Imagem de Urso polar teve corpo "pichado" com tinta spray preta no megacurioso

Não se sabe até agora porque marcaram o animal dessa forma

<p>Um urso polar foi marcado com a inscri&ccedil;&atilde;o "T-34" em seu corpo com tinta spray na cor preta. Um v&iacute;deo do urso polar "grafitado" come&ccedil;ou&nbsp;a circular inicialmente na R&uacute;ssia e depois viralizou, espalhando-se em diferentes partes do mundo. Apesar de ningu&eacute;m saber quem e porque o pobre animal foi marcado, muitas especula&ccedil;&otilde;es e teorias da conspira&ccedil;&atilde;o foram formuladas.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Uie0vqjDiHY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>O v&iacute;deo viral do urso polar grafitado</h2>
<p>O referido v&iacute;deo do urso polar "grafitado" foi enviado primeiramente para um grupo de WhatsApp utilizado por nativos que habitam uma regi&atilde;o do norte da <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42307-proxima-parada-russia-embarque-em-uma-viagem-por-esse-pais-fascinante.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjGz46z75zmAhVjA9QKHXebCOgQFjABegQICRAC&amp;usg=AOvVaw3enI_RQS3bWhh0RBfZAKX_">R&uacute;ssia</a>&nbsp;chamada Chukotka. Posteriormente, ele foi postado no Facebook por um homem cujo nome &eacute; Sergey Kavry, que declarou que trabalha para a World Wildlife Foundation (<a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112871-wwf-alerta-elefantes-africanos-podem-ser-extintos-ate-2040.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiK153B75zmAhX_H7kGHdF4CUoQFjAAegQIBBAC&amp;usg=AOvVaw0YEq2epjk2aDD8ru596ktM">WWF</a>).</p>
<p>Apesar de ser poss&iacute;vel encontrar <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/animais/54516-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-os-ursos-polares.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwi3ktil75zmAhXiCrkGHejWDksQFjAAegQIBRAC&amp;usg=AOvVaw1d36VkppnqAr9q2tg4LB3z">ursos polares</a> em Chukotka, n&atilde;o se sabe onde de fato as imagens do urso polar foram filmadas.</p>
<h2>As especula&ccedil;&otilde;es e teorias da conspira&ccedil;&atilde;o</h2>
<p>Algumas pessoas t&ecirc;m especulado que essa inscri&ccedil;&atilde;o feita no corpo do urso pode estar relacionada a algum tipo de monitoramento do animal por parte de alguns cientistas. Por outro lado, h&aacute; quem questiona se isso n&atilde;o seria o trabalho dos militares. Outra possibilidade aventada &eacute; do bicho ter sido a v&iacute;tima de algum tipo de "brincadeira" cruel e de p&eacute;ssimo gosto.</p>
<p>Al&eacute;m disso, o fato de terem "grafitado" especificamente T-34 no corpo do animal deixou algumas pessoas curiosas. Isso porque T-34 &eacute; o nome de um famos&iacute;ssimo tanque sovi&eacute;tico na <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjDx_TP75zmAhVMFLkGHbgoD0MQFjAAegQIARAC&amp;usg=AOvVaw1mIsCUC1_0_3lin8Wn4KN1">Segunda Guerra Mundial </a>contra os nazistas e que, desde aquela &eacute;poca, transformou-se em um s&iacute;mbolo do orgulho nacional na R&uacute;ssia. Entretanto, ningu&eacute;m at&eacute; onde essa refer&ecirc;ncia possa ser &uacute;til.</p>
<p>H&aacute; tamb&eacute;m especula&ccedil;&otilde;es que essa atitude com o animal pode ter sido uma rea&ccedil;&atilde;o esbo&ccedil;ada frente &agrave;s preocupa&ccedil;&otilde;es com o fato de que os ursos polares estejam se aproximando cada vez mais dos assentamentos humanos no C&iacute;rculo Polar &Aacute;rtico.</p>

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Urso polar teve corpo 'pichado' com tinta spray preta

Imagem de Ciclone de categoria 4 causou grandes estragos nas Filipinas no megacurioso

O poderoso tufão de categoria 4 destruiu boa parte do país asiático

<p>O ciclone Kammuri, de categoria 4, chegou ao solo do arquip&eacute;lago das Filipinas na semana passada&nbsp;trazendo muitas chuvas e&nbsp;ventos de 200 km/h. Ele surgiu na por&ccedil;&atilde;o centro-oeste do Oceano Pac&iacute;fico e ganhou muita for&ccedil;a antes de chegar &agrave;s Filipinas.</p>

<p>Na segunda-feira (03), no per&iacute;odo da noite, no hor&aacute;rio local, o ciclone Kammuri (tamb&eacute;m chamado de Tisoy pela Ag&ecirc;ncia Meteorol&oacute;gica das Filipinas) estava portando ventos de 200 km/h, com rajadas de at&eacute; 257 km/h. Por essa raz&atilde;o, ele p&ocirc;de ser classificado como um tuf&atilde;o de categoria 4, a segunda mais forte que existe.</p>

