Imagem de Brilho Eterno? Cientistas conseguem selecionar memórias e apagá-las no megacurioso

Já imaginou como seria se você pudesse simplesmente deletar da sua memória algum acontecimento que você não queria que tivesse acontecido?

Se voc&ecirc; assistiu &ldquo;Brilho Eterno de uma Mente sem Lembran&ccedil;as", possivelmente se lembra do enredo do filme, que trabalhava com a ideia de deletar mem&oacute;rias e com as consequ&ecirc;ncias disso. A tem&aacute;tica usa justamente o tipo de lembran&ccedil;a que as pessoas geralmente gostariam de n&atilde;o ter: aquelas que constru&iacute;ram ao lado de um amor que n&atilde;o deu certo.
Uma nova pesquisa, conduzida por neurocientistas do Centro M&eacute;dico da Universidade de Columbia e da Universidade McGill, finalmente colocou em pr&aacute;tica o que at&eacute; agora parecia ser assunto apenas da fic&ccedil;&atilde;o: basicamente, eles conseguiram apagar com sucesso lembran&ccedil;as dos neur&ocirc;nios dos moluscos nudibr&acirc;nquios, e o mesmo poder&aacute; ser feito com o c&eacute;rebro humano.
As lembran&ccedil;as foram apagadas por meio da manipula&ccedil;&atilde;o de prote&iacute;nas cerebrais fundamentais para a forma&ccedil;&atilde;o de mem&oacute;rias. O que j&aacute; se comprovou foi que as mol&eacute;culas de prote&iacute;na quinase M (PKM) facilitam tanto a cria&ccedil;&atilde;o quanto a manuten&ccedil;&atilde;o de mem&oacute;rias, enquanto a prote&iacute;na KIBRA protege as PKM.
Quando essas prote&iacute;nas t&ecirc;m suas fun&ccedil;&otilde;es interrompidas, mem&oacute;rias podem literalmente ser apagadas, total ou parcialmente. Outra descoberta interessante feita nesse novo estudo revela que os neur&ocirc;nios n&atilde;o s&atilde;o prejudicados quando as prote&iacute;nas s&atilde;o desativadas &ndash; ou seja: ap&oacute;s uma mem&oacute;ria ser deletada, a fun&ccedil;&atilde;o neuronal simplesmente se adequa e volta a funcionar como antes de a mem&oacute;ria ter sido criada, conforme explicou Wayne Sossin, que participou da pesquisa.
<h2>O que voc&ecirc; deletaria?</h2>
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Os cientistas pensam em usar esse tipo de tecnologia no futuro para apagar mem&oacute;rias humanas que tenham a ver com trauma e que desencadeiem crises de ansiedade &ndash; nada de querer apagar o romance que n&atilde;o deu certo, como foi com as personagens do filme.
Antes que voc&ecirc; j&aacute; queira marcar sua consulta, calma l&aacute;: esse tipo de recurso ainda n&atilde;o tem data de previs&atilde;o para ser testado em humanos, e &eacute; bem poss&iacute;vel que a coisa toda demore a acontecer de verdade. De qualquer maneira, &eacute; interessante pensar no poder de interfer&ecirc;ncia que a Ci&ecirc;ncia ainda ter&aacute; em nossa mente.
Vale lembrar que mesmo as mem&oacute;rias mais ruins servem para nos ajudar a criar percep&ccedil;&otilde;es sobre n&oacute;s mesmos e s&atilde;o parte importante do que forma nossa identidade pessoal. Mudar nossas lembran&ccedil;as possivelmente alteraria tra&ccedil;os importantes de nossa vida e, inclusive, de nossa personalidade. O que voc&ecirc; pensa sobre o assunto?
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Brilho Eterno? Cientistas conseguem selecionar memórias e apagá-las

Imagem de Sabia que seu cérebro opera em 11 dimensões? no megacurioso

Se ir ao cinema 4D já é incrível, saiba que seu cérebro trabalha com nada menos que 11D!

O c&eacute;rebro humano &eacute; uma m&aacute;quina incr&iacute;vel, capaz de realizar as mais distintas tarefas, e <a href="https://www.eurekalert.org/pub_releases/2017-06/f-bbt060617.php" target="_blank">um estudo divulgado recentemente</a> nos mostra que a complexidade do nosso &oacute;rg&atilde;o pensante &eacute; muito maior do que imagin&aacute;vamos.
Nossa compreens&atilde;o atual nos permite conceber a ideia de quatro dimens&otilde;es, ent&atilde;o &eacute; realmente um desafio imaginar algo t&atilde;o intricado como 11 dimens&otilde;es, mas aparentemente &eacute; nesse n&iacute;vel que nosso c&eacute;rebro trabalha. Quem levantou essa quest&atilde;o do desempenho cerebral em in&uacute;meras dimens&otilde;es foram os pesquisadores do <a href="http://bluebrain.epfl.ch/" target="_blank">Blue Brain Project</a>, que descobriram evid&ecirc;ncias matem&aacute;ticas para estruturas geom&eacute;tricas muldimensionais dentro das &aacute;reas do c&eacute;rebro.
O neurocientista Henry Markram falou que as descobertas s&atilde;o um mundo como os pesquisadores nunca tinham imaginado: &ldquo;H&aacute; dezenas de milh&otilde;es desses objetos, mesmo em uma pequena mancha do c&eacute;rebro, atrav&eacute;s de sete dimens&otilde;es. Em algumas redes, encontramos estruturas com at&eacute; 11 dimens&otilde;es&rdquo;, explicou ele, em declara&ccedil;&atilde;o publicada no <a href="https://www.mnn.com/green-tech/research-innovations/stories/brains-operate-many-11-dimensions-new-study-finds" target="_blank">Mother Nature Network</a>.
<h2>Trabalho em alta dimens&atilde;o</h2>
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Todas essas dimens&otilde;es, que s&atilde;o t&atilde;o complicadas de serem entendidas, podem estar por tr&aacute;s da dificuldade que a Ci&ecirc;ncia sempre teve de compreender o c&eacute;rebro humano. O pr&oacute;prio Markram afirmou que a matem&aacute;tica dispon&iacute;vel at&eacute; o momento n&atilde;o nos permite detectar estruturas e espa&ccedil;os de alta dimens&atilde;o.
A &aacute;rea da matem&aacute;tica que nos ajuda a estudar dimens&otilde;es t&atilde;o complexas &eacute; a topologia alg&eacute;brica, que consegue compreender sistemas de diversas dimens&otilde;es e, assim, criar tecidos cerebrais virtuais. Foi por meio da an&aacute;lise desses tecidos que os pesquisadores do Blue Brain Project realizaram as experi&ecirc;ncias cujos resultados foram divulgados recentemente.
Basicamente, nosso c&eacute;rebro pode operar em n&iacute;veis que simplesmente n&atilde;o conseguimos imaginar ou visualizar, e apenas c&aacute;lculos que medem n&iacute;veis abstratos podem nos dar respostas nesse sentido, revelando outras formas de comportamento neuronal.
Pense assim: as conex&otilde;es entre neur&ocirc;nios formam diferentes cliques no c&eacute;rebro, e cada neur&ocirc;nio se conecta a todos os outros neur&ocirc;nios de uma forma particular que acaba gerando um objeto geom&eacute;trico preciso. As estruturas formadas pelas liga&ccedil;&otilde;es dos neur&ocirc;nios podem ser intrincadas e, quanto mais complexas elas forem, mais dimens&otilde;es conseguem ocupar, em termos matem&aacute;ticos.
<h2>Multidimensional</h2>
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&ldquo;O aparecimento de cavidades de alta dimens&atilde;o quando o c&eacute;rebro est&aacute; processando informa&ccedil;&otilde;es significa que os neur&ocirc;nios da rede reagem aos est&iacute;mulos de maneira extremamente organizada&rdquo;, disse o tamb&eacute;m pesquisador do Blue Brain, Ran Levi. &ldquo;&Eacute; como se o c&eacute;rebro reagisse a um est&iacute;mulo construindo e destruindo uma torre de blocos multidimensionais, come&ccedil;ando por varas (1D), depois pranchas (2D), depois cubos (3D) e, em seguida, geometrias mais complexas com 4D, 5D etc. A progress&atilde;o da atividade pelo c&eacute;rebro se assemelha a um castelo de areia multidimensional que se materializa fora da areia e depois se desintegra&rdquo;, completou.
Esse tipo de percep&ccedil;&atilde;o a respeito do funcionamento cerebral pode nos ajudar a buscar formas de compreender melhor o funcionamento do nosso &oacute;rg&atilde;o pensante, como em termos de armazenamento de mem&oacute;rias e, em um cen&aacute;rio ainda mais positivo, entender como funciona a consci&ecirc;ncia humana.
A pesquisa pode vir a contribuir para projetos que envolvam intelig&ecirc;ncia artificial tamb&eacute;m, &eacute; claro, o que s&oacute; nos deixa ainda mais fascinados e animados diante do que pode acontecer no futuro.
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Sabia que seu cérebro opera em 11 dimensões?

