Imagem de Cientistas descobrem como “ligar e desligar” a consciência humana no site Mega Curioso

Pesquisadores encontram por acaso área cerebral responsável por controlar mecanismo que nos mantém

<p>Como voc&ecirc; sabe, quando ca&iacute;mos no sono, por exemplo, a nossa consci&ecirc;ncia entra em um estado de inatividade. Contudo, ningu&eacute;m sabia dizer exatamente qual era a &aacute;rea do c&eacute;rebro respons&aacute;vel por controlar esse mecanismo. Bem, ningu&eacute;m at&eacute; agora. De acordo com o <a href="http://www.newscientist.com/article/mg22329762.700-consciousness-onoff-switch-discovered-deep-in-brain.html?full=true#.U7vsivldXwy" target="_blank">New Scientist</a>, pesquisadores da Universidade George Washington, nos EUA, descobriram por acaso qual &eacute; a regi&atilde;o cerebral que funciona como um &ldquo;bot&atilde;o de liga/desliga&rdquo; da consci&ecirc;ncia humana.</p>
<p>Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, a descoberta do &ldquo;bot&atilde;o&rdquo; ocorreu durante um estudo no qual os cientistas estavam tentando encontrar qual era a &aacute;rea espec&iacute;fica no c&eacute;rebro de uma paciente respons&aacute;vel por desencadear convuls&otilde;es. Assim, a equipe estava empregando eletrodos de estimula&ccedil;&atilde;o profunda para monitorar os sinais enviados pelo c&eacute;rebro e, desta forma, localizar o foco do problema.</p>
<p>Um dos dispositivos foi posicionado em uma fina camada de massa cinzenta chamada claustro, uma regi&atilde;o que jamais havia sido estudada anteriormente com o uso de eletrodos e que fica localizada entre outras importantes estruturas cerebrais. E n&atilde;o &eacute; que quando os cientistas enviaram sinais de alta frequ&ecirc;ncia para essa &aacute;rea a paciente perdeu a consci&ecirc;ncia?</p>
<h2>Liga/desliga</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/08/08113518616272.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/08/08113518616272.jpg" /></div>
<p>Conforme explicaram, em vez de o c&eacute;rebro da paciente mostrar o mesmo comportamento de algu&eacute;m que est&aacute; sofrendo uma convuls&atilde;o, ou seja, em vez de a atividade parar abruptamente, a atividade cerebral da mulher come&ccedil;ou a desacelerar. Al&eacute;m disso, os cientistas observaram que a fala come&ccedil;ou a se tornar mais lenta, assim como os movimentos da paciente, at&eacute; ela ficar completamente im&oacute;vel e parar de responder a est&iacute;mulos visuais e sonoros.</p>
<p>Depois, para que a paciente voltasse &agrave; consci&ecirc;ncia, os pesquisadores simplesmente interromperam o envio de sinais ao claustro e a mulher recuperou os sentidos sem ter qualquer lembran&ccedil;a do que havia acontecido. Apesar de o &ldquo;bot&atilde;o de liga/desliga&rdquo; ter sido acionado em apenas um paciente, os cientistas acreditam que a descoberta pode ser potencialmente importante para tratar quem sofre de epilepsia ou se encontra em estado de semiconsci&ecirc;ncia.</p>
<p>De acordo com a equipe, quando descobrirmos como a consci&ecirc;ncia &eacute; criada e quais s&atilde;o as &aacute;reas do c&eacute;rebro respons&aacute;veis por ela, tamb&eacute;m ser&aacute; poss&iacute;vel responder &agrave; pergunta de quem possui consci&ecirc;ncia &mdash; c&atilde;es e gatos, fetos rob&ocirc;s? &mdash; e quem n&atilde;o possui. Al&eacute;m disso, quem sabe a descoberta n&atilde;o permita um dia que os seres humanos possam se livrar da penosa ins&ocirc;nia com o acionar de um simples &ldquo;bot&atilde;o&rdquo;?</p>

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Cientistas descobrem como “ligar e desligar” a consciência humana

Imagem de O cérebro começa a envelhecer muito antes do que você imagina no site Mega Curioso

Estudos apontam que a perda das habilidades cognitivas se inicia aos vinte e poucos anos de idade

<p>Se voc&ecirc; tivesse que chutar a idade a partir da qual as pessoas come&ccedil;am a ficar &ldquo;caducas&rdquo;, o que voc&ecirc; diria, aos 50 anos? Quem sabe um pouco mais tarde, aos 60 talvez? Pois saiba, caro <em>e jovem</em> leitor, que de acordo com alguns estudos, o c&eacute;rebro humano come&ccedil;a a envelhecer e entrar em decad&ecirc;ncia quando ultrapassamos a idade de apenas vinte e poucos anos!</p>
<p>Um desses estudos, apresentado pela <a href="http://faculty.virginia.edu/cogage/publications2/Salthouse%20(2009)%20When%20does%20age-related%20cognitive%20decline%20begin.pdf" target="_blank">Universidade da Virginia</a>, nos EUA, apontou que o decl&iacute;nio de alguns aspectos do desempenho cognitivo come&ccedil;a aos 27 anos de idade. Depois de avaliar dois mil indiv&iacute;duos de diversas idades, os pesquisadores descobriram que aos vinte e poucos anos, embora os neur&ocirc;nios continuem trabalhando, as conex&otilde;es que existem entre eles &mdash; as chamadas sinapses &mdash; v&atilde;o se tornando menos eficientes.</p>
<p>Isso acaba afetando significativamente diversas atividades mentais, como a capacidade de desenhar e visualizar objetos mentalmente, por exemplo. E, aos 30 anos de idade, a mem&oacute;ria e o racioc&iacute;nio j&aacute; n&atilde;o s&atilde;o mais os mesmos de poucos anos antes. Outro estudo, conduzido pela <a href="http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0094215" target="_blank">Universidade Simon Fraser</a>, no Canad&aacute;, apontou que o decl&iacute;nio cognitivo come&ccedil;a mais cedo ainda, aos 24 anos de idade.</p>
<h2>Ainda mais cedo</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30170802838607.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30170802838607.jpg" /></div>
<p>Os pesquisadores canadenses chegaram a essa conclus&atilde;o depois de avaliar o desempenho de 3.305 indiv&iacute;duos com idades entre 16 e 44 anos. No estudo, os participantes jogaram um game que recriava situa&ccedil;&otilde;es do cotidiano ao mesmo tempo em que media a habilidade cognitiva dos volunt&aacute;rios &mdash; desde a capacidade de concentra&ccedil;&atilde;o at&eacute; a de realizar v&aacute;rias atividades simultaneamente ou de mudar o foco de quest&otilde;es imediatas para algo mais no futuro.</p>
<p>Tal como haviam previsto, a velocidade com a qual os volunt&aacute;rios tomavam decis&otilde;es e mudavam de uma atividade para a outra declinava conforme a idade aumentava. E, apesar de pesquisas anteriores j&aacute; terem demonstrado isso, o estudo dos canadenses detectou que o primeiro decl&iacute;nio ocorre quando atingimos os 24 anos. Al&eacute;m disso, os cientistas descobriram que a partir dessa idade, a cada 15 anos a velocidade cognitiva diminui em aproximadamente 15%.</p>
<h2>Calma, calma...</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30170820372608.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30170820372608.jpg" /></div>
<p>Apesar das descobertas reveladas nos estudos, o fato de que o decl&iacute;nio cognitivo comece t&atilde;o cedo n&atilde;o significa que as pessoas simplesmente se tornem &ldquo;caducas&rdquo; aos 20 e poucos anos &mdash; afinal, o que n&atilde;o faltam s&atilde;o exemplos de g&ecirc;nios que continuaram l&uacute;cidos e produtivos mesmo com idades pra l&aacute; de avan&ccedil;adas!</p>
<p>Segundo os pesquisadores, o c&eacute;rebro &mdash; esse &oacute;rg&atilde;o sensacional &mdash;compensa parte do decl&iacute;nio cognitivo de outras formas, tais como se basear em experi&ecirc;ncias e conhecimentos pr&eacute;-existentes para antecipar e at&eacute; prever o resultado de determinadas atividades ou, ainda, empregar atalhos mentais com o objetivo de dispensar grandes quantidades de informa&ccedil;&otilde;es e apenas avaliar aquelas relevantes para a conclus&atilde;o de determinadas a&ccedil;&otilde;es.</p>
<p>Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m existem estudos que revelaram que algumas habilidades cognitivas &mdash; como a verbal, por exemplo &mdash; podem seguir aumentando conforme envelhecemos. Desta forma, e com base no que os pesquisadores descobriram sobre a forma como o c&eacute;rebro compensa o &ldquo;envelhecimento&rdquo; mental, seguir aprendendo coisas novas e, assim, rechear a mente com mais e mais informa&ccedil;&otilde;es, pode ajudar a nivelar parte da perda cognitiva.</p>

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O cérebro começa a envelhecer muito antes do que você imagina

Imagem de 7 alucinações psicóticas muito raras (e bizarras) no site Mega Curioso

Às vezes, a gente vê ou ouve falar de algumas síndromes neurológicas que duvidamos que possa existir de verdade. Quer conhecer algumas delas? Vem com a gente

