Imagem de Genial! Designer encontra utilidade incrível para garrafas de plástico no megacurioso

Micaella Pedros criou o projeto “Joining Bottles”, que nos mostra que é possível adotar estilos de vida mais sustentáveis

Micaella Pedros &eacute; uma designer inglesa que se preocupa em utilizar m&eacute;todos sustent&aacute;veis em seus trabalhos. Recentemente, ela descobriu que &eacute; poss&iacute;vel utilizar garrafas pet para finalizar algumas pe&ccedil;as que ela produz com madeira.
Intitulado &ldquo;Joining Bottles&rdquo;, o projeto foi feito com a ideia de mostrar para as pessoas que &eacute; poss&iacute;vel reaproveitar materiais que geralmente s&atilde;o descartados e, dessa maneira, evitar o desperd&iacute;cio. Confira o trabalho de Pedros no v&iacute;deo abaixo:
<div class="video-center"><iframe width="640" height="360" src="https://player.vimeo.com/video/172330337" frameborder="0" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<a href="https://vimeo.com/172330337">Joining Bottles</a> from <a href="https://vimeo.com/micaellapedros">Micaella Pedros</a> on <a href="https://vimeo.com">Vimeo</a>.
</div>
&ldquo;A &lsquo;Joining Bottles&rsquo; procura contribuir para novas cren&ccedil;as baseadas no que n&oacute;s, como indiv&iacute;duos e comunidades, podemos fazer com o que est&aacute; dispon&iacute;vel&rdquo;, explicou a designer em declara&ccedil;&atilde;o publicada no <a href="http://www.boredpanda.com/shrunken-plastic-bonding-furniture-joining-bottles-micaella-pedros/" target="_blank">Bored Panda</a>. Para o projeto, ela recolhe garrafas que encontra nas ruas e, com a ajuda de um pouquinho de calor, consegue criar estruturas novas e totalmente funcionais, como mesas e banquinhos. O que voc&ecirc; achou dessa ideia?

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Genial! Designer encontra utilidade incrível para garrafas de plástico

Imagem de Estudo mostra que tratados globais ajudaram a recuperar a Camada de Ozônio no megacurioso

Observação feita por uma equipe do MIT mostra que a proibição de CFCs ajudou na recuperação da camada que protege a Terra

Um estudo publicado pela revista Science mostra que, 30 anos ap&oacute;s sua descoberta, o buraco na Camada de Oz&ocirc;nio finalmente est&aacute; se recuperando. Muito disso se deve ao estabelecimento de tratados globais que determinaram a redu&ccedil;&atilde;o (ou o fim) do uso de subst&acirc;ncias qu&iacute;micas prejudiciais ao ambiente.
No entanto, os cientistas envolvidos no projeto afirmam que n&atilde;o est&atilde;o totalmente certos sobre quais as raz&otilde;es que est&atilde;o fazendo o buraco &ldquo;se curar&rdquo;. O estudo usa dados gerados a partir de bal&otilde;es e sat&eacute;lites que mediram a &aacute;rea ocupada pela Camada de Oz&ocirc;nio entre 2000 e 2015.
Desde o in&iacute;cio da observa&ccedil;&atilde;o, o buraco diminuiu em cerca de 4 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros quadrados &mdash; &aacute;rea semelhante &agrave; metade dos Estados Unidos continental. Usando an&aacute;lises computadorizadas que levam em considera&ccedil;&atilde;o mudan&ccedil;as nos ventos e na temperatura do planeta, os autores do estudo afirmam que metade dessa redu&ccedil;&atilde;o pode ser atribu&iacute;da a um decl&iacute;nio de uso de gases como o cloro e o bromo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/01/01150657080216.jpg" />A Camada de Oz&ocirc;nio ajuda a proteger contra os raios ultravioletas
A partir de 1987, com o Pacto de Montreal, diversos governos em escala mundial decidiram abolir de forma progressiva o uso de qu&iacute;micos conhecidos como clorofluocarbonetos (CFC), que na &eacute;poca eram usados em sprays de cabelo, latas de aerosol e geladeiras. Esses elementos era respons&aacute;veis por acelerar a destrui&ccedil;&atilde;o da Camada de Oz&ocirc;nio, que filtra os raios ultravioletas do Sol que causam danos em humanos e no meio-ambiente.
Uma &uacute;nica mol&eacute;cula de CFC pode permanecer entre 20 e 100 anos na atmosfera, podendo destruir 100 mil mol&eacute;culas de oz&ocirc;nio. Estudos anteriores mostraram que houve uma desacelera&ccedil;&atilde;o na destrui&ccedil;&atilde;o da camada protetora desde o Pacto Montreal e que ela come&ccedil;ou a se recuperar em 2014 &mdash; mesmo que o buraco sobre a Ant&aacute;rtida tenha atingido uma dimens&atilde;o-recorde em 2015.
&ldquo;Estamos come&ccedil;ando a ver sinais claros de que as a&ccedil;&otilde;es que a sociedade tomou para eliminar clorofluocarbonetos est&atilde;o tendo o efeito pretendido&rdquo;, afirma Susan Solomon, professora de Qu&iacute;mica Atmosf&eacute;rica e Ci&ecirc;ncia Clim&aacute;tica do MIT e principal autora do estudo. &ldquo;Esse &eacute; um problema global e temos que nos colocar em uma trajet&oacute;ria boa para resolv&ecirc;-lo&rdquo;.
Via <a target="_blank" href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/106787-estudo-mostra-tratados-globais-ajudaram-recuperar-camada-ozonio.htm">TecMundo</a>.

