Imagem de Placebo pode ser a forma de esquecer um amor que não deu certo no megacurioso

Imagina que prático seria tomar um remédio para curar a dor causada por aquele chute na bunda!

Terminar um relacionamento &eacute; uma miss&atilde;o nem sempre muito simples, especialmente se um dos envolvidos ainda tem sentimentos pelo outro. Depois de um tempo com outra pessoa, como tir&aacute;-la da cabe&ccedil;a e fazer com que a fila ande? Voc&ecirc;, leitor, tem alguma forma especial de lidar com t&eacute;rminos? A neuroci&ecirc;ncia parece ter.
A verdade &eacute; que a paix&atilde;o produz efeitos cerebrais parecidos com os de algumas drogas, e acabar com esses efeitos todos n&atilde;o &eacute; exatamente uma tarefa f&aacute;cil. J&aacute; que falar de amor &eacute; falar de rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas, podemos tentar usar alguns conselhos cient&iacute;ficos na hora de superar aquele doloroso p&eacute; na bunda.
O <a href="https://www.inverse.com/article/30871-how-to-get-over-ex-science-breakup-dumped-placebo-effect" target="_blank">Inverse</a> divulgou os resultados de uma pesquisa conduzida por uma equipe de psic&oacute;logos e cientistas cognitivos da University of Colorado Boulder, e a novidade aqui &eacute; que a dor da rejei&ccedil;&atilde;o pode ser curada com o j&aacute; conhecido efeito placebo.
<h2>A pesquisa</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/12/12104708447009.gif" width="600" height="155" />
Para chegarem a essa conclus&atilde;o, os pesquisadores avaliaram as rea&ccedil;&otilde;es de 40 pessoas que tinham levado um fora nos &uacute;ltimos seis meses. Os participantes precisaram levar para o estudo uma foto do seu ex-amor, e a ideia dos pesquisadores era descobrir se, ao olhar para a imagem, os participantes sentiam dor e, caso sentissem, se havia uma forma de enganar o c&eacute;rebro, de modo que a dor diminu&iacute;sse.
O primeiro passo foi descobrir se a dor emocional era realmente semelhante &agrave; dor f&iacute;sica e, para isso, os participantes tiveram suas atividades cerebrais monitoradas enquanto viam as fotos de seus ex &ndash; os exames realizados foram os de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica com contraste.
Os resultados dos testes mostraram que as regi&otilde;es cerebrais ativadas quando as pessoas viam as fotos eram as mesmas quando elas sentiam algum tipo de dor f&iacute;sica, comprovando que o sofrimento emocional desencadeia uma atividade cerebral semelhante &agrave; que produzimos quando temos dor f&iacute;sica.
<h2>Placebo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/12/12104737666010.gif" width="600" height="241" />
A partir da&iacute;, veio o experimento com o placebo, pois cada volunt&aacute;rio recebeu um spray nasal &ndash; metade dos participantes foi informada de que o spray era, na verdade, um rem&eacute;dio poderoso contra a dor e que, inclusive, poderia reduzir a dor emocional. O resultado revelou que o spray placebo foi capaz, sim, de ter efeitos.
Depois do spray, os participantes passaram por mais exames de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica, e aqueles que foram informados de que o produto tinha o poder de curar a dor tiveram menores atividades cerebrais ao olhar as fotos de seus ex. Al&eacute;m disso, notou-se que o placebo melhorou as atividades cerebrais do c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal dorsolateral, que &eacute; a regi&atilde;o do c&eacute;rebro respons&aacute;vel pelo controle emocional.
Esse tipo de estudo ainda exige complemento e n&atilde;o &eacute; conclusivo. De qualquer maneira, &eacute; curioso perceber como somos sugestion&aacute;veis a tratamentos de placebo e como nosso c&eacute;rebro lida com a dor de um amor que n&atilde;o deu certo. Talvez um dia, quando terminarmos um relacionamento, a melhor coisa vai ser tomar um analg&eacute;sico e esperar a dor passar. At&eacute; l&aacute;, ficam as recomenda&ccedil;&otilde;es de sempre: ligar para os amigos, comer brigadeiro, deixar de lado as redes sociais e conhecer as novas m&uacute;sicas da Beyonc&eacute;. Ajuda.
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Placebo pode ser a forma de esquecer um amor que não deu certo

Imagem de Eliminar um hábito específico pode melhorar o funcionamento do seu cérebro no megacurioso

Se a ideia é envelhecer bem tanto física quanto mentalmente, você vai precisar tirar a palavra “desistir” do seu vocabulário – entenda 

Da mesma forma que &eacute; poss&iacute;vel erguer peso na academia e ter uma condi&ccedil;&atilde;o muscular mais bem desenvolvida, o c&eacute;rebro humano tamb&eacute;m &eacute; suscet&iacute;vel a essa melhora de desempenho &agrave; medida que &eacute; treinado mais e mais vezes.
Treinar o c&eacute;rebro &eacute; uma maneira de conseguir melhorar diversos aspectos da vida e, inclusive, evitar uma s&eacute;rie de doen&ccedil;as. A feliz afirma&ccedil;&atilde;o foi feita por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, que realizaram um estudo com pessoas que envelheceram muito bem.
Os participantes da pesquisa t&ecirc;m mais de 65 anos e tiveram acesso a est&iacute;mulos intelectuais equivalentes ao longo da vida. De acordo com uma das respons&aacute;veis pelo estudo, Lisa Feldman Barrett, a inten&ccedil;&atilde;o era tra&ccedil;ar um comparativo entre a qualidade de envelhecimento de pessoas idosas "normais" e de pessoas idosas que s&atilde;o consideradas mais em forma do que a m&eacute;dia.
Os resultados revelaram que existe, sim, uma diferen&ccedil;a cerebral entre as pessoas que envelhecem bem em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s que n&atilde;o &ndash; &eacute; como se os &ldquo;superidosos&rdquo; tivessem algumas regi&otilde;es do c&eacute;rebro mais espessas, digamos assim. O que se viu tamb&eacute;m foi que essas regi&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o respons&aacute;veis por processos cognitivos, mas sim pela produ&ccedil;&atilde;o de emo&ccedil;&otilde;es fortes, j&aacute; que est&atilde;o proeminentes na regi&atilde;o do c&oacute;rtex cingulado anterior e do c&oacute;rtex insular.
<h2>Mudar &eacute; preciso</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/10/10145743638287.gif" width="600" height="277" />
A an&aacute;lise dessas diferen&ccedil;as anat&ocirc;micas e das fun&ccedil;&otilde;es emocionais pelas quais ela &eacute; respons&aacute;vel acaba por nos dar um conselho inusitado caso a ideia seja envelhecer bem em termos de sa&uacute;de f&iacute;sica e mental. Ao que tudo indica, devemos deixar de lado o h&aacute;bito de desistir.
Al&eacute;m de tirar a palavra &ldquo;desist&ecirc;ncia&rdquo; do vocabul&aacute;rio, &eacute; preciso tamb&eacute;m aprender a sair da zona de conforto, aceitando mudan&ccedil;as e mergulhando de cabe&ccedil;a em novos desafios. Nesse sentido, vale lembrar que n&atilde;o estamos falando apenas de desafios simples, mas tamb&eacute;m daqueles que exigem grandes esfor&ccedil;os e que, inclusive, nos deixam descontentes no in&iacute;cio. &Eacute; fundamental que busquemos ir al&eacute;m dos nossos limites, sejam eles f&iacute;sicos e mentais.
Se a &ldquo;dor &eacute; a fraqueza que sai do corpo&rdquo;, como dizem os marinheiros norte-americanos, a l&oacute;gica &eacute; que, de fato, depois de muito esfor&ccedil;o e da n&atilde;o desist&ecirc;ncia, &eacute; normal que consigamos alcan&ccedil;ar grandes e novos objetivos.
Na pr&aacute;tica, o conselho &eacute; n&atilde;o se contentar com aquilo que &eacute; confort&aacute;vel demais e buscar treinar a mente com atividades que v&atilde;o al&eacute;m da leitura ou dos jogos de ca&ccedil;ar palavras. &Eacute; preciso tamb&eacute;m investir seu tempo em aprender novos idiomas ou a tocar algum tipo de instrumento musical, por exemplo. Aposte em voc&ecirc;, acredite em seu potencial e nunca desista. Depois, &eacute; s&oacute; colher os frutos de uma velhice de qualidade.
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Eliminar um hábito específico pode melhorar o funcionamento do seu cérebro