<h2>Como o ciclone Kammuri se intensificou e quais foram seus impactos at&eacute; o momento</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://www.aljazeera.com/mritems/imagecache/mbdxxlarge/mritems/Images/2019/12/3/ca976ad319f94be2bcdc5b0bff0b340d_18.jpg" width="960" />
<figcaption>In&uacute;meros habitante foram evacuados quando o tuf&atilde;o chegou com tudo na ilha principal das Filipinas.Fonte:Getty Images</figcaption>
</figure>

<p>Nas 24 horas anteriores, ele podia ser classificado apenas como um ciclone de categoria 1, a menor, com ventos de &quot;apenas&quot; 144 km/h. Entretanto, nesse&nbsp;prazo de 24 horas, sua velocidade aumentou em cerca de 64 km/h. Por conta disso, ele foi considerado como sendo de r&aacute;pida intensifica&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>Ali&aacute;s, r&aacute;pida intensifica&ccedil;&atilde;o &eacute; uma express&atilde;o bastante usada para definir&nbsp;<a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107776-cacador-de-tempestades-levou-19-anos-para-registrar-este-tornado.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjs-p7Vq5rmAhUEE7kGHf8JAAAQFjACegQICBAC&amp;usg=AOvVaw09R1Vw8FO9QHKoelSYcbeD">tempestades</a>&nbsp;cujos&nbsp;ventos aumentam pelo menos 54 km/h em uma janela de um&nbsp;dia. Quando isso ocorre, jamais pode significar algo bom, principalmente quando o tuf&atilde;o finalmente chega em terra firme.</p>

<h3>Diferen&ccedil;as entre tuf&atilde;o e ciclone</h3>

<p>Essencialmente falando, ciclones s&atilde;o fen&ocirc;menos meteorol&oacute;gicos que se caracteriza pela forma&ccedil;&atilde;o de sistemas dotados de baixa press&atilde;o e enormes tempestades, com ventos girando em torno de seu centro, exibindo pelo menos 118 km/h.</p>

<p>Dependendo da regi&atilde;o onde esses ciclones se formam, ele receber&aacute; um nome diferente. De fato, quando eles acontecem no Oceano Atl&acirc;ntico ou Pac&iacute;fico Leste, recebem o nome de furac&atilde;o. Por outro lado, quando ocorrem no Pac&iacute;fico Oeste (como &eacute; o caso do Kammuri), recebem o nome de tuf&atilde;o.</p>

<h2>Os impactos do Kammuri nas Filipinas</h2>

<p>O Kammuri chegou por volta da meia-noite do dia 03, hor&aacute;rio local, perto de Gubat, que fica na costa sudoeste da ilha principal das Filipinas. Ele for&ccedil;ou mais de 100 mil pessoas a evacuarem a regi&atilde;o no final do domingo (01).</p>

<p>As fortes rajadas de vento causam muita preocupa&ccedil;&atilde;o, mas o maior temor &eacute; com rela&ccedil;&atilde;o a uma chuva torrencial provocada pela tempestade, especialmente nas proximidades do Mayon, um dos <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/educacao/111768-ha-126-anos-a-erupcao-do-vulcao-krakatoa-mudou-o-mundo-e-deixou-filhos.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwj1ldzHq5rmAhUAGrkGHRqYA4gQFjABegQIBxAC&amp;usg=AOvVaw06K7mQ4T-8VcZAGQMGs4vo">vulc&otilde;es</a> mais ativos do pa&iacute;s.</p>


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Ciclone de categoria 4 causou grandes estragos nas Filipinas

Imagem de Orangotango sobrevive após ser atacado a balas em Sumatra no megacurioso

O orangotango foi encontrado com 24 projéteis em seu corpo, o animal está com a saúde estável, mas ficou cego. O ataque aconteceu na ilha de Sumatra, na Indonésia

<p>Um orangotango foi encontrado na ilha de Sumatra, na Indon&eacute;sia, com 24 tiros. Hoje, seu estado de sa&uacute;de &eacute; est&aacute;vel, por&eacute;m, o animal ficou cego em decorr&ecirc;ncia do ataque. O resgate foi feito por uma equipe da Ag&ecirc;ncia de Conserva&ccedil;&atilde;o de Recursos Naturais (BKSDA).</p>

<p>Ele est&aacute; sendo tratado no centro de reabilita&ccedil;&atilde;o de orangotangos, administrado pela Funda&ccedil;&atilde;o do Ecossistema Lestari e Funda&ccedil;&atilde;o PanEco &mdash; Programa de Conserva&ccedil;&atilde;o de Orangotangos da Sumatra (YEL-SOCP). Segundo informa&ccedil;&otilde;es da veterin&aacute;ria ao portal de not&iacute;cias local&nbsp;<em>Tempo</em>, o raio-X revelou 24 proj&eacute;teis no corpo do animal. Sendo que 16 estavam alojados na cabe&ccedil;a, quatro nas m&atilde;os e p&eacute;s, tr&ecirc;s no quadril e uma na barriga.</p>