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Estudo mostra que tratados globais ajudaram a recuperar a Camada de Ozônio

Imagem de Antes e depois: 9 imagens aéreas impactantes mostram as alterações na Terra no megacurioso

Fenômenos climáticos, crescimento populacional e uso indevido de recursos naturais causam deformidades por vezes permanentes em nosso planeta

Que a Terra est&aacute; em constante muta&ccedil;&atilde;o voc&ecirc; est&aacute; careca de saber. Por&eacute;m, como normalmente vivemos em nosso mundinho, dificilmente temos uma no&ccedil;&atilde;o de qu&atilde;o impactantes s&atilde;o essas mudan&ccedil;as, mesmo em um pequenino espa&ccedil;o de tempo.
Recentemente, a NASA divulgou uma s&eacute;rie de imagens de sat&eacute;lite que mostra que o aumento populacional, as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e outros fatores ajudaram a transformar radicalmente a crosta terrestre. E nada melhor do que vermos o mundo de cima para termos uma no&ccedil;&atilde;o real do impacto dessas altera&ccedil;&otilde;es no planeta. Saca s&oacute;:
<h2>1. Lago &Uacute;rmia &ndash; Ir&atilde;</h2>
Em um intervalo de apenas 3 meses, o lago diminuiu de tamanho e teve sua colora&ccedil;&atilde;o alterada de verde para castanho, devido &agrave; prolifera&ccedil;&atilde;o de alguns tipos de algas e bact&eacute;rias que crescem bastante no ver&atilde;o. Nos &uacute;ltimos 14 anos, 70% da &aacute;rea do lago desapareceu.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/24/24174044153265.jpg" />
<h2>2. Grande Lago Salgado &ndash; EUA</h2>
Esse lago est&aacute; localizado no estado de Utah e teve uma dr&aacute;stica redu&ccedil;&atilde;o de tamanho entre 1985 e 2010. Isso &eacute; resultado da diminui&ccedil;&atilde;o das chuvas na regi&atilde;o e do pouco degelo das montanhas que alimentam os riachos que desaguam no lago.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/24/24174054294266.jpg" />
<h2>3. Lago Owens &ndash; EUA</h2>
Localizado na Calif&oacute;rnia, esse lago foi uma das paradas mais importantes de p&aacute;ssaros migrat&oacute;rios durante passagens pelos EUA. Por&eacute;m, o desvio do rio Owens para um aqueduto de Los Angeles fez as &aacute;guas do lago secarem drasticamente. O que restou ainda sofre com a contamina&ccedil;&atilde;o de produtos qu&iacute;micos e poeira t&oacute;xica.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/24/24174102809267.jpg" />
<h2>4. Floresta Baban Rafi &ndash; N&iacute;ger</h2>
Nos 40 anos que antecederam a imagem de 2007, a popula&ccedil;&atilde;o nessa regi&atilde;o do N&iacute;ger quadriplicou, fazendo com que grandes peda&ccedil;os da floresta (em verde mais escuro) dessem lugar &agrave; agricultura.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/24/24174110872268.jpg" />
<h2>5. Nova Deli &ndash; &Iacute;ndia</h2>
Em 25 anos, a popula&ccedil;&atilde;o da capital indiana e de sua regi&atilde;o metropolitana saltou de 9,4 milh&otilde;es para 25 milh&otilde;es de pessoas! Al&eacute;m do crescimento populacional complicar a administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, isso tamb&eacute;m causa impacto no meio ambiente e em v&aacute;rios fatores que determinam a qualidade de vida.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/24/24174120247269.jpg" />
<h2>6. Groenl&acirc;ndia</h2>
&Eacute; normal que a cada ver&atilde;o surjam lagos e rios na plan&iacute;cie gelada da Groenl&acirc;ndia. Por&eacute;m, em 2016 esse degelo come&ccedil;ou muito mais cedo do que o normal, causando altera&ccedil;&atilde;o na paisagem e at&eacute; no n&iacute;vel dos mares.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/24/24174130262270.jpg" />
<h2>7. Groenl&acirc;ndia</h2>
Outras imagens da Groenl&acirc;ndia mostram o encolhimento da geleira Helheim em um intervalo de 4 anos. O tamanho da geleira permaneceu constante entre a d&eacute;cada de 1970 e 2001, ano em que come&ccedil;ou a recuar rapidamente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/24/24174138356271.jpg" />
<h2>8. Rio Ganges &ndash; &Iacute;ndia</h2>
As torrenciais mon&ccedil;&otilde;es de 2016 fizeram com o que n&iacute;vel do rio Ganges subisse drasticamente, causando inunda&ccedil;&otilde;es e matando aproximadamente 300 pessoas. Al&eacute;m disso, mais de 6 milh&otilde;es de indianos foram afetados pela cheia do rio no ano passado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/24/24174148903272.jpg" />
<h2>9. Lago Poop&oacute; &ndash; Bol&iacute;via</h2>
O segundo maior lago da Bol&iacute;via secou em 2016. Essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que isso acontece: em 1994, isso j&aacute; tinha ocorrido devido a desvios de suas fontes de &aacute;gua para minera&ccedil;&atilde;o e agricultura. O lago Poop&oacute; levou anos para se reestruturar, causando grande impacto no ecossistema da regi&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/24/24174200731273.jpg" />

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Antes e depois: 9 imagens aéreas impactantes mostram as alterações na Terra

Imagem de EUA querem usar munição biodegradável carregada com sementinhas de plantas no megacurioso

A iniciativa está focada na futura substituição dos projéteis utilizados durante exercícios de treinamento