Imagem de Desafio: atreva-se com os quebra-cabeças mais difíceis de todos os tempos no site Mega Curioso

Você gosta de solucionar problemas de lógica? Então confira uma lista com os mais complicados do mundo

Voc&ecirc; &eacute; do tipo que adora esquentar os miolos com palavras-cruzadas, joguinhos de Sudoku, problemas de l&oacute;gica e outros quebra-cabe&ccedil;as semelhantes? Ent&atilde;o, que tal dar uma espiadinha em alguns dos desafios mais dif&iacute;ceis de todos os tempos? O pessoal do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.conceptispuzzles.com/index.aspx?uri=info/article/424" target="_blank">Conceptis Puzzles</a> publicou um artigo com os dez mais complicados do mundo, e voc&ecirc; pode conferir &mdash; e se atrever a solucionar &mdash; cinco deles a seguir:
<h2>1 &ndash; Sudoku</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/124839747815052.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.telegraph.co.uk/science/science-news/9359579/Worlds-hardest-sudoku-can-you-crack-it.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Telegraph</a>
O jogo acima, desenvolvido por um <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/matematica/25924-finlandes-desafia-jogadores-com-o-sudoku-mais-dificil-do-mundo.htm" target="_blank">matem&aacute;tico finland&ecirc;s</a>, em uma escala de dificuldade variando de 1 a 5 estrelas, bateria a marca de 11! O desafio demorou tr&ecirc;s meses para ser criado, e quem decidir complet&aacute;-lo deve considerar todas as op&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis e imagin&aacute;veis, al&eacute;m de prever at&eacute; aloca&ccedil;&otilde;es num&eacute;ricas que dever&atilde;o ser realizadas ao longo do passatempo.
<h2>2 &ndash; Problema de Bongard</h2>
O Problema de Bongard, inventado pelo cientista russo Mikhail M. Bongard na d&eacute;cada de 60, consiste em apresentar dois grupos de diagramas relativamente simples &mdash; A e B &mdash;, sendo que um dos grupos apresenta um atributo ou fator comum que n&atilde;o existe no outro grupo. Para solucionar o problema, &eacute; necess&aacute;rio formular ou descobrir qual &eacute; esse elemento comum.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/124839747815226.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.foundalis.com/res/diss_research.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Harry Foundalis</a>
Na imagem acima, que serve de exemplo para voc&ecirc; entender como solucionar o problema, a resposta &eacute; que todas as figuras da p&aacute;gina esquerda s&atilde;o tri&acirc;ngulos. Com isso em mente, tente encontrar a resposta para o problema abaixo:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/12483974781535.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.conceptispuzzles.com/index.aspx?uri=info/article/424" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Conceptis Puzzle </a>
<h2>3 &ndash; Kakuro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/124839747815343.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.conceptispuzzles.com/index.aspx?uri=info/article/424" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Conceptis Puzzle </a>
O Kakuro consiste em uma combina&ccedil;&atilde;o de Sudoku, matem&aacute;tica b&aacute;sica e palavras-cruzadas, e o objetivo &eacute; preencher todas as lacunas vazias com n&uacute;meros que variam de 1 a 9 de forma que a soma de cada bloco horizontal seja igual &agrave; &ldquo;pista&rdquo; informada &agrave; esquerda, e a soma de cada bloco da vertical seja igual ao n&uacute;mero que se encontra no topo da coluna. Al&eacute;m disso, nenhum n&uacute;mero pode ser usado no mesmo bloco mais de uma vez. Boa sorte...
<h2>4 &ndash; Lacunas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/124839747815414.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.conceptispuzzles.com/index.aspx?uri=info/article/424" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Conceptis Puzzle </a>
Parecido com o &ldquo;batalha naval&rdquo;, o jogo acima consiste em decidir &mdash; atrav&eacute;s da l&oacute;gica &mdash; quais quadradinhos devem ser preenchidos e quais devem permanecer vazios para revelar uma imagem escondida no quadro. No entanto, os n&uacute;meros presentes nas lacunas indicam quantos dos quadradinhos adjacentes devem ser preenchidos (incluindo o que conta com o n&uacute;mero), e quando aparecer o &ldquo;0&rdquo;, isso significa que nenhuma lacuna deve ser pintada.
<h2>5 &ndash; L&oacute;gica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/124839747815548.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
O problema a seguir foi desenvolvido em 1996 pelo norte-americano <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.thebigquestions.com/boolos.pdf" target="_blank">George Boolos</a>, que nomeou o enigma como o mais dif&iacute;cil do mundo. Leia a charada e comprove se Boolos tem raz&atilde;o ou n&atilde;o:
&ldquo;Tr&ecirc;s deuses &mdash; A, B e C &mdash; s&atilde;o chamados sem ordem espec&iacute;fica, sendo eles Verdadeiro, Falso e Aleat&oacute;rio. O Verdadeiro sempre diz a verdade, o Falso sempre fala falsamente, enquanto que o Aleat&oacute;rio fala das duas formas (verdadeira e falsa) ao acaso. O desafio consiste em determinar as identidades de A, B e C atrav&eacute;s de perguntas cujas respostas sejam sim ou n&atilde;o feitas a um deus de cada vez. Contudo, embora os deuses entendam o nosso idioma, as respostas ser&atilde;o dadas na forma de da e ja e, apesar de essas palavras significarem sim e n&atilde;o, n&atilde;o sabemos qual delas significa o qu&ecirc;.&rdquo;
Entendeu?
*Publicado em 8/8/2013
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Desafio: atreva-se com os quebra-cabeças mais difíceis de todos os tempos