<p>Nos &uacute;ltimos tempos, a ci&ecirc;ncia que visa estudar o nosso c&eacute;rebro avan&ccedil;ou bastante e permitiu que os cientistas desvendassem muitas coisas acerca desses del&iacute;rios que acontecem em nossas cabe&ccedil;as. Mas, se muitas alucina&ccedil;&otilde;es psic&oacute;ticas ainda s&atilde;o desconhecidas para os pesquisadores, imagina para pobres mortais como n&oacute;s?</p>
<p>Sabe-se que essas s&iacute;ndromes neurol&oacute;gicas fazem com que imagens aleat&oacute;rias apare&ccedil;am no pensamento das pessoas. Vias espec&iacute;ficas do c&eacute;rebro podem criar uma determinada ilus&atilde;o e pessoas diferentes podem ter a mesma alucina&ccedil;&atilde;o. Conhe&ccedil;a 7 s&iacute;ndromes psic&oacute;ticas que mostram que tudo &eacute; poss&iacute;vel quando o c&eacute;rebro rompe a realidade.</p>
<h2>01 &ndash; S&iacute;ndrome da Alice no Pa&iacute;s das Maravilhas</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30122806150232.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30122806150232.jpg" /></div>
<p>Quem j&aacute; leu o livro ou assistiu ao filme &ldquo;Alice no Pa&iacute;s das Maravilhas&rdquo; sabe que as personagens t&ecirc;m percep&ccedil;&otilde;es distorcidas de tempo e espa&ccedil;o, al&eacute;m de vis&otilde;es de objetos e partes do corpo bem maiores ou menores do que seus tamanhos reais. O mesmo acontece com a pessoa que sofre dessa rara s&iacute;ndrome.</p>
<p>At&eacute; onde se sabe, a s&iacute;ndrome pode ser causada por infec&ccedil;&otilde;es virais, epilepsia, dores de cabe&ccedil;a muito fortes e tumores cerebrais. Estudos t&ecirc;m sugerido que a atividade normal em partes do c&oacute;rtex visual que tratam a informa&ccedil;&atilde;o sobre as formas e tamanhos dos objetos pode causar essas alucina&ccedil;&otilde;es.</p>
<p>Existem relatos de que o pr&oacute;prio autor Lewis Carroll tenha sofrido dessa s&iacute;ndrome e usado essas alucina&ccedil;&otilde;es como inspira&ccedil;&atilde;o para escrever o conto do estranho sonho de Alice. O psiquiatra ingl&ecirc;s John Todd escreveu um artigo sobre isso e relatou que os pacientes usaram o livro para explicar suas ilus&otilde;es.</p>
<h2>02 &ndash; S&iacute;ndrome de Cotard</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30122826430233.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30122826430233.jpg" /></div>
<p>Esta estranha s&iacute;ndrome &eacute; uma doen&ccedil;a mental rara em que os pacientes acreditam que eles est&atilde;o mortos, est&atilde;o morrendo ou que perderam os seus &oacute;rg&atilde;os internos. Ela aparece em algumas pessoas com problemas psiqui&aacute;tricos e neurol&oacute;gicos, incluindo a esquizofrenia, traumatismo cr&acirc;nio-encef&aacute;lico e esclerose m&uacute;ltipla.</p>
<p>O neurologista franc&ecirc;s Jules Cotard foi o primeiro a descrever a doen&ccedil;a, em 1880 e relatou o caso de uma mulher que achava que n&atilde;o tinha c&eacute;rebro ou intestino, portanto, pensava que n&atilde;o precisava comer. Obviamente, ela morreu de fome. Recentemente, uma mulher de 73 anos foi para a sala de emerg&ecirc;ncia gritando que estava morrendo e que iria para o inferno.</p>
<p>Os m&eacute;dicos descobriram que essa &uacute;ltima paciente tinha sangramento em seu c&eacute;rebro devido a um acidente vascular cerebral. Ela recebeu o devido tratamento no hospital e seus del&iacute;rios foram resolvidos dentro de uma semana, de acordo com o relat&oacute;rio publicado em janeiro de 2014 na revista Neuropsiquiatria.</p>
<h2>03 &ndash; S&iacute;ndrome de Charles Bonnet</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30122843528234.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30122843528234.jpg" /></div>
<p>Essa s&iacute;ndrome costuma ocorrer em pessoas que perdem a vis&atilde;o. Elas relatam ter v&iacute;vidas alucina&ccedil;&otilde;es e complexas visualiza&ccedil;&otilde;es de coisas que n&atilde;o est&atilde;o l&aacute; e at&eacute; mesmo que n&atilde;o existem. Elas t&ecirc;m ilus&otilde;es de rostos de pessoas, desenhos animados e at&eacute; imagens abstratas e objetos estranhos.</p>
<p>Acredita-se que essa condi&ccedil;&atilde;o ocorre porque o sistema visual do c&eacute;rebro j&aacute; n&atilde;o recebe informa&ccedil;&atilde;o visual do olho ou da retina e come&ccedil;a a fazer as suas pr&oacute;prias imagens. Essa s&iacute;ndrome ocorre entre 10% a 40% dos adultos que t&ecirc;m perda significativa da vis&atilde;o, de acordo com estudos recentes.</p>
<h2>04 &ndash; Licantropia cl&iacute;nica</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30122902170235.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30122902170235.jpg" /></div>
<p>Essa bizarra condi&ccedil;&atilde;o psiqui&aacute;trica &eacute; extremamente rara e faz com que os pacientes acreditem que est&atilde;o se transformando em lobos ou outros animais. Eles come&ccedil;am a ver o seu pr&oacute;prio corpo em transforma&ccedil;&atilde;o e insistem que est&atilde;o crescendo pelos, os dentes est&atilde;o mais afiados e as unhas est&atilde;o se transformando em garras.</p>
<p>E os lobos n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos alvos. Existem casos de pessoas com cren&ccedil;as delirantes sobre estarem se transformando em c&atilde;es, porcos, sapos e cobras. Segundo um estudo publicado em mar&ccedil;o de 2014 na revista Hist&oacute;ria da Psiquiatria, isso ocorre em pessoas com esquizofrenia, transtorno bipolar e depress&atilde;o grave.</p>
<h2>05 &ndash; Ilus&atilde;o de Capgras</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30122927630236.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30122927630236.jpg" /></div>
<p>Quem sofre de Ilus&atilde;o de Capgras acredita que uma outra pessoa substituiu o lugar de algu&eacute;m de seu conv&iacute;vio, como um amigo ou seu c&ocirc;njuge. Ela passa a n&atilde;o ter mais a imagem real do rosto das pessoas e acha que um impostor se passa por ela.</p>
<p>A ilus&atilde;o tem sido relatada em pacientes com esquizofrenia, doen&ccedil;a de Alzheimer e les&otilde;es avan&ccedil;adas da doen&ccedil;a, dem&ecirc;ncia e Parkinson. Um estudo de imagens cerebrais relata que pode haver atividade neurol&oacute;gica reduzida no sistema cerebral que processa informa&ccedil;&otilde;es sobre rostos e respostas emocionais desses pacientes.</p>
<h2>06 &ndash; S&iacute;ndrome de Otelo</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30122947488237.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30122947488237.jpg" /></div>
<p>O nome dessa s&iacute;ndrome &eacute; baseado no famoso personagem de Shakespeare e a pessoa desenvolve uma cren&ccedil;a paranoica que o seu parceiro/parceira a est&aacute; traindo. Ela come&ccedil;a a ter fortes pensamentos obsessivos e pode mostrar agressividade e viol&ecirc;ncia.</p>
<p>Um homem africano de 46 anos teve um derrame que o deixou incapaz de se comunicar, al&eacute;m de deix&aacute;-lo paralisado em metade do seu corpo. O paciente se recuperou gradualmente, mas desenvolveu um ci&uacute;me delirante e persistente, al&eacute;m de agress&atilde;o contra sua esposa, acusando-a de o trair com um homem desconhecido.</p>
<h2>07 &ndash; S&iacute;ndrome de Ekbom</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30123005616239.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/30/30123005616239.jpg" /></div>
<p>Pacientes com essa s&iacute;ndrome (tamb&eacute;m conhecida como del&iacute;rio parasit&aacute;rio ou infesta&ccedil;&otilde;es delirantes) acreditam fortemente que est&atilde;o infestados de parasitas que se rastejam sob sua pele. Eles relatam sensa&ccedil;&otilde;es de coceira e de serem mordidos. &Agrave;s vezes, em um esfor&ccedil;o para se livrar da patologia, eles se machucam gravemente, resultando em feridas e infec&ccedil;&otilde;es reais.</p>
<p>At&eacute; hoje n&atilde;o se sabe o que causa esses del&iacute;rios, mas estudos t&ecirc;m relacionado a condi&ccedil;&atilde;o com mudan&ccedil;as estruturais no c&eacute;rebro. Alguns pacientes melhoraram depois de serem tratados com medicamentos antipsic&oacute;ticos.</p>
<h2 style="text-align: center;">***</h2>
<p>Realmente, essas s&iacute;ndromes s&atilde;o muito estranhas e at&eacute; mesmo assustadoras. E voc&ecirc; conhece alguma outra condi&ccedil;&atilde;o psic&oacute;tica que n&atilde;o relatamos aqui? Conte para n&oacute;s nos coment&aacute;rios abaixo!</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:36.383Z

7 alucinações psicóticas muito raras (e bizarras)

Imagem de 6 formas inesperadas pelas quais algumas pessoas enlouquecem no site Mega Curioso

Conheça algumas situações que já desencadearam surtos e outros problemas psicológicos em alguns indivíduos

