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Rir é o melhor remédio? Uns dizem que sim, outros dizem que não. Mas existe um tipo de morte chamada de hilaridade fatal que pode não ser nem um pouco engraçada

Ah, como &eacute; gostoso ver algu&eacute;m rindo e at&eacute; mesmo quando a gente tem uma crise de <a href="https://www.megacurioso.com.br/humor/43241-este-video-de-animais-conversando-vai-fazer-voce-dar-muita-risada.htm" target="_blank" title="Este v&iacute;deo de animais conversando vai fazer voc&ecirc; dar muita risada ">risadas</a>. Quase sempre associamos esse fato &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/humor/40103-10-momentos-hilarios-flagrados-em-montanhas-russas.htm" target="_blank" title="10 momentos hil&aacute;rios flagrados em montanhas-russas">felicidade</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/culinaria/42297-deu-fome-este-e-provavelmente-o-jeito-mais-incrivel-de-unir-cookie-e-leite.htm" target="_blank" title="Deu fome: este &eacute; provavelmente o jeito mais incr&iacute;vel de unir cookie e leite">alegria</a>&nbsp;e <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/40396-fotos-da-infancia-nem-as-celebridades-escaparam-desse-embaraco-galeria-.htm" target="_blank" title="Fotos da inf&acirc;ncia: nem as celebridades escaparam desse embara&ccedil;o [galeria]">momentos divertidos</a>. Rir &eacute; contagiante e faz bem &agrave; alma. Muito melhor o riso do que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/culinaria/36536-por-que-cortar-cebolas-nos-faz-chorar-.htm" target="_blank" title="Por que cortar cebolas nos faz chorar?">choro</a>, concorda? Bom, nem sempre isso &eacute; verdade.
Para quem n&atilde;o sabe, rir em excesso pode fazer mal, trazer graves <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/35502-5-costumes-que-podem-fazer-mal-a-nossa-saude.htm" target="_blank" title="5 costumes que podem fazer mal &agrave; nossa sa&uacute;de">consequ&ecirc;ncias</a>&nbsp;e acaba levando at&eacute; &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/42915-a-morte-deu-as-caras-no-nosso-novo-video-e-voce-vai-se-divertir-com-ela.htm" target="_blank" title="A morte deu as caras no nosso novo v&iacute;deo &ndash; e voc&ecirc; vai se divertir com ela">morte</a>. &Eacute; verdade e isso tem at&eacute; nome. Chama-se hilaridade fatal, termo adotado em 1956. Existem, inclusive, muitos casos de morte provocadas por crises de risadas desde a antiguidade at&eacute; os dias de hoje!
<div class="imgcenter"><img alt="Tempo de Mulher" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/19/19115917671170.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/19/19115917671170.jpg" /></div>
<h2>Causas e consequ&ecirc;ncias de uma crise de riso</h2>
Um estudo recente divulgado pela revista brit&acirc;nica British Medical Journal (BMJ) revelou que o riso em excesso pode causar danos &agrave; sa&uacute;de, pois os tecidos pulmonares se rompem e se dilatam. Isso causa engasgamentos, falta do ar, provoca desmaios, arritmia card&iacute;aca e enfisema, entre muitos outros problemas.
Pessoas asm&aacute;ticas correm muitos riscos. Uma crise de riso pode ocasionar um ataque ou at&eacute; mesmo um pneumot&oacute;rax, que &eacute; conhecido tamb&eacute;m como &ldquo;pulm&atilde;o em colapso&rdquo;. Isso acontece quando ocorre um ac&uacute;mulo de ar na cavidade pleural. Pessoas com problemas musculares tamb&eacute;m perdem toda sua for&ccedil;a.
A revista Splitsider publicou, em 2011, um levantamento que aponta que 6% da popula&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m algum aneurisma cerebral e n&atilde;o sabem disso. Essas pessoas correm um s&eacute;rio risco de romper uma veia no c&eacute;rebro ap&oacute;s rir sem parar. A chance de ruptura em pessoas com problemas coron&aacute;rios tamb&eacute;m &eacute; grande, causando um ataque card&iacute;aco e at&eacute; a morte.
<div class="imgcenter"><img alt="Blog da Seguros" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/19/19115946328173.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/19/19115946328173.jpg" /></div>
<h2>Literalmente, morrendo de rir</h2>
Existem algumas mortes hist&oacute;ricas e modernas consequentes da hilaridade fatal. O fil&oacute;sofo grego Crisipo de Solis n&atilde;o se aguentou e caiu na risada ap&oacute;s dar vinho e figo ao seu burro. Esse literalmente morreu de rir ao ver o bicho comendo e bebendo. A gra&ccedil;a disso tudo, ficaremos sem saber.
Por algum motivo, Pietro Aretino morreu sufocado ap&oacute;s rir sem parar. Isso aconteceu em 1556. Mais recentemente, em 1975, Alex Mitchell assistia a um epis&oacute;dio de The Goodies e morreu de insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca ap&oacute;s 25 minutos rindo incontrolavelmente. A vi&uacute;va mandou uma carta para a produ&ccedil;&atilde;o da s&eacute;rie agradecendo pelo &ldquo;final feliz&rdquo; do marido.
<h2>Sorrir ou n&atilde;o sorrir, eis a quest&atilde;o</h2>
Por&eacute;m, existem muitos estudos que comprovam que o ditado est&aacute; certo: rir &eacute; o melhor rem&eacute;dio. H&aacute; relatos que uma boa crise de riso diminui o stress, a raiva, a ansiedade, melhora o humor, a autoestima e at&eacute; mesmo afasta a depress&atilde;o. Tamb&eacute;m diminui o sentimento de solid&atilde;o e a concentra&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&uacute;car no sangue (diab&eacute;ticos, vamos rir!).
Al&eacute;m disso, o risco de infarto do mioc&aacute;rdio e tens&atilde;o cardiovascular &eacute; muito menor, sem falar que ajudou consideravelmente no aumento da fun&ccedil;&atilde;o pulmonar. N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que a visita de palha&ccedil;os tem se mostrado eficaz no tratamento de crian&ccedil;as e adultos em hospitais e cl&iacute;nicas de tratamento no mundo inteiro.
<div class="imgcenter"><img alt="Auri-Verde" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/19/19120021944177.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/19/19120021944177.jpg" /></div>
Um teste foi feito com mulheres que queriam engravidar e se submeteram a um processo de insemina&ccedil;&atilde;o artificial. Elas foram divididas em dois grupos: um deles recebeu a visita de palha&ccedil;os com um espet&aacute;culo, o outro n&atilde;o. O processo deu certo em 36% das mulheres que receberam contra 20% das que n&atilde;o viram o espet&aacute;culo.
<h2 style="text-align: center;">***</h2>
E voc&ecirc;? O que acha de tudo isso? Morrer ou n&atilde;o morrer de rir? Uma coisa &eacute; certa: podemos dizer que uma pessoa que &ldquo;sofreu&rdquo; de hilaridade fatal morreu feliz!

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Você sabia que nós podemos, literalmente, morrer de tanto rir?