Imagem de 7 fatos incríveis que a ciência descobriu sobre términos de relacionamento no megacurioso

A dor da perda vai passar muito mais rápido do que você imagina. Não acredita? A Ciência comprova

Ah... o amor! Ele &eacute; lindo, n&atilde;o acham? Por&eacute;m, assim como o amor &eacute; maravilhoso, o t&eacute;rmino de um relacionamento pode ser bastante traum&aacute;tico. Quem nunca precisou juntar os caquinhos do cora&ccedil;&atilde;o e remend&aacute;-los &agrave; base de &ldquo;nunca mais vou me apaixonar de novo&rdquo;?
O fim de uma namoro ou casamento quase sempre vem acompanhado de lavagem de roupa suja, brigas, discuss&otilde;es e, em casos mais graves, socos e tabefes. Antes de se afundar em um pote de sorvete e chorar as pitangas ao som de &ldquo;<a href="https://www.youtube.com/watch?v=o22i_gqAf_o" target="_blank">All By Myself</a>&rdquo;, saiba que a Ci&ecirc;ncia pode te ajudar a entender &ndash; e quem sabe superar &ndash; essa fase com mais facilidade.
A cientista <a href="https://twitter.com/sipappas" target="_blank">Stephanie Pappas</a>, contribuidora do site <a href="http://www.livescience.com/51946-science-of-breakups.html?cmpid=514627_20150824_51343936&amp;adbid=10152955682871761&amp;adbpl=fb&amp;adbpr=30478646760" target="_blank">Live Science</a>, fez uma an&aacute;lise &ldquo;fria&rdquo; de sete fatos de um t&eacute;rmino do ponto de vista cient&iacute;fico. Confira:
<h2>1. Rompimentos s&atilde;o previs&iacute;veis</h2>
&ldquo;Meu Deus, como isso foi acontecer? Estava tudo t&atilde;o bem entre a gente&rdquo;. Voc&ecirc; pode at&eacute; pensar que estava, mas um estudo conseguiu mostrar que a sementinha do t&eacute;rmino j&aacute; estava plantada h&aacute; muito mais tempo do que voc&ecirc; imagina: e se voc&ecirc; n&atilde;o a viu florescer, foi porque estava olhando para o lado errado.
Em 2010, a revista Psychological Science <a href="http://pss.sagepub.com/content/21/6/857" target="_blank">publicou um estudo</a> feito com 222 pessoas que estavam em um relacionamento. Elas deveriam dizer o nome do parceiro e duas palavras relacionadas a ele. Na segunda etapa, deveriam pressionar um bot&atilde;o de &ldquo;positivo&rdquo; ou de &ldquo;negativo&rdquo; ao serem expostas a essas palavras. A pesquisa mostrou que aquelas pessoas que pressionaram mais rapidamente o bot&atilde;o de &ldquo;negativo&rdquo; s&atilde;o aquelas mais propensas a terminar o relacionamento no ano seguinte.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/01/01151402010662.jpg" />A sementinha do t&eacute;rmino j&aacute; estava plantada muito antes do que voc&ecirc; imagina
<h2>2. Voc&ecirc; termina com &ldquo;voc&ecirc; mesmo&rdquo;</h2>
<a href="http://faculty.wcas.northwestern.edu/eli-finkel/documents/57_SlotterGardnerFinkelInPress_PSPB.pdf" target="_blank">Uma pesquisa</a> comandada pelo Personality and Social Psychology Bulletin em 2010 mostrou que muitas pessoas ficam realmente perdidas ap&oacute;s um t&eacute;rmino de relacionamento. Isso acontece principalmente entre os jovens universit&aacute;rios, que n&atilde;o sabem que rumo seguir ap&oacute;s o fim de um namoro.
&ldquo;Quando os relacionamentos terminam, as pessoas sentem n&atilde;o&nbsp;apenas a dor da perda do parceiro, mas tamb&eacute;m a das mudan&ccedil;as que elas dever&atilde;o fazer em si pr&oacute;prias&rdquo;, concluiu o estudo, que foi feito com depoimentos semanais de pessoas que passavam por t&eacute;rminos recentes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/01/01151938255682.jpg" />Perda de identidade &eacute; uma das coisas que mais afligem no t&eacute;rmino de um relacionamento
<h2>3. Afogar as m&aacute;goas pode ser uma coisa boa</h2>
Depois de um t&eacute;rmino, voc&ecirc; &eacute; daquele tipo de pessoa que fica em casa chafurdando o relacionamento todo e pensando em tudo o que voc&ecirc; passou? Voc&ecirc; faz isso acompanhado de um pot&atilde;o de sorvete e de filmes rom&acirc;nticos na&nbsp;<a href="http://www.netflix.com" target="_blank">Netflix</a>? Saiba que voc&ecirc; pode estar fazendo a coisa certa.
O jornal Social Psychology and Personality Science <a href="http://spp.sagepub.com/content/6/4/399" target="_blank">publicou um estudo</a> feito com pessoas que participaram de sess&otilde;es semanais de an&aacute;lise coletiva sobre seus t&eacute;rminos de relacionamento. Ficar rememorando a cada sess&atilde;o os motivos do fim pode at&eacute; parecer um pouco de masoquismo, n&atilde;o &eacute; mesmo?
No entanto, a pesquisa mostrou que as pessoas que tiraram esse tempo para uma autoan&aacute;lise coletiva superaram o t&eacute;rmino muito mais rapidamente do que aquelas que foram a poucas das sess&otilde;es feitas pelo estudo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/01/01152309512698.jpg" />Curtir a fossa ajuda a super&aacute;-la mais rapidamente
<h2>4. O autoflagelo n&atilde;o deve demorar muito tempo</h2>
Apesar de o item acima mostrar que pensar sobre o t&eacute;rmino e falar sobre ele pode ser uma coisa ben&eacute;fica, ficar eternamente se lamentando n&atilde;o vai te ajudar em nada a dar a volta por cima. &Eacute; preciso ter for&ccedil;a de vontade.
