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Estudo detalhado sugere que as duas espécies compartem áreas cerebrais que respondem a vocalizações de forma semelhante

Se voc&ecirc; &eacute; da turma dos &ldquo;<a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=c%C3%A3es" target="_blank">cachorreiros</a>&rdquo;, deve ter percebido que muitas vezes esses <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/37063-cachorros-se-comportam-como-se-os-donos-fossem-os-seus-pais.htm" target="_blank">animais</a> parecem <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/35660-estudo-revela-que-os-caes-entendem-mais-os-seus-donos-do-que-se-pensava.htm" target="_blank">entender como nos sentimos</a> quando conversamos com eles, n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois, de acordo com o <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.scientificamerican.com/article/feeling-simpatico-with-your-dog-it-may-be-based-on-similar-humancanine-brain-structures1/?&amp;WT.mc_id=SA_DD_20140221" target="_blank">Scietific American</a>, uma detalhada avalia&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro de c&atilde;es apontou que &eacute; prov&aacute;vel que essa comunica&ccedil;&atilde;o com o seu bichinho n&atilde;o seja apenas uma impress&atilde;o sua.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/7676411124132225.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Pixabay</a>
In&uacute;meros estudos comportamentais j&aacute; foram feitos no sentido de descobrir se essa liga&ccedil;&atilde;o entre animais e humanos realmente existe e at&eacute; que ponto ela ocorre. Contudo, apesar de ficar comprovado que os c&atilde;es s&atilde;o capazes de compreender mais de 100 palavras humanas, havia uma dificuldade em determinar se eles tamb&eacute;m conseguiam compreender o significado emocional transmitido atrav&eacute;s do tom de nossas vozes.
Segundo o Scientific American, uma equipe liderada por Attila Andics, da Universidade de Budapeste, na Hungria, parece ter uma resposta para essa quest&atilde;o. Andics resolveu realizar uma an&aacute;lise neurol&oacute;gica comparativa entre humanos e c&atilde;es. Os animais foram submetidos a exames de tomografia computadorizada nos quais &mdash; depois de passar por um extensivo treinamento &mdash; permaneciam completamente im&oacute;veis enquanto ouviam 200 sons individuais.
<h2>Som animal x som humano</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/7676411124131948.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/why-the-brains-of-dogs-and-humans-are-more-similar-than-1527707674" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9 </a>
Os ru&iacute;dos reproduzidos durante os <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.cell.com/current-biology/retrieve/pii/S0960982214001237" target="_blank">experimentos</a> inclu&iacute;am barulhos do ambiente, assovios, latidos e rosnados de outros c&atilde;es, assim como sons humanos, por exemplo, utilizados para estimular o c&oacute;rtex auditivo, ou seja, a regi&atilde;o do c&eacute;rebro desses animais respons&aacute;vel por identificar informa&ccedil;&otilde;es ac&uacute;sticas. Da mesma forma, um grupo de humanos tamb&eacute;m foi submetido &agrave;s tomografias enquanto ouviam exatamente os mesmos ru&iacute;dos.
Durante os experimentos, os pesquisadores observaram que, quando ouvem vozes de pessoas, uma regi&atilde;o do c&eacute;rebro chamada polo temporal se torna ativa tanto nos humanos como nos c&atilde;es. Os cientistas acreditam que essa &aacute;rea cerebral seja respons&aacute;vel por processar sons e gerar respostas emocionais, e se pensava que ela era exclusiva em humanos. Entretanto, pela primeira vez, ficou demonstrado que o polo temporal fica ativo em cachorros tamb&eacute;m.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/7676411124132137.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/why-the-brains-of-dogs-and-humans-are-more-similar-than-1527707674" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9 </a>
Outra descoberta foi que sons como os de choro ou risadas de pessoas tamb&eacute;m desperta a mesma regi&atilde;o cerebral &mdash; pr&oacute;xima ao polo temporal prim&aacute;rio &mdash; tanto de c&atilde;es como de humanos, e que os c&atilde;es ficam mais atentos ao ouvir os ru&iacute;dos do ambiente, enquanto que os mesmos sons provocam respostas bem menos acentuadas em humanos.
A an&aacute;lise tamb&eacute;m revelou que tanto c&atilde;es como humanos apresentam uma maior atividade neural quando ouvem vozes que refletem emo&ccedil;&otilde;es positivas &mdash; como risadas, por exemplo &mdash; do que negativas, e os dois grupos respondem melhor quando escutam ru&iacute;dos provocados por indiv&iacute;duos de sua mesma esp&eacute;cie.
<h2>Heran&ccedil;a evolutiva</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/767641112413215.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Pixabay</a>
O resultado dos experimentos sugere que as &aacute;reas cerebrais relacionadas com o processamento e interpreta&ccedil;&atilde;o da voz, no que diz respeito &agrave; origem evolutiva, podem ser mais antigas do que se pensava. Assim, &eacute; poss&iacute;vel que tanto humanos como c&atilde;es &mdash; que foram domesticados entre 18.000 a 32 mil anos atr&aacute;s &mdash; estejam evoluindo paralelamente, e seria por essa raz&atilde;o que os cachorros s&atilde;o capazes de processar as emo&ccedil;&otilde;es presentes nas vocaliza&ccedil;&otilde;es humanas.
E mais: conforme explicaram os pesquisadores, como as &aacute;reas cerebrais observadas no estudo s&atilde;o bem mais antigas do que a domestica&ccedil;&atilde;o dos c&atilde;es, isso significa que elas podem ter tido a sua origem em um ancestral comum das duas esp&eacute;cies, um mam&iacute;fero carn&iacute;voro com o c&eacute;rebro do tamanho de um ovo que existiu h&aacute; 100 milh&otilde;es de anos. Portanto, quando voc&ecirc; conversar com o seu bichinho e ele parecer entender voc&ecirc;, &eacute; prov&aacute;vel que ele esteja mesmo!

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Cérebros de cães e humanos são mais parecidos do que você imagina

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Confira uma seleção de títulos interessantes que abordam várias áreas científicas

