Imagem de Você sabe qual é o seu lado mais fotogênico? A ciência responde! no megacurioso

Pesquisa identifica qual é a face que torna os rostos mais esteticamente agradáveis nas fotos

<p>Todo mundo tem um lado do rosto mais fotog&ecirc;nico, e voc&ecirc; provavelmente tamb&eacute;m tem o seu, n&atilde;o &eacute; mesmo? E seria esse o lado esquerdo, por acaso? Caso voc&ecirc; tenha respondido que sim, ent&atilde;o saiba que voc&ecirc;, assim como a maioria das pessoas, prefere essa face &agrave; direita na hora de posar para &mdash; ou apreciar &mdash; retratos!</p>
<p>Bem, pelo menos foi essa a conclus&atilde;o que dois cientistas tiraram ap&oacute;s um interessante levantamento. De acordo com Tim Newcomb da <a href="http://newsfeed.time.com/2012/04/24/which-side-is-your-good-side-here-comes-the-science/" target="_blank">Time</a>, a dupla de pesquisadores James Schirillo e Kelsey Blackburn da Universidade Wake Forest, nos EUA, conduziu um estudo no qual solicitou que um grupo de 37 estudantes de ambos os sexos observassem os retratos de 10 mulheres e 10 homens.</p>
<h2>Esquerdo ou direito?</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/20/20163503967323.jpg" /></span></p>
<p>As imagens foram apresentadas em sua forma original e em espelho &mdash; ou seja, dando a impress&atilde;o de que o lado direito fosse o esquerdo, e vice-versa &mdash;, e os estudantes tinham que dizer em quais fotos as pessoas retratadas pareciam mais fotog&ecirc;nicas. Pois adivinhe a resposta!</p>
<p>Segundo Tim, a grande maioria dos participantes escolheu os retratos nos quais as pessoas apareciam mostrando mais o lado esquerdo do rosto do que o direito, alegando que essas imagens pareciam mais agrad&aacute;veis. Curiosamente, os estudantes tamb&eacute;m demonstraram prefer&ecirc;ncia pelo lado esquerdo inclusive quando os cientistas apresentaram as fotos espelhadas.</p>
<p>Os pesquisadores confirmaram a resposta dos participantes por meio da observa&ccedil;&atilde;o de suas pupilas. Conforme explicaram, enquanto classificavam as imagens preferidas, as pupilas dos estudantes se tornavam mais dilatadas, demonstrando uma resposta positiva ao que estavam vendo.</p>
<h2>Diga &ldquo;xiiissss&rdquo;</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/20/20163541672325.jpg" /></span></p>
<p>Os cientistas disseram que os resultados sugerem que o lado esquerdo tende a exibir uma express&atilde;o mais intensa e carregada de emo&ccedil;&otilde;es, o que torna o rosto mais esteticamente agrad&aacute;vel e atraente para quem o est&aacute; observando. Al&eacute;m disso, a pesquisa parece apoiar a ideia de que o hemisf&eacute;rio direito do c&eacute;rebro, ou seja, o que controla as nossas emo&ccedil;&otilde;es bem como o lado esquerdo do corpo, &eacute; o respons&aacute;vel por essa carga emocional extra na face esquerda.</p>
<p>Assim, quando voc&ecirc; for posar para um retrato ou clicar aquele <em>selfie</em>, para garantir que o seu lado mais favor&aacute;vel seja capturado, os pesquisadores sugerem que voc&ecirc; incline levemente a cabe&ccedil;a de maneira que a face esquerda do seu rosto fique mais em evid&ecirc;ncia. Segundo eles, dessa forma, com certeza mais pessoas v&atilde;o achar que voc&ecirc; saiu bem na foto.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:59:20.106Z

Você sabe qual é o seu lado mais fotogênico? A ciência responde!

Imagem de Quer se livrar de uma música que grudou na sua cabeça? Masque chiclete! no megacurioso

Confira novo truque aprovado pela ciência para você se livrar das canções malditas que não saem da sua mente

<p>Sabe quando voc&ecirc; escuta uma m&uacute;sica e, de repente, descobre que simplesmente n&atilde;o consegue tirar ela da cabe&ccedil;a? N&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/neurociencia" target="_blank">Mega Curioso</a> j&aacute; falamos a respeito desse tema em uma mat&eacute;ria &mdash; que voc&ecirc; pode conferir atrav&eacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/35088-por-que-e-que-algumas-musicas-simplesmente-grudam-em-nossas-cabecas-.htm" target="_blank">deste link</a> &mdash;, na qual explicamos por que isso acontece, e at&eacute; inclu&iacute;mos algumas dicas sobre o que voc&ecirc; pode fazer para &ldquo;desgrudar&rdquo; a can&ccedil;&atilde;o do seu c&eacute;rebro.</p>
<p>Pois n&atilde;o &eacute; que trope&ccedil;amos com mais um truque? Mas, antes de explicar como ele funciona para voc&ecirc;, que tal ouvir uma musiquinha b&aacute;sica?</p>
<p class="video-center uk-text-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/NHozn0YXAeE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2><span style="background-color: transparent;">Novo ant&iacute;doto</span></h2>
<p>De acordo com David DiSalvo em um artigo para a <a href="http://www.forbes.com/sites/daviddisalvo/2015/05/10/how-chewing-gum-can-stop-unwanted-songs-from-playing-in-your-head/" target="_blank">Forbes</a>, um estudo recente &mdash; conduzido por pesquisadores da Universidade de Reading, no Reino Unido &mdash; revelou que &eacute; poss&iacute;vel livrar a sua mente das indesejadas m&uacute;sicas grudentas com outra coisa grudenta: chiclete!</p>
<p>Segundo DiSalvo, em vez de distrair a aten&ccedil;&atilde;o do seu c&eacute;rebro com respeito &agrave; can&ccedil;&atilde;o maldita, a pesquisa apontou que mascar a guloseima interfere no mesmo mecanismo auditivo utilizado para repetir as m&uacute;sicas na sua mente. Calma, j&aacute; vamos explicar melhor... Depois da can&ccedil;&atilde;o a seguir:</p>
<p class="video-center uk-text-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/umMIcZODm2k" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2><span style="background-color: transparent;">Truque</span></h2>
<p>Os pesquisadores acreditam que a via mental respons&aacute;vel por fazer com que as m&uacute;sicas grudem na nossa cabe&ccedil;a &eacute; a mesma que vai dos nossos ouvidos at&eacute; o c&eacute;rebro. Assim, quando come&ccedil;amos a mascar chicletes, essa via &eacute; interrompida pela a&ccedil;&atilde;o mec&acirc;nica realizada pelas nossas mand&iacute;bulas &mdash; fazendo com que o processo involunt&aacute;rio envolvido na mem&oacute;ria que temos das can&ccedil;&otilde;es seja suspenso. <em>Ser&aacute;?</em></p>
<p class="video-center uk-text-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/hcm55lU9knw" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p><span style="background-color: transparent;">Ali&aacute;s, outros estudos apontaram que mascar chiclete pode n&atilde;o s&oacute; ajustar como melhorar algumas fun&ccedil;&otilde;es cerebrais. Aparentemente, mastigar a guloseima pode, potencialmente, oferecer efeitos ben&eacute;ficos para a mem&oacute;ria, o aprendizado e o humor, al&eacute;m de ajudar a reduzir a ansiedade e o apetite. Mas... Que tal testar o truque com as musiquinhas abaixo? N&atilde;o deixe de contar para a gente nos coment&aacute;rios se ele funciona!</span></p>
<h2>1 &ndash; Beat it</h2>
<p class="video-center uk-text-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/oRdxUFDoQe0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>2 &ndash; Blue (Da Ba Dee)</h2>
<p class="video-center uk-text-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/68ugkg9RePc" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2><span>3 &ndash; &Eacute; o Amor</span></h2>
<p class="video-center uk-text-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/1yX6K7mCVPY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2><span>4 &ndash; I Will Always Love You</span></h2>
<p class="video-center uk-text-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/3JWTaaS7LdU" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>5 &ndash; Wannabe</h2>
<p class="video-center uk-text-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/gJLIiF15wjQ" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>

thumb-image-2024-02-29T13:59:19.006Z

Quer se livrar de uma música que grudou na sua cabeça? Masque chiclete!

