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Sentir medo é uma forma de garantirmos a nossa sobrevivência, é visto como normal e até saudável. Mas você tem ideia de como o medo é ativado em nosso cérebro? Saiba mais sobre isso

<p>Quem &eacute; que n&atilde;o tem algum tipo de medo ou j&aacute; se amedrontou diante de alguma situa&ccedil;&atilde;o? Barulhos estranhos dentro de casa, pessoas desconhecidas nos seguindo na rua, animais bravos, filmes de terror e muitos outros motivos s&atilde;o o suficiente para fazer o cora&ccedil;&atilde;o disparar, as m&atilde;os suarem, a respira&ccedil;&atilde;o acelerar e os m&uacute;sculos se contra&iacute;rem.</p>
<p>Muitas pessoas gostam de sentir medo. A excita&ccedil;&atilde;o que vem com ele pode ser at&eacute; agrad&aacute;vel para alguns, como &eacute; o caso das pessoas que amam filmes de terror ou brinquedos de parque de divers&atilde;o. Por&eacute;m, na maioria dos casos, o medo n&atilde;o &eacute; muito bem-vindo. Mas voc&ecirc; sabe o motivo pelo qual o sentimos? Sabe o que causa essa rea&ccedil;&atilde;o t&atilde;o intensa?</p>
<h2>Afinal, o que &eacute; o medo?</h2>
<p>O medo &eacute; uma rea&ccedil;&atilde;o involunt&aacute;ria causada quando passamos por algum est&iacute;mulo estressante. O c&eacute;rebro libera subst&acirc;ncias qu&iacute;micas que causam o disparo do cora&ccedil;&atilde;o, a respira&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida, a contra&ccedil;&atilde;o do m&uacute;sculo, entre outras coisas. Tudo isso tamb&eacute;m &eacute; conhecido como rea&ccedil;&atilde;o de luta ou fuga.</p>
<p>O est&iacute;mulo para que isso aconte&ccedil;a pode ser causado por v&aacute;rias coisas: uma barata, um rev&oacute;lver na cabe&ccedil;a, um teatro cheio de pessoas esperando por um discurso seu, o baque da porta diante do sopro do vento, entre outras in&uacute;meras causas. O c&eacute;rebro &eacute; acionado involuntariamente, ningu&eacute;m tem controle sobre isso.</p>
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<h2>O caminho baixo</h2>
<p>Existem dois caminhos para a rea&ccedil;&atilde;o do medo: o caminho baixo, que &eacute; r&aacute;pido e confuso, e a estrada, que leva mais tempo e entrega uma interpreta&ccedil;&atilde;o mais precisa dos est&iacute;mulos. A ideia principal do caminho baixo &eacute; n&atilde;o se arriscar. Vamos dar um exemplo da porta batendo para que todos entendam melhor esse processo.</p>
<p>Se a porta da frente da sua casa bate de repente, pode ser o vento ou um ladr&atilde;o. O caminho baixo nos leva primeiramente a acreditar que &eacute; um ladr&atilde;o, pois &eacute; mais f&aacute;cil nos preparamos para o pior do que acreditarmos que &eacute; o vento e nos vermos diante do rev&oacute;lver de um bandido.</p>
<p>A porta batendo &eacute; o est&iacute;mulo e o c&eacute;rebro envia esses dados para o t&aacute;lamo. Esse, por sua vez, n&atilde;o sabe se os sinais s&atilde;o perigosos ou n&atilde;o, mas, uma vez que podem ser, ele manda a informa&ccedil;&atilde;o para a am&iacute;gdala. Ela recebe os impulsos neurais e age para proteger voc&ecirc;, dizendo ao hipot&aacute;lamo para iniciar a rea&ccedil;&atilde;o de luta ou fuga.</p>
<h2>A estrada</h2>
<p>O caminho da estrada &eacute; mais complexo. Aqui, s&atilde;o consideradas todas as op&ccedil;&otilde;es. Por exemplo: a porta batendo &eacute; um ladr&atilde;o ou &eacute; o vento? Os olhos e os ouvidos mandam essa informa&ccedil;&atilde;o para o t&aacute;lamo, que manda tudo para o c&oacute;rtex sensorial. L&aacute;, os dados s&atilde;o interpretados, criando um significado.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/03/03131056883135.jpg" /></span></p>
<p>Depois de determinado um resultado, tudo &eacute; enviado para o hipocampo, que estabelece um contexto. Ele cria perguntas como: &ldquo;Eu j&aacute; senti esse est&iacute;mulo antes? O que isso significou? Existem outras coisas acontecendo que d&atilde;o pistas sobre ser um ladr&atilde;o ou vento?&rdquo;. Todos os dados s&atilde;o transmitidos e analisados, determinando o que realmente pode ser.</p>
<p>Ent&atilde;o, tudo isso &eacute; enviado para a am&iacute;gdala, que, por sua vez, diz ao hipot&aacute;lamo se deve ou n&atilde;o desligar a rea&ccedil;&atilde;o de luta ou fuga. A estrada leva mais tempo que o caminho baixo e &eacute; por isso que temos mais momentos de terror antes de nos acalmarmos quando o medo &eacute; ativado atrav&eacute;s dela.</p>
<h2>Luta ou fuga</h2>
<p>Para ativar essas rea&ccedil;&otilde;es, o hipot&aacute;lamo liga dois sistemas: o nervoso simp&aacute;tico e o adrenal-cortical. O primeiro utiliza as vias nervosas para iniciar as rea&ccedil;&otilde;es do corpo e o segundo usa a corrente sangu&iacute;nea. Combinando os dois, sentimos aquela vontade de sair correndo ou de enfrentarmos o perigo em busca da sobreviv&ecirc;ncia.</p>
<p>Quando o sistema nervoso simp&aacute;tico &eacute; ativado, o corpo acelera, fica tenso e torna-se imediatamente alerta. Se houver um ladr&atilde;o na porta, voc&ecirc; vai ter que tomar medidas r&aacute;pidas. Ao mesmo tempo, o hipot&aacute;lamo libera corticotropina na gl&acirc;ndula pituit&aacute;ria quando o sistema adrenal-cortical &eacute; acordado, movendo-se pela corrente sangu&iacute;nea.</p>
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<p>Essa inunda&ccedil;&atilde;o de adrenalina, noradrenalina e dezenas de outros horm&ocirc;nios provoca mudan&ccedil;as no corpo, como aumento da press&atilde;o arterial, pupilas dilatadas, veias contra&iacute;das, aumento de glicose, m&uacute;sculos tensos, dificuldade de concentra&ccedil;&atilde;o, desligamento do sistema imunol&oacute;gico, entre muitos outros sintomas.</p>
<h2>E por que tememos?</h2>
<p>O medo est&aacute; associado ao instinto de sobreviv&ecirc;ncia. Se n&atilde;o o sent&iacute;ssemos, n&oacute;s n&atilde;o sobreviver&iacute;amos por muito tempo. Caminhar&iacute;amos no meio do tr&acirc;nsito, conviver&iacute;amos com pessoas infectadas por doen&ccedil;as contagiosas, estar&iacute;amos lado a lado com animais ferozes. Mas as pessoas aprenderam a temer no decorrer da evolu&ccedil;&atilde;o humana.</p>
<h2>Medo condicionado</h2>
<p>A resposta ao medo pode ter sido aperfei&ccedil;oada com a evolu&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m h&aacute; um outro lado: o medo condicionado. &Eacute; ele que faz com que algumas pessoas encarem os c&atilde;es como monstros, enquanto a maioria os considera parte da fam&iacute;lia. Talvez essas pessoas tenham sido mordidas quando crian&ccedil;as e, tempos depois, o c&eacute;rebro ainda associa cachorros &agrave; amea&ccedil;a.</p>
<h2>Medos mais comuns</h2>
<p>Existem muitos tipos de medos, mas alguns s&atilde;o bem mais comuns. Segundo uma pesquisa realizada com adolescentes americanos em 2005, os 10 medos mais frequentes s&atilde;o os ataques terroristas, aranhas, mortes, erros, guerra, peso, viol&ecirc;ncia/crime, estar sozinho, futuro e guerra nuclear, nessa mesma ordem.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/03/03131155336142.jpg" /></span></p>
<p>Ainda temos o medo de falar em p&uacute;blico, de ir ao dentista, de sentir dor, de ter c&acirc;ncer e de cobras. Todos esses medos s&atilde;o levados para a vida adulta. Mas, embora possa haver medos universais, existem aqueles espec&iacute;ficos de indiv&iacute;duo para indiv&iacute;duo e at&eacute; comuns entre comunidades, regi&otilde;es ou mesmo culturas.</p>
<p>Por&eacute;m, experimentar o medo vez ou outra &eacute; saud&aacute;vel e faz parte da vida. Mas viver com medo cr&ocirc;nico pode ser prejudicial fisicamente e emocionalmente. Quando a pessoa passa sempre a temer alguma coisa, evitando participar de atividades di&aacute;rias e n&atilde;o tendo intera&ccedil;&atilde;o social, ent&atilde;o &eacute; hora de procurar ajuda m&eacute;dica para poder super&aacute;-lo.</p>
<h2>Superando o medo</h2>
<p>Estudos mostram que ratos com am&iacute;gdalas danificadas v&atilde;o at&eacute; os gatos sem medo algum. Por&eacute;m, como a maioria de n&oacute;s n&atilde;o est&aacute; disposto a arranc&aacute;-las, &eacute; preciso explorar outras formas de superar o medo. Muitos encaram as terapias comportamentais para a extin&ccedil;&atilde;o de qualquer tipo de receio.</p>
<p>A extin&ccedil;&atilde;o do medo envolve criar uma resposta condicionada que contraria a resposta de medo condicionado. A nova mem&oacute;ria criada pela extin&ccedil;&atilde;o do medo tenta substituir aquela que j&aacute; toma conta do consciente de cada indiv&iacute;duo. Dessa forma, o medo ainda vai existir, mas a ideia de que nada vai acontecer vir&aacute; como prioridade na ordem dos pensamentos.</p>

