uso de ar condicionado em ambientes fechados faz com que um mesmo ar continue circulando dentro de um ambiente, cada vez mais rico em di&oacute;xido de carbono &ndash; e cada vez mais prejudicial para a nossa cogni&ccedil;&atilde;o.

Por&eacute;m, mesmo que houvesse uma melhoria na ventila&ccedil;&atilde;o dos espa&ccedil;os fechados, ainda ter&iacute;amos um grande problema: a concentra&ccedil;&atilde;o de di&oacute;xido de carbono na atmosfera &eacute; a maior desde a exist&ecirc;ncia humana. E isso pode ter s&eacute;rias consequ&ecirc;ncias em um futuro n&atilde;o muito distante.

Estima-se que se n&atilde;o houver uma redu&ccedil;&atilde;o deste g&aacute;s na atmosfera, at&eacute; 2100 o di&oacute;xido de carbono poder&aacute; afetar a cogni&ccedil;&atilde;o das pessoas e reduzir suas capacidades de resolver problemas em quase 50%. Ou seja, se os cientistas da atualidade j&aacute; est&atilde;o com dificuldades de compreender e agir contra o problema, em menos de 100 anos eles ter&atilde;o metade da capacidade cognitiva de fazer isso.

<h2>Outras consequ&ecirc;ncias</h2>

Al&eacute;m de afetar a cogni&ccedil;&atilde;o, o di&oacute;xido de carbono tamb&eacute;m afeta a forma como a terra mant&eacute;m calor durante a noite, a temperatura dos oceanos e pode ter diversos outros efeitos colaterais no corpo humano, como:

<ul>
	<li>
	Tontura
	</li>
	<li>
	Cansa&ccedil;o
	</li>
	<li>
	Press&atilde;o alta
	</li>
	<li>
	Batimentos card&iacute;acos acelerados
	</li>
	<li>
	Dor de cabe&ccedil;a
	</li>
	<li>
	Sudorese
	</li>
</ul>

E em casos de extrema concentra&ccedil;&atilde;o do g&aacute;s, ele pode inclusive deixar uma pessoa inconsciente.

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Dióxido de Carbono pode afetar sua inteligência

Imagem de Estudos relacionam mais desastres naturais ao aquecimento global no megacurioso

Atualmente, cerca de 95% dos estudos publicados encontraram influência do aquecimento global em eventos extremos de mudança climática

Os eventos extremos se multiplicam ao redor do mundo e, em 2018, foram marcados pela influ&ecirc;ncia das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. De acordo com um relat&oacute;rio anual divulgado pelo Boletim da Sociedade Meteorol&oacute;gica Americana, que est&aacute; em seu oitavo ano, 95% dos estudos desenvolvidos apontaram a influ&ecirc;ncia direta do aquecimento global em eventos naturais extremos. A m&eacute;dia nos &uacute;ltimos oito anos foi de aproximadamente 73%.

O ano de 2018 foi marcado por inc&ecirc;ndios, ondas de calor na Europa e &Aacute;sia, recorde de gelo marinho no &Aacute;rtico, entre outros eventos que foram analisados por diversos estudos para determinar se o aquecimento global teve papel importante na incid&ecirc;ncia desses eventos. Esse campo de pesquisa se chama ci&ecirc;ncia da atribui&ccedil;&atilde;o, na qual v&aacute;rios eventos s&atilde;o inclu&iacute;dos a fim de descobrir as impress&otilde;es que o aquecimento global tem nesses eventos desastrosos.

Segundo a cientista clim&aacute;tica da NOAA e editora-chefe do relat&oacute;rio especial, Stephanie Herring, desde 2011, quando o primeiro boletim especial foi publicado, observa-se um aumento na porcentagem de artigos que mostram essa influ&ecirc;ncia. Neste ano, apenas um artigo n&atilde;o encontrou um v&iacute;nculo significativo entre o aquecimento global e o fen&ocirc;meno analisado, a chuva extrema na Tasm&acirc;nia, Austr&aacute;lia. Os cientistas examinaram a precipita&ccedil;&atilde;o incomum em um &uacute;nico dia.

<figure class="image"><img alt="" height="473" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/16/16082736829029.jpg" width="947" />
<figcaption>(Fonte: Pixabay) 
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Embora n&atilde;o tenham encontrado rela&ccedil;&atilde;o entre o aquecimento global e o evento que causou inunda&ccedil;&otilde;es e danos na cidade de Hobart, os cientistas admitiram que n&atilde;o existem muitos outros eventos semelhantes para compara&ccedil;&atilde;o e o tamanho limitado da amostra pode ser a raz&atilde;o por n&atilde;o conseguirem fazer o v&iacute;nculo. Ou seja, o aquecimento global pode ter desempenhado papel fundamental para o acontecimento.