Imagem de Novo método consegue estimular áreas internas do cérebro sem ser invasivo no megacurioso

Usando campos elétricos e eletrodos externos, pesquisadores do MIT podem mudar a maneira como entendemos o cérebro

O MIT conseguiu desenvolver um meio de causar est&iacute;mulos el&eacute;tricos profundos no c&eacute;rebro sem a necessidade de nenhum tipo de implante
O c&eacute;rebro &eacute; um dos maiores mist&eacute;rios do corpo humano e os cientistas n&atilde;o se cansam de explor&aacute;-lo em busca de todo o tipo de resposta. Seja para curar doen&ccedil;as neurol&oacute;gicas ou mesmo para ampliar o potencial desse &oacute;rg&atilde;o, muito j&aacute; foi feito em tantos anos de estudo e de avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico na <a href="http://www.tecmundo.com.br/medicina/" target="_blank" title="Medicina">medicina</a>.
Por&eacute;m, o que frustrava muitos cientistas &eacute; que todo tipo de est&iacute;mulo el&eacute;trico feito no c&eacute;rebro para interferir com os pulsos neurais e alterar suas propriedades &eacute; realizado usando eletrodos implantados profundamente no &oacute;rg&atilde;o, o que exige um procedimento extremamente arriscado e pode colocar tudo a perder, tanto o estudo quando o pr&oacute;prio sujeito a ser testado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/20/20154423471129.jpg" />Acesse a &aacute;reas internas do c&eacute;rebro sem ser invasivo
<h2>M&eacute;todo n&atilde;o invasivo</h2>
Pensando nisso, um grupo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) conseguiu desenvolver um meio de causar est&iacute;mulos el&eacute;tricos profundos no c&eacute;rebro sem a necessidade de nenhum tipo de implante que ficasse em contato direto com a parte do &oacute;rg&atilde;o que seria &ldquo;manipulada&rdquo;.
As pesquisas nessa &aacute;rea podem dar um grande passo na dire&ccedil;&atilde;o da descoberta de curas para males que afetam esse &oacute;rg&atilde;o, como todo tipo de doen&ccedil;a degenerativa
Em vez disso, dois eletrodos s&atilde;o presos ao escalpo do indiv&iacute;duo para criarem dois campos el&eacute;tricos separados que podem ter suas posi&ccedil;&otilde;es controladas. Assim, &eacute; poss&iacute;vel gerar o est&iacute;mulo de &aacute;reas internas do c&eacute;rebro quando esses dois campos se tocam, basta fazer com que eles sejam gerados pelos eletrodos num posicionamento determinado. Apenas a regi&atilde;o que recebe esse encontro dos campos el&eacute;tricos &eacute; estimulada.
Com esses novos meios de fornecer energia el&eacute;trica para &aacute;reas determinadas do c&eacute;rebro, as pesquisas nessa &aacute;rea podem dar um grande passo na dire&ccedil;&atilde;o da descoberta de curas para males que afetam esse &oacute;rg&atilde;o, como todo tipo de doen&ccedil;a degenerativa.
Via <a href="https://www.tecmundo.com.br/biotecnologia/118041-novo-metodo-consegue-estimular-areas-internas-cerebro-invasivo.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

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Novo método consegue estimular áreas internas do cérebro sem ser invasivo