<p>O Orangotango recebeu o nome de Paguh, tem 25 anos e pertence &agrave; esp&eacute;cie <em>Pongo abelii</em>, criticamente amea&ccedil;ada de extin&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>A equipe de veterin&aacute;rios do YEL-SOCP tinha a inten&ccedil;&atilde;o de remover todas as balas, mas n&atilde;o foi poss&iacute;vel. &quot;Paguh est&aacute; atualmente em uma condi&ccedil;&atilde;o est&aacute;vel depois que a equipe veterin&aacute;ria removeu tr&ecirc;s proj&eacute;teis da cabe&ccedil;a&quot;, disse Castri Delfi Saragih, da comunica&ccedil;&atilde;o do YEL-SOCP, ao <em>The Jakarta Post</em>.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="907" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/09/09193544398224.jpg" width="1360" />
<figcaption>(Fonte:&nbsp;Sumatran Orangutan Conservation Programme/Castri)</figcaption>
</figure>

<h2>Ataques a orangotangos s&atilde;o frequentes</h2>

<p>Esse n&atilde;o &eacute; o primeiro ataque a balas a orangotangos na regi&atilde;o da Sumatra, mesmo o animal sendo protegido por lei. Segundo o YEL-SOCP, nos &uacute;ltimos 10 anos cerca de 20 orangotangos foram baleados, alguns chegando &agrave; &oacute;bito.</p>

<p>Um caso recente foi da orangotango Hope encontrada ap&oacute;s levar 74 tiros de fuzil. Ela sobreviveu, mas apenas 10 proj&eacute;teis foram retirados do corpo, hoje ela vive no Parque Nacional na Sumatra. Seu filhote rec&eacute;m-nascido morreu de desnutri&ccedil;&atilde;o.</p>

<h2>Cultivo do &oacute;leo de palma amea&ccedil;a o orangotango da regi&atilde;o</h2>

<p>A suspeita &eacute; que esses ataques s&atilde;o de ca&ccedil;adores e devido a conflitos entre seres humanos e animais. A regi&atilde;o nativa onde os orangotangos vivem est&aacute; se reduzindo cada vez mais com a invas&atilde;o da planta&ccedil;&atilde;o de palma para a produ&ccedil;&atilde;o do &oacute;leo.</p>

<p>Segundo o Greenpeace, grandes empresas s&atilde;o respons&aacute;veis pelas queimadas na regi&atilde;o indon&eacute;sia, que se intensificaram a partir de 2015. Algumas das empresas denunciadas foram a Nestl&eacute;, Unilever e Mondelez.</p>

<p>Al&eacute;m disso, a ONG denunciou o certificado de sustentabilidade do &oacute;leo de palma utilizado. &ldquo;A frase &eacute; totalmente sem sentido porque o organismo respons&aacute;vel pela certifica&ccedil;&atilde;o do &oacute;leo de palma &eacute; composto por alguns dos fazendeiros e produtores mais destrutivos da Indon&eacute;sia&quot;, explicou Richard George, chefe do Greenpeace no Reino Unido, em comunicado &agrave; imprensa.</p>


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Orangotango sobrevive após ser atacado a balas em Sumatra

Imagem de Pesquisas na Amazônia correm sérios riscos no governo Bolsonaro no megacurioso

Arqueólogos afirmam que as ações do governo brasileiro podem causar danos irreparáveis às descobertas na região amazônica

<p>Em julho de 2018, na comunidade Tauary, no Amazonas, pesquisadores descobriram <a href="https://d24am.com/amazonia/historia/no-am-padrao-curioso-em-urnas-funerarias-de-mais-de-500-anos-intriga-cientistas/">vest&iacute;gios de um cemit&eacute;rio ind&iacute;gena</a> que indica uma sociedade ainda mais antiga do que as descobertas at&eacute; o momento. Agora, os arque&oacute;logos respons&aacute;veis temem que o achado n&atilde;o poder&aacute; ser devidamente estudado, por conta das a&ccedil;&otilde;es do governo Bolsonaro em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s pesquisas no local.</p>

<p>Eduardo Kazuo e M&aacute;rjorie Lima, do Instituto&nbsp;Mamirau&aacute;, realizaram a incr&iacute;vel descoberta das nove urnas funer&aacute;rias pr&eacute;-colombianas, as &uacute;nicas a serem encontradas intactas. Estima-se que elas tenham cerca de 500 anos de idade. Durante as escava&ccedil;&otilde;es, tamb&eacute;m foram encontradas outras cer&acirc;micas&nbsp;mais antigas, indicando uma civiliza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o datada ainda a ser estudada.</p>

