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Uma pesquisa recente, feita com base na vida de três tribos isoladas, sugere que a falta de tecnologia não é um indicativo de noites mais longas de sono

&Eacute; comum pensarmos que, antes da eletricidade, as pessoas dormiam assim que escurecia. Seguindo a mesma l&oacute;gica e aproveitando o fato de que ainda h&aacute; pessoas que vivem sem luz el&eacute;trica, um grupo de pesquisadores resolveu descobrir como elas dormem &ndash; os resultados que voc&ecirc; vai conferir a seguir foram divulgados pela <a href="http://news.nationalgeographic.com/2015/10/20151015-paleo-sleep-time-hadza-san-tsimane-science/" target="_blank">National Geographic</a>. Ser&aacute; mesmo que a rotina de sono desses indiv&iacute;duos &eacute; t&atilde;o diferente da de quem tem acesso a todo tipo de tecnologia?
Para descobrir quantas horas dormem algumas das pessoas que n&atilde;o t&ecirc;m acesso &agrave; energia el&eacute;trica, um grupo de pesquisadores acompanhou a rotina de tr&ecirc;s tribos isoladas. No final das contas, assim como muita gente de todo o mundo, eles dormem em m&eacute;dia 6,4 horas por noite.
Diferente do que poder&iacute;amos imaginar, s&atilde;o pessoas que dormem bem depois do p&ocirc;r do sol e acordam antes de amanhecer. &ldquo;Ao vermos o mesmo comportamento em tr&ecirc;s grupos separados por milhares de milhas em dois continentes, ficou claro que esse &eacute; um padr&atilde;o natural&rdquo;, explicou o respons&aacute;vel pela pesquisa, Jerome Siegel, da Universidade da Calif&oacute;rnia, nos EUA.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/22/22100653033067.jpg" />A tribo Hadza
Siegel, que &eacute; especialista em quest&otilde;es relacionadas ao sono, diz que as pessoas deveriam parar de se preocupar por dormirem menos do que 8 horas por dia: &ldquo;Se voc&ecirc; dorme 7 horas por noite, &eacute; perto do que os nossos ancestrais dormiam&rdquo;.
N&atilde;o significa, logicamente, que dormir n&atilde;o &eacute; fundamental &agrave; sa&uacute;de. Estudos mais antigos j&aacute; relacionaram falta de horas de sono a doen&ccedil;as do cora&ccedil;&atilde;o e ao ganho de peso, por exemplo. Atualmente, o grande vil&atilde;o quando o assunto &eacute; sono s&atilde;o os celulares, computadores e tablets, que teimamos em levar conosco para a cama. S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, um <a href="http://www.pnas.org/content/112/4/1232.abstract" target="_blank">estudo recente</a> mostrou que ler um eBook antes de dormir nos faz demorar mais para pegar no sono e nos deixa mais sonolentos quando acordamos, em compara&ccedil;&atilde;o ao livro impresso.
Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pesquisa de Siegel, a inten&ccedil;&atilde;o era questionar a ideia de que o que nos faz dormir menos s&atilde;o os est&iacute;mulos visuais e luminosos provocados pela tecnologia. Em seu estudo, ele avaliou a qualidade de sono dos povos Tsimane, Hadza e San, que est&atilde;o entre as poucas sociedades que ainda vivem sem energia el&eacute;trica, ilumina&ccedil;&atilde;o artificial e controladores de clima. Quando a noite chega, essas pessoas se recolhem em suas casas, que s&atilde;o iluminadas com pequenas fogueiras.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/22/22100716168068.jpg" />Crian&ccedil;a da tribo Tsimane
Siegel pediu para que membros de cada uma das tribos usassem uma esp&eacute;cie de rel&oacute;gio, que nada mais era do que um aparelho que gravava os n&iacute;veis de ilumina&ccedil;&atilde;o e registrava os movimentos dessas pessoas durante a noite. Outro autor do estudo, Gandhi Yetish, disse que as pessoas da tribo acharam gra&ccedil;a do dispositivo, mas usaram porque todos queriam participar da pesquisa.
A an&aacute;lise dos dispositivos permitiu perceber que as pessoas dormem quatro horas, em m&eacute;dia, depois do p&ocirc;r do sol, e acordam geralmente uma hora antes de o Sol nascer. No ver&atilde;o, no entanto, as pessoas do grupo San acordam uma hora depois do nascer do Sol.
Conforme explica Siegel, nosso hor&aacute;rio de acordar parece ser determinado em parte pela temperatura ambiente e pela incid&ecirc;ncia de luz natural, dois fatores praticamente inexistentes nas sociedades modernas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/22/22100747664069.jpg" />Garota da tribo San
Outra conclus&atilde;o interessante do estudo &eacute; o fato de que esses povos, ainda que durmam menos do que as tradicionais 8 horas recomendadas de sono, dormem o suficiente, n&atilde;o tiram cochilos durante o dia e n&atilde;o sofrem com problemas como a ins&ocirc;nia. Na verdade, Siegel contou que os nativos nem mesmo conseguiram entender a defini&ccedil;&atilde;o de ins&ocirc;nia. Para eles, n&atilde;o conseguir dormir &eacute; uma ideia inconceb&iacute;vel.
Depois que escurece, as pessoas dessas tr&ecirc;s tribos se re&uacute;nem para comer, conversar, tecer e, inclusive, ca&ccedil;ar. Os Hadza definem o per&iacute;odo noturno como um momento ideal para meditar a respeito do que foi feito durante o dia, o que se viu, aprendeu e as expectativas para o dia seguinte. Os pesquisadores descreveram as experi&ecirc;ncias noturnas dessas pessoas como um momento de intimidade, conversa, alegria e dan&ccedil;a. &Eacute; quase uma festa.
O fato &eacute; que essas conclus&otilde;es j&aacute; est&atilde;o sendo debatidas por cientistas de todo o mundo. Ao que tudo indica, elas podem nos ajudar a entender melhor a quest&atilde;o do sono das pessoas da Idade da Pedra. Os autores da pesquisa tamb&eacute;m acham que n&atilde;o precisamos nos preocupar tanto por dormirmos pouco: &ldquo;devemos relaxar e n&atilde;o devemos segurar a suposi&ccedil;&atilde;o de que tudo fica pior em nossa sociedade moderna&rdquo;, aconselha o cientista Christoph Nissen. E voc&ecirc;, tem dormido bem?

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Será que pessoas sem acesso à eletricidade dormem por mais de 8 horas?