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Entenda por que sentimos medo e como ele toma conta de nós

Imagem de Email telepático: será que isso algum dia se tornará realidade? no site Mega Curioso

Cientistas conseguem enviar mensagens telepáticas entre voluntários localizados a milhares de quilômetros de distância

<p>J&aacute; pensou se um dia, em vez de ter que usar um dispositivo eletr&ocirc;nico qualquer, fosse poss&iacute;vel enviar emails atrav&eacute;s da telepatia? Tudo parece indicar que sim e, melhor ainda, isso pode ocorrer em um futuro bem pr&oacute;ximo. De acordo com o <a href="http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2737532/Could-soon-send-emails-telepathically-Scientist-transmits-message-mind-colleague-5-000-miles-away-using-brain-waves.html" target="_blank">Daily Mail</a>, uma equipe de cientistas conseguiu transmitir uma mensagem a um colega que se encontrava a mais de 8 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia diretamente para o seu c&eacute;rebro.</p>
<p>Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, enquanto um dos integrantes da equipe pensava em uma mensagem, os pesquisadores utilizaram equipamentos de eletroencefalografia para registrar a atividade el&eacute;trica de neur&ocirc;nios em a&ccedil;&atilde;o no c&eacute;rebro. As informa&ccedil;&otilde;es coletadas atrav&eacute;s dos eletrodos foram ent&atilde;o analisadas por um computador, que transformou palavras em dados bin&aacute;rios.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/29/29142351782525.jpg" /></span></p>
<p>Na realidade, equipamentos capazes de captar ondas cerebrais e traduzir esses dados em comandos &mdash; que permitem controlar personagens de games e at&eacute; m&aacute;quinas &mdash; j&aacute; existem. No entanto, em vez de registrar a atividade cerebral e deixar que a transmiss&atilde;o das informa&ccedil;&otilde;es ocorresse atrav&eacute;s de duas m&aacute;quinas, os pesquisadores substitu&iacute;ram uma delas por um c&eacute;rebro humano.</p>
<h2>&ldquo;Ol&aacute;!&rdquo;</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/29/29142029713521.jpg" /></span></p>
<p>Durante o experimento, os cientistas conseguiram transmitir a palavra <em>ol&aacute;</em> enviada a partir de um volunt&aacute;rio situado em Thiruvananthapuram, na &Iacute;ndia, at&eacute; Estrasburgo, na Fran&ccedil;a. Uma vez recebida, a mensagem foi &ldquo;traduzida&rdquo; por um computador e, por meio da estimula&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica, implantada na mente do destinat&aacute;rio.</p>
<p>A palavra enviada apareceu na forma de flashes de luz emitidos diretamente ao canto do campo de vis&atilde;o do participante que recebeu a mensagem, e a sequ&ecirc;ncia na qual os sinais luminosos apareceram permitiu que o destinat&aacute;rio pudesse decodificar o conte&uacute;do.</p>
<h2>Taxa de erro</h2>
<p><span class="img-fc"><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/29/29142406227527.jpg" /></span></span></p>
<p>Os cientistas repetiram o experimento enviando pensamentos entre volunt&aacute;rios que se encontravam na Fran&ccedil;a e na Espanha, e a taxa de erro total foi de pouco mais de 15%, sendo 5% correspondente &agrave; codifica&ccedil;&atilde;o e quase 11% correspondente &agrave; decodifica&ccedil;&atilde;o das mensagens.</p>
<p>Conforme explicaram os cientistas envolvidos no experimento &mdash; da Universidade de Barcelona, Escola de Medicina de Harvard, da Axilum Robotics da Fran&ccedil;a e do Starlab, tamb&eacute;m de Barcelona &mdash;, esta &eacute; a primeira vez que uma pessoa envia uma mensagem <em>quase</em> diretamente ao c&eacute;rebro de outra. Segundo acreditam, em um futuro n&atilde;o muito distante, os computadores poder&atilde;o interagir diretamente com o c&eacute;rebro humano de forma fluente.</p>
<p>Al&eacute;m disso, os cientistas tamb&eacute;m preveem que no futuro existir&atilde;o formas de suportar a comunica&ccedil;&atilde;o entre computador e c&eacute;rebro, assim como entre dois c&eacute;rebros, de forma totalmente rotineira. E voc&ecirc;, caro leitor, o que pensa sobre isso?</p>

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Email telepático: será que isso algum dia se tornará realidade?

Imagem de Pesquisadores descobrem como transformar memórias ruins em boas em ratos no site Mega Curioso