<p>O problema &eacute; que, enquanto a novidade foi de grande valia cient&iacute;fica, ela tamb&eacute;m escancarou as dificuldades do time em manter suas atividades. Eduardo e M&aacute;rjorie <a href="https://www.theguardian.com/environment/2019/nov/26/brazil-amazon-archaeologists-bolsonaro-civilisation?fbclid=IwAR1eS0ijG53Oo31bJRZ3F_R0ujyDINb4U3uI5YNaVN9GLBX8g4OC0lslUes">contaram ao <em>The Guardian</em></a>&nbsp;que precisam de recursos e n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos arque&oacute;logos trabalhando na Amaz&ocirc;nia (e outras regi&otilde;es brasileiras) passando por apertos.</p>

<h2>Cortes profundos</h2>

<p>Profissionais relatam&nbsp;<a href="https://www.nature.com/articles/d41586-019-02484-w">grandes cortes nos fundos de pesquisa</a>, al&eacute;m de propostas perigosas de mudan&ccedil;as nas leis que regem a Arqueologia. S&atilde;o propostas para <a href="https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/07/16/As-propostas-de-mudar-o-licenciamento-ambiental.-E-as-cr%C3%ADticas-a-elas">mudar o licenciamento ambiental</a>, fazendo com que ele n&atilde;o cubra bens arqueol&oacute;gicos ainda n&atilde;o descobertos e registrados &mdash; o que impede a parte mais importante da atua&ccedil;&atilde;o em campo, a pesquisa.</p>

<p>H&aacute; tamb&eacute;m o perigo recorrente das promessas de Bolsonaro de entregar a Amaz&ocirc;nia para madeireiros e agricultores, expulsando comunidades ind&iacute;genas e, com elas, o conhecimento ancestral que &eacute; necess&aacute;rio para reconstituir o passado. Os &iacute;ndigenas s&atilde;o, tamb&eacute;m, os maiores respons&aacute;veis pela preserva&ccedil;&atilde;o da floresta e dos pr&oacute;prios s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos, gra&ccedil;as ao seu compromisso com a natureza.</p>

<p>Para a publica&ccedil;&atilde;o&nbsp;<em>The Guardian</em>, o professor Eduardo Neves resumiu a situa&ccedil;&atilde;o da Amaz&ocirc;nia e do Brasil como um todo: &quot;&Eacute; uma &oacute;tima &eacute;poca para fazer Arqueologia, mas ela est&aacute; amea&ccedil;ada&quot;.</p>


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Pesquisas na Amazônia correm sérios riscos no governo Bolsonaro

Imagem de Mais cidades serão afetadas pelo aumento do nível do mar em 2050 no megacurioso

Estudo aponta que a elevação do nível do mar afetará mais cidades que o esperado em 2050

<p>Quando se fala em mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, &eacute; comum&nbsp;voltar a aten&ccedil;&atilde;o para a quest&atilde;o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/89446-ilhas-no-pacifico-podem-sumir-em-50-anos-por-causa-das-mudancas-climaticas.htm">aumento do n&iacute;vel do mar</a>. Com o objetivo de trazer mais informa&ccedil;&otilde;es sobre este tema, um novo estudo realizado pela <em>Climate Central</em>, organiza&ccedil;&atilde;o sem fins lucrativos localizada nos Estados Unidos, contribuiu para o desenvolvimento um <a href="https://coastal.climatecentral.org/map/9/100.8958/13.6789/?theme=sea_level_rise&amp;map_type=coastal_dem_comparison&amp;elevation_model=coastal_dem&amp;forecast_year=2050&amp;pathway=rcp45&amp;percentile=p50&amp;return_level=return_level_0&amp;slr_model=kopp_2014">mapa interativo</a> capaz de mostrar de forma mais realista os efeitos provocados pelas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.</p>

<p>O processo de elabora&ccedil;&atilde;o das proje&ccedil;&otilde;es contou com imagens de sat&eacute;lites e uma an&aacute;lise mais apurada para diferenciar o topo do solo das demais superf&iacute;cies.&nbsp;A perspectiva de crescimento populacional ou mesmo da perda de terras em decorr&ecirc;ncia da&nbsp;eros&atilde;o marinha&nbsp;n&atilde;o foi considerada.&nbsp;</p>

<p>O resultado trouxe um cen&aacute;rio&nbsp;mais alarmante para o que j&aacute; era apontado como previs&atilde;o para 2050, pois as &aacute;reas submersas&nbsp;seriam maiores e afetariam tr&ecirc;s vezes mais pessoas do que o anteriormente estimado em outros estudos. Regi&otilde;es pr&oacute;ximas de grandes centros urbanos localizados na &Aacute;sia est&atilde;o entre as de maior risco de serem afetadas. Cidades como&nbsp;Bangkok, capital da Tail&acirc;ndia, Xangai, importante centro financeiro da China, e Mumbai, na &Iacute;ndia, teriam v&aacute;rias regi&otilde;es submersas pelo avan&ccedil;o cont&iacute;nuo das &aacute;guas.</p>

<figure class="image image-align-left"><img alt=" height="669" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/28/28175358389182.jpg" width="1189" />
<figcaption>(Fonte: Unsplash)</figcaption>
</figure>