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Um novo estudo revela que não é preciso ter alguma doença mental ou usar drogas para ter alucinações 

Ver coisas que &ldquo;n&atilde;o existem&rdquo; &eacute; geralmente algo que acontece com pessoas com algum tipo de doen&ccedil;a mental ou que fazem uso de drogas com efeitos alucin&oacute;genos. Um novo estudo revelou, no entanto, que n&atilde;o apenas podemos ter alucina&ccedil;&otilde;es como provavelmente j&aacute; tivemos alguma vez na vida.
Quer um exemplo? Digamos que uma pessoa sente uma repulsa muito grande por baratas. A&iacute; o ver&atilde;o vai chegando, e essa pessoa vai para a praia, na casa da fam&iacute;lia, que ficou fechada por alguns meses. &Eacute; bem poss&iacute;vel que ela se depare com algumas baratas ao abrir a porta. A primeira medida, nessas situa&ccedil;&otilde;es, &eacute; sempre fazer uma boa faxina na casa, e assim acontece.
Depois de a casa estar livre da presen&ccedil;a das baratas, essa pessoa acaba tendo a sensa&ccedil;&atilde;o de ver baratas de tempos em tempos, mesmo que as temidas criaturas nem estejam mais por perto. Um novo estudo divulgado pela <a href="http://news.discovery.com/human/psychology/do-we-all-hallucinate-151012.htm" target="_blank">Discovery</a>&nbsp;revela que isso acontece porque nosso c&eacute;rebro &agrave;s vezes usa experi&ecirc;ncias antigas para criar essas alucina&ccedil;&otilde;es e, por isso, age da mesma maneira que o de um paciente com dist&uacute;rbios mentais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/21/21120017736124.jpg" />
De acordo com o professor Dr. Predrag Petrovic, &eacute; a primeira vez que a Ci&ecirc;ncia conseguiu demonstrar que existe uma continuidade entre a nossa percep&ccedil;&atilde;o sobre o que &eacute; saud&aacute;vel e o que &eacute; psicopatol&oacute;gico.
Na pesquisa, os cientistas conseguiram demonstrar que, de fato, nos apropriamos de experi&ecirc;ncias anteriores para modelar nossas percep&ccedil;&otilde;es futuras. Para chegar a essa conclus&atilde;o, os pesquisadores criaram dois grupos de volunt&aacute;rios que foram expostos a uma atividade envolvendo reconhecimento de imagens.
O primeiro grupo era composto por indiv&iacute;duos considerados mentalmente saud&aacute;veis, e o segundo, por pessoas que j&aacute; tinham apresentado algum grau de psicopatia. Em um primeiro momento, as pessoas precisaram dizer se decifravam alguma coisa da imagem em preto e branco, que voc&ecirc; v&ecirc; acima. A maioria das pessoas enxergou apenas borr&otilde;es.
Depois, os volunt&aacute;rios viram a imagem colorida, logo abaixo, e, a partir de ent&atilde;o, a maioria deles conseguia reconhecer as formas da primeira foto &ndash; as pessoas com propens&atilde;o &agrave; psicose conseguiam detectar as formas com ainda mais precis&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/21/21120036253125.jpg" />
A pesquisa foi realizada por membros do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. O respons&aacute;vel pelo estudo, professor Paul Fletcher, afirma que esse tipo de an&aacute;lise comprova que nossas experi&ecirc;ncias anteriores podem influenciar nossas perspectivas futuras, especialmente em condi&ccedil;&otilde;es de stress e ansiedade.
Fletcher afirma que um dos principais sintomas de transtornos psic&oacute;ticos &eacute; a alucina&ccedil;&atilde;o, mas ela tamb&eacute;m est&aacute; presente em pessoas sem doen&ccedil;as mentais, afinal &eacute; sempre bom lembrar que a vis&atilde;o humana &eacute; um processo complexo e construtivo.
Esse tipo de estudo &eacute; fundamental para que as doen&ccedil;as mentais sejam mais bem conhecidas e para que, dessa forma, os tratamentos se aprimorem e sejam mais efetivos. Al&eacute;m de tudo, nos d&aacute; a no&ccedil;&atilde;o de que, sim, &eacute; poss&iacute;vel que nosso c&eacute;rebro crie imagens novas com base em experi&ecirc;ncias antigas, o que n&atilde;o deixa de ser divertido.&nbsp;

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Por que às vezes enxergamos coisas que não existem?

Imagem de Será que você pode treinar seu cérebro para ser melhor em multitarefas? no megacurioso

Pelo menos é isso o que sugere um novo estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Queensland e divulgado recentemente