Imagem de Estudo mostra que os macacos sabem matemática no site Mega Curioso

Pesquisa com os primatas da espécie rhesus confirmou a suspeita de que eles realmente conseguem contar e somar

Sempre foi de conhecimento dos cientistas que os macacos t&ecirc;m uma intelig&ecirc;ncia alta que permite que eles realizem diversas atividades e assimilem o aprendizado. Os especialistas tamb&eacute;m j&aacute; suspeitavam que os primatas fossem capazes de realizar a aritm&eacute;tica mental, e um novo estudo, publicado no <a href="http://www.pnas.org/content/early/2014/04/17/1404208111">peri&oacute;dico cient&iacute;fico</a> da Academia Nacional de Ci&ecirc;ncias dos Estados Unidos, est&aacute; ajudando a provar isso.
De acordo com o <a href="http://www.theverge.com/2014/4/22/5638320/harvard-medical-school-study-rhesus-monkeys-math-human-brains">The Verge</a>, uma equipe de pesquisadores, liderada pela neurobi&oacute;loga Margaret Livingstone, treinou tr&ecirc;s macacos rhesus para identificar s&iacute;mbolos que representassem os n&uacute;meros de zero a 25. O aprendizado sobre os s&iacute;mbolos foi bem assimilado pelos primatas com uma precis&atilde;o de cerca de 70 a 90%, dependendo de quanto tempo eles tinham sido treinados.
Depois dessa fase, a equipe ensinou aos animais como realizar adi&ccedil;&atilde;o. Para eliminar a possibilidade de aprendizagem mec&acirc;nica, os pesquisadores fizeram com que os macacos aprendessem outro conjunto inteiramente diferente de s&iacute;mbolos que representassem os n&uacute;meros de zero a 25. Dessa forma, os animais foram capazes de reaplicar o seu conhecimento anterior para o novo conjunto e continuar realizando a matem&aacute;tica b&aacute;sica.
<h2>Recompensa e c&aacute;lculo</h2>
Esses n&uacute;meros foram apresentados em um painel sens&iacute;vel ao toque. Qualquer n&uacute;mero que o macaco tocasse, ele iria receber uma deliciosa recompensa de exatamente essa quantia (em doses de bebida de laranja). Com o tempo, os macacos aprenderam a escolher o valor mais elevado quando se apresentava com dois n&uacute;meros. Em seguida, eles aprenderam a somar.
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/22/22124857647272.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Verge" />Fonte: <a href="http://www.theverge.com/2014/4/22/5638320/harvard-medical-school-study-rhesus-monkeys-math-human-brains" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Verge</a></div>
Como voc&ecirc; pode conferir na imagem acima, um dos macacos se prepara para escolher a combina&ccedil;&atilde;o de quatro e cinco no painel. De acordo com o estudo, todos os tr&ecirc;s macacos foram, em m&eacute;dia, capazes de escolher a resposta correta em uma taxa bem acima em 50% do tempo. O macaco da imagem, por exemplo, sabia que 4+5 era mais do que 8, e por isso escolheu a primeira op&ccedil;&atilde;o.
Isto exclui a possibilidade do acaso e provou que n&atilde;o foi algo involunt&aacute;rio por parte dos primatas. O que tamb&eacute;m &eacute; interessante &eacute; como os macacos rotineiramente subestimavam o menor n&uacute;mero em uma determinada equa&ccedil;&atilde;o. Isso desafia a ideia de que os c&eacute;rebros de mam&iacute;feros percebem os n&uacute;meros de forma logar&iacute;tmica e pode ajudar os pesquisadores a entender melhor como os n&uacute;meros s&atilde;o processados pelos seres humanos.

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Estudo mostra que os macacos sabem matemática

Imagem de 5 fatos que mostram que os bebês são bem mais espertos do que você pensa no site Mega Curioso

Além de serem fofos, os pequenos têm muitas outras habilidades. E não estamos falando de chorar e sujar fraldas