Se voc&ecirc; &eacute; do tipo que adora ler e se interessa por temas relacionados com diversas &aacute;reas da ci&ecirc;ncia, certamente vive de olho nas listas dos &ldquo;mais lidos&rdquo; que sempre s&atilde;o divulgadas por a&iacute;, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Foi pensando nisso que decidimos publicar algumas op&ccedil;&otilde;es superinteressantes &mdash; selecionadas a partir de um artigo do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://io9.com/5859727/a-brilliant-list-of-science-books-for-people-who-want-their-minds-blown" target="_blank">io9</a> &mdash; de livros sobre temas cient&iacute;ficos para enriquecer o seu repert&oacute;rio. Confira a seguir e conte nos coment&aacute;rios se voc&ecirc; j&aacute; leu algum dos t&iacute;tulos da lista:
<h2>1 &ndash; "De onde v&ecirc;m as boas ideias"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/7844722646183924.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/3532423/de-onde-vem-as-boas-ideias" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Saraiva </a>
De autoria de Steven Johnson, neste livro o autor descontr&oacute;i de forma inteligente a no&ccedil;&atilde;o de que as ideias geniais somente partem de indiv&iacute;duos isolados com mentes brilhantes. Ao contr&aacute;rio, Johnson aponta que muitas descobertas e avan&ccedil;os inovadores surgiram a partir da vis&atilde;o de pessoas comuns, como cientistas amadores e inventores que usam suas garagens como laborat&oacute;rio.
<h2>2 &ndash; "A Informa&ccedil;&atilde;o"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/7844722646183955.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13104" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Companhia das Letras</a>
Em &ldquo;A Informa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, James Gleick faz uma profunda an&aacute;lise da era da informa&ccedil;&atilde;o na tentativa de determinar onde est&atilde;o suas ra&iacute;zes ao longo Hist&oacute;ria. Partindo da comunica&ccedil;&atilde;o com tambores na &Aacute;frica, passando pelo in&iacute;cio da computa&ccedil;&atilde;o moderna at&eacute; chegar &agrave; nossa superdepend&ecirc;ncia das redes de comunica&ccedil;&atilde;o &ldquo;eletrificadas&rdquo;, Gleick procura definir quais poder&atilde;o ser as consequ&ecirc;ncias disso tudo sobre a nossa civiliza&ccedil;&atilde;o.
<h2>3 &ndash; "Inc&oacute;gnito &ndash; As Vidas Secretas do C&eacute;rebro"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/7844722646184024.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/3892672/incognito-as-vidas-secretas-do-cerebro" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Saraiva </a>
David Eagleman explora neste livro recantos da nossa mente dos quais n&atilde;o nos damos conta conscientemente, apresentando exemplos tirados do cotidiano, das artes e da Hist&oacute;ria para demonstrar como muitas vezes estamos pensando em determinadas coisas sem nem mesmo perceber.
<h2>4 &ndash; "A Realidade em Jogo"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/7844722646184113.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/4101706/a-realidade-em-jogo-por-que-os-games-nos-tornam-melhores-e-como-eles-podem-mudar-o-mundo" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Saraiva</a>
Neste livro, Jane McGonigal&nbsp;defende a pol&ecirc;mica ideia de que cada vez mais pessoas se sentem atra&iacute;das pelos videogames por que a realidade &ldquo;vivida&rdquo; dentro deles &eacute; muito mais interessante do que a do mundo real. Al&eacute;m disso, McGonigal&nbsp;tamb&eacute;m sugere que os jogos n&atilde;o precisam se limitar apenas &agrave; divers&atilde;o pessoal, apontando que eles podem ser transformados em ferramentas que ajudem a sociedade como um todo.
<h2>5 &ndash; "A F&iacute;sica do Futuro"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/7844722646184148.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.fnac.pt/A-Fisica-do-Futuro-Michio-Kaku/a360224" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Fnac </a>
Em &ldquo;A F&iacute;sica do Futuro&rdquo;, Michiko Kaku nos leva em uma interessante viagem a 100 anos no futuro. No livro, o autor traz intrigantes previs&otilde;es baseadas em centenas de entrevistas com algumas das mentes mais brilhantes do planeta sobre o que ci&ecirc;ncia &mdash; especialmente as &aacute;reas da medicina, intelig&ecirc;ncia artificial e computa&ccedil;&atilde;o &mdash; nos reserva.&nbsp;

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Livros sobre ciência que vão explodir a sua cabeça

Imagem de O que faz mais mal à saúde: maconha ou álcool? no site Mega Curioso

A pergunta, por si só, já é capaz de gerar polêmica. Entenda um pouco mais a respeito dessas duas drogas logo abaixo