Entre as rela&ccedil;&otilde;es descobertas pelos pesquisadores est&atilde;o as inunda&ccedil;&otilde;es extremas que ocorreram no meio do Atl&acirc;ntico dos Estados Unidos que, de acordo com a an&aacute;lise, eram at&eacute; duas vezes mais prov&aacute;veis sob a influ&ecirc;ncia das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. O aquecimento global tamb&eacute;m contribuiu para a seca e reduziu a neve sazonal na regi&atilde;o dos Quatro Cantos. Na Europa, as ondas de calor foram mais quentes do que teriam sido sem o aquecimento global e a chuva extrema no Jap&atilde;o foi 7% mais pesada por causa do aquecimento.

<h2>Eventos importantes podem deixar de acontecer</h2>

Al&eacute;m da influ&ecirc;ncia do aquecimento global na ocorr&ecirc;ncia de eventos extremos em todo o mundo, alguns grupos de pesquisa registraram eventos que tem se tornado mais raros por causa das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.

Um dos exemplos analisados foi a precipita&ccedil;&atilde;o muito incomum que ocorreu no centro e sul de Mo&ccedil;ambique, Zimb&aacute;bue e sul da Z&acirc;mbia em fevereiro de 2018. A regi&atilde;o, inclusive, deve se tornar mais seca &agrave; medida que o clima continue mudando, de acordo com os cientistas.

Um dos estudos inclu&iacute;dos no relat&oacute;rio deste ano mostra que esse tipo de evento de forte chuva tem 37% menos chance de ocorrer devido ao aquecimento global.

<h2>Mais aquecimento global, melhores pesquisas</h2>

De acordo com os especialistas existem duas raz&otilde;es pelas quais os cientistas est&atilde;o encontrando cada vez mais rela&ccedil;&atilde;o entre o aquecimento global e os eventos registrados em todo o mundo. Uma delas &eacute; que o aquecimento global est&aacute; se fortalecendo. At&eacute; pouco tempo atr&aacute;s, alguns eventos eram considerados imposs&iacute;veis de acontecer. Em 2017, por exemplo, uma onda de calor marinha na Costa da Austr&aacute;lia era considerada &ldquo;virtualmente imposs&iacute;vel&rdquo;.

A outra raz&atilde;o &eacute; a sofistica&ccedil;&atilde;o das pesquisas que, no campo da ci&ecirc;ncia das atribui&ccedil;&otilde;es decolou h&aacute; cerca de 15 anos. As primeiras pesquisas eram bastante limitadas a eventos simples e f&aacute;ceis de modelar, como ondas de calor.

<figure class="image"><img alt="" height="411" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/16/16082924438033.jpg" width="960" />
<figcaption>(Fonte: Pixabay) 
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Agora, os cientistas t&ecirc;m sido capazes de enfrentar fen&ocirc;menos muito mais complexos, como furac&otilde;es e inc&ecirc;ndios florestais. &ldquo;O que estamos vendo agora s&atilde;o documentos que abrangem uma incr&iacute;vel variedade de fen&ocirc;menos. E isso &eacute; realmente uma prova da quantidade de trabalho que est&aacute; desenvolvendo esse campo t&atilde;o rapidamente&rdquo;, salientou Jeff Rosenfeld, editor-chefe do Boletim da Sociedade Meteorol&oacute;gica Americana.

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Estudos relacionam mais desastres naturais ao aquecimento global

Imagem de Satélite mostra devastação após erupção de vulcão na Nova Zelândia no megacurioso

Maxar Technologies divulgou imagens que comparam vulcão antes e após erupção do vulcão