Todo mundo sabe que os beb&ecirc;s podem ser as coisinhas mais fofas e aben&ccedil;oadas do mundo. Mas tamb&eacute;m podem ser birrentos, chor&otilde;es e darem muito trabalho para as suas m&atilde;es e pais. No entanto, n&atilde;o h&aacute; como negar que eles tamb&eacute;m s&atilde;o muito inteligentes.
&Eacute; claro que para os pais, os seus beb&ecirc;s s&atilde;o os maiores g&ecirc;niozinhos do planeta. Por&eacute;m, de fato, eles demonstram mesmo algumas percep&ccedil;&otilde;es cheias de intelig&ecirc;ncia e muitas vezes ningu&eacute;m nem percebe como.
Quer alguns exemplos? Eles podem distinguir emo&ccedil;&otilde;es, fazer dedu&ccedil;&otilde;es l&oacute;gicas e at&eacute; mesmo compreender conceitos abstratos. Confira abaixo como esses e outros fatores acontecem.
<h2>5 &ndash; Eles podem entender o pensamento das pessoas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/71683681610174751.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Como voc&ecirc; deve saber os beb&ecirc;s n&atilde;o s&atilde;o totalmente vi&aacute;veis no departamento de conversa&ccedil;&atilde;o. Portanto, os cientistas conseguem investig&aacute;-los com outros m&eacute;todos para interpretar seus comportamentos. Um deles &eacute; observar por quanto tempo um beb&ecirc; presta aten&ccedil;&atilde;o em certo objeto ou imagem, e isso serviu para v&aacute;rios estudos dessa lista.&nbsp;
Muitas pessoas achavam que os beb&ecirc;s n&atilde;o entendiam as diferentes ideias e emo&ccedil;&otilde;es de outras pessoas. No entanto, com as novas descobertas no campo da &ldquo;beb&ecirc;logia&rdquo; acontecendo todos os dias, os pesquisadores est&atilde;o come&ccedil;ando a ter uma nova percep&ccedil;&atilde;o da capacidade dos beb&ecirc;s em entender os processos de pensamento dos outros.
Agnes Kovacs, da Academia de Ci&ecirc;ncias da Hungria, <a href="http://www.nature.com/news/2010/101223/full/news.2010.697.html">fez um experimento</a> em 56 crian&ccedil;as, sendo que todas tinham sete meses de idade. No processo de estudo, os pequenos assistiram a um desenho animado em que um personagem (parecido com um Smurf) observava uma bola rolando sobre uma mesa.
Ocasionalmente, a bola ia parar atr&aacute;s de um ret&acirc;ngulo. No entanto, depois que o personagem se afastava, a bola travessa se movia at&eacute; sumir da tela. Os beb&ecirc;s sabiam que a bola tinha ido embora, mas o personagem n&atilde;o. Quando o tal Smurf voltava e descobria que o objeto havia sumido, os beb&ecirc;s ficavam surpresos.
Os pesquisadores teorizam que a exibi&ccedil;&atilde;o de descren&ccedil;a dos beb&ecirc;s era porque eles estavam relacionados com o personagem na tela, demonstrando o que ele poderia ter sentido. Eles estavam reagindo a sua rea&ccedil;&atilde;o.
<h2>4 &ndash; Eles sabem distinguir a fala normal de sons sem nexo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/71683681610175231.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
&Eacute; muito comum uma pessoa se transformar quando vai falar com um beb&ecirc; e come&ccedil;ar a falar palavras sem nexo, fazer barulhos com a boca e at&eacute; assobiar para chamar a aten&ccedil;&atilde;o da crian&ccedil;a.
No entanto, o melhor mesmo &eacute; se comunicar com eles da mesma forma com a qual voc&ecirc; se comunica com um adulto ou uma crian&ccedil;a maior. Simplesmente porque os beb&ecirc;s sabem muito bem diferenciar uma fala normal de um discurso de sons sem nexo, mesmo que eles pr&oacute;prios ainda n&atilde;o balbuciem nada al&eacute;m de um resmungo sem sentido.
Em um estudo, a pesquisadora Athena Vouloumanos, da Universidade de Nova York, apresentou uma s&eacute;rie de grava&ccedil;&otilde;es para um grupo de beb&ecirc;s de nove meses de idade. As grava&ccedil;&otilde;es inclu&iacute;am uma ampla gama de ru&iacute;dos, que eram divididos em quatro se&ccedil;&otilde;es.
Em primeiro lugar, os beb&ecirc;s ouviram uma voz feminina dizendo palavras como "caminh&atilde;o" e "jantar" (&ldquo;truck&rdquo; e &ldquo;dinner&rdquo;). Depois, eles ouviram um papagaio imitando a fala humana. Na terceira e quarta se&ccedil;&otilde;es, as crian&ccedil;as ouviram a&ccedil;&otilde;es humanas n&atilde;o faladas, como pigarro e assobio, e os sons do papagaio.
Enquanto eles se concentraram nesta mistura ecl&eacute;tica de sons, os beb&ecirc;s foram expostos a imagens de tabuleiros de jogos de damas, rostos humanos e a uma x&iacute;cara. &nbsp;Ao notar por quanto tempo os beb&ecirc;s olharam para as imagens, os cientistas poderiam dizer se as crian&ccedil;as compreenderam o que estavam ouvindo.
Por exemplo, quando os beb&ecirc;s ouviram as palavras ditas por um ser humano, eles olharam para as fotos correspondentes por um longo tempo. Eles n&atilde;o t&ecirc;m um problema de identificar o som de uma pessoa real. Quanto aos efeitos sonoros humanos, quando os beb&ecirc;s ouviram tosses e assobios, eles n&atilde;o prestaram aten&ccedil;&atilde;o &agrave;s imagens na tela. Eles poderiam facilmente saber a diferen&ccedil;a entre a linguagem e as a&ccedil;&otilde;es n&atilde;o faladas.
<h2>3 &ndash; Eles podem sentir quando seus pais est&atilde;o bravos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/7168368161017554.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Muitas vezes uma discuss&atilde;o entre um casal &eacute; quase inevit&aacute;vel e acaba acontecendo na frente dos filhos. No entanto, se os pais querem preservar a tranquilidade da crian&ccedil;a, mesmo que ela seja um bebezinho, &eacute; melhor fazer isso longe dela.
Isso porque at&eacute; mesmo beb&ecirc;s que est&atilde;o dormindo podem sentir que seus pais est&atilde;o com raiva ou brigando, e esse fator pode prejudicar o seu desenvolvimento.
Em um estudo de 2013, pesquisadores da Universidade de Oregon reuniram um grupo de m&atilde;es para responder a perguntas sobre a frequ&ecirc;ncia com que elas brigavam com seus maridos. Ap&oacute;s o levantamento, as m&atilde;es colocaram os seus beb&ecirc;s para dormir e ent&atilde;o eles foram colocados em uma m&aacute;quina de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica, usando fones de ouvido.
Enquanto as crian&ccedil;as cochilavam, os cientistas colocaram grava&ccedil;&otilde;es de uma voz masculina. No entanto, por vezes, a voz era feliz, &agrave;s vezes era neutra e &agrave;s vezes era inc&ocirc;moda. Durante todo o tempo, os cientistas observaram a atividade cerebral do beb&ecirc; com base em seu fluxo sangu&iacute;neo.
Quando o estudo foi conclu&iacute;do, os cientistas determinaram que os beb&ecirc;s de fam&iacute;lias que gritam mais responderam de forma bastante diferente a voz irritada do que crian&ccedil;as de lares mais pac&iacute;ficos.
As crian&ccedil;as cujos pais brigavam frequentemente tiveram uma rea&ccedil;&atilde;o muito mais forte para a grava&ccedil;&atilde;o enfurecida, especialmente em &aacute;reas do c&eacute;rebro relacionadas ao estresse e &agrave; regula&ccedil;&atilde;o das emo&ccedil;&otilde;es. Mesmo que eles estivessem dormindo, os beb&ecirc;s ainda podiam sentir a hostilidade e seus c&eacute;rebros responderam negativamente.
<h2>2 &ndash; Eles aprendem m&uacute;sica antes mesmo de nascer</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/71683681610175547.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://listverse.com/2014/04/07/10-ways-babies-are-smarter-than-you-thought/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/List Verse</a>
Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; viu gr&aacute;vidas que colocam fones de ouvido em suas barrigas para que seus beb&ecirc;s possam apreciar uma m&uacute;sica cl&aacute;ssica de Mozart. Embora a sua experi&ecirc;ncia musical pode n&atilde;o criar um prod&iacute;gio nos moldes da Amadeus, h&aacute; alguma prova de que ouvir m&uacute;sica &eacute; ben&eacute;fico durante o desenvolvimento pr&eacute;-natal.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Helsinque, a m&uacute;sica pode ajudar em &aacute;reas-chaves como o desenvolvimento da fala. Ainda mais fascinante, os pesquisadores descobriram que os beb&ecirc;s t&ecirc;m uma audi&ccedil;&atilde;o natural para a m&uacute;sica e podem se lembrar daquelas que eles ouviram quando ainda estavam no &uacute;tero.
No estudo de 2013, os cientistas de Helsinque recrutaram 12 gr&aacute;vidas, que deveriam tocar &ldquo;Brilha, Brilha, Estrelinha&rdquo; para seus beb&ecirc;s na barriga cinco vezes por semana, enquanto outras 12 gestantes deveriam ignorar essas sess&otilde;es de m&uacute;sica.
Ap&oacute;s o parto, as m&atilde;es trouxeram os beb&ecirc;s de volta para os testes e, atrav&eacute;s de exames de eletroencefalograma, os cientistas mediram a atividade cerebral dos beb&ecirc;s enquanto eles ouviam a can&ccedil;&atilde;o de ninar.
Os pesquisadores descobriram que os beb&ecirc;s que tinham ouvido a melodia de Mozart (sim, ele mesmo <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Twinkle_Twinkle_Little_Star">fez o arranjo</a>) ainda no &uacute;tero reconheceram a can&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s o nascimento. De fato, os beb&ecirc;s continuaram a reconhecer a m&uacute;sica at&eacute; os quatro meses. Portanto, vale a pena investir em um bom gosto musical para os seus futuros filhos.
<h2>1 &ndash; Eles entendem n&uacute;meros desde muito novos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/71683681610175745.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Em 2009, a pesquisadora Veronique Izard, de Harvard, fez uma pesquisa com 16 beb&ecirc;s bem novinhos, rec&eacute;m-nascidos mesmo com poucas horas de vida. O teste come&ccedil;ou com a reprodu&ccedil;&atilde;o de s&iacute;labas faladas. Por exemplo, os beb&ecirc;s podiam ouvir o som "raaaa" cinco vezes e, em seguida, ouvir "ra" 10 vezes .
Depois disso, os beb&ecirc;s ouviram a grava&ccedil;&atilde;o ao olhar fotos de formas geom&eacute;tricas. Os cart&otilde;es podiam mostrar cinco c&iacute;rculos ou dez tri&acirc;ngulos 10. Surpreendentemente, a maioria dos beb&ecirc;s j&aacute; olhava em cart&otilde;es que exibiam o mesmo n&uacute;mero de formas relacionadas &agrave;s s&iacute;labas das grava&ccedil;&otilde;es.
Por exemplo, se eles ouviam quatro "ras", eles olhavam para a imagem com quatro objetos e assim por diante. O estudo de Izard prova que os beb&ecirc;s t&ecirc;m um sentido inato de n&uacute;meros. Maluco isso, n&atilde;o &eacute; mesmo? Ainda mais contando com o fato de que a vis&atilde;o de um rec&eacute;m-nascido ainda n&atilde;o &eacute; totalmente n&iacute;tida.&nbsp;