Voc&ecirc; n&atilde;o tem a sensa&ccedil;&atilde;o de que nunca a palavra &ldquo;maconha&rdquo; esteve tanto em voga como agora? Raz&otilde;es para isso n&atilde;o faltam, principalmente depois da pol&ecirc;mica legaliza&ccedil;&atilde;o da droga no Uruguai. O ex-presidente Barack Obama disse, em declara&ccedil;&atilde;o publicada no <a href="http://www.livescience.com/42738-marijuana-vs-alcohol-health-effects.html" target="_blank">Live Science</a>, que fumou maconha quando era muito jovem e v&ecirc; o ato como um mau h&aacute;bito, capaz de causar v&iacute;cio tanto quanto o cigarro.
Na mesma entrevista, Obama disse que acha que a maconha n&atilde;o &eacute; pior do que o &aacute;lcool. Ser&aacute; que ele est&aacute; certo? Voc&ecirc; sabe qual das duas drogas &eacute; mais prejudicial &agrave; sa&uacute;de? O fato &eacute; que as duas subst&acirc;ncias s&atilde;o t&oacute;xicas quando usadas esporadicamente; mas quest&otilde;es que envolvem legalidade e uso em longo prazo s&atilde;o bem diferentes de uma droga para outra, o que faz com que a compara&ccedil;&atilde;o seja dif&iacute;cil.
<h2>Fatos e dados</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/81245408530163532.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://amphetamines.com/alcohol/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/amphetamines</a>
O que se sabe, por exemplo, &eacute; que s&oacute; nas Am&eacute;ricas o &aacute;lcool &eacute; respons&aacute;vel por 88 mil mortes todos os anos. Os &oacute;bitos causados por maconha j&aacute; s&atilde;o mais dif&iacute;ceis de contabilizar, at&eacute; mesmo porque os estudos relacionados aos danos do &aacute;lcool &agrave; sa&uacute;de come&ccedil;aram h&aacute; muito mais tempo do que as pesquisas a respeito da maconha.
Vamos comparar: imagine que uma pessoa beba muito &aacute;lcool. Em determinado momento o corpo dessa pessoa vai ter um tipo de pane, por n&atilde;o dar conta de metabolizar grandes quantidades alco&oacute;licas em pouco tempo, fazendo com que o &aacute;lcool v&aacute; para o c&eacute;rebro e atinja regi&otilde;es fundamentais respons&aacute;veis pela respira&ccedil;&atilde;o ou pelos batimentos card&iacute;acos, por exemplo.
O pesquisador do Instituto Nacional de Abuso de Drogas, Ruben Baler, explicou que &eacute; poss&iacute;vel ver uma pessoa morrer de bebedeira cinco minutos depois de ter bebido muito. Com a maconha, isso &eacute; imposs&iacute;vel. De acordo com ele, o uso excessivo da marijuana &eacute; mais sutil.
<h2>Compara&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/81245408530163614.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.wired.com/wiredscience/2012/07/marijuana-high-arthritis/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wired</a>
Baler explicou que n&atilde;o &eacute; por isso que pode se afirmar que a maconha n&atilde;o tem malef&iacute;cios. O cigarro, por exemplo, n&atilde;o mata de uma hora para a outra como a bebida, mas &eacute; respons&aacute;vel pela morte de 440 mil pessoas por ano s&oacute; nos EUA.
O que a maconha faz no organismo do usu&aacute;rio &eacute; aumentar a press&atilde;o card&iacute;aca e o fluxo sangu&iacute;neo, e essa subst&acirc;ncia n&atilde;o &eacute; capaz de interferir na a&ccedil;&atilde;o de algum tipo de medicamento que o usu&aacute;rio esteja tomando, ao contr&aacute;rio do &aacute;lcool, que por ser metabolizado da mesma forma que medicamentos, pode aumentar ou cortar o efeito dos rem&eacute;dios.
A marijuana pode prejudicar cognitivamente, alterando a capacidade racional e o equil&iacute;brio f&iacute;sico de uma pessoa. Isso pode levar a acidentes, ferimentos, quedas e tomadas erradas de decis&otilde;es, fator v&aacute;lido tanto para curtos quanto para longos per&iacute;odos de uso.
<h2>Consequ&ecirc;ncias em longos per&iacute;odos de uso</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/81245408530163650.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://edition.cnn.com/2010/HEALTH/07/21/americans.drinking.alcohol.study/index.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Edition</a>
Voc&ecirc; j&aacute; sabe que o alcoolismo &eacute; uma doen&ccedil;a s&eacute;ria cujas implica&ccedil;&otilde;es envolvem desde problemas estomacais at&eacute; graves doen&ccedil;as no f&iacute;gado, como c&acirc;ncer e cirrose, s&oacute; para citar alguns desses problemas. &Eacute; l&oacute;gico que nem todas as pessoas que bebem v&atilde;o desenvolver essas doen&ccedil;as, mas as chances aumentam muito, principalmente em quem bebe em excesso e com frequ&ecirc;ncia.
Por outro lado, os efeitos do uso cont&iacute;nuo da maconha ainda n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o conhecidos. Alguns estudos em animais indicam que o uso pode dificultar a reprodu&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, a maconha pode causar problemas psiqui&aacute;tricos em quem &eacute; pr&eacute;-disposto ou, ainda, antecipar o surgimento de condi&ccedil;&otilde;es psiqui&aacute;tricas em pessoas jovens.
Como o consumo tradicional da maconha &eacute; feito por meio da queima da erva e da inala&ccedil;&atilde;o da fuma&ccedil;a, o sistema respirat&oacute;rio pode ficar comprometido, causando inflama&ccedil;&otilde;es e at&eacute; problemas cr&ocirc;nicos de respira&ccedil;&atilde;o. Ainda assim, estudos recentes indicam que a maconha faz menos mal ao pulm&atilde;o do que o cigarro, sendo que o consumo da marijuana n&atilde;o est&aacute; nem ao menos ligado com o c&acirc;ncer de pulm&atilde;o. Al&eacute;m disso, o uso de maconha, se comparado ao de tabaco por um fumante, &eacute; bem menor.
A maior preocupa&ccedil;&atilde;o de Baler &eacute; com rela&ccedil;&atilde;o ao consumo da erva por menores de idade, afinal, ela interfere no desenvolvimento do c&eacute;rebro, que ainda n&atilde;o est&aacute; completo na &eacute;poca da adolesc&ecirc;ncia.
<h2>E os benef&iacute;cios? Existem mesmo?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/81245408530163716.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.npr.org/blogs/money/2012/12/04/166514067/episode-420-the-legal-marijuana-business" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/npr</a>
N&atilde;o h&aacute; recomenda&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica para o uso de &aacute;lcool, mas o uso medicinal da maconha n&atilde;o s&oacute; existe como &eacute; liberado em alguns pa&iacute;ses. Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; bebida, Baler diz que sempre aconselha as pessoas a beberem pouco e que, nesses casos, o &aacute;lcool n&atilde;o representa grandes perigos.
Quanto &agrave; maconha, &eacute; fato que a planta apresenta benef&iacute;cios j&aacute; comprovados em tratamentos de doen&ccedil;as como o c&acirc;ncer, a esclerose m&uacute;ltipla, o diabetes e o glaucoma. Baler afirma que mesmo que o uso dessa droga venha a ser comprovadamente 100% terap&ecirc;utico, o uso dela na Medicina seria bem diferente da forma recreativa. Um dos maiores objetivos da comunidade m&eacute;dica &eacute; encontrar um modo de usar a marijuana como aliada no fim da dor em pacientes graves.
A legaliza&ccedil;&atilde;o da maconha no Uruguai e, mais recentemente, em alguns estados norte-americanos, vai fazer com que m&eacute;dicos e pesquisadores possam acompanhar os efeitos da droga mais de perto e em todos os tipos de usu&aacute;rios. Por enquanto, nos resta esperar por mais respostas. E voc&ecirc;, o que pensa sobre o assunto?
*Publicado em 30/01/2014

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O que faz mais mal à saúde: maconha ou álcool?

Imagem de Incrível! Cientistas conseguem ver como o cérebro cria memórias [vídeo] no site Mega Curioso

A descoberta foi possível graças ao monitoramento de moléculas inseridas em neurônios. Entenda mais a seguir