Imagem de 4 dicas científicas para quem quer ficar mais feliz no megacurioso

A seguir, descubra o que a neurociência tem a dizer sobre felicidade

Seres humanos s&atilde;o diferentes por ess&ecirc;ncia &ndash; e &eacute; sempre bom que haja alguma diferen&ccedil;a. Tem quem se d&ecirc; bem fazendo c&aacute;lculo, tem quem n&atilde;o se imagine fazendo outra coisa que n&atilde;o m&uacute;sica. Em mat&eacute;ria de afinidade, cada pessoa segue um rumo diferente, mas, quando pensamos em um objetivo maior, parece que todos queremos a mesma coisa: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121701-por-que-a-felicidade-nao-dura-para-sempre.htm" target="_blank">felicidade</a>.
A revista <a href="http://time.com/4042834/neuroscience-happy-rituals/" target="_blank">Time</a> publicou uma s&eacute;rie de rituais que podem nos deixar felizes. E n&atilde;o estamos falando de dicas subjetivas ou abstratas demais &ndash; na verdade, esses rituais foram escolhidos com bases em pesquisas na &aacute;rea de neuroci&ecirc;ncia, que estuda a fundo o nosso sistema nervoso e, por consequ&ecirc;ncia, o c&eacute;rebro humano. No artigo, escrito por Eric Barker, temos conselhos vindos do pesquisador e neurocientista Alex Korb, da Universidade da Calif&oacute;rnia. N&atilde;o custa conferir o que esse cara tem a dizer:
<h2>1 &ndash; Qual &eacute; a melhor pergunta para fazer quando voc&ecirc; est&aacute; se sentindo para baixo?</h2>
Por mais estranho que seja, a verdade &eacute; que &agrave;s vezes nos sentimos culpados ou envergonhados por estarmos felizes. J&aacute; aconteceu com voc&ecirc;? Se sim, pode respirar aliviado: culpa e vergonha s&atilde;o sentimentos que ativam a nossa regi&atilde;o cerebral de recompensa, que &eacute; a mesma ativada quando algu&eacute;m usa drogas ou come chocolate.
&ldquo;Apesar de suas diferen&ccedil;as, orgulho, vergonha e culpa ativam circuitos neurais similares, incluindo o c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal dorsomedial, am&iacute;dala, &iacute;nsula e o n&uacute;cleo accumbens. Curiosamente, orgulho &eacute; a mais poderosa dessas emo&ccedil;&otilde;es no que diz respeito a provocar atividades nessas regi&otilde;es &ndash; exceto no n&uacute;cleo accumbens, onde culpa e vergonha ganham. Isso explica por que pode ser atraente alimentar a culpa e a vergonha em n&oacute;s mesmos &ndash; essas emo&ccedil;&otilde;es est&atilde;o ativando o centro de recompensa do c&eacute;rebro&rdquo;, explica o neurocientista.
Ou seja: o fato de nos sentirmos culpados ou com vergonha de algum tipo de felicidade &eacute;, na verdade, um mecanismo cerebral que nos faz ir em busca de experi&ecirc;ncias similares &ndash; vale lembrar que estamos falando da sensa&ccedil;&atilde;o de culpa e/ou vergonha em rela&ccedil;&atilde;o a atividades comuns, como fazer sexo ou dan&ccedil;ar a noite inteira na melhor balada de todas.
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Da mesma forma que a culpa e a vergonha ativam a mesma &aacute;rea cerebral que &eacute; &ldquo;ligada&rdquo; quando h&aacute; consumo de chocolate ou de drogas, a preocupa&ccedil;&atilde;o, que tamb&eacute;m interpretamos como algo essencialmente ruim, tem a capacidade de fazer com que nos sintamos melhor. De acordo com Korb, quando estamos ansiosos, por exemplo, nosso c&eacute;rebro interpreta que a preocupa&ccedil;&atilde;o que temos com rela&ccedil;&atilde;o a isso &eacute; melhor do que nada.
Antes que voc&ecirc; saia por a&iacute; feliz da vida por sentir culpa, vergonha e preocupa&ccedil;&atilde;o, saiba que esses s&atilde;o sentimentos prejudiciais em longo prazo. A dica &eacute; sempre perguntar a si mesmo a seguinte quest&atilde;o: &ldquo;Pelo que eu sou grato?&rdquo;. Gratid&atilde;o, como todo mundo sabe, &eacute; um sentimento fabuloso que, ainda por cima, faz com que seu c&eacute;rebro funcione melhor.
De acordo com Korb, sentir gratid&atilde;o afeta nossa produ&ccedil;&atilde;o de dopamina, um neurotransmissor relacionado ao movimento, &agrave; mem&oacute;ria e &agrave; sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar. Muitos antidepressivos atuam fazendo com que o corpo produza essa mesma subst&acirc;ncia. E n&atilde;o para por a&iacute;: gratid&atilde;o tamb&eacute;m estimula a produ&ccedil;&atilde;o de serotonina, outra subst&acirc;ncia m&aacute;gica que nos deixa com uma boa sensa&ccedil;&atilde;o.
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&ldquo;Tentar pensar em coisas pelas quais voc&ecirc; &eacute; grato for&ccedil;a voc&ecirc; a focar nos aspectos positivos da sua vida. Esse simples ato aumenta a produ&ccedil;&atilde;o de serotonina no c&oacute;rtex cingulado anterior&rdquo;, afirma o neurocientista. Se a sua vida n&atilde;o anda com muita coisa boa, saiba que s&oacute; o esfor&ccedil;o de tentar pensar em algo que nos fa&ccedil;a querer agradecer j&aacute; funciona.
&ldquo;Um estudo revelou que isso [demonstrar gratid&atilde;o] na verdade afeta a densidade neuronal tanto no c&oacute;rtex ventromedial quanto no lateral pr&eacute;-frontal. Essa mudan&ccedil;a de densidade sugere que, &agrave; medida que a intelig&ecirc;ncia emocional cresce, os neur&ocirc;nios nessas &aacute;reas se tornam mais eficientes&rdquo;, complementa o neurocientista &ndash; se voc&ecirc; tem interesse em aprender mais sobre intelig&ecirc;ncia emocional, <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=intelig%C3%AAncia+emocional" target="_blank">confira as publica&ccedil;&otilde;es sobre o tema no Mega</a>.
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<h2>2 &ndash; D&ecirc; nome a esses sentimentos ruins</h2>
De repente, voc&ecirc; est&aacute; p&eacute;ssimo. Por qu&ecirc;? Que tal nomear o que est&aacute; fazendo com que voc&ecirc; se sinta dessa maneira? Pode ser tristeza, raiva, ci&uacute;me, ansiedade. O importante aqui &eacute; sempre dar nome aos bois.
Korb cita um estudo em que os participantes viam imagens de pessoas com express&otilde;es faciais emocionais. Como era previsto, a regi&atilde;o cerebral ativada quando os volunt&aacute;rios viam as imagens era a am&iacute;dala, mas, quando tiveram que reconhecer cada emo&ccedil;&atilde;o, a rea&ccedil;&atilde;o da am&iacute;dala diminuiu, e o c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal ventrolateral foi ativado. Sabe o que isso significa? Que reconhecer uma emo&ccedil;&atilde;o negativa diminui os impactos que ela tem sobre voc&ecirc;.
