Imagem de Surpreendente série fotográfica mostra quanto lixo podemos gerar em 4 anos no megacurioso

Você não vai acreditar em quanto lixo uma única pessoa pode acumular! 

Voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar em como os seus h&aacute;bitos de consumo impactam a quantidade de lixo que voc&ecirc; gera ao longo do dia &mdash; de uma semana inteira, de um ano? Muito? Pouco? Nem ideia? Pois o fascinante experimento realizado por um fot&oacute;grafo franc&ecirc;s chamado Antoine Repess&eacute; pode ajudar voc&ecirc; a fazer uma estimativa e visualizar a quantidade de res&iacute;duos que voc&ecirc; produz!
De acordo com Andrius, do site <a href="https://www.demilked.com/4-years-trash-photographer-antoine-repesse-365-unpacked/" target="_blank">Demilked</a>, Antoine decidiu parar de jogar fora todo o seu lixo recicl&aacute;vel h&aacute; quatro anos &mdash; e ele mesmo deve ter ficado surpreso com a quantidade de coisas que &nbsp;juntou! No total, o franc&ecirc;s acumulou 70 metros c&uacute;bicos de recicl&aacute;veis, entre eles, 800 quilos de jornal, 4,8 mil rolinhos de papel higi&ecirc;nico e 1,6 mil caixas de leite.
Depois, Antoine separou os itens e criou uma surpreendente s&eacute;rie de imagens que evidenciam quanto lixo n&oacute;s produzimos &mdash; muitas vezes sem perceber &mdash; e o quanto os nossos h&aacute;bitos de consumo impactam o meio ambiente. D&ecirc; uma olhadinha no resultado e se prepare para se assustar!
<h2>1 &ndash; Caixas de leite</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/21/21165206155028.jpg" />Tem bastante suco ali no meio tamb&eacute;m, mas... pense na quantidade!
<h2>2 &ndash; Produtos de limpeza</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/21/21165244358029.jpg" />Sabe o que &eacute; pior? Cada embalagem dessas continha produtos qu&iacute;micos que acabaram indo para o meio ambiente
<h2>3 &ndash; Rolos de papel higi&ecirc;nico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/21/21165314060030.jpg" />Agora, imagine todo o papel que estava &ldquo;enrolado&rdquo; nos rolos e foi descartado!
<h2>4 &ndash; Embalagens diversas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/21/21165335748031.jpg" />&Eacute; muita coisa!
<h2>5 &ndash; Ma&ccedil;os de cigarro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/21/21165437544033.jpg" />Tudo bem que tem alguns potes entre as caixas, mas pense s&oacute; em quantos cigarros foram fumados &mdash; e quantas guimbas foram jogadas por a&iacute;
<h2>6 &ndash; Pilhas de jornais velhos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/21/21165455153035.jpg" />Voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar em quanta celulose foi necess&aacute;ria para produzir todo esse papel?
<h2>7 &ndash; Garrafas e mais garrafas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/21/21165556668038.jpg" />Lembrando que todo esse lixo que voc&ecirc; viu nas fotos corresponde apenas aos recicl&aacute;veis &mdash; e foram gerados por uma &uacute;nica pessoa; s&oacute; uma
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Surpreendente série fotográfica mostra quanto lixo podemos gerar em 4 anos

Imagem de Morte em massa de gnus ajuda a equilibrar ecossistema na África no megacurioso

Porém, o avanço do ser humano na região pode criar mais um grave desequilíbrio ambiental no futuro

O ecossistema Serengueti, na &Aacute;frica Oriental, registra a maior migra&ccedil;&atilde;o animal do planeta: anualmente, 1,2 milh&atilde;o de gnus buscam novos lugares de pastagem cruzando terrenos e rios. S&oacute; que essa travessia tem um grande pre&ccedil;o, j&aacute; que milhares de animais morrem afogados no rio Mara, entre a Tanz&acirc;nia e o Qu&ecirc;nia.
Estudos anteriores mostraram que as migra&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m forte impacto nos ecossistemas, mas, pela primeira vez, os cientistas conseguiram determinar a import&acirc;ncia dessas milhares de mortes na maior marcha do planeta. Os pesquisadores conseguiram contabilizar que pelo menos 6,2 mil gnus se afogam na travessia do rio Mara, liberando 1,1 mil toneladas de biomassa.
A pesquisa foi coordenada pela bi&oacute;loga Amanda Subalusky, do Instituto Cay de Estudos de Ecossistema, com sede em Nova York. Foram utilizados relat&oacute;rios hist&oacute;ricos de 2001 a 2010 e feitas pesquisas de campo de 2011 a 2015 para conseguir quantificar o n&uacute;mero de animais que sucumbem na jornada.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/bYEDPGc7S7o?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Impacto humano</h2>
A migra&ccedil;&atilde;o dos gnus atrai outras esp&eacute;cies: estima-se que 200 mil zebras e ant&iacute;lopes os acompanham. A morte deles no rio Mara ajuda a equilibrar o ecossistema, liberando nitrog&ecirc;nio terrestre, f&oacute;sforo e carbono nos rios. Isso contribui para toda a cadeia alimentar aqu&aacute;tica.
Cerca de 2% dos gnus mortos tamb&eacute;m serve de alimento para r&eacute;pteis, principalmente os crocodilos, e aves, como os abutres. O resto acaba virando comida de peixe. O que sobra, permanece liberando nutrientes nas &aacute;guas do rio Mara por v&aacute;rios anos, sendo arrastados por milhares de quil&ocirc;metros.
O afogamento em massa afeta apenas 0,5% da popula&ccedil;&atilde;o migrat&oacute;ria dos gnus, mas serve de alimentos por muito tempo. Isso pode acabar mudando no futuro, j&aacute; que o avan&ccedil;o humano fez com que as rotas dos animais mudassem. Assim, eles atravessam lugares com &aacute;guas menos caudalosas e cada vez mais gnus sobrevivem. Qual ser&aacute; o impacto disso no futuro?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/20/20192113038405.gif" width="640" />&Eacute; o ciclo sem fiiiiiim
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Morte em massa de gnus ajuda a equilibrar ecossistema na África

Imagem de EUA pedem a retirada de 17 reservas ecológicas preservadas pela UNESCO  no megacurioso

Por outro lado, a entidade pediu a inclusão de outros 23 sítios ao redor do mundo que possuem uma grande biodiversidade 