<p>Todos n&oacute;s temos alguns momentos de desequil&iacute;brio emocional de vez em quando. Seja devido a algum fato triste, ao stress do dia a dia, um tr&acirc;nsito pesado, uma briga familiar, problemas financeiros ou mesmo por ansiedade de uma prova. De fato, em alguns momentos podemos perder a cabe&ccedil;a e nos entregar ao nervosismo. Mas, quando isso acontece, o melhor &eacute; respirar fundo e manter a calma.</p>
<p>No entanto, existem situa&ccedil;&otilde;es que podem desencadear esses sentimentos com muito mais intensidade em algumas pessoas. Mas nem todas essas situa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o aquelas mais esperadas para umas pessoas entrarem em surto, como a morte de um parente querido ou a perda de sua moradia por algum desastre natural.</p>
<p>Em alguns casos, existem indiv&iacute;duos que enlouquecem de forma inesperada por algum acontecimento que serve de gatilho para um grande surto. Raiva, ins&ocirc;nia grave, alucina&ccedil;&otilde;es, depress&atilde;o profunda e outras condi&ccedil;&otilde;es fazem parte desses quadros. Confira abaixo algumas maneiras inesperadas pelas quais algumas pessoas enlouqueceram (e continuam a enlouquecer):</p>
<h2>1 &ndash; Tendo um filho</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/25/25130646290386.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/25/25130646290386.jpg" /></div>
<p>Aquele que era para ser o momento mais feliz da vida de Clare Dolman se tornou um verdadeiro pesadelo. Ela tinha acabado de dar &agrave; luz a uma menina chamada Ettie, mas n&atilde;o conseguiu curtir os primeiros momentos da pequena. Segundo Clare Dolman escreveu em um artigo da <a href="http://www.bbc.co.uk/news/health-15969234">BBC</a>, "a exalta&ccedil;&atilde;o logo se transformou em uma forma de mania".</p>
<p>Sabemos que a priva&ccedil;&atilde;o do sono da m&atilde;e &eacute; comum nos primeiros dias de vida de um beb&ecirc;, mas, de acordo com a sua entrevista, nas poucas horas que tinha de sono, Clare n&atilde;o dormia. Ela estava irritada, mas tinha uma energia incomum, o que fazia com que ela n&atilde;o conseguisse parar de falar e causava varia&ccedil;&otilde;es de humor. &nbsp;</p>
<p>Logo Dolman ficou fora de controle e a caminho de um hospital psiqui&aacute;trico. Ela foi diagnosticada com psicose p&oacute;s-parto, uma doen&ccedil;a rara que n&atilde;o deve ser confundida com a depress&atilde;o p&oacute;s-parto ou ansiedade. A psicose p&oacute;s-parto ocorre de 1 a 2 vezes em cada mil partos.</p>
<p>O motivo pelo qual as novas m&atilde;es sofrem com a doen&ccedil;a ainda n&atilde;o &eacute; claro. Gen&eacute;tica, n&iacute;veis hormonais e padr&otilde;es de sono perturbados podem ser alguns agentes causadores. Os sintomas da condi&ccedil;&atilde;o incluem del&iacute;rios, alucina&ccedil;&otilde;es, hiperatividade, paranoia e dificuldade de comunica&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Hoje, Clare est&aacute; curada ap&oacute;s um longo tratamento e auxilia outras mulheres com a doen&ccedil;a em um grupo de apoio. Entre as participantes est&aacute; Tracy, que relata uma fase mais assustadora da condi&ccedil;&atilde;o: "Eu pensei que tinha dado &agrave; luz o anticristo e eu acreditava que meu filho tinha pequenos dem&ocirc;nios que viviam dentro de seu est&ocirc;mago, que sa&iacute;am &agrave; noite para dan&ccedil;ar no ch&atilde;o da minha cozinha&rdquo;.</p>
<p>Sinistro! Mas o dist&uacute;rbio &eacute; grave e deve ser tratado o quanto antes, pois h&aacute; registros de mulheres que tentam o suic&iacute;dio ou mesmo matam os beb&ecirc;s durante os surtos psic&oacute;ticos.</p>
<h2>2 &ndash; Passando por um trauma</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/25/25130714901387.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/25/25130714901387.jpg" /></div>
<p>Em 1999, Julia Ferganchick estava a bordo do voo 1420 da American Airlines quando a aeronave caiu perto de Little Rock, Arkansas. Ferganchick sobreviveu, saiu do emaranhado de metal retorcido e fogo, saltou para o ch&atilde;o e come&ccedil;ou a ajudar os outros feridos.</p>
<p>Embora ela tenha sobrevivido, Julia afirmou que mentalmente nem saiu do avi&atilde;o. A mulher entrou em depress&atilde;o, n&atilde;o conseguia focar em nada, estava incapaz de manter um relacionamento, discutia com a fam&iacute;lia e vivia agitada at&eacute; que, um dia, tomou um frasco de tranquilizantes e teve que ser levada &agrave;s pressas para a emerg&ecirc;ncia.</p>
<p>Ela foi diagnosticada com stress p&oacute;s-traum&aacute;tico severo. De acordo com a entrevista concedida &agrave; NBC News, Julia afirmou que tomou a dose grande de rem&eacute;dios, mas n&atilde;o queria morrer: &ldquo;Eu s&oacute; queria que parasse de doer por dentro. Eu n&atilde;o via outra maneira de escapar do p&acirc;nico e medo constante&rdquo;, disse ela.</p>
<p>Acidentes de avi&atilde;o, de carro, desastres naturais, guerras, agress&otilde;es f&iacute;sicas ou sexuais e outros traumas podem fazer as pessoas sentirem que est&atilde;o perdendo o controle de suas mentes. Isso porque muitas vezes elas t&ecirc;m flashbacks do evento ou pesadelos sobre eles, o que pode ainda causar ins&ocirc;nia grave.</p>
<h2>3 &ndash; Se apaixonando</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/25/25130747349388.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/25/25130747349388.jpg" /></div>
<p>O que o amor tem a ver com a loucura? Para muita gente, tem tudo a ver mesmo. A antrop&oacute;loga Helen Fisher levantou a quest&atilde;o quando ela analisou 32 pessoas (que estavam loucamente apaixonadas) com resson&acirc;ncia magn&eacute;tica. Quinze dessas pessoas estavam morrendo de paix&atilde;o, mas tinham sido abandonadas pelos parceiros. Os outros participantes tinham o amor correspondido.</p>
<p>Durante o teste, cada pessoa olhou para uma foto de seu amado (a). Eles tamb&eacute;m analisaram uma foto neutra. Ao comparar os resultados, Fisher descobriu que a parte mais ativa do c&eacute;rebro era a mesma regi&atilde;o que se sente a adrenalina e a euforia da coca&iacute;na.</p>
<p>A antrop&oacute;loga descobriu que, quando uma pessoa se apaixona, ele ou ela torna-se extremamente e sexualmente possessivo. Ela diz que isso tem as suas ra&iacute;zes na evolu&ccedil;&atilde;o. Em outras palavras, &eacute; a maneira da natureza de preservar a esp&eacute;cie, mesmo que isso leve a um comportamento obsessivo que acontece com muitas pessoas.</p>
<h2>4 &ndash; Visitando Paris</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/25/25130802325389.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/25/25130802325389.jpg" /></div>
<p>Cerca de <a href="http://www.theatlantic.com/health/archive/2011/10/paris-syndrome-a-first-class-problem-for-a-first-class-vacation/246743/">vinte turistas japoneses</a> estavam visitando (nem todos estava viajando juntos) Paris no ver&atilde;o de 2011 quando algo estranho come&ccedil;ou a acontecer. Eles visitaram alguns pontos tur&iacute;sticos, museus, visitaram lojas e tiraram muitas fotografias. No entanto, um por um, os turistas come&ccedil;aram a ter surtos psic&oacute;ticos provocados pela grosseria dos franceses.</p>
<p>&Eacute; s&eacute;rio isso! Os turistas sofriam de uma condi&ccedil;&atilde;o que altera a mente chamada s&iacute;ndrome de Paris. Apesar de ser uma cidade extremamente rom&acirc;ntica, cheia de cultura, casa de famosos escritores e artistas, bel&iacute;ssima e encantadora, Paris tamb&eacute;m &eacute; o lar de taxistas e gar&ccedil;ons rudes e intolerantes, al&eacute;m de algumas ruas perigosas. Nada al&eacute;m do que uma cidade como muitas outras possui, mas que os turistas n&atilde;o esperam ver.</p>
<p>&Eacute; claro que n&atilde;o d&aacute; para generalizar, pois a maioria das pessoas que visitam a capital francesa t&ecirc;m uma experi&ecirc;ncia maravilhosa e sempre querem voltar. Por&eacute;m, quando isso n&atilde;o acontece, &agrave;s vezes, essa desconex&atilde;o entre a fantasia e a realidade &eacute; muito para os visitantes.</p>
<p>A s&iacute;ndrome tem sido bem documentada e os especialistas dizem que os turistas japoneses (que v&ecirc;m de uma sociedade muito disciplinada) s&atilde;o muito mais suscet&iacute;veis a ela. A s&iacute;ndrome se manifesta de forma diferente em cada pessoa. Algumas t&ecirc;m del&iacute;rios e alucina&ccedil;&otilde;es. Outras ainda s&atilde;o acometidas com tonturas e sentimentos de persegui&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>5 &ndash; Visitando Jerusal&eacute;m</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/25/25130815648390.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/25/25130815648390.jpg" /></div>
<p>Ao contr&aacute;rio de s&iacute;ndrome de Paris, que &eacute; provocada pela grosseria, a s&iacute;ndrome de Jerusal&eacute;m envolve os visitantes pela import&acirc;ncia hist&oacute;rica, pol&iacute;tica e religiosa da cidade santa. Crist&atilde;os, mu&ccedil;ulmanos e judeus peregrinos v&atilde;o a Jerusal&eacute;m a cada ano para estar mais perto de sua f&eacute;.</p>
<p>Para muitos, a viagem pode ser arrebatadora e, dependendo da religi&atilde;o ou afinidade espiritual, pode-se incluir visitas aos locais sagrados do Muro das Lamenta&ccedil;&otilde;es, A C&uacute;pula da Rocha ou a Igreja do Santo Sepulcro, entre outros.</p>
<p>Alguns visitantes se tornam delirantes, pensando que s&atilde;o o Messias ou que a sua presen&ccedil;a vai evocar a ressurrei&ccedil;&atilde;o de Cristo. Outros se vestem com roupas como se estivessem vivendo em tempos b&iacute;blicos. Em m&eacute;dia, cerca de cem turistas s&atilde;o acometidos com a condi&ccedil;&atilde;o de cada ano, com quase metade tendo a necessidade de interna&ccedil;&atilde;o hospitalar.</p>
<p>Curiosamente, nem todos os indiv&iacute;duos afetados t&ecirc;m um hist&oacute;rico de doen&ccedil;a mental. &Agrave;s vezes as pessoas se tornam t&atilde;o delirantes que ficam violentas, pregando uma "verdadeira religi&atilde;o" e atacando aos outros que, para eles, s&atilde;o percebidos como pag&atilde;os e b&aacute;rbaros.</p>
<h2>6 &ndash; Sendo adolescente</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/25/25130839578392.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/25/25130839578392.jpg" /></div>
<p>A adolesc&ecirc;ncia &eacute; uma fase complicada para quem passa por ela e tamb&eacute;m pelos pais que t&ecirc;m que lidar com as agruras dos <em>teenagers</em> enlouquecidos, malcriados e revoltados. Estudos sugerem que o c&eacute;rebro adolescente passa por uma s&eacute;rie de mudan&ccedil;as biol&oacute;gicas e qu&iacute;micas, quando as crian&ccedil;as entram na puberdade.</p>
<p>Estas mudan&ccedil;as, n&atilde;o hormonais, podem explicar por que um normalmente um bem-comportado garotinho de 10 anos de idade, gradualmente se transforma em um adolescente imprudente, temperamental e idiota. Os cientistas apelidaram essas mudan&ccedil;as de "exuber&acirc;ncia".</p>
<p>Segundo os especialistas, a tal exuber&acirc;ncia ocorre porque os c&eacute;rebros adolescentes superproduzem neur&ocirc;nios, especialmente nos lobos frontais, a regi&atilde;o do c&eacute;rebro onde acontecem o racioc&iacute;nio, o controle de impulsos e outras atividades. Os cientistas dizem que esta parte do c&eacute;rebro &eacute; a &uacute;ltima a amadurecer e s&oacute; se desenvolve totalmente no in&iacute;cio da idade adulta.</p>
<p>Tomografias revelam que o c&eacute;rebro das crian&ccedil;as de 10 a 13 anos passa por um surto de crescimento r&aacute;pido, que &eacute; rapidamente seguido por uma "poda" de neur&ocirc;nios e a organiza&ccedil;&atilde;o de vias neurais. Especialistas dizem que este &eacute; o momento mais turbulento para o desenvolvimento cerebral desde que a crian&ccedil;a nasce.</p>