Imagem de A ignorância é uma bênção? Estudos revelam o lado negativo da inteligência no megacurioso

Pesquisadores ponderam sobre os efeitos negativos de ter uma mente brilhante

<p>Voc&ecirc; j&aacute; notou que costumamos associar a imagem de pessoas inteligentes com a de criaturas estressadas e infelizes? Afinal, n&atilde;o faltam exemplos de indiv&iacute;duos geniais que sofreram enormemente ao longo de suas vidas, enfrentando profunda frustra&ccedil;&atilde;o, solid&atilde;o e ang&uacute;stia &mdash; como Nikola Tesla, Charles Darwin e Alan Turing &mdash;, e muitos pensam que isso ocorre porque os g&ecirc;nios, de alguma forma, t&ecirc;m uma vis&atilde;o mais clara de tudo o que h&aacute; de errado no mundo.</p>
<p>Sendo assim, ser&aacute; que isso significa que o velho ditado &ldquo;a ignor&acirc;ncia &eacute; uma b&ecirc;n&ccedil;&atilde;o&rdquo; est&aacute; correto &mdash; e que ter um QI alto &eacute;, na verdade, um infort&uacute;nio? De acordo com David Robson da <a href="http://www.bbc.com/future/story/20150413-the-downsides-of-being-clever" target="_blank">BBC</a>, curiosamente, existem diversos estudos que parecem apoiar a ideia de que indiv&iacute;duos mais inteligentes do que a m&eacute;dia se preocupam mais do que os demais e vivem ansiosos.</p>
<h2>Estudando g&ecirc;nios</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/06/06171836226181.jpg" /></span></p>
<p>Segundo David, os atuais sistemas de educa&ccedil;&atilde;o, de um modo geral, t&ecirc;m como objetivo melhorar a intelig&ecirc;ncia acad&ecirc;mica dos alunos &mdash; e uma das formas mais comuns de medir seu progresso s&atilde;o os testes de QI. No entanto, apesar de todo o investimento de tempo e dinheiro no desenvolvimento de exerc&iacute;cios cerebrais e de t&eacute;cnicas para melhorar o desempenho cognitivo, ser&aacute; que o esfor&ccedil;o de transformar todo mundo em g&ecirc;nio vale a pena? Talvez n&atilde;o...</p>
<p>Em 1926, o psic&oacute;logo norte-americano Lewis Terman decidiu aplicar testes de QI para identificar estudantes talentosos na Calif&oacute;rnia. O pesquisador ent&atilde;o selecionou 1.500 indiv&iacute;duos com pontua&ccedil;&otilde;es iguais ou superiores a 140 &mdash; sendo que 80 dos escolhidos contavam com QI de mais de 170 &mdash;, e at&eacute; hoje as vidas dessas pessoas est&atilde;o sendo estudadas.</p>
<h2>Intelig&ecirc;ncia x sabedoria</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/06/06171635403172.jpg" /></span></p>
<p>Por um lado, o acompanhamento desses indiv&iacute;duos revelou que muitos realmente chegaram a ocupar posi&ccedil;&otilde;es de trabalho importantes e que diversos conquistaram fama e fortuna ao longo de suas vidas. Entretanto, supreendentemente, nem todos os integrantes do estudo atingiram as expectativas, preferindo se dedicar a atividades menos glamorosas, atuando como oficiais de pol&iacute;cia ou marinheiros, por exemplo.</p>
<p>A pesquisa ainda apontou que os g&ecirc;nios n&atilde;o tiveram vidas mais felizes gra&ccedil;as &agrave; intelig&ecirc;ncia acima da m&eacute;dia e, ao longo dos anos, foram detectados entre eles os mesmos n&iacute;veis de div&oacute;rcio, alcoolismo e suic&iacute;dio observados no resto da popula&ccedil;&atilde;o. Esses fatores levaram Terman a concluir que ser mais inteligente n&atilde;o garante uma vida melhor, assim como ter uma mente brilhante n&atilde;o faz diferen&ccedil;a quando o assunto &eacute; conquistar a satisfa&ccedil;&atilde;o pessoal.</p>
<p>Ter uma mente brilhante n&atilde;o significa que os g&ecirc;nios necessariamente tomam as melhores decis&otilde;es. Na verdade, em alguns casos fica evidente que o QI acima da m&eacute;dia parece levar as pessoas a fazer escolhas menos coerentes. Segundo David, o que faz mais diferen&ccedil;a nas tomadas de decis&atilde;o n&atilde;o &eacute; a intelig&ecirc;ncia, mas sim a sabedoria &mdash; que &eacute; um conceito diferente &mdash; e ter a capacidade fazer julgamentos imparciais.</p>
<h2>Grandes expectativas</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/06/06171742156177.jpg" /></span></p>
<p>&Eacute; importante destacar que nem todos os g&ecirc;nios s&atilde;o almas perturbadas. No entanto, conforme apontou David, &eacute; curioso que a intelig&ecirc;ncia acima da m&eacute;dia n&atilde;o se traduza em mais benef&iacute;cios. Segundo explicou, uma das teorias sobre esse dilema &eacute; que o reconhecimento da intelig&ecirc;ncia gera grandes expectativas &mdash; pessoais e dos demais &mdash;, fazendo com que esses indiv&iacute;duos se sintam ansiosos e angustiados.</p>
<p>Muitos dos participantes do estudo de Terman, quando indagados a respeito de suas trajet&oacute;rias, admitiram sentir que haviam falhado em alcan&ccedil;ar tudo o que haviam almejado durante a juventude. Al&eacute;m disso, outros tantos revelaram que n&atilde;o haviam sido capazes de satisfazer as expectativas que outras pessoas tinham sobre eles.</p>
<h2>Ansiosos e &ldquo;ruminantes&rdquo;</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/06/06171859891182.jpg" /></span></p>
<p>De acordo com David Wilson do site <a href="http://www.slate.com/articles/health_and_science/science/2015/04/do_smart_people_worry_more_iq_is_correlated_with_anxiety.html" target="_blank">Slate</a>, outro estudo realizado por pesquisadores da Universidade MacEwin, no Canad&aacute;, revelou que estudantes com QI mais alto do que a m&eacute;dia, especialmente aqueles com maior intelig&ecirc;ncia verbal, se preocupam mais e mais frequentemente do que os outros. E, curiosamente, na maioria dos casos, a inquieta&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; provocada por quest&otilde;es existenciais e de ordem mais profunda, mas por assuntos mundanos.</p>
<p>A pesquisa ainda apontou que as pessoas com mais intelig&ecirc;ncia verbal tendem a verbalizar e &ldquo;ruminar&rdquo; mais sobre suas ansiedades. Isso porque esses indiv&iacute;duos possivelmente tamb&eacute;m t&ecirc;m mais facilidade em considerar os eventos passados e futuros relacionados com seus problemas de maneira mais detalhada, o que levaria a uma reflex&atilde;o mais intensa. E mais: pessoas inteligentes acabam encontrando mais coisas com as quais se preocupar.</p>
<h2>Tudo tem seu lado positivo, certo?</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/06/06171711798176.jpg" /></span></p>
<p>Apesar dos pesares, os pesquisadores acreditam que as pessoas com mais tend&ecirc;ncia a se preocupar talvez sejam mais atentas e diligentes, o que levaria a um maior desenvolvimento intelectual. Al&eacute;m disso, indiv&iacute;duos que se estressam mais costumam estar mais atentos a situa&ccedil;&otilde;es arriscadas do que as pessoas despreocupadas.</p>
<p>Sendo assim, como tudo na vida, sempre existe um lado positivo de se considerar os problemas: se voc&ecirc; se preocupa demais, a sua afli&ccedil;&atilde;o pode ser um forte indicativo de que o seu intelecto &eacute; superior &agrave; m&eacute;dia. Al&eacute;m disso, se voc&ecirc; &eacute; do tipo ansioso, voc&ecirc; provavelmente est&aacute; mais para uma &ldquo;sentinela do perigo&rdquo; do que uma pilha de nervos ambulante.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:59:18.278Z