Nesta semana, a UNESCO pediu a inclus&atilde;o de <a href="https://en.unesco.org/news/23-new-sites-added-unesco-s-world-network-biosphere-reserves" target="_blank">23 lugares na Rede Mundial de Biosfera</a>, que cuida de &aacute;reas de prote&ccedil;&atilde;o do ecossistema terrestre, marinho e costeiro ao redor do mundo. A ideia &eacute; que esses lugares criem formas de usar os recursos naturais de forma sustent&aacute;vel, a fim de preservar a biodiversidade. Normalmente, s&atilde;o os governos dos pa&iacute;ses que fazem as indica&ccedil;&otilde;es, e na lista est&atilde;o inclu&iacute;dos lugares como a Reserva Moen, na Dinamarca, e a Reserva da Floresta de Majang, na Eti&oacute;pia.
Em contrapartida a essa decis&atilde;o, os Estados Unidos resolveram retirar dessa lista 17 de seus 47 lugares protegidos pela UNESCO. Entre eles est&atilde;o reservas naturais que v&atilde;o da Calif&oacute;rnia at&eacute; o Alasca e florestas que cobrem os estados da Fl&oacute;rida e Montana. Segundo comunicado, os 17 s&iacute;tios de preserva&ccedil;&atilde;o pediram voluntariamente a retirada da lista, explicando que podem voltar a fazer parte desse rol no futuro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/16/16153801957277.jpg" />Florestas do Alaska n&atilde;o est&atilde;o mais na lista da UNESCO a serem preservadas
Entretanto, essa n&atilde;o deixa de ser uma decis&atilde;o inusitada. Qualquer governo pode pedir a retirada desse selo de prote&ccedil;&atilde;o ambiental a qualquer momento; por&eacute;m, em 20 anos de exist&ecirc;ncia, apenas 18 lugares de 7 pa&iacute;ses tinham feito essa escolha. Os EUA retirarem 17 de uma s&oacute; vez pode ser mais um ind&iacute;cio de que proteger o meio ambiente n&atilde;o est&aacute; entre as prioridades do presidente Donald Trump, que j&aacute; havia retirado o pa&iacute;s do Acordo de Paris, que visa justamente &agrave; redu&ccedil;&atilde;o das emiss&otilde;es de g&aacute;s carb&ocirc;nico em uma tentativa de combater o aquecimento global.
&ldquo;Uma grande &ndash; e quase desconcertante &ndash; variedade de acusa&ccedil;&otilde;es foi dita sobre as reservas de biosfera. Muitas dessas acusa&ccedil;&otilde;es giram em torno de um medo e uma desconfian&ccedil;a das Na&ccedil;&otilde;es Unidas. Essa categoria de obje&ccedil;&otilde;es inclui reivindica&ccedil;&otilde;es como as Na&ccedil;&otilde;es Unidas est&atilde;o prestes a invadir os Estados Unidos, confiscando terras americanas, impondo algum tipo de &lsquo;nova ordem mundial&rsquo; sobre os cidad&atilde;os daqui e assim por diante. N&atilde;o h&aacute; nenhuma verdade a respeito dessas acusa&ccedil;&otilde;es&rdquo;, explicou a Sociedade George Wright, uma ONG de conserva&ccedil;&atilde;o ambiental.
A declara&ccedil;&atilde;o da ONG &eacute; uma resposta &agrave; ideia de que a ONU estaria cerceando o direito de propriedade dos Estados Unidos. Essa &eacute; uma vertente de pensamento que se iniciou nos anos 1990 e que tem ra&iacute;zes no imagin&aacute;rio popular e cient&iacute;fico at&eacute; os dias de hoje. Das reservas de biosfera que permanecem protegidas pela UNESCO, ao menos outras 10 est&atilde;o reavaliando se continuar&atilde;o a fazer parte dessa lista.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/16/16154149064278.jpg" />A Reserva Savegre, na Costa Rica, foi uma das inclu&iacute;das nesta semana pela UNESCO na lista que protege a biodiversidade
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EUA pedem a retirada de 17 reservas ecológicas preservadas pela UNESCO 

Imagem de Aquecimento global pode estar interferindo em seu sono no megacurioso

Por volta do ano 2099, metade das noites de cada mês será mal dormida devido à elevação das temperaturas globais 

Algumas pessoas n&atilde;o acreditam que a Terra est&aacute; passando por uma fase de aquecimento global, j&aacute; outras est&atilde;o perdendo o sono por causa disso &ndash; literalmente! Uma nova pesquisa diz que o sono de milh&otilde;es de seres humanos pode estar sendo afetado pela eleva&ccedil;&atilde;o da temperatura m&eacute;dia do planeta, principalmente &agrave; noite.
A hist&oacute;ria por tr&aacute;s desse estudo inusitado come&ccedil;ou em outubro de 2015, quando uma forte onda de calor atingiu a cidade de San Diego, nos Estados Unidos. Nick Obradovich era doutorando em ci&ecirc;ncia pol&iacute;tica na Universidade da Calif&oacute;rnia e n&atilde;o conseguia dormir &agrave; noite por conta das altas temperaturas. V&aacute;rios colegas tamb&eacute;m apresentavam sinais de cansa&ccedil;o e mau humor, e ele resolveu investigar se o aquecimento global poderia ser culpado por essa priva&ccedil;&atilde;o de sono.
Obradovich acabou integrando o time do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e faz uma an&aacute;lise com 765 mil norte-americanos sobre suas noites de sono. No vasto question&aacute;rio, o pesquisador e sua equipe perguntaram se as pessoas tinham tido a sensa&ccedil;&atilde;o de n&atilde;o havia descansado o suficiente nos &uacute;ltimos 30 dias.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13162904682270.gif" width="700" />Calor atrapalha o sono
Com posse dessas respostas, a equipe do MIT cruzou os dados com informa&ccedil;&otilde;es meteorol&oacute;gicas para saber as varia&ccedil;&otilde;es de temperatura sofridas pelos entrevistados. Foi constatado que o acr&eacute;scimo de 1 grau Celsius resultou em ao menos 3 noites mal dormidas no m&ecirc;s analisado.
No ver&atilde;o, essas incid&ecirc;ncias s&atilde;o ainda maiores, afetando principalmente pessoas com mais de 65 anos de idade ou as que ganham menos de 50 mil d&oacute;lares por ano &ndash; as mais velhas por mudan&ccedil;as corporais naturais e as mais &ldquo;pobres&rdquo; por n&atilde;o possu&iacute;rem aparelhos de ar-condicionado.
Com base nessas conclus&otilde;es e em previs&otilde;es da NASA para o aquecimento global, os pesquisadores do MIT chegaram &agrave; conclus&atilde;o que, a cada 30 dias, poderemos ter 6 noites mal dormidas por volta do ano 2050 e alarmante 14 noites de sono ruim em 2099. E como uma boa noite de descanso &eacute; primordial para a sa&uacute;de humana, j&aacute; podemos pensar no impacto que o aquecimento global tamb&eacute;m ter&aacute; nesse quesito.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13163006104271.jpg" />N&atilde;o vale apelar
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Aquecimento global pode estar interferindo em seu sono