A tecnologia tem cumprido seu papel com maestria quando o assunto &eacute; nos ensinar a fazer v&aacute;rias coisas ao mesmo tempo. Ainda assim, algumas pessoas mais met&oacute;dicas sofrem quando precisam lidar com o ac&uacute;mulo de tarefas, situa&ccedil;&atilde;o cada vez mais comum em ambientes profissionais e acad&ecirc;micos.
Ser multitasking tem seus lados negativos, e por isso &eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/69902-ser-multitarefa-pode-fazer-mal-ao-seu-cerebro.htm" target="_blank">preciso conhecer que lados s&atilde;o esses</a>, para tentar se proteger psicologicamente quando n&atilde;o h&aacute; outra forma de resolver a situa&ccedil;&atilde;o a n&atilde;o ser realizando atividades distintas em um mesmo momento.
Quem parece ter uma luz no fim do t&uacute;nel nesse sentido &eacute; um grupo de pesquisadores da Universidade de Queensland, que realizou uma s&eacute;rie de testes com volunt&aacute;rios, a fim de descobrir se &eacute; ou n&atilde;o poss&iacute;vel treinar o c&eacute;rebro humano para que ele fique menos sobrecarregado quando as pessoas realizam tarefas m&uacute;ltiplas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/20/20155132519379.jpg" />
Kelly Garner e Paul Dux, que conduziram a pesquisa, revelaram que os testes mostraram que a maioria das pessoas n&atilde;o tem capacidade para ser multitasking e que, nesses casos, for&ccedil;ar essas pessoas a realizar m&uacute;ltiplas tarefas de uma s&oacute; vez &eacute; uma forma bem f&aacute;cil de piorar a situa&ccedil;&atilde;o. Ainda que essa constata&ccedil;&atilde;o pare&ccedil;a &oacute;bvia e negativa, ela n&atilde;o parou os pesquisadores.
Para a Neuroci&ecirc;ncia, ainda &eacute; um mist&eacute;rio entender como um &oacute;rg&atilde;o t&atilde;o habilidoso e poderoso consegue dar conta de apenas uma tarefa externa de cada vez. E a&iacute; entra a fun&ccedil;&atilde;o dos volunt&aacute;rios. Ao todo, 100 pessoas foram recrutadas para participar da pesquisa &ndash; cada uma delas deveria realizar duas tarefas simultaneamente enquanto suas atividades cerebrais eram monitoradas.
Os participantes foram divididos em dois grupos, e o primeiro passou por uma esp&eacute;cie de &ldquo;treinamento&rdquo;. Nesse treino, uma das tarefas consistia em ouvir um barulho e apertar um bot&atilde;o espec&iacute;fico, dependendo de cada som emitido. A outra tarefa era apertar outro bot&atilde;o, mas s&oacute; quando ele se apresentasse em um formato espec&iacute;fico &ndash; os cientistas avaliaram, aqui, o resultado da mistura de est&iacute;mulos visuais com os auditivos. Por mais simples que essas duas atividades pare&ccedil;am ser, realiz&aacute;-las simultaneamente &eacute; o que complica a coisa toda.
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A segunda parte do experimento avaliou o desempenho de um dos grupos de volunt&aacute;rios, que passou cinco dias praticando o mesmo exerc&iacute;cio de realizar duas tarefas diferentes ao mesmo tempo. O segundo grupo, que j&aacute; tinha participado do treino, realizava tarefas diferentes, e ao final da experi&ecirc;ncia a ideia era comparar os dois resultados.
Os pesquisadores descobriram, ent&atilde;o, que o grupo que havia sido treinado anteriormente teve um desempenho significativamente maior em rela&ccedil;&atilde;o aos que n&atilde;o haviam passado pelo treino. Isso sugere que &eacute; poss&iacute;vel, sim, melhorar nossa habilidade de ser multitasking &ndash; pelo menos no que diz respeito &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o de duas tarefas simult&acirc;neas.
A melhora foi vista tamb&eacute;m nas imagens das atividades cerebrais dos volunt&aacute;rios. Os exames revelaram que o c&eacute;rebro daqueles que treinaram estava compartimentalizado, o que significa que esses c&eacute;rebros aprenderam a lidar com cada tarefa separadamente.
O estudo ainda n&atilde;o sugere que seja poss&iacute;vel treinar pessoas para realizar tarefas m&uacute;ltiplas, mas mostra que isso pode vir a acontecer, sempre com base em novas pesquisas e descobertas neurocient&iacute;ficas. Ainda assim, &eacute; curioso reparar que, de fato, ficamos melhores &agrave; medida que praticamos mais determinadas tarefas. Se ser multitasking &eacute; algo que faz parte da sua vida, talvez voc&ecirc; possa treinar mais essas habilidades e, claro, depois contar para a gente se deu certo.

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Será que você pode treinar seu cérebro para ser melhor em multitarefas?

Imagem de Nova vida: menina de 2 anos é a mais jovem do mundo a passar por criogenia no megacurioso

Garotinha tailandesa faleceu no começo deste ano por conta de um tumor no cérebro; órgão foi preservado pelos pais para que avanços na ciência e medicina possam dar mais uma chance a ela