A ignorância é uma bênção? Estudos revelam o lado negativo da inteligência

Imagem de Por que a maioria das pessoas prefere formas arredondadas às retas? no megacurioso

Descubra o motivo de os objetos com linhas curvilíneas serem mais visualmente agradáveis do que os que são mais “quadradões”

<p>Tudo bem que n&atilde;o se trata de uma completa unanimidade, mas quando o assunto &eacute; escolher entre formas mais arredondadas e as quadradonas, a verdade &eacute; que a maioria das pessoas tende a preferir objetos com linhas mais curvas. E antes de explicarmos o motivo disso, d&ecirc; uma olhadinha na figura abaixo e veja qual delas parece mais agrad&aacute;vel aos seus olhos:</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/29/29152345843244.jpg" /></span></p>
<h2>Curvas?</h2>
<p>N&atilde;o estamos falando aqui daquela velha hist&oacute;ria de que &ldquo;os homens adoram curvas&rdquo;, mas sim sobre a predile&ccedil;&atilde;o por formas arredondadas como fator universal. E o mais interessante &eacute; que v&aacute;rios estudos apontaram que essa inclina&ccedil;&atilde;o por linhas menos abruptas n&atilde;o &eacute; apenas uma quest&atilde;o de estilo pessoal.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/29/29152436762249.jpg" /></span></p>
<p>De acordo com Eric Jaffe do site <a href="http://www.fastcodesign.com/3020075/why-our-brains-love-curvy-architecture" target="_blank">Fast Company Design</a>, nossos c&eacute;rebros est&atilde;o programados para preferir uma forma a outra por que elas afetam a atividade cerebral de &aacute;reas respons&aacute;veis pelo processamento de emo&ccedil;&otilde;es primordiais nos seres humanos.</p>
<h2>A ci&ecirc;ncia explica</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/29/29152510318255.jpg" /></span></p>
<p>Em um dos estudos, uma equipe de psic&oacute;logos da Universidade de Toronto em Scarborough, em parceria com designers europeus, exibiram uma sele&ccedil;&atilde;o contendo 200 imagens retratando interiores decorados com linhas mais retas ou linhas mais arredondadas a um grupo de participantes.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/29/29152528492258.jpg" /></span></p>
<p>Durante o experimento, os pesquisadores pediram que os volunt&aacute;rios qualificassem os ambientes como bonitos ou feios, enquanto observavam sua atividade cerebral. Os resultados mostraram que os participantes eram muito mais propensos a escolher os interiores contendo objetos com formas arredondadas &mdash; como tapetes ovalados, pisos com padr&otilde;es curvos e m&oacute;veis alongados &mdash; do que os que continham objetos com linhas mais retas.</p>
<p>Al&eacute;m disso, os pesquisadores tamb&eacute;m descobriram que quando as pessoas olhavam para formas arredondadas, uma regi&atilde;o do c&eacute;rebro chamada &ldquo;c&iacute;ngulo anterior do c&oacute;rtex&rdquo; mostrava maior atividade do que quando imagens contendo linhas mais retas eram exibidas. Segundo explicaram, essa &aacute;rea cerebral est&aacute; envolvida no processamento de emo&ccedil;&otilde;es.</p>
<h2>Mais experimentos</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/29/29152711312269.jpg" /><span class="desc">Escultura de Jean Arp digitalizada para o estudo</span></span></p>
<p>De acordo com Megan Gambino do portal <a href="http://www.smithsonianmag.com/science-nature/do-our-brains-find-certain-shapes-more-attractive-than-others-180947692/?no-ist" target="_blank">Smithsonian.com</a>, outro estudo conduzido por neurocientistas da Universidade Johns Hopkins, juntamente com o pessoal do Walters Art Museum de Baltimore, apresentou resultados parecidos. Neste caso, os experimentos envolveram criar uma exposi&ccedil;&atilde;o composta por conjuntos de imagens contendo 25 figuras diferentes e amorfas geradas a partir da digitaliza&ccedil;&atilde;o de uma escultura do artista Jean Arp.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/29/29152755788280.jpg" /></span></p>
<p>Ao entrar na exposi&ccedil;&atilde;o, os visitantes recebiam &oacute;culos para ver imagens em 3D e, depois de observar os conjuntos de figuras, eles deviam indicar de quais haviam gostamos mais &mdash; ou menos. Os pesquisadores ent&atilde;o compararam as respostas com os resultados de obtidos em laborat&oacute;rio durante um teste anterior, no qual alguns volunt&aacute;rios qualificaram as mesmas imagens enquanto seus c&eacute;rebros eram monitorados. E adivinhe quais foram as favoritas!</p>
<h2>Org&acirc;nico x inorg&acirc;nico</h2>
<p>Apoiando essas descobertas, um estudo conduzido por um cientista da Universidade de Harvard revelou que ao observarmos objetos com elementos mais bruscos, como sof&aacute;s quadrad&otilde;es ou mesas com cantos retos, outra regi&atilde;o do c&eacute;rebro &mdash; chamada &ldquo;am&iacute;gdala cerebelosa&rdquo; &mdash; &eacute; ativada. Curiosamente, essa &aacute;rea cerebral &eacute; respons&aacute;vel por processar as sensa&ccedil;&otilde;es de medo.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/29/29152650502265.jpg" /></span></p>
<p>Os pesquisadores especulam que a percep&ccedil;&atilde;o que os humanos t&ecirc;m das formas pode estar relacionada com a maneira como o c&eacute;rebro se adaptou para processar as informa&ccedil;&otilde;es recebidas da natureza. Eles explicaram que, geralmente, superf&iacute;cies rasas e com curvatura convexa s&atilde;o caracter&iacute;sticas de organismos vivos, j&aacute; que elas s&atilde;o produzidas pela press&atilde;o exercida por flu&iacute;dos ou tecidos sob a pele.</p>
<p>Em contrapartida, elementos inorg&acirc;nicos &mdash; como as rochas, por exemplo &mdash; tendem a contar com curvaturas mais bruscas e extremidades pontiagudas. Segundo os cientistas, como os seres humanos associam objetos retil&iacute;neos e extremidades pontiagudas com o perigo e risco de dano f&iacute;sico, essa pode ser a raz&atilde;o de sentirmos mais prazer na presen&ccedil;a de formas arredondadas.</p>
<h2>Quest&atilde;o de curvatura</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/29/29152618943263.jpg" /></span></p>
<p>Os cientistas conclu&iacute;ram que a curvatura parece afetar as nossas emo&ccedil;&otilde;es e, como consequ&ecirc;ncia, influenciar as nossas prefer&ecirc;ncias na hora de escolher o formato do rel&oacute;gio de pulso que usamos, do nosso smartphone ou, ainda, entre uma marca de fio dental e outra &mdash; veja novamente a imagem ao in&iacute;cio da mat&eacute;ria. E ao que tudo indica, os humanos parecem preferir as curvas por que elas s&atilde;o percebidas como inofensivas.</p>
<p>Embora as explica&ccedil;&otilde;es oferecidas pelos neurocientistas fa&ccedil;am sentido, vale lembrar que v&aacute;rios fatores podem afetar a nossa percep&ccedil;&atilde;o das formas, como a cultura, a familiaridade e o contexto no qual o objeto est&aacute; inserido &mdash; afinal, ningu&eacute;m ficaria plantado apreciando uma cascavel <em>curvil&iacute;nea</em> enquanto ela se enrola toda para dar o bote! Portanto, &eacute; ineg&aacute;vel que em determinadas situa&ccedil;&otilde;es as linhas retas s&atilde;o mais agrad&aacute;veis aos nossos olhos do que as curvas, voc&ecirc; n&atilde;o acha?</p>