<h2>Cidades debaixo d&#39;&aacute;gua</h2>

<p>As imagens do mapa interativo trazem um novo alerta aos empres&aacute;rios e moradores de diversas localidades, pois al&eacute;m de apresentar um cen&aacute;rio em que ser&aacute; necess&aacute;ria a realoca&ccedil;&atilde;o de um grande contingente populacional, representa tamb&eacute;m o desaparecimento de florestas e de parte do patrim&ocirc;nio cultural mundial.</p>

<p>A cidade de Alexandria, no Egito, tamb&eacute;m estaria entre as cidades amea&ccedil;adas pelo avan&ccedil;o do mar. Parte da regi&atilde;o do Golfo P&eacute;rsico tamb&eacute;m estaria em risco, e tendo em vista que muitas &aacute;reas s&atilde;o palco de conflitos entre&nbsp;grupos com&nbsp;interesses diferentes, os&nbsp;efeitos poderiam ser percebidos al&eacute;m das cidades prejudicadas.</p>

<p>No Brasil, apesar da relativa altitude em diversas regi&otilde;es, algumas delas estariam em risco.&nbsp;Na regi&atilde;o norte do pa&iacute;s, por exemplo, parte da Ilha de Maraj&oacute;, no Par&aacute;, parte da &aacute;rea pr&oacute;xima da depress&atilde;o do Rio Amazonas e regi&otilde;es pr&oacute;ximas da Ba&iacute;a de S&atilde;o Marcos, pr&oacute;xima da cidade de&nbsp;S&atilde;o Lu&iacute;s, no Maranh&atilde;o, estariam entre as localiza&ccedil;&otilde;es em perigo.</p>


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Mais cidades serão afetadas pelo aumento do nível do mar em 2050

Imagem de Humanos podem ter sido as primeiras vítimas da 6ª extinção em massa no megacurioso

Nossos ancestrais podem ter sido responsáveis pela extinção em massa de outras espécies humanas

<p>O trabalho dos arque&oacute;logos e historiadores &eacute; entender o nosso passado, tarefa que continua se desdobrando ano ap&oacute;s ano, com novos f&oacute;sseis e evid&ecirc;ncias sendo descobertos o tempo todo. Dentre essas descobertas, h&aacute; as esp&eacute;cies de humanos que vieram antes de n&oacute;s, Homo Sapiens. Atualmente, sabemos que nove esp&eacute;cies habitaram o planeta h&aacute; cerca de 300 mil anos, mas n&atilde;o h&aacute; nada que impe&ccedil;a especialistas de encontrarem ainda mais variedade em nossa linhagem.</p>

<p>Apesar de terem vivido por muito tempo, todas essas esp&eacute;cies (exceto a nossa) j&aacute; n&atilde;o existiam h&aacute; 10 mil anos. O desaparecimento completo sugere uma extin&ccedil;&atilde;o em massa, mas n&atilde;o h&aacute; nenhum ind&iacute;cio de cat&aacute;strofe ambiental ou qualquer coisa que possa ter causado a morte de tantas pessoas. Nada al&eacute;m da presen&ccedil;a de Homo Sapiens.</p>

<h2>Predadores naturais?</h2>

<p>De acordo com um estudo publicado na revista <em>Nature</em>, o aumento dos humanos modernos sugere que foram eles &mdash; ou, n&oacute;s, no caso &mdash; os respons&aacute;veis pelo sumi&ccedil;o gradual dos Neandertais, nossos parentes mais pr&oacute;ximos. N&atilde;o foi um evento repentino, assim como a extin&ccedil;&atilde;o de outros mam&iacute;feros; o processo pode ter levado mais de 40 mil anos.</p>

<p>A causa para o que pode ser considerado um genoc&iacute;dio foi a pr&oacute;pria natureza humana. Arque&oacute;logos j&aacute; encontraram evid&ecirc;ncias de lutas nas antigas esp&eacute;cies e n&atilde;o h&aacute; raz&atilde;o para acreditar que o Homo Sapiens seria menos territorial ou violento. A diferen&ccedil;a &eacute; que os humanos modernos descobriram meios de se organizar e criar estrat&eacute;gias de batalha, o que os colocaram um passo a frente dos Neadertais, ainda que por pouco.</p>

<p>Al&eacute;m disso, o aumento populacional continuou acontecendo rapidamente. Era necess&aacute;rio lutar por comida, abrigo e recursos para sobreviver. A extin&ccedil;&atilde;o em massa de outra esp&eacute;cie humana n&atilde;o foi planejada, ao que tudo indica. Foi apenas natural.</p>


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Humanos podem ter sido as primeiras vítimas da 6ª extinção em massa

Imagem de WWF alerta: elefantes africanos podem ser extintos até 2040 no megacurioso

Organização afirma que a população de elefantes africanos diminuiu 70% desde a década de 1980