Se depois de ler o t&iacute;tulo acima voc&ecirc; ficou aliviado e pensando que, finalmente, o esp&iacute;rito pacifista tinha baixado nos EUA e que o mundo poderia entrar em um per&iacute;odo de paz infinita, sentimos em informar que a coisa n&atilde;o &eacute; bem assim. No entanto, n&atilde;o deixa de ser uma iniciativa interessante! Veja s&oacute;...
De acordo com Erin Blakemore, do portal <a href="http://www.smithsonianmag.com/smart-news/department-defense-wants-biodegradable-seed-planting-ammo-180961768/" target="_blank">Smithsonian.com</a>, o Departamento de Defesa dos EUA tem um <a href="https://www.sbir.gov/sbirsearch/detail/1207769" target="_blank">projeto</a> de substituir os componentes met&aacute;licos da muni&ccedil;&atilde;o utilizada durante os exerc&iacute;cios de treinamento militares por materiais biodegrad&aacute;veis que, uma vez usados, liberem sementes de plantas no ambiente.
<h2>Guerra verde</h2>
Os militares norte-americanos utilizam uma quantidade absurda de muni&ccedil;&atilde;o todos os anos em seus treinamentos, e boa parte dos proj&eacute;teis empregados n&atilde;o &eacute; coletada depois, mesmo porque muitos deles terminam enterrados durante os exerc&iacute;cios. Isso, por sua vez, gera um grande volume de rejeitos met&aacute;licos que acabam contaminando o solo e, eventualmente, as &aacute;guas subterr&acirc;neas tamb&eacute;m.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/17/17191636888412.jpg" />Pense s&oacute;...
Segundo Erin, para remediar parte dos danos provocados ao meio ambiente, o Departamento Defesa dos EUA sugeriu substituir as pe&ccedil;as met&aacute;licas de todo tipo de muni&ccedil;&atilde;o &mdash; das disparadas por morteiros a armas de artilharia &mdash; por pol&iacute;meros como os empregados para a produ&ccedil;&atilde;o de pl&aacute;sticos biodegrad&aacute;veis.
Al&eacute;m disso, a ideia &eacute; &ldquo;rechear&rdquo; esses proj&eacute;teis com sementes modificadas geneticamente para que o per&iacute;odo de germina&ccedil;&atilde;o seja atrasado em v&aacute;rios meses. Desta forma, as plantas s&oacute; come&ccedil;ar&atilde;o a se desenvolver depois que os proj&eacute;teis estiverem bem enterrados no solo. Em outras palavras, os militares pretendem criar uma muni&ccedil;&atilde;o &ldquo;autolimpante&rdquo; e que ajude a recuperar o meio ambiente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/17/17191654857413.jpg" />Plantinhas no lugar de contamina&ccedil;&atilde;o
Na realidade, conforme apontou Erin, hoje em dia o Departamento de Defesa conta com regras para controlar e desencorajar o desperd&iacute;cio de muni&ccedil;&atilde;o. No entanto, n&atilde;o podemos nos esquecer das d&eacute;cadas e mais d&eacute;cadas em que os treinamentos foram conduzidos sem nenhum tipo de regulamenta&ccedil;&atilde;o.
Existe um esfor&ccedil;o por parte dos militares para reverter os danos provocados durante esse tempo todo, mas a verdade &eacute; que os locais utilizados nos exerc&iacute;cios est&atilde;o longe de estar completamente livres de toda a contamina&ccedil;&atilde;o. Assim, se o projeto de desenvolver proj&eacute;teis &ldquo;verdes&rdquo; realmente sair do papel e virar uma realidade, ele pode ser uma solu&ccedil;&atilde;o interessante &mdash; embora fosse muito mais legal se guerras simplesmente deixassem de acontecer e ponto-final, n&eacute;?

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EUA querem usar munição biodegradável carregada com sementinhas de plantas

Imagem de Aquecimento global pode deixar os mariscos tóxicos e mortais no megacurioso

Ácido produzido pelas algas se acumula nos mariscos principalmente em lugares com altas temperaturas oceânicas

O aquecimento global pode trazer mais um problema, desta vez para os amantes de frutos do mar: com temperaturas mais elevadas nos oceanos, a concentra&ccedil;&atilde;o de toxinas nos mariscos pode ser maior, causando risco de consumo. Essa &eacute; a conclus&atilde;o de pesquisadores que analisaram a &aacute;gua marinha na costa do Oregon, nos EUA, durante 20 anos.
Foi descoberto que nos 5 anos mais quentes dessa an&aacute;lise, as algas marinhas produziram um excesso de &aacute;cido domoico, que se acumula em mariscos, sardinhas e anchovas. Esse &aacute;cido &eacute; uma neurotoxina que provoca envenenamento amn&eacute;sico, podendo causar desde perda de mem&oacute;ria at&eacute; danos cerebrais mais graves e permanentes, inclusive a morte.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/17/17155019585318.jpg" />&Aacute;cido domoico &eacute; produzido em maior quantidade pelas algas quando as &aacute;guas est&atilde;o mais quentes
Essa toxina s&oacute; foi identificada como prejudicial &agrave; sa&uacute;de em 1987, com diversas ag&ecirc;ncias ambientais monitorando a sua concentra&ccedil;&atilde;o em alguns mares do planeta desde ent&atilde;o.&nbsp;No ano passado, a costa do Maine, outro estado norte-americano, foi fechada para a produ&ccedil;&atilde;o de mariscos enquanto os n&iacute;veis desse &aacute;cido estivessem altos.&nbsp;
Al&eacute;m dos seres humanos, outros animais marinhos tamb&eacute;m podem ser prejudicados pelo ac&uacute;mulo do &aacute;cido domoico nos mariscos. Para piorar, os cientistas ainda n&atilde;o sabem como controlar essa toxina, j&aacute; que cozinhar ou congelar os mariscos em nada afeta na concentra&ccedil;&atilde;o desse &aacute;cido. Por enquanto, o que nos resta &eacute; pensar em maneiras de cuidar melhor de nosso planeta. Que tal come&ccedil;ar na sua casa?