Voc&ecirc; e todos os seres humanos do mundo s&atilde;o feitos de experi&ecirc;ncias que come&ccedil;aram no momento em que esperma e &oacute;vulo se encontraram, e que n&atilde;o deixam de acontecer um segundo sequer. Aquilo que voc&ecirc; &eacute;, em uma maneira mais abstrata de pensar, &eacute; resultado de tudo o que voc&ecirc; viveu, pensou, aprendeu, sentiu. Esse conjunto de emo&ccedil;&otilde;es ajuda a formar a sua personalidade e a fazer de voc&ecirc; um ser &uacute;nico.
Pela primeira vez na hist&oacute;ria da Ci&ecirc;ncia, foi poss&iacute;vel visualizar o processo respons&aacute;vel pela cria&ccedil;&atilde;o da mem&oacute;ria, algo que acontece constantemente em seu c&eacute;rebro, mas que at&eacute; ent&atilde;o era apenas imaginado e teorizado, mas nunca visto.
<h2>Como assim?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/23984899728151322.gif" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://sploid.gizmodo.com/scientists-watch-how-the-brain-makes-memories-for-the-f-1509923347/@barrett" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Gizmodo</a>
Pesquisadores do curso de Medicina Albert Einstein da Universidade Yeshiva, em Nova York, conseguiram registrar como o c&eacute;rebro guarda mem&oacute;rias, de modo que &eacute; poss&iacute;vel ver, em v&iacute;deo, como mol&eacute;culas se transformam em estruturas que, no final das contas, s&atilde;o as grandes respons&aacute;veis por sermos quem somos. &Eacute; como se pud&eacute;ssemos ver nossa &ldquo;alma&rdquo;, nossa ess&ecirc;ncia, trabalhando.
Os cientistas explicaram que as imagens feitas foram poss&iacute;veis devido &agrave; monitora&ccedil;&atilde;o de mol&eacute;culas cruciais na forma&ccedil;&atilde;o da mem&oacute;ria, que receberam marcas fluorescentes: assim foi poss&iacute;vel acompanhar o caminho que elas seguiam no c&eacute;rebro de ratos.
A t&eacute;cnica incluiu o est&iacute;mulo de neur&ocirc;nios do hipocampo, regi&atilde;o respons&aacute;vel pela produ&ccedil;&atilde;o e pelo arquivamento de mem&oacute;rias. Depois disso, a tarefa era apenas observar as mol&eacute;culas fluorescentes se movimentando pelo corpo dos dendritos neuronais, que s&atilde;o as ramifica&ccedil;&otilde;es dos neur&ocirc;nios.
<h2>Como acontece</h2>
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/6MCf-6It0Zg" width="640" height="480" frameborder="0"></iframe>
Essa mol&eacute;cula, a beta-actina mRNA, se comporta de uma maneira espec&iacute;fica enquanto percorre o corpo de um neur&ocirc;nio, em duas fases espec&iacute;ficas que os cientistas chamaram de &ldquo;mascarar&rdquo; e &ldquo;desmascarar&rdquo;. Essa altera&ccedil;&atilde;o de comportamento &eacute; a respons&aacute;vel pela sintetiza&ccedil;&atilde;o da beta-actina em momentos e quantidades espec&iacute;ficas.
Se Biologia, Qu&iacute;mica e Gen&eacute;tica n&atilde;o est&atilde;o entre seus assuntos favoritos, o par&aacute;grafo anterior pode parecer grego, mas fique calmo. A explica&ccedil;&atilde;o para essa coisa de mol&eacute;cula sintetizando no corpo de neur&ocirc;nio foi resumida pelo principal autor do estudo, Dr. Robert Singer.
Ele comentou que a mol&eacute;cula chamada beta-actina mRNA, quando inserida em um neur&ocirc;nio, tem a s&iacute;ntese proteica da beta-actina ativada. Quando o neur&ocirc;nio &eacute; estimulado frequentemente, a beta-actina tende a ser direcionada para o local da c&eacute;lula onde ela precisa estar, afinal, nesse local ela consegue deixar a transmiss&atilde;o de informa&ccedil;&atilde;o neural, a sinapse, mais forte, criando assim as mem&oacute;rias.

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Incrível! Cientistas conseguem ver como o cérebro cria memórias [vídeo]

Imagem de Você costuma apertar o botão 'soneca'? Entenda como isso afeta o organismo no site Mega Curioso

Se você também é do time daqueles que sempre ficam 'só mais 5 minutinhos', este artigo vai lhe dar bons motivos para pensar duas vezes antes de acionar a função do despertador