<p>Os elefantes africanos est&atilde;o desaparecendo. O alerta &eacute; tema da nova campanha promovida pela WWF (World Wide Fund for Nature) que afirma que o elefante africano pode ser extinto at&eacute; 2040 caso medidas urgentes n&atilde;o sejam tomadas.</p>

<p>Segundo a organiza&ccedil;&atilde;o, com a ca&ccedil;a para com&eacute;rcio ilegal sendo o principal motivo, a popula&ccedil;&atilde;o de elefantes africanos diminuiu 70% desde a d&eacute;cada de 1980. &nbsp;Ainda de acordo com o comunicado, 20 mil elefantes s&atilde;o mortos a cada ano, um a cada 25 minutos. &ldquo;Em 2040, o elefante africano experimentar&aacute; o mesmo destino que seu ancestral, o mamute. Para ver o animal, as crian&ccedil;as ter&atilde;o que ir ao museu. Esse cen&aacute;rio pode parecer incr&iacute;vel e, no entanto, se tornar&aacute; realidade de n&atilde;o agirmos com urg&ecirc;ncia para salvar as esp&eacute;cies&rdquo;, salienta a WWF.</p>

<p>A extin&ccedil;&atilde;o de qualquer esp&eacute;cie provoca um choque no ecossistema geral do planeta e, no caso dos elefantes africanos, pode significar uma quebra significativa no sistema de fertiliza&ccedil;&atilde;o, uma vez que eles s&atilde;o capazes de fertilizar grandes &aacute;reas, tornando-as espa&ccedil;os verdes importantes para os animais africanos.</p>

<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="" height="720" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/27/27124343468087.jpg" width="960" />
<figcaption>De acordo com o comunicado, 20 mil elefantes s&atilde;o mortos a cada ano. (Fonte: Pixabay)<br />
</figcaption>
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</div>

<p>O coordenador da WWF na &Aacute;frica Ocidental, Pauwel de Wachter, salientou como s&atilde;o cru&eacute;is as mortes de elefantes. Os ca&ccedil;adores usam armas ou flechas envenenadas que apesar de machucar o animal, causa uma morte lenta. &ldquo;Quando o elefante est&aacute; no ch&atilde;o, os ca&ccedil;adores furtivos cortam seus tend&otilde;es para imobiliz&aacute;-lo, condenando-o a uma morte dolorosa. Para que o elefante perca mais rapidamente seu sangue, eles cortam sua tromba&quot;, explica.</p>

<p>Existem duas esp&eacute;cies de elefantes africanos. Na &Aacute;frica Ocidental e na Bacia do Congo vivem os <em>Loxodonta cyclotis</em>. J&aacute; o <em>Loxodonta africana</em> est&aacute; presente em dezenas de pa&iacute;ses africanos.</p>

<p>O tr&aacute;fico desses animais selvagens tem uma das maiores rotas do mundo e movimenta mais de 150 bilh&otilde;es de d&oacute;lares por ano.</p>


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WWF alerta: elefantes africanos podem ser extintos até 2040

Imagem de Coala resgatado em incêndio na Austrália não resiste e morre no megacurioso

O animal foi submetido à eutanásia após os profissionais que cuidavam dele chegarem à conclusão que não havia chance de melhoras

<p>O coala que foi bravamente resgatado de um inc&ecirc;ndio florestal por uma mulher na <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45378-proxima-parada-australia-um-selvagem-e-fascinante-pais-cheio-de-belezas.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwj33pH_6ojmAhX7KrkGHdEzDioQFjAAegQIAxAC&amp;usg=AOvVaw1d8vK_MaVbEVYepOdQ8DtV">Austr&aacute;lia</a> acabou n&atilde;o resistindo e morrendo nesta segunda-feira (26). A triste informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada pelo Hospital Port Macquerie Koala&nbsp;em um comunicado oficial no Facebook.</p>

<p>De acordo com o que consta na nota divulgada pela institui&ccedil;&atilde;o, eles deram uma anestesia geral no animal&nbsp;a fim de conferir os ferimentos provocados pelas queimaduras e trocar os curativos. Entretanto, as queimaduras s&oacute; pioraram e nenhuma melhora ocorreu. Para evitar que a criatura continuasse sofrendo tanto, eles aplicaram uma inje&ccedil;&atilde;o letal no animal.</p>

<h2>O caso do coala resgatado de inc&ecirc;ndio que viralizou na Internet</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://img.r7.com/images/resgate-coala-incendio-australia-19112019155715471" width="960" />
<figcaption>Doherty jogando &aacute;gua para amenizar as queimaduras do coala Lewis. Fonte:Reuters TV/Reprodu&ccedil;&atilde;o.</figcaption>
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<p>O nome do <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111330-mas-noticias-o-coala-e-declarado-funcionalmente-extinto.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwikuLnr6ojmAhWIILkGHcVeCTgQFjAAegQIAhAC&amp;usg=AOvVaw1mkKjOOKH5c7msdNQQxyK4">coala</a> era Lewis Ellenborough. Em um caso que se tornou viral na internet, ele foi resgatado do inc&ecirc;ndio por uma&nbsp;mulher chamada&nbsp;Toni Doherty. Os v&iacute;deos mostram Doherty correndo para a floresta em chamas, tirando sua camisa e &quot;embrulhando&quot; o animal nela para evitar que ele se machucasse ainda mais.</p>