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Aquecimento global pode deixar os mariscos tóxicos e mortais

Imagem de Bloco de gelo um pouco menor que o DF está para se desprender da Antártida no megacurioso

Fragmentação de plataforma de gelo vai liberar um dos maiores icebergs registrados na História e desestabilizar a região

Sabe a imagem acima? Ela parece assustadora para voc&ecirc;? Pois deveria... Ela n&atilde;o mostra o cen&aacute;rio de um filme, nem foi criada digitalmente. Trata-se de uma foto a&eacute;rea da plataforma de gelo Larsen C, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70239-proxima-parada-antartida-deslumbre-se-com-a-beleza-deste-paraiso-gelado.htm" target="_blank">Ant&aacute;rtida</a>, clicada por cientistas da NASA no final do ano passado. Mais precisamente, o registro mostra uma fenda imensa, com cerca de 112 quil&ocirc;metros de comprimento, mais de 90 metros de largura e por volta de 500 metros de profundidade.
Sabe o que &eacute; pior? Desde que a imagem foi registrada em meados de novembro de 2016, o comprimento da fenda aumentou em impressionantes 18 quil&ocirc;metros. E, de acordo com Matt McGrath, da <a href="http://www.bbc.com/news/science-environment-38522954" target="_blank">BBC</a>, agora faltam cerca de 20 quil&ocirc;metros para que a plataforma de gelo inteira &mdash; que possui uma &aacute;rea de 5 mil km2 e &eacute; um pouco menor do que o Distrito Federal (<a href="http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=530010" target="_blank">com seus 5,78 mil km2</a>) &mdash; se desprenda totalmente e se transforme em um baita <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128280-maior-iceberg-do-mundo-esta-a-deriva-e-ameaca-vida-selvagem.htm" target="_blank">iceberg</a>.
<h2>M&aacute;s not&iacute;cias</h2>
Segundo Matt, os cientistas esperam que o rompimento da plataforma de gelo seja conclu&iacute;do dentro de poucos meses e, quando isso acontecer, o bloco de gelo que ter&aacute; se desprendido no processo estar&aacute; entre os 10 maiores j&aacute; registrados na <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/historia-e-geografia" target="_blank" title="Hist&oacute;ria e Geografia">Hist&oacute;ria</a>. Achou esse papo de supericeberg interessante? Ent&atilde;o, pode parecer incr&iacute;vel e tal, mas n&atilde;o &eacute;. Na verdade, se trata de algo muito, muito preocupante.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/09/09165858930182.jpg" />Rachadura imensa clicada por cientistas da NASA no final de 2016
Conforme explicou Matt, a plataforma Larsen C conta com aproximadamente 350 metros de espessura e se encontra flutuando na regi&atilde;o noroeste do Mar de Weddell &mdash; que fica no litoral leste da pen&iacute;nsula Ant&aacute;rtica. Quando esse peda&ccedil;&atilde;o dela se desprender, a plataforma perder&aacute; cerca de 10% de sua &aacute;rea, e os cientistas temem que ela possa se tornar inst&aacute;vel e entrar em colapso dentro de mais ou menos uma d&eacute;cada.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/09/09170032696187.jpg" />Progresso da fenda desde 2010
O problema &eacute; que a plataforma Larsen C funciona como uma esp&eacute;cie de obst&aacute;culo que ajuda a segurar o fluxo dos glaciares da regi&atilde;o. Se ela entrar em colapso mesmo &mdash; o que, de momento, &eacute; apenas uma possibilidade &mdash;, a barreira que impede esse fluxo de gelo de chegar ao oceano acabar&aacute; desaparecendo e, como resultado, os n&iacute;veis das &aacute;guas dos mares poder&atilde;o aumentar em cerca de 10 cent&iacute;metros em todo o mundo.
Pode ser que meros 10 cent&iacute;metros n&atilde;o pare&ccedil;am grande coisa. No entanto, se pensarmos que nos &uacute;ltimos 20 anos o n&iacute;vel dos mares aumentaram em mais de seis cent&iacute;metros e que outros processos tamb&eacute;m est&atilde;o contribuindo para a eleva&ccedil;&atilde;o das &aacute;guas, o aporte oferecido pelo poss&iacute;vel colapso da plataforma ser&aacute; bastante significativo.
<h2>Culpa de quem?</h2>
De acordo com Robin Andrews, do portal <a href="http://www.iflscience.com/environment/worlds-largest-icebergs-break-antarctica/" target="_blank">IFLScience</a>, apesar de muitos cientistas acreditarem que o r&aacute;pido aumento das temperaturas na regi&atilde;o possa ter acelerado o avan&ccedil;o da fenda na plataforma de gelo Larsen C, n&atilde;o existem evid&ecirc;ncias diretas que comprovem suas suspeitas. Por outro lado, existem <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/43192-confirmado-colapso-do-manto-de-gelo-da-antartida-ocidental-e-inevitavel.htm" target="_blank">diversas provas</a> que associam a <a href="https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/98262-plataforma-de-gelo-maior-que-manhattan-esta-para-se-soltar-da-antartida.htm" target="_blank">redu&ccedil;&atilde;o do gelo em outras &aacute;reas</a> da <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/99000-10-coisas-sobre-a-antartida-que-provavelmente-voce-nao-sabia.htm" target="_blank">Ant&aacute;rtida</a> com o aumento da temperatura atmosf&eacute;rica e dos mares.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/09/09170051227188.jpg" />Plataforma de gelo Larsen B, que passou por um processo semelhante em 2002
Vale destacar que a Larsen C &eacute; vizinha da Larsen B &mdash; que entrou parcialmente em colapso em 2002, depois de essa plataforma passar por um processo semelhante &mdash; e da Larsen A, que era a menor das tr&ecirc;s e se desintegrou em 1995. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m vale destacar que as previs&otilde;es sobre o que realmente vai acontecer na regi&atilde;o n&atilde;o passa de uma... previs&atilde;o at&eacute; agora, mas se os modelos estiverem corretos, o colapso teria um consider&aacute;vel impacto no n&iacute;vel dos mares.