Imagem de Estes picolés incríveis foram feitos com água suja dos arredores de Taiwan no megacurioso

Sorvetes fazem parte de um projeto focado em chamar a atenção sobre a poluição da água 

Se voc&ecirc; &eacute; do tipo de pessoas que come as coisas com os olhos e se interessa por quitutes estilosos e preparados com todo o cuidado para serem visualmente interessantes, cuidado com os picol&eacute;s que voc&ecirc; vai ver a seguir! Apesar de serem superbonitos &agrave; primeira vista, eles provavelmente mandariam as pessoas que os saboreassem diretamente para o hospital.
Isso porque, de acordo com John Horwitz, do site <a href="https://qz.com/987339/these-gross-weirdly-beautiful-pollution-popsicles-are-made-from-pure-sewage/" target="_blank">Quartz</a>, eles foram preparados com a &aacute;gua contaminada coletada em v&aacute;rias partes de Taiwan e contam com ingredientes como insetos, sujeira, peda&ccedil;os de pl&aacute;stico e lixo. Del&iacute;cia! D&ecirc; s&oacute; uma olhadinha nas duas apetitosas op&ccedil;&otilde;es de &ldquo;sabores&rdquo; a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13113341271085.jpg" />(Imagem: Hung I-chen)
<h2>Apetitosos... s&oacute; que n&atilde;o</h2>
Mas n&atilde;o se preocupe... Ningu&eacute;m est&aacute; provando os picol&eacute;s, nem pensando em produzi-los em massa (para aniquilar a popula&ccedil;&atilde;o). Segundo John, tudo faz parte de um projeto desenvolvido pelos estudantes Hung I-chen, Guo Yi-hui e Cheng Yu-ti, da Universidade Nacional de Artes de Taiwan, que visitaram 100 locais para coletar &aacute;gua suja.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13113228115084.jpg" />(Imagem: Hung I-chen)
Depois, o trio colocou as amostras em um freezer e, para poder preservar os picol&eacute;s, revestiram os sorvetes com uma resina feita &agrave; base de poli&eacute;ster. O prop&oacute;sito do projeto, como voc&ecirc; j&aacute; deve ter deduzido, &eacute; o de chamar a aten&ccedil;&atilde;o sobre a polui&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua &mdash; e os picol&eacute;s s&atilde;o perfeitos para isso, uma vez que praticamente todo mundo &eacute; f&atilde; dessas guloseimas e, portanto, atraem bastante &agrave; aten&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico. Confira mais sorvetinhos na galeria a seguir:
Galeria 1
Ademais, apesar de serem feitos de &aacute;gua suja, bichos e detritos, eles s&atilde;o superbonitos. Assim, para os mais distra&iacute;dos e desavisados, os objetos poderiam passar facilmente por picol&eacute;s de verdade. No total, os estudantes criaram 100 sorvetes diferentes &mdash; e embalaram cada um deles em pap&eacute;is contendo um n&uacute;mero e um sabor cujo nome corresponde ao local de onde a amostra de &aacute;gua foi coletada. Veja a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ogRohCVJzUI?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
De acordo com John, recentemente, a cole&ccedil;&atilde;o de sorvetes (sabor esgoto) fez parte de uma exibi&ccedil;&atilde;o de arte organizada em Taipei &mdash; e tomara que ela tenha surtido o efeito desejado no p&uacute;blico!
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Estes picolés incríveis foram feitos com água suja dos arredores de Taiwan

Imagem de Wineleather: conheça a versão vegana e inovadora do couro à base de vinho no megacurioso

Criado pelo designer italiano Gianpietro Tessitore, o Wineleather tem de tudo para conquistar o coração de todos nós

N&atilde;o &eacute; de hoje que op&ccedil;&otilde;es ecol&oacute;gicas de couro s&atilde;o produzidas para gerar menos impacto ambiental, e uma novidade criada pelo designer italiano Gianpietro Tessitore tem de tudo para agradar quem se preocupa com essa quest&atilde;o e, inclusive, quem adota um estilo de vida vegano.
Intitulado Wineleather, o material produzido pelo designer &eacute; feito a partir do que sobra da produ&ccedil;&atilde;o de vinho. Na It&aacute;lia, que &eacute; o pa&iacute;s que mais produz vinho em todo o mundo, s&atilde;o jogados fora 7 bilh&otilde;es de quilos de baga&ccedil;o de uva todos os anos.
Com essa mesma quantidade de lixo org&acirc;nico, Tessitore, de acordo com publica&ccedil;&atilde;o de Marcelo Copello na <a href="http://vejario.abril.com.br/blog/vinoteca/designer-italiano-cria-couro-vegano-a-partir-do-vinho/" target="_blank">Veja Rio</a>, conseguiria produzir tr&ecirc;s milh&otilde;es de metros do couro de vinho que, al&eacute;m de tudo, tem uma colora&ccedil;&atilde;o bastante atraente e diferenciada.
<h2>Inova&ccedil;&atilde;o</h2>
Galeria 1
A novidade fez tanto sucesso que, por causa dela, o Wineleather foi vencedor do Global Change Award 2017, o que ajudou seu material a ficar conhecido internacionalmente. &ldquo;Esse &eacute; um pr&ecirc;mio importante que nos impulsiona para o mundo da moda com grande for&ccedil;a. Para mim, &eacute; uma grande satisfa&ccedil;&atilde;o ter criado um novo material Made in Italy representando duas grandes excel&ecirc;ncias italianas: moda e vinho&rdquo;, disse Tessitore, em declara&ccedil;&atilde;o publicada na coluna de Copello.
O produto desenvolvido pelo italiano faz parte da marca <a href="http://www.vegealeather.com/en/news/" target="_blank">Vegea</a>, que tamb&eacute;m pensa em usar o material para revestir m&oacute;veis e estofados, de acordo com Ana Beatriz Bartolo, da <a href="http://casaclaudia.abril.com.br/materiais-construcao/empresa-italiana-cria-couro-ecologico-com-uvas-e-oleos/" target="_blank">Casa Claudia</a>.
As pesquisas para a produ&ccedil;&atilde;o do material ecol&oacute;gico &agrave; base do baga&ccedil;o da uva come&ccedil;aram em 2014, com a inten&ccedil;&atilde;o de atender &agrave; demanda de produtos que n&atilde;o sejam feitos com crueldade animal. Ap&oacute;s descobrir que as sobras da produ&ccedil;&atilde;o do vinho tinham fibras que poderiam criar um material parecido com o couro, a vers&atilde;o sint&eacute;tica come&ccedil;ou a ser produzida.
O processo de fabrica&ccedil;&atilde;o do couro de vinho consiste na desidrata&ccedil;&atilde;o do baga&ccedil;o da uva e na adi&ccedil;&atilde;o de &oacute;leos at&eacute; que o material possa passar por um processo que o deixe na textura adequada para uso. E voc&ecirc;, o que achou dessa ideia? Conte para a gente nos coment&aacute;rios!
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Wineleather: conheça a versão vegana e inovadora do couro à base de vinho