A devasta&ccedil;&atilde;o causada pela erup&ccedil;&atilde;o do vulc&atilde;o Whakaari, em Ilha Branca, na Nova Zel&acirc;ndia, foi registrada por sat&eacute;lites da Maxar Technologies e mostra a pluma vulc&acirc;nica na ilha, al&eacute;m de detritos frescos ao redor da caldeira, pedregulhos e cinzas lan&ccedil;adas pela explos&atilde;o. A erup&ccedil;&atilde;o do vulc&atilde;o aconteceu no dia 8 de dezembro, 18 pessoas morreram e outras 26 est&atilde;o internadas em hospitais do pa&iacute;s. Al&eacute;m deles, duas pessoas s&atilde;o consideradas desaparecidas, mas as autoridades n&atilde;o acreditam que estejam vivas.
O vulc&atilde;o entrou em erup&ccedil;&atilde;o inesperadamente por volta das 14h11 no hor&aacute;rio local e, no momento, de acordo com autoridades, 47 pessoas estavam visitando a ilha, entre turistas e neozelandeses.
<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="" height="518" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/13/13112456256392.jpg" width="650" /> <figcaption>(Fonte: Maxar Technologies) </figcaption></figure>
</div>
A Maxar afirmou, em comunicado, que essa &eacute; &ldquo;a primeira imagem de sat&eacute;lite de alta resolu&ccedil;&atilde;o que documenta visualmente as consequ&ecirc;ncias da erup&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Apesar disso, a empresa n&atilde;o informou qual sat&eacute;lite foi o respons&aacute;vel pelos dados e imagens, mas garantiu que continuar&aacute; monitorando a atividade ao redor do vulc&atilde;o, atualizando conforme necess&aacute;rio.
Segundo a publica&ccedil;&atilde;o&nbsp;The Washington Post, especialistas da GeoNet alertaram, em comunicado no dia 3 de desembro, para atividades vulc&acirc;nicas. &ldquo;Agita&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica moderada continua em Whakaari / White Island, com substanciais explos&otilde;es de g&aacute;s, vapor e lama observadas na abertura localizada na parte de tr&aacute;s do lago da cratera. Observa&ccedil;&otilde;es e dados at&eacute; o momento sugerem que o vulc&atilde;o pode estar entrando em um per&iacute;odo em que a atividade eruptiva &eacute; mais prov&aacute;vel do que o normal&rdquo;, disse. Mesmo assim, visitantes ainda estavam sendo permitidos na ilha.
<blockquote class="twitter-tweet">
Terrified onlookers captured the New Zealand White Island eruption minute by minute. <a href="https://twitter.com/_esaliba?ref_src=twsrc%5Etfw">@_esaliba</a> pieced together available footage from the closest witnesses to understand how it all unfolded. <a href="https://twitter.com/hashtag/VERIFIED?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#VERIFIED</a> <a href="https://t.co/stYAF7nM4o">pic.twitter.com/stYAF7nM4o</a>
&mdash; NBC News NOW (@NBCNewsNow) <a href="https://twitter.com/NBCNewsNow/status/1204570662679056385?ref_src=twsrc%5Etfw">December 11, 2019</a></blockquote>
Para o professor de ci&ecirc;ncias da Terra na Universidade de Auckland, Shane Cronin, a explos&atilde;o aconteceu repentinamente devido &agrave; natureza do magma na ilha que, de acordo com ele &eacute; superficial. &ldquo;O calor e os gases afetam as &aacute;guas superficiais e subterr&acirc;neas para formar sistemas hidrot&eacute;rmicos vigorosos&rdquo;, disse.
Por isso, explica ele, qualquer processo externo, seja um terremoto, entrada de g&aacute;s ou altera&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel da &aacute;gua pode gerar desequil&iacute;brio e liberar a press&atilde;o sobre o solo. &ldquo;A erup&ccedil;&atilde;o resultante causada pelo vapor, tamb&eacute;m chamada de erup&ccedil;&atilde;o hidrot&eacute;rmica ou fre&aacute;tica, pode acontecer de repente e com pouco ou nenhum aviso. A expans&atilde;o da &aacute;gua no vapor &eacute; supers&ocirc;nica em velocidade e o l&iacute;quido pode se expandir para 1.700 vezes. Isso produz impactos catastr&oacute;ficos&rdquo;, complementou.
A Maxar liberou ainda uma imagem para compara&ccedil;&atilde;o. Feita de 12 de maio, ela mostra a pluma menos densa e com vegeta&ccedil;&atilde;o verde nas bordas da ilha.
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<figure class="image"><img alt="" height="518" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/13/13112624162394.jpg" width="650" /> <figcaption>(Fonte: Maxar Technologies)</figcaption></figure>
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Satélite mostra devastação após erupção de vulcão na Nova Zelândia

Imagem de Ex-diretor do Inpe é nomeado um dos cientistas do ano pela Nature no megacurioso

Ricardo Galvão foi exonerado este ano e ocupava o cargo desde 2016

O f&iacute;sico e ex-diretor do Inpe&nbsp;e do Centro Brasileiro de Pesquisas F&iacute;sicas, Ricardo Galv&atilde;o, foi escolhido como uma das personalidades mais importantes para a Ci&ecirc;ncia em 2019 segundo a revista &#39;Nature&#39;. A confirma&ccedil;&atilde;o foi dada pelo pr&oacute;prio Galv&atilde;o hoje, dia 13.

<h2>Trabalho no Inpe</h2>

Ricardo &eacute; professor titular no Instituto de F&iacute;sica da Universidade de S&atilde;o Paulo, e ganhou enorme visibilidade em julho de 2019, quando rebateu&nbsp;acusa&ccedil;&otilde;es do presidente Jair Bolsonaro sobre a veracidade dos dados cient&iacute;ficos que indicavam aumento do desmatamento na Amaz&ocirc;nia. A pr&oacute;pria revista &quot;Nature&quot; divulgou os dados do Inpe defendidos por Galv&atilde;o, que foi exonerado do cargo em julho.