thumb-image-2024-02-29T13:59:17.561Z

Por que a maioria das pessoas prefere formas arredondadas às retas?

Imagem de Daltônicos enxergam cores pela primeira vez [vídeo] no site Mega Curioso

Empresa de tintas se juntou a fabricante de óculos corretivos para fazer o minidocumentário

<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ea_xOqNvntA" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>H&aacute; pouco mais de dois anos, uma empresa chamada EnChroma inventou um novo tipo de &oacute;culos capaz de corrigir o daltonismo, um tipo de desvio nos olhos que faz com que pessoas deixem de enxergar certas partes do espectro de luz. Essa empresa se juntou a uma marca de tintas, a Valspar, para produzir o minidocument&aacute;rio a que voc&ecirc; assistiu acima.</p>
<p>Eles levaram pessoas que tinham o tipo de daltonismo mais raro, aquele em que s&oacute; se enxerga tons de cinza, para um ambiente cheio de elementos supercoloridos. A rea&ccedil;&atilde;o dessas pessoas &eacute; at&eacute; um tanto emocionante por se tratar de uma experi&ecirc;ncia t&atilde;o simples para a maioria das pessoas. O v&iacute;deo foi publicado h&aacute; uma semana e j&aacute; tem mais de 1,7 milh&atilde;o de visualiza&ccedil;&otilde;es.</p>
<p>De acordo com a Valspar e a EnChroma, estima-se que no mundo inteiro haja cerca de 300 milh&otilde;es de pessoas que sofrem de algum tipo de daltonismo. Essas pessoas podem ter dificuldades para ver cores em tons de vermelho, de verde ou de azul. Algumas simplesmente n&atilde;o enxergam nenhum deles e veem o mundo em tons de cinza.</p>
<p><em>Via&nbsp;</em><a href="http://www.tecmundo.com.br/oculos/77228-daltonicos-enxergam-cores-primeira-vez-video.htm" target="_blank">TecMundo</a></p>

thumb-image-2024-02-29T13:59:12.423Z

Daltônicos enxergam cores pela primeira vez [vídeo]

Imagem de Neurocientista apresenta colete que funciona como sexto sentido no site Mega Curioso

O neurocientista David Eagleman espera que um colete que criou faça os surdos 'escutar' e permita aos usuários 'sentir' o que ocorre na Internet sem a necessidade de um computador

<p>O neurocientista David Eagleman espera que um colete que criou fa&ccedil;a os surdos "escutar" e permita aos usu&aacute;rios "sentir" o que ocorre na Internet sem a necessidade de um computador.&nbsp;O VEST, que significa colete em ingl&ecirc;s mas tamb&eacute;m &eacute; o acr&ocirc;nimo de "variable extra-sensory transducer," tem raz&atilde;o para ter um nome t&atilde;o futurista: &eacute; uma jaqueta sem mangas com circuitos nas costas que transmitem dados ao vibrar, basicamente dando ao usu&aacute;rio uma nova fonte de informa&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>"Nossos c&eacute;rebros n&atilde;o se importam de onde vem a informa&ccedil;&atilde;o", disse Eagleman ao apresentar orgulhosamente o VEST na confer&ecirc;ncia TED de Vancouver nesta quarta-feira. "Essencialmente, &eacute; um computador multi-uso".&nbsp;VEST foi desenvolvido para ser sincronizado com tablets que podem converter palavras, cota&ccedil;&otilde;es e qualquer outro dado digital enviados wireless em informa&ccedil;&atilde;o sensorial atrav&eacute;s de circuitos vibrat&oacute;rios situados na parte de tr&aacute;s do colete.</p>
<p>Ao afirmar que os usu&aacute;rios conseguem "experimentar" os dados, Eagleman acrescentou: "imaginem um astronauta capaz de sentir o estado geral da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional".&nbsp;Durante sua apresenta&ccedil;&atilde;o, Eagleman usou o VEST para receber, em tempo real, os coment&aacute;rios no Twitter sobre sua explana&ccedil;&atilde;o.&nbsp;"&Eacute; a primeira vez que sinto um aplauso no meu colete. &Eacute; agrad&aacute;vel; como uma massagem".</p>
<p>Entre os objetivos da VEST est&aacute; permitir que os surdos "escutem" atrav&eacute;s de vibra&ccedil;&otilde;es produzidas a partir de palavras, de forma similar ao tato no sistema de leitura Braille.&nbsp;Esta fun&ccedil;&atilde;o pode ser aprendida em quest&atilde;o de semanas, afirmou Eagleman. De fato, "n&atilde;o temos ideia dos limites que existem sobre os tipos de dados que o c&eacute;rebro pode processar. Acredito que isto tem muitas aplica&ccedil;&otilde;es al&eacute;m da substitui&ccedil;&atilde;o sensorial".</p>
<p>"Penso que este &eacute; mais um sentido. Apesar de utilizar o tato, o usa de uma maneira diferente".&nbsp;Segundo Eagleman, o VEST permitir&aacute; um dia aos soldados sentir onde est&atilde;o seus aliados no campo de batalha.&nbsp;A "startup" tamb&eacute;m est&aacute; explorando se movimentos da cabe&ccedil;a podem melhorar as habilidades de voo dos que controlam drones, assim como ocorre com os pilotos reais.</p>
<p>"A medida em que avan&ccedil;amos para o futuro, temos cada vez mais possibilidade de escolher nossos equipamentos perif&eacute;ricos sem precisar plenamente da m&atilde;e natureza".&nbsp;Uma vers&atilde;o VEST para o p&uacute;blico custar&aacute; mais de mil d&oacute;lares e deve chegar ao mercado em oito meses.&nbsp;"Penso que este &eacute; mais um sentido. Apesar de utilizar o tato, o usa de uma maneira diferente".&nbsp;Segundo Eagleman, o VEST permitir&aacute; um dia aos soldados sentir onde est&atilde;o seus aliados no campo de batalha.</p>
<p><em>Por Glenn Chapman -&nbsp;<span class="city">Vancouver</span>,&nbsp;<span class="country">Canad&aacute;</span></em></p>
<p><span class="country"><em>Via </em><a href="http://www.emresumo.com.br/2015/03/19/neurocientista-apresenta-colete-funciona-sexto-sentido_85965.html" target="_blank">EmResumo</a><br /></span></p>