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O mesmo estudo reparou que todas as pessoas que tentaram esconder o que estavam sentido falharam completamente. Mesmo que esses indiv&iacute;duos tenham conseguido disfar&ccedil;ar essas emo&ccedil;&otilde;es por fora, exames de imagem revelaram que seus c&eacute;rebros estavam com as mesmas regi&otilde;es ativadas nos c&eacute;rebros dos outros indiv&iacute;duos.
O que funciona mesmo &eacute; descrever a emo&ccedil;&atilde;o ruim que se sente com apenas uma ou duas palavras que possam ajudar a dar um nome para essa negatividade. Esse exerc&iacute;cio simples vai fazer com que o sentimento de tristeza v&aacute; embora mais r&aacute;pido.
Se o apelo neurocient&iacute;fico n&atilde;o &eacute; suficiente, saiba que a medita&ccedil;&atilde;o ensina a dar nome a sentimentos h&aacute; alguns bons s&eacute;culos. Nomear sentimentos &eacute; uma pr&aacute;tica fundamental para quem busca ter um bom preparo mental.
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<h2>3 &ndash; Decida-se!</h2>
Voc&ecirc; est&aacute; encarregado de decidir o local de uma festa. Depois que voc&ecirc; faz a sua escolha, vem aquela sensa&ccedil;&atilde;o de al&iacute;vio e de paz mental. Em termos cient&iacute;ficos, tomar decis&otilde;es &eacute; comprovadamente uma forma de reduzir seus n&iacute;veis de preocupa&ccedil;&atilde;o e ansiedade, al&eacute;m, &eacute; claro, de ajudar voc&ecirc; a resolver seus problemas.
Korb explica que isso tem a ver com o fato de que tomar decis&otilde;es implica em estabelecer inten&ccedil;&otilde;es e metas. Essas tarefas ativam regi&otilde;es cerebrais que nos fazem bem e nos deixam com uma sensa&ccedil;&atilde;o de positividade. Al&eacute;m do mais, tomar decis&otilde;es diminui nossas chances de termos impulsos negativos. Por fim, decis&otilde;es tomadas nos ajudam a ter uma vis&atilde;o melhor do mundo.
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&Agrave;s vezes,&nbsp;<a href="http://www.imdb.com/title/tt0084707/?ref_=fn_al_tt_1" target="_blank">n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil tomar uma decis&atilde;o</a>, e todo mundo sabe disso. A dica aqui &eacute; se focar em decis&otilde;es boas o suficiente para voc&ecirc;. Evitar ser perfeccionista &eacute; sempre uma coisa interessante. Segundo Korb, n&atilde;o querer que tudo saia perfeito &eacute; algo capaz de nos deixar com a sensa&ccedil;&atilde;o de que estamos no controle da situa&ccedil;&atilde;o, o que &eacute; um &oacute;timo redutor de stress. N&atilde;o &eacute; suficiente para voc&ecirc;? Ent&atilde;o l&aacute; vai: estar no controle de uma situa&ccedil;&atilde;o &eacute; algo que nos d&aacute; prazer.
A verdade &eacute; que estabelecer uma meta e conseguir alcan&ccedil;&aacute;-la, o que inclui tomar decis&otilde;es, faz com que uma pessoa se sinta mais feliz do que se sentiria se alguma coisa legal acontecesse de repente, sem a interven&ccedil;&atilde;o dela.
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<h2>4 &ndash; O bom e velho contato humano</h2>
Somos carentes e precisamos do amor e da aceita&ccedil;&atilde;o de outras pessoas. N&atilde;o ter esses dois elementos nos deixa tristes. Testes envolvendo monitoramento cerebral descobriram que a rejei&ccedil;&atilde;o &ndash; seja ela qual for &ndash; ativa as mesmas regi&otilde;es cerebrais que ficam a todo vapor quando estamos sentindo dores f&iacute;sicas.
&ldquo;Uma das formas mais prim&aacute;rias de liberar ocitocina &eacute; atrav&eacute;s do toque. Obviamente, n&atilde;o &eacute; sempre apropriado tocar a maioria das pessoas, mas toques pequenos como apertos de m&atilde;o e tapinhas nas costas s&atilde;o geralmente OK. Com pessoas mais pr&oacute;ximas, fa&ccedil;a o esfor&ccedil;o de toc&aacute;-las com mais frequ&ecirc;ncia&rdquo;, recomenda o neurocientista.
J&aacute; se sabe tamb&eacute;m que esse tipo de aproxima&ccedil;&atilde;o por meio do toque &eacute; algo capaz de nos deixar mais persuasivos, melhores em trabalhos em equipe, mais galanteadores e, acredite voc&ecirc; ou n&atilde;o, com uma facilidade maior para lidar com quest&otilde;es matem&aacute;ticas.
Casais apaixonados que andam de m&atilde;os dadas est&atilde;o no caminho certo. Neurocientificamente, esse gesto nos deixa confort&aacute;veis mesmo em situa&ccedil;&otilde;es de perigo. Em uma pesquisa citada por Korb, mulheres que achavam que iam levar choques sentiam menos medo da dor quando seguravam as m&atilde;os de seus maridos.
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Abra&ccedil;ar tamb&eacute;m &eacute; algo extremamente ben&eacute;fico em rela&ccedil;&atilde;o ao bom funcionamento do seu c&eacute;rebro. &ldquo;Um abra&ccedil;o, especialmente um longo abra&ccedil;o, libera o neurotransmissor e horm&ocirc;nio ocitocina, que reduz a atividade na am&iacute;dala&rdquo;; como voc&ecirc; talvez j&aacute; deve saber, &eacute; o &ldquo;horm&ocirc;nio do amor&rdquo; que nos deixa felizes e calmos.
H&aacute; <a href="http://www.bakadesuyo.com/2012/01/do-hugs-really-make-us-happier/" target="_blank">uma pesquisa</a> <a href="http://www.bakadesuyo.com/2012/01/do-hugs-really-make-us-happier/" target="_blank"></a>que nos prop&otilde;e um teste interessante: dar cinco longos abra&ccedil;os por dia, todos os dias, durante quatro semanas pode aumentar consideravelmente os n&iacute;veis de felicidade de uma pessoa. E por bastante tempo.
Se voc&ecirc; n&atilde;o tem ningu&eacute;m para abra&ccedil;ar, pode vir at&eacute; o escrit&oacute;rio do Mega para resolvermos esse problema. A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; receber massagem, que pode aumentar a produ&ccedil;&atilde;o de serotonina em at&eacute; 30%. Massagem tamb&eacute;m diminui nossos horm&ocirc;nios de stress e aumenta os n&iacute;veis de dopamina, al&eacute;m, &eacute; claro, de ser uma &oacute;tima pedida para quem quer dormir bem.
A dica aqui &eacute; ter mais intera&ccedil;&atilde;o com outras pessoas e, claro, distribuir abra&ccedil;os longos com quem voc&ecirc; tem mais intimidade. Depois, se resolver adotar essas atitudes, conte para a gente se deu resultado!&nbsp;
*Publicado em 28/09/2015
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4 dicas científicas para quem quer ficar mais feliz