Depois de um s&aacute;bado divertido e um domingo de descanso, sempre chega a sofrida segunda-feira. Se voc&ecirc;, assim como eu, n&atilde;o tem o menor talento para acordar cedo naturalmente, ent&atilde;o voc&ecirc; certamente ter&aacute; dificuldades para abrir os olhos e encarar os compromissos do dia.
E para piorar a situa&ccedil;&atilde;o, sempre tem aquele toque irritante do despertador que, em meio ao sono, nunca se sabe de onde vem e para que serve. Ent&atilde;o, se voc&ecirc; &eacute; dos meus, voc&ecirc; re&uacute;ne toda a for&ccedil;a que tem para alcan&ccedil;ar um &uacute;nico objetivo: apertar o bot&atilde;o &ldquo;soneca&rdquo;. A paz e o sil&ecirc;ncio que surgem logo em seguida parecem compensar o esfor&ccedil;o e voc&ecirc; j&aacute; idealiza os pr&oacute;ximos cinco aben&ccedil;oados minutos de sono que poder&aacute; desfrutar sem a inconveni&ecirc;ncia do despertador.
A sensa&ccedil;&atilde;o &eacute; de que estamos dando mais algum tempo para nosso organismo realmente se recuperar e ent&atilde;o poderemos levantar com toda a disposi&ccedil;&atilde;o. Ledo engano. Se voc&ecirc; tamb&eacute;m pratica o ritual matinal do bot&atilde;o &ldquo;soneca&rdquo;, voc&ecirc; sabe que fica cada vez mais dif&iacute;cil acordar. Logicamente, esse tipo de comportamento influencia diretamente no funcionamento do nosso organismo, ent&atilde;o entenda melhor tudo o que acontece com o seu sono.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/1688569512512944.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
<h2>&ldquo;S&oacute; mais 5 minutinhos&rdquo;</h2>
Quando voc&ecirc; come&ccedil;a a adiar a hora de levantar, o que voc&ecirc; realmente est&aacute; fazendo &eacute; tornando o despertar ainda mais dif&iacute;cil. Caso voc&ecirc; venha a dormir novamente, o seu c&eacute;rebro entrar&aacute; no primeiro est&aacute;gio do sono, que &eacute; o pior momento para ser acordado. E saiba que quanto mais dif&iacute;cil for o despertar, mais temos a sensa&ccedil;&atilde;o de que dormimos mal.
Uma das principais consequ&ecirc;ncias de levantar muito cedo e de forma abrupta &eacute; um efeito que recebe o nome de in&eacute;rcia do sono. Batizado em 1976, esse fen&ocirc;meno se refere &agrave;quele momento em que ainda ficamos atordoados por algum tempo, no intervalo entre a hora em que despertamos e o instante em que realmente estamos acordados e plenamente conscientes. Quando mais abruptamente despertamos, mais severa &eacute; a in&eacute;rcia do sono.
Podemos at&eacute; ter a impress&atilde;o de que esse per&iacute;odo passa rapidamente, mas a transi&ccedil;&atilde;o entre o sono e a consci&ecirc;ncia &eacute; gradual e demorada. As partes do c&eacute;rebro que correspondem &agrave;s fun&ccedil;&otilde;es fisiol&oacute;gicas b&aacute;sicas passam a funcionar quase que imediatamente, mas a regi&atilde;o cortical &ndash; que est&aacute; relacionada com o autocontrole e a tomada de decis&otilde;es &ndash; demora muito mais tempo para ser ativada.
Poucos minutos depois de despertar, a mem&oacute;ria, as rea&ccedil;&otilde;es, a aten&ccedil;&atilde;o, o estado de alerta e at&eacute; mesmo a habilidade de fazer pequenas opera&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas n&atilde;o est&atilde;o ativos. Uma prova disso &eacute; o fato de tarefas simples &ndash; como abrir uma porta ou encontrar a luz do banheiro &ndash; serem muito mais complicadas logo que nos levantamos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/1688569512512925.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
<h2>A dura&ccedil;&atilde;o da in&eacute;rcia</h2>
Ao entendermos melhor o estado do nosso c&eacute;rebro logo que acordamos, fica f&aacute;cil deduzir que esse n&atilde;o &eacute; o momento ideal para tomar qualquer tipo de decis&atilde;o racional. Justamente por causa da in&eacute;rcia do sono, acabamos fazendo coisas que n&atilde;o dever&iacute;amos e a principal delas &eacute; acionar a fun&ccedil;&atilde;o soneca.
Um <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10188130" target="_blank">estudo</a> da Escola de Medicina da Universidade de Harvard descobriu que a in&eacute;rcia do sono pode levar de duas horas a quatro horas para desaparecer completamente. Atividades como tomar caf&eacute; da manh&atilde;, tomar banho e entrar em contato com a claridade parecem n&atilde;o alterar os resultados. Tudo isso indica que, n&atilde;o importa o que aconte&ccedil;a, nosso c&eacute;rebro s&oacute; trabalha no seu pr&oacute;prio tempo.
Por outro lado, quando despertamos naturalmente, como costuma ocorrer nas manh&atilde;s pregui&ccedil;osas dos finais de semana, isso acontece por conta de dois fatores: a quantidade de luz externa e as configura&ccedil;&otilde;es do nosso rel&oacute;gio interno &ndash; tamb&eacute;m conhecido como ritmo circadiano. Como nosso ritmo interno n&atilde;o coincide com o tempo real, acabamos utilizando alguns recursos externos que nos ajudam a simular as mudan&ccedil;as que ocorrem no dia a dia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/1688569512512852.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
<h2>Os diferentes hor&aacute;rios</h2>
A diferen&ccedil;a entre nosso hor&aacute;rio natural e biologicamente determinado para acordar e o hor&aacute;rio real e socialmente imposto em que nos levantamos recebeu o nome de jet lag social. Esse efeito &eacute; calculado a partir da regularidade do sono e n&atilde;o da dura&ccedil;&atilde;o.
Preocupados em entender se estamos realmente dormindo no momento mais adequado para o nosso organismo, Till Roenneberg, professor de cronobiologia da Universidade Ludwig-Maximilians de Munique, conduziu um <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.cell.com/current-biology/retrieve/pii/S0960982212003259" target="_blank">levantamento</a> e descobriu que cerca de um ter&ccedil;o da popula&ccedil;&atilde;o sofre de jet lag social extremo, com uma diferen&ccedil;a m&eacute;dia de mais de duas horas entre seu ritmo natural e o hor&aacute;rio socialmente determinado. Outros 69% das pessoas sofrem de maneira mais branda e apresentam uma diferen&ccedil;a de pelo menos uma hora.
Em mais um <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16687322" target="_blank">estudo</a>, o pesquisador descobriu que o jet lag social acaba tendo um alto pre&ccedil;o: o aumento do uso de &aacute;lcool, cigarros e cafe&iacute;na s&atilde;o algumas das consequ&ecirc;ncias, al&eacute;m do crescimento de 33% no risco de obesidade. &ldquo;O h&aacute;bito de dormir e acordar em hor&aacute;rios &lsquo;artificiais&rsquo; pode ser o comportamento de maior risco na sociedade moderna&rdquo;, afirma Roenneberg.
Segundo o cientista, a falta de regularidade no sono sobrecarrega o organismo de tal maneira que essa &eacute; uma das principais raz&otilde;es para que funcion&aacute;rios que trabalham no turno da noite apresentem &iacute;ndices maiores que o normal no surgimento de c&acirc;ncer, condi&ccedil;&otilde;es card&iacute;acas fatais e outras doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas, como diabetes. Mais uma <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23750895" target="_blank">pesquisa</a> realizada com alunos de Medicina tamb&eacute;m mostrou que a regularidade do sono, mais do que a dura&ccedil;&atilde;o e a qualidade, afetava o desempenho dos estudantes nas aulas e nas provas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/1688569512512818.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
<h2>Como acordar melhor?</h2>
Felizmente, os cientistas j&aacute; sabem que os efeitos da in&eacute;rcia do sono e do jet lag social podem ser revertidos. Eles descobriram que aquela desorienta&ccedil;&atilde;o matinal &eacute; resultado do ac&uacute;mulo de melatonina &ndash; o horm&ocirc;nio que regula o sono e costuma ser dissipado cerca de duas horas depois do despertar. Por esse motivo, se consegu&iacute;ssemos sincronizar nosso sono com a claridade do dia, seria muito mais f&aacute;cil levantar.
Como isso &eacute; praticamente imposs&iacute;vel para a maior parte das pessoas, a melhor maneira de come&ccedil;ar o dia bem &ndash; e n&atilde;o como uma esp&eacute;cie de son&acirc;mbulo funcionando no piloto autom&aacute;tico &ndash; &eacute; despertar no seu tempo. Acordar devagar, sem a press&atilde;o e o inc&ocirc;modo do despertador e com a ajuda da claridade e da biologia &eacute; a sua melhor chance de tirar seu c&eacute;rebro do sono incontrol&aacute;vel e traz&ecirc;-lo aos poucos para a consci&ecirc;ncia. Sem contar que, quando acordados plenamente, conseguimos aproveitar o m&aacute;ximo que nossas mentes podem nos oferecer.

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Você costuma apertar o botão 'soneca'? Entenda como isso afeta o organismo

Imagem de Pesquisador utiliza a ciência para desmentir o fenômeno do sexto sentido no site Mega Curioso

Através de experimentos, o cientista comprovou que essa habilidade consiste apenas em assimilar informações que não conseguimos verbalizar