Em 2012, foi publicado um estudo com cerca de 500 mulheres mostrando que aquelas que ficaram stalkeando o Facebook do ex-namorado por mais tempo foram as que mais relataram casos de ang&uacute;stia, depress&atilde;o e saudade.
Al&eacute;m disso, essa mesma pesquisa, que foi comandada pelo jornal Cyberpsychology, Behavior and Social Networking, aponta que cortar todo tipo de rela&ccedil;&atilde;o com o ex pode n&atilde;o ser a melhor sa&iacute;da. &Agrave;s vezes, mant&ecirc;-lo entre seus contatos vai fazer voc&ecirc; se confrontar esporadicamente com uma atualiza&ccedil;&atilde;o de status rid&iacute;cula, tirando o ex do pedestal em que voc&ecirc; o colocou.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/01/01152529944704.jpg" />Fossa n&atilde;o deve demorar tanto tempo
<h2>5. &Eacute; dif&iacute;cil superar, mas o tempo ajuda</h2>
Uma <a href="http://www.livescience.com/6695-romantic-love-addiction-researchers.html" target="_blank">pesquisa publicada</a> em 2010 pelo Journal of Neurophysiology mostra que esquecer um ex &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil quanto superar um v&iacute;cio. O teste foi feito com pessoas que tinham recentemente levado um p&eacute; na bunda e diziam que n&atilde;o conseguiam esquecer o &ldquo;grande amor de suas vidas&rdquo;.
Para isso, os cientistas mostravam fotos do ex e de amigos da pessoa rejeitada para monitorar as rea&ccedil;&otilde;es cerebrais perante essas imagens. Ao ver o ex, as pessoas tinham uma atividade maior na regi&atilde;o cerebral conhecida como &aacute;rea tegmental ventral (VTA), que &eacute; um lugar do c&eacute;rebro ativado quando h&aacute; motiva&ccedil;&atilde;o, recompensa e paix&atilde;o.
O n&uacute;cleo accumbens, outra &aacute;rea do c&eacute;rebro ligada a recompensa e v&iacute;cio, tamb&eacute;m se tornou mais ativa ao serem exibidas fotos de ex-namorados. A parte boa &eacute; que a Ci&ecirc;ncia explica que com o tempo as atividades cerebrais nessas &aacute;reas espec&iacute;ficas tendem a diminuir; ou seja, a dor de cotovelo um dia vai passar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/01/01152715058708.jpg" />&Aacute;rea tegmental ventral e n&uacute;cleo accumbers s&atilde;o os respons&aacute;veis pelo prazer e pelo v&iacute;cio
<h2>6. As mulheres sofrem mais</h2>
Ainda que o t&eacute;rmino possa ser igualmente doloroso para homens e mulheres, a dor que elas sentem &eacute; maior. Ao menos &eacute; o que comprova um <a href="http://www.academia.edu/14505340/Quantitative_Sex_Differences_in_Response_to_the_Dissolution_of_a_Romantic_Relationship" target="_blank">estudo publicado</a> h&aacute; alguns anos e feito com mais de 5 mil pessoas, entre hetero e homossexuais.
Em uma escala de dor que vai de 0 a 10, as mulheres possu&iacute;am uma m&eacute;dia de 6,84 pontos de dor relativa &agrave; ang&uacute;stia pela separa&ccedil;&atilde;o, um n&iacute;vel relativamente maior do que os 6,58 de m&eacute;dia que os homens obtiveram. A pesquisa foi publicada pelo Evolutionary Behavioral Sciences.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/01/01152906224712.jpg" />Mulheres tendem a sofrer mais ap&oacute;s o t&eacute;rmino
<h2>7. Os t&eacute;rminos nem s&atilde;o t&atilde;o ruins assim</h2>
Quando o t&eacute;rmino chega, &eacute; normal pensar que voc&ecirc; vai morrer e nunca mais vai superar essa dor. A Ci&ecirc;ncia mostra, por&eacute;m, que esse &ldquo;luto interno&rdquo; dura menos do que esperamos. Em geral, nos recuperamos do fim cerca de duas vezes mais r&aacute;pido do que n&oacute;s pr&oacute;prios esperamos.
N&oacute;s superestimamos a perda, achando que ela ser&aacute; dolorida para sempre. E nunca &eacute;! Um <a href="http://www.livescience.com/4911-breaking-hard-study-finds.html" target="_blank">estudo feito</a> em 2008 pelo Journal of Experimental Social Psychology acompanhou 70 universit&aacute;rios que mantinham relacionamentos durante a gradua&ccedil;&atilde;o. Desses, 26 terminaram a rela&ccedil;&atilde;o ao longo do estudo e acreditavam que levariam, pelo menos, 20 semanas para se recuperar. Entretanto, em menos de 10 semanas a maioria j&aacute; estava pronta para outra!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/01/01153144955719.jpg" />Voc&ecirc; vai estar pronto para seguir em frente muito antes do que voc&ecirc; espera
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E voc&ecirc;, caro leitor, j&aacute; passou por um t&eacute;rmino no qual achou que iria se afundar em um po&ccedil;o de l&aacute;grimas e depois viu que a supera&ccedil;&atilde;o era muito mais f&aacute;cil do que voc&ecirc; esperava? Est&aacute; sofrendo de amor neste exato momento e chegou at&eacute; aqui querendo uma f&oacute;rmula para a dor passar? Aquele conselho de que &eacute; para voc&ecirc; ter &ldquo;calma que tudo isso logo vai passar&rdquo; vale muito! Combinados?
*Publicado em 1/9/2015
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7 fatos incríveis que a Ciência descobriu sobre términos de relacionamento