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Bloco de gelo um pouco menor que o DF está para se desprender da Antártida

Imagem de Você sabe como os insetos são atraídos às teias de aranha? no site Mega Curioso

De acordo com uma pesquisa recente, com a ajuda da eletricidade

Voc&ecirc; j&aacute; reparou no funcionamento de uma teia de aranha? Essas estruturas, tecidas com cautela e precis&atilde;o, s&atilde;o muito resistentes e conseguem atrair as presas com certa facilidade, e os insetos presos nessas teias parecem ter dificuldades quando tentam sair. Ou seja: essas estruturas de seda n&atilde;o s&oacute; capturam pequenos insetos, como os mant&ecirc;m grudados como se fossem chiclete.
Uma <a href="http://www.nature.com/srep/2013/130704/srep02108/full/srep02108.html" target="_blank">pesquisa</a>&nbsp;conseguiu entender um pouco melhor como funciona uma teia de aranha e, ao que tudo indica, essas estruturas superfinas s&atilde;o capazes de atrair suas presas por meio da eletricidade. De acordo com um dos autores do estudo, Victor Manuel Ortega-Jimenez, da Universidade da Calif&oacute;rnia em Berkeley, as teias de aranha mudam de formato conforme a carga eletrost&aacute;tica presente nos insetos.
Essa carga faz com que os insetos sejam atra&iacute;dos at&eacute; as teias, que os entregar&atilde;o de bandeja &agrave;s aranhas esfomeadas. A Ci&ecirc;ncia j&aacute; sabia, at&eacute; agora, que as teias de aranha mudavam de formato para atrair suas presas, mas os pesquisadores ainda n&atilde;o sabiam ao certo como isso acontecia. Portanto, se em algum momento voc&ecirc; estudou a respeito das teias de aranha nas suas aulas de Biologia, agora pode bancar o espertinho e contar ao seu professor que as essas estruturas mudam de formato devido &agrave; eletrost&aacute;tica, conforme a presa se aproxima.
<h2>Observa&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/421593516893251.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://academic.reed.edu/biology/courses/BIO342/2011_syllabus/2011_websites/egts_site%20%202%20.3/mechanism.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/AcademicReed</a>
Um fato bem interessante desse estudo &eacute; o modo como ele come&ccedil;ou a ser desenvolvido. Ortega-Jimenez estava em sua casa, observando teias de aranha e passando, diante delas, uma varinha de brinquedo de sua filha. Ent&atilde;o, observou que o objeto interagia eletrostaticamente com a teia. Ele acreditava que pudesse existir uma esp&eacute;cie de cola nessas estruturas, capaz de atrair os insetos que por elas passavam, mas ent&atilde;o percebeu que, assim como o brinquedo da filha possu&iacute;a uma carga el&eacute;trica, os insetos, ao movimentarem suas asinhas rapidamente, tamb&eacute;m.
Depois disso, tudo o que ele precisou fazer foi colher algumas amostras de fios de teias de aranhas no pr&oacute;prio campus da Universidade e observar a intera&ccedil;&atilde;o desses materiais com alguns insetos conhecidos por serem presas de aranhas. Ele percebeu, ent&atilde;o, que &agrave; medida que um inseto se aproxima com suas asinhas em constante movimento, a teia automaticamente se curva para dentro, tornando-se mais atrativa &agrave; presa, que fica mais propensa a ser &ldquo;engolida&rdquo; pelos fios de seda.&nbsp;

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Você sabe como os insetos são atraídos às teias de aranha?

Imagem de Fusão nuclear: novo recorde em teste nos aproxima mais dessa tecnologia no megacurioso

Sul-coreanos conseguem manter reação termonuclear em andamento por período de tempo sem precedentes