Alguns meses ap&oacute;s a demiss&atilde;o do professor, uma nova pesquisa realizada pelo Inpe confirmou o crescente desmatamento na Amaz&ocirc;nia 29,5% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo dos anos anteriores (agosto/2017 &nbsp;julho/2018).&nbsp;

<h2>Pr&ecirc;mio da Nature</h2>

A sele&ccedil;&atilde;o &eacute; realizada anualmente pela revista brit&acirc;nica e busca selecionar aqueles que &quot;seu papel na ci&ecirc;ncia pode ter tido um impacto significativo no mundo&quot;, sendo uma das homenagens mais prestigiosas da &aacute;rea. Al&eacute;m de Galv&atilde;o, outras personalidades e cientistas estar&atilde;o na lista.

&quot;Essa lista geralmente &eacute; feita com personalidades que possuem publica&ccedil;&otilde;es com resultados cient&iacute;ficos importantes. Eu n&atilde;o tenho uma publica&ccedil;&atilde;o, mas eles consideraram importante a minha posi&ccedil;&atilde;o de defesa da ci&ecirc;ncia perante a comunidade internacional em um momento de obscurantismo&quot;, relatou Ricardo Galv&atilde;o em entrevista ao jornal Estad&atilde;o.

A divulga&ccedil;&atilde;o oficial dos escolhidos acontecer&aacute; na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira, dia 17.

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Ex-diretor do Inpe é nomeado um dos cientistas do ano pela Nature

Imagem de Década de 2010 terminará como a mais quente já registrada no megacurioso

O ano de 2019 está em vias de ser considerado o segundo ou terceiro mais quente da história

De acordo com a Organiza&ccedil;&atilde;o Meteorol&oacute;gica Mundial (OMM), a d&eacute;cada&nbsp;de 2010 provavelmente ser&aacute; considerada como a mais quente j&aacute; registrada, segundo um relat&oacute;rio da organiza&ccedil;&atilde;o divulgado no come&ccedil;o de dezembro.
A OMM igualmente descobriu que 2019 est&aacute; no rumo de ser o segundo ou terceiro mais quente de toda a hist&oacute;ria, com uma temperatura m&eacute;dia global de janeiro a outubro aproximadamente 1,1&ordm;C&nbsp; acima do que a &eacute;poca anterior &agrave; Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial (ocorrida em 1776).
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://images.pexels.com/photos/68768/sun-setting-sun-sunset-water-68768.jpeg?auto=compress&amp;cs=tinysrgb&amp;dpr=2&amp;h=650&amp;w=940" width="960" /> <figcaption>Fonte: Pexels</figcaption></figure>
<h2>O que levou a d&eacute;cada de 2010 ser classificada como a mais quente de todas?</h2>
O calor global excessivo, aumentado de forma intensa por conta da emiss&atilde;o de gases do efeito estufa &eacute; o principal motivo da d&eacute;cada de 2010 estar prester a ser colocada como a mais quente que j&aacute; existiu na Terra.
Segundo o secret&aacute;rio geral da OMM, Petteri Taalas, se n&atilde;o forem tomadas urgentes com rela&ccedil;&atilde;o ao clima, a tend&ecirc;ncia &eacute; que o aumento de temperatura seja t&atilde;o grande que atinja mais de 3&ordm;C at&eacute; o fim do s&eacute;culo 21, com impactos cada vez maiores e mais mal&eacute;ficos para o bem-estar n&atilde;o somente do meio ambiente em si, mas tamb&eacute;m do ser humano.
Ainda segundo Taalas, ainda n&atilde;o estamos nem perto de cumprir as metas estipuladas no Acordo de Paris. O Acordo de Paris nada mais &eacute; do que um acordo internacional, elaborado em 2015, a fim de limitar o aquecimento global a 1,5&ordm;C acima dos n&iacute;veis pr&eacute;-industriais.
<h2>Os danos ambientais causados pelo aumento da temperatura</h2>
Este mesmo relat&oacute;rio da OMM afirma que as concentra&ccedil;&otilde;es de di&oacute;xido de carbono (CO2) na atmosfera alcan&ccedil;aram n&iacute;veis alarmantes em 2018 e permaneceram aumentando agora em 2019.
Al&eacute;m disso, o n&iacute;vel do mar aumentou por conta do derretimento das camadas de gelo na Groenl&acirc;ndia e na Ant&aacute;rtica, enquanto que o calor oce&acirc;nico atingiu tamb&eacute;m n&iacute;veis recordes, com a degrada&ccedil;&atilde;o dos ecossistemas marinhos vitais.
Ondas de calor e inunda&ccedil;&otilde;es, que antes eram acontecimentos espor&aacute;dicos, agora t&ecirc;m se tornado cada vez mais frequentes. Ademais, tem ocorrido igualmente mais ciclones&nbsp; tropicais avassaladores, inc&ecirc;ndios florestais e uma s&eacute;rie de outros fen&ocirc;menos.

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Década de 2010 terminará como a mais quente já registrada

Imagem de "Influenciadores" nadam em lixão tóxico pensando ser lago cristalino no megacurioso

As aparências podem ser muito enganosas...