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Você já reparou? Mesmo não sabendo qual foi a piada, é só chegar perto de um grupo de pessoas rindo para que você comece a rir também

H&aacute; algum tempo n&oacute;s falamos a respeito das <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/74097-veja-7-dicas-de-um-especialista-do-fbi-para-que-as-pessoas-gostem-de-voce.htm" target="_blank">dicas de um expert do FBI para que as pessoas gostem de voc&ecirc;</a>. Nesse mesmo texto, mencionamos o incr&iacute;vel poder do sorriso, que &eacute; contagioso. O fato &eacute; que, se fizermos um esfor&ccedil;o, possivelmente vamos nos lembrar de alguma situa&ccedil;&atilde;o engra&ccedil;ada na qual at&eacute; as pessoas que nem sabiam o motivo da gra&ccedil;a, mas que estavam por perto, come&ccedil;aram a rir tamb&eacute;m. Por que ser&aacute; que isso acontece?
O <a href="http://www.mnn.com/lifestyle/arts-culture/stories/why-laughter-contagious" target="_blank">Mother Nature Network</a> resolveu explicar essa quest&atilde;o, e, claro, n&oacute;s n&atilde;o poder&iacute;amos deixar de dividir isso com voc&ecirc;. Pelo visto, mais uma vez a culpa &eacute; dele, do c&eacute;rebro, esse nosso &oacute;rg&atilde;o pensante que parece estar pronto para nos fazer rir assim que ouve o som de uma risada.
Para comprovar isso, cientistas da Universidade de Londres monitoraram a atividade cerebral de um grupo de volunt&aacute;rios, a fim de entender como o c&eacute;rebro humano responde a uma s&eacute;rie de sons. Para isso, os participantes ouviram barulhos agrad&aacute;veis, como gargalhadas, e desagrad&aacute;veis, como gritos de p&acirc;nico e barulho de gente vomitando.
Todos os sons ativaram a mesma regi&atilde;o cerebral, conhecida como c&oacute;rtex pr&eacute;-motor, a &aacute;rea que prepara os m&uacute;sculos faciais para realizarem movimentos em resposta ao som. A diferen&ccedil;a &eacute; que os barulhinhos agrad&aacute;veis parecem estimular mais ainda essa regi&atilde;o, o que pode explicar por que rimos ao ver outras pessoas rindo, mesmo quando nem ouvimos a piada.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/kHnRIAVXTMQ" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
&ldquo;N&oacute;s j&aacute; sabemos h&aacute; algum tempo que, quando estamos falando com algu&eacute;m, geralmente imitamos o comportamento dessa pessoa, copiando as palavras que ela usa e imitando seus gestos&rdquo;, explicou a neurocientista Sophie Scott, que acredita que o mesmo acontece com a risada.
Em termos evolutivos, a natureza contagiante do sorriso parece ter representado um papel importante nas rela&ccedil;&otilde;es interpessoais. Alguns cientistas acreditam, inclusive, que a risada pode ter sido a precursora da linguagem. Nesse sentido, nossos ancestrais teriam utilizado a risada como uma forma de dizer &ldquo;olha, eu sou amigo, n&atilde;o represento perigo&rdquo; quando se deparavam com novos grupos de pessoas.
Ao que tudo indica, essa no&ccedil;&atilde;o de que o sorriso &eacute; contagioso &eacute; o motivo das risadas ao fundo de tantas s&eacute;ries por a&iacute; &ndash; algumas mant&ecirc;m a t&aacute;tica at&eacute; hoje. Mas n&atilde;o &eacute; de hoje que pesquisas nesse sentido s&atilde;o realizadas &ndash; um estudo de 1974 j&aacute; havia conclu&iacute;do que as pessoas tendem a rir mais de uma piada quando ouvem outras pessoas rindo tamb&eacute;m.
Se voc&ecirc; j&aacute; reparou no fato de que parece se divertir mais assistindo a uma com&eacute;dia no cinema, com gente gargalhando, do que assistindo sozinho em casa, agora voc&ecirc; sabe o motivo: seu c&eacute;rebro faz voc&ecirc; rir tamb&eacute;m quando outras pessoas &agrave; sua volta est&atilde;o se divertindo. De acordo com o neurocientista Robert Provine, o riso &eacute; 30% mais frequente quando as pessoas est&atilde;o em grupos em rela&ccedil;&atilde;o ao momento que passam sozinhas, mesmo que estejam diante de algo engra&ccedil;ado.
* Publicado em 03/08/2015
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Por que o riso é contagioso?

Imagem de Você acha impossível sair da cama antes do meio-dia? A ciência explica no megacurioso

Ciclo circadiano determina se você é uma “cotovia” ou uma “coruja”

H&aacute; uma verdade universal: sair da cama de manh&atilde; n&atilde;o &eacute; uma das tarefas mais f&aacute;ceis. Ou ao menos para uma grande parcela da popula&ccedil;&atilde;o. Se voc&ecirc; &eacute; assim, n&atilde;o se preocupe: a ci&ecirc;ncia explica que existem pessoas que n&atilde;o foram &ldquo;feitas&rdquo; para o per&iacute;odo matutino.
Mas como isso funciona? Sonia Ancoli-Israel, diretora de educa&ccedil;&atilde;o do centro de medicina do sono da Universidade de San Diego, nos EUA, diz que tudo est&aacute; relacionado ao ciclo circadiano. &ldquo;Existem pessoas matutinas e pessoas noturnas. N&oacute;s as chamamos de cotovias e corujas, respectivamente&rdquo;, explica a diretora.
O ciclo circadiano &eacute; um per&iacute;odo de aproximadamente 24 horas que regula as fun&ccedil;&otilde;es fisiol&oacute;gicas e psicol&oacute;gicas de quase todos os seres vivos. Popularmente, ele &eacute; conhecido como o seu &ldquo;rel&oacute;gio biol&oacute;gico&rdquo;. Esse controle &eacute; feito por cerca de 20 mil c&eacute;lulas nervosas localizadas em uma regi&atilde;o do c&eacute;rebro chamada n&uacute;cleo supraquiasm&aacute;tico.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/28/28165617693505.jpg" />Ci&ecirc;ncia explica que pessoas matutinas e pessoas noturnas possuem ritmos circadianos diferentes
<h2>Ajustes ao longo da vida</h2>
&ldquo;Cotovias&rdquo; e &ldquo;corujas&rdquo; possuem ciclos circadianos diferentes. Enquanto as primeiras se sentem mais cansadas no in&iacute;cio da noite, as segundas se sentem mais dispostas at&eacute; tarde da madrugada. As &ldquo;corujas&rdquo; s&atilde;o mais comuns entre adolescentes e jovens adultos. Ou seja, se voc&ecirc; se enquadrar nesse padr&atilde;o, n&atilde;o se sinta mal: a ci&ecirc;ncia est&aacute; ao seu lado!
Al&eacute;m disso, conforme os anos passam, o seu rel&oacute;gio biol&oacute;gico vai sofrendo altera&ccedil;&otilde;es. Voc&ecirc; j&aacute; viu que um beb&ecirc; muitas vezes acorda no meio da madrugada? O ciclo circadiano dele &eacute; diferente do resto da fam&iacute;lia e aos poucos vai &ldquo;entrando nos eixos&rdquo;. Assim &eacute; com a sua pr&oacute;pria vida! Entretanto, n&atilde;o h&aacute; nada de errado em ser &ldquo;coruja&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/28/28165954394546.jpg" />Adolescentes frequentemente s&atilde;o mais "corujas"
H&aacute; v&aacute;rias maneiras de se &ldquo;adaptar&rdquo;. Conforme as conven&ccedil;&otilde;es sociais, torna-se necess&aacute;rio que voc&ecirc; ajuste o seu ritmo com o do resto do mundo. Principalmente no &acirc;mbito empregat&iacute;cio: &eacute; poss&iacute;vel mudar o seu rel&oacute;gio biol&oacute;gico com despertadores e <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/71641-12-dicas-para-acabar-com-o-sono-durante-o-trabalho.htm" target="_blank" title="12 dicas para acabar com o sono durante o trabalho">outras t&eacute;cnicas para aumentar a disposi&ccedil;&atilde;o diurna</a>. Para dormir mais cedo, recomenda-se evitar luz muito forte &agrave; noite, por exemplo. A penumbra costuma dar uma sensa&ccedil;&atilde;o de sono muito maior.
Al&eacute;m disso, em 2012, os cientistas descobriram um gene que pode determinar se voc&ecirc; &eacute; uma &ldquo;coruja&rdquo; ou uma &ldquo;cotovia&rdquo; &ndash; e at&eacute; mesmo se voc&ecirc; est&aacute; no meio dessas duas defini&ccedil;&otilde;es. Ou seja, da pr&oacute;xima vez que seus pais brigarem porque voc&ecirc; n&atilde;o sai da cama antes do meio-dia, explique que tudo &eacute; culpa do seu ciclo circadiano que voc&ecirc; herdou geneticamente deles pr&oacute;prios!
*Publicado em 28/07/2015
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Você acha impossível sair da cama antes do meio-dia? A ciência explica