Imagem de Conheça 5 aplicativos que incentivam uma vida mais sustentável no megacurioso

Veja uma seleção de ferramentas que incentivam um estilo de vida menos consumista e mais colaborativo

O mundo passa por uma fase em que mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas extremas, redu&ccedil;&atilde;o dos recursos naturais e crises financeiras testam os limites da nossa pr&oacute;pria sociedade. Um dos fatores que contribuem para esses problemas &eacute; o aumento do n&iacute;vel de consumo e a facilidade que a popula&ccedil;&atilde;o tem de descartar seus bens.
Uma cultura mundial do consumo exagerado criou, h&aacute; anos, tend&ecirc;ncias como o fast-fashion, por exemplo, no qual marcas introduzem pe&ccedil;as novas a cada duas semanas nas lojas. O resultado disso &eacute; a aquisi&ccedil;&atilde;o exacerbada de roupas e outros objetos que acabam em lugares de doa&ccedil;&atilde;o. O problema &eacute; que, mesmo com pe&ccedil;as sendo doadas, cerca de <a href="http://www.newsweek.com/2016/09/09/old-clothes-fashion-waste-crisis-494824.html" target="_blank">84%</a> delas s&atilde;o <a href="http://www.newsweek.com/2016/09/09/old-clothes-fashion-waste-crisis-494824.html" target="_blank">jogadas</a> fora, o que gera quase <a href="http://www.pbs.org/newshour/updates/how-to-stop-13-million-tons-of-clothing-from-getting-trashed-every-year/" target="_blank">13 milh&otilde;es de toneladas</a> de lixo, apenas em t&ecirc;xteis, segundo estudo feito pela Ag&ecirc;ncia de Prote&ccedil;&atilde;o Ambiental dos Estados Unidos (EPA).
<h2>Consumo desenfreado</h2>
Al&eacute;m do fast-fashion, o consumo de bens no dia a dia &eacute; incentivado pela idealiza&ccedil;&atilde;o de que, quanto mais coisas possuirmos, melhor. Um cl&aacute;ssico exemplo que rebate essa afirma&ccedil;&atilde;o &eacute; o caso da furadeira citado por Rachel Botsman em seu <a href="http://www.ted.com/talks/rachel_botsman_the_case_for_collaborative_consumption/transcript?language=en" target="_blank">TedTalk</a>, The Case for Collaborative Consumption. Essa ferramenta &eacute; utilizada por uma pessoa, em m&eacute;dia, cerca de 12 a 13 minutos em toda a sua vida, demonstrando que o compartilhamento de determinados bens seria mais sustent&aacute;vel para o planeta e, tamb&eacute;m, para os nossos bolsos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/02/02191808059025.jpg" />
Finalmente, olhando para os efeitos ambientais, o consumo de combust&iacute;veis f&oacute;sseis ainda &eacute; uma amea&ccedil;a e precisa ser diminu&iacute;do o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel. Segundo reportagem da <a href="http://www.pwc.com/gx/en/psrc/publications/assets/the-paris-agreement.pdf" target="_blank">PricewaterhouseCoopers</a>, o n&iacute;vel de combust&iacute;veis f&oacute;sseis precisa cair 6,5% ao ano para evitar um aumento de 2 graus Celsius na temperatura mundial. Esse incremento aceleraria o derretimento do &Aacute;rtico e a eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel dos mares, afetando &nbsp;<a href="http://www.envolverde.com.br/1-1-canais/aumento-do-nivel-do-mar-coloca-meio-bilhao-de-pessoas-em-risco/" target="_blank">9 milh&otilde;es de habitantes</a> de &aacute;reas amea&ccedil;adas pela eleva&ccedil;&atilde;o do oceano&nbsp;&mdash; apenas no Brasil. &nbsp;&nbsp;
Apesar dos dados assustadores, existem solu&ccedil;&otilde;es simples que podem ajudar a desacelerar esse processo e contribuir para um planeta mais sustent&aacute;vel. Uma delas &eacute; o uso de aplicativos criados com o prop&oacute;sito de incentivar um estilo de vida mais consciente e diminuir o impacto pessoal no ambiente.
Eles ajudam a popula&ccedil;&atilde;o a se conscientizar sobre os impactos ambientais, demonstrando que pequenas mudan&ccedil;as em nossos h&aacute;bitos s&atilde;o poss&iacute;veis e capazes de fazer uma grande diferen&ccedil;a para o bem comum.&nbsp;Confira uma lista dos top 5 aplicativos que incentivam um estilo de vida mais sustent&aacute;vel:
<h2>1 &ndash; <a href="http://product.skina-app.com/" target="_blank">Skina </a></h2>
O Skina nasceu com um prop&oacute;sito: aproximar compradores e vendedores. Sob o lema "Olhou pro lado, neg&oacute;cio fechado!", a ferramenta se destaca pelo uso da geolocaliza&ccedil;&atilde;o e busca incentivar uma nova forma de consumo, reciclando bens e estreitando la&ccedil;os entre comunidades.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/02/02191854011029.jpg" />
Criado em julho de 2015 e parte da OLX Brasil, o app foi eleito como um dos melhores aplicativos de 2016 pelo Google e, recentemente, passou a aceitar a venda por meio de cart&atilde;o de cr&eacute;dito como forma de inovar e facilitar ainda mais as transa&ccedil;&otilde;es entre seus usu&aacute;rios. Hoje, j&aacute; s&atilde;o mais de 5 milh&otilde;es de downloads de pessoas que, mesmo sem saber, fazem parte de uma rede de colabora&ccedil;&atilde;o e de um consumo mais consciente.