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Neurocientista apresenta colete que funciona como sexto sentido

Imagem de 50, 500 ou 50 mil? Afinal, quantos tons de cinza somos capazes de enxergar? no site Mega Curioso

Nossos leitores questionaram, e nós aqui do Mega Curioso decidimos averiguar

<p>Depois do t&atilde;o aguardado lan&ccedil;amento do filme &ldquo;50 tons de cinza&rdquo; fomos bombardeados com uma por&ccedil;&atilde;o de not&iacute;cias falando a respeito de quantos tons dessa cor os seres humanos s&atilde;o capazes de enxergar. O problema &eacute; que acabamos nos deparando com n&uacute;meros bem contradit&oacute;rios, e aqui no Mega Curioso mesmo publicamos mat&eacute;rias nas quais mencionamos estudos que sugerem que conseguimos <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/68303-50-tons-que-nada-seres-humanos-so-conseguem-distinguir-30-tons-de-cinza.htm" target="_blank">distinguir 30</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/42339-31-fatos-insanos-sobre-os-olhos.htm" target="_blank">500</a> e at&eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/63177-10-fatos-interessantes-sobre-os-olhos-humanos.htm" target="_blank">50 mil tons de cinza</a>!</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/03/03155804544059.jpg" /></span></p>
<p>Com tanta discrep&acirc;ncia entre as informa&ccedil;&otilde;es, &eacute; claro que os nossos leitores questionaram &mdash; e com toda raz&atilde;o! &mdash; sobre essa bagun&ccedil;a de tons. E n&oacute;s aqui da reda&ccedil;&atilde;o decidimos sair em busca de uma resposta mais concreta para essa quest&atilde;o, e inclusive entramos em contato com <a href="http://rsif.royalsocietypublishing.org/content/early/2012/09/22/rsif.2012.0601.short" target="_blank">um dos autores</a> de <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/68303-50-tons-que-nada-seres-humanos-so-conseguem-distinguir-30-tons-de-cinza.htm" target="_blank">um dos estudos</a> dos quais falamos aqui. Mas, antes de come&ccedil;ar, que tal entender melhor o que s&atilde;o as cores, os tons e como os nossos olhos processam tudo isso?</p>
<h2>Os olhos e as cores</h2>
<p><span style="background-color: transparent;">As cores que os seres humanos conseguem perceber nada mais s&atilde;o do que ondas eletromagn&eacute;ticas que vibram em determinadas frequ&ecirc;ncias. A frequ&ecirc;ncia de luz mais baixa que conseguimos enxergar &eacute; a vermelha, enquanto que a mais alta &eacute; a roxa, e entre essas duas se encontra o que chamamos de espectro vis&iacute;vel de cores. Assista ao v&iacute;deo a seguir para entender melhor:</span></p>
<p class="video-center uk-text-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/UZ5UGnU7oOI" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p><span style="background-color: transparent;">Os nossos olhos percebem o espectro de cores gra&ccedil;as a dois tipos de c&eacute;lulas &mdash; os cones e os bastonetes &mdash; respons&aacute;veis por capturar e transmitir os est&iacute;mulos visuais ao c&eacute;rebro que, por sua vez, decodifica essas informa&ccedil;&otilde;es e as transforma em imagens. Os bastonetes s&atilde;o os que se encarregam de detectar a luminosidade, enquanto que os cones s&atilde;o os respons&aacute;veis pela percep&ccedil;&atilde;o das cores, e a maioria de n&oacute;s possui tr&ecirc;s tipos de cones diferentes.</span></p>
<p>Cada variedade de cone &eacute; mais sens&iacute;vel a determinado comprimento de onda &mdash; curto, m&eacute;dio e longo &mdash;, mas n&atilde;o pense que isso significa que eles se limitam a perceber apenas uma cor espec&iacute;fica. Na verdade, os diferentes cones contam com diferentes graus de sensibilidade sobre uma ampla variedade de frequ&ecirc;ncias e, juntos, os tr&ecirc;s tipos conseguem identificar um enorme n&uacute;mero de cores.</p>
<h2>Percep&ccedil;&atilde;o das cores</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/03/03154739069043.gif" /></span></p>
<p>Basicamente, as cores que os seres humanos enxergam nada mais s&atilde;o do que a forma como os nossos olhos interpretam a luz que &eacute; refletida pelos objetos. Dependendo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/35890-por-que-o-ceu-e-azul-.htm" target="_blank">composi&ccedil;&atilde;o de determinado material</a>, os diversos comprimentos de luz viajam por ele de maneira diferente. Assim, depois que a luz &eacute; absorvida por determinado objeto, os nossos olhos veem a cor &mdash; ou o comprimento de onda &mdash; que esse objeto reflete.</p>
<p>A cor branca, como voc&ecirc; sabe, resulta da absor&ccedil;&atilde;o de todas as cores, enquanto que a preta &eacute; produto da aus&ecirc;ncia de todas elas. Uma das raz&otilde;es de vermos o <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/37011-por-que-e-que-a-agua-do-mar-e-azul-.htm" target="_blank">mar como sendo azul</a>, por exemplo, &eacute; por que o comprimento de onda pr&oacute;ximo ao espectro do azul viaja at&eacute; profundidades maiores, enquanto que os comprimentos de onda mais claros, como vermelhos, amarelos e laranjas, s&atilde;o absorvidos mais rapidamente.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/03/03155201777050.jpg" /></span></p>
<p>Outro exemplo &eacute; o fato de vermos as <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/20150-se-o-sangue-e-vermelho-por-que-as-veias-sao-azuis-.htm" target="_blank">veias como sendo azuis esverdeadas</a>, apesar de o sangue ser vermelho. Isso ocorre por que a pele branca n&atilde;o consegue absorver muita luz, e reflete quase todos os raios luminosos. J&aacute; o sangue &mdash; fora das veias &mdash; &eacute; capaz de absorver todos os comprimentos de onda, exceto o vermelho, que &eacute; a cor que ele reflete.</p>
<p>Mas quando o sangue se encontra dentro das veias, o comprimento de onda azul n&atilde;o consegue penetrar da mesma forma que o vermelho, e acaba sendo refletido de volta para que os nossos olhos o interpretem como o tom azulado que enxergamos. Agora, vamos &agrave;s cores propriamente ditas.</p>
<h2>Cores e tons</h2>
<p>Todas as cores que os humanos s&atilde;o capazes de detectar s&atilde;o produzidas atrav&eacute;s da combina&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s cores prim&aacute;rias por meio de processos aditivos ou subtrativos. Os processos aditivos s&atilde;o aqueles nos quais a luz &eacute; adicionada a um fundo escuro, enquanto que nos processos subtrativos determinados pigmentos s&atilde;o usados para bloquear a luz branca. Veja:</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/03/03154821954044.jpg" /><span class="desc">Cores aditivas e cores subtrativas, respectivamente</span></span></p>
<p>As cores nos c&iacute;rculos externos de cada uma das figuras s&atilde;o chamadas cores prim&aacute;rias, e elas s&atilde;o a base da cria&ccedil;&atilde;o de todas as demais cores. Al&eacute;m disso, outros componentes &uacute;nicos das cores s&atilde;o a satura&ccedil;&atilde;o e o matiz &mdash; ou tom &mdash; e, embora a descri&ccedil;&atilde;o de ambos seja muito subjetiva, para entender melhor o que cada um significa, temos que voltar &agrave; quest&atilde;o do espectro vis&iacute;vel das cores e das frequ&ecirc;ncias de onda.</p>
<p>&Eacute; importante saber que as cores que ocorrem naturalmente n&atilde;o s&atilde;o compostas por um &uacute;nico comprimento de onda &mdash; mas sim por toda uma variedade deles &mdash;, e o matiz nada mais &eacute; do que o comprimento mais dominante entre os demais. J&aacute; a satura&ccedil;&atilde;o define o grau de pureza de determinada cor, o que significa que quanto mais saturada ela for, menor ser&aacute; a variedade de comprimentos de onda que a comp&otilde;em, e mais pronunciada essa cor parecer&aacute;.</p>
<p>Ali&aacute;s, &eacute; por conta da combina&ccedil;&atilde;o desses fatores todos &mdash; n&iacute;veis de luminosidades, varia&ccedil;&atilde;o de matizes e satura&ccedil;&atilde;o &mdash; que os computadores s&atilde;o capazes de gerar 16 milh&otilde;es de cores, que s&atilde;o mais cores do que os nossos olhos s&atilde;o capazes de distinguir.</p>
<h2>Tons de cinza</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/03/03155124227048.jpg" /></span></p>
<p>Agora que j&aacute; sabemos o que s&atilde;o as cores, quais s&atilde;o seus os seus componentes e como os nossos olhos processam essas informa&ccedil;&otilde;es, vamos aos benditos tons de cinza! Conforme mencionamos anteriormente, os nossos olhos contam com c&eacute;lulas respons&aacute;veis por transmitir os est&iacute;mulos visuais ao c&eacute;rebro, e ele traduz essas informa&ccedil;&otilde;es em imagens e cores.</p>
<p>Acontece que essa a&ccedil;&atilde;o &eacute; bastante complexa e exige um bocado de processamento por parte do c&eacute;rebro e todas as demais estruturas envolvidas, sem falar que diversos fatores podem afetar a forma como o c&eacute;rebro interpreta os est&iacute;mulos visuais &mdash; e um exemplo disso s&atilde;o as <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/ilusao-de-optica" target="_blank">ilus&otilde;es de &oacute;ptica</a> e o famoso <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/68343-e-ai-afinal-qual-e-a-cor-do-vestido-que-esta-fazendo-a-internet-parar.htm" target="_blank">vestido azul e preto/ branco e dourado</a> que chamou a aten&ccedil;&atilde;o de todo mundo dias atr&aacute;s.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/03/03155024603045.jpg" /></span></p>
<p>Mas, voltando ao assunto do cinza, quando consideramos imagens monocrom&aacute;ticas, ou seja, desprovidas de cor, a verdade &eacute; que os humanos s&atilde;o capazes de distinguir entre 20 e 40 tons de cinza, lembrando que tom n&atilde;o &eacute; cor, j&aacute; que esse &eacute; o valor de matiz. No entanto, centenas de cores podem ser identificadas dependendo da varia&ccedil;&atilde;o nos n&iacute;veis de luminosidade presentes em diferentes partes da figura &mdash; e na forma como o c&eacute;rebro processa as informa&ccedil;&otilde;es recebidas atrav&eacute;s de nossos olhos.</p>