Com os avan&ccedil;os constantes nas mais diferentes &aacute;reas de conhecimento &ndash; entre novas formas de energia, t&eacute;cnicas de produ&ccedil;&atilde;o de alimentos e grandes descobertas cient&iacute;ficas &ndash;, as pessoas t&ecirc;m apostado cada vez mais na tecnologia como um todo. No caso de um casal tailand&ecirc;s, foi a perda de sua filha pequena que fez com que eles depositassem sua esperan&ccedil;a na ci&ecirc;ncia e recorressem &agrave; criogenia para preservar o c&eacute;rebro da menina. Falecida com apenas dois anos, ela se tornou a pessoa mais jovem da hist&oacute;ria a ser congelada por esse processo.
Matheryn Naovaratpong morreu no &uacute;ltimo dia 8 de janeiro, pouco tempo antes do seu terceiro anivers&aacute;rio, depois de um per&iacute;odo desgastante de luta contra um tipo raro de c&acirc;ncer no c&eacute;rebro. Sem resistir ao tumor agressivo, Einz &ndash; como foi apelidada pela fam&iacute;lia &ndash; deixou de lembran&ccedil;a apenas um quarto com seu ber&ccedil;o, um suporte que permitia que ela andasse um pouco, alguns bichos de pel&uacute;cia e fotos de sua vida breve. O local foi transformado em uma esp&eacute;cie de santu&aacute;rio, adornado com est&aacute;tuas budistas e um retrato da crian&ccedil;a.
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Apesar da f&eacute; nas tradi&ccedil;&otilde;es religiosas, os pais se voltaram &agrave; tecnologia para tentar dar &agrave; garota mais uma chance de viver. "Assim que ela ficou doente, surgiu imediatamente a ideia de que dever&iacute;amos fazer isso por ela, por mais que seja imposs&iacute;vel hoje", afirmou Sahatorn, pai de Einz &agrave; BBC, explicando que ficou receoso com o procedimento no in&iacute;cio, mas resolver concordar com a pr&aacute;tica quando foi o momento certo. Tanto ele como a esposa, Nareerat, s&atilde;o engenheiros biom&eacute;dicos e acreditam que futuramente pode ser poss&iacute;vel salvar a menina.
&ldquo;Como cientistas, temos 100% de confian&ccedil;a de que isso acontecer&aacute; - s&oacute; n&atilde;o sabemos quando. No passado, poder&iacute;amos pensar que levaria 400 ou 500 anos, mas, agora, podemos imaginar que ser&aacute; poss&iacute;vel em 30 anos&rdquo;, analisa o tailand&ecirc;s. A expectativa &eacute; que avan&ccedil;os consider&aacute;veis na medicina &ndash; com t&eacute;cnicas que ainda ser&atilde;o desenvolvidas &ndash; possam lidar com o tumor mais facilmente. Para cuidar dos restos mortais da garotinha, a fam&iacute;lia Naovaratpong pesquisou diversas empresas especializadas em criogenia e acabou escolhendo a <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/12311-o-que-e-possivel-fazer-com-a-criogenia-.htm" target="_blank" title="O que &eacute; poss&iacute;vel fazer com a criogenia?">Alcor</a>&nbsp;para a tarefa.
<h2>Tecnologia voltada &agrave; vida</h2>
A companhia em quest&atilde;o &eacute; uma ONG sediada em Arizona, nos EUA, e trabalha com m&eacute;todos de extens&atilde;o de vida h&aacute; algum tempo. Para garantir que o corpo de Einz chegasse com seguran&ccedil;a aos Estados Unidos e ela pudesse ser, de fato, sua 134&ordf; paciente, a Alcor enviou uma equipe diretamente para a Tail&acirc;ndia quando a crian&ccedil;a estava em seus &uacute;ltimos dias. Logo depois do &oacute;bito, o time coordenou o resfriamento inicial e substituiu os flu&iacute;dos corporais naturais por um l&iacute;quido anticongelante capaz de fazer os tecidos resistirem &agrave; longa viagem.
A t&eacute;cnica, chamada de crioprote&ccedil;&atilde;o, deu todo o amparo para que o corpo da menina fosse de um pa&iacute;s a outro sem problemas e possibilitou que tudo estivesse nas condi&ccedil;&otilde;es ideais para os passos seguintes do procedimento. Assim, logo depois que a garota chegou ao estado norte-americano, a opera&ccedil;&atilde;o se resumiu a separar o c&eacute;rebro do restante dos materiais biol&oacute;gicos e congel&aacute;-lo a temperatura de nada menos que -196&ordm; C. A ideia &eacute; que essa tecnologia possa preservar tra&ccedil;os da personalidade da pequena para sua te&oacute;rica segunda vida.
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Como os pais acreditam piamente nesse conceito, eles mesmos planejam que seus corpos sejam congelados quando morrerem, embora saibam que a chance de se reencontrarem com a meiga Einz &eacute; bem pequena. Antes disso, est&aacute; nos planos da dupla ir aos EUA para visitar as instala&ccedil;&otilde;es em que o c&eacute;rebro da filha est&aacute; sendo mantido e conferir de perto como funciona a biossuspens&atilde;o &ndash; que mant&eacute;m o &oacute;rg&atilde;o em um recipiente de a&ccedil;o selado. O casal tamb&eacute;m doou parte de seu dinheiro para pesquisas que estudam combater o c&acirc;ncer na Tail&acirc;ndia.
<h2>Amor e ci&ecirc;ncia</h2>
Se por um lado tudo isso pode mostrar a confian&ccedil;a dos Naovaratpong na ci&ecirc;ncia, por outro tamb&eacute;m pode indicar o quanto eles est&atilde;o sofrendo com a situa&ccedil;&atilde;o e se agarrando a qualquer chance de ter a filha de volta. "Foi nosso amor por ela que nos levou a este sonho da ci&ecirc;ncia", comentou Sahatorn durante a entrevista para o portal brit&acirc;nico. O engenheiro confessou ainda que, mesmo lutando para serem fortes, ele e a esposa se comportaram como qualquer outra pessoa na mesma situa&ccedil;&atilde;o, chorando diariamente e ainda n&atilde;o aceitando a morte da menina.
Eles e outros parentes est&atilde;o montando um grande arquivo de v&iacute;deos e fotos da fam&iacute;lia e da pr&oacute;pria Einz para que a garota possa saber como foi sua vida antes de ela precisar ter seu c&eacute;rebro preservado em baixas temperaturas. A Alcor, por sua vez, se compromete a cuidar desse material e ajudar, futuramente, na readapta&ccedil;&atilde;o dos pacientes sob sua tutela. Ainda assim, &eacute; dif&iacute;cil imaginar como ser&aacute; a &eacute;poca que pessoas como a garotinha tailandesa e outros pacientes da ONG v&atilde;o acordar &ndash; se despertarem &ndash; e o choque que isso pode trazer a eles.
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A empresa especializada em criogenia, ali&aacute;s, n&atilde;o garante uma segunda vida para seus clientes, deixando claro que tudo se trata de um grande experimento para evitar a &ldquo;morte verdadeira&rdquo; e permitir que tecnologias mais avan&ccedil;adas possam resolver problemas e doen&ccedil;as que, hoje, s&atilde;o considerados incur&aacute;veis. Como j&aacute; era esperado, n&atilde;o h&aacute; qualquer estimativa de tempo para que qualquer um dos integrantes desse tipo de projeto seja descongelado ou submetido a novos procedimentos m&eacute;dicos.
Ainda assim, Sahatorn e Nareerat se dizem confort&aacute;veis com a decis&atilde;o tomada e parecem n&atilde;o se incomodar com coisas como &eacute;tica, validade e aceita&ccedil;&atilde;o da sociedade em rela&ccedil;&atilde;o ao procedimento. &ldquo;Com certeza, nossa sociedade est&aacute; avan&ccedil;ando a uma nova forma de pensar em que isso ser&aacute; aceit&aacute;vel&rdquo;, finaliza o pai. No fim, a cren&ccedil;a na tecnologia pode ter fundamento para o casal, j&aacute; que a pequena Einz e dois de seus tr&ecirc;s irm&atilde;os s&oacute; nasceram gra&ccedil;as a fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro. Ser&aacute; que a ci&ecirc;ncia consegue dar um renascimento &agrave; crian&ccedil;a?
<a href="http://www.rexposta.com.br/tecnologia/2228923-menina-tailandesa-e-a-pessoa-mais-jovem-do-mundo-a.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=tecmundo" target="_blank" data-title="Menina tailandesa &eacute; a pessoa mais jovem do mundo a ser congelada por criogenia.">Menina tailandesa &eacute; a pessoa mais jovem do mundo a ser congelada por criogenia.</a> Comente sobre o caso emocionante no F&oacute;rum do TecMundo!
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/medicina/88075-nova-vida-menina-2-anos-jovem-mundo-passar-criogenia.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

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Nova vida: menina de 2 anos é a mais jovem do mundo a passar por criogenia

Imagem de Gosto por cerveja e café pode estar relacionado à psicopatia, diz estudo no megacurioso

Segundo as pesquisas, pessoas com preferência por gostos amargos revelam traços de “personalidade sombria”