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6 formas inesperadas pelas quais algumas pessoas enlouquecem

Imagem de É possível aumentar a potência cerebral com choques elétricos? no site Mega Curioso

Recentes pesquisas indicam que a aplicação de correntes elétricas leves no cérebro poderia curar a dor, ajudar a memória e melhorar a atenção – uma evolução do tratamento de eletrochoque 

<p>No ver&atilde;o de 2010, Ryan Clark torceu o tornozelo durante uma aula de gin&aacute;stica. O inconveniente do acidente foi maior do que a dor. Ele usou muletas por uma semana at&eacute; seu tornozelo ser curado. Em seguida, seis semanas mais tarde, a dor voltou &ndash; s&oacute; que, desta vez foi muito pior. Ryan acabou em uma cadeira de rodas, incapaz de suportar a agonia de andar.</p>
<p>O uso de rem&eacute;dios e reabilita&ccedil;&atilde;o ajudou o jovem com a dor e, depois de seis semanas, ele se recuperou. N&atilde;o demorou muito para ele se machucar novamente e, ap&oacute;s a terceira vez, a dor que o garoto sentia era insuport&aacute;vel. &ldquo;Eram apenas ferimentos normais para uma crian&ccedil;a de nove anos de idade&rdquo;, diz o pai de Ryan, Vince.</p>
<p>O garoto n&atilde;o conseguia sequer mexer o tornozelo, como se os m&uacute;sculos estivessem duros, e a dor era t&atilde;o intensa que ele tinha tremores e espasmos. Ryan foi finalmente diagnosticado com s&iacute;ndrome de dor regional complexa, uma doen&ccedil;a que afeta uma em um milh&atilde;o de crian&ccedil;as de sua idade. O caso do garoto era complexo, visto que analg&eacute;sicos n&atilde;o faziam efeito.</p>
<p>Vince Clark, que dirige o Centro de Psicologia e Neuroci&ecirc;ncias da Universidade do Novo M&eacute;xico, em Albuquerque, se interessou pelo caso do rapaz e pensou que poderia ajud&aacute;-lo com m&eacute;todos de uma pesquisa que ele estava conduzindo. Chamada de estimula&ccedil;&atilde;o transcraniana por corrente cont&iacute;nua (ETCC), ela envolve a aplica&ccedil;&atilde;o de correntes el&eacute;tricas leves e direcionais na cabe&ccedil;a.</p>
<p>A ETCC pertence a um grupo de t&eacute;cnicas conhecidas como "estimula&ccedil;&atilde;o cerebral n&atilde;o invasiva", porque elas n&atilde;o envolvem cirurgia. A ETCC existe em car&aacute;ter experimental e, em 2010, ela se mostrou &uacute;til para o al&iacute;vio da dor, trazendo esperan&ccedil;a de tratamento para milhares de pessoas. Por&eacute;m, al&eacute;m da dor, o uso de choques na cabe&ccedil;a parece estimular o c&eacute;rebro, melhorando a mem&oacute;ria e a aten&ccedil;&atilde;o em pessoas saud&aacute;veis.</p>
<p>E quem demonstrou interesse foi o Departamento de Defesa dos EUA (DoD), que perguntou se isso poderia beneficiar os militares norte-americanos. No momento em que Ryan ficou doente, Clark levou os estudos ao DoD buscando financiamento, e os resultados chamaram a aten&ccedil;&atilde;o dos militares imediatamente.</p>
<h2>A hist&oacute;ria do choque no c&eacute;rebro</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24164946799681.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24164946799681.jpg" /></div>
<p>O conceito b&aacute;sico do ETCC, que utiliza corrente cont&iacute;nua para estimular uma regi&atilde;o de interesse no c&eacute;rebro, j&aacute; existe h&aacute; mais de 100 anos. Antes mesmo do s&eacute;culo 19 j&aacute; havia uma s&eacute;rie de experimentos rudimentares que faziam uso da t&eacute;cnica por meio de experimentos em animais e seres humanos.</p>
<p>Foi devido a esses estudos iniciais que a t&eacute;cnica foi trazida para a &aacute;rea m&eacute;dica. Em 1803, Aldini iniciou um estudo em que afirmava demonstrar que a t&eacute;cnica de estimula&ccedil;&atilde;o por corrente cont&iacute;nua poderia melhorar o humor de pacientes melanc&oacute;licos, inclusive afirmando ter curado um fazendeiro deprimido de 27 anos de idade utilizando apenas a estimula&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica.</p>
<p>Os experimentos de Aldini com eletricidade foram o in&iacute;cio de um epis&oacute;dio longo e c&eacute;lebre na hist&oacute;ria da psiquiatria. A terapia de choque (eletroconvulsoterapia), que requeria fortes correntes suficientes para desencadear convuls&otilde;es, foi introduzida no final de 1930. Por&eacute;m, com o surgimento de novos tratamentos eficazes de droga, bem como a cr&iacute;tica p&uacute;blica sobre o uso desumano de eletrochoques em pacientes psiqui&aacute;tricos, ela caiu em desuso. Contudo, embora a t&eacute;cnica tenha tido reprova&ccedil;&atilde;o geral, os neurocientistas ainda estudaram seus efeitos sobre os animais.</p>
<p>Na d&eacute;cada de 1960, os cientistas descobriram que a ETCC, que envolve correntes at&eacute; mil vezes menos potentes do que aquelas utilizadas em eletroconvulsoterapia, pode afetar c&eacute;lulas do c&eacute;rebro e ajudar com depress&atilde;o grave. Mas as drogas ainda pareciam mais promissoras como tratamentos psiqui&aacute;tricos, e assim a ETCC foi abandonada &ndash; novamente.</p>
<p>Em seguida, na d&eacute;cada de 1980, a terapia de eletrochoque desfrutou de um ressurgimento. Tornou-se claro que ela poderia tratar alguns pacientes com depress&atilde;o severa para quem as drogas n&atilde;o fizeram efeito. Ao mesmo tempo, o interesse foi crescendo em uma t&eacute;cnica chamada estimula&ccedil;&atilde;o magn&eacute;tica transcraniana (TMS).</p>
<p>O paciente submetido a uma sess&atilde;o de TMS n&atilde;o sofre qualquer inc&ocirc;modo e tudo que tem a fazr &eacute; ficar parado enquanto uma varinha acima do cr&acirc;nio gera um campo magn&eacute;tico que penetra o c&eacute;rebro. Isso pode aliviar a depress&atilde;o e tamb&eacute;m ajudar na reabilita&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s um acidente vascular cerebral ou traumatismo craniano.</p>
<p>Em 2000, Michael Nitsche e Walter Paulus na Universidade de G&ouml;ttingen, na Alemanha, relataram que a ETCC poderia alterar a resposta de uma pessoa &agrave; estimula&ccedil;&atilde;o magn&eacute;tica. Enquanto as c&eacute;lulas cerebrais s&atilde;o estimuladas no TMS, a ETCC produz uma mudan&ccedil;a mais brusca e evidente. O interesse dos neurocientistas em ETCC foi reacendido por estudos de G&ouml;ttingen.</p>
<p>Contudo, resultados pr&aacute;ticos e de interesse geral s&oacute; foram obtidos ap&oacute;s o uso de pessoas saud&aacute;veis, que haviam sido inclu&iacute;das nos ensaios apenas para compara&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro. A partir da&iacute;, foi observado que a ETCC teria efeito n&atilde;o s&oacute; nos pacientes, mas em pessoas saud&aacute;veis. Os resultados preliminares mostraram que a t&eacute;cnica poderia melhorar a aprendizagem e mem&oacute;ria.</p>