A vida dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108869-10-perfis-imperdiveis-que-voce-precisa-seguir-no-instagram.htm">influenciadores</a> &eacute; repleta de aventuras. Viagens, comidas, divers&atilde;o, fotos inspiradoras, vale tudo para mostrar o cotidiano &agrave;&nbsp;legi&atilde;o de seguidores e, dessa forma, tirar uma &#39;boquinha&#39; de diversos empreendimentos que desejam divulgar seus neg&oacute;cios. Por&eacute;m, muitas dessas hist&oacute;rias s&atilde;o regadas de diversas burocracias, negocia&ccedil;&otilde;es, sacrif&iacute;cios e, em certos casos, desconhecimentos, que podem tornar a necessidade de exposi&ccedil;&atilde;o algo muito mais s&eacute;rio do que se imaginava.

E foi atrav&eacute;s disso que um grupo de aspirantes a &quot;influencers&quot; se deslocou para uma remota regi&atilde;o russa chamada&nbsp;Novosibirsk, no centro da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111003-neve-negra-toxica-encobre-regiao-da-siberia-e-preocupa-populacao-local.htm">Sib&eacute;ria</a>, a fim de tirar fotos fant&aacute;sticas e mostrar as belezas de um suposto lago paradis&iacute;aco que surgiu no territ&oacute;rio, digno das mais belas obras art&iacute;sticas e cinematogr&aacute;ficas. Por&eacute;m, o que n&atilde;o sabiam era que estavam indo sem&nbsp;trajes de banho&nbsp;adequados para as &aacute;guas cristalinas que disfar&ccedil;avam uma enorme &aacute;rea de lixo t&oacute;xico.

<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="https://olhardigital.com.br/noticia/influencers-confundem-lixao-toxico-com-lago-paradisiaco-na-russia/87931" height="500" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/12/12174150581108.jpg" width="860" />
<figcaption>(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>
</div>

A regi&atilde;o azul-turquesa na verdade possui essa colora&ccedil;&atilde;o por canta de intensas rea&ccedil;&otilde;es entre os componentes de dejetos rejeitados por uma usina local, incluindo cinzas de carv&atilde;o queimado. A usina &eacute; parte de um sistema de barragem&nbsp;que abastece toda a cidade de&nbsp;Novosibirsk,&nbsp;com cerca de 1,5 milh&atilde;o de habitantes.

A atitude dos influenciadores gerou uma rea&ccedil;&atilde;o em cadeia na regi&atilde;o, levando casais, esportistas, turistas e aventureiros para tirar fotos no local e postar em suas redes sociais, o que fez a&nbsp;Siberian&nbsp;Generating Company, gestora de energia da cidade, emitir um pronunciamento sobre a proced&ecirc;ncia das &aacute;guas locais e sobre o perigo que pode trazer para a popula&ccedil;&atilde;o, como rea&ccedil;&otilde;es al&eacute;rgicas e acidentes fatais.

<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="https://olhardigital.com.br/noticia/influencers-confundem-lixao-toxico-com-lago-paradisiaco-na-russia/87931" height="638" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/12/12174238394109.jpg" width="635" />
<figcaption>(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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</div>

Apesar do alerta das autoridades siberianas sobre as &aacute;guas, muitos visitantes, cientes de que a regi&atilde;o abriga um &quot;bonito&quot; dep&oacute;sito de lixo, continuaram visitando o local, mesmo afirmando que o lago cheira a&nbsp;&ldquo;detergente de lavanderia&rdquo;, promovendo festas, edi&ccedil;&atilde;o de &aacute;lbum de fotos, passeios e diversas outras atividades tur&iacute;sticas, fato que levou a administra&ccedil;&atilde;o local a fechar todas as estradas que levam para o terreno, alertando que &quot;isso n&atilde;o &eacute; uma praia&quot;.

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'Influenciadores' nadam em lixão tóxico pensando ser lago cristalino

Imagem de As espécies que o mundo perdeu na década que se encerra no megacurioso

A biodiversidade do planeta está sendo devastada rapidamente

A d&eacute;cada vem se destacando por corresponder &agrave; uma grande perda ambiental, especialmente no que diz respeito &agrave; biodiversidade. A competi&ccedil;&atilde;o e a evolu&ccedil;&atilde;o agem naturalmente desde o in&iacute;cio da hist&oacute;ria e t&ecirc;m seu cr&eacute;dito de culpa &quot;selecionando&quot; os mais adaptados, mas o ciclo natural evolutivo est&aacute; sendo interrompido e massacrado pelas atividades humanas que v&ecirc;m gradativamente ocupando o espa&ccedil;o de diversas esp&eacute;cies no planeta e, consequentemenente, eliminando-as da equa&ccedil;&atilde;o.

Relatos da Uni&atilde;o Internacional Para a Conserva&ccedil;&atilde;o da Natureza confirmaram que, somente na d&eacute;cada passada, o planeta perdeu cerca de 467 esp&eacute;cies, essas declaradas extintas, al&eacute;m das que sofreram um valoroso impacto em seu n&uacute;mero populacional.