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5 fatos que mostram que os bebês são bem mais espertos do que você pensa

Imagem de O que acontece com seu cérebro quando você apaga depois de ter bebido? no site Mega Curioso

A ciência explica porque ocorrem os apagões de memória ou a chamada amnésia alcóolica

Imagine voc&ecirc; acordando em uma cama ou um sof&aacute; de um lugar totalmente desconhecido com aquele gosto de &ldquo;cabo de guarda-chuva&rdquo;, uma dor de cabe&ccedil;a fenomenal e nenhuma lembran&ccedil;a da noite anterior, parecendo uma cena de &ldquo;Se Beber N&atilde;o Case&rdquo;. Voc&ecirc; j&aacute; passou por isso ou conhece algu&eacute;m que tem uma hist&oacute;ria parecida com essa?
Pois a amn&eacute;sia depois de ter bebido exageradamente &eacute; algo que acontece com frequ&ecirc;ncia com muitas pessoas e pode ser muito perigoso, em diversos aspectos, voc&ecirc; sabe. Mas voc&ecirc; tem conhecimento de por que e como exatamente esse apag&atilde;o acontece em seu c&eacute;rebro?
<h2>O que o &aacute;lcool faz com o meu c&eacute;rebro?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/8343635158153350.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Primeiro &eacute; preciso saber que nem todos os apag&otilde;es s&atilde;o iguais. Existem dois tipos deles: o "em bloco" e o "fragmentado", segundo um <a href="http://pubs.niaaa.nih.gov/publications/arh27-2/186-196.htm">estudo do National Institute of Alcohol Abuse and Alcoholism</a>. Como seus nomes sugerem, os apag&otilde;es fragmentados fazem com que o beberr&atilde;o n&atilde;o se lembre de momentos em pequenos per&iacute;odos de tempo, enquanto os apag&otilde;es em bloco referem-se a per&iacute;odos maiores.
As pessoas que sofrem apag&otilde;es fragmentados, por vezes referidos como "blecautes", geralmente podem recordar de acontecimentos esquecidos. S&atilde;o como aqueles flashes de acontecimentos da noite passada que voc&ecirc; lembra quando a ressaca j&aacute; est&aacute; passando. Quem nunca?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/834363515815380.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
J&aacute; quem tem os blecautes em bloco n&atilde;o t&ecirc;m tanta sorte, pois, nesse caso, a amn&eacute;sia &eacute; praticamente total. Nesse &uacute;ltimo caso, a pessoa s&oacute; vai ficar sabendo do que aconteceu na noite anterior de bebedeira quando os amigos contarem alguma coisa ou quando o indiv&iacute;duo assistir a um v&iacute;deo seu da festa em situa&ccedil;&otilde;es provavelmente constrangedoras.
<h2>Processos</h2>
Entretanto, os cientistas afirmam que ambos os tipos de apag&otilde;es s&atilde;o causados pela mesma coisa: um fen&ocirc;meno neurofisiol&oacute;gico que acontece devido a um rompimento qu&iacute;mico no hipocampo do c&eacute;rebro, que &eacute; uma regi&atilde;o essencial para a forma&ccedil;&atilde;o da mem&oacute;ria.
Por essa raz&atilde;o, o &aacute;lcool interfere nos receptores no hipocampo que transmitem o glutamato, um composto que transporta sinais entre os neur&ocirc;nios. Durante esta interfer&ecirc;ncia, o &aacute;lcool impede que alguns receptores trabalhem, enquanto ativa outros.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/834363515815413.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Este processo faz com que os neur&ocirc;nios criem esteroides que, em seguida, evitam que os neur&ocirc;nios se comuniquem uns com os outros corretamente, prejudicando, assim, a chamada potencia&ccedil;&atilde;o de longa dura&ccedil;&atilde;o (long-term potentiation - LTP), um processo necess&aacute;rio para o aprendizado e para a mem&oacute;ria.
Em termos mais simples, o efeito &eacute; semelhante &agrave; amn&eacute;sia anter&oacute;grada, em que o c&eacute;rebro perde temporariamente a capacidade de criar novas mem&oacute;rias. E, claro, isso pode causar s&eacute;rias consequ&ecirc;ncias.
As pessoas que sofrem esses blecautes totais tendem a apresentar um alto n&iacute;vel de intoxica&ccedil;&atilde;o, durante o qual elas n&atilde;o mant&ecirc;m seu melhor julgamento, aumentando o risco de um comportamento perigoso, como ter rela&ccedil;&otilde;es sexuais desprotegidas ou dirigir um carro.
<h2>Apag&otilde;es podem ser evitados?</h2>
Voc&ecirc; deve estar cansado de saber que &eacute; necess&aacute;rio se alimentar antes de beber ou durante. O est&ocirc;mago vazio &eacute; uma das piores armadilhas para cair na bebedeira da amn&eacute;sia. Portanto, estar com a barriguinha mais cheia ajuda. N&atilde;o comer far&aacute; com que seu n&iacute;vel de &aacute;lcool no sangue se eleve mais rapidamente, mas s&oacute; isso n&atilde;o resolve.
Beber em menor quantidade e mais devagar tamb&eacute;m &eacute; importante. Al&eacute;m disso, alternar os drinks com &aacute;gua pura tamb&eacute;m pode ajudar bastante para evitar a desidrata&ccedil;&atilde;o que o &aacute;lcool causa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/8343635158154624.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Pesquisas mostram que o principal culpado de um apag&atilde;o &eacute; um pico r&aacute;pido e forte no conte&uacute;do de &aacute;lcool no sangue. As mulheres podem ter mais dificuldade em evitar os apag&otilde;es, pois seus aumentos no conte&uacute;do de &aacute;lcool no sangue acontecem mais rapidamente do que nos homens.
N&atilde;o s&oacute; elas tendem a ter menos &aacute;gua em seus corpos para dispersar o &aacute;lcool, como tamb&eacute;m t&ecirc;m menos deidrogenase g&aacute;strica, uma enzima que decomp&otilde;e o &aacute;lcool.
Tamb&eacute;m parece haver uma tend&ecirc;ncia de as pessoas tentarem reverter o estado &ldquo;pr&eacute;-apag&atilde;o&rdquo; quando come&ccedil;am a perceber que a coisa est&aacute; ficando feia. Nesse momento, &eacute; melhor trocar a bebida por muita &aacute;gua ou at&eacute; algo a&ccedil;ucarado para n&atilde;o apagar. Por&eacute;m, o melhor caminho ainda para evitar essas situa&ccedil;&otilde;es &eacute; simplesmente n&atilde;o beber ou se limitar a uma ta&ccedil;a de vinho ou poucos copos de cerveja.