Cientistas do MIT encontram maneira de tonar lembranças negativas em positivas

<p>Quem &eacute; que n&atilde;o gostaria de poder transformar mem&oacute;rias desagrad&aacute;veis em lembran&ccedil;as felizes? E n&atilde;o estamos falando apenas de recorda&ccedil;&otilde;es ruins como a daquela vez que voc&ecirc; bebeu demais e deu vexame na festa do seu amigo ou quando falou o que n&atilde;o devia para algu&eacute;m muito querido. Em alguns casos reminisc&ecirc;ncias traum&aacute;ticas podem desencadear uma s&eacute;rie de transtornos psicol&oacute;gicos, ent&atilde;o, imagine as possibilidades.</p>
<p>Pois, depois de descobrir formas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/37384-cientistas-do-mit-conseguem-implantar-memorias-falsas-em-ratos.htm" target="_blank">implantar novas mem&oacute;rias</a> ou at&eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/30354-pesquisadores-descobrem-como-apagar-os-medos-da-nossa-memoria.htm" target="_blank">apag&aacute;-las completamente</a> do c&eacute;rebro, acordo com o <a href="http://www.nytimes.com/2014/08/28/science/scientists-switch-bad-memories-for-good-ones-in-mice.html" target="_blank">The New York Times</a>, cientistas do MIT &mdash; Massachusetts Institute of Technology, localizado nos EUA &mdash; descobriram como transformar lembran&ccedil;as ruins em boas. Bem, pelo menos em ratinhos.</p>
<h2>Liga/desliga</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/28/28173902065788.jpg" /></span></p>
<p>Os pesquisadores utilizaram uma t&eacute;cnica conhecida como optogen&eacute;tica &mdash; que emprega feixes de luz aplicados em pontos espec&iacute;ficos para &ldquo;ligar&rdquo; e &ldquo;desligar&rdquo; neur&ocirc;nios &mdash; para descobrir quais mecanismos o c&eacute;rebro utiliza para conectar emo&ccedil;&otilde;es &agrave;s mem&oacute;rias e como essas emo&ccedil;&otilde;es s&atilde;o ajustadas. Para isso, os cientistas usaram um tipo de prote&iacute;na fotossens&iacute;vel para marcar alguns neur&ocirc;nios e aplicaram pulsos de luz para acender e apagar essas c&eacute;lulas.</p>
<p>Primeiro, os pesquisadores selecionaram um grupo de ratinhos machos e criaram mem&oacute;rias ruins (com pequenos choques) e boas (recompensando os bichinhos permitindo que eles passassem algum tempo na companhia de ratinhas). Depois, os cientistas identificaram quais eram os neur&ocirc;nios que ficavam ativos quando essas lembran&ccedil;as aconteciam.</p>
<h2>Troca-troca</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/28/28173934170796.jpg" /></span></p>
<p>Ent&atilde;o, os ratos que haviam levado choques foram colocados na companhia de f&ecirc;meas &mdash; despertando as mem&oacute;rias boas &mdash;, enquanto os cientistas usavam a luz para ativar a lembran&ccedil;a desagrad&aacute;vel da descarga. Ao fazer isso, os pesquisadores perceberam que, embora os animais tivessem sido condicionados a se lembrar do choque, as recorda&ccedil;&otilde;es ruins se tornaram menos negativas.</p>
<p>Depois, os animais que originalmente tinham passado algum tempo com as ratinhas levaram pequenos choques enquanto os cientistas ativavam os neur&ocirc;nios associados com as lembran&ccedil;as agrad&aacute;veis. Desta vez, os pesquisadores perceberam que as mem&oacute;rias boas se tornaram menos atraentes, e os bichinhos demonstraram um comportamento esperado em situa&ccedil;&otilde;es de medo.</p>
<h2>Mais descobertas</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/28/28173921643794.jpg" /></span></p>
<p>Mas, isso n&atilde;o foi tudo o que os cientistas descobriram ao longo do estudo. Eles tamb&eacute;m descobriram diferen&ccedil;as significativas na forma como os neur&ocirc;nios atuam em duas importantes &aacute;reas do c&eacute;rebro: o hipocampo, respons&aacute;vel por formar novas mem&oacute;rias e codificar informa&ccedil;&otilde;es como &ldquo;quando&rdquo; e &ldquo;onde&rdquo; elas se formaram, e as am&iacute;dalas cerebelosas, respons&aacute;veis por associar emo&ccedil;&otilde;es &agrave;s mem&oacute;rias.</p>
<p>Conforme explicaram, os experimentos apontaram que os neur&ocirc;nios do hipocampo podem ser alterados para tornar mem&oacute;rias ruins menos negativas e vice-versa. No entanto, as c&eacute;lulas presentes nas am&iacute;dalas n&atilde;o apresentaram altera&ccedil;&otilde;es durante o estudo, indicando que, talvez, esses neur&ocirc;nios j&aacute; estejam programados para refletir emo&ccedil;&otilde;es positivas ou negativas.</p>
<h2>Mem&oacute;rias humanas</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/28/28173948428798.jpg" /></span></p>
<p>Segundo os cientistas, a descoberta pode oferecer uma base neurol&oacute;gica para psicoterapias nas quais os pacientes s&atilde;o encorajados a despertar recorda&ccedil;&otilde;es agrad&aacute;veis para reduzir as emo&ccedil;&otilde;es associadas com mem&oacute;rias traum&aacute;ticas.</p>
<p>Infelizmente, a t&eacute;cnica utilizada nos ratinhos ainda &eacute; considerada invasiva demais para ser aplicada em seres humanos. No entanto, os pesquisadores envolvidos no estudo acreditam que a descoberta pode dar origem a terapias mais efetivas para tratar problemas como o transtorno de estresse p&oacute;s-traum&aacute;tico, a depress&atilde;o e a ansiedade, por exemplo.</p>

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Pesquisadores descobrem como transformar memórias ruins em boas em ratos

Imagem de Saiba por que pessoas mais velhas têm dificuldade para dormir  no site Mega Curioso

Um estudo revelou que o motivo da falta de sono é devido a um grupo de neurônios que funciona como um 'interruptor' no cérebro 