Imagem de Pesquisadora descobre alimento capaz de melhorar a memória em 40% no megacurioso

Se a ideia é manter sua saúde cognitiva em bom estado, talvez esteja na hora de você mudar um pouco a qualidade do que come

Sempre que publicamos algum conte&uacute;do aqui no Mega relacionado &agrave; <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=mem%C3%B3ria" target="_blank">mem&oacute;ria</a>, percebemos que nossos leitores t&ecirc;m grande interesse pelo assunto &mdash;&nbsp;e n&atilde;o &eacute; para menos! Dentro do mesmo tema, j&aacute; escrevemos um pouco sobre tudo: a <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/88005-uhu-cientista-descobre-como-melhorar-sua-memoria-em-apenas-40-segundos.htm" target="_blank">t&eacute;cnica que promete nos deixar com a mem&oacute;ria tinindo em apenas 40 segundos</a>; a hist&oacute;ria emocionante da Sabrina Bittencourt, que <a href="https://www.megacurioso.com.br/" target="_blank">perdeu a mem&oacute;ria durante um almo&ccedil;o de fam&iacute;lia</a>; as dicas simples que prometem <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/85275-7-truques-que-prometem-melhorar-a-sua-memoria.htm" target="_blank">nos fazer lembrar de tudo</a>; e at&eacute; mesmo uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/89255-entrevista-escritor-e-recordista-da-otimas-dicas-sobre-memoria-e-hipnose.htm" target="_blank">entrevista que fizemos com um especialista no assunto</a>&nbsp;&mdash; isso para citar s&oacute; alguns exemplos.
A boa not&iacute;cia do dia &eacute; esta: o que voc&ecirc; come pode melhorar a qualidade do seu c&eacute;rebro no que diz respeito &agrave;s informa&ccedil;&otilde;es que ele armazena. A m&aacute; not&iacute;cia &eacute; que nem todo mundo gosta de comer aquilo que nos ajuda a ter uma boa mem&oacute;ria &mdash;&nbsp;mas &eacute; sempre poss&iacute;vel mudar alguns h&aacute;bitos.
<h2>N&atilde;o se esque&ccedil;a da salada!</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/18/18105216682034.jpg" />
Um estudo recente, divulgado pelo <a href="http://www.spring.org.uk/2016/01/40-better-memory-among-people-eating-these-foods.php" target="_blank">Psy Blog</a>, mostrou o resultado de uma grande avalia&ccedil;&atilde;o de padr&otilde;es alimentares versus qualidade de mem&oacute;ria. Ao analisar os h&aacute;bitos alimentares de 3.718 pessoas com mais de 65 anos de idade, a pesquisadora Martha Clare Morris chegou a um resultado interessante.
&ldquo;Em compara&ccedil;&atilde;o com pessoas que consumiam menos do que uma por&ccedil;&atilde;o de vegetais por dia, aquelas que comem ao menos 2,8 por&ccedil;&otilde;es de vegetais por dia tiveram seus indicativos de mudan&ccedil;a cognitiva diminu&iacute;dos em at&eacute; 40%&rdquo;, explicou a pesquisadora. Pois &eacute;: vegetais. Estamos realmente falando dos queridinhos de quem curte uma alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel e do pesadelo de quem cresceu comendo sandu&iacute;che, bolacha (ou biscoito &mdash;&nbsp;sem brigas, por favor) e refrigerante.
S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia do que Morris descobriu em sua an&aacute;lise, essa queda de 40% de mudan&ccedil;as cognitivas &eacute; o mesmo que dizer que essas pessoas tinham um c&eacute;rebro cinco anos mais novo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/18/18105226541035.jpg" />
Entre os vegetais mais eficientes nesse quesito, est&atilde;o as folhas verdes. Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; quantidade, Morris afirma que os idosos que consomem mais de duas por&ccedil;&otilde;es de vegetais por dia apresentaram menor perda cognitiva.
A descoberta mais surpreendente, no que diz respeito &agrave; dieta das pessoas, foi o fato de que, aparentemente, n&atilde;o h&aacute; rela&ccedil;&atilde;o entre o consumo de frutas e a preserva&ccedil;&atilde;o da mem&oacute;ria &mdash;&nbsp;obviamente, isso n&atilde;o significa que comer frutas n&atilde;o faz bem. Esses alimentos s&atilde;o essenciais para a boa execu&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rias fun&ccedil;&otilde;es biol&oacute;gicas.
Para Morris, os vegetais podem ter mais rela&ccedil;&atilde;o com a mem&oacute;ria porque cont&ecirc;m grandes quantidades de vitamina E, essencial para a manuten&ccedil;&atilde;o de nossa sa&uacute;de cognitiva. Al&eacute;m do mais, vegetais, diferente do que acontece com as frutas, s&atilde;o geralmente consumidos com gorduras presentes em molhos de salada, por exemplo &mdash;&nbsp;a gordura aumenta a absor&ccedil;&atilde;o da vitamina E. Lembre-se disso na hora do almo&ccedil;o, hein!
*Publicado em 18/1/2016
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Pesquisadora descobre alimento capaz de melhorar a memória em 40%

Imagem de Você comeria um chocolate triste? Confira outros rostos em lugares incomuns no site Mega Curioso

O fenômeno bastante comum de identificar formas familiares em objetos e coisas aleatórias é conhecido como pareidolia