<h2>2 &ndash; <a href="http://www.temacucar.com/" target="_blank">Tem A&ccedil;&uacute;car</a>&nbsp;</h2>
O Tem A&ccedil;&uacute;car &eacute; uma plataforma que facilita o compartilhamento de coisas entre vizinhos. O app busca estimular a colabora&ccedil;&atilde;o, a camaradagem e o senso de comunidade. O objetivo da ferramenta &eacute; resgatar o h&aacute;bito de bater na porta do vizinho para pedir uma x&iacute;cara de a&ccedil;&uacute;car &mdash; e o app d&aacute; uma m&atilde;ozinha para que seja poss&iacute;vel bater em v&aacute;rias portas em quest&atilde;o de minutos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/02/02191934197032.jpg" />
Pegar algo emprestado e emprestar suas coisas &eacute; uma &oacute;tima maneira de economizar dinheiro, agir de forma sustent&aacute;vel e quebrar o gelo na hora de conhecer os vizinhos &mdash; #ficaadica. Ah! E a ajuda &eacute; incondicional, uma vez que voc&ecirc; n&atilde;o tem que dar nada em troca nem pagar por isso, tipo aquele ditado: gentileza gera gentileza.
<h2>3 &ndash; <a href="https://www.blablacar.com.br/procurar-caronas" target="_blank">BlaBlaCar</a></h2>
Presente em 22 pa&iacute;ses e com mais de 40 milh&otilde;es de usu&aacute;rios em todo o mundo, a BlaBlaCar conecta condutores que fazem viagens de longa dist&acirc;ncia a passageiros indo para o mesmo destino. Eles viajam juntos e dividem os custos do trajeto, e cada passageiro faz uma contribui&ccedil;&atilde;o justa pelo seu assento, e o condutor n&atilde;o obt&eacute;m lucro.
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A plataforma &eacute; constru&iacute;da para criar uma comunidade segura e de confian&ccedil;a, com perfis que disponibilizam nome, foto, biografia, verifica&ccedil;&atilde;o de celular, email e identidade. Al&eacute;m disso, passageiros e condutores se avaliam mutuamente ap&oacute;s a viagem, e os membros declaram no seu perfil se s&atilde;o &lsquo;Bla&rsquo;, &lsquo;BlaBla&rsquo; ou &lsquo;BlaBlaBla&rsquo;, de acordo com sua disposi&ccedil;&atilde;o em conversar durante a viagem &mdash; da&iacute; o nome BlaBlaCar. Durante o primeiro ano no Brasil, os usu&aacute;rios compartilharam cerca de 1 milh&atilde;o de assentos em viagens de longa dist&acirc;ncia.
<h2>4 &ndash; <a href="http://www.roupalivre.com.br/" target="_blank">Roupa Livre</a></h2>
O Roupa Livre conecta iniciativas e pessoas que buscam uma rela&ccedil;&atilde;o mais consciente, carinhosa e cuidadosa com o que vestem. As fundadoras, Mariana Pellicari, Gabriela Mazepa e Elisa Dantas, se juntaram h&aacute; 3 anos e criaram um movimento aberto para quem quer experimentar um novo olhar atrav&eacute;s de <a href="http://www.roupalivre.com.br/eventos" target="_blank">eventos</a>, <a href="http://www.roupalivre.com.br/livros" target="_blank">livros digitais</a>, <a href="http://www.roupalivre.com.br/mapa-da-mina" target="_blank">mapeamento de iniciativas</a>, <a href="http://www.roupalivre.com.br/blog" target="_blank">produ&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;dos</a> e muita m&atilde;o na massa.
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O <a href="http://www.roupalivre.com.br/app/" target="_blank">aplicativo</a> est&aacute; baseado na seguinte proposta: a gente n&atilde;o precisa de roupas novas, mas sim de um novo olhar. As fundadoras ressaltam que j&aacute; existem pe&ccedil;as prontas para v&aacute;rias gera&ccedil;&otilde;es neste mundo. Para fazer uma cal&ccedil;a jeans, por exemplo, s&atilde;o usados 10 mil litros de &aacute;gua e, diariamente, toneladas de sobras de tecidos s&atilde;o descartadas. Sem falar que muitas pessoas s&atilde;o exploradas no processo de produ&ccedil;&atilde;o. Isso n&atilde;o quer dizer que &eacute; preciso deixar de se sentir bem e confort&aacute;vel com o que vestimos. D&aacute; para ter estilo pr&oacute;prio sem prejudicar as pessoas e o planeta e criar uma nova rela&ccedil;&atilde;o com seu guarda-roupa.
<h2>5 &ndash; <a href="http://www.goodpeopleapp.com.br/" target="_blank">GoodPeople</a>&nbsp;&nbsp;</h2>
Parte do grupo abeLLha, o GoodPeople &eacute; um app para conectar talentos e oportunidades complementares. Os usu&aacute;rios podem cadastrar seu perfil com os talentos que t&ecirc;m (sejam eles profissionais ou n&atilde;o) e tamb&eacute;m podem publicar os projetos que precisam de talentos complementares.
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O GoodPeople foi criado em 2015, pelo sueco-carioca Maxim Kejzelman e pela paulistana Ana Julia Ghirello, e ganhou corpo em 2016, quando atingiu a marca de 5 mil usu&aacute;rios oferecendo seus talentos ou procurando algu&eacute;m para tirar um projeto do papel. Gratuito para iOS e Android, o GoodPeople tamb&eacute;m oferece uma solu&ccedil;&atilde;o de grey label para empresas que queiram incentivar o intraempreendedorismo, ou seja, permitir que pessoas se juntem para criar alguma solu&ccedil;&atilde;o inovadora dentro da pr&oacute;pria empresa.
*Via Assessoria