<p>Segundo ela contou para o canal australiano <em>Nine News</em>,&nbsp;&quot;ele foi direto para as chamas, e eu simplesmente pulei do carro e fui direto para ele. Sabia que se n&atilde;o o tiraasse da &aacute;rvore, ele estaria queimando&quot;.</p>

<p>Ap&oacute;s salvar o bichinho e coloc&aacute;-lo em um local seguro, ela jogou um pouco de &aacute;gua nele para&nbsp;amenizar as queimaduras. Assim que ele foi hospitalizado, os veterin&aacute;rios informaram que as patas de Lewis estavam completamente queimadas, al&eacute;m dele exibir queimaduras na barriga e no peito.</p>

<p>Logo depois, ele foi enfaixado e tomou antibi&oacute;ticos. No s&aacute;bado (23), o hospital divulgou que ele estava recebendo aten&ccedil;&atilde;o 24 horas por dia. No entanto, caso a dor e os ferimentos n&atilde;o fossem&nbsp;suport&aacute;veis ou trat&aacute;veis, iriam dar uma <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/policia/39873-voce-sabe-como-funciona-a-injecao-letal-.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwit0Ler64jmAhVOHbkGHT1UAq8QFjAAegQIBhAC&amp;usg=AOvVaw2PNegYoooVtBaIE9o6U393">inje&ccedil;&atilde;o letal,</a> pois segundo eles, seria a decis&atilde;o certa, gentil e respeitosa a se tomar.</p>

<h2>Os inc&ecirc;ndios na Austr&aacute;lia e a situa&ccedil;&atilde;o cr&iacute;tica dos coalas</h2>

<p>Ainda segundo o hospital, aproximadamente 350 coalas morreram em decorr&ecirc;ncia dos inc&ecirc;ndios que afligiram a costa leste do territ&oacute;rio australiano.&nbsp;At&eacute; o presente momento, eles conseguiram arrecadar, por meio de uma campanha virtual, cerca de US$ 1,7 milh&otilde;es&nbsp;que ser&atilde;o destinados para o tratamento de coalas queimados.</p>


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Coala resgatado em incêndio na Austrália não resiste e morre

Imagem de Último rinoceronte-de-sumatra da Malásia morre de câncer no megacurioso

O animal, capturado em 2014, era o último exemplar da espécie encontrado no país asiático

<p>O &uacute;ltimo representante da esp&eacute;cie chamada rinoceronte-de-sumatra que vivia na&nbsp;Mal&aacute;sia morreu no &uacute;ltimo s&aacute;bado (23). A f&ecirc;mea, que recebia o nome de Iman, faleceu em uma reserva natural localizada na ilha de Born&eacute;u&nbsp;por conta de um c&acirc;ncer, de acordo com informa&ccedil;&otilde;es do Departamento de Vida Selvagem de Sabah.</p>

<p>Augustine Tuuga, diretor do departamento, declarou &agrave; ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias Reuters que o animal estava com muitas dores&nbsp;por conta dos tumores.</p>

<h2>Esp&eacute;cie amea&ccedil;ada: o &uacute;ltimo rinoceronte-de-sumatra</h2>

<figure class="image"><img alt="" src="https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/3c/2019/11/25/diretor-de-departamento-de-vida-selvagem-da-malasia-disse-que-o-rinoceronte-de-sumatra-agora-esta-extinto-no-pais-na-foto-um-exemplo-do-animal-1574682286288_v2_900x506.jpg" />
<figcaption>Fonte: Supri Supri/Reuters/Divulga&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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<p>Ainda segundo Tuuga, o diretor do Departamento de Vida Selvagem de Sabah, com a morte desse &uacute;ltimo esp&eacute;cime pode-se declarar o rinoceronte-de-sumatra como oficialmente extinto na Mal&aacute;sia.&nbsp;Nessa mesma reserva natural havia outro exemplar do animal, um macho, cujo nome era Tam. Ali&aacute;s, ele era o &uacute;ltimo macho da esp&eacute;cie.</p>

<p>Contudo, ele faleceu em maio deste ano. Anteriormente, em 2017, existia ainda outro exemplar da esp&eacute;cie, uma f&ecirc;mea que ganhou o nome de Puntung. Entretanto, ela morreu em um cativeiro tamb&eacute;m na Mal&aacute;sia.</p>

<h2>Detalhes sobre os rinocerontes-de-sumatra</h2>

<p>O rinoceronte-de-sumatra, cujo nome cient&iacute;fico &eacute; <em>Dicerorhinus sumatrensis</em>, habitou em um determinado per&iacute;odo uma regi&atilde;o que abrangia da por&ccedil;&atilde;o leste da &Iacute;ndia at&eacute; o fim da Mal&aacute;sia. Atualmente, estima-se que haja somente algo em torno de 80 esp&eacute;cimes ainda vivos, boa parte deles na ilha de Sumatra, que pertence &agrave; Indon&eacute;sia.</p>