Imagem de Por que esquecemos os nomes das pessoas com tanta facilidade? no site Mega Curioso

Você já se encontrou com uma pessoa, soube que a conheceu em uma festa, mas não lembrou o nome dela por nada no mundo? Saiba por que isso sempre acontece

Pense na seguinte situa&ccedil;&atilde;o: algu&eacute;m te encontra na rua e para imediatamente para uma conversa. A pessoa diz seu nome, pergunta coisas sobre voc&ecirc;, voc&ecirc; at&eacute; sabe de onde a conhece, mas n&atilde;o consegue se lembrar o nome dela. Conseguiu imaginar? Muita gente vai se identificar, mas saiba que isso n&atilde;o acontece s&oacute; com voc&ecirc;.
Todo mundo j&aacute; passou, pelo menos uma vez na vida, por uma situa&ccedil;&atilde;o em que se esqueceu o nome de uma pessoa. Uma pesquisa informal do site The Atlantic mostra que isso ocorre at&eacute; mesmo com o mais gentil e atencioso dos humanos. Existem diversas raz&otilde;es para que esse esquecimento se d&ecirc;. Veja s&oacute;!
<h2>1 &ndash; O efeito &ldquo;pr&oacute;ximo da fila&rdquo;</h2>
Quando voc&ecirc; encontra um grupo de estranhos com as m&atilde;os estendidas, sua mente entra com um processo de prepara&ccedil;&atilde;o para ouvir o nome dos outros e dizer o seu pr&oacute;prio, e tudo isso &eacute; t&atilde;o exigente que, se voc&ecirc; n&atilde;o dedicar um grande poder do c&eacute;rebro para a memoriza&ccedil;&atilde;o, com certeza vai se esquecer dos novos nomes.
<h2>2 &ndash; Voc&ecirc; n&atilde;o est&aacute; muito interessado</h2>
Seu n&iacute;vel de interesse afeta o qu&atilde;o bem voc&ecirc; se lembrar&aacute; de algo. Por exemplo: se voc&ecirc; est&aacute; em uma festa sem muita vontade ou com algum compromisso logo em seguida e voc&ecirc; for apresentado a algu&eacute;m, &eacute; muito prov&aacute;vel que voc&ecirc; n&atilde;o se lembre o nome dessa pessoa, posteriormente. A menos que voc&ecirc; se sinta atra&iacute;do.
Richard Harris, professor de psicologia da Universidade Estadual de Kansas, disse: &ldquo;Algumas pessoas, talvez aquelas que s&atilde;o mais socialmente conscientes, s&atilde;o mais interessadas nas demais, mais interessadas em relacionamentos. S&oacute; assim &eacute; que elas seriam mais motivadas para lembrar o nome de algu&eacute;m&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/08/08133021464100.jpg" />
<h2>3 &ndash; Uma falha de mem&oacute;ria de trabalho</h2>
Em nosso c&eacute;rebro, existem dois tipos de armazenamento: a curto prazo e a longo prazo. O tipo de curto prazo &eacute; chamado de &ldquo;mem&oacute;ria de trabalho&rdquo; e funciona como uma garrafa t&eacute;rmica com vazamentos: n&atilde;o espere muito dele, pois ele derrama coisas o tempo todo.
&ldquo;Voc&ecirc; pode armazenar um pouco de informa&ccedil;&otilde;es l&aacute;, mas, se n&atilde;o se concentrar nelas, elas desaparecem rapidamente&rdquo;, disse Paul Reber, professor de psicologia da Universidade de Northwestern. &ldquo;Informa&ccedil;&otilde;es como nome devem ser transferidas para um sistema diferente do c&eacute;rebro que cria mem&oacute;rias de longo prazo que persistem por um per&iacute;odo maior de tempo&rdquo;.
<h2>4&nbsp;&ndash;&nbsp;Os nomes precisam apresentar uma esp&eacute;cie de sentido</h2>
O nome pode n&atilde;o dizer muito sobre a pessoa que voc&ecirc; est&aacute; conhecendo. Na verdade, n&atilde;o dizem nada sobre ela. Portanto, seu c&eacute;rebro n&atilde;o tem muito ao que se agarrar. Por exemplo: Jo&atilde;o pode adorar pescaria, mas ele gostaria mesmo que se chamasse Paulo ou Ant&ocirc;nio.
&ldquo;A mem&oacute;ria humana &eacute; muito boa em coisas como rostos e informa&ccedil;&otilde;es de fatos que se ligam bem a outros dados que voc&ecirc; j&aacute; conhece&rdquo;, disse Reber. Por isso &eacute; muito mais f&aacute;cil lembrar da &ldquo;senhora loira que vende salgados&rdquo; do que se recordar do nome da mulher, mesmo que voc&ecirc; j&aacute; tenha ouvido falar uma ou duas vezes.
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Portanto, &ldquo;o nome &eacute; arbitr&aacute;rio e pouco familiar e acaba nem ligando ao que voc&ecirc; j&aacute; sabe, nem se destacando muito&rdquo;, disse Reber. &ldquo;Por isso &eacute; que sempre acontece esse fen&ocirc;meno engra&ccedil;ado no qual voc&ecirc; se lembra muito sobre uma pessoa que voc&ecirc; recentemente encontrou, exceto seu nome&rdquo;.
Mas como se desculpar com algu&eacute;m dizendo que esqueceu o nome dela porque estava mais preocupado em dizer o pr&oacute;prio nome, n&atilde;o estava muito interessado em conhec&ecirc;-la ou seu c&eacute;rebro jogou fora a informa&ccedil;&atilde;o? Com certeza, seria bem estranho!
*Publicado em 08/09/2014
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Por que esquecemos os nomes das pessoas com tanta facilidade?

Imagem de Por que será que os homens vivem menos que as mulheres? no megacurioso

O pesquisador Hiram Beltran-Sanchez avaliou causas de mortalidades de dois séculos atrás e chegou a conclusões realmente interessantes – confira!