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50, 500 ou 50 mil? Afinal, quantos tons de cinza somos capazes de enxergar?

Imagem de E se fosse possível fazer uma cópia das memórias armazenadas no cérebro? no site Mega Curioso

Descubra a seguir em como anda o desenvolvimento tecnológico para que isso seja possível, e quais são as implicações para o futuro

<p>Fa&ccedil;a um breve balan&ccedil;o da sua vida &mdash; as pessoas que voc&ecirc; conheceu, os livros que leu, as viagens que fez, as experi&ecirc;ncias que fizeram o seu cora&ccedil;&atilde;o bater mais acelerado, as m&uacute;sicas que ouviu, as li&ccedil;&otilde;es que aprendeu... Todas essas coisas voc&ecirc; leva sempre com junto com voc&ecirc;, na sua lembran&ccedil;a e, como voc&ecirc; sabe, infelizmente, quando chegar a sua hora, a sua &ldquo;hist&oacute;ria&rdquo; vai come&ccedil;ar a desvanecer. No entanto, seria poss&iacute;vel imortalizar as nossas mem&oacute;rias?</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/17/17131211656239.jpg" /></span></p>
<p>Conforme aponta Simon Parkin em um fascinante artigo da <a href="http://www.bbc.com/future/story/20150122-the-secret-to-immortality" target="_blank">BBC</a>, h&aacute; milhares de anos os seres humanos v&ecirc;m tentando imortalizar suas exist&ecirc;ncias &mdash; atrav&eacute;s de pinturas gravadas nas cavernas l&aacute; na pr&eacute;-hist&oacute;ria, contos transmitidos oralmente de gera&ccedil;&atilde;o para gera&ccedil;&atilde;o, di&aacute;rios, fotografias, poesias, filmes e, mais recentemente, por meio de sites como o Instagram, YouTube, Twitter e Facebook.</p>
<p>Ali&aacute;s, segundo Simon, atualmente a tecnologia nos permite registrar e armazenar as nossas experi&ecirc;ncias com uma riqueza de detalhes sem precedentes. E, nesse sentido, existem v&aacute;rios cientistas trabalhando com afinco para desenvolver formas de fazer com que as nossas mem&oacute;rias possam se tornar eternas. No entanto, se voc&ecirc; pudesse, voc&ecirc; gostaria de poder armazenar tudo &mdash; e, assim, imortalizar a sua exist&ecirc;ncia?</p>
<h2>Avatar interativo</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/17/17130539311228.jpg" /></span></p>
<p>De acordo com Simon, uma das tecnologias para esse fim &eacute; o site <em>Eterni.me</em>, que oferece um espa&ccedil;o no qual as pessoas podem perpetuar seus legados. O servi&ccedil;o ainda se encontra em desenvolvimento, mas, basicamente, ele permite que os interessados armazenem fotos, hist&oacute;ricos de locais nos quais esteve, informa&ccedil;&otilde;es presentes em emails, redes sociais e at&eacute; coisas que foram vistas por meio do Google Glass.</p>
<p>Todas essas informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o reunidas, analisadas e filtradas e, depois, um avatar &mdash; que tenta imitar a personalidade e apar&ecirc;ncia do usu&aacute;rio &mdash; vai sendo alimentado com todos esses dados. E conforme essa &ldquo;pessoa virtual&rdquo; vai aprendendo cada vez mais a respeito do indiv&iacute;duo e interagindo com ele no decorrer de sua vida, a ideia &eacute; que, com o tempo, o avatar se torne cada vez mais parecido com a pessoa que ele representa.</p>
<p>Desta forma, o <em>Eterni.me</em> permite que os interessados &mdash; ao longo de d&eacute;cadas alimentando o site com informa&ccedil;&otilde;es &mdash; criem uma c&oacute;pia digital interativa de si mesmos, que poder&atilde;o ser acessadas no futuro por netos, bisnetos etc. Os criadores do servi&ccedil;o inclusive pensam em transformar o site em uma esp&eacute;cie de biblioteca da humanidade no futuro.</p>
<p>A &uacute;nica ressalva &eacute; que, assim como ocorre no Facebook, por exemplo, aqui os usu&aacute;rios tamb&eacute;m poder&atilde;o escolher quais informa&ccedil;&otilde;es incluir e quais omitir de suas contas, imortalizando, assim, uma vers&atilde;o digital que represente apenas algumas caracter&iacute;sticas do indiv&iacute;duo de carne e osso.</p>
<h2>Back up completo</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/17/17130613694230.jpg" /></span></p>
<p>Outra possibilidade seria a de armazenar todo o conte&uacute;do presente em nossas mem&oacute;rias em um c&eacute;rebro artificial. Segundo Simon, em teoria, isso seria poss&iacute;vel se a ci&ecirc;ncia conseguir encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o para tr&ecirc;s quest&otilde;es: a de preservar o c&eacute;rebro de uma pessoa ap&oacute;s sua morte, a de descobrir como acessar e armazenar as informa&ccedil;&otilde;es contidas nele e, por &uacute;ltimo, como transferir esses dados para um c&eacute;rebro artificial.</p>
<p>De acordo com Simon, o objetivo seria o de criar um &oacute;rg&atilde;o em laborat&oacute;rio capaz de agir como se fosse um &oacute;rg&atilde;o humano e, apesar de parecer algo sa&iacute;do de um livro de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, j&aacute; existem in&uacute;meros pesquisadores trabalhando no desenvolvimento dessa tecnologia.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/17/17130641337232.jpg" /></span></p>
<p>Uma equipe do MIT, por exemplo, vem tentando criar um mapa com todas as conex&otilde;es que existem no c&eacute;rebro humano, enquanto que outros times v&ecirc;m trabalhando no registro da atividade de milh&otilde;es de neur&ocirc;nios e na constru&ccedil;&atilde;o de modelos integrados a partir dessa atividade.</p>