H&aacute; algum tempo, algu&eacute;m postou uma foto de um chocolate com marcas causadas pela embalagem e que lembram um rosto triste. A legenda da foto era &ldquo;minha barra de chocolate n&atilde;o quer que eu a coma&rdquo;, em uma tradu&ccedil;&atilde;o livre.
A imagem foi replicada em v&aacute;rios sites e, caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba, o fato de enxergar rostos ou formas em objetos comuns se chama pareidolia, que nada mais &eacute; do que um fen&ocirc;meno bastante comum, que reflete uma vis&atilde;o psicol&oacute;gica sobre um est&iacute;mulo aleat&oacute;rio. Essa &ldquo;vis&atilde;o&rdquo; &eacute;, na verdade, uma composi&ccedil;&atilde;o padronizada, feita pelo nosso sistema nervoso. Nesses casos, tendemos a ver formas familiares em lugares habituais.
O mais comum &eacute; reconhecermos rostos e silhuetas humanas, mas &eacute; normal ver tamb&eacute;m outros padr&otilde;es, como animais, formas vetoriais, objetos e afins &ndash; basta que voc&ecirc; se lembre de quando era crian&ccedil;a e passava horas procurando desenhos em nuvens.
Se voc&ecirc; reparar, nosso campo de vis&atilde;o est&aacute; bastante acostumado com a face das pessoas que voc&ecirc; v&ecirc; em casa, no &ocirc;nibus, na padaria, na escola, no trabalho, na internet. Isso ajuda a explicar a imagem existente no chocolate. O Mega Curioso j&aacute; publicou uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/36210-10-coisas-bizarras-que-parecem-ter-rosto.htm" target="_blank">rela&ccedil;&atilde;o de coisas que &ldquo;t&ecirc;m rostos&rdquo;</a>. A seguir, voc&ecirc; pode conferir mais alguns exemplos:
<h2>1 &ndash; Cara de ovo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/5792773311413247.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://meiobit.com/80774/pareidolia-as-coisas-nas-coisas/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Meiobit</a>
<h2>2 &ndash; Caf&eacute; feliz</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/5792773311413313.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://meiobit.com/80774/pareidolia-as-coisas-nas-coisas/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Meiobit</a>
<h2>3 &ndash; Piment&atilde;o do mal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/5792773311413339.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://meiobit.com/80774/pareidolia-as-coisas-nas-coisas/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Meiobit</a>
<h2>4 &ndash; Espi&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/5792773311413414.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://meiobit.com/80774/pareidolia-as-coisas-nas-coisas/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Meiobit</a>
<h2>5 &ndash; Folha chateada</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/5792773311413441.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://meiobit.com/80774/pareidolia-as-coisas-nas-coisas/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Meiobit</a>
<h2>6 &ndash; Pa&iacute;s das maravilhas?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/579277331141354.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://meiobit.com/80774/pareidolia-as-coisas-nas-coisas/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Meiobit</a>
<h2>7 &ndash; Fofura de banana</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/5792773311413531.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://meiobit.com/80774/pareidolia-as-coisas-nas-coisas/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Meiobit</a>
*Publicado originalmente em 14/08/2013
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Você comeria um chocolate triste? Confira outros rostos em lugares incomuns

Imagem de 7 histórias inacreditáveis envolvendo a hora de acordar no megacurioso

Já imaginou acordar sempre no mesmo dia ou de repente sair do coma e descobrir que se tornou mãe? Conheça histórias malucas sobre gente que acordou para uma nova realidade

Tem coisa mais gostosa do que uma boa noite de sono? Para quem sofre de ins&ocirc;nia, uma noite bem dormida tem o poder de revigorar as energias para continuar a rotina do dia a dia. Por&eacute;m, algumas pessoas possuem hist&oacute;rias pra l&aacute; de curiosas que envolvem justamente a hora de acordar.
Neste artigo, confira 7 hist&oacute;rias inacredit&aacute;veis de pessoas que despertaram em situa&ccedil;&otilde;es inesperadas. Confira:
<h2>1. A senhora que acordou em um necrot&eacute;rio</h2>
Depois de sofrer uma parada card&iacute;aca em um hospital, no ano de 2010, Maria de Jesus Arroyo foi declarada morta. At&eacute; a&iacute;, uma hist&oacute;ria normal em grandes centros hospitalares &ndash; principalmente se constatarmos que D. Maria j&aacute; tinha l&aacute; seus 80 anos bem vividos. Entretanto, ela queria mais e n&atilde;o morreu naquele infarto como os m&eacute;dicos imaginvam.
A hist&oacute;ria cinematogr&aacute;fica aconteceu na capital da s&eacute;tima arte: Los Angeles (EUA). Maria foi encontrada em um saco, com o corpo de bru&ccedil;os, alguns incha&ccedil;os e o nariz quebrado &ndash; tudo resultado de ela ter acordado dentro de um necrot&eacute;rio! O legista concluiu, posteriormente, que a senhora faleceu de hipotermia e asfixia por n&atilde;o conseguir sair do local.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/12/12102545122138.jpg" />
<h2>2. O hino do rock</h2>
N&oacute;s aqui do Mega Curioso j&aacute; te mostramos uma lista com artistas que <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/73044-10-musicas-que-surgiram-primeiro-em-sonhos.htm" target="_blank">sonharam com m&uacute;sicas de sucesso</a> e uma delas merece estar nesta daqui, afinal, n&atilde;o deve ser todo dia que algu&eacute;m acorda logo depois de compor um dos maiores cl&aacute;ssicos da m&uacute;sica, n&atilde;o &eacute; mesmo? Foi assim com Keith Richards, dos Rolling Stones.
Depois de acordar de uma longa noite de sono, Richards apertou o play para ouvir uma fita que ele gravara &ldquo;dormindo&rdquo;. Na grava&ccedil;&atilde;o, ele diz ter ouvido um riff sensacional e depois mais uns 40 minutos de seus pr&oacute;prios roncos. Aquele pequeno trecho que ele gravou dormindo era o in&iacute;cio de &ldquo;(I Can Get No) Satisfaction&rdquo;. Apenas um dos hinos do rock&rsquo;n&rsquo;roll.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/12/12102835039142.jpg" />
<h2>3. A viagem das aranhas</h2>
Voc&ecirc;s j&aacute; repararam em como a Austr&aacute;lia sempre se faz presente quando vamos contar alguma hist&oacute;ria absurda envolvendo animais? Pois &eacute;... Em maio deste ano, as 20 mil pessoas que moram em Goulburn acordaram e viram sua cidade pintada de branco. Neve? Geada? Nenhuma das duas: teia de aranha!
O fen&ocirc;meno nem &eacute; t&atilde;o estranho, de acordo com os ambientalistas. Existe uma esp&eacute;cie de aranha que faz migra&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s de um sistema de &ldquo;balonismo&rdquo;. Nele, o animalzinho solta uma teia que &eacute; carregada pelo vento como uma esp&eacute;cie de paraquedas. Quando n&atilde;o precisam mais do material, a aranha solta o fio de seda. O curioso foi encontrar na cidade uma enorme concentra&ccedil;&atilde;o dos restos dessa viagem maluca!
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<h2>4. Dentista todos os dias?</h2>
Voc&ecirc; se lembra como foi sua manh&atilde; de 14 de mar&ccedil;o de 2005? Um brit&acirc;nico, conhecido apenas como William, n&atilde;o consegue se esquecer. Ele acordou, fez seus afazeres dom&eacute;sticos e por volta das 13h40 foi ao dentista. S&oacute; que o anest&eacute;sico usado para o tratamento de canal mudou a vida do cara: desde ent&atilde;o, ele n&atilde;o consegue mais reter mem&oacute;rias por mais de 90 minutos.
Resultado: William acorda todo dia achando que precisa ir ao dentista. Para ele, os &uacute;ltimos dez anos sequer aconteceram! Ele precisa andar com um constante caderno, j&aacute; que se lembra de tudo at&eacute; 2005 &ndash; mas apenas at&eacute; a&iacute;. A sua condi&ccedil;&atilde;o intriga os neurocientistas, pois seu c&eacute;rebro n&atilde;o apresenta nenhum dano aparente.
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<h2>5. O homem que acordou um bagageiro de avi&atilde;o</h2>
Conte a verdade: voc&ecirc; j&aacute; deu aquela cochiladinha marota no escrit&oacute;rio? Agora, imagine que voc&ecirc; trabalha como manobrista de bagagens em um aeroporto. Conseguiu ligar as duas frases? Em abril deste ano, um norte-americano acordou no bagageiro de um avi&atilde;o 14 minutos depois de a aeronave decolar de Seattle rumo a Los Angeles!
O piloto fez um pouso de emerg&ecirc;ncia, e, apesar de o por&atilde;o estar pressurizado e climatizado, o homem foi levado para o hospital para exames de rotina &ndash; inclusive toxicol&oacute;gicos. Entretanto, a &uacute;nica &ldquo;droga&rdquo; de Willa Junior era o cansa&ccedil;o extremo.
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<h2>6. A mulher que acordou e descobriu que era m&atilde;e</h2>
Em dezembro de 2014, Sharista Giles, de 20 anos, se envolveu em um grave acidente de carro. Ela estava gr&aacute;vida de cinco meses, e os m&eacute;dicos deram aos seus pais poucas esperan&ccedil;as de que ela acordasse do coma.
Por&eacute;m, em abril de 2015, Sharista despertou, e seu pai lhe mostrou uma foto do beb&ecirc; que nasceu prematuro. Os parentes ainda n&atilde;o haviam lhe dado um nome e esperavam a mam&atilde;e acordar para isso. M&atilde;e e filho ainda se recuperam do acidente e de todo o trauma que passaram nos &uacute;ltimos meses.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/12/12103257869147.jpg" />
<h2>7. O noivo que se assustou com a mulher sem maquiagem</h2>
Na Arg&eacute;lia, um caso ins&oacute;lito est&aacute; movimentando a Justi&ccedil;a do pa&iacute;s. Um homem est&aacute; exigindo US$ 20 mil por danos psicol&oacute;gicos ap&oacute;s ter acordado ao lado de sua esposa. Tudo porque ela estava sem maquiagem e n&atilde;o se parecia em nada com a mulher com quem ele tinha casado na noite anterior. Ele conta que imaginou que ela era um ladr&atilde;o que foi assaltar o seu apartamento. &Eacute; mole?
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*Publicado em 12/10/15
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7 histórias inacreditáveis envolvendo a hora de acordar