<h2>De volta aos militares</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24165301692684.png" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24165301692684.png" /></div>
<p>A esta altura, a Ag&ecirc;ncia de Projetos de Pesquisa Avan&ccedil;ada de Defesa (DARPA), parte do Departamento de Defesa respons&aacute;vel pelo desenvolvimento de novas tecnologias para uso militar, colocou em funcionamento a proposta da pesquisa em uma &aacute;rea que eles apelidaram de &ldquo;Acelera&ccedil;&atilde;o da Aprendizagem&rdquo;.</p>
<p>Apesar de todos os esfor&ccedil;os e resultados promissores, nem sempre os objetivos s&atilde;o atingidos e, &agrave;s vezes, ocorria justamente o oposto. Isso se d&aacute; pela complexidade do c&eacute;rebro, diz Clark, e s&oacute; atualmente os cientistas possuem tecnologias que permitem obter imagens do c&eacute;rebro em funcionamento. Atirar uma corrente el&eacute;trica no local errado vai causar uma resposta diferente daquela que se quer obter.</p>
<p>Apesar de o interesse militar e do financiamento do DoD, a pesquisa enfrenta alguns problemas. Para Clark, seus estudos n&atilde;o s&atilde;o fundamentalmente para ajudar um soldado a identificar uma amea&ccedil;a e lidar com ela &ndash; o que, no mundo real, pode envolver identificar e matar um inimigo &ndash;, mas para a investigar como o c&eacute;rebro detecta amea&ccedil;as.</p>
<p>Por&eacute;m, os militares n&atilde;o perseguem o mesmo ideal, e o objetivo era desenvolver armas. Na &eacute;poca da concess&atilde;o do experimento pela DARPA, o foco da Rede de Pesquisas da Mente (MRN, em ingl&ecirc;s) tinha come&ccedil;ado a mudar cada vez mais para o desenvolvimento de ferramentas que os militares poderiam usar, diz Clark.</p>
<p>&ldquo;Eu n&atilde;o estou autorizado a dizer o que foi discutido, mas posso citar algumas possibilidades&rdquo;, diz ele. "Um dispositivo que faz com que as tropas inimigas fiquem inconscientes ou que as torna muito confusas ou tristes para lutar.</p>
<p>H&aacute; ainda armas que alteram pensamentos ou cren&ccedil;as, afetam diretamente a tomada de decis&atilde;o ou criam sensa&ccedil;&atilde;o de &ldquo;recompensa&rdquo; em seu c&eacute;rebro para alterar o seu comportamento. Tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel manter algu&eacute;m consciente enquanto est&aacute; sendo torturado. Clark inclusive, tinha ouvido falar do uso de ETCC para ajudar a melhorar a forma&ccedil;&atilde;o de atirador, algo que n&atilde;o aprovava.</p>
<p>Clark perdeu o seu posto em 2009 depois de um erro ser encontrado no pagamento de b&ocirc;nus para os assistentes de pesquisa no projeto conduzido na DARPA. Clark diz que n&atilde;o era t&atilde;o grave, mas, no contexto de suas disputas com colegas sobre a dire&ccedil;&atilde;o do instituto, o fato agravou a situa&ccedil;&atilde;o. Isso tamb&eacute;m o afastou das fases seguintes das pesquisas.</p>
<h2>Poucas op&ccedil;&otilde;es de financiamento</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24165415340685.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24165415340685.jpg" /></div>
<p>O pesquisador ainda atua como um supervisor de pesquisa da MRN, mas trabalha principalmente na universidade. Devido a isso, o dinheiro est&aacute; escasso e ele tenta de todas as formas conseguir financiamentos para continuar com suas pesquisas e de forma que n&atilde;o fique ligado aos militares.</p>
<p>As empresas farmac&ecirc;uticas n&atilde;o est&atilde;o interessadas em pagar para a pesquisa, porque ETCC n&atilde;o &eacute; uma droga e, em alguns casos, &eacute; concorrente e pode at&eacute; ter grandes vantagens. &ldquo;Ele n&atilde;o circula atrav&eacute;s do corpo, por isso n&atilde;o vai afetar outros &oacute;rg&atilde;os que a maioria das drogas pode danificar&rdquo;, diz Clark.</p>
<p>&ldquo;N&atilde;o &eacute; viciante. Se houver algum problema, voc&ecirc; pode desativ&aacute;-lo em segundos. Tamb&eacute;m &eacute; barato&rdquo;. Esses benef&iacute;cios, infelizmente, restringem as op&ccedil;&otilde;es dos pesquisadores a organismos de financiamento p&uacute;blico (que n&atilde;o depositam muita verba com pesquisas com ETCC), empresas ligadas &agrave;s defesas privadas ou &agrave; militar.</p>
<p>No passado, o financiamento DoD produziu inova&ccedil;&otilde;es que tiveram um enorme impacto na vida civil &ndash; pense no Sistema de Posicionamento Global de Sat&eacute;lites (GPS) ou nos fones de ouvido com cancelamento de ru&iacute;do, entre v&aacute;rias outras tecnologias que hoje s&atilde;o de uso civil. Por&eacute;m, a ETCC n&atilde;o parece ser uma delas.</p>
<p>Clark est&aacute; atualmente reunindo qualquer dinheiro que o permita continuar com suas pesquisas, com o intuito de ajudar as pessoas &ndash; o tratamento de alco&oacute;latras, redu&ccedil;&atilde;o de alucina&ccedil;&otilde;es em pessoas com esquizofrenia e controle do comportamento impulsivo associado s&iacute;ndrome alco&oacute;lica fetal s&atilde;o alguns exemplos. Embora a pesquisa com ETCC seja barata, &eacute; dif&iacute;cil conseguir financiamento.</p>
<p>Outra descoberta em que a ETCC tamb&eacute;m parece funcionar bem est&aacute; relacionada &agrave; dor em pacientes que n&atilde;o respondem bem aos analg&eacute;sicos convencionais, como a cr&ocirc;nica e a de nervos danificados.</p>
<p>Nestes casos, o objetivo &eacute; geralmente o c&oacute;rtex motor e a ideia consiste em reduzir os sinais de dor, exatamente o que afeta seu filho Ryan, a maior motiva&ccedil;&atilde;o de Clark para as pesquisas com ETCC. Dada a r&aacute;pida ascens&atilde;o recente da pesquisa com ETCC publicada em revistas acad&ecirc;micas, Clark espera que o Instituto Nacional de Sa&uacute;de (NIH) possa financiar estudos controlados e laborat&oacute;rios melhores equipados.</p>
<p>Al&eacute;m disso, pode ser que as pesquisas militares para a cria&ccedil;&atilde;o de armas se transformem em tecnologias que sejam usadas para melhorar as capacidades mentais de civis, provocando uma revolu&ccedil;&atilde;o na forma como aprendemos.</p>

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É possível aumentar a potência cerebral com choques elétricos?

Imagem de Cérebro de pais homossexuais funciona como pai e mãe ao mesmo tempo no site Mega Curioso

Estudo revela que a atividade cerebral de casais gays sofre as mesmas alterações que o cérebro de pais heterossexuais