Voc&ecirc; tem uma atra&ccedil;&atilde;o por cerveja e cafezinho? Gosta de r&uacute;cula, chocolate amargo e outras iguarias com sabor amargo? Ent&atilde;o, saiba que voc&ecirc; possui uma forte tend&ecirc;ncia a ser um psicopata. Pelo menos &eacute; isso que sugere um estudo realizado com 500 participantes, divulgado pela revista Appetite.
De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, a intensidade do gosto por alimentos de gosto amargo pode ser um reflexo da personalidade do indiv&iacute;duo. Logo, pessoas que t&ecirc;m maior afinidade com esse paladar possuem tend&ecirc;ncias mais antissociais e psicopatas. Segundo o que os autores descrevem na pesquisa, os resultados indicam que a adora&ccedil;&atilde;o por alimentos de gosto amargo est&aacute; ligada a quanto &eacute; obscuro o comportamento pessoal de cada um.&nbsp;
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Enquanto a maioria dos outros animais identifica a amargura como um ind&iacute;cio de alimento n&atilde;o comest&iacute;vel, a ci&ecirc;ncia nunca conseguiu compreender por que algumas pessoas s&atilde;o t&atilde;o atra&iacute;das por esse sabor. Agora, com esse estudo, os cientistas conseguiram boas informa&ccedil;&otilde;es sobre como a personalidade &eacute; influenciada por prefer&ecirc;ncias de paladar.
Entretanto, n&atilde;o &eacute; simples o entendimento do que faz uma pessoa gostar ou deixar de gostar de um alimento em particular. Esse ponto &eacute; considerado um n&oacute; da biologia e da psicologia, que deve levar em considera&ccedil;&atilde;o a sensibilidade a odores e sabores, assim como a influ&ecirc;ncia que experi&ecirc;ncias passadas exercem sobre essa quest&atilde;o. Por exemplo, uma das dificuldades encontradas pelos pesquisadores foi estabelecer quais comidas poderiam ser consideradas amargas ao paladar em geral, j&aacute; que grande parte das pessoas descrevia o gosto de maneira diferente.
Assim sendo, por mais que o estudo revele uma rela&ccedil;&atilde;o entre &ldquo;personalidades sombrias&rdquo; e afinidade com sabores amargos, ele n&atilde;o apresenta nenhuma informa&ccedil;&atilde;o sobre o que realmente causa essa prefer&ecirc;ncia: se &eacute; um fator psicol&oacute;gico, biol&oacute;gico ou as duas coisas. Mesmo assim, os autores n&atilde;o manifestaram a inten&ccedil;&atilde;o de realizar novas pesquisas nesse sentido, que revelem o motivo que leva uma pessoa a ter mais atra&ccedil;&atilde;o por determinado gosto. Segundo o site Popular Science, essa informa&ccedil;&atilde;o provavelmente se mostraria mais importante que o estudo em quest&atilde;o.
<h2>Os m&eacute;todos e conclus&otilde;es do estudo</h2>
Para chegar aos resultados, os pesquisadores perguntaram aos participantes o quanto eles gostavam de comidas com sabores doces, salgados, azedos e amargos. Em seguida, foi aplicado um question&aacute;rio sobre a personalidade que procurava levantar as taxas de agressividade, o trio de tra&ccedil;os obscuros (narcisismo, psicopatia e maquiavelismo) e o sadismo di&aacute;rio. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m foram identificadas as cinco grandes caracter&iacute;sticas de personalidade: extrovers&atilde;o, afabilidade, consci&ecirc;ncia, estabilidade emocional e abertura.
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A conclus&atilde;o do estudo, ent&atilde;o, foi de que as pessoas que t&ecirc;m maior prefer&ecirc;ncia por gostos amargos apresentaram maiores &iacute;ndices de psicopatia, sadismo e agress&atilde;o. Na verdade, nenhum dos outros gostos revelou ser um indicador t&atilde;o forte de personalidade quanto o amargo. At&eacute; ent&atilde;o, os cientistas s&oacute; tinham no&ccedil;&atilde;o de que pessoas abertas a novas experi&ecirc;ncias comem mais vegetais e fibras, e aquelas que procuram sensa&ccedil;&otilde;es j&aacute; conhecidas consomem mais cafe&iacute;na.

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Gosto por cerveja e café pode estar relacionado à psicopatia, diz estudo

Imagem de Cientistas podem ter descoberto que orientação sexual é genética no megacurioso

Estudo mostra que certas características podem estar camufladas em nossa DNA

A quest&atilde;o da sexualidade &eacute; um tema que incomoda muita gente &ndash; principalmente quem vive na religiosidade e considera pecado os diferentes arranjos amorosos. Afinal: Deus fez o Ad&atilde;o e Eva, e n&atilde;o Ad&atilde;o e Ivo, n&atilde;o &eacute; mesmo? Muitos acreditam que uma &ldquo;op&ccedil;&atilde;o&rdquo; sexual &ldquo;errada&rdquo; pode ser facilmente &ldquo;consertada&rdquo;.
Por&eacute;m, para os homossexuais, isso n&atilde;o se trata de uma escolha. Afinal, quem &eacute; que escolheria enfrentar a sociedade para poder ter direito &agrave; pr&oacute;pria felicidade sem ningu&eacute;m ficar metendo o bedelho onde n&atilde;o &eacute; chamado? Para os gays e l&eacute;sbicas, eles nasceram assim e pronto! E &eacute; a&iacute; que a ci&ecirc;ncia fica ao seu lado.
Novos estudos apontam que existe, de fato, um gene que est&aacute; relacionado &agrave; sexualidade humana. Pesquisas feitas com g&ecirc;meos homossexuais tentam elucidar como isso acontece, j&aacute; que eles compartilham do mesmo DNA. No ano passado, o maior estudo desse g&ecirc;nero completou duas d&eacute;cadas, propondo que o cromossomo X e o cromossomo 8 s&atilde;o os respons&aacute;veis pela orienta&ccedil;&atilde;o sexual das pessoas.
Por&eacute;m, nem tudo ainda est&aacute; comprovado pela gen&eacute;tica. Voltado aos g&ecirc;meos: se um dos irm&atilde;os &eacute; homossexual, existem 20% de chance de o outro tamb&eacute;m ser. E se a mulher j&aacute; tem um filho homem, a chance de o pr&oacute;ximo ser homossexual (caso seja homem) &eacute; de 33%. Pesquisas que chegaram a essas conclus&otilde;es explicam que esses resultados indicam, sim, que um fator gen&eacute;tico pode estar envolvido no desenvolvimento sexual dos indiv&iacute;duos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/12/12125857379214.jpg" />Estudo com g&ecirc;meos homossexuais tenta entender se orienta&ccedil;&atilde;o sexual faz parte da gen&eacute;tica humana
<h2>Um pouco al&eacute;m da gen&eacute;tica</h2>
Algumas pesquisas tentam entender, tamb&eacute;m, se n&atilde;o seria o meio e a cria&ccedil;&atilde;o que &ldquo;formaria&rdquo; os indiv&iacute;duos homossexuais. Para isso, existe a epigen&eacute;tica, que tenda entender se certas caracter&iacute;sticas s&atilde;o passadas de pai para filho atrav&eacute;s de informa&ccedil;&otilde;es &ldquo;gen&eacute;ticas&rdquo;, mas que, de fato, n&atilde;o fazem parte dos genes. &Eacute; como no caso dos judeus que teriam <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/75580-estudo-diz-que-judeus-podem-ter-passado-trauma-do-holocausto-aos-filhos.htm" target="_blank" title="Estudo diz que judeus podem ter passado trauma do Holocausto aos filhos ">passado o trauma do Holocausto a seus filhos</a>.
Os estudos em epigen&eacute;tica querem entender se existe alguma rela&ccedil;&atilde;o entre informa&ccedil;&otilde;es &ldquo;escondidas&rdquo; nos genes e que n&atilde;o fazem parte diretamente do DNA &ndash; a homossexualidade poderia ser uma dessas caracter&iacute;sticas. Ela explicaria como, por exemplo, existem g&ecirc;meos com DNA id&ecirc;ntico e comportamentos sexuais diferentes.
Uma <a href="https://ep70.eventpilotadmin.com/web/page.php?page=IntHtml&amp;project=ASHG15&amp;id=150123267" target="_blank">nova pesquisa da Universidade da Calif&oacute;rnia</a>, feita com 37 pares de irm&atilde;os g&ecirc;meos em que apenas um deles era gay, analisou a estrutura molecular de seu DNA e padr&otilde;es de marcas epigen&eacute;ticas. Para efeito de pesquisa, 10 pares de g&ecirc;meos em que os dois s&atilde;o heterossexuais fizeram parte do estudo.
Depois que todos os indiv&iacute;duos tiveram seu mapeamento de DNA feito, descobriu-se que cinco marcas epigen&eacute;ticas apareciam com frequ&ecirc;ncia muito mais alta nos homossexuais. Tanto que, depois de esses dados serem inseridos em um algoritmo de computador, era poss&iacute;vel determinar com precis&atilde;o de 67% se o indiv&iacute;duo da amostra era gay ou n&atilde;o. Esse valor alto de acerto abriu caminhos para mais estudos na &aacute;rea da epigen&eacute;tica.
***
E para voc&ecirc;, caro leitor, a homossexualidade est&aacute; realmente na gen&eacute;tica ou no modelo de cria&ccedil;&atilde;o das pessoas? Acredita que um indiv&iacute;duo escolhe sua orienta&ccedil;&atilde;o em algum momento da sua vida? Se voc&ecirc; for heterossexual e acreditar na &uacute;ltima frase, em que momento voc&ecirc; escolheu ser h&eacute;tero? Lembre-se de manter o respeito nos coment&aacute;rios, ok?