<p>Voc&ecirc; j&aacute; deve ter percebido que as pessoas mais velhas, geralmente, acordam muito cedo e t&ecirc;m dificuldade para dormir. Em indiv&iacute;duos com doen&ccedil;a de Alzheimer, este sintoma comum do envelhecimento tende a ser particularmente acentuado, muitas vezes levando &agrave; confus&atilde;o noturna e ins&ocirc;nia.</p>
<p>Al&eacute;m disso, muitos fatores podem estar inclu&iacute;dos na falta de sono de idosos sem a doen&ccedil;a, como mudan&ccedil;as na rotina, aposentadoria, preocupa&ccedil;&otilde;es, dist&uacute;rbios como diabetes ou ansiedade, apneia, troca de medicamentos, entre outros.</p>
<p>Por&eacute;m, um <a href="http://www.bidmc.org/News/In-Research/2014/August/Saper.aspx">estudo</a> liderado por pesquisadores do Beth Israel Deaconess Medical Center (BIDMC) e da Universidade de Toronto (e publicado na revista <a href="http://brain.oxfordjournals.org/">Brain</a>) ajuda a explicar por qual motivo, muito mais do que os fatores acima, o sono pode se tornar mais fragmentado com a idade.</p>
<h2>Grupo de neur&ocirc;nios</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/25/25164315705381.jpg" /></span></p>
<p>As novas descobertas demonstram pela primeira vez que um grupo de neur&ocirc;nios inibit&oacute;rios, cuja perda leva a perturba&ccedil;&otilde;es do sono em experimentos com animais, &eacute; substancialmente reduzido em idosos e indiv&iacute;duos com a doen&ccedil;a de Alzheimer.</p>
<p>"Em m&eacute;dia, uma pessoa de 70 anos tem cerca de uma hora a menos de sono por noite do que um indiv&iacute;duo em seus 20 anos", explica o autor s&ecirc;nior Clifford Saper, do BIDMC, e James Jackson Putnam, Professor de Neurologia da Harvard Medical School.</p>
<p>Eles tamb&eacute;m explicaram que a perda e a fragmenta&ccedil;&atilde;o do sono est&atilde;o associadas a uma s&eacute;rie de problemas de sa&uacute;de &mdash; incluindo disfun&ccedil;&atilde;o cognitiva, aumento da press&atilde;o arterial e doen&ccedil;a vascular, e uma tend&ecirc;ncia a desenvolver diabetes tipo 2 &mdash;, dizendo ainda que a perda desse grupo de neur&ocirc;nios pode estar contribuindo para piorar essas condi&ccedil;&otilde;es conforme as pessoas envelhecem.</p>
<h2>Interruptor do sono</h2>
<p>O tal grupo de neur&ocirc;nios inibit&oacute;rios &eacute; chamado de n&uacute;cleo pr&eacute;-&oacute;tico ventrolateral. Inicialmente, em 1996, experi&ecirc;ncias no laborat&oacute;rio de Clifford Saper revelaram que esse n&uacute;cleo estava funcionando como um "interruptor do sono" em ratos, desligando (ou ligando) os sistemas de excita&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro para permitir que os animais adormecessem ou ficassem mais acordados.</p>
<p>"Nossos experimentos em animais demonstraram que a perda desses neur&ocirc;nios produzia profunda ins&ocirc;nia, com indiv&iacute;duos dormindo apenas cerca de 50% de forma normal e seu sono restante sendo fragmentado e perturbado", explicou ele ao site do <a href="http://www.bidmc.org/News/In-Research/2014/August/Saper.aspx">Beth Israel Deaconess Medical Center</a>.</p>
<p>Um grupo de c&eacute;lulas do c&eacute;rebro humano, o n&uacute;cleo intermedi&aacute;rio, est&aacute; localizado num local semelhante e tem o mesmo neurotransmissor inibit&oacute;rio, a galanina, assim como o n&uacute;cleo pr&eacute;-&oacute;ptico ventrolateral em ratos. Os autores ent&atilde;o trabalharam com a hip&oacute;tese de que, se o n&uacute;cleo intermedi&aacute;rio era importante para o sono em humanos e hom&oacute;logo para n&uacute;cleo ventrolateral do animal, ele tamb&eacute;m poderia regular ciclos de sono e vig&iacute;lia dos seres humanos de forma semelhante.</p>
<h2>An&aacute;lises e pesquisas anteriores</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/25/25164342584383.jpg" /></span></p>
<p>Com essa boa hip&oacute;tese em m&atilde;os, os pesquisadores partiram para os estudos em humanos, come&ccedil;ando por uma an&aacute;lise de um projeto de 1997. Esse estudo acompanhou um grupo de quase mil indiv&iacute;duos saud&aacute;veis e come&ccedil;ou quando todos tinham 65 anos &mdash; aqueles que morreram no decorrer da pesquisa tiveram seus c&eacute;rebros doados para an&aacute;lise.</p>
<p>Os volunt&aacute;rios deveriam usar um rel&oacute;gio de pulso 24 horas por dia, durante alguns per&iacute;odos (de 7 a 10 dias, sendo dois anos sim e dois n&atilde;o), para registrar todos os seus movimentos, medindo tamb&eacute;m a qualidade e a quantidade de sono. &nbsp;</p>
<p>Saper e sua equipe examinaram os c&eacute;rebros de 45 indiv&iacute;duos do estudo, identificando os agrupamentos de neur&ocirc;nios, que ficam em uma &aacute;rea do c&eacute;rebro equivalente &agrave; dos ratos. Eles ent&atilde;o relacionaram ao comportamento dessas pessoas de acordo com os registros dos rel&oacute;gios no ano anterior &agrave; sua morte, contabilizando a quantidade dos n&uacute;cleos pr&eacute;-ventrolaterais na aut&oacute;psia.</p>
<h2>Resultados</h2>
<p>O resultado foi realmente o que os pesquisadores esperavam. "Quanto menos neur&ocirc;nios encontrados, mais fragmentado o sono se tornou", disse Saper.</p>
<p>Os indiv&iacute;duos com a maior quantidade de agrupamentos (mais de 6 mil) passavam de 50% de seu tempo de descanso total com o sono normal, enquanto os indiv&iacute;duos com o menor n&uacute;mero de n&uacute;cleos pr&eacute;-&oacute;pticos (menos de 3 mil) passavam menos de 40% do tempo total de repouso.</p>
<p>Os resultados mostraram tamb&eacute;m que, entre os pacientes com Alzheimer, o maior comprometimento do sono parecia estar relacionado com o n&uacute;mero de neur&ocirc;nios pr&eacute;-&oacute;ptica ventrolaterais que havia sido perdido.</p>
<p>"Estas descobertas fornecem a primeira evid&ecirc;ncia de que esse n&uacute;cleo em humanos provavelmente desempenha um papel fundamental no sono e funciona de uma maneira semelhante a outras esp&eacute;cies que t&ecirc;m sido estudadas", afirmou o pesquisador Saper.</p>
<p>A perda desses neur&ocirc;nios com o envelhecimento e com a doen&ccedil;a de Alzheimer pode ser uma raz&atilde;o importante pela qual os indiv&iacute;duos mais velhos muitas vezes enfrentam interrup&ccedil;&otilde;es do sono. Estes resultados podem, portanto, levar a novos m&eacute;todos para diminuir os problemas do sono em idosos e &agrave; preven&ccedil;&atilde;o relacionada ao decl&iacute;nio cognitivo em pessoas com dem&ecirc;ncia.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:44.708Z

Saiba por que pessoas mais velhas têm dificuldade para dormir 

Imagem de Homem toca violino para ajudar em sua cirurgia cerebral no site Mega Curioso

Durante uma cirurgia para implante de um marca-passo cerebral, um violinista tocou o instrumento para ajudar a equipe médica. A operação foi um sucesso

<p>Voc&ecirc; sabia que, durante uma cirurgia cerebral, &eacute; muito comum que os pacientes fiquem acordados? Muita gente n&atilde;o sabe disso, mas a pessoa precisa conversar com a equipe m&eacute;dica, pois &eacute; assim que o cirurgi&atilde;o sabe se a opera&ccedil;&atilde;o est&aacute; indo bem e se est&aacute; tudo certo com o operado. E foi exatamente desta forma que aconteceu com Roger Frisch.</p>
<p>O violinista tinha tremores fortes toda vez que estava tocando, o que o impedia de prosseguir com a sua profiss&atilde;o. Uma cirurgia foi marcada para que fosse instalado um marca-passo cerebral e, para que instala&ccedil;&atilde;o fosse bem-sucedida, a equipe da Cl&iacute;nica Mayo, nos Estados Unidos, utilizou uma t&eacute;cnica bastante incomum.</p>
<h2>O que foi feito?</h2>
<p>Os m&eacute;dicos deram para Frisch um violino equipado com sensores de rastreamento de movimento e pediram-lhe para tocar durante a opera&ccedil;&atilde;o. Quando o desempenho do m&uacute;sico era est&aacute;vel, eles sabiam que os eletrodos estavam no lugar certo. E foi assim que o aparelho foi implantado corretamente e a cirurgia foi um grande sucesso.</p>
<p>Hoje em dia, Frisch toca seu violino sem tremores ou qualquer tipo de sintoma; sua carreira permanece intacta. Obviamente, cirurgias como a de Roger Frisch n&atilde;o s&atilde;o comuns, mas a inven&ccedil;&atilde;o do controle de movimento pode ser muito &uacute;til em cirurgias nas quais as habilidades motoras est&atilde;o em jogo. &Eacute; torcer para que d&ecirc; certo!</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/T3QQOQAILZw" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>

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Homem toca violino para ajudar em sua cirurgia cerebral

Imagem de Afinal, precisamos de 8 horas de sono por noite? no site Mega Curioso

Recentes pesquisas revelam que mesmo uma diferença de alguns minutos pode provocar uma ruptura na rotina natural de sono e causar diversos males à saúde física e mental