Atualmente, a estimativa dada pela Plataforma de Biodiversidade e Ecossistema foi de cerca de um milh&atilde;o de esp&eacute;cies que est&atilde;o em risco de extin&ccedil;&atilde;o, divididas entre todos os ambientes naturais e servindo de alerta para essa e as pr&oacute;ximas gera&ccedil;&otilde;es, j&aacute; que &quot;todas as esp&eacute;cies t&ecirc;m o direito de estar aqui&quot;, afirma&nbsp;Joseph Mendelson, diretor do Zool&oacute;gico de Atlanta.&nbsp;

A dificuldade de se catalogar as esp&eacute;cies extintas &eacute; grande, j&aacute; que sua disti&ccedil;&atilde;o de local e tempo, al&eacute;m das condi&ccedil;&otilde;es populacionais e de longos estudos, ent&atilde;o muitos cientistas conclu&iacute;ram que, das mais de 400 esp&eacute;cies perdidas na d&eacute;cada anterior, muitas haviam desaparecido j&aacute; na passada, caracterizando a natureza dos estudos como lenta e muitas vezes incerta.

<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="https://edition.cnn.com/2019/05/06/world/one-million-species-threatened-extinction-humans-scn-intl/index.html" height="415" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/12/12090125027462.jpg" width="739" />
<figcaption>(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>
</div>

Os reflexos de a&ccedil;&atilde;o humana no ecossistema tamb&eacute;m s&atilde;o afetados por diversas condi&ccedil;&otilde;es geogr&aacute;ficas, como no caso do roedor de Bramble Cay, o&nbsp;Melomys rubicola, primeiro caso de mam&iacute;fero extinto por conta do aquecimento global, visto pela &uacute;ltima vez no ano de 2009, que, por viver poucos metros acima do n&iacute;vel do mar, sofreu com inunda&ccedil;&otilde;es e a morte da flora local.

Em maio, uma nota da UN registrou os casos mais comuns, as ra&iacute;zes, respons&aacute;veis por grande parte da extin&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies no planeta.

<ul>
	<li>Mudan&ccedil;as no uso da terra e do mar, como na utiliza&ccedil;&atilde;o em explora&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola e trabalho em grandes espa&ccedil;os de terra;</li>
	<li>Explora&ccedil;&atilde;o direta de organismos vivos causado pela ca&ccedil;a;</li>
	<li>Altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas, aumentando a dificuldade de adapta&ccedil;&atilde;o de diversas esp&eacute;cies, principalmente as localizadas em &aacute;reas mais remotas;</li>
	<li>Polui&ccedil;&atilde;o ambiental, especialmente a t&atilde;o evidente e prejudicial polui&ccedil;&atilde;o dos mares;</li>
	<li>Invas&atilde;o de esp&eacute;cies estrangeiras, dominando o ambiente e alterando sua din&acirc;mica.</li>
</ul>

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As espécies que o mundo perdeu na década que se encerra

Imagem de Erupção no vulcão Kilauea divide a opinião de especialistas no megacurioso