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O que acontece com seu cérebro quando você apaga depois de ter bebido?

Imagem de Novidade! Cientistas encontram semelhanças no cérebro de crianças autistas no site Mega Curioso

Análises realizadas no córtex cerebral de crianças com e sem autismo revelou um padrão que pode estar entre as causas da doença

Embora a ci&ecirc;ncia esteja em constante avan&ccedil;o, existem muitas coisas que ainda n&atilde;o se sabe sobre os seres humanos. Um delas &eacute; a causa do autismo &ndash; uma condi&ccedil;&atilde;o extremamente vari&aacute;vel que conta com pessoas que conseguem conviver normalmente com a doen&ccedil;a e outras que precisam de acompanhamento constante devido &agrave;s dificuldades com a comunica&ccedil;&atilde;o, a cogni&ccedil;&atilde;o e o comportamento.
Isso tamb&eacute;m n&atilde;o significa que os especialistas n&atilde;o sabem nada sobre a doen&ccedil;a. Muitas descobertas j&aacute; foram feitas sobre o autismo e talvez a mais recente delas nos permita avan&ccedil;ar um passo na busca por respostas acerca dessa condi&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/50833105727152025.jpg" alt=" />Faixas coloridas indicam as camadas do c&oacute;rtex e a ruptura anormal em uma pessoa com autismo. Fonte da imagem: <a href="http://www.wired.com/wiredscience/2014/03/disordered-cortex-autism" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wired</a>
O que o novo estudo realizado pelos cientistas da Universidade da Calif&oacute;rnia, nos Estados Unidos, sugere &eacute; que o c&eacute;rebro das crian&ccedil;as que apresentam autismo cont&ecirc;m pequenas por&ccedil;&otilde;es em que a ordem normal dos neur&ocirc;nios no c&oacute;rtex cerebral foi interrompida.
&ldquo;Encontramos lugares em que parece ter havido uma falha no desenvolvimento normal&rdquo;, comenta Eric Courchesne, neurocientista e autor do estudo que foi divulgado nesta semana no peri&oacute;dico <a href="http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1307491">New England Journal of Medicine</a>.
<h2>A origem do autismo</h2>
Al&eacute;m de trazer uma nova luz para o assunto, o estudo merece destaque por trabalhar com m&eacute;todos sofisticados de identifica&ccedil;&atilde;o molecular de tecidos que foram coletados em autopsias.
&ldquo;Tem sido realmente dif&iacute;cil identificar uma les&atilde;o ou outra coisa no c&eacute;rebro que seja espec&iacute;fica e aponte um diagn&oacute;stico de autismo. Se isso for verdade, se pudermos replicar e essa for uma descoberta consistente, &eacute; mais uma evid&ecirc;ncia de que o autismo come&ccedil;a antes do nascimento e se manifesta apenas quando a crian&ccedil;a come&ccedil;a a ter dificuldades com a linguagem e o comportamento social por volta dos dois ou tr&ecirc;s anos&rdquo;, explica Thomas Insel, diretor do National Institute of Mental Health.
O especialista ainda comenta que esse tipo de mudan&ccedil;a na estrutura celular pode ocorrer durante o desenvolvimento do c&eacute;rebro, etapa que acontece no come&ccedil;o do segundo trimestre da gesta&ccedil;&atilde;o.
<h2>Novas descobertas</h2>
O c&oacute;rtex &eacute; a fina camada que recobre nosso c&eacute;rebro e est&aacute; relacionada tanto a fun&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas quanto complexas, como a linguagem e o pensamento abstrato. Os pesquisadores analisaram partes desse tecido que pertenciam a 22 crian&ccedil;as de 2 a 15 anos, sendo que metade delas apresentava diferentes graus de autismo.
Em 10 dos 11 tecidos dos pacientes autistas, os pesquisadores encontraram essas pequenas por&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o tinham um aspecto normal. Em alguns casos, foi poss&iacute;vel notar a falta de uma camada de c&eacute;lulas, enquanto outros pacientes n&atilde;o apresentavam c&eacute;lulas espec&iacute;ficas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/50833105727152059.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Essas por&ccedil;&otilde;es foram encontradas no c&oacute;rtex temporal e pr&eacute;-frontal &ndash; que s&atilde;o as regi&otilde;es associadas &agrave; linguagem e &agrave; cogni&ccedil;&atilde;o. Entre os pacientes que n&atilde;o apresentavam autismo, n&atilde;o foi poss&iacute;vel localizar essas falhas nas estruturas cerebrais em 10 das 11 crian&ccedil;as. O &uacute;nico paciente n&atilde;o autista que apresentava altera&ccedil;&otilde;es cerebrais tinha um hist&oacute;rico de convuls&otilde;es severas.
Courchesne revela que este &eacute; apenas o come&ccedil;o. Como as amostras recolhidas eram pequenas, os pesquisadores n&atilde;o conseguem saber ao certo a quantidade de falhas presentes no c&eacute;rebro de qualquer um dos indiv&iacute;duos analisados. Ainda, &eacute; preciso descobrir se a severidade do autismo pode estar relacionada ao n&uacute;mero e &agrave; localiza&ccedil;&atilde;o dessas por&ccedil;&otilde;es no c&oacute;rtex.

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Novidade! Cientistas encontram semelhanças no cérebro de crianças autistas

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Cientistas acreditam ter descoberto o que é que as mulheres querem ver nas baladas