Se voc&ecirc; faz parte do grupo de pessoas que costuma ter pressentimentos e prever situa&ccedil;&otilde;es que ainda n&atilde;o aconteceram, talvez voc&ecirc; fique decepcionado em saber que um estudo publicado recentemente desmente a exist&ecirc;ncia de um fen&ocirc;meno como o sexto sentido.
O respons&aacute;vel pela descoberta pol&ecirc;mica &eacute; o pesquisador australiano Dr. Piers Howe, da Melbourne School of Psychological Sciences, que afirma que pessoas consideradas sensitivas n&atilde;o s&atilde;o nada al&eacute;m de capazes de detectar mudan&ccedil;as ao seu redor, mesmo que elas n&atilde;o consigam identificar quais foram as altera&ccedil;&otilde;es que ocorreram. E para isso, elas usam seus sentidos mais convencionais, como a vis&atilde;o, por exemplo.
O estudo, que foi publicado no <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0084490" target="_blank">Plos One</a>, teve dura&ccedil;&atilde;o de um ano e nasceu do desejo de apresentar argumentos cient&iacute;ficos para uma das alunas de Howe, que afirmou ter um sexto sentido e ser capaz de fazer previs&otilde;es.
<h2>O experimento</h2>
Para provar que esse tipo de percep&ccedil;&atilde;o est&aacute; relacionado exclusivamente aos nossos sentidos mais comuns, Howe realizou um experimento em que pares de fotos de uma mulher foram mostrados para 48 pessoas diferentes. A cada par, as imagens apresentavam alguma diferen&ccedil;a, que poderia ser no corte de cabelo ou na maquiagem, por exemplo.
Como flashes, as imagens eram mostradas por apenas 1,5 segundos, com um intervalo de 1 segundo entre elas. Em seguida, cada um dos participantes precisava responder se havia ocorrido alguma mudan&ccedil;a e escolher qual seria ela entre nove possibilidades.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/6963310552485943.png" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0084490" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Plos One</a>
Os resultados mostraram que os volunt&aacute;rios eram capazes de &ldquo;pressentir&rdquo; que mudan&ccedil;as haviam ocorrido, mas eles n&atilde;o sabiam dizer o que havia sido alterado. Enquanto esse experimento serviu para confirmar para alguns participantes que eles tinham uma percep&ccedil;&atilde;o extrassensorial, para o cientista ficou claro de que esse tipo de fen&ocirc;meno n&atilde;o existe.
<h2>De onde vem o sexto sentido?</h2>
O cientista explica que o que as pessoas estavam fazendo durante o experimento &eacute; processar informa&ccedil;&otilde;es que elas n&atilde;o conseguem verbalizar, mas que est&atilde;o sendo coletadas geralmente de maneira inconsciente. &ldquo;&Eacute; quase como uma pintura abstrata &ndash; ela n&atilde;o mostra nada que possa ser nomeado, como o mar ou uma montanha, mas voc&ecirc; ainda consegue captar muitas informa&ccedil;&otilde;es&rdquo;, exemplifica Howe.
Em outras palavras, o estudo do pesquisador australiano n&atilde;o tem qualquer rela&ccedil;&atilde;o com m&eacute;diuns ou pessoas sensitivas. Ele apenas nos prova que, como nosso c&eacute;rebro n&atilde;o para de trabalhar nem por um minuto, existe uma s&eacute;rie de informa&ccedil;&otilde;es que s&atilde;o captadas, mas em um n&iacute;vel inferior &agrave; consci&ecirc;ncia. Nesse sentido, temos a impress&atilde;o de ver ou sentir coisas que n&atilde;o existem, mas isso acontece apenas por uma diferen&ccedil;a no processamento das informa&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/696331055249059.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Quanto &agrave; sua aluna que afirmava ter um sexto sentido, Howe revelou ao <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.theguardian.com/science/2014/jan/14/researchers-dismiss-sixth-sense" target="_blank">The Guardian</a>: &ldquo;Ela disse que tinha a habilidade de dizer se algo ruim aconteceu a uma pessoa apenas olhando para ela. Contou sabia que um conhecido havia sofrido um acidente de carro mesmo sem ele ter marcas vis&iacute;veis. Eu disse para ela que pode ser que ela n&atilde;o fosse capaz de verbalizar essas marcas, mas ela captou essa informa&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o tinha a consci&ecirc;ncia de que tinha conhecimento delas&rdquo;.
<h2>Percep&ccedil;&atilde;o extrassensorial</h2>
A percep&ccedil;&atilde;o extrassensorial &eacute; um termo usado para abranger fen&ocirc;menos que v&atilde;o desde a telepatia at&eacute; a clarivid&ecirc;ncia. Esse tipo de habilidade vem sendo estudado desde a d&eacute;cada de 1930, mas o Dr. Piers Howe afirma que seu estudo &eacute; o primeiro a demonstrar que as pessoas podem assimilar informa&ccedil;&otilde;es que elas n&atilde;o s&atilde;o capazes de verbalizar.
Como o assunto &eacute; pol&ecirc;mico e divide opini&otilde;es, o pesquisador sabe que muitos n&atilde;o v&atilde;o acreditar nos argumentos que ele utiliza para provar que o sexto sentido n&atilde;o existe. &ldquo;&Eacute; dif&iacute;cil parar de acreditar em algo que &eacute; evidente para voc&ecirc;. Acho que os cientistas v&atilde;o acreditar em mim porque eles creem em an&aacute;lises racionais, mas n&atilde;o tenho certeza sobre o p&uacute;blico em geral. Eu acho que nem mesmo minha m&atilde;e vai acreditar&rdquo;, finaliza ele.

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Pesquisador utiliza a ciência para desmentir o fenômeno do sexto sentido

Imagem de Nosso cérebro precisa de apenas 13 milissegundos para identificar imagens no site Mega Curioso

Em um estudo recente, pesquisadores descobriram que o cérebro tem uma capacidade incrível de processar imagens em tempo recorde

N&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas de que nosso c&eacute;rebro funciona a uma velocidade impressionante, mas voc&ecirc; acha que seria capaz de identificar uma d&uacute;zia de imagens em uma fra&ccedil;&atilde;o de segundo? Pois saiba que uma equipe de neurocientistas descobriu que o c&eacute;rebro humano pode realizar uma tarefa como essa com facilidade.
Pesquisadores americanos revelaram que nosso c&eacute;rebro &eacute; capaz de interpretar imagens captadas pelos olhos em apenas 13 milissegundos. Essa velocidade se mostrou quase 8 vezes superior aos 100 milissegundos que haviam sido determinados em um estudo anterior. Quer processamento mais r&aacute;pido do que esse?
<h2>O experimento</h2>
Para chegar a essas conclus&otilde;es, os pesquisadores realizaram um experimento em que os participantes precisavam procurar um tipo espec&iacute;fico de imagem &ndash; como um piquenique ou um casal sorrindo &ndash; enquanto viam uma s&eacute;rie de 6 ou 12 imagens apresentadas com intervalos de 13 a 80 milissegundos.
&ldquo;O fato de voc&ecirc; poder fazer isso em velocidades t&atilde;o altas nos mostra que a fun&ccedil;&atilde;o da vis&atilde;o &eacute; encontrar conceitos. E &eacute; isso o que o c&eacute;rebro faz o dia todo &ndash; tentar entender o que estamos vendo&rdquo;, explica Mary Potter, professora de Ci&ecirc;ncias Cognitivas e do C&eacute;rebro no MIT e principal autora do estudo, que foi publicado no peri&oacute;dico Attention, Perception, and Psychophysics.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/417432312546.gif" alt="" />GIF divulgado pelo MIT simula a velocidade das imagens. Fonte da imagem: <a href="http://web.mit.edu/newsoffice/2014/in-the-blink-of-an-eye-0116.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/MIT News</a>
Os neurocientistas tamb&eacute;m notaram que o r&aacute;pido processamento ajuda no direcionamento dos olhos, que mudam de posi&ccedil;&atilde;o tr&ecirc;s vezes por segundo. Depois que uma imagem chega &agrave; retina, informa&ccedil;&otilde;es como o formato, a cor e a orienta&ccedil;&atilde;o s&atilde;o processadas pelo c&eacute;rebro.
&ldquo;O trabalho dos olhos n&atilde;o &eacute; apenas enviar as informa&ccedil;&otilde;es para o c&eacute;rebro, mas permitir que ele pense sobre isso r&aacute;pido o suficiente para saber onde olhar em seguida. Ent&atilde;o, em geral, calibramos nossos olhos para que se movam com a mesma frequ&ecirc;ncia com que entendemos o que estamos vendo&rdquo;, completa a especialista.
<h2>Muito al&eacute;m da imagem</h2>
Apesar da marca de 13 milissegundos ser suficiente para identificar uma imagem, o estudo sugere que o c&eacute;rebro continua a processar as imagens por um per&iacute;odo maior.
&ldquo;Se as imagens fossem apagadas depois de 13 milissegundos, as pessoas nunca seriam capazes de responder positivamente no final da sequ&ecirc;ncia. &Eacute; preciso que haja alguma coisa no c&eacute;rebro que mantenha essa informa&ccedil;&atilde;o por mais algum tempo&rdquo;, disse Potter.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/92746333523124231.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
A pesquisadora j&aacute; havia comprovado anteriormente que as pessoas eram capazes de identificar corretamente imagens vistas a 100 milissegundos, mas o novo estudo resultou em um recorde muito mais impressionante. A exposi&ccedil;&atilde;o de imagens no experimento foi realizada a 13 milissegundos porque essa era a velocidade m&aacute;xima a que os computadores podiam chegar.
Ent&atilde;o fica a d&uacute;vida: ser&aacute; que nosso c&eacute;rebro pode ser ainda mais r&aacute;pido do que isso? Compartilhe sua opini&atilde;o conosco nos coment&aacute;rios.