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar a respeito da fus&atilde;o nuclear, certo? Apesar de o nome soar um tanto quanto &ldquo;perigoso&rdquo;, essa tecnologia n&atilde;o tem absolutamente nada a ver com explos&otilde;es ou guerras at&ocirc;micas e est&aacute; focada na promessa de um futuro no qual a humanidade poder&aacute; dispor de uma fonte de energia ilimitada limpa e renov&aacute;vel.
Isso porque os m&eacute;todos que usamos hoje em dia para obter energia &mdash; como a queima de combust&iacute;veis f&oacute;sseis, a captura de energia solar, e&oacute;lica etc. &mdash; n&atilde;o s&atilde;o o que podemos chamar de supereficientes. Portanto, &eacute; de vital import&acirc;ncia encontrar uma sa&iacute;da para a quest&atilde;o energ&eacute;tica, e uma das op&ccedil;&otilde;es seria a fus&atilde;o nuclear.
Caso voc&ecirc; queira descobrir tudo sobre essa op&ccedil;&atilde;o e em que p&eacute; o seu desenvolvimento se encontra, n&oacute;s aqui do Mega Curioso recomendamos fortemente que voc&ecirc; assita &agrave; <a href="https://www.youtube.com/watch?v=mZsaaturR6E" target="_blank">anima&ccedil;&atilde;o</a> a seguir, produzida pelo pessoal do canal <a href="https://www.youtube.com/user/Kurzgesagt" target="_blank">Kurzgesagt</a>, do YouTube. De qualquer maneira, basicamente, o que os cientistas esperam conseguir com a fus&atilde;o nuclear &eacute; replicar aqui na Terra as mesmas rea&ccedil;&otilde;es termonucleares que acontecem no Sol. Confira:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/mZsaaturR6E" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Desafio: recriar o Sol na Terra</h2>
Conforme voc&ecirc; viu acima, embora o potencial da fus&atilde;o nuclear seja imenso, os desafios envolvidos no desenvolvimento dessa tecnologia s&atilde;o igualmente gigantes. Isso porque, segundo a anima&ccedil;&atilde;o, no caso do Sol, as rea&ccedil;&otilde;es envolvidas consistem em um processo no qual os &aacute;tomos se tornam t&atilde;o superaquecidos que acabam perdendo seus el&eacute;trons &mdash; deixando seus n&uacute;cleos pipocando livremente de um lado a outro em um plasma.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/20/20185250839273.jpg" />Visualiza&ccedil;&atilde;o experimental da linha de campo em uma superf&iacute;cie magn&eacute;tica
Ent&atilde;o, quando esses n&uacute;cleos atingem temperaturas por volta dos 14 milh&otilde;es de graus Celsius, eles se fundem e liberam uma extraordin&aacute;ria quantidade de energia. Na nossa estrela, essas rea&ccedil;&otilde;es termonucleares ocorrem gra&ccedil;as &agrave; sua enorme massa que, por sua vez, gera uma imensa press&atilde;o e alt&iacute;ssimas temperaturas no centro do Sol.
Pois o desafio dos cientistas aqui na Terra &eacute; replicar essas mesmas condi&ccedil;&otilde;es, isto &eacute;, eles precisam encontrar uma maneira de criar um &ldquo;mini Sol&rdquo;, por assim dizer, dentro de uma usina, e dar um jeito de armazenar a energia obtida por meio das rea&ccedil;&otilde;es. Dif&iacute;cil? Extremamente! No entanto, existem v&aacute;rios cientistas trabalhando duro &mdash; e conseguindo importantes avan&ccedil;os no desenvolvimento da fus&atilde;o nuclear.
<h2>Testes impressionantes</h2>
No in&iacute;cio de dezembro, um time de pesquisadores divulgou os resultados de alguns testes muito promissores com um reator de fus&atilde;o nuclear chamado Wendelstein 7-X. Esse dispositivo experimental foi constru&iacute;do em Greifswald, na Alemanha, pelo pessoal do Instituto Max Planck, e funciona a partir do uso de campos magn&eacute;ticos superpoderosos para confinar o plasma que serve de combust&iacute;vel para a fus&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/20/20185115964272.jpg" />Wendelstein 7-X
O reator levou cerca de uma d&eacute;cada para ser constru&iacute;do &mdash; ao custo de m&iacute;seros 1 bilh&atilde;o de euros &mdash; e, embora o W7-X tenha passado por alguns testes desde que foi colocado para funcionar no ano passado, os experimentos conduzidos recentemente confirmaram que o dispositivo opera direitinho.
Mais precisamente, os cientistas atestaram que, com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s expectativas do projeto, o reator apresenta uma taxa de erro menor do que 0,001%. Traduzindo: os testes apontaram que o W7-X &eacute; capaz de produzir campos magn&eacute;ticos de alt&iacute;ssima qualidade, conforme havia sido antecipado pelo projeto. Ufa... Mas as boas not&iacute;cias relacionadas aos avan&ccedil;os na fus&atilde;o nuclear n&atilde;o param por a&iacute;!
<h2>Recordista nuclear</h2>
Uma das maiores dificuldades de conseguir realizar as rea&ccedil;&otilde;es termonucleares &eacute; justamente a de manter o plasma (superaquecido) no estado ideal para a gera&ccedil;&atilde;o de energia por tempo suficiente. E testes conduzidos recentemente com o KSTAR &mdash; de Korea Superconducting Tokamak Advanced Research &mdash;, um reator constru&iacute;do em Daejeon, na Coreia do Sul, foi capaz de manter o plasma &ldquo;tinindo&rdquo; por um intervalo recorde de 70 segundos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/20/20185054261271.jpg" />Resultados preliminares dos testes realizados com o KSTAR
Pode parecer que esse per&iacute;odo de pouco mais de um minuto n&atilde;o seja nada, mas voc&ecirc; n&atilde;o imagina o desafio que esse feito envolveu. Para come&ccedil;ar, o time empregou modo n&atilde;o indutivo para conseguir alcan&ccedil;ar o estado de plasma (com temperaturas de at&eacute; 300 milh&otilde;es de graus Celsius!) e usou campos tridimensionais girat&oacute;rios para reduzir a temperatura nas &aacute;reas do reator em contato com o calor do plasma.
Al&eacute;m disso, a equipe desenvolveu um novo modo de opera&ccedil;&atilde;o que permitir&aacute; que as rea&ccedil;&otilde;es termonucleares possam acontecer a press&otilde;es mais elevadas e temperaturas menores &mdash; ou seja, de forma mais eficiente &mdash; no futuro. &Eacute; claro que ainda estamos muito, muito longe de produzir energia atrav&eacute;s da fus&atilde;o nuclear em larga escala.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/20/20185351791274.jpg" />Korea Superconducting Tokamak Advanced Research 
Entretanto, esses resultados extraordin&aacute;rios apontam que os cientistas podem estar no caminho certo para recriar um pequeno Sol aqui na Terra e estabelecer uma fonte de energia ilimitada e que n&atilde;o ofere&ccedil;a riscos para os humanos ou para o nosso planeta.