<p>N&atilde;o s&atilde;o poucas as pessoas que criticam os casais homossexuais que decidem adotar filhos, alegando que &eacute; imposs&iacute;vel prever quais ser&atilde;o as consequ&ecirc;ncias para o futuro de crian&ccedil;as que crescem em fam&iacute;lias nas quais os casais n&atilde;o preenchem os papeis tradicionais &mdash; de pai e m&atilde;e &mdash; de forma bem definida. No entanto, um estudo recente apontou que o c&eacute;rebro de pais gays sofre modifica&ccedil;&otilde;es e funciona como o de pai e m&atilde;e ao mesmo tempo.</p>
<p>De acordo com o <a href="http://www.huffingtonpost.com/2014/05/26/gay-dads-brains-show-act_n_5393782.html?utm_hp_ref=mostpopular" target="_blank">The Huffington Post</a>, depois de avaliar o c&eacute;rebro de pais e m&atilde;es de primeira viagem, os pesquisadores &mdash; da Universidade Bar-Ilan de Israel &mdash; descobriram que, assim como a atividade cerebral de pais e m&atilde;es heterossexuais que acabaram de ter o primeiro filho sofre altera&ccedil;&otilde;es, o c&eacute;rebro de pais gays que adotaram filhos atrav&eacute;s de barrigas de aluguel passa pelas mesmas modifica&ccedil;&otilde;es.</p>
<h2>Fun&ccedil;&otilde;es definidas</h2>
<p>Segundo os cientistas, determinadas regi&otilde;es do c&eacute;rebro de m&atilde;es de primeira viagem se tornam hiperativas quando elas s&atilde;o expostas ao som de seus beb&ecirc;s chorando ou outros sinais emocionais. Entretanto, os pesquisadores n&atilde;o sabiam ao certo se essa mudan&ccedil;a na atividade cerebral era provocada por altera&ccedil;&otilde;es hormonais que ocorrem durante a gravidez ou por uma resposta &agrave; experi&ecirc;ncia de se tornar m&atilde;e.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11103907890114.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11103907890114.jpg" /></div>
<p>Para tirar a prova, os cientistas filmaram a intera&ccedil;&atilde;o de pais e m&atilde;es de primeira viagem com seus beb&ecirc;s em casa, e depois mediram a atividade cerebral desses indiv&iacute;duos enquanto eles assistiam aos pr&oacute;prios v&iacute;deos, assim como a filmes nos quais suas crian&ccedil;as n&atilde;o apareciam.</p>
<p>No estudo, os pesquisadores constataram que as regi&otilde;es do c&eacute;rebro respons&aacute;veis por processar emo&ccedil;&otilde;es &mdash; especialmente uma estrutura conhecida como am&iacute;dala &mdash; das m&atilde;es de primeira viagem mostrava uma maior atividade quando elas viam os v&iacute;deos de seus filhos. J&aacute; o c&eacute;rebro dos pais heterossexuais apresentava maior atividade em regi&otilde;es que lidam com fun&ccedil;&otilde;es cognitivas, ou seja, as respons&aacute;veis por interpretar o comportamento dos filhos.</p>
<h2>Combina&ccedil;&atilde;o de papeis</h2>
<p>Quando os pesquisadores avaliaram a atividade cerebral de pais homossexuais, eles descobriram que tanto as regi&otilde;es respons&aacute;veis por processar emo&ccedil;&otilde;es como as respons&aacute;veis por interpretar o comportamento dos filhos se tornam hiperativas. Isso significa que o c&eacute;rebro desses homens sofre as mesmas adapta&ccedil;&otilde;es que os c&eacute;rebros de pais e m&atilde;es de primeira viagem, mas de forma combinada.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11104017592115.png" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11104017592115.png" /></div>
<p>Al&eacute;m disso, os pesquisadores tamb&eacute;m descobriram que <em>apenas</em> os c&eacute;rebros dos pais gays apresentam mais conex&otilde;es entre as estruturas respons&aacute;veis por processar emo&ccedil;&otilde;es e as respons&aacute;veis por interpretar o comportamento. Conforme explicaram, assumir os dois papeis &mdash; o de pai e o de m&atilde;e &mdash; parece fazer com que o c&eacute;rebro integre as estruturas necess&aacute;rias para que eles possam desempenhar as duas fun&ccedil;&otilde;es de forma eficiente.</p>
<p>Esse estudo se soma a muitos outros que apontam que, na verdade, n&atilde;o existe muita diferen&ccedil;a entre crian&ccedil;as que cresceram em lares com pais heterossexuais ou gays. Al&eacute;m disso, uma s&eacute;rie de pesquisas tamb&eacute;m j&aacute; revelou que a cria&ccedil;&atilde;o por parte de casais homossexuais n&atilde;o interfere no desenvolvimento emocional ou educacional dos filhos.</p>

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Cérebro de pais homossexuais funciona como pai e mãe ao mesmo tempo

Imagem de Cientistas descobriram como apagar e reativar memórias em ratos no site Mega Curioso

Estudo em roedores foi bem-sucedido e pode ter encontrado a chave para tratar pessoas que sofrem de Alzheimer

<p>Se uma pessoa &eacute; a soma de suas mem&oacute;rias e experi&ecirc;ncias, o que aconteceria se elas pudessem ser apagadas &agrave; vontade?</p>
<p>Esse pode ser um dilema &eacute;tico que teremos de confrontar em um futuro n&atilde;o muito distante. De acordo com pesquisadores da Universidade de San Diego, na <span>Calif&oacute;rnia</span>, &eacute; poss&iacute;vel apagar e recuperar mem&oacute;rias na mente de ratos de laborat&oacute;rio &mdash; algo que j&aacute; havia sido verificado ano passado por alunos do MIT, em um contexto um pouco diferente.</p>
<p>O experimento que levou os cientistas a esta conclus&atilde;o n&atilde;o &eacute; dos mais agrad&aacute;veis. Nele, os roedores foram submetidos a choques enquanto seus n&ecirc;urons recebiam pulsos de luz atrav&eacute;s de um cabo de fibra &oacute;tica implantado nos seus c&eacute;rebros. Depois de algumas tentativas, os choques pararam, mas toda vez que a luz era utilizada os pequenos ratos morriam de medo e apreens&atilde;o , gra&ccedil;as &agrave; mem&oacute;ria do sofrimento anterior.</p>
<p>Depois dessas sess&otilde;es, os cientistas analisaram as &aacute;reas de forma&ccedil;&atilde;o destas novas mem&oacute;rias e trabalharam para enfraquecer as novas sinapses formadas pelos ratos. O que eles descobriram &eacute; que era poss&iacute;vel romp&ecirc;-las completamente no processo. Uma vez submetidos a este rompimento, os ratos voltavam para a c&acirc;mara inicial com o cabo de fibra &oacute;tica, e para surpresa dos cientistas nenhum roedor parecia sentir mais medo ou apreens&atilde;o dos pulsos de luz.</p>
<h2>Quais s&atilde;o as implica&ccedil;&otilde;es deste projeto</h2>
<p>O respons&aacute;vel pelo projeto, Professor Robert Malinow, disse em entrevista: &ldquo;N&oacute;s podemos formar mem&oacute;rias, e, uma vez mapeadas as sinapses, podemos apag&aacute;-las ou reativ&aacute;-las de acordo com nossa vontade&rdquo;. Ainda que isso soe exatamente como o roteiro de &ldquo;Brilho eterno de uma mente sem lembran&ccedil;as&rdquo;, de Michel Gondry, o cientista tem certeza que a melhor parte deste estudo s&atilde;o as implica&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas que podem atuar na cura de sintomas de Alzheimer.</p>
<p>A domina&ccedil;&atilde;o mundial n&atilde;o parece mesmo estar entre os planos da equipe da Universidade da Calif&oacute;rnia. No momento, os testes ainda est&atilde;o engatinhando nos ratos, e apenas com mem&oacute;rias de traumas, muito mais f&aacute;ceis de serem mapeadas. Ainda levar&aacute; muito tempo at&eacute; eles conseguirem identificar lembran&ccedil;as mais complexas e trabalhar diretamente com c&eacute;rebros mais desenvolvidos.</p>
<p><em>Via</em> <a target="_blank" href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/56497-cientistas-alegam-descobriram-apagar-reativar-memorias-ratos.htm">TecMundo</a></p>

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Cientistas descobriram como apagar e reativar memórias em ratos

Imagem de Veja um truque para você nunca mais se esquecer do nome de alguém no site Mega Curioso

Com uma técnica de memorização simples você vai conseguir se lembrar com muito mais facilidade do nome das pessoas e do que mais você quiser guardar na memória