<p>&Eacute; o Santo Graal das perguntas: quantas horas de sono por noite seria o ideal? Para esse questionamento, a resposta da maioria das pessoas &eacute; instant&acirc;nea &ndash; 8. Por&eacute;m, os especialistas est&atilde;o trabalhando para chegar a um n&uacute;mero com base em provas mais concretas.</p>
<h2>De quantas horas de sono voc&ecirc; realmente precisa?</h2>
<p>Alguns profissionais recomendam geralmente de 7 a 9 horas por noite para adultos saud&aacute;veis. Cientistas do sono dizem que novas diretrizes s&atilde;o necess&aacute;rias e que se deve levar em conta uma grande quantidade de pesquisas recentes.</p>
<p>V&aacute;rios estudos descobriram que dormir 7 horas &eacute; a quantidade ideal de sono &ndash; e n&atilde;o 8, como foi muito tempo aceito &ndash;, levando em considera&ccedil;&atilde;o certos marcadores cognitivos e de sa&uacute;de, embora muitos m&eacute;dicos questionem essa conclus&atilde;o.</p>
<p>Outra pesquisa recente mostrou que a redu&ccedil;&atilde;o do per&iacute;odo de sono necess&aacute;rio, mesmo que por 20 minutos antes de completar o ciclo, prejudica o desempenho e a mem&oacute;ria no dia seguinte. Por outro lado, o excesso dele est&aacute; associado a problemas de sa&uacute;de, incluindo diabetes, obesidade e doen&ccedil;as cardiovasculares com altas taxas de mortalidade.</p>
<p>"A menor mortalidade e morbidade &eacute; de sete horas dormidas", disse Shawn Youngstedt, professor na Faculdade de Enfermagem e Inova&ccedil;&atilde;o em Sa&uacute;de da Universidade Estadual do Arizona, em Phoenix. "Oito horas ou mais tem sido demonstrado, consistentemente, ser perigoso", diz ele, que pesquisa os efeitos de dormir demais.</p>
<p>Os Centros de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as est&atilde;o ajudando a financiar um painel (encontro de profissionais para debates e defini&ccedil;&atilde;o de pesquisas) de m&eacute;dicos especialistas e pesquisadores para uma revis&atilde;o da literatura cient&iacute;fica sobre o sono e o desenvolvimento de novas recomenda&ccedil;&otilde;es. A expectativa &eacute; que os trabalhos se iniciem em 2015.</p>
<p>Daniel F. Kripke, professor em&eacute;rito de Psiquiatria na Universidade da Calif&oacute;rnia, San Diego, acompanhou dados em um per&iacute;odo de seis anos de 1,1 milh&atilde;o de pessoas que participaram de um estudo de grande porte sobre c&acirc;ncer. Pessoas que relataram que dormiam 6,5 a 7,4 horas tiveram uma taxa de mortalidade mais baixa do que aqueles com sono mais curto ou mais longo. O estudo foi publicado na revista Archives of General Psychiatry, em 2002, levando em considera&ccedil;&atilde;o 32 fatores de sa&uacute;de, incluindo efeitos do uso de medicamentos.</p>
<p>Em outro estudo, publicado na revista Sleep Medicine em 2011, Dr. Kripke encontrou mais evid&ecirc;ncias de que a quantidade ideal de sono pode ser menos do que as tradicionais oito horas. Os pesquisadores registraram a atividade sono de cerca de 450 mulheres idosas que usaram um dispositivo medidor em seus pulsos durante uma semana.</p>
<p>Cerca de 10 anos depois, os pesquisadores descobriram que aquelas que dormiam menos de 5 horas ou mais de 6,5 horas tiveram uma taxa maior de mortalidade. <br /> Outros especialistas contestam os estudos que mostram efeitos nocivos do excesso de sono. Uma doen&ccedil;a poderia causar maior sonol&ecirc;ncia ou fazer a pessoa passar mais tempo na cama, dizem eles. Ou seja, seria trocar o efeito pela causa. Al&eacute;m disso, estudos baseados no relato de pessoas sobre seus pr&oacute;prios padr&otilde;es de sono s&atilde;o imprecisos.</p>
<p>&ldquo;O problema com esses estudos &eacute; que eles lhe d&atilde;o uma boa informa&ccedil;&atilde;o sobre a associa&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o a causa&rdquo;, disse Timothy Morgenthaler, presidente da Academia Americana de Medicina do Sono, que representa os m&eacute;dicos e pesquisadores do sono e professor de Medicina da Mayo Clinic Centro de Medicina do Sono.</p>
<p>Outro especialista, o dr. Morgenthaler, aconselha os pacientes a dormirem de 7 a 8 horas por noite e se autoavaliarem, descrevendo como se sentem. As necessidades de sono tamb&eacute;m variam entre os indiv&iacute;duos, em grande parte devido &agrave;s diferen&ccedil;as culturais e gen&eacute;ticas, disse ele.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/28/28174238211560.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/28/28174238211560.jpg" /></div>
<h2>Seria sete o n&uacute;mero ideal?</h2>
<p>Obter a quantidade certa de sono &eacute; importante para estar alerta no dia seguinte e v&aacute;rios estudos recentes t&ecirc;m encontrado uma associa&ccedil;&atilde;o entre a quantidade de sete horas de sono e o desempenho cognitivo ideal.</p>
<p>Um estudo publicado na revista Frontiers in Humans Neuroscience, no ano passado, usou dados de usu&aacute;rios do site de treinamento cognitivo Lumosity. Os pesquisadores analisaram os h&aacute;bitos de sono relatados pelos cerca de 160 mil participantes que fizeram testes de mem&oacute;ria espacial e de correspond&ecirc;ncia. Al&eacute;m deles, cerca de 127 mil usu&aacute;rios tamb&eacute;m fizerem um teste de aritm&eacute;tica. Eles descobriram que o desempenho cognitivo aumentou &agrave; medida que as pessoas dormiam mais at&eacute; atingirem um pico de sete horas, antes de come&ccedil;ar a declinar.</p>
<p>Depois de sete horas, &ldquo;aumentar o sono n&atilde;o era mais ben&eacute;fico&rdquo;, disse Murali Doraiswamy, professor e psiquiatra do Centro M&eacute;dico e Universidade de Duke, em Durham, Carolina do Norte. Ele &eacute; coautor do estudo com cientistas da Lumos Labs Inc., dona do site Lumosity. Doraiswamy disse que o estudo replica uma pesquisa anterior, incluindo um resultado ligado &agrave; falta de sono e &agrave; perda de mem&oacute;ria. "Se voc&ecirc; pensar em todas as causas de perda de mem&oacute;ria, o sono &eacute; provavelmente um dos fatores mais influenci&aacute;veis", disse ele.</p>
<p>A maioria das pesquisas tem se concentrado nos efeitos relacionados a poucas horas de sono, incluindo o impacto cognitivo, perda de sa&uacute;de e ganho de peso. David Dinges, um cientista do sono na Universidade de Perelman School of Medicine, na Pensilv&acirc;nia, que estudou a priva&ccedil;&atilde;o do sono, enfatiza que, se ficarmos (apenas) 20 ou 30 minutos a menos do que a recomenda&ccedil;&atilde;o m&iacute;nima de sete horas, isso pode retardar a velocidade cognitiva e aumentar os lapsos de aten&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Especialistas dizem que as pessoas devem ser capazes de descobrir a sua quantidade ideal de sono em um teste de tr&ecirc;s dias a uma semana, que deve ser realizado de prefer&ecirc;ncia durante as f&eacute;rias.</p>
<p>N&atilde;o use um despertador. V&aacute; dormir quando voc&ecirc; se cansa. Evite o excesso de cafe&iacute;na ou &aacute;lcool &ndash; e fique longe de dispositivos eletr&ocirc;nicos, como smartphones e tablets algumas horas antes de ir para a cama. Durante o teste, fa&ccedil;a anota&ccedil;&otilde;es em um di&aacute;rio sobre a qualidade do sono ou use um dispositivo que registre o tempo real em que voc&ecirc; esteve dormindo. Se voc&ecirc; se sentir revigorado e bem desperto durante o dia, voc&ecirc; provavelmente descobriu o seu tempo ideal de sono.</p>
<p>As novas diretrizes do sono ser&atilde;o elaboradas por um painel de especialistas que est&aacute; sendo montado pela Academia Americana de Medicina do Sono, a Sociedade de Pesquisa do Sono, uma organiza&ccedil;&atilde;o de pesquisadores do sono e o CDC. As recomenda&ccedil;&otilde;es s&atilde;o destinadas a refletir evid&ecirc;ncias que surgirem a partir de estudos cient&iacute;ficos e devem levar em conta quest&otilde;es como g&ecirc;nero e idade, diz o Dr. Morgenthaler, presidente da Academia.</p>
<p>A Funda&ccedil;&atilde;o Nacional do Sono, um grupo de pesquisa e advocacia sem fins lucrativos, tamb&eacute;m montou um painel de especialistas que espera lan&ccedil;ar recomenda&ccedil;&otilde;es atualizadas para o tempo de sono, estimado para come&ccedil;ar em janeiro de 2015.</p>
<p>Estes grupos atualmente recomendam de 7 a 9 horas de sono por noite para adultos saud&aacute;veis. O Instituto Nacional do Cora&ccedil;&atilde;o, Pulm&atilde;o e Sangue recomenda 7 a 8 horas, incluindo a&iacute; o grupo dos idosos. A maioria das diretrizes atuais dizem que as crian&ccedil;as em idade escolar devem obter pelo menos 10 horas de sono por noite, e os adolescentes, de 9 a 10.</p>
<p>"Eu n&atilde;o acho que voc&ecirc; possa exagerar na dose de sono saud&aacute;vel. Quando voc&ecirc; dorme o suficiente, seu corpo vai acord&aacute;-lo", disse Safwan Badr, chefe da divis&atilde;o de sa&uacute;de pulmonar, cuidados intensivos e medicina do sono na Wayne State University School of Medicine, em Detroit.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Tecnico e Minera&ccedil;&atilde;o" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/28/28174008653552.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/28/28174008653552.jpg" /></div>
<h2>De volta &agrave;s origens</h2>
<p>Um estudo publicado na edi&ccedil;&atilde;o atual do Journal of Clinical Sleep Medicine parecia confirmar isso. Cinco adultos saud&aacute;veis foram colocados em isolamento, no que os pesquisadores chamaram de &ldquo;idade da pedra&rdquo;, na Alemanha, por mais de dois meses. Eles foram privados de eletricidade, rel&oacute;gios e at&eacute; &aacute;gua corrente. Os participantes dormiram cerca de duas horas mais cedo e tinham, em m&eacute;dia, 1,5 horas a mais de sono do que foi estimado (por eles) em suas vidas normais, segundo o estudo. O total de horas que eles dormiram?</p>
<p>A quantidade m&eacute;dia de sono deles por noite foi de 7,2 horas.</p>
<p>E voc&ecirc; caro leitor? Concorda com os estudos e acha que dormimos demais? Voc&ecirc; se sente bem quando acorda pelo tempo que dorme? Comente abaixo.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:40.554Z