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Conheça 5 aplicativos que incentivam uma vida mais sustentável

Imagem de Thomas Midgley Jr.: conheça o inventor que quase destruiu o nosso planeta no megacurioso

Confira a história do homem que, sozinho, causou mais danos ambientais do que qualquer outro organismo vivo na Terra

J&aacute; pensou que coisa mais chata entrar para Hist&oacute;ria como uma das figuras mais perigosas de todos os tempos? Esse, infelizmente, &eacute; o legado de Thomas Midgley Jr., um inventor que, sem querer, acabou sendo respons&aacute;vel &mdash; indiretamente &mdash; por danos ambientais terr&iacute;veis e irrevers&iacute;veis, assim como pela morte de milhares de pessoas em todo o mundo.
Thomas Midgley Jr. foi um brilhante qu&iacute;mico e engenheiro mec&acirc;nico que, ao longo de sua vida, conseguiu registrar mais de 100 patentes e ganhar o respeito da comunidade cient&iacute;fica em sua &eacute;poca. Em 1915, Midgley iniciou sua carreira trabalhando para o Dayton Research Laboratories, laborat&oacute;rio subsidi&aacute;rio da General Motors.
<h2>Solu&ccedil;&atilde;o perigosa</h2>
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Sua miss&atilde;o era encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o para a autoigni&ccedil;&atilde;o dos motores &mdash; ou seja, para evitar a avaria produzida nas bielas provocada quando a explos&atilde;o da mistura de combust&iacute;veis ocorre antes da hora. Midgley sabia que o problema era causado pela maneira como a gasolina queimava nos cilindros do motor, e sua primeira proposta foi a de adicionar iodo ao combust&iacute;vel para tingi-lo de vermelho e, assim, alterar suas propriedades de absor&ccedil;&atilde;o de calor.
No entanto, tornar a gasolina vermelha n&atilde;o deu certo, e Midgley, basicamente, come&ccedil;ou a testar todos os elementos da tabela peri&oacute;dica at&eacute; ele chegar ao &ldquo;Pb&rdquo; ou chumbo. Assim nasceu o Tetraetilchumbo, um aditivo que eliminou o problema da autoigni&ccedil;&atilde;o &mdash; e at&eacute; melhorou um pouco o consumo dos ve&iacute;culos &mdash;, mas criou uma dor de cabe&ccedil;a muito maior.
<h2>Aditivo letal</h2>
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Evidentemente, n&atilde;o demorou at&eacute; o aditivo ser misturado &agrave; gasolina em todo o mundo. S&oacute; que o tetraetilchumbo libera part&iacute;culas de chumbo no ar &mdash; e esse elemento &eacute; extremamente t&oacute;xico para os seres humanos, especialmente para as crian&ccedil;as.
Isso porque o chumbo ocorre naturalmente no ambiente, mas, quando &eacute; ingerido ou inalado, ele pode causar uma s&eacute;rie de problemas graves de sa&uacute;de, al&eacute;m de prejudicar o desenvolvimento neurol&oacute;gico de crian&ccedil;as menores de 6 anos, provocando danos permanentes. A exposi&ccedil;&atilde;o ao elemento pode resultar em aumento na falta de aten&ccedil;&atilde;o, inabilidade de seguir instru&ccedil;&otilde;es, dificuldade na solu&ccedil;&atilde;o de problemas e irritabilidade.
Acontece que, com a descoberta de Midgley, as pesquisas em aditivos acabaram sendo abandonadas na d&eacute;cada de 20. E, a partir de ent&atilde;o, milh&otilde;es de autom&oacute;veis movidos &agrave; gasolina com chumbo come&ccedil;aram a circular pelo planeta &mdash; todos eles liberando part&iacute;culas do metal pesado atrav&eacute;s de seus escapamentos. "Legal", n&eacute;?
<h2>Neglig&ecirc;ncia</h2>
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O pior &eacute; que todo mundo sabia do problema com o chumbo e, em 1923, v&aacute;rios m&eacute;dicos e especialistas expressaram sua preocupa&ccedil;&atilde;o com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; libera&ccedil;&atilde;o do elemento no ambiente. Por&eacute;m, como o uso aditivo estava gerando uma soma absurda de dinheiro, a GM optou por ignorar os alertas &mdash; mesmo depois de seus oper&aacute;rios come&ccedil;arem a sofrer as consequ&ecirc;ncias da intoxica&ccedil;&atilde;o pelo metal.
S&oacute; para que voc&ecirc; tenha uma ideia, em uma planta que a GM mantinha com a Standard Oil &mdash; atual Exxon Mobil &mdash;, mais de 80% dos trabalhadores sofreram envenenamento e at&eacute; morreram por conta do chumbo! Surpreendentemente (ou n&atilde;o, em se tratando de opera&ccedil;&otilde;es envolvendo muito dinheiro), se passaram cinco d&eacute;cadas at&eacute; que algu&eacute;m tomasse algum tipo de provid&ecirc;ncia.
O uso do aditivo come&ccedil;ou a ser abandonado entre os anos 70 e 80, e na d&eacute;cada de 90 o tetraetilchumbo foi finalmente banido. Mas n&atilde;o pense que, depois de intoxicar milhares de oper&aacute;rios e tr&ecirc;s gera&ccedil;&otilde;es de crian&ccedil;as com chumbo, Midgley resolveu se aposentar e parar de contaminar o planeta. Que nada... O inventor ainda tinha mais uma contribui&ccedil;&atilde;o importante!
<h2>Refrigeradores</h2>
As geladeiras, como voc&ecirc; sabe, s&atilde;o caixas met&aacute;licas com uma porta isolante, e o frio &eacute; gerado atrav&eacute;s da absor&ccedil;&atilde;o do calor dos itens de seu interior e a sua libera&ccedil;&atilde;o no ambiente. Elas contam com uma s&eacute;rie de tubos em seu exterior (na parte de tr&aacute;s) que cont&ecirc;m um fluido refrigerante &mdash; que, nessa fase do ciclo, se encontra na forma l&iacute;quida devido &agrave; alta press&atilde;o.