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Fusão nuclear: novo recorde em teste nos aproxima mais dessa tecnologia

Imagem de Descubra quanto pesam todas as tralhas que os humanos puseram sobre a Terra no megacurioso

Cientistas estimam a massa combinada da “tecnosfera”, ou seja, de todas as coisas produzidas pelo homem que existem no planeta

Voc&ecirc; conhece o termo &ldquo;tecnosfera&rdquo;? Ele &eacute; um conceito relativamente novo e se refere a todas as coisas que os seres humanos constru&iacute;ram, modificaram ou produziram sobre a Terra &mdash; ou seja, de estruturas como cidades, edif&iacute;cios, estradas e pontes, passando por ve&iacute;culos, roupas, livros, utens&iacute;lios, equipamentos tecnol&oacute;gicos, lixo, enfim, tudo o que voc&ecirc; puder imaginar e que n&atilde;o foi feito pela natureza.
Nesse caso, a tecnosfera tamb&eacute;m engloba as modifica&ccedil;&otilde;es que os humanos fizeram no ambiente natural para poder sobreviver, como a implanta&ccedil;&atilde;o de fazendas para o cultivo de alimentos ou, ainda, de minas para a obten&ccedil;&atilde;o de energia. Bastante coisa, voc&ecirc; n&atilde;o concorda? &nbsp;Mas voc&ecirc; tem ideia do quanto tudo isso representa no nosso mundo?
<h2>Massa de tudo</h2>
De acordo com Peter Dockrill, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/the-total-mass-of-earth-s-technosphere-is-30-trillion-tonnes" target="_blank">Science Alert</a>, um grupo de cientistas resolveu calcular a massa combinada dessas &ldquo;tralhas&rdquo; todas que a humanidade criou sobre o planeta, e eles chegaram a uma cifra extraordin&aacute;ria: 30 trilh&otilde;es de toneladas!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/12/12143347045165.jpg" />Os humanos produziram muitas e muitas toneladas de coisas
Segundo Peter, os cientistas se basearam em uma s&eacute;rie de levantamentos realizados em estudos anteriores &mdash; relacionados com o ambiente f&iacute;sico, incluindo dados topol&oacute;gicos, subterr&acirc;neos e marinhos &mdash;, e admitiram que a estimativa que fizeram &eacute; bem preliminar. No entanto, caso o c&aacute;lculo esteja correto, isso significa que existe mais de 50 quilos de itens produzidos pelos humanos para cada metro quadrado da superf&iacute;cie da Terra. &Eacute; muita coisa!
Conforme explicaram os cientistas, al&eacute;m de a tecnosfera ser um fen&ocirc;meno recente no planeta, ela est&aacute; se desenvolvendo extraordinariamente depressa. E o problema com isso &eacute; que, ao contr&aacute;rio do que acontece com a biosfera, a tecnosfera n&atilde;o &eacute; muito boa em reciclar seus pr&oacute;prios res&iacute;duos.
O resultado disso &eacute; que o volume da tecnosfera n&atilde;o para de aumentar &mdash; e esse crescimento, por sua vez, exerce uma press&atilde;o cada vez mais alta sobre a biosfera, j&aacute; que &eacute; necess&aacute;rio obter mais e mais recursos naturais para produzir mais coisas. Um aspecto curioso, no entanto, &eacute; que parte de tudo o que j&aacute; foi produzido foi e ser&aacute; enterrado em camadas geol&oacute;gicas e transformado no que os cientistas do estudo chamaram de &ldquo;tecnof&oacute;sseis&rdquo;.
Ent&atilde;o, esses f&oacute;sseis poder&atilde;o ser usados como evid&ecirc;ncia do nosso impacto no planeta, assim como para datar e caracterizar o Antropoceno &mdash; termo usado por alguns cientistas para definir a era geol&oacute;gica mais recente da hist&oacute;ria da Terra.
<h2>Futuro incerto</h2>
Nesse sentido, os paleont&oacute;logos do futuro ser&atilde;o capazes de reconstruir a nossa evolu&ccedil;&atilde;o &mdash; bem, isso se n&oacute;s n&atilde;o destruirmos o planeta antes com a nossa necessidade insaci&aacute;vel de ter coisas, evidentemente. De acordo com Michael D&rsquo;Estries, do portal <a href="http://www.mnn.com/health/healthy-spaces/blogs/science-has-measured-all-humanitys-stuff-technosphere-enormous" target="_blank">Mother Nature Network</a>, a biomassa humana j&aacute; &eacute; mais do que duas vezes superior do que a de todos os grandes vertebrados terrestres que caracterizaram a Terra antes da chegada da civiliza&ccedil;&atilde;o humana.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/12/12143504841167.jpg" />Temos que mudar os nossos h&aacute;bitos. Urgentemente.
E se os humanos n&atilde;o encontrarem uma forma de controlar sua &acirc;nsia por ter cada vez mais coisas e se n&atilde;o ocorrerem mudan&ccedil;as dr&aacute;sticas na forma como os recursos naturais s&atilde;o consumidos &mdash; e as nossas tralhas recicladas &mdash;, n&atilde;o v&atilde;o existir paleont&oacute;logos no futuro para reconstruir a nossa evolu&ccedil;&atilde;o, porque a nossa esp&eacute;cie vai entrar em extin&ccedil;&atilde;o antes disso.