<p>Nosso nome &eacute; uma coisa importante. Basta pensar em como voc&ecirc; se sente quando encontra um produto com o seu nome ou v&ecirc; aquelas letrinhas m&aacute;gicas que identificam voc&ecirc; estampadas em algum lugar. Pessoalmente, confesso que j&aacute; comprei um vinho por impulso s&oacute; porque vi o meu nome no r&oacute;tulo...</p>
<p>&Eacute; por essas e outras que algumas empresas investem pesado em estrat&eacute;gias de marketing que tragam o nome de cada um de seus clientes. Ent&atilde;o, se nosso nome &eacute; algo t&atilde;o importante assim, j&aacute; parou para pensar como uma pessoa &ndash; que pode ser voc&ecirc; mesmo &ndash; se sente quando seu nome n&atilde;o &eacute; lembrado?</p>
<p>De acordo com um dos cursos oferecidos pelo <a href="http://www.dcarnegietraining.com/resources/remembering-names" target="_blank">Dale Carnegie Training</a>, o som mais importante que uma pessoa pode ouvir em qualquer idioma &eacute; o seu pr&oacute;prio nome. Nesse sentido, o curso ressalta que lembrar o nome das pessoas aumenta sua popularidade, ajuda nos neg&oacute;cios e na sua profiss&atilde;o, ajuda a fazer amigos, melhora seus contatos sociais e evita embara&ccedil;os j&aacute; que voc&ecirc; demonstra interesse nos outros.</p>
<h2>Como fazer para se lembrar</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27163304078609.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27163304078609.jpg" /></div>
<p>Apesar do nosso nome ser extremamente importante para n&oacute;s, o nome das outras pessoas &eacute; apenas mais uma palavra, o que faz com que o nosso c&eacute;rebro se esque&ccedil;a com facilidade. Por isso, se o seu problema &eacute; mem&oacute;ria, n&atilde;o se preocupe. O material do curso aponta que se lembrar dos nomes das pessoas &eacute; uma habilidade como qualquer outra e, por isso, pode ser desenvolvida e fortalecida atrav&eacute;s de treinos.</p>
<p>Existem v&aacute;rias t&eacute;cnicas para memorizar o nome das pessoas, por&eacute;m, de acordo com o Dale Carnegie Training, a mais efetiva delas se chama &ldquo;Imagem Mental&rdquo;. Esse truque &eacute; mais eficaz porque faz com que nossa mente recupere cenas e imagens atrav&eacute;s de associa&ccedil;&otilde;es que ajudam a memorizar nomes e o que mais voc&ecirc; quiser.</p>
<p>Para que a t&eacute;cnica funcione, voc&ecirc; precisa gravar bem a fisionomia e o corpo da pessoa e imagin&aacute;-la fazendo alguma coisa que possa ser facilmente associada ao seu nome. Dessa maneira, quando voc&ecirc; recuperar essa mem&oacute;ria, a cena que voc&ecirc; imaginou ajudar&aacute; a lembrar do nome da pessoa em quest&atilde;o.</p>
<h2>Na pr&aacute;tica</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27163338507610.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27163338507610.jpg" /></div>
<p>Ent&atilde;o, na pr&oacute;xima vez em que voc&ecirc; se encontrar com algu&eacute;m, preste bastante aten&ccedil;&atilde;o na conversa para poder usar os detalhes para criar a mem&oacute;ria que estar&aacute; associada ao nome. Profiss&atilde;o, caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas, lugar de origem ou algum tra&ccedil;o da personalidade podem ajudar nessa tarefa.</p>
<p>A partir desses detalhes, voc&ecirc; pode imaginar uma situa&ccedil;&atilde;o exagerada, repleta de cores e movimento. Quanto mais sem sentido for a mem&oacute;ria, maiores s&atilde;o as chances de voc&ecirc; se lembrar. Isso porque nossa mente &eacute; bombardeada com informa&ccedil;&otilde;es triviais a todo o momento, ent&atilde;o temos uma tend&ecirc;ncia a nos lembrar de coisas que se destacam com mais facilidade. O ideal &eacute; que as imagens sejam absurdas o suficiente para nunca acontecerem na vida real.</p>
<p>Vamos supor que voc&ecirc; acaba de ser apresentado &agrave; Bruna Fujie (nossa querida designer de ascend&ecirc;ncia nip&ocirc;nica). Para n&atilde;o esquecer o nome dela, podemos imagin&aacute;-la tentando escalar o Monte <strong>Fuji</strong> &ndash; l&aacute; no Jap&atilde;o &ndash; cercado de uma <strong>bruma</strong> que dificulta sua tarefa. Ou, se voc&ecirc; esbarrasse com o <a href="http://www.tecmundo.com.br/busca-tecmundo.asp?au=83" target="_blank">Renan Hamann</a> (nosso caro redator do <a href="http://www.tecmundo.com.br/" target="_blank">TecMundo</a>), poderia imagin&aacute;-lo assistindo <strong>He-Man</strong> quanto &eacute; atropelado por uma <strong>rena</strong>. Absurdo, n&atilde;o &eacute; mesmo?!</p>
<p>Voc&ecirc; j&aacute; pode come&ccedil;ar a usar a sua criatividade e praticar esse truque para memorizar o nome das pessoas. Apenas certifique-se de que voc&ecirc; entendeu o nome corretamente e n&atilde;o tenha vergonha de perguntar novamente caso n&atilde;o tenha compreendido. E experimente essa t&eacute;cnica para memorizar o que mais voc&ecirc; quiser. Treine sua mente e n&atilde;o se esque&ccedil;a de compartilhar conosco o resultado.</p>

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Veja um truque para você nunca mais se esquecer do nome de alguém

Imagem de Por que é que alguns barulhos incomodam tanto? no site Mega Curioso

Saiba um pouco mais sobre um transtorno que faz com que as pessoas fiquem extremamente incomodadas com determinados sons

<p>Voc&ecirc; &eacute; do tipo que fica enlouquecido com o barulho que as pessoas fazem quando comem com a boca aberta, sugam a sopa da colher fazendo ru&iacute;do, mascam chicletes como se fossem cabras ruminantes ou ficam revirando embalagens de pl&aacute;stico? E quando algu&eacute;m resolve ficar limpando os dentes com a l&iacute;ngua &mdash; fazendo aqueles estalinhos &mdash;, dar uns &ldquo;amassos&rdquo; em p&uacute;blico ou encher um copo de &aacute;gua, esses sons irritam voc&ecirc;?</p>
<p>Caso voc&ecirc; fique enfurecido com ru&iacute;dos como esses que listamos acima, ent&atilde;o existe uma chance de que voc&ecirc; sofra de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/37305-conheca-a-misofonia-uma-condicao-medica-de-intolerancia-a-sons.htm" target="_blank">misofonia</a>, ou seja, &eacute; poss&iacute;vel que voc&ecirc; tenha uma avers&atilde;o anormal aos sons.</p>
<h2>Miso... o que?</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/23/23161835966529.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/23/23161835966529.jpg" /></div>
<p>A misofonia foi diagnosticada h&aacute; relativamente pouco tempo, portanto, trata-se de um transtorno sobre o qual ainda existem v&aacute;rias perguntas sem resposta. Contudo, sabe-se que determinados sons t&ecirc;m o poder de enlouquecer algumas pessoas. E n&atilde;o estamos falando de barulhos que apenas causam certa irrita&ccedil;&atilde;o ou desconforto, mas sim de ru&iacute;dos que podem desencadear sensa&ccedil;&otilde;es de p&acirc;nico, ansiedade, ira e at&eacute; mesmo excita&ccedil;&atilde;o sexual!</p>
<p>Segundo pessoal do <a href="http://shows.howstuffworks.com/brainstuff/why-noises-drive-you-crazy-video.htm" target="_blank">how stuff works</a>, para que voc&ecirc; tenha uma ideia do grau de inc&ocirc;modo, imagine uma escala de 0 a 10. Normalmente, enquanto que a maioria das pessoas classificaria um ru&iacute;do irritante com uma nota 3, quem sofre de misofonia classificaria seu desagrado com uma nota 12 &mdash; ou 2 milh&otilde;es! Portanto, o que acontece, &eacute; que determinados barulhos s&atilde;o capazes de realmente enfurecer aos que sofrem com esse transtorno.</p>
<h2>Tsc, tsc, tsc...</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/23/23161857712530.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/23/23161857712530.jpg" /></div>
<p>No entanto, por que &eacute; que essas pessoas ficam t&atilde;o encolerizadas com determinados ru&iacute;dos? O termo misofonia significa &ldquo;avers&atilde;o ao som&rdquo;, e foi criado pelos neurocientistas norte-americanos Pawel e Margaret Jastreboff. A maioria dos especialistas acredita que a irrita&ccedil;&atilde;o &eacute; provocada devido a um problema neurol&oacute;gico, em vez de problemas que um indiv&iacute;duo possa ter com seu sistema auditivo.</p>
<p>Contudo, os especialistas n&atilde;o conseguem entrar em acordo sobre o que exatamente provoca o problema. Os neurocientistas que criaram o termo misofonia acreditam que ningu&eacute;m nasce com o problema. Nesse sentido, alguns estudos apontam que a avers&atilde;o aos sons come&ccedil;a a se desenvolver no final da inf&acirc;ncia e in&iacute;cio da adolesc&ecirc;ncia, e que a condi&ccedil;&atilde;o vai piorando com o passar do tempo.</p>
<p>Por outro lado, um estudo apesentado no ano passado, por exemplo, sugere o transtorno provavelmente tenha sua origem no sistema nervoso central e pode estar relacionado com duas &aacute;reas espec&iacute;ficas do c&eacute;rebro, o lobo da &iacute;nsula e o c&oacute;rtex do c&iacute;ngulo anterior. Al&eacute;m disso, segundo essa linha de pesquisa, a misofonia seria uma anomalia fisiol&oacute;gica inerente a algumas pessoas.</p>
<h2>Psiu!</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/23/23161915668531.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/23/23161915668531.jpg" /></div>
<p>Existe ainda uma terceira vertente, na qual os pesquisadores defendem que o problema pode surgir devido a uma variedade de fatores. Para essa turminha, pacientes com outras disfun&ccedil;&otilde;es auditivas podem desenvolver a condi&ccedil;&atilde;o, e a misofonia pode surgir como resultado da obsess&atilde;o por determinados sons. Isso significa que fatores psicol&oacute;gicos tamb&eacute;m podem estar envolvidos.</p>
<p>Entretanto, independente das causas do transtorno, podemos concluir algumas coisas: pessoas que sofrem de misofonia n&atilde;o s&atilde;o simples rabugentos reclam&otilde;es! Na verdade, esses indiv&iacute;duos n&atilde;o conseguem controlar suas emo&ccedil;&otilde;es quando expostos a determinados ru&iacute;dos. Al&eacute;m disso, a condi&ccedil;&atilde;o parece se desenvolver com o passar do tempo e pode ser provocada por m&uacute;ltiplos fatores.</p>
<p>Existem organiza&ccedil;&otilde;es trabalhando no sentido de encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o para o transtorno, e inclusive criaram uma data comemorativa para atrair mais aten&ccedil;&atilde;o para o problema. E... m&aacute;s not&iacute;cias: &nbsp;ainda n&atilde;o existe nenhum tipo de tratamento reconhecido ou eficaz para a misofonia. Portanto, se voc&ecirc; se transforma em um monstro raivoso toda vez que ouve sons como &ldquo;tsc, tsc&rdquo;, &ldquo;shlurp&rdquo;, &ldquo;smack&rdquo; ou &ldquo;crec-crec&rdquo;, &eacute; prov&aacute;vel que voc&ecirc; continue assim.</p>
<h2 style="text-align: center;">***</h2>
<p>As informa&ccedil;&otilde;es que voc&ecirc; leu nesta mat&eacute;ria foram extra&iacute;das de um v&iacute;deo &mdash; em ingl&ecirc;s &mdash;produzido pelo pessoal do <a href="http://shows.howstuffworks.com/brainstuff/why-noises-drive-you-crazy-video.htm" target="_blank">how stuff works</a>, o qual voc&ecirc; pode conferir a seguir:</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="640" height="360" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" id="dit-video-embed" src="http://snagplayer.video.dp.discovery.com/859948/snag-it-player.htm?auto=no" frameborder="0" scrolling="no" allowtransparency="true"></iframe></span></div>
<p>Caso voc&ecirc; esteja se perguntando sobre o motivo de n&atilde;o termos mencionado sons como o de unhas arranhando um quadro negro, <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/42817-voce-ja-parou-para-pensar-por-que-gritamos-quando-sentimos-dor-.htm" target="_blank">gritos</a> ou pessoas <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/39789-voce-consegue-adivinhar-qual-e-o-pior-som-do-mundo-.htm" target="_blank">vomitando</a>, isso &eacute; por que, nesses casos, n&atilde;o se trata de misofonia, mas de desagrado mesmo! Ali&aacute;s, caro leitor, n&atilde;o deixe de contar para a gente nos coment&aacute;rios se voc&ecirc; fica enfurecido com algum som espec&iacute;fico.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:31.863Z

Por que é que alguns barulhos incomodam tanto?