Se voc&ecirc; &eacute; do tipo conquistador, eis mais uma artimanha que voc&ecirc; pode incorporar ao seu repert&oacute;rio e aplicar na balada. De acordo com o <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.washingtonpost.com/blogs/wonkblog/wp/2014/03/24/what-women-want-on-the-dance-floor-according-to-science/" target="_blank">The Washington Post</a>, um grupo de bi&oacute;logos &mdash; da Universidade de Northumbria, na Inglaterra, e de Gottingen, na Alemanha &mdash; dizem ter descoberto quais s&atilde;o os movimentos que atraem a mulherada nas pistas de dan&ccedil;a.
Para identificar os passos do &ldquo;ritual de acasalamento&rdquo; moderno, os pesquisadores recrutaram 30 volunt&aacute;rios e pediram que eles dan&ccedil;assem durante 30 segundos. Os participantes foram gravados em a&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s de um sofisticado sistema de captura de imagem e, depois, transformados em avatares sem apar&ecirc;ncia ou g&ecirc;nero definidos.
O pr&oacute;ximo passo envolveu pedir que um grupo de mulheres &mdash; com 37 integrantes &mdash; assistisse aos bonequinhos dan&ccedil;antes e avaliasse seus desempenhos com notas em uma escala de 0 a 7 pontos. O v&iacute;deo que voc&ecirc; pode conferir abaixo mostra o modelo criado pelos pesquisadores que as &ldquo;juradas&rdquo; que participaram do estudo classificaram como bom dan&ccedil;arino:
<iframe src="http://www.washingtonpost.com/posttv/c/embed/50dcadb2-b424-11e3-bab2-b9602293021d" width="480" height="360" frameborder="0"></iframe>
J&aacute; o clipe a seguir mostra o boneco que a mulherada reprovou na pista de dan&ccedil;a:
<iframe src="http://www.washingtonpost.com/posttv/c/embed/276cd830-b424-11e3-bab2-b9602293021d" width="480" height="360" frameborder="0"></iframe>
Francamente&hellip;
<h2>Comiss&atilde;o julgadora</h2>
O experimento consistiu em primeiro isolar tr&ecirc;s regi&otilde;es espec&iacute;ficas do corpo incluindo as juntas &mdash; como a parte central do corpo, com o pesco&ccedil;o e o torso; as pernas, incluindo os joelhos, quadris e tornozelos; e, por &uacute;ltimo, os bra&ccedil;os junto com os ombros, pulsos e cotovelos. Depois os cientistas mediram o grau e tipo de movimento de cada dan&ccedil;arino, levando em considera&ccedil;&atilde;o aspectos como velocidade, amplitude e variedade de &ldquo;passos&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/84858328425183422.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.washingtonpost.com/blogs/wonkblog/wp/2014/03/24/what-women-want-on-the-dance-floor-according-to-science/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/ The Washington Post</a>
Os resultados apontaram que os dan&ccedil;arinos que executaram movimentos mais amplos e variados com a cabe&ccedil;a, pesco&ccedil;o e torso foram os melhor avaliados pela &ldquo;comiss&atilde;o julgadora&rdquo;. Al&eacute;m disso, os movimentos das pernas tamb&eacute;m chamaram a aten&ccedil;&atilde;o, particularmente os realizados com o joelho direito.
J&aacute; os passos executados com a perna esquerda n&atilde;o se destacaram muito entre as mulheres e, em alguns casos, inclusive tiveram repercuss&atilde;o negativa &mdash; coitados dos canhotos... Com respeito aos bra&ccedil;os, os pesquisadores explicaram que as mulheres n&atilde;o indicaram qualquer correla&ccedil;&atilde;o importante entre a habilidade do dan&ccedil;arino e os movimentos executados.
A import&acirc;ncia disso tudo? Apesar de n&atilde;o ser estatisticamente significativo, o estudo sugere que a forma como os homens dan&ccedil;am pode enviar &agrave;s mulheres sinais sobre a sa&uacute;de, aptid&atilde;o f&iacute;sica e qualidade gen&eacute;tica, por exemplo. Ali&aacute;s, tamb&eacute;m seria interessante se os cientistas conduzissem o mesmo estudo trocando os papeis dos participantes, ou seja, com os homens julgando os movimentos das mulheres, voc&ecirc; n&atilde;o acha?

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Meninos, vocês querem arrasar nas pistas de dança? A ciência explica como!

Imagem de Conheça o homem que passou por uma cirurgia cerebral e parou no tempo no site Mega Curioso

O que era para ser um procedimento para amenizar crises de epilepsia acabou se tornando um grande passo para a neurociência