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Cientistas podem ter descoberto que orientação sexual é genética

Imagem de 3 pesquisas que mostram como a música influencia o seu comportamento no megacurioso

Diferentes músicas podem influenciar a sua vida

Ouvir m&uacute;sica &eacute; algo extremamente relaxante para a maioria das pessoas. Enquanto muitos acreditam que ela se trata apenas de um hobby, pesquisadores tentam entender como ela pode influenciar a sua vida, as suas decis&otilde;es e o seu pr&oacute;prio comportamento.
Abaixo, listamos tr&ecirc;s estudos que mostram que sua vida pode, sim, ser influenciada pelos acordes que voc&ecirc; escute:
<h2>1. A m&uacute;sica pode prepar&aacute;-lo para o amor</h2>
Quem nunca chorou ouvindo uma can&ccedil;&atilde;o rom&acirc;ntica que desafine na primeira estrofe. Um <a href="http://pom.sagepub.com/content/38/3/303.abstract" target="_blank">estudo publicado em 2010</a> mostrou que voc&ecirc; fica mais aberto &agrave;s possibilidades de um romance depois de ouvir uma m&uacute;sica considerada rom&acirc;ntica.
O estudo foi feito com mulheres entre 18 e 20 anos. Um grupo foi instru&iacute;do a ouvir m&uacute;sicas consideradas &ldquo;rom&acirc;nticas&rdquo; pelos pesquisadores, enquanto outro grupo escutou can&ccedil;&otilde;es &ldquo;neutras&rdquo;. Depois disso, elas foram questionadas por um rapaz sobre seu n&uacute;mero de telefone, e aquelas do primeiro grupos o forneceram muito mais facilmente que as outras.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/09/09175305198607.jpg" />Em estudo, mulheres que ouviram m&uacute;sicas rom&acirc;nticas deram seu n&uacute;mero de telefone mais facilmente do que as que escutaram can&ccedil;&otilde;es neutras
<h2>2. Mas ela tamb&eacute;m pode prepar&aacute;-lo para o &oacute;dio</h2>
Em 2006, <a href="http://core.ac.uk/download/pdf/12175728.pdf" target="_blank">uma pesquisa alem&atilde;</a> tentou entender como m&uacute;sicas consideradas sexualmente agressivas poderiam impactar nossos pensamentos, emo&ccedil;&otilde;es e comportamentos. Os homens que ouviram can&ccedil;&otilde;es mis&oacute;ginas, ou seja, que denegriam as mulheres, tinham muito mais tend&ecirc;ncia a descrever o sexo oposto com atributos negativos do que os homens que escutaram m&uacute;sicas neutras.
&ldquo;Al&eacute;m disso, as m&uacute;sicas com letras ofensivas ao sexo masculino tiveram um efeito semelhante sobre as mulheres que as escutaram&rdquo;, concluiu o estudo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/09/09175119835604.jpg" />Homens usaram adjetivos ruins para descrever mulheres ap&oacute;s ouvirem m&uacute;sicas mis&oacute;ginas
<h2>3. Dependendo da m&uacute;sica, voc&ecirc; pode sentir um gosto melhor</h2>
Um <a href="http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.2044-8295.2011.02072.x/abstract" target="_blank">artigo do British Journal of Psychology</a>, de 2010, mostrou que diferentes tipos de m&uacute;sica podem melhorar o seu paladar. A pesquisa foi feita com 250 pessoas que beberam um vinho chileno enquanto ouviam quatro g&ecirc;neros musicais diferentes.
Quando a m&uacute;sica tinha sons mais fortes e poderosos, o sentido das pessoas parecia ficar mais apurado para as &ldquo;notas&rdquo; do vinho. Isso diminuiu quando m&uacute;sicas mais calmas e suaves eram tocadas. A conclus&atilde;o dos pesquisadores &eacute; de que os est&iacute;mulos auditivos podem, sim, influenciar nossos outros sentidos, como o paladar, neste caso.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/09/09174945875602.jpg" />Sua percep&ccedil;&atilde;o de gostos pode melhorar dependendo da m&uacute;sica que voc&ecirc; escuta
***
Voc&ecirc; j&aacute; tinha notado esse poder que as m&uacute;sicas t&ecirc;m? Alguma vez j&aacute; se sentiu diferente depois de ouvir alguma can&ccedil;&atilde;o?