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Descubra quanto pesam todas as tralhas que os humanos puseram sobre a Terra

Imagem de Papai Noel vai perder a carona: 80 mil renas já morreram no Polo Norte no megacurioso

Alterações nos padrões climáticos na região do Ártico Russo levaram os animais a morrer de fome

Eis uma not&iacute;cia que n&atilde;o &eacute; nada agrad&aacute;vel &mdash; e que n&atilde;o deixa de ser curiosamente macabra, especialmente considerando a proximidade do Natal. De acordo com Andy Coghlan, do portal <a href="https://www.newscientist.com/article/2112958-80000-reindeer-have-starved-to-death-as-arctic-sea-ice-retreats/" target="_blank">New Scientist</a>, um estudo recente apontou que mais de 80 mil renas j&aacute; morreram no &Aacute;rtico nos &uacute;ltimos 10 anos. O mais assustador &eacute; que esses animais todos pereceram de fome, e esse desastre n&atilde;o aconteceu de forma gradual.
Segundo Andy, s&oacute; no ano de 2006, cerca de 20 mil renas morreram &mdash; com esse n&uacute;mero saltando para mais de 60 mil em 2013. E que saber quem &eacute; o culpado desses devastadores eventos? Padr&otilde;es clim&aacute;ticos bizarros resultantes de temperaturas mais elevadas do que o normal na Pen&iacute;nsula de Yamal, no &Aacute;rtico Russo, e o pior &eacute; que essa perda em massa da popula&ccedil;&atilde;o de renas pode se repetir este ano. Assustador, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<h2>Preocupante</h2>
Conforme explicou um dos pesquisadores envolvidos no estudo, Bruce Forbes, da Universidade da Lap&ocirc;nia em Rovaniemi, na Finl&acirc;ndia, tanto no ano de 2006 como no de 2016, as temperaturas registradas em novembro na regi&atilde;o foram mais altas do que o normal. Esse calor fora de &eacute;poca resultou em chuvas mais fortes, o que, por sua vez, fez com que a neve &mdash; macia e leve &mdash; se transformasse em placas de gelo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/18/18182759095682.jpg" />Dezenas de milhares de rena morreram de fome e esse triste desastre pode voltar a acontecer
O problema &eacute; que essas placas de gelo chegaram a medir dezenas de cent&iacute;metros de espessura, impedindo que as renas pudessem ter acesso ao seu alimento &mdash; que se encontrava logo abaixo. Na verdade, esses animais, especialmente os machos, est&atilde;o acostumados a quebrar l&acirc;minas de gelo (geralmente com at&eacute; 2 cent&iacute;metros) para expor a tundra, mas n&atilde;o uma camada t&atilde;o grossa.
Segundo os pesquisadores, tudo indica que as altera&ccedil;&otilde;es nos padr&otilde;es clim&aacute;ticos foram resultado da retra&ccedil;&atilde;o da cobertura de gelo nos mares de Kara e Barents, que fazem parte do Oceano &Aacute;rtico e se encontram pr&oacute;ximos &agrave; Pen&iacute;nsula de Yamal, no in&iacute;cio de novembro em 2006 e 2013. No entanto, nessa &eacute;poca do ano, a cobertura de gelo deveria estar aumentando depois do degelo normal do ver&atilde;o.
Com isso, a falta de gelo fez com que a evapora&ccedil;&atilde;o das &aacute;guas e a umidade na regi&atilde;o aumentassem. E isso, combinado com temperaturas mais altas do que o normal, resultaram na forma&ccedil;&atilde;o de mais nuvens carregadas que, por sua vez, se deslocaram sobre a Pen&iacute;nsula de Yamal e despencaram na forma de chuvas torrenciais. Ent&atilde;o, durante todo o inverno, as temperaturas ca&iacute;ram para -40 &deg;C, e solo encharcado simplesmente congelou.
<h2>Mais mortes?</h2>
Em 2006, algumas partes do solo n&atilde;o chegaram a ficar t&atilde;o congeladas nem cobertas pelas espessas camadas de gelo e, por isso, o n&uacute;mero de renas que morreram de fome chegou a 20 mil. Entretanto, 2013 foi um ano bastante pior, e mais de 60 mil do rebanho de 275 mil &mdash; ou o equivalente a mais de 20% do total &mdash; renas acabaram perecendo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/18/18182848814684.jpg" />Mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas na regi&atilde;o cortaram o acesso dos animais ao seu alimento
Assustadoramente, parece que o mesmo padr&atilde;o pode se repetir este inverno. Isso porque, em setembro os pesquisadores identificara a segunda menor cobertura de gelo j&aacute; registrada no &Aacute;rtico, o que sugere que as temperaturas na regi&atilde;o foram bem mais altas do que o normal para essa &eacute;poca do ano.
Pois al&eacute;m das mortes de tantos animais ser uma quest&atilde;o ambiental s&eacute;ria &mdash; j&aacute; que, al&eacute;m da perda massiva de indiv&iacute;duos, a presen&ccedil;a de tantas carca&ccedil;as pode contaminar o solo e afetar a popula&ccedil;&atilde;o que habita a regi&atilde;o &mdash;, outro problema &eacute; que as renas s&atilde;o uma importante parte da economia na pen&iacute;nsula, e as perdas dos anos anteriores ainda n&atilde;o foram completamente superadas.
Os pesquisadores temem que, com temperaturas cada vez mais altas e as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas resultantes desse fen&ocirc;meno, os fr&aacute;geis ecossistemas da regi&atilde;o sejam permanentemente afetados. A esperan&ccedil;a &eacute; que com o monitoramento constante, os cientistas consigam prever como ser&aacute; a cobertura de gelo e, assim, encontrem formas de proteger a fauna local &mdash; ou evitar que ela sucumba de maneira t&atilde;o inclemente.

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