Existe um marco importante para a neuroci&ecirc;ncia que aconteceu devido ao caso intrigante de um homem: Henry Gustav Molaison. A situa&ccedil;&atilde;o de Henry foi estudada desde 1953 at&eacute; a sua morte, em 2008.
Este homem &mdash; que ficou conhecido nos registros m&eacute;dicos como H.M. &mdash; tinha epilepsia grave, que era atribu&iacute;da a um acidente de bicicleta que ele sofrera quando tinha sete anos de idade. Devido &agrave; doen&ccedil;a, desde muito jovem Henry tinha severas convuls&otilde;es e elas ficavam cada vez piores &agrave; medida que ele envelhecia.
As crises se tornaram t&atilde;o terr&iacute;veis que H.M. n&atilde;o dava mais conta de seu servi&ccedil;o em uma linha de montagem de motores de ve&iacute;culos. Ent&atilde;o, ele teve que voltar a morar com seus pais at&eacute; que um fato mudaria a sua vida &mdash; e a Medicina &mdash; para sempre. Em 1953, quando tinha 27 anos, H.M. foi encaminhado ao neurocirurgi&atilde;o William Beecher Scoville, do Hartford Hospital de Connecticut.
<h2>Cirurgia</h2>
O m&eacute;dico avaliou o quadro de H.M. e constatou a gravidade do problema. Depois de ficar sem outras op&ccedil;&otilde;es, Scoville sugeriu uma cirurgia experimental que iria remover pequenas partes do c&eacute;rebro de Henry para reduzir as convuls&otilde;es. Desesperado, o rapaz concordou com o procedimento, que foi realizado em agosto de 1953.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8150911924163853.jpg" alt=" />Henry Gustav poucos anos antes da cirurgia Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.newyorker.com/online/blogs/books/2013/10/henry-gustav-molaison-the-man-who-forgot-everything.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/New Yorker</a>
O processo cir&uacute;rgico no c&eacute;rebro de Henry inclu&iacute;a a remo&ccedil;&atilde;o de boa parte do hipocampo (duas partes do c&eacute;rebro inferior) e por&ccedil;&otilde;es de seus lobos temporais (as partes laterais do c&oacute;rtex), pois o m&eacute;dico achava que estas &aacute;reas estavam causando as convuls&otilde;es. Durante o procedimento, H.M. esteve consciente, depois de ter sido aplicada apenas a anestesia local.
Enquanto ele parecia bem durante o procedimento, como relatou depois Scoville, a cirurgia revelou-se "um erro tr&aacute;gico". No entanto, este erro seria muito importante para a hist&oacute;ria da neuroci&ecirc;ncia.
<h2>Efeitos inesperados</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8150911924164557.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Ap&oacute;s a cirurgia, os m&eacute;dicos gostariam de contabilizar apenas os pontos positivos, que existiram, mas tiveram que lidar com uma situa&ccedil;&atilde;o inesperada. Quanto &agrave;s convuls&otilde;es, a cirurgia foi bem-sucedida, pois o quadro ficou bem mais controlado e ameno. Por outro lado, o procedimento n&atilde;o foi t&atilde;o bem-sucedido quando ficou claro que havia interrompido a mem&oacute;ria de Henry de uma forma debilitante.
O fato era que H.M. podia se lembrar de coisas do passado distante, mas n&atilde;o era capaz de absorver nada de novo &agrave; sua mem&oacute;ria consciente. Ele s&oacute; podia guardar pensamentos por cerca de 20 segundos e n&atilde;o conseguia se lembrar de fatos que ele tinha aprendido recentemente ou eventos que tinham acontecido.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8150911924164713.jpg" alt=" />O neurocirurgi&atilde;o William Beecher Scoville Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/henry_gustav_molaison_-_o_homem_sem_lembrancas.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Uol</a>
Ele tamb&eacute;m n&atilde;o conseguia se lembrar de coisas que aconteceram um ano ou dois antes da cirurgia e tinha lapsos aleat&oacute;rios em sua mem&oacute;ria sobre onze anos antes disso.
Por&eacute;m, curiosamente, H.M. era capaz de aprender novas habilidades motoras, como tocar um instrumento musical ou um jogo moderno. No entanto, na pr&oacute;xima vez que ele era convidado a realizar essas atividades, o homem n&atilde;o tinha nenhuma lembran&ccedil;a de que ele sabia como faz&ecirc;-las, apesar de ser capaz de executar bem cada uma delas.
As capacidades e incapacidades da mem&oacute;ria de Henry Molaison foram intrigando e surpreendendo os m&eacute;dicos. Com o passar do tempo, eles tamb&eacute;m descobriram que H.M. parecia ser capaz de adquirir pequenos fragmentos de informa&ccedil;&atilde;o sobre a vida p&uacute;blica, como os nomes de celebridades.
Ele tamb&eacute;m tinha a capacidade de aprender novas mem&oacute;rias espaciais, como o layout de sua resid&ecirc;ncia, mas n&atilde;o tinha nenhuma ideia de como ele sabia dessa informa&ccedil;&atilde;o ou como os diferentes c&ocirc;modos eram.
<h2>Descoberta</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/815091192416424.jpg" alt=" />Henry Molaison Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.theguardian.com/science/2013/may/05/henry-molaison-amnesiac-corkin-book-feature" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Guardian</a>
A maioria dos cientistas da &eacute;poca da cirurgia acreditava que a mem&oacute;ria do ser humano era distribu&iacute;da por todo o c&eacute;rebro e que n&atilde;o dependia de nenhuma regi&atilde;o. Por&eacute;m, a condi&ccedil;&atilde;o de H.M. revelou que existem diferentes tipos de mem&oacute;ria de longo prazo que v&ecirc;m de diferentes partes do c&eacute;rebro. O caso de Henry tamb&eacute;m deu dicas sobre quais &aacute;reas do c&eacute;rebro s&atilde;o respons&aacute;veis &#8203;&#8203;pela convers&atilde;o da mem&oacute;ria de curto e longo prazo, entre outras coisas.
Apesar dessa &oacute;tima novidade para a ci&ecirc;ncia, a perda de mem&oacute;ria impedia H.M. de ter uma vida normal e ele praticamente &ldquo;parou&rdquo; no tempo. Em 2004, ele ainda achava que Dwight Eisenhower era presidente dos Estados Unidos (de 1953-1961), acreditando tamb&eacute;m que ainda tinha cabelos escuros e pele sem rugas, como ele tinha na d&eacute;cada de 1950.
Como n&atilde;o poderia deixar de ser, H.M. necessitava de constante ajuda e vigil&acirc;ncia. Por essa raz&atilde;o, H.M. continuou vivendo com os seus pais. Depois, viveu com um parente ao longo dos anos, pois n&atilde;o conseguia manter um emprego devido a sua perda de mem&oacute;ria. Durante este tempo, H.M. ajudava nas tarefas dom&eacute;sticas, provando que ele poderia realizar atividades di&aacute;rias a partir do que se lembrava dos anos antes de sua cirurgia.
<h2>Pesquisas constantes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8150911924165332.jpg" alt=" />Henry nos anos 70 Fonte da imagem:&nbsp;<a href="https://student.societyforscience.org/article/pursuit-memory" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Student Society</a>
Com o passar das d&eacute;cadas, H.M. participou de centenas de estudos e experimentos sobre a mem&oacute;ria e a aprendizagem, revelando informa&ccedil;&otilde;es anteriormente desconhecidas sobre o funcionamento do c&eacute;rebro humano. Apesar de sua amn&eacute;sia, a intelig&ecirc;ncia dele em &aacute;reas fora da mem&oacute;ria manteve-se normal. Isso fez dele um excelente candidato para experimentos.
Al&eacute;m disso, a personalidade calma &nbsp;e bem-humorada de Henry n&atilde;o foi alterada pelo dano em seu c&eacute;rebro, sendo muito amig&aacute;vel e feliz, o que era &oacute;timo para longas pesquisas. Ele nunca se cansava de fazer testes de mem&oacute;ria repetidamente, o que outras pessoas achariam tediosos. Afinal, os testes eram novos para ele o tempo todo. Ele tamb&eacute;m se apresentava para os pesquisadores gentilmente <a href="https://www.youtube.com/watch?v=1K6lLJcB8us" target="_blank">como se fosse a primeira vez</a>.&nbsp;
Entre os testes, H.M. costumava fazer palavras cruzadas. Se as palavras eram apagadas, ele faria as mesmas repetidamente. Quanto &agrave; forma como ele se sentia sobre tudo isso, ele disse certa vez: &ldquo;Eu estou tendo uma pequena discuss&atilde;o comigo mesmo. Agora, eu estou querendo saber. Eu fiz ou disse alguma coisa errada? Veja s&oacute;, neste momento tudo parece claro para mim, mas o que aconteceu um pouco antes? Isso &eacute; o que me preocupa&rdquo;.
H.M. foi viver em uma casa de repouso quando tinha 54 anos de idade, ficando l&aacute; at&eacute; a sua morte em 2008, aos 82 anos, marcando a hist&oacute;ria da neuroci&ecirc;ncia como o mais importante paciente para a &aacute;rea. Ele deixou seu corpo para a ci&ecirc;ncia e seu c&eacute;rebro foi dissecado em 2401 "fatias" na Universidade da Calif&oacute;rnia, em San Diego. E as pesquisas sobre o c&eacute;rebro humano e suas mem&oacute;rias continuam.&nbsp;

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Conheça o homem que passou por uma cirurgia cerebral e parou no tempo

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Pesquisa aponta que nos baseamos no tom da voz dos outros para criar as primeiras impressões que temos deles

Sabe quando voc&ecirc; atende o seu telefone e come&ccedil;a a falar com um estranho? Voc&ecirc; n&atilde;o se pega formando uma imagem mental dessa pessoa e, muitas vezes, at&eacute; formando impress&otilde;es sobre esse desconhecido com base no que voc&ecirc; percebe em sua voz? Ent&atilde;o, de acordo com o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://news.sciencemag.org/brain-behavior/2014/03/secret-making-good-first-impression" target="_blank">Science Now</a>, isso acontece mesmo, e n&atilde;o &eacute; s&oacute; com voc&ecirc; n&atilde;o!
Segundo a mat&eacute;ria, um estudo conduzido por pesquisadores do Reino Unido apontou que come&ccedil;amos a formar as primeiras opini&otilde;es sobre os demais desde o momento em que ouvimos o primeiro &ldquo;al&ocirc;&rdquo;. Mais especificamente, a partir de como o tom da voz das outras pessoas soam para n&oacute;s.
<h2>Al&ocirc;?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/3971056092284213.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Pixabay</a>
Para chegar a essa conclus&atilde;o, os cientistas recrutaram 60 estudantes &mdash; sendo metade mulheres e a outra metade homens &mdash; e gravaram esses volunt&aacute;rios lendo o trecho de um texto qualquer ao telefone com um tom de voz que n&atilde;o fosse descritivo. Depois, os pesquisadores editaram as grava&ccedil;&otilde;es e selecionaram apenas os pedacinhos nos quais os participantes diziam &ldquo;al&ocirc;&rdquo;.
A equipe ent&atilde;o pediu que outros 300 estudantes ouvissem &agrave; grava&ccedil;&atilde;o dessa &uacute;nica palavra e dessem sua opini&atilde;o sobre a personalidade da pessoa que haviam acabado de escutar &mdash; se parecia ser confi&aacute;vel, amig&aacute;vel etc. Conforme explicaram os pesquisadores, os estudantes n&atilde;o hesitaram em julgar os indiv&iacute;duos com base apenas nessa palavrinha que ouviram e, surpreendentemente, a an&aacute;lise das personalidades desses desconhecidos foi convergente.
<h2>Altibaixos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/3971056092284244.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Pixabay</a>
Os cientistas notaram que os homens que elevavam o tom de suas vozes foram considerados como confi&aacute;veis, e o mesmo aconteceu com as mulheres que alternavam a altura da voz. J&aacute; os homens com vozes mais baixas foram julgados como sendo mais dominantes, enquanto que com as mulheres aconteceu o contr&aacute;rio, pois as que tinham vozes mais altas foram as que os estudantes consideraram como dominantes.
Segundos os pesquisadores, o tom das nossas vozes &eacute; mais uma caracter&iacute;stica &mdash; dentro de uma lista de v&aacute;rios outros aspectos &mdash; na qual nos baseamos para julgar as pessoas cada vez que nos deparamos com algu&eacute;m que n&atilde;o conhecemos. E isso acontece com todo mundo, mesmo que seja de maneira inconsciente. Portanto, n&atilde;o se sinta culpado. N&atilde;o &eacute; s&oacute; voc&ecirc; que est&aacute; julgando os demais.