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido por a&iacute; que, estatisticamente, as mulheres vivem mais que os homens. Muitos pesquisadores dizem que isso acontece porque os cuecas n&atilde;o s&atilde;o l&aacute; muito cuidadosos com a pr&oacute;pria sa&uacute;de e s&oacute; v&atilde;o ao m&eacute;dico quando algo realmente grave acontece, ignorando exames e consultas m&eacute;dicas de rotina. Mas ser&aacute; que &eacute; s&oacute; isso?
O <a href="http://www.latimes.com/science/sciencenow/la-sci-sn-women-live-longer-than-men-20150707-story.html" target="_blank">Los Angeles Times</a> falou sobre o assunto h&aacute; algum tempo e, ao contr&aacute;rio do que se possa imaginar, nem sempre as mulheres viveram mais do que os homens. Ao que tudo indica, essa percep&ccedil;&atilde;o de que eles morrem antes e mais do que elas s&oacute; come&ccedil;ou ao final do s&eacute;culo XIX, o que nos faz entender que essa diferen&ccedil;a de g&ecirc;nero no quesito longevidade &eacute; algo recente.
Al&eacute;m disso, novas pesquisas sugerem que essa diferen&ccedil;a n&atilde;o tem nada a ver com quest&otilde;es biol&oacute;gicas &ndash; ou, pelo menos, n&atilde;o apenas com quest&otilde;es biol&oacute;gicas. De acordo com o dem&oacute;grafo Hiram Beltran-Sanchez, da Universidade de Wisconsin, essa quest&atilde;o de longevidade sempre foi vista como um tipo de vantagem feminina, uma esp&eacute;cie de &ldquo;ponto positivo&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/15/15120225788694.jpg" />
Agora, em <a href="http://www.pnas.org/content/early/2015/07/01/1421942112.abstract?sid=96262bef-4a34-4c21-b28b-31066e451ed2" target="_blank">seu novo estudo</a>, Sanchez avaliou documentos populacionais antigos para, dessa forma, tentar entender se essa &ldquo;vantagem&rdquo; sempre existiu. Para come&ccedil;ar o levantamento, ele e sua equipe analisaram as causas mais comuns de morte de pessoas que nasceram entre 1800 e 1935 em 13 pa&iacute;ses diferentes da Am&eacute;rica do Norte e tamb&eacute;m da Europa.
Na sequ&ecirc;ncia, os pesquisadores compararam os dados coletados com os &iacute;ndices de causas de morte da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de, de modo que ficou poss&iacute;vel determinar a causa desses &oacute;bitos. Para tal, as cinco principais causas de mortalidade foram avaliadas: doen&ccedil;as cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais (AVC ou &ldquo;derrame&rdquo;), c&acirc;ncer, gripe e pneumonia.
Al&eacute;m disso, os pesquisadores avaliaram causas provocadas pelo tabagismo, o que inclui c&acirc;ncer de pulm&atilde;o e outras doen&ccedil;as geradas pelo cigarro. Os obitu&aacute;rios analisados eram de pessoas entre os 40 e os 90 anos de idade &ndash; pessoas mais jovens foram exclu&iacute;das da pesquisa para evitar classificar mortes ocorridas em per&iacute;odos de guerra, viol&ecirc;ncia e acidentes.
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As conclus&otilde;es permitiram afirmar que homens e mulheres nascidos no s&eacute;culo XIX viveram muito menos do que as pessoas nascidas no s&eacute;culo XX. Nesse sentido, vale lembrar que pessoas que viviam nos anos de 1800 enfrentavam p&eacute;ssimas condi&ccedil;&otilde;es de saneamento, o que os levava a consumir comida e &aacute;gua contaminadas frequentemente. Al&eacute;m do mais, essas pessoas n&atilde;o contavam com antibi&oacute;ticos na hora de tratar uma doen&ccedil;a infecciosa.
Nessa &eacute;poca, portanto, homens e mulheres tinham a mesma expectativa de vida. Esse quadro mudou justamente com o surgimento de antibi&oacute;ticos, com a purifica&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua e com a melhora no cultivo e na limpeza de alimentos. A partir da&iacute;, as chances de morte entre os 40 e os 90 anos eram de 0,29% entre as mulheres e 0,17% entre os homens.
Com o passar dos anos, esses &iacute;ndices come&ccedil;aram a subir. Homens nascidos entre 1900 e 1935 tinham de duas a tr&ecirc;s vezes mais chances de morrer na casa dos 50 ou 60 anos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s mulheres. Sanchez diz que, nesse per&iacute;odo, houve um &ldquo;excesso de mortalidade masculina&rdquo;. Al&eacute;m disso, os pesquisadores descobriram que essas mortes eram, na maioria dos casos, provocadas por doen&ccedil;as cardiovasculares e tamb&eacute;m pelo fumo &ndash; um h&aacute;bito muito maior em homens do que em mulheres, no in&iacute;cio do s&eacute;culo passado.
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Dados das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre agricultura e alimenta&ccedil;&atilde;o revelaram que o salto entre os &iacute;ndices de mortalidade relacionados ao g&ecirc;nero foi mais evidenciado quando as pessoas come&ccedil;aram a consumir gordura animal &ndash; uma tend&ecirc;ncia que se intensificou em pessoas nascidas no final do s&eacute;culo XIX.
Al&eacute;m disso, algumas pesquisas j&aacute; sugeriram que os homens nascidos entre 1950 e 1985 comem mais produtos de origem animal do que as mulheres. Dietas ricas em gordura animal tendem a ser mais prejudiciais aos homens do que &agrave;s mulheres quando o assunto &eacute; o ganho de peso e o entupimento de art&eacute;rias.
Dessa maneira, podemos dizer que a diferen&ccedil;a entre as expectativas de vida entre homens e mulheres n&atilde;o tem rela&ccedil;&atilde;o apenas com fatores biol&oacute;gicos. Nesse sentido, Sanchez acredita que, se os homens morrem mais cedo por quest&otilde;es de h&aacute;bitos de vida e alimenta&ccedil;&atilde;o, esse quadro pode ser revertido, o que &eacute; uma &oacute;tima not&iacute;cia, n&atilde;o &eacute; verdade?
*Publicado em 15/7/2015
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Por que será que os homens vivem menos que as mulheres?

Imagem de Você sempre acorda cansado e com sono? Veja 4 possíveis motivos para isso no megacurioso

Não estamos falando de preguiça de sair de casa cedo ou de vontade de ficar embaixo das cobertas em um dia frio – algumas pessoas simplesmente já acordam se sentindo cansadas e sonolentas