Imagem de Existe um limite para a quantidade de idiomas que podemos aprender? no site Mega Curioso

Saiba um pouco mais sobre a habilidade que algumas pessoas têm para aprender outras línguas

<p><span style="background-color: transparent; line-height: 2;">Hoje em dia &eacute; comum que as pessoas aprendam um segundo idioma, e n&atilde;o &eacute; t&atilde;o raro assim encontrar quem seja fluente em dois e at&eacute; tr&ecirc;s l&iacute;nguas estrangeiras. Isso sem falar em indiv&iacute;duos que, por conta de suas atividades &mdash; como tradutores e profissionais dedicados ao turismo, por exemplo &mdash;, trabalham diariamente com cinco ou seis diferentes. No entanto, existe um limite m&aacute;ximo de idiomas e dialetos estrangeiros que algu&eacute;m pode aprender?</span></p>
<p>Afinal, vamos ser sinceros: como se j&aacute; n&atilde;o fosse dif&iacute;cil o suficiente falar e escrever razoavelmente bem o nosso pr&oacute;prio idioma, ent&atilde;o, imagine s&oacute; ter desenvoltura com outros tantos! Mas, segundo o <a href="http://mentalfloss.com/article/49138/how-many-languages-it-possible-know" target="_blank">mental_floss</a>, existe uma turminha capaz de falar v&aacute;rias l&iacute;nguas estrangeiras. Conhecidos como &ldquo;hiperpoliglotas&rdquo;, esses indiv&iacute;duos se dedicam a estudar e compreender uma grande variedade de idiomas, muitas vezes ultrapassando 10 diferentes.</p>
<h2>Superpoderes?</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/20/20150859360384.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/20/20150859360384.jpg" /></div>
<p>De acordo com <a href="http://www.huffingtonpost.com/nataly-kelly/adventures-in-hyperpolygl_b_1173472.html" target="_blank">Michael Erard</a>, <a href="http://www.babelnomore.com/" target="_blank">pesquisador</a> que viajou pelo mundo em busca de hiperpoliglotas e autor de um livro sobre o assunto, determinar o n&uacute;mero m&aacute;ximo de idiomas que uma pessoa pode aprender &eacute; complicado. Contudo, depois de passar um bom tempo com linguistas habilidosos, Erard concluiu que com uma boa dose de talento natural, motiva&ccedil;&atilde;o e muito trabalho duro, nada &eacute; imposs&iacute;vel.</p>
<p>Segundo Erard, psicolinguistas consultados por ele disseram que, teoricamente, o &uacute;nico fator que limita o n&uacute;mero de idiomas que uma pessoa pode aprender &eacute; o tempo. J&aacute; os hiperpoliglotas com os quais o pesquisador conversou parecem concordar que 15 talvez seja um limite razo&aacute;vel de l&iacute;nguas que um indiv&iacute;duo conseguiria dominar com flu&ecirc;ncia.</p>
<p>Isso, claro, considerando que a defini&ccedil;&atilde;o de &ldquo;flu&ecirc;ncia&rdquo; para os hiperpoliglotas &eacute; um pouquinho mais refinada do que a nossa. Sem falar que o conhecimento que essas pessoas t&ecirc;m dos outros 20 ou 30 idiomas que n&atilde;o dominam t&atilde;o bem quanto gostariam &eacute;, provavelmente, bem maior do que o ingl&ecirc;s ou espanhol que aprendemos na escola. Conhe&ccedil;a alguns desses incr&iacute;veis linguistas a seguir:</p>
<h2>1 &ndash; Graham Cansdale</h2>
<h3>N&uacute;mero de idiomas: 14.</h3>
<p>Tradutor da Comiss&atilde;o Europeia em Bruxelas, Cansdale trabalha diariamente com um total de 14 idiomas estrangeiros, embora tenha estudado mais l&iacute;nguas durante sua carreira.</p>
<h2>2 &ndash; Lomb Kat&oacute;</h2>
<h3>N&uacute;mero de idiomas: 16.</h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/20/20150938844386.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/20/20150938844386.jpg" /></div>
<p>Segundo esta poliglota h&uacute;ngara &mdash; que faleceu em 2003 aos 94 anos idade &mdash;, dos 16 idiomas que ela dominava, cinco precisavam de uma dedica&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria de 30 minutos para ser reativados, seis ela conseguia utilizar em trabalhos de tradu&ccedil;&atilde;o e os seis restantes &ldquo;viviam dentro dela&rdquo;. Graduada originalmente em F&iacute;sica e Qu&iacute;mica, Kat&oacute; foi uma das primeiras tradutoras simult&acirc;neas do mundo.</p>
<h2>3 &ndash; Alexander Arguelles</h2>
<h3>N&uacute;mero de idiomas: cerca de 20.</h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/20/20151011339387.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/20/20151011339387.jpg" /></div>
<p>Este hiperpoliglota norte-americano n&atilde;o revela o n&uacute;mero exato de idiomas que domina por acreditar que quem revela essa informa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o merece a confian&ccedil;a dos demais. No entanto, sabe-se que Arguelles j&aacute; estudou mais de 60 l&iacute;nguas e dedica nove horas di&aacute;rias a elas. Os 20 idiomas acima se referem ao n&uacute;mero no qual o linguista consegue ler fluentemente.</p>
<h2>4 &ndash; Johan Vandewalle</h2>
<h3>N&uacute;mero de idiomas: 22.</h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/20/20151038171389.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/20/20151038171389.jpg" /></div>
<p>Este engenheiro civil e fil&oacute;logo belga conseguiu a proeza de vencer um concurso em 1987, no qual ele foi examinado em 22 idiomas diferentes. Os testes consistiam em conversas de 10 minutos de dura&ccedil;&atilde;o com &ldquo;falantes&rdquo; nativos, com intervalos de apenas 5 minutos entre cada um. Apesar de a quantidade de l&iacute;nguas que Vandewalle domina ser impressionante, na verdade, ele estudou mais idiomas ao longo de sua vida.</p>
<h2>5 &ndash; Kenneth Hale</h2>
<h3>N&uacute;mero de idiomas: 50.</h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/20/20151058030392.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/20/20151058030392.jpg" /></div>
<p>Kenneth foi um importante linguista do MIT que dedicou a vida a estudar uma enorme variedade de idiomas que jamais haviam sido estudados anteriormente, especialmente l&iacute;nguas ind&iacute;genas faladas por tribos da Am&eacute;rica do Norte, do Sul e da Austr&aacute;lia. Segundo o pr&oacute;prio estudioso, ele apenas era fluente em ingl&ecirc;s, espanhol e walpiri &mdash; l&iacute;ngua abor&iacute;gene falada por cerca de 3 mil pessoas &mdash;, alegando que apenas conseguia se comunicar nos demais idiomas.</p>
<p>Entretanto, Ken Hale considerava que a flu&ecirc;ncia em determinado idioma inclu&iacute;a o conhecimento de todas as implica&ccedil;&otilde;es culturais da l&iacute;ngua. Portanto, a alega&ccedil;&atilde;o de que ele &ldquo;apenas conseguia se comunicar&rdquo; era pura mod&eacute;stia. Ali&aacute;s, apesar de ser humilde quanto a pr&oacute;pria habilidade, colegas do linguista contam que chegaram a v&ecirc;-lo abrir um livro de gram&aacute;tica finlandesa no avi&atilde;o e chegar ao pa&iacute;s falando a l&iacute;ngua tranquilamente.</p>
<h2>6 &ndash; Emil Krebs</h2>
<h3>N&uacute;mero de idiomas: entre 32 e 68.</h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/20/20151131368394.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/20/20151131368394.jpg" /></div>
<p>Embora as fontes sobre o n&uacute;mero exato de idiomas nos quais este diplomata alem&atilde;o era fluente n&atilde;o entrarem em um acordo definitivo, o talento de Krebs era t&atilde;o impressionante que seu c&eacute;rebro foi preservado para estudo depois de sua morte. Al&eacute;m disso, apesar de dominar entre 32 e 68 l&iacute;nguas, Krebs chegou a estudar ouras 120. Ele faleceu em 1930 aos 62 anos de idade.</p>
<h2>7 &ndash; Giuseppe Mezzofanti</h2>
<h3>N&uacute;mero de idiomas: entre 40 e 72.</h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/20/20151239041398.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/20/20151239041398.jpg" /></div>
<p>Segundo o bi&oacute;grafo de Giuseppe Mezzofanti, um cardeal italiano que viveu entre os s&eacute;culos 18 e 19, basicamente, o linguista estudou 14 idiomas que nunca usou, era capaz de manter conversas em outros 11 e havia 9 que ele n&atilde;o dominava com perfei&ccedil;&atilde;o &mdash; mas que falava com sotaque perfeito &mdash;, isso sem falar nas outras 30 l&iacute;nguas as quais ele conhecia profundamente.</p>

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