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Começamos a formar opiniões sobre alguém assim que ouvimos um 'alô'

Imagem de Jovem que consegue sair do próprio corpo vira tema de estudo científico no site Mega Curioso

A estudante de psicologia compartilhou suas experiências com neurocientistas que acabam de publicar um estudo sobre o caso

Depois de assistir a uma aula sobre experi&ecirc;ncias fora do corpo, uma aluna de psicologia da Universidade de Ottawa, no Canad&aacute;, conversou com pesquisadores e contou que ela costumava induzir esse processo voluntariamente, em geral, antes de dormir.
Impressionados com o caso, os pesquisadores Andra M. Smith e Claude Messier resolveram estudar a jovem, que ficou impressionada ao perceber que nem todas as pessoas eram capazes de experienciar o mesmo. Os resultados e as descobertas dos neurologistas foram publicados no peri&oacute;dico <a title="Clique aqui para abrir" href="http://journal.frontiersin.org/Journal/10.3389/fnhum.2014.00070/full" target="_blank">Frontiers in Human Neuroscience</a>.
A jovem relatou que esse tipo de experi&ecirc;ncia &eacute; comum para ela, que come&ccedil;ou a sair do corpo voluntariamente quando era crian&ccedil;a. Eventualmente, ela ficava entediada com a &ldquo;hora do sono&rdquo; que tinha na escola e, em vez de dormir, ela conta que ficava se movendo acima do seu corpo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/3319418387142855.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://news.filehippo.com/2013/08/out-of-body-experience-triggered-by-heartbeats/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/FileHippo</a>
Hoje, a jovem tem 24 anos e relata que continuou com a pr&aacute;tica conforme foi crescendo, imaginando que se tratava de uma coisa que todo mundo conseguia fazer. De acordo com o estudo, foi assim que ela descreveu suas experi&ecirc;ncias: &ldquo;Ela podia se ver rolando no ar acima do seu corpo deitado e girando no plano horizontal. Ela afirmou assistir a si mesma se movendo acima, mas consciente do estado im&oacute;vel do seu corpo &lsquo;real&rsquo;. A participante n&atilde;o reportou nenhuma emo&ccedil;&atilde;o relacionada &agrave; experi&ecirc;ncia&rdquo;.
Os cientistas ressaltam que essa &eacute; a primeira pessoa a ser estudada que tem a capacidade de induzir esse tipo de atividade e sem apresentar qualquer altera&ccedil;&atilde;o cerebral. Para entender melhor o que acontecia no c&eacute;rebro da estudante durante a experi&ecirc;ncia extracorp&oacute;rea, resson&acirc;ncias magn&eacute;ticas foram realizadas. Os pesquisadores notaram que durante o processo ocorria a desativa&ccedil;&atilde;o do c&oacute;rtex visual e a ativa&ccedil;&atilde;o de diferentes &aacute;reas do lado esquerdo, que est&atilde;o associadas &agrave; cinestesia, como as representa&ccedil;&otilde;es mentais dos movimentos do corpo.
A partir dessas descobertas, os pesquisadores acreditam que existe a possibilidade desse fen&ocirc;meno ser mais comum do que se imagina, mas as pessoas n&atilde;o relatam por acharem que n&atilde;o &eacute; nada de excepcional. Ainda, tudo indica que a habilidade est&aacute; presente na inf&acirc;ncia, mas pode se perder com o passar do tempo se n&atilde;o houver uma pr&aacute;tica regular.

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Jovem que consegue sair do próprio corpo vira tema de estudo científico

Imagem de Cientistas descobrem que cérebro leva 300 milissegundos para gerar memórias no site Mega Curioso

Pesquisadores argentinos conseguem determinar quanto tempo demoramos em criar novas lembranças

Segundo uma not&iacute;cia publicada pelo <a title="Clique aqui para acessar" href="http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/02/memoria-no-cerebro-e-gerada-em-300-milesimos-de-segundo-diz-estudo.html" target="_blank">G1</a>, cientistas argentinos descobriram que os chamados neur&ocirc;nios conceito demoram 300 mil&eacute;simos de segundo para processar est&iacute;mulos sensoriais e transform&aacute;-los em mem&oacute;rias, ou seja, esse &eacute; o tempo que o c&eacute;rebro leva para formar lembran&ccedil;as.
De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, a equipe de cientistas se dedica a avaliar o c&eacute;rebro de pacientes que ser&atilde;o submetidos a cirurgias para curar a epilepsia, medindo sua atividade neurol&oacute;gica. Liderados pelo argentino Rodrigo Quian Quiroga, diretor do Centro de Neuroci&ecirc;ncia Sist&ecirc;mica da Universidade de Leicester, na Inglaterra, os cientistas explicaram que, basicamente, a forma&ccedil;&atilde;o de mem&oacute;rias envolve uma associa&ccedil;&atilde;o de conceitos.
<h2>Associa&ccedil;&atilde;o de ideias</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/5170429552518222.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pt/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Imagine que voc&ecirc; se recorda de ter encontrado com um amigo quando foi ao cinema. Segundo os pesquisadores, essa lembran&ccedil;a &eacute; formada pela associa&ccedil;&atilde;o dos conceitos &ldquo;amigo&rdquo; e &ldquo;ir ao cinema&rdquo;, e os neur&ocirc;nios demoram &mdash; do momento em que vemos a pessoa at&eacute; esse est&iacute;mulo sensorial chegar ao c&eacute;rebro &mdash; apenas 300 milissegundos para serem ativados e gerar a mem&oacute;ria.
Os cientistas explicaram ainda que, embora n&atilde;o exista um local espec&iacute;fico no c&eacute;rebro no qual as mem&oacute;rias ficam armazenadas, uma regi&atilde;o determinada &mdash; o hipocampo &mdash; est&aacute; relacionada com a sua constru&ccedil;&atilde;o, e &eacute; nessa &aacute;rea que os neur&ocirc;nios conceito ficam concentrados. Ali&aacute;s, sem o hipocampo, a forma&ccedil;&atilde;o de novas mem&oacute;rias &eacute; imposs&iacute;vel.
Entretanto, apesar de muito interessante, a descoberta ainda n&atilde;o permite que os pesquisadores encontrem uma cura para doen&ccedil;as degenerativas como o Alzheimer, por exemplo, pois ainda falta muito para que todos os mecanismos envolvidos na cria&ccedil;&atilde;o de novas mem&oacute;rias sejam completamente compreendidos.&nbsp;

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