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Um compressor faz o fluido passar por uma v&aacute;lvula e, depois de ele sofrer uma forte redu&ccedil;&atilde;o de press&atilde;o, entrar em estado gasoso e se resfriar drasticamente. O g&aacute;s ent&atilde;o circula por uma serpentina localizada no interior da geladeira, onde come&ccedil;a a &ldquo;roubar&rdquo; o calor dos alimentos &mdash; e a se aquecer.
Depois, o g&aacute;s segue pela serpentina at&eacute; passar pelo compressor, onde &eacute; novamente submetido &agrave; alta press&atilde;o &mdash; que provoca o aumento de sua temperatura e faz com que ele volte ao estado l&iacute;quido. Por &uacute;ltimo, o fluido passa por um novo tubo onde perde calor para o ambiente, antes de todo o ciclo come&ccedil;ar novamente.
Acontece que, para funcionar corretamente, os fluidos refrigerantes devem apresentar determinadas propriedades, como ser vol&aacute;teis &mdash; para evaporar facilmente &mdash; e inertes, para que essas provoquem a oxida&ccedil;&atilde;o do equipamento e n&atilde;o se liguem quimicamente com outros elementos. Mas, voltando a Midgley...
<h2>Danos ambientais</h2>
Na d&eacute;cada de 30, depois de abandonar os trabalhos com os aditivos, Midgley foi contratado para trabalhar em uma divis&atilde;o da GM chamada Frigidaire, voltada para a produ&ccedil;&atilde;o de geladeiras. Sua nova miss&atilde;o era a de encontrar uma alternativa barata para o propano, a am&ocirc;nia, o di&oacute;xido de enxofre ou o clorometano &mdash; subst&acirc;ncias t&oacute;xicas e altamente inflam&aacute;veis &mdash;, que eram as op&ccedil;&otilde;es de fluidos refrigerantes que existiam na &eacute;poca.
Pois em meros tr&ecirc;s dias de trabalho, Midgley conseguiu a proeza de desenvolver o Diclorodifluorometano &mdash; o primeiro clorofluorocarbono halometano j&aacute; sintetizado no mundo. Traduzindo: Midgley criou nada mais do que o infame CFC, aquela subst&acirc;ncia que era usada em refrigeradores, aparelhos de ar-condicionado e aeross&oacute;is no passado e cuja produ&ccedil;&atilde;o &eacute; proibida em todo o planeta atualmente. Calma, voc&ecirc; j&aacute; vai descobrir o motivo.
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O CFC &eacute; inerte, o que significa que, quando ele &eacute; liberado no ambiente, nenhum processo qu&iacute;mico natural &eacute; capaz de degrad&aacute;-lo. Assim, todo o CFC liberado pelas geladeiras que come&ccedil;aram a surgir na d&eacute;cada de 30, passando pelos sprays de cabelo que permitiam que os penteados dos anos 50 e 60 se mantivessem no lugar &mdash; incluindo as cabeleiras rebeldes dos 70 e 80 &mdash; continua na atmosfera. Sem falar nos desodorantes, nas latinhas de tinta etc.
Acontece que, apesar de o CFC ser usado aqui na superf&iacute;cie, ele eventualmente vai parar nas camadas mais altas da atmosfera, onde &eacute; bombardeado por raios c&oacute;smicos. E quando as mol&eacute;culas de CFC interagem com os raios c&oacute;smicos, os elementos que comp&otilde;em o diclorodifluorometano &mdash; o cloro, o metano e o fl&uacute;or &mdash; s&atilde;o liberados e, al&eacute;m de contribu&iacute;rem para o efeito estufa, um deles (o cloro) &eacute; capaz de destruir a camada de oz&ocirc;nio.
Todo mundo sabe que o oz&ocirc;nio presente na atmosfera ajuda a filtrar os raios ultravioletas do Sol. Mas, a camada de oz&ocirc;nio n&atilde;o serve apenas para prevenir o surgimento de c&acirc;ncer de pele entre os terr&aacute;queos. O excesso de radia&ccedil;&atilde;o pode interferir na taxa de crescimento das plantas terrestres e aqu&aacute;ticas, o que, por sua vez, pode afetar ecossistemas inteiros, al&eacute;m de potencialmente reduzir a absor&ccedil;&atilde;o de di&oacute;xido de carbono da atmosfera.
<h2>Karma?</h2>
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Os efeitos provocados pelo CFC s&oacute; foram descobertos muito tempo depois de sua cria&ccedil;&atilde;o, e a produ&ccedil;&atilde;o, conforme j&aacute; mencionamos, foi proibida em meados da d&eacute;cada de 90. Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Midgley, ele n&atilde;o provocou esses danos todos deliberadamente e morreu tragicamente em 1944, sem saber a real dimens&atilde;o dos problemas catastr&oacute;ficos que as suas inven&ccedil;&otilde;es causaram. Ali&aacute;s, podemos dizer que, de certa forma, ele pagou pelo que fez, coitado.
Em 1940, Midgley contraiu poliomielite e inventou uma engenhoca para ajud&aacute;-lo a sair da cama. Tratava-se de um sistema de polias e alavancas que ele instalou em seu quarto, e um belo dia, ele <a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes/36124-conheca-7-inventores-mortos-por-suas-invencoes.htm">foi encontrado morto</a> &mdash; tendo sido estrangulado pelos cabos de sua pr&oacute;pria cria&ccedil;&atilde;o.
*Publicado em 16/7/2015
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Thomas Midgley Jr.: conheça o inventor que quase destruiu o nosso planeta