Pela l&oacute;gica, depois de uma longa noite dormindo, dever&iacute;amos acordar cheios de disposi&ccedil;&atilde;o, certo? Seguindo o mesmo racioc&iacute;nio, n&atilde;o faz muito sentido que tenhamos sono logo pela manh&atilde;, mas n&atilde;o &eacute; isso o que acontece com muita gente. A pergunta &eacute;: por qu&ecirc;?
<h2>1 &ndash; Primeiro, falemos sobre neurobiologia</h2>
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Durante a maior parte do tempo em que voc&ecirc; dorme, seu c&eacute;rebro fica em estado REM, sonhando e consumindo bastante energia &ndash; especialmente a do tipo adenosina.
O problema &eacute; que existe uma rela&ccedil;&atilde;o direta entre os altos n&iacute;veis dessa subst&acirc;ncia no c&eacute;rebro e a sensa&ccedil;&atilde;o de sonol&ecirc;ncia. Isso acontece porque a adenosina &eacute; um neurotransmissor que desativa as atividades dos neur&ocirc;nios respons&aacute;veis por deixar uma pessoa atenta e em alerta. Acordamos sonolentos, portanto, muito por causa dos vest&iacute;gios de adenosina acumulados em nosso c&eacute;rebro ao longo da noite.
<h2>2 &ndash; Agora responda: voc&ecirc; divide a cama com algu&eacute;m?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/08/08110051635072.gif" width="600" height="236" />
A Ci&ecirc;ncia tem m&aacute;s not&iacute;cias para quem dorme com o moz&atilde;o: mulheres n&atilde;o dormem bem quando est&atilde;o acompanhadas, e o sono delas melhora, mas pouco, quando fazem sexo antes de dormir.
Os homens, por outro lado, n&atilde;o t&ecirc;m seu sono prejudicado quando dormem acompanhados, independente de terem ou n&atilde;o feito sexo antes. Ou seja: se voc&ecirc; &eacute; mulher e acorda sempre com sono, a culpa pode ser do fato de que voc&ecirc; divide a cama com outra pessoa.
<h2>3 &ndash; O que voc&ecirc; come &agrave; noite tamb&eacute;m afeta a maneira como voc&ecirc; acorda, sabia?</h2>
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Se voc&ecirc; comeu uma sobremesa depois do jantar, suas chances de ficar sonolento no dia seguinte crescem bastante. Isso acontece porque o aumento de a&ccedil;&uacute;car na corrente sangu&iacute;nea &ldquo;d&aacute; corda&rdquo; &agrave; atividade dos neur&ocirc;nios que nos fazem sentir sono &ndash; isso tamb&eacute;m pode ser a explica&ccedil;&atilde;o do nosso sono depois de bater aquela pratada de comida na hora do almo&ccedil;o.
<h2>4 &ndash; E voc&ecirc; dorme o suficiente?</h2>
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Seres humanos precisam dormir entre 6 e 8 horas todas as noites, e a priva&ccedil;&atilde;o de sono &eacute; uma grande vil&atilde; da nossa mem&oacute;ria e, inclusive, dos pensamentos que permear&atilde;o nossa mente no dia seguinte &ndash; dormir pouco aumenta os pensamentos negativos.
Quando dormimos menos tempo do que o necess&aacute;rio, ficamos com dificuldades de concentra&ccedil;&atilde;o e, em casos mais extremos, acabamos n&atilde;o conseguindo tomar decis&otilde;es da forma correta e podemos ter alucina&ccedil;&otilde;es visuais.
A priva&ccedil;&atilde;o cr&ocirc;nica de sono j&aacute; foi tamb&eacute;m relacionada ao desenvolvimento de doen&ccedil;as metab&oacute;licas, de depress&atilde;o e, inclusive, de alguns tipos de c&acirc;ncer. Quando dormimos, nosso c&eacute;rebro passa por uma esp&eacute;cie de limpeza, e se passamos muito pouco tempo no mundo dos sonhos, &eacute; mais do que normal que nosso corpo fique nos lembrando disso no dia seguinte. Como? Fazendo com que sintamos sono. Simples assim.
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Você sempre acorda cansado e com sono? Veja 4 possíveis motivos para isso

Imagem de Novos estudos revelam que existem 4 tipos diferentes de depressão no megacurioso

Para um especialista no assunto, compreender as diferenças entre as manifestações da depressão é uma forma de melhorar o tratamento da doença

Uma pesquisa divulgada no <a href="http://www.nature.com/nm/journal/v23/n1/full/nm.4246.html" target="_blank">Nature Medicine</a> revelou resultados de estudos neurol&oacute;gicos recentes sobre depress&atilde;o. De acordo com as an&aacute;lises, existem evid&ecirc;ncias de quatro tipos diferentes da doen&ccedil;a.
Por n&atilde;o ser visivelmente percebida, como uma infec&ccedil;&atilde;o de garganta, a depress&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil de ser estudada ainda, assim como acontece com outras doen&ccedil;as mentais. Para esse tipo de diagn&oacute;stico, m&eacute;dicos se atentam &agrave; descri&ccedil;&atilde;o do paciente sobre o que ele pensa e sente &ndash; o problema &eacute; que mesmo essas descri&ccedil;&otilde;es n&atilde;o seguem um padr&atilde;o, mostrando que doen&ccedil;as psiqui&aacute;tricas diferentes podem apresentar sintomas parecidos.
Para Conor Liston, da Weill Cornell Medical College, a compreens&atilde;o neurol&oacute;gica da depress&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil justamente porque todos os tipos s&atilde;o agrupados em um s&oacute;.
Com a ajuda de outros pesquisadores, Liston analisou uma s&eacute;rie de imagens de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica funcional de 1.188 pessoas de 17 diferentes regi&otilde;es do mundo, sendo que 40% delas tinham o diagn&oacute;stico de depress&atilde;o. Ao todo, foram analisadas 258 regi&otilde;es cerebrais de cada indiv&iacute;duo.
<h2>Diferen&ccedil;as</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/05/05091909260014.gif" width="600" height="457" />
A ideia inicial era descobrir diferen&ccedil;as cerebrais entre pessoas com depress&atilde;o e pessoas sem depress&atilde;o. Elas foram, de fato, encontradas, e os cientistas conseguiram tamb&eacute;m colocar as pessoas diagnosticadas em quatro categorias.
No final da an&aacute;lise, descobriu-se que os subtipos 1 e 2 eram dos pacientes que sentem muita fadiga, enquanto os subtipos 3 e 4 s&atilde;o os de pessoas que t&ecirc;m problemas para sentir prazer em diferentes aspectos da vida.
Assim como os sintomas mais proeminentes variaram, os tratamentos mais adequados tamb&eacute;m mudavam de pessoa para pessoa &ndash; os pacientes do tipo 1 se sentem melhor quando submetidos &agrave; estimula&ccedil;&atilde;o magn&eacute;tica transcraniana, que &eacute; um m&eacute;todo que usa impulsos eletromagn&eacute;ticos para &ldquo;acordar&rdquo; o c&eacute;rebro lento.
Mais estudos precisam ser realizados nesse sentido, para que tanto diagn&oacute;stico quanto tratamento sejam feitos com mais efici&ecirc;ncia. Vale lembrar que &eacute; fundamental procurar ajuda m&eacute;dica e psicol&oacute;gica caso haja suspeita de quadro depressivo.
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Novos estudos revelam que existem 4 tipos de depressão

Imagem de Como ter ou não irmãos afeta a estrutura do seu cérebro no megacurioso

Novos estudos comprovam que existem, sim, diferenças neurológicas entre quem é filho único e quem não é