Imagem de Você escolheria palavras diferentes para dar nomes às coisas se pudesse? no megacurioso

Pesquisadora explica algumas razões de acharmos que determinadas palavras são perfeitas para designar alguns objetos

Voc&ecirc; alguma vez parou para pensar a respeito de como as coisas receberam (ou recebem) os nomes que elas t&ecirc;m? Por exemplo: por que a luva se chama &ldquo;luva&rdquo;, a caneta &ldquo;caneta&rdquo; e a mesa &ldquo;mesa&rdquo; &mdash; em vez de esses objetos terem outros nomes? O mais interessante &eacute; que, embora essas coisas todas pudessem ter sido designadas com palavras completamente diferentes, n&atilde;o &eacute; nada f&aacute;cil imaginar um novo nome para elas.
De acordo com Shelbie Sutherland &mdash; em um artigo publicado pelo portal <a href="http://medicalxpress.com/news/2015-09-people-rose-wouldnt.html" target="_blank">The Conversation</a> &mdash;, na grande maioria dos casos, a escolha de determinada palavra para nomear uma coisa qualquer &eacute; totalmente aleat&oacute;ria, e essa rela&ccedil;&atilde;o arbitr&aacute;ria entre voc&aacute;bulo e objeto &eacute; o que permite que o significado das palavras mude ao longo do tempo.
<h2>LOL</h2>
Como exemplo disso, Shelbie explica que, no ingl&ecirc;s antigo, a palavra &ldquo;sad&rdquo; queria dizer &ldquo;saciado&rdquo;, e n&atilde;o &ldquo;triste&rdquo;, que &eacute; o significado atual do voc&aacute;bulo &mdash; o que &eacute; bastante curioso, pois, aqui no Brasil, h&aacute; quem use express&atilde;o &ldquo;estou triste&rdquo; depois de comer exageradamente.
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Outro exemplo &eacute; o famoso &ldquo;LOL&rdquo;, um elemento muito utilizado em mensagens de texto e que, quando surgiu, queria dizer &ldquo;laughing out loud&rdquo; &mdash; &ldquo;rindo muito alto&rdquo; em tradu&ccedil;&atilde;o livre &mdash;, mas hoje &eacute; normalmente empregado para expressar empatia ou afinidade entre as pessoas que est&atilde;o se comunicando.
<h2>Palavra e significado</h2>
Mas voltando ao assunto sobre a liga&ccedil;&atilde;o entre coisas e as palavras que s&atilde;o usadas para identific&aacute;-las, de acordo com Shelbie, apesar de a escolha geralmente ser arbitr&aacute;ria e de seu significado poder mudar com o tempo, a verdade &eacute; que as pessoas normalmente acreditam que a sele&ccedil;&atilde;o de voc&aacute;bulos para nomear objetos resulta em uma combina&ccedil;&atilde;o perfeita. Ou voc&ecirc; consegue pensar em uma palavra melhor para designar uma &ldquo;rosa&rdquo;?
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Al&eacute;m disso, segundo Shelbie, existem v&aacute;rias coisas com as quais nos deparamos com frequ&ecirc;ncia no nosso cotidiano e que normalmente associamos com determinadas caracter&iacute;sticas, como moedas redondas, zebras listradas etc. Assim, conforme seguimos com as nossas vidas, n&oacute;s utilizamos as informa&ccedil;&otilde;es que nos v&ecirc;m mais facilmente &agrave; mente para explicar o que vemos &mdash; e essas informa&ccedil;&otilde;es geralmente s&atilde;o seus aspectos mais comuns.
<h2>Descomplicando</h2>
No caso das zebras, por exemplo, dificilmente algu&eacute;m vai se basear nas quest&otilde;es hist&oacute;ricas ou no contexto cultural que determinaram que esses animais se chamassem dessa forma para explicar o motivo de eles terem recebido esse nome. Na realidade, o que fazemos &eacute; imaginar que existe algo na palavra &ldquo;zebra&rdquo; que faz com que ela combine t&atilde;o bem com os bichinhos listrados &mdash; como se esse voc&aacute;bulo fosse autoexplicativo.
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Conforme disse Shelbie, a sensa&ccedil;&atilde;o de que determinadas palavras e objetos combinam t&atilde;o bem se deve &agrave; nossa tend&ecirc;ncia de tentar explicar o mundo que nos rodeia da maneira mais simples e r&aacute;pida poss&iacute;vel. Tanto que &eacute; comum vermos pessoas falando muito devagar e com tom de voz mais elevado com estrangeiros na cren&ccedil;a de que, dessa forma, o pobre &ldquo;gringo&rdquo; entenda alguma coisa &mdash; porque, n&eacute;, ele vai perceber que &ldquo;comida&rdquo; significa comida!
*Publicado em 30/9/2015
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