Imagem de Campinho de futebol com árvore no meio? Isso existe! no megacurioso

Descubra em que lugar fica esse campo insólito e os motivos para essa bizarrice

Algumas cidades s&atilde;o t&atilde;o densamente povoadas que quase n&atilde;o t&ecirc;m mais para onde crescer. Em Pequim, uma escola acabou tendo que apelar para poder contar com um campinho de futebol: a estrutura foi feita, mas conta com uma &aacute;rvore quase no centro do espa&ccedil;o.
A Yucai High School &eacute; cercada por in&uacute;meros pr&eacute;dios hist&oacute;ricos. O &uacute;nico lugar dispon&iacute;vel para a constru&ccedil;&atilde;o do campo tamb&eacute;m trazia outra rel&iacute;quia hist&oacute;rica, mas da natureza: uma &aacute;rvore com mais de 100 anos de idade e que a prefeitura n&atilde;o autorizou a retirada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/01/01174904348292.jpg" />&Aacute;rvore recebe prote&ccedil;&atilde;o para que jogos n&atilde;o a danifiquem
A escola at&eacute; sugeriu transplantar a &aacute;rvore para outro local, mas isso tamb&eacute;m n&atilde;o foi liberado, j&aacute; que o fato de ela ser centen&aacute;ria colocaria em risco e o seu transporte. A solu&ccedil;&atilde;o foi criar o campinho e &ldquo;ignorar&rdquo; a presen&ccedil;a da plantinha &ndash; se &eacute; que isso &eacute; poss&iacute;vel, &eacute; claro. O local &eacute; usado apenas para treinamento e competi&ccedil;&otilde;es internas. Quando a disputa envolve outra escola, o jogo &eacute; marcado em outro campo.
A &aacute;rvore em quest&atilde;o &eacute; um olmo, que, supostamente, seria o mais velho da cidade de Pequim. Ela est&aacute; em terras que j&aacute; pertenceram aos lend&aacute;rios Jardins Reais da cidade, durante as dinastias Ming (1368 &ndash; 1644) e Qing (1644 &ndash; 1912). E, se voc&ecirc; pensa que a 12&ordf; jogadora &eacute; motivo de vergonha, por conta da bizarrice, voc&ecirc; est&aacute; enganado: o pessoal da escola, tanto alunos quanto funcion&aacute;rios, tem o maior orgulho dela!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/01/01174956753293.jpg" />Campo &eacute; motivo de orgulho para os alunos
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Campinho de futebol com árvore no meio? Isso existe!

Imagem de Aquecimento global causa alagamento em silo de sementes do fim do mundo no megacurioso

Por sorte, o banco de sementes conseguiu sobreviver a esse importante teste, mas terá que passar por adequações

Sabe o Silo Internacional de Sementes de Svalbard, situado na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42631-proxima-parada-noruega-veja-curiosidades-do-pais-de-origem-dos-vikings.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Noruega - veja curiosidades do pa&iacute;s de origem dos vikings">Noruega</a>? Conhecido tamb&eacute;m como &ldquo;Silo do Fim do Mundo&rdquo;, esse local &eacute; uma esp&eacute;cie de bunker do apocalipse onde se encontram armazenadas sementes de esp&eacute;cies de plantas de todo o planeta para o caso de que ocorra algum evento catastr&oacute;fico que interfira com a produ&ccedil;&atilde;o de alimentos.
Para tanto, o silo foi constru&iacute;do para suportar toda classe de adversidade &mdash; como terremotos, atividade vulc&acirc;nica e radia&ccedil;&atilde;o &mdash; e se encontra em um local a 130 metros acima do n&iacute;vel do mar para evitar que ele seja afetado em caso de que o n&iacute;vel do oceano aumente por conta do derretimento das calotas polares. Inaugurado em 2008, o banco de sementes fica em pleno permafrost, uma camada de solo permanentemente congelada que funcionaria como um &ldquo;freezer&rdquo; natural em caso de falha el&eacute;trica. S&oacute; que...
<h2>Defeito no freezer natural</h2>
O pessoal que projetou o silo do fim do mundo realmente n&atilde;o esperava que o permafrost fosse derreter, mas o fato &eacute; que, na semana passada, ele derreteu e alagou o t&uacute;nel de entrada do bunker. Por sorte, de acordo com Patrick Caughill, do site <a href="https://futurism.com/melting-permafrost-threatens-the-doomsday-seed-bunker/" target="_blank">Futurism</a>, a &aacute;gua n&atilde;o chegou at&eacute; os armaz&eacute;ns que guardam as sementes &mdash; o que significa que o local passou por seu primeiro teste de resist&ecirc;ncia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/23/23164842875295.jpg" />Silo Internacional de Sementes de Svalbard
E dever&iacute;amos nos preocupar com novos alagamentos? Segundo Patrick, o silo conta com um sistema de bombeamento de &aacute;gua que entra em a&ccedil;&atilde;o em situa&ccedil;&otilde;es desse tipo, e o pessoal que projetou o banco de sementes explicou que, no caso de que ocorra uma inunda&ccedil;&atilde;o maior e esse sistema falhe, o l&iacute;quido congelaria assim que penetrasse no armaz&eacute;m propriamente dito &mdash; onde as temperaturas s&atilde;o mantidas a -18 &deg;C.
Entretanto, e se os sistemas que mant&eacute;m as temperaturas no interior do banco de sementes bem abaixo de zero falharem? Parece que o mecanismo pensado para servir como &ldquo;backup&rdquo; &mdash; isto &eacute;, o freezer natural proporcionado pelo permafrost &mdash; est&aacute; com s&eacute;rios problemas! Isso porque, segundo Patrick, os cientistas v&ecirc;m alertando o mundo sobre os perigos relacionados com as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas h&aacute; anos, e muitos de seus efeitos j&aacute; podem ser observados.
<h2>Riscos</h2>
De acordo com diversos levantamentos, o ano passado foi o mais quente de que se tem not&iacute;cia, e 2017 tamb&eacute;m promete bater recordes de temperatura. A regi&atilde;o onde o silo foi constru&iacute;do &mdash; ele fica no &Aacute;rtico, a 1,2 mil quil&ocirc;metros do Polo Norte &mdash; &eacute; particularmente vulner&aacute;vel, e o clima de l&aacute; est&aacute; mudando rapidamente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/23/23165302505299.jpg" />O gelo est&aacute; derretendo
O triste &eacute; que, apesar de ter sido constru&iacute;do visando suportar uma variedade de cat&aacute;strofes, o aquecimento global poderia afetar a seguran&ccedil;a do bunker. As autoridades norueguesas j&aacute; come&ccedil;aram a trabalhar em projetos para assegurar que a &aacute;rea ao redor do silo conte com um sistema de drenagem de &aacute;gua mais eficiente e tamb&eacute;m em solu&ccedil;&otilde;es que garantam a seguran&ccedil;a das sementes para a posteridade. Afinal, ningu&eacute;m sabe o que o dia de amanh&atilde; nos reserva &mdash; mas, considerando a forma como o nosso mundo est&aacute; mudando, as previs&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o o que podemos chamar de animadoras.
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