A erupção foi a maior do vulcão havaiano nos últimos 200 anos

A erup&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109215-18-fatos-interessantes-sobre-vulcoes.htm">vulc&atilde;o</a>&nbsp;Kilauea, situado no Parque Nacional de Vulc&otilde;es do Hava&iacute;, &eacute; uma das maiores dos &uacute;ltimos 200 anos, durando cerca de 5 meses e atingindo pontua&ccedil;&otilde;es de 6,9 na escala Richter. Ocorrido em 2018, o evento do colapso das caldeiras ainda &eacute; objeto de estudo de diversos pesquisadores, que buscam entender, de forma mais concreta, os motivos que levaram &agrave; erup&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s de pesquisas dos seus resqu&iacute;cios.
O longo e lento evento, respons&aacute;vel por causar um preju&iacute;zo estimado em mais de US$ 800 milh&otilde;es, teve seus estudos divulgados no jornal Science, em um artigo proposto por&nbsp;Freysteinn Sigmundsson, da Universidade da Irlanda, esbo&ccedil;ando an&aacute;lises de outros tr&ecirc;s estudos de times diferentes que trabalharam de forma independente no caso. As pesquisas foram realizadas por pesquisadores do <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/99510-voce-teria-coragem-de-viver-na-cratera-de-um-vulcao-ativo.htm">Jap&atilde;o</a> e Estados Unidos.
O primeiro grupo de pesquisadores, do instituto de Pesquisa Geol&oacute;gica dos EUA, reportou que o agente causador&nbsp;do colapso vulc&acirc;nico foi a erup&ccedil;&atilde;o, e n&atilde;o o contr&aacute;rio, como muitos estudos haviam sugerido. Foi fundamentado em uma pequena quantidade de magma encontrado, derivado dos est&aacute;gios inciais da erup&ccedil;&atilde;o, que resultou no intenso colapso que se seguiu logo ap&oacute;s o derramamemento da lava, caracterizando cerca de 4% do magma total acumulado no lago de lava.
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<figure class="image"><img alt="http://hawaiiecodivers.com/pt-br/kilauea-o-vulcao-mais-ativo-hawaii-e-o-turismo-local/" height="401" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/10/10171152285016.jpg" width="534" /> <figcaption>(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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O segundo&nbsp;foi proposto pela Universidade do Hava&iacute; sob tutela do instituto de Pesquisa Geol&oacute;gica dos Estados Unidos, baseado em pequenas quantidades de diferentes tipos de magma que foram encontrados ap&oacute;s o colapso, que ajudaram a construir uma esp&eacute;cie de dique, ou reservat&oacute;rio, compondo um avan&ccedil;ado sistema subterr&acirc;neo. O encontro do sistema tornou-se importante para a perspectiva de transforma&ccedil;&atilde;o do terreno, podendo ser previsto, atrav&eacute;s de mecanismos sensoriais, se o magma corrente que se desloca lentamente pode vir a se deslocar rapidamente, evidenciando perigos iminentes para a geografia local.
Por fim, o terceiro e &uacute;ltimo estudo sobre o vulc&atilde;o&nbsp;Kilauea teve origem em uma parceria entre o instituto&nbsp;de Pesquisa Geol&oacute;gica dos EUA, a Universidade de Hiroshima e Universidade de Kanazawa, que encontrou resqu&iacute;cios de magma&nbsp;movimentando-se rapidamente&nbsp;em locais distantes da caldeira, aparentemente relacionados &agrave;s intensas mudan&ccedil;as de press&atilde;o no vulc&atilde;o. As pesquisas ainda seguem e encontram-se em choque com outra proposta, sugerindo que a rela&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; estritamente ligada &agrave; mudan&ccedil;a de press&atilde;o, mas sim &agrave; quantidade de lava drenada do vulc&atilde;o.

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Erupção no vulcão Kilauea divide a opinião de especialistas

Imagem de Biólogos encontram 100 kg de plástico em estômago de baleia morta no megacurioso

Na costa da Escócia, baleia cachalote é encontrada morta com copos de plástico, redes de pesca, copos de plástico, dentre outros resíduos em seu estômago

Uma baleia&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103304-voce-ja-imaginou-como-os-cachalotes-dormem.htm" target="_blank">cachalote</a> foi encontrada morta com 100 quilos de lixo em seu est&ocirc;mago na &uacute;ltima semana na costa da Esc&oacute;cia. A informa&ccedil;&atilde;o foi dada em um post do Facebook pela&nbsp;Scottish Marine Animal Strandings Scheme (SMASS), que analisou o animal, constatando que ele havia ingerido diversas redes de pesca, cordas, sacos pl&aacute;sticos e outros res&iacute;duos de lixo que estavam no mar.

Os especialistas da SMASS ainda explicaram que o animal estava em boas condi&ccedil;&otilde;es quando encalhou na praia. O que o prejudicou sua qualidade de vida, no entanto, foi a quantidade de lixo contido em seu est&ocirc;mago, podendo ter causado obstru&ccedil;&otilde;es&nbsp;em seu intestino, ou problemas de digest&atilde;o.

&quot;Essa quantidade de pl&aacute;stico no est&ocirc;mago &eacute; horr&iacute;vel, deve ter comprometido a digest&atilde;o e serve para demonstrar, mais uma vez, os perigos que o lixo marinho e a pesca podem causar &agrave; vida marinha&quot;, escreveu a SMASS&nbsp;em sua publica&ccedil;&atilde;o.

<h2>Perigo para a cachalote e perigo para a vida marinha</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/04/04104311470385.jpg" width="959" />
<figcaption>(Fonte: SMASS/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Os bi&oacute;logos da SMASS ainda alertaram que as cachalotes est&atilde;o bastante vulner&aacute;veis &agrave;&nbsp;extin&ccedil;&atilde;o, o que torna os incidentes como este na costa da Esc&oacute;cia, ainda mais grave.&nbsp;&quot;Foi extremamente triste, especialmente quando as redes de pesca e os detritos sa&iacute;am do est&ocirc;mago dela&quot;, declarou Dan Parry, morador na praia vizinha de Luskentyre, local do encalhamento.

Os bi&oacute;logos ainda acreditam que os res&iacute;duos tenham vindo tanto da superf&iacute;cie quanto da ind&uacute;stria pesqueira. Os cuidados do animal ficaram com as&nbsp;equipes da Guarda Costeira e do Western Isles Council, administradoras das ilhas ocidentais da Esc&oacute;cia. Elas auxiliaram em seu exame e&nbsp;ainda cavaram um buraco gigante na praia para enterrarem o animal.