Quem tem irm&atilde;os costuma contar hist&oacute;rias a respeito da inf&acirc;ncia, das brigas, das confus&otilde;es e dos momentos de cumplicidade. Em outras fam&iacute;lias, no entanto, a forma&ccedil;&atilde;o &eacute; diferente e n&atilde;o s&atilde;o raros os casais que t&ecirc;m apenas um filho. Ser&aacute; que crescer sendo filho &uacute;nico &eacute; algo que ajuda ou atrapalha?
Quem buscou as respostas para essa pergunta foram cientistas chineses, que chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que crescer sem irm&atilde;os pode alterar a estrutura cerebral de uma pessoa, deixando-a mais criativa, mas menos soci&aacute;vel.
Quando pesquisas sobre esse tema s&atilde;o realizadas, o enfoque geral gira em torno de fatores comportamentais, cognitivos e de tra&ccedil;os de personalidade, afinal a experi&ecirc;ncia de &ldquo;dividir&rdquo; ou n&atilde;o a aten&ccedil;&atilde;o dos pais com outro filho &eacute; um fator bastante importante na inf&acirc;ncia de toda crian&ccedil;a.
<h2>Ser&aacute; que muda?</h2>
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A <a href="https://link.springer.com/article/10.1007/s11682-016-9530-9?wt_mc=alerts.TOCjournals" target="_blank">nova pesquisa</a>, realizada pela Southwest University in Chongqing, buscou descobrir se a diferen&ccedil;a de comportamento tinha tamb&eacute;m uma base neurol&oacute;gica. Para isso, foram analisados os mais diversos ambientes familiares, para verificar o desenvolvimento cerebral das crian&ccedil;as de cada lar. A quest&atilde;o do filho &uacute;nico &eacute; ainda mais forte na China, onde o governo realizou intenso controle populacional entre 1979 e 2015.
Ao todo, 250 estudantes universit&aacute;rios tiveram seus c&eacute;rebros monitorados e seus tra&ccedil;os de personalidade avaliados, focando em quest&otilde;es como criatividade e intelig&ecirc;ncia.
O estudo revelou que filhos &uacute;nicos s&atilde;o mais bem desenvolvidos do que aqueles que t&ecirc;m irm&atilde;os &ndash; pelo menos em termos como criatividade &ndash;, mas s&atilde;o pessoas consideradas menos agrad&aacute;veis. Os exames cerebrais revelaram tamb&eacute;m que as partes do c&eacute;rebro associadas ao desenvolvimento dessas caracter&iacute;sticas eram, de fato, diferentes entre quem tinha e quem n&atilde;o tinha irm&atilde;os.
Os filhos &uacute;nicos tinham maior concentra&ccedil;&atilde;o de massa cinzenta no lobo parietal, que &eacute; uma parte do c&eacute;rebro associada &agrave; flexibilidade mental e &agrave; imagina&ccedil;&atilde;o. Essas mesmas crian&ccedil;as apresentavam tra&ccedil;os menos soci&aacute;veis, em decorr&ecirc;ncia ao menor n&uacute;mero de mat&eacute;ria cinzenta no c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal mediano, que &eacute; a regi&atilde;o envolvida no pensamento sobre si e sobre as outras pessoas.
De acordo com os respons&aacute;veis pelo estudo, isso comprova que estruturas familiares diferentes em rela&ccedil;&atilde;o ao n&uacute;mero de filhos que um casal tem afeta o desenvolvimento estrutural do c&eacute;rebro das crian&ccedil;as e, por consequ&ecirc;ncia, interfere na forma como elas se relacionam em sociedade. Voc&ecirc; concorda?
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Como ter ou não irmãos afeta a estrutura do seu cérebro

Imagem de Pesquisa comprova: pessoas com TDAH têm cérebros diferentes no megacurioso

As novas descobertas ajudam a combater o preconceito de que a condição é “preguiça” ou de que nem mesmo existe

Ainda que o transtorno de d&eacute;ficit de aten&ccedil;&atilde;o e hiperatividade seja visto como uma quest&atilde;o comportamental, um novo estudo revelou que a condi&ccedil;&atilde;o parece estar marcada tamb&eacute;m por uma diferen&ccedil;a na forma&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro.
O maior levantamento de imagiologia cerebral j&aacute; feito revelou que pessoas com TDAH t&ecirc;m pequenas diferen&ccedil;as estruturais no c&eacute;rebro. Nos EUA, 5% dos adultos e 11% das crian&ccedil;as t&ecirc;m o diagn&oacute;stico do transtorno, que se manifesta por dificuldade de prestar aten&ccedil;&atilde;o, comportamento impulsivo, irritabilidade e esquecimento.
A pesquisa, que comprova a quest&atilde;o fisiol&oacute;gica do transtorno, &eacute; uma boa maneira de combater os preconceitos em rela&ccedil;&atilde;o ao TDAH, que muitas vezes &eacute; visto como pregui&ccedil;a, falta de car&aacute;ter e de motiva&ccedil;&atilde;o. Agora, com esse levantamento, podemos dizer que o TDAH &eacute; t&atilde;o real quanto outros dist&uacute;rbios neuropsiqui&aacute;tricos como a depress&atilde;o e o transtorno obsessivo-compulsivo.
<h2>O estudo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/15/15100802708046.gif" width="600" height="425" />
A geneticista respons&aacute;vel pela pesquisa, Dra Martine Hoogman, da Universidade Radboud, da Holanda, disse esperar que o estudo possa dar mais compreens&atilde;o sobre a doen&ccedil;a: &ldquo;Esta pesquisa mostra que h&aacute; substratos neurobiol&oacute;gicos [altera&ccedil;&otilde;es cerebrais] envolvidos &ndash; assim como em outros transtornos psiqui&aacute;tricos e n&atilde;o h&aacute; raz&atilde;o alguma para tratar o TDAH de forma diferente&rdquo;, disse ela, em declara&ccedil;&atilde;o publicada no <a href="http://www.huffpostbrasil.com/entry/adhd-brain-disorder-study_us_58af2326e4b060480e05c139" target="_blank">The Huffington Post</a>.
A pesquisa foi realizada por meio da an&aacute;lise de resson&acirc;ncias magn&eacute;ticas dos c&eacute;rebros de mais de 3,2 mil pessoas entre 4 e 63 anos de idade. Os exames mediam o volume total do c&eacute;rebro e o volume de sete regi&otilde;es cerebrais que t&ecirc;m rela&ccedil;&atilde;o com o TDAH &ndash; de todos os participantes, cerca da metade tinha o diagn&oacute;stico do transtorno.
As imagens revelaram que, das sete regi&otilde;es cerebrais analisadas, cinco eram menores em pessoas diagnosticadas com o transtorno &ndash;&nbsp;entre elas est&atilde;o a am&iacute;gdala, que &eacute; uma estrutura envolvida no processamento de sentimentos como os de medo e de prazer; e o hipocampo, que trabalha com o aprendizado e mem&oacute;ria. As outras regi&otilde;es diferenciadas s&atilde;o as que trabalham com nosso sistema de recompensa e com o processamento da dopamina, um neurotransmissor que controla a motiva&ccedil;&atilde;o e a sensa&ccedil;&atilde;o de prazer.
As diferen&ccedil;as, no entanto, foram mais significativas em crian&ccedil;as do que em adultos, o que pode indicar que o TDAH envolve atraso no desenvolvimento cerebral.
Durante a pesquisa, 455 dos participantes estavam usando medica&ccedil;&atilde;o para o tratamento dos sintomas, e 600 j&aacute; haviam feito algum tipo de tratamento medicamentoso no passado, mas n&atilde;o estavam em tratamento agora. Essas varia&ccedil;&otilde;es sugerem tamb&eacute;m que as diferen&ccedil;as nas estruturas cerebrais n&atilde;o t&ecirc;m rela&ccedil;&atilde;o com o uso de medicamentos.&nbsp;
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