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3 pesquisas que mostram como a música influencia o seu comportamento

Imagem de Transmissão de pensamento: comunicação pela mente pode virar realidade no megacurioso

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Washington está se aprofundando para aprimorar as chamadas 'interações cérebro-a-cérebro' – mas pode demorar um pouco para nos comunicar usando a mente

A telepatia &eacute; algo que, para n&oacute;s, s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel na fic&ccedil;&atilde;o. Alguns pesquisadores da Universidade de Washington, entretanto, est&atilde;o trabalhando pesado para fazer com que a comunica&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s da mente se torne realidade &ndash; mesmo que demore um pouco.
Liderados por Andrea Stocco e Rajesh Rao, o grupo vem tentando desenvolver o que eles chamam de brain-to-brain interface &ndash; ou BBI, uma interface entre c&eacute;rebros. O processo, no entanto, n&atilde;o &eacute; t&atilde;o simples assim: al&eacute;m de os primeiros experimentos exigirem um maquin&aacute;rio n&atilde;o muito pr&aacute;tico, seriam necess&aacute;rias horas para transmitir o volume de informa&ccedil;&otilde;es que est&atilde;o envolvidas em uma conversa que dura cerca de dois minutos.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/rNRDc714W5I" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>Demonstra&ccedil;&atilde;o de um dos testes feito pelo grupo de pesquisadores da Universidade de Washington
O intuito da pesquisa &eacute; criar uma forma de comunica&ccedil;&atilde;o para pacientes que sofram com algum tipo de les&atilde;o ou doen&ccedil;a cerebral que as impe&ccedil;a de falar &ndash; ent&atilde;o nada de achar que finalmente voc&ecirc; vai poder ficar falando besteira com seus amigos sem que algu&eacute;m note.
<h2>Testes funcionam, mas ainda est&atilde;o longe de uma solu&ccedil;&atilde;o definitiva</h2>
Um dos experimentos feitos pelo grupo de pesquisadores consiste em uma interface desenvolvida para passar informa&ccedil;&otilde;es simples entre dois participantes. Um deles fazia perguntas que pudessem ser respondidas com sim ou n&atilde;o.
Por se tratar de um estudo extremamente complexo, &eacute; importante que os par&acirc;metros dos primeiros testes fossem simples para que os dados pudessem ser analisados. Nesse caso, o participante que estava respondendo deveria escolher um objeto entre oito dispon&iacute;veis.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05202619730714.jpg" />
O respons&aacute;vel pelas perguntas deveria fazer tr&ecirc;s delas, predeterminadas. Se fosse um animal, uma das quest&otilde;es poderia ser, por exemplo, se ele voa. A resposta era passada atrav&eacute;s da interface entre os c&eacute;rebros.
<h2>Eletroencefalografia e pulsos magn&eacute;ticos: o "correio mental"</h2>
Para indicar a resposta, o participante deveria olhar para duas luzes de LED: uma delas piscando a 13 Hz, que sinalizava um "sim", e outra que piscava a 12 Hz, indicando um "n&atilde;o".
Dessa forma, o c&eacute;rebro da pessoa que estava respondendo reagia na mesma faixa de frequ&ecirc;ncia da luz, e a atividade cerebral podia ser decodificada atrav&eacute;s de eletroencefalografia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05202443477713.png" />Diagrama de um dos experimentos conduzidos pelo grupo
Depois, a mensagem era passada para o c&eacute;rebro de quem fez a pergunta com o uso de est&iacute;mulo magn&eacute;tico transcraniano (EMT). Essa t&eacute;cnica permite que o c&oacute;rtex cerebral seja estimulado de uma maneira n&atilde;o invasiva, atrav&eacute;s de pulsos magn&eacute;ticos no couro cabeludo e no cr&acirc;nio.
Esse est&iacute;mulo, quando aplicado a uma regi&atilde;o espec&iacute;fica do c&oacute;rtex, pode ativar um fen&ocirc;meno ent&oacute;ptico chamado fosfeno, que causa manchas visuais &ndash; como aquelas que aparecem algumas vezes quando voc&ecirc; aperta muito suas p&aacute;lpebras ao co&ccedil;ar o olho com for&ccedil;a.
Sendo assim, a intensidade dos pulsos gerados no EMT era controlada de acordo com a frequ&ecirc;ncia relativa da resposta: caso fosse "sim", o participante que fez as perguntas tinha a percep&ccedil;&atilde;o de fosfeno. Se fosse "n&atilde;o", absolutamente nada acontecia.
<h2>Devagar e sempre</h2>
Lembram-se da informa&ccedil;&atilde;o de que uma conversa de 2 minutos levaria horas para ser transmitida? Pois bem: para que a resposta fosse decodificada no EEG, o participante deveria ficar encarando o LED por 20 segundos.
Para quem fazia as perguntas, era necess&aacute;rio um treino que durava de 1 a 2 horas para identificar claramente a percep&ccedil;&atilde;o de fosfenos na vis&atilde;o. Isso tudo faz com que o processo ainda seja mais simples atrav&eacute;s do uso da comunica&ccedil;&atilde;o convencional.
Ainda assim, a transmiss&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es pela interface &ndash; principalmente de forma confi&aacute;vel, estando certas 95% das vezes &ndash; &eacute; um avan&ccedil;o extremamente significativo. E, mesmo demorando, tudo foi feito em tempo real.
<h2>Uma quest&atilde;o de tempo</h2>
O embri&atilde;o da comunica&ccedil;&atilde;o telep&aacute;tica j&aacute; pode ser considerado um importante aliado para ajudar pessoas que t&ecirc;m ou tiveram les&otilde;es nos centros de fala do c&eacute;rebro, visto que pacientes que sofrem desse mal &ndash; e de outros que afetam a parte motora, mas n&atilde;o a atividade cerebral &ndash; mant&ecirc;m suas faculdades intelectuais praticamente intactas.
Com algumas combina&ccedil;&otilde;es, at&eacute; mesmo o simples exerc&iacute;cio de "sim" e "n&atilde;o" pode ajudar a elaborar estruturas complexas de comunica&ccedil;&atilde;o e l&oacute;gica. &Eacute; claro que ainda &eacute; cedo para dizer quando vamos conseguir nos comunicar atrav&eacute;s do pensamento, mas o fato &eacute; que o primeiro passo j&aacute; foi dado e mostra que isso &eacute; poss&iacute;vel &ndash; &eacute; s&oacute; uma quest&atilde;o de tempo.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/87575-transmissao-pensamento-comunicacao-mente-virar-realidade.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

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Transmissão de pensamento: comunicação pela mente pode virar realidade

Imagem de Quer fazer mais sexo? Pinte o seu quarto de vermelho! no megacurioso

Curioso estudo mostra a relação entre a cor da parede de seu dormitório e a quantidade de relações sexuais que você mantém por mês