Afinal, precisamos de 8 horas de sono por noite?

Imagem de Cérebro de Neymar funciona no piloto automático, dizem neurologistas no site Mega Curioso

O craque precisa fazer apenas 10% do esforço mental de um jogador amador, o que parece ser resultado de uma herança genética somada ao tipo de treino

<p><em>(AFP) -</em> A atividade cerebral do astro brasileiro do futebol Neymar ao driblar os advers&aacute;rios corresponde a menos de 10% da utilizada pelos jogadores amadores, o que sugere que ele joga como se tivesse com o piloto autom&aacute;tico ligado, afirmam neurologistas japoneses.</p>
<p>Resultados de exames feitos em fevereiro deste ano em Neymar indicaram uma atividade cerebral m&iacute;nima enquanto o craque jogava e apontam para uma habilidade do atacante do Barcelona incrivelmente natural.&nbsp;&rdquo;Descobrimos, em imagens de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica, que a atividade cerebral de Neymar corresponde a menos de 10% da de um jogador amador&rdquo;, explicou &agrave; AFP&nbsp;Eiichi Naito nesta sexta-feira. &nbsp;&ldquo;&Eacute; poss&iacute;vel que a gen&eacute;tica seja um fator, auxiliado pelo tipo de treino que ele faz&rdquo;, acrescentou.</p>
<p>As descobertas foram publicadas no jornal su&iacute;&ccedil;o Frontiers in Human Neuroscience, depois de uma s&eacute;rie de testes de habilidades motoras, feitos no jogador de 22 anos e em outros atletas do Bar&ccedil;a no come&ccedil;o do ano.&nbsp;Tr&ecirc;s jogadores espanh&oacute;is da segunda divis&atilde;o e dois nadadores de alto rendimento tamb&eacute;m foram submetidos aos mesmos testes, acrescentou Naito, que trabalha no Instituto Nacional de Tecnologia de Informa&ccedil;&atilde;o e Comunica&ccedil;&otilde;es.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Jean Catuffe/Getty Images" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/28/28103900558057.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/28/28103900558057.jpg" /></div>
<p>Em seu artigo, Naito concluiu que os resultados do teste &ldquo;fornecem evid&ecirc;ncias valiosas de que o c&eacute;rebro de Neymar ativa recursos neuronais muito limitados nas &aacute;reas motoras-corticais quando faz movimentos com o p&eacute;&rdquo;.&nbsp;Perguntado se o argentino Lionel Messi, colega de Neymar no Barcelona, ou Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, apresentariam os mesmos resultados, Naito disse: &ldquo;Seria justo supor que eles demonstrariam n&iacute;veis similares, em vista de sua t&eacute;cnica e habilidade com os p&eacute;s&rdquo;.</p>
<p>&ldquo;Uma atividade cerebral reduzida significa menos carga, o que permite (ao jogador) executar muitos movimentos complexos ao mesmo tempo. Acreditamos que isto d&aacute; a ele a habilidade de executar seus muitos dribles&rdquo;, disse Naito em declara&ccedil;&otilde;es ao jornal japon&ecirc;s Mainichi Shimbun.</p>
<p><em>Via</em> <a target="_blank" href="http://www.emresumo.com.br/2014/07/25/cerebro-de-neymar-funciona-piloto-automatico-dizem-neurologistas_27822.html">EmResumo</a></p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:40.370Z

Cérebro de Neymar funciona no piloto automático, dizem neurologistas

Imagem de Será mesmo que só usamos 10% de nossa capacidade cerebral? no site Mega Curioso

Na verdade, esse é um dos grandes mitos da atualidade. Entenda um pouco mais sobre o assunto a seguir

<p>A ideia de que usamos apenas 10% da capacidade de nosso c&eacute;rebro est&aacute; mais do que enraizada, mas ser&aacute; que isso &eacute; realmente verdade? N&atilde;o, n&atilde;o &eacute;. Um audiobook chamado &ldquo;Welcome to Your Brain&rdquo;, algo como &ldquo;Bem vindo ao seu C&eacute;rebro&rdquo;, produzido pelo neurocientista da Universidade de Princeton, Sam Wang, defende a ideia de que a ind&uacute;stria de autoajuda pode ser uma das respons&aacute;veis pela propaga&ccedil;&atilde;o desse conceito.</p>
<p>Nos anos de 1990, o famoso pensador da &aacute;rea da Psicologia, William James, defendeu a ideia de que n&oacute;s, humanos, n&atilde;o temos usado toda a capacidade de nosso c&eacute;rebro. Essa mesma linha de racioc&iacute;nio foi retomada depois pelo escritor Dale Carnegie em seu livro &ldquo;Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas&rdquo;.</p>
<p>A verdade &eacute; que essa afirma&ccedil;&atilde;o &eacute; falha em v&aacute;rios sentidos. &Eacute; o mesmo que dizer que do 1,4 kg do seu c&eacute;rebro somente 140 g funcionam, sendo que, na realidade, seu c&eacute;rebro inteiro trabalha o tempo todo. Ele &eacute; um &oacute;rg&atilde;o cheio de neur&ocirc;nios e de c&eacute;lulas que o fazem funcionar muito bem, obrigada.</p>
<h2>Mal entendido</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Martinos" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18110546494144.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18110546494144.jpg" /></div>
<p>O professor de neuroci&ecirc;ncia da Universidade de Nova York, Joe LeDoux, acredita que &agrave;s vezes o resultado de uma resson&acirc;ncia magn&eacute;tica, que indica as &aacute;reas do c&eacute;rebro em maior atividade, pode fazer com que as pessoas acreditem que s&oacute; as &aacute;reas assinaladas est&atilde;o trabalhando, o que justificaria a teoria dos 10%, ainda que erroneamente, afinal n&atilde;o &eacute; porque uma &aacute;rea est&aacute; mais ativa que as outras se desligam.</p>
<p>Imagine que voc&ecirc; est&aacute; assistindo a um filme enquanto seu c&eacute;rebro &eacute; monitorado por uma m&aacute;quina de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica. Obviamente, as &aacute;reas cerebrais relacionadas &agrave; vis&atilde;o e &agrave; audi&ccedil;&atilde;o estariam trabalhando mais, mas seu c&eacute;rebro ainda estaria garantindo que sua m&atilde;o pegue uma por&ccedil;&atilde;o de pipoca e leve at&eacute; a sua boca e, claro, ele ainda estaria controlando outras fun&ccedil;&otilde;es do seu corpo.</p>
<p>&Eacute; normal que, vendo as imagens do seu c&eacute;rebro durante o filme, voc&ecirc; imagine que as partes em destaque, aquelas respons&aacute;veis pela vis&atilde;o e pela audi&ccedil;&atilde;o &ndash; e que, olha s&oacute;, correspondem a um pouco menos do que 10% da sua atividade cerebral &ndash;, s&atilde;o as que est&atilde;o funcionando mais e que o restante do c&eacute;rebro est&aacute; mais lento, mas isso n&atilde;o &eacute; verdade de forma alguma!</p>
<h2>Como funciona</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Den of geek" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18110609894146.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18110609894146.jpg" /></div>
<p>Esses aparelhos de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica fazem justamente uma busca pelas &aacute;reas cerebrais em atividade mais intensa em um determinado momento, o que n&atilde;o significa que as outras partes n&atilde;o estejam funcionando. Durante todo o dia, dependendo de cada est&iacute;mulo recebido, essas &aacute;reas variam.</p>
<p>&Eacute; preciso entender que certas &aacute;reas cerebrais s&atilde;o mais bem capacitadas a lidar com diferentes tipos de tarefas. &Eacute; por isso que resolver um problema matem&aacute;tico exige o trabalho de determinada &aacute;rea, enquanto que escrever um poema ativa uma regi&atilde;o diferente. A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, portanto, quantitativa.</p>
<p>Nosso c&eacute;rebro &eacute; um &oacute;rg&atilde;o capaz de realizar in&uacute;meras tarefas ao mesmo tempo. Enquanto voc&ecirc; l&ecirc; este texto seu campo de vis&atilde;o est&aacute; em alta, mas sua m&atilde;o consegue mexer no mouse ou na tela do seu tablet sem maiores dificuldades. Tudo isso enquanto voc&ecirc; balan&ccedil;a seus p&eacute;s no ritmo da m&uacute;sica que ouve agora. Ao mesmo tempo, n&oacute;s esperamos, voc&ecirc; respira e seu cora&ccedil;&atilde;o continua batendo.</p>
<h2>N&atilde;o &eacute; assim t&atilde;o simples</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Gizmodo" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18110634698147.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18110634698147.jpg" /></div>
<p>O mito dos 10% pegou porque, sejamos honestos, o c&eacute;rebro humano &eacute; o &oacute;rg&atilde;o mais complexo de todos e, se voc&ecirc; n&atilde;o est&aacute; acostumado a estud&aacute;-lo, fica relativamente f&aacute;cil acreditar em uma frase explicativa e simples sobre ele e sair por a&iacute; repetindo o que &ldquo;aprendeu&rdquo;.</p>
<p>Tanto a psicologia quanto a neuroci&ecirc;ncia s&atilde;o &aacute;reas de estudo que n&atilde;o est&atilde;o completas. N&atilde;o se sabe tudo, ainda, a respeito do c&eacute;rebro humano, e &eacute; se aproveitando disso que muitos n&atilde;o cientistas fazem afirma&ccedil;&otilde;es descabidas. No caso do mito dos 10%, uma informa&ccedil;&atilde;o errada que acabou se perpetuando. Pelo menos agora voc&ecirc; sabe que &eacute; capaz, sim, de usar toda a sua capacidade cerebral. J&aacute; pode respirar aliviado!</p>