<p>Essa popula&ccedil;&atilde;o de rinocerontes sofreu um profundo impacto negativo por causa das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, a vegeta&ccedil;&atilde;o cada vez mais rara e a ca&ccedil;a impulsionada pela medicina tradicional chinesa.</p>

<p>Essa esp&eacute;cie &eacute; a menor da fam&iacute;lia dessa linha de animais, portando um peso que oscila entre 600 e 800 kg.&nbsp;</p>


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Último rinoceronte-de-sumatra da Malásia morre de câncer

Imagem de Dengue: inseticida artesanal pode matar larvas do mosquito no megacurioso

Alternativa simples, que possui baixo custo e é fácil de fazer em casa, o inseticida possui eficácia comprovada de 76,6% na morte de larvas do mosquito da dengue

<p>A pesquisadora Layse Reis, da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), desenvolveu um inseticida alternativo para o combate ao <em>Aedes aegypti</em>. O produto pode ser feito em casa &agrave; base das sementes da &aacute;rvore nim. Segundo sua pesquisa, a efic&aacute;cia &eacute; de 76,6% de mortalidade das larvas do mosquito da dengue.</p>

<p>O <em>Aedes aegypti</em> &eacute; o transmissor da dengue, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111713-trio-de-aminoacidos-diminui-capacidade-de-replicacao-do-zika-virus.htm">zika</a> e chikungunya. Um dos grandes desafios no combate ao mosquito &eacute; eliminar o seu criadouro. Ele se reproduz em &aacute;gua parada e, mesmo ap&oacute;s o exterm&iacute;nio das larvas, elas reaparecem no local ap&oacute;s um tempo.</p>

<p>As regi&otilde;es que n&atilde;o possuem abastecimento de &aacute;gua frequente s&atilde;o especialmente afetadas,&nbsp;pois as fam&iacute;lias precisam estocar &aacute;gua de forma improvisada, local prop&iacute;cio para a reprodu&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108946-por-que-algumas-pessoas-sao-alvos-preferenciais-para-mosquitos.htm">mosquito</a>.</p>

<p>Assim, a pesquisa de Layse tinha como objetivo desenvolver uma alternativa sustent&aacute;vel para essas fam&iacute;lias. Isso porque muitas vezes elas tamb&eacute;m n&atilde;o t&ecirc;m acesso aos inseticidas convencionais.</p>

<h2><strong>A planta nim no combate &agrave; dengue</strong></h2>

<figure class="image"><img alt="neem-azadirachta-indica-inseticida-natural-contra-dengue" height="300" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/18/18214158709333.jpg" width="450" />
<figcaption>Sementes da &aacute;rvore nim s&atilde;o eficazes inseticidas contra as larvas do mosquito da dengue. Foto: 123RF</figcaption>
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<p>A <em>Azadirachta indica</em> &eacute; a &aacute;rvore popularmente conhecida como nim ou neem. O &oacute;leo da planta j&aacute; &eacute; usado para o combate das larvas. Mas esses produtos podem ser caros ou n&atilde;o estar dispon&iacute;veis a pessoas que moram afastadas de grandes centros.</p>

<p>&quot;Para isso n&oacute;s testamos formula&ccedil;&otilde;es do bioinseticida neem como m&eacute;todo de controle alternativo do mosquito transmissor das arboviroses&nbsp;e nossa meta era conseguir uma alternativa simples, de baixo custo, e com f&aacute;cil produ&ccedil;&atilde;o&quot;, afirmou a pesquisadora Layse Reis ao portal da UEFS.</p>

<p>Durante seu mestrado em ecologia, Layse testou o uso de folhas e frutos da &aacute;rvore. O resultado obtido com as folhas n&atilde;o foi positivo, mas com a semente dos frutos sim. Segundo a pesquisadora, a mortalidade chegou a 76,6% das larvas em apenas 24 horas.</p>

<h2>Como fazer o inseticida em casa</h2>

<p>O inseticida &eacute; f&aacute;cil para se fazer em casa: primeiro deve-se secar o fruto e retirar as sementes. Em seguida, seque novamente apenas as sementes e triture.</p>

<p>Cada 400g de semente triturada deve ser colocada em 1 litro de &aacute;gua, deixando descansar por 24 horas. Ap&oacute;s esse per&iacute;odo basta jogar o inseticida em poss&iacute;veis criadouros do mosquito da dengue.</p>

<p>O uso do inseticida deve ser feito apenas de forma caseira e em locais de poss&iacute;vel foco do mosquito da dengue. Isso porque o composto da &aacute;rvore tamb&eacute;m causa a morte de abelhas, insetos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112419-abelhas-sao-consideradas-os-seres-mais-importantes-da-terra.htm">fundamentais para nosso ecossistema</a>.</p>


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