<p>O avan&ccedil;o tem sido lento, mas os especialistas j&aacute; conseguiram criar modelos tridimensionais de pequenas por&ccedil;&otilde;es do tecido cerebral. Atualmente, &eacute; poss&iacute;vel realizar simula&ccedil;&otilde;es em supercomputadores a partir de tecidos do tamanho do c&eacute;rebro de ratinhos, embora a conectividade entre &ldquo;biologia&rdquo; e &ldquo;tecnologia&rdquo; ainda n&atilde;o tenha sido aperfei&ccedil;oada.</p>
<p>Contudo, conforme a quest&atilde;o da conectividade seja solucionada, o esperado &eacute; que os dados presentes nos tecidos cerebrais possam ser lidos e convertidos automaticamente em modelos que poder&atilde;o ser analisados e transformados pelos simuladores.</p>
<h2>Simuladores cerebrais</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/17/17131308394240.jpg" /></span></p>
<p>Segundo Simon, apesar de a possibilidade de imortalizar a exist&ecirc;ncia humana pare&ccedil;a um sonho distante, o que n&atilde;o faltam s&atilde;o investimentos nessa &aacute;rea. A Google mesmo vem trabalhando no projeto &ldquo;Google Brain&rdquo;, &nbsp;e espera desenvolver uma tecnologia que replique algumas facetas da mente humana.</p>
<p>Para isso, a companhia conta com a colabora&ccedil;&atilde;o de especialistas em redes neurais &mdash; ou seja, as redes que permitem que os humanos pensem e se recordem &mdash; e que acreditam que a realiza&ccedil;&atilde;o de c&oacute;pias digitais do c&eacute;rebro humano ser&aacute; poss&iacute;vel ainda na nossa gera&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m do projeto da Google, outras iniciativas apostam no desenvolvimento de pr&oacute;teses neurais capazes de replicar fun&ccedil;&otilde;es cerebrais em simuladores.</p>
<p>Com base nessa tecnologia, alguns pesquisadores inclusive conseguiram avan&ccedil;os significativos com ratinhos e primatas e, em breve pretendem realizar testes com humanos para provar que a reprodu&ccedil;&atilde;o de determinadas partes do c&eacute;rebro humano j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel. Ali&aacute;s, segundo esse pessoal, em um futuro bem pr&oacute;ximo, ser&aacute; poss&iacute;vel criar <em>back ups</em> da mente humana e armazen&aacute;-los nas nuvens.</p>
<h2>Desafios</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/17/17130713567233.jpg" /></span></p>
<p>Apesar das promessas, n&atilde;o podemos nos esquecer de que as lembran&ccedil;as n&atilde;o s&atilde;o armazenadas na mente como se fossem os arquivos de um computador, organizados em pastinhas que podem ser acessadas atrav&eacute;s de um &iacute;ndice de buscas. Segundo Simon, a coisa &eacute; muito mais complexa, pois as mem&oacute;rias s&atilde;o compostas por uma s&eacute;rie de associa&ccedil;&otilde;es que v&atilde;o sendo despertadas conforme nos recordamos de um determinado fato.</p>
<p>Al&eacute;m disso, quando resgatamos uma lembran&ccedil;a, v&aacute;rias regi&otilde;es do c&eacute;rebro s&atilde;o mobilizadas nesse processo. Sem falar que as recorda&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m s&atilde;o afetadas pelas nossas inclina&ccedil;&otilde;es e pela forma como pensamos naquele dado momento, o que significa que as mem&oacute;rias podem ser moldadas com o passar do tempo. Portanto, para recriar o c&eacute;rebro humano, seria necess&aacute;rio ter uma c&oacute;pia de <em>todas</em> as mem&oacute;rias.</p>
<p>Existe tamb&eacute;m a quest&atilde;o de como extrair essas informa&ccedil;&otilde;es de um c&eacute;rebro sem danific&aacute;-lo, considerando que as t&eacute;cnicas atuais s&atilde;o altamente invasivas. E ainda h&aacute; o problema relacionado com os equipamentos que ser&atilde;o utilizados nas simula&ccedil;&otilde;es &mdash; e se a demanda computacional n&atilde;o ser&aacute; grande demais.</p>
<h2>Implica&ccedil;&otilde;es</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/17/17130739401234.jpg" /></span></p>
<p>Considerando que os desafios sejam vencidos, as tecnologias desenvolvidas e que o back up do c&eacute;rebro humano se torne realidade, segundo Simon, existem especialistas que enxergam uma por&ccedil;&atilde;o de benef&iacute;cios &mdash; assim como h&aacute; aqueles que acreditam que surgir&atilde;o uma s&eacute;rie de quest&otilde;es problem&aacute;ticas.</p>
<p>Entre as vantagens, al&eacute;m de imortalizar a exist&ecirc;ncia dos seres humanos, a c&oacute;pia das lembran&ccedil;as poderia permitir que cientistas finalmente entendam o funcionamento da mente humana, e como os pensamentos e as mem&oacute;rias s&atilde;o formados. As informa&ccedil;&otilde;es armazenadas tamb&eacute;m poderiam ser utilizadas em tratamentos psicol&oacute;gicos, e em terapias que pudessem ajudar as pessoas a otimizar suas estrat&eacute;gias comportamentais.</p>
<p>Por outro lado, uma vez essas informa&ccedil;&otilde;es sejam armazenadas, quem teria direito sobre elas? Teriam os avatares os mesmos direitos que as pessoas normais? Ou, ainda, poderiam essas mentes digitais ser rodadas em tempo real e ter participa&ccedil;&atilde;o na sociedade como os indiv&iacute;duos de carne e osso? E as quest&otilde;es sobre seguran&ccedil;a e privacidade &mdash; afinal, toda mente tem seus segredos &mdash;, quais dados poderiam ou n&atilde;o ser acessados, e por quem?</p>
<p>E mais: como esses direitos todos seriam garantidos? Bem, caro leitor, como voc&ecirc; viu, a possibilidade de que as mem&oacute;rias possam um dia ser armazenadas &eacute; real, mas ainda existem importantes quest&otilde;es tecnol&oacute;gicas e &eacute;ticas que precisam ser superadas. Entretanto, isso n&atilde;o impede que voc&ecirc; opine sobre esse tema. Ent&atilde;o, n&atilde;o deixe de contar para a gente o que voc&ecirc; acha de tudo isso e se gostaria de ter um <em>back up</em> da sua mente nos coment&aacute;rios a seguir!</p>