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Será mesmo que só usamos 10% de nossa capacidade cerebral?

Imagem de Mulher consegue falar 11 palavras por segundo, sendo a mais rápida do mundo no site Mega Curioso

Você acha que conhece uma mulher que fala muito? Isso é porque você não ouviu falar de Fran Capo. Ela consegue ler “Os Três Porquinhos” em 15 segundos! Fala demais

<p>Que as mulheres falam muito, todas as pessoas &mdash; principalmente os homens &mdash; j&aacute; sabem. Mas elas deixar&atilde;o de acreditar nisso quando conhecerem Fran Capo, a mulher com a fala mais r&aacute;pida do mundo. Ela &eacute; capaz de despejar mais de 600 palavras por minuto, ou seja, 11 palavras por segundo. Uma loucura incapaz de ser compreendida!</p>
<p>Fran &eacute; capaz de contar a hist&oacute;ria &ldquo;Os Tr&ecirc;s Porquinhos! Em apenas 15 segundos. N&atilde;o &eacute; preciso dizer que ela est&aacute; tentando quebrar o seu pr&oacute;prio recorde, j&aacute; registrado no Guinness Book como a locutora feminina mais r&aacute;pida do mundo. Ela j&aacute; quebrou seu pr&oacute;prio recorde duas vezes e foi destaque no Ripley&rsquo;s Believe It Or Not &ndash; Planet Eccentric Book e no Book of Alternative Records.</p>
<p>Apesar de ter se tornado um fen&ocirc;meno por causa de sua capacidade de falar extremamente r&aacute;pido, Fran faz quest&atilde;o de dizer que faz outras coisas al&eacute;m disso: &ldquo;Eu sou uma comediante stand-up, pulo de bungee jumping, fa&ccedil;o mergulho, sou palestrante motivacional e j&aacute; escrevi 11 livros. Fa&ccedil;o um monte de coisas&rdquo;. Ela j&aacute; se apresentou no mundo inteiro.</p>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/16/16113739591205.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/16/16113739591205.jpg" /></div>
<h2>Como ela consegue?</h2>
<p>Fran acha que isso tem a ver com o seu crescimento em Nova York, que &eacute; onde vivem os locutores mais r&aacute;pidos. Ela acredita que acabou pegando a t&eacute;cnica. Por&eacute;m, isso n&atilde;o &eacute; tudo. Capo sabe que existe algo anatomicamente diferente em seu c&eacute;rebro, mas que os m&eacute;dicos ainda n&atilde;o t&ecirc;m uma explica&ccedil;&atilde;o para isso:</p>
<p>&ldquo;Eles realmente t&ecirc;m feito estudos sobre o meu c&eacute;rebro, e o que descobriram &eacute; que a se&ccedil;&atilde;o que controla a fala funciona diferente de um monte de outras pessoas. Ent&atilde;o, meu c&eacute;rebro &eacute; realmente diferente. Uma vez que eu tenho tudo no meu c&eacute;rebro, &eacute; quase como se eu pegasse e colocasse para fora. N&atilde;o fa&ccedil;o nenhum esfor&ccedil;o para isso&rdquo;, explica Fran.</p>
<h2>Falando, falando, falando...</h2>
<p>Nascida em Nova York, Fran sempre teve a mania de falar muito r&aacute;pido. Come&ccedil;ou sua carreira como comediante e j&aacute; foi quebrando recordes ao longo do caminho. Sua primeira tentativa de entrar para o Guinness aconteceu em 1986, quando ela trabalhava em uma esta&ccedil;&atilde;o de r&aacute;dio apresentando a previs&atilde;o do tempo e o tr&aacute;fego de maneira divertida.</p>
<p>Quando o entrevistador perguntou para Fran o que ela estava pensando em fazer a seguir, ela n&atilde;o tinha ideia do que dizer, ent&atilde;o apenas respondeu: &ldquo;Estou pensando em entrar para o Guinness Book como a mulher que fala mais r&aacute;pido&rdquo;. Ent&atilde;o, no dia seguinte, ela recebeu um telefonema da CNN para se apresentar no Larry King Live Show e tentar quebrar o recorde.</p>
<p>&ldquo;Eu comecei a praticar, uma vez ou outra, e cronometrei tudo para o ver o qu&atilde;o r&aacute;pida eu poderia ser. Como a minha velocidade aumentou, uma onda de emo&ccedil;&otilde;es tomou conta de mim. Eu estava nervosa e animada ao mesmo tempo&rdquo;. Fran quebrou o recorde falando 585 palavras por minuto em frente a uma c&acirc;mera de televis&atilde;o e uma audi&ecirc;ncia espetacular.</p>
<p>Em 1990, ela quebrou o recorde novamente no Guinness World of Records Museum, em Las Vegas, lendo 603 palavras de um texto do s&eacute;culo 17 em 54 segundos. Quer conferir do que Fran Capo &eacute; capaz? Assista aos v&iacute;deos abaixo e deixe seu coment&aacute;rio contando para a gente o que voc&ecirc; achou!</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/KtN-FCOeWjI" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/x-OoGcBW2yE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/qv4nimqsajA" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>

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Mulher consegue falar 11 palavras por segundo, sendo a mais rápida do mundo

Imagem de 6 coisas surpreendentes que podem influenciar seus sonhos no site Mega Curioso

Você é dono da sua mente! Então por que não controlar os seus sonhos também? Veja abaixo algumas possíveis formas de obter controle sobre o seu subconsciente