O caso da cachalote traz o alerta sobre os perigos do lixo vindos da superf&iacute;cie e da ind&uacute;stria da pesca, porque eles podem prejudicar bastante a vida marinha.&nbsp;Al&eacute;m do fato que pode ocasionar o aumento dos encalhamentos de animais marinhos com estes detritos em seus est&ocirc;magos.

A SMASS ainda alerta que os dados sobre encalhes de baleias e golfinhos nas costas da Esc&oacute;cia est&atilde;o aumentando significativamente. Em 2018 foram constatados mais de 930 casos, comparados com apenas 204 registros em 2009.

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Biólogos encontram 100 kg de plástico em estômago de baleia morta

Imagem de Greta Thunberg é a "Pessoa do Ano" segundo a revista Time no megacurioso

A ativista sueca de 16 anos, Greta Thurnberg, foi eleita como Pessoa do Ano pela revista Time

A ativista <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112242-quem-e-greta-thunberg-e-por-que-sua-luta-incomoda.htm" target="_blank">Greta Thurnberg</a>, sueca de 16 anos, foi eleita pela revista Time como a Pessoa do Ano. Sua fama <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112242-quem-e-greta-thunberg-e-por-que-sua-luta-incomoda.htm" target="_blank">inspirou movimentos estudantis na luta em defesa do meio ambiente</a>. Com esta indica&ccedil;&atilde;o, a estudante &eacute; a mais jovem indicada ao t&iacute;tulo.
Com o lema "O poder da juventude", a ativista &eacute; 93&ordf; pessoa a receber este reconhecimento, al&eacute;m de ter aparecido na lista das cem principais personalidades do ano de&nbsp;2019.
<blockquote class="twitter-tweet">
.<a href="https://twitter.com/GretaThunberg?ref_src=twsrc%5Etfw">@GretaThunberg</a> is TIME's 2019 Person of the Year <a href="https://twitter.com/hashtag/TIMEPOY?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#TIMEPOY</a> <a href="https://t.co/YZ7U6Up76v">https://t.co/YZ7U6Up76v</a> <a href="https://t.co/SWALBfeGl6">pic.twitter.com/SWALBfeGl6</a>
&mdash; TIME (@TIME) <a href="https://twitter.com/TIME/status/1204743717132914688?ref_src=twsrc%5Etfw">December 11, 2019</a></blockquote>
O t&iacute;tulo da revista vem ap&oacute;s o seu trabalho em conscientiza&ccedil;&atilde;o ambiental em meio a uma crise&nbsp;clim&aacute;tica pela qual o planeta est&aacute; passando. Os movimentos tomados pela ativista v&ecirc;m mudando a forma como os governantes devem ver as mudan&ccedil;as do clima para as gera&ccedil;&otilde;es que est&atilde;o por vir.&nbsp;
<h2>Greta Thunberg e a luta em&nbsp;favor do meio ambiente</h2>
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/11/11133346501148.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Time/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Em 2018, Greta deixou de participar de suas aulas nas sextas-feiras em Estocolmo para protestar contra o aquecimento global na frente do parlamento. Este ato, que ela realizava sozinha, ganhou apoio em redes sociais e, desde ent&atilde;o, vem se tornando uma campanha mundial conhecida como "Fridays For Future" (Sextas-feiras pelo Futuro).
"N&atilde;o podemos continuar vivendo como se n&atilde;o houvesse amanh&atilde;, porque h&aacute; um amanh&atilde;", disse Greta Thunberg em entrevista&nbsp;a Revista Times. "&Eacute; tudo o que estamos dizendo."
Pol&iacute;ticas de a&ccedil;&atilde;o clim&aacute;tica s&atilde;o complexas quanto os pr&oacute;prios fen&ocirc;menos, e a ativista afirma n&atilde;o ter uma solu&ccedil;&atilde;o m&aacute;gica. Sua inten&ccedil;&atilde;o &eacute; apenas conseguir criar uma mudan&ccedil;a na atitude, transformar milh&otilde;es pessoas para que elas pe&ccedil;am por mudan&ccedil;as urgentes.
Greta Thunberg concentrou a aten&ccedil;&atilde;o do mundo para as injusti&ccedil;as ambientais que j&aacute; aconteciam h&aacute; anos. Por suas a&ccedil;&otilde;es, centenas de jovens puderam liderar novos colegas a greves estudantis que pedem as mudan&ccedil;as de pol&iacute;ticas clim&aacute;ticas.
At&eacute; este ano, a pessoa mais jovem a ter sido indicada pela Revista Time, tinha sido o pioneiro americano da avia&ccedil;&atilde;o,&nbsp;Charles Lindbergh, que tinha 25 anos em 1927.&nbsp;
Greta Thunberg tamb&eacute;m&nbsp;apareceu na lista de termos mais procurados no Google em 2019, ficando em&nbsp;s&eacute;timo lugar na categoria de nomes pessoais&nbsp;mais buscados&nbsp;no mundo, fazendo com que a sua mensagem atingisse mais pessoas.

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