thumb-image-2024-02-29T13:59:07.377Z

E se fosse possível fazer uma cópia das memórias armazenadas no cérebro?

Imagem de Quer melhorar sua memória? Então comece a pensar mais em sexo no site Mega Curioso

Pesquisadores sugerem que a excitação emocional é um ótimo truque para quem quer se lembrar de uma informação importante

<p>O sexo &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o extremamente natural ao ser humano, e igualmente natural &eacute; pensar sobre o assunto, ainda que isso possa ser encarado como um tabu por muitas pessoas. Se voc&ecirc; est&aacute; entre os que se sentem culpados pelos pensamentos mais apimentados, saiba que eles podem fazer bem &agrave; sua mem&oacute;ria.</p>
<p>A rela&ccedil;&atilde;o entre uma coisa e outra foi elaborada por Ed Cooke, especialista em quest&otilde;es de mem&oacute;ria e autor do livro &ldquo;Remember, Remember: Learn the Stuff you Thought you Never Could&rdquo;, que d&aacute; dicas de aprendizagem e memoriza&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>De acordo com o autor, a dica para se lembrar de uma informa&ccedil;&atilde;o importante &eacute; simplesmente pensar em situa&ccedil;&otilde;es sexualmente estimulantes. Segundo Cooke, relacionar uma fantasia sexual com alguma informa&ccedil;&atilde;o banal facilita o processo de memoriza&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>Mentalizando</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/31/31100443254007.jpg" /></span></p>
<p>A explica&ccedil;&atilde;o para isso &eacute; o fato de que pensamentos sexuais tendem a ser carregados emocionalmente e, consequentemente, s&atilde;o memor&aacute;veis. &ldquo;Nudez, coisas consideradas tabus, pessoas extremamente atraentes, coisas que nos intrigam: elas v&atilde;o chamar sua aten&ccedil;&atilde;o no mundo, e mem&oacute;rias que t&ecirc;m esses elementos v&atilde;o ficar guardadas&rdquo;, explicou o especialista.</p>
<p>A ideia &eacute; usar a carga emocional evocada por determinados pensamentos e imagens, de modo que voc&ecirc; consiga se lembrar de uma informa&ccedil;&atilde;o importante que, sem esse peso emocional, seria esquecida facilmente. E se voc&ecirc; est&aacute; achando essa l&oacute;gica estranha, saiba que essa n&atilde;o &eacute; apenas uma teoria defendida por Cooke.</p>
<p>De acordo com o pesquisador Dr. James McGaugh, diretor do Centro de Neurobiologia de Aprendizado e Mem&oacute;ria da Universidade da Calif&oacute;rnia, apenas um pouquinho de excita&ccedil;&atilde;o emocional &eacute; suficiente para que nos lembremos de alguma informa&ccedil;&atilde;o. E a&iacute;, &eacute; ou n&atilde;o &eacute; uma bela maneira de manter a mem&oacute;ria em dia?</p>

thumb-image-2024-02-29T13:59:05.147Z

Quer melhorar sua memória? Então comece a pensar mais em sexo

Imagem de Os implantes cerebrais acabam de ficar mais perto da realidade no site Mega Curioso

Implantes cerebrais poderão trazer muitos benefícios à humanidade, nos provendo informações sobre doenças raras. Cientistas do MIT acabam de dar um passo além em viabilizar esta tecnologia

<p>O c&eacute;rebro &eacute; um dos &oacute;rg&atilde;os mais complexos do nosso organismo, o que torna muito mais dif&iacute;cil o estudo e pesquisa sobre seu funcionamento. Alguns implantes j&aacute; foram criados para mensurar os sinais transmitidos pelo enc&eacute;falo, mas s&atilde;o incapazes de captar mais de um sinal por vez, al&eacute;m de, em muitas vezes, machucar o c&eacute;rebro. Entretanto, pesquisadores do MIT est&atilde;o desenvolvendo uma solu&ccedil;&atilde;o que pode solucionar quase todos estes problemas.</p>
<p>O novo implante &eacute; totalmente flex&iacute;vel e ultrafino &ndash; pr&oacute;ximo &agrave; espessura de um fio de cabelo &ndash;, composto de um material muito similar ao tecido cerebral. O diferencial deste novo componente &eacute; que, al&eacute;m de possibilitar a longa perman&ecirc;ncia do objeto no organismo, ele pode captar m&uacute;ltiplos impulsos nervosos, transmitindo tamb&eacute;m sinais qu&iacute;micos, el&eacute;tricos e luminosos.</p>
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<h2>Mas para que precisamos de um implante cerebral?</h2>
<p>Muitas doen&ccedil;as raras, por exemplo, s&atilde;o originadas no c&eacute;rebro e possuem poucas maneiras de serem tratadas. Os implantes possibilitariam uma coleta de informa&ccedil;&otilde;es muito maior sobre o &oacute;rg&atilde;o e funcionamento das enfermidades dentro dele. Os m&eacute;dicos poderiam medicar o c&eacute;rebro diretamente com o implante e, ao mesmo tempo, medir os resultados com precis&atilde;o.</p>
<p>Infelizmente, a pesquisa ainda est&aacute; em seu est&aacute;gio inicial de desenvolvimento e n&atilde;o a veremos funcionando na pr&aacute;tica por um bom tempo. Contudo, a possibilidade est&aacute; ali, e, com um pouco de refinamento, talvez a qualidade de vida do ser humano dentro de algumas d&eacute;cadas aumente drasticamente.</p>

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