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Nosso cérebro precisa de apenas 13 milissegundos para identificar imagens

Imagem de Será verdade que nós utilizamos apenas 10% do nosso cérebro? no site Mega Curioso

Mito teria ganhado o senso comum após algumas pesquisas sobre funções detectáveis do órgão — promovendo ainda um belo subterfúgio para deslizes e questões espirituais

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido in&uacute;meras vezes determinado &ldquo;fato&rdquo; cient&iacute;fico &mdash; aquele que diz que n&oacute;s, seres humanos, utilizamos apenas 10% do nosso c&eacute;rebro. Al&eacute;m disso, &eacute; prov&aacute;vel que a informa&ccedil;&atilde;o tenha vindo acompanhada de considera&ccedil;&otilde;es como &ldquo;Veja, Albert Einstein utilizava quase a totalidade da sua massa cinzenta!&rdquo;.
Bem, a despeito das capacidades criativas/cognitivas/matem&aacute;ticas &iacute;mpares do Dr. Einstein, fato &eacute; que esse papo de &ldquo;10%&rdquo; n&atilde;o &eacute; propriamente endossado pela ci&ecirc;ncia. Entretanto, justi&ccedil;a seja feita, &eacute; muito prov&aacute;vel que o mito tenha mesmo se originado do pr&oacute;prio m&eacute;todo cient&iacute;fico, cujos resultados, vez ou outra, s&atilde;o interpretados de forma um tanto... Apressada.
<h2>As fun&ccedil;&otilde;es do c&eacute;rebro</h2>
De acordo com a ci&ecirc;ncia moderna, sim, n&oacute;s provavelmente utilizamos a totalidade do cocuruto diariamente, a fim de desempenhar as mais variadas atividades. O lobo temporal, por exemplo, controla nossa audi&ccedil;&atilde;o, nossa fala e as fun&ccedil;&otilde;es ligadas &agrave; linguagem. J&aacute; o cerebelo &eacute; respons&aacute;vel por fun&ccedil;&otilde;es normalmente consideradas &ldquo;autom&aacute;ticas&rdquo; &mdash; tais como a capacidade de manter o equil&iacute;brio.
O lobo pr&eacute;-frontal, por sua vez, nos permite pesar op&ccedil;&otilde;es, fazer julgamento e ponderar sobre dias vindouros &mdash; parte do popular &ldquo;pensar na morte da bezerra&rdquo;, digamos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/12731142414113617.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray653.png" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Naturalmente, h&aacute; muito mais do que 10% de massa cinzenta envolvida em todos esses processos. E isso, vale lembrar, sem considerar ainda os setores do c&eacute;rebro em constante comunica&ccedil;&atilde;o &mdash; o lobo pr&eacute;-frontal e o sistema l&iacute;mbico, por exemplo, sendo este uma esp&eacute;cie de &ldquo;for&ccedil;a primitiva&rdquo; (emocional) e aquele o seu respectivo regulador e direcionador.
Em outras palavras, h&aacute; uma emiss&atilde;o constante de pulsos el&eacute;tricos atravessando o nosso c&eacute;rebro constantemente. Nessa troca, &eacute; realmente improv&aacute;vel, dizem os cientistas, considerar que h&aacute; apenas uma pequena por&ccedil;&atilde;o de neur&ocirc;nios trabalhando &mdash; levando todo o resto no embalo. Mas de onde veio essa ideia, afinal?
<h2>De onde surgiu o mito?</h2>
A origem do &ldquo;n&oacute;s s&oacute; utilizamos 10% do nosso c&eacute;rebro&rdquo; &eacute;, sen&atilde;o incerta, bastante concorrida. Conforme elencou o site da revista <a href="http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=people-only-use-10-percent-of-brain" target="_blank">Scientific American</a>, h&aacute; pelo menos tr&ecirc;s possibilidades mais plaus&iacute;veis para o surgimento do mito.
<ul>
<li>"Aparentemente", n&oacute;s utilizamos apenas uma por&ccedil;&atilde;o reduzida do c&eacute;rebro</li>
</ul>
O primeiro candidato poderia ser o livro &ldquo;The Energies of Men&rdquo;. Lan&ccedil;ado em 1908 pelo psic&oacute;logo estadunidense William James, a obra menciona que &ldquo;pode parecer&rdquo; (atente para os termos) que utilizamos apenas uma pequena por&ccedil;&atilde;o do nosso c&eacute;rebro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/1273114241411484.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Cerebral_lobes.png" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
<ul>
<li>Uma cura para a epilepsia</li>
</ul>
Um tanto mais intrigante, as pesquisas do neurocirurgi&atilde;o Wilder Penfield, do Montreal Neurological Institute da Universidade de McGill, conectaram-se a partes espec&iacute;ficas do c&eacute;rebro a fim de buscar uma cura para a epilepsia. O m&eacute;todo consistia em danificar as por&ccedil;&otilde;es respons&aacute;veis pelas crises.
Entretanto, para faz&ecirc;-lo, o m&eacute;dico precisava saber que outras fun&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m estariam ligadas &agrave;s mesmas partes. Como n&atilde;o h&aacute; receptores de dor no c&eacute;rebro, o pesquisador p&ocirc;de estimular diretamente algumas partes espec&iacute;ficas do &oacute;rg&atilde;o em uma pessoa consciente &mdash; encontrando regi&otilde;es respons&aacute;veis pela mem&oacute;ria, audi&ccedil;&atilde;o, vis&atilde;o e outras fun&ccedil;&otilde;es igualmente not&aacute;veis.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/12731142414114946.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:EEG_Recording_Cap.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Ao final, uma das conclus&otilde;es adicionais da sondagem foi: apenas 10% do nosso c&eacute;rebro est&aacute; conectado a &ldquo;eventos detect&aacute;veis&rdquo;. Em outras palavras, a porcentagem representa apenas aquilo que foi poss&iacute;vel apreender durante a experi&ecirc;ncia de Penfield &mdash; e apenas isso &mdash;, sem levar em conta uma ampla profus&atilde;o de fun&ccedil;&otilde;es n&atilde;o detect&aacute;veis, como a comunica&ccedil;&atilde;o entre os dois hemisf&eacute;rios.
<ul>
<li>Neur&ocirc;nios e c&eacute;lulas gliais</li>
</ul>
H&aacute; ainda mais uma possibilidade para a origem do papo dos 10%. Trata-se do fato de que apenas 10% do c&eacute;rebro &eacute; composto por neur&ocirc;nios &mdash; c&eacute;lulas que carregam informa&ccedil;&otilde;es el&eacute;tricas e impulsos. Todo o restante &eacute; ocupado pelas chamadas &ldquo;c&eacute;lulas gliais&rdquo;, as quais d&atilde;o suporte aos neur&ocirc;nios, mas, para al&eacute;m disso, a ci&ecirc;ncia n&atilde;o sabe dizer com certeza quais seriam suas outras poss&iacute;veis fun&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/12731142414115138.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Human_astrocyte.png" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Considerando-se ainda que a velha quest&atilde;o de &ldquo;Onde fica a consci&ecirc;ncia?&rdquo; at&eacute; hoje n&atilde;o recebeu qualquer resposta precisa, a hip&oacute;tese mais &oacute;bvia permanece no trabalho cooperativo de todas as c&eacute;lulas &mdash; com participa&ccedil;&atilde;o efetiva de mais do que 10% de massa encef&aacute;lica, naturalmente.
<h2>Sem telecinese ou previs&otilde;es, ao que parece</h2>
Em suma, &eacute; prov&aacute;vel que a porcentagem de 10% tenha simplesmente se afixado de forma leviana &agrave; cultura popular. Mas os motivos para tanto s&atilde;o, sen&atilde;o propriamente cient&iacute;ficos, bastante escancarados.
Afinal, a quem n&atilde;o interessa ter o respaldo cient&iacute;fico imediato para justificar os feitos obviamente extraordin&aacute;rios de certas personalidades hist&oacute;ricas, por exemplo &mdash; voltando ao velho boato envolvendo a porcentagem elevada do c&eacute;rebro utilizada por Einstein?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/12731142414115323.jpg" alt=" />Alexander Aksakof busca fraude em suposta m&eacute;dium. Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:M%C3%A9dium_et_Aksakof002.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
E isso ainda leva a alguns postulados curiosos, incluindo a possibilidade de &mdash; quem sabe? &mdash; um sujeito em pleno uso de sua massa cinzenta ser capaz de predizer o futuro, fazer com que objetos flutuem ou compreender integralmente as regras do beisebol. Isso para n&atilde;o falar em um &ldquo;bode expiat&oacute;rio&rdquo;, sempre dispon&iacute;vel para justificar algum feito est&uacute;pido. Bem, talvez seja melhor tentar encontrar outro.