Voc&ecirc; acha que sua vida sexual anda meio parada? A rotina di&aacute;ria tem diminu&iacute;do a quantidade de rela&ccedil;&otilde;es sexuais que voc&ecirc; mant&eacute;m mensalmente com o seu parceiro? E se diss&eacute;ssemos que a solu&ccedil;&atilde;o est&aacute; bem ao seu alcance &ndash; e sem, &eacute; claro, a necessidade do est&iacute;mulo de nenhuma p&iacute;lula azul?
A resposta ainda est&aacute; nas cores: mas as do seu pr&oacute;prio quarto! Ao menos &eacute; isso que diz uma pesquisa feita com 1,5 mil brit&acirc;nicos. Aqueles que possuem paredes pintadas de vermelho mant&ecirc;m, em m&eacute;dia, dez rela&ccedil;&otilde;es sexuais por m&ecirc;s com seu parceiro. Esse &iacute;ndice &eacute; seguido de nove rela&ccedil;&otilde;es mensais por aqueles que t&ecirc;m paredes pretas, e de oito no caso de roxas.
Mas quem tem o quarto pintado dessa cor? Bem, n&atilde;o parece ser muita gente, &eacute; verdade. A pesquisa tamb&eacute;m apontou que a maioria das pessoas prefere as cores claras e neutras, sendo que 45% delas possuem as paredes do dormit&oacute;rio pintadas de branco ou creme (e suas varia&ccedil;&otilde;es).
A pesquisa pode ter algum fundamento na rela&ccedil;&atilde;o que as cores t&ecirc;m com o nosso subconsciente. Estudos indicam, por exemplo, que o roxo e o lil&aacute;s est&atilde;o ligados &agrave; inspira&ccedil;&atilde;o e ao romance, j&aacute; o vermelho &eacute;, justamente, a cor da paix&atilde;o e do sexo!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/08/08152313196639.jpg" />A not&iacute;cia j&aacute; n&atilde;o &eacute; t&atilde;o boa para quem tem quartos na cor amarela...
<h2>E quem faz menos?</h2>
A pesquisa tamb&eacute;m chegou a um resultado bem curioso, principalmente para os patriotas brasileiros: as pessoas que possuem as paredes pintadas de verde ou de amarelo s&atilde;o as que menos fazem sexo, com m&eacute;dia de apenas cinco rela&ccedil;&otilde;es mensais! Se voc&ecirc; se encaixa nesse padr&atilde;o, est&aacute; na hora de replanejar sua decora&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o acha?
***
O que acharam da pesquisa? Voc&ecirc; acredita que a cor do seu quarto pode influenciar na quantidade de rela&ccedil;&otilde;es sexuais que voc&ecirc; mant&eacute;m com o seu parceiro? N&atilde;o deixe de comentar!

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Quer fazer mais sexo? Pinte o seu quarto de vermelho!

Imagem de Transtorno leva mulher a realizar o sonho de se tornar cega no megacurioso

Condição chamada de apotemnofilia acontece quando uma pessoa só se sente feliz quando se imagina sem alguma parte específica de seu corpo

Voc&ecirc; j&aacute; imaginou como seria a sua vida se voc&ecirc; fosse cego? Provavelmente muita coisa seria diferente, ainda mais se voc&ecirc; adquiriu essa condi&ccedil;&atilde;o ao longo de sua vida, ou seja, depois de experimentar a sensa&ccedil;&atilde;o de enxergar. Enquanto muita gente acha essa ideia assustadora, existe uma mulher norte-americana que sempre sonhou em perder a vis&atilde;o &ndash; e conseguiu!
Jewel Shuping, de 30 anos, moradora do estado da Carolina do Norte, diz que sempre desejou ser cega. Segundo os m&eacute;dicos, ela sofre de apotemnofilia, tamb&eacute;m conhecido como Transtorno de Identidade de Integridade Corporal (TIIC). Quem sofre disso s&oacute; se sente &ldquo;completo&rdquo; se imaginar que alguma parte ou fun&ccedil;&atilde;o do seu corpo simplesmente n&atilde;o existe.
No caso de Jewel, era a vis&atilde;o. J&aacute; na inf&acirc;ncia, ela se sentia muito mais confort&aacute;vel quando pensava que era cega. Na adolesc&ecirc;ncia, ela usava &oacute;culos escuros t&atilde;o grossos que realmente dificultavam sua vis&atilde;o. Aos 20 anos, Jewel era fluente em braile &ndash; a escrita espec&iacute;fica para pessoas com defici&ecirc;ncia visual. Nessa &eacute;poca, ela passava a maior parte do tempo fingindo a cegueira.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/01/01191618496162.jpg" />Aos 20 anos, Jewel j&aacute; era fluente em braile
Em 2006, esse desejo atingiu seu &aacute;pice, a ponto de ela conseguir o apoio de um psic&oacute;logo para realiz&aacute;-lo. Com ajuda de um col&iacute;rio ultrapotente e de drenos, ela come&ccedil;ou um processo para se tornar, efetivamente, cega. O processo todo demorou cerca de seis meses. A automutila&ccedil;&atilde;o terminou com a necessidade de remo&ccedil;&atilde;o de um globo ocular &ndash; e o que restou desenvolveu glaucoma e catarata.
Voc&ecirc; acha isso muito ruim e absurdo? Jewel achou maravilhoso! &ldquo;Eu realmente acho que &eacute; assim que eu deveria ter nascido. Mas quando n&atilde;o existe ningu&eacute;m &agrave; sua volta que pensa da mesma maneira, voc&ecirc; at&eacute; chega a imaginar que est&aacute; pirando. S&oacute; que eu n&atilde;o acho que eu seja louca &ndash; apenas tenho um transtorno&rdquo;, disse a mulher ao canal televisivo Barcroft.
A empreitada, por&eacute;m, n&atilde;o foi bem aceita por sua m&atilde;e e por sua irm&atilde;. No come&ccedil;o, as duas acharam que Jewel havia desenvolvido a cegueira naturalmente. Por&eacute;m, ambas cortaram rela&ccedil;&otilde;es com ela quando descobriram a verdade. Isso n&atilde;o alterou muita coisa na vida de Jewel: ela conta que nunca esteve t&atilde;o feliz!
***
Voc&ecirc; j&aacute; imaginou como seria a sua vida sem alguma parte de seu corpo? Qual delas voc&ecirc; gostaria de retirar? E falamos de &oacute;rg&atilde;os funcionais &ndash; nada de dizer que queria se livrar das gordurinhas, afinal, isso &eacute; mais uma situa&ccedil;&atilde;o est&eacute;tica e de sa&uacute;de do que de apotemnofilia.

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