<p>Os sonhos ainda despertam a curiosidade de muita gente. H&aacute; at&eacute; quem acredite que eles podem predizer o futuro, enquanto para outros, como Freud, os sonhos refletem nossos desejos reprimidos mais secretos.</p>
<p>Seja qual for a ideia que se tem deles, &eacute; poss&iacute;vel manter parcialmente a consci&ecirc;ncia e controle durante a fase de sono em que ocorrem os sonhos, principalmente para quem joga <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/43201-como-os-games-moldam-os-seus-sonhos.htm">video games</a>. Por&eacute;m, parecia improv&aacute;vel que pud&eacute;ssemos manipular o tipo de sonho que ter&iacute;amos &ndash; at&eacute; agora.</p>
<p>Veja abaixo algumas atitudes simples que podem influenciar o tipo de sonho que voc&ecirc; ter&aacute;.</p>
<h2>1. Dormir de barriga para baixo estimula sonhos er&oacute;ticos</h2>
<p>Pessoas que dormem com a barriga para baixo s&atilde;o mais propensas a terem sonhos er&oacute;ticos, em compara&ccedil;&atilde;o com aquelas que dormem em outras posi&ccedil;&otilde;es. De acordo com um estudo, as pessoas que dormem nessa posi&ccedil;&atilde;o tendem a ficar com falta de ar durante a noite. Devido a isso, essas pessoas sonham estarem praticando sexo selvagem.</p>
<p>Aqueles que dormem em tal posi&ccedil;&atilde;o muitas vezes experimentam sonhos mais picantes, experimentando a sensa&ccedil;&atilde;o de estarem amarrados ou presos de alguma forma e sendo dominados. Outro fato interessante a se notar &eacute; que a maioria das pessoas que sofreram tais sonhos relatam, muitas vezes, a participa&ccedil;&atilde;o de uma personalidade famosa.</p>
<h2>2. Pesadelos podem ser compartilhados e genes tamb&eacute;m os influenciam</h2>
<p>G&ecirc;meos id&ecirc;nticos podem, geralmente, ter os mesmos interesses e h&aacute;bitos, mas os cientistas descobriram que a sua base gen&eacute;tica &eacute; muito mais forte do que qualquer um pode imaginar. &Eacute; t&atilde;o forte que ela pode at&eacute; mesmo fazer voc&ecirc; experimentar pesadelos com quase a mesma frequ&ecirc;ncia e semelhan&ccedil;a de parentes muito pr&oacute;ximos.</p>
<p>Em um grande estudo que envolveu cerca de 2.700 g&ecirc;meos id&ecirc;nticos e 4.200 g&ecirc;meos n&atilde;o id&ecirc;nticos, os cientistas descobriram que o primeiro grupo s&atilde;o duas vezes mais propensos a terem pesadelos frequentes e parecidos, o que &eacute; tanto incr&iacute;vel quanto um pouco assustador.</p>
<h2>3. Campo magn&eacute;tico da Terra provoca sonhos estranhos</h2>
<p>&Eacute; poss&iacute;vel que o campo magn&eacute;tico da Terra tenha um efeito profundo sobre os sonhos das pessoas. O psic&oacute;logo Darren Lipnicki vem registrando seus sonhos por mais de oito anos e concluiu que a atividade geomagn&eacute;tica baixa causa sonhos mais estranhos. Por&eacute;m, quando a atividade geomagn&eacute;tica foi elevada, os sonhos tendem a ser mais normais e sensatos.</p>
<p>Seus resultados s&atilde;o estritamente aned&oacute;ticos, mas forneceram o &iacute;mpeto para estudos controlados e mais s&eacute;rios. De fato, sabe-se hoje que temos a mesma capacidade de diversas categorias de animais de &ldquo;sentir&rdquo; o magnetismo da Terra (<a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/44667-impressionante-olhos-humanos-tambem-possuem-sensores-magneticos.htm">aqui</a>), e pesquisas j&aacute; est&atilde;o sendo conduzidas para aumentar as capacidades mentais usando choques e magnetismo (<a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/44679-aumentar-potencia-cerebral-com-choques-eletricos.htm">aqui</a>).</p>
<h2>4. Televisores branco e preto produzem sonhos sem cores</h2>
<p>&Eacute; dif&iacute;cil imaginar um mundo todo em preto e branco, mas algumas pessoas fazem isso todos os dias em seus sonhos. Um estudo publicado em 2008 pela estudante de psicologia Eva Murzyn, na Universidade de Dundee, mostrou que a televis&atilde;o que voc&ecirc; viu quando era uma crian&ccedil;a tem um profundo efeito sobre a cor (ou falta dela) em seus sonhos.</p>
<p>Murzyn descobriu que seus entrevistados com idades entre 55 anos ou mais tinham sonhos sem cor em 20 por cento do tempo, levando-a a acreditar que as crian&ccedil;as que foram expostas a filmes e TV em preto e branco, entre as idades de 3 a 10 anos, s&atilde;o mais propensas a sonhar em escala de cinza ao longo da sua vida.</p>
<p>Outros estudos t&ecirc;m mostrado que, desde a d&eacute;cada de 1960, 83 por cento da popula&ccedil;&atilde;o sonha em cores, uma linha do tempo que coincide com o advento da TV colorida &ndash; e isso levanta a quest&atilde;o sobre o quanto a m&iacute;dia influencia nosso subconsciente e determina nossas a&ccedil;&otilde;es conscientes.</p>
<h2>5. Queijos diferentes afetam seus sonhos</h2>
<p>Isso pode ser um pouco dif&iacute;cil de digerir, mas um estudo descobriu que diferentes tipos de queijos podem afetar seus sonhos. Todos os queijos cont&ecirc;m um amino&aacute;cido chamado triptofano, que &eacute; &uacute;til para normalizar o sono e reduzir os n&iacute;veis de stress.</p>
<p>Um estudo de 2005 realizado pela British Cheese Board descobriu que os indiv&iacute;duos que normalmente comiam queijo cheddar sonharam mais com celebridades; as pessoas que comeram queijo Blue (Azul Stilton) tiveram sonhos bizarros. O cheshire deu a melhor noite de sono, por&eacute;m, raros de ocorrem.</p>
<p>As pessoas que comeram Red Lancashire tiveram sonhos nost&aacute;lgicos sobre suas fam&iacute;lias e a inf&acirc;ncia; e os que comeram Azul Lancashire sonharam principalmente sobre o seu trabalho.</p>
<h2>6. Audi&ccedil;&atilde;o e olfato podem modificar os seus sonhos</h2>
<p>Nossa mente interpreta o ru&iacute;do que ocorre ao nosso redor enquanto estamos dormindo e tudo isso torna-se parte de nossos sonhos. Isto significa que, por vezes, em nossos sonhos, ouvir um som da realidade que nos cerca &eacute; incorporado de uma forma que fa&ccedil;a sentido para o nosso subconsciente.</p>
<p>Por exemplo, voc&ecirc; pode estar sonhando que voc&ecirc; est&aacute; em um concerto enquanto o seu irm&atilde;o est&aacute; tocando uma guitarra durante o seu sono. Em um estudo, os pesquisadores descobriram que houve uma diferen&ccedil;a significativa entre os sonhos de pessoas que ouviram m&uacute;sica e as que foram privadas de sons. Aquelas que foram submetidas as melodias relataram ter a m&uacute;sica em seus sonhos.</p>
<p>At&eacute; mesmo cheiros t&ecirc;m uma influ&ecirc;ncia sobre sonhos. Similar ao ru&iacute;do, o nosso c&eacute;rebro interpreta cheiros como um sinal e incorpora-os em seus sonhos. Por exemplo, o cheiro de rosa produziu nas pessoas observadas sonhos agrad&aacute;veis??, enquanto o cheiro de ovos podres provocou sonhos estranhos.</p>
<p>E voc&ecirc;, j&aacute; teve sonhos repetitivos? Tente comer algo diferente, mudar a posi&ccedil;&atilde;o e at&eacute; a cama em que voc&ecirc; est&aacute; dormindo.</p>

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