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Será verdade que nós utilizamos apenas 10% do nosso cérebro?

Imagem de Quer melhorar sua memória de longo prazo? Então não deixe de beber café! no site Mega Curioso

Um novo estudo revela que dois espressos por dia são suficientes para ajudar a consolidar a memória

Muitas pessoas n&atilde;o conseguem dar in&iacute;cio &agrave;s atividades do dia enquanto n&atilde;o bebem uma bela x&iacute;cara de caf&eacute;, n&atilde;o &eacute; mesmo? Al&eacute;m de o h&aacute;bito fazer parte da rotina de muitos de n&oacute;s, agora existe uma explica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica para justificar o cafezinho de todo dia.
Um <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.nature.com/neuro/journal/vaop/ncurrent/full/nn.3623.html" target="_blank">estudo</a> liderado por Michael Yassa, da Universidade da Calif&oacute;rnia (Irvine), nos Estados Unidos, buscou estabelecer os efeitos que pequenas quantidades de cafe&iacute;na poderiam ter na mem&oacute;ria de adultos.
A pesquisa reuniu 160 participantes que observaram uma s&eacute;rie de imagens de objetos e depois ingeriram uma p&iacute;lula. De maneira aleat&oacute;ria, parte das p&iacute;lulas continha 200 miligramas de cafe&iacute;na &ndash; o que corresponde a dois espressos &ndash; enquanto o restante era apenas um placebo.
Os volunt&aacute;rios retornaram 24 horas depois e participaram de um teste de mem&oacute;ria que envolvia as imagens que eles haviam visto no dia anterior, al&eacute;m de algumas fotografias novas e outras similares. Ent&atilde;o, os participantes precisavam classificar cada uma delas em &ldquo;velha&rdquo;, &ldquo;nova&rdquo; ou &ldquo;similar&rdquo;.
Os pesquisadores notaram que os participantes n&atilde;o apresentaram diferen&ccedil;as na hora de classificar as imagens &ldquo;velhas&rdquo; ou &ldquo;novas&rdquo;, mas aqueles que consumiram a dose de cafe&iacute;na se sa&iacute;ram melhor no reconhecimento das imagens &ldquo;similares&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/29706373413131811.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=119837314&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>Mem&oacute;ria de longo prazo</h2>
Esse resultado permitiu que os cientistas conclu&iacute;ssem que a cafe&iacute;na melhora a mem&oacute;ria de longo prazo ao facilitar a consolida&ccedil;&atilde;o dos acontecimentos.
Por outro lado, ficou comprovado que a subst&acirc;ncia n&atilde;o ajuda a recuperar a mem&oacute;ria: um segundo experimento, em que a cafe&iacute;na era ingerida apenas uma hora antes do teste, n&atilde;o trouxe efeitos positivos.
Para confirmar os resultados encontrados, Yassa e sua equipe refizeram o primeiro teste com quantidades menores e maiores de cafe&iacute;na e descobriram que os efeitos n&atilde;o melhoravam &ndash; o que indica que dois espressos por dia representam a dose ideal.
Ent&atilde;o voc&ecirc; j&aacute; sabe: quando estiver na v&eacute;spera de uma prova ou qualquer outro evento que exija da sua mem&oacute;ria, garantir a ingest&atilde;o de cafe&iacute;na pode ser crucial para consolidar todas as informa&ccedil;&otilde;es que voc&ecirc; vai precisar.

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Quer melhorar sua memória de longo prazo? Então não deixe de beber café!

Imagem de Cuidado, insones! Neurociência explica como a falta de sono pode até matar no site Mega Curioso

Segundo os pesquisadores, os fatores causados por noites mal dormidas podem levar tanto a pequenas falhas no dia a dia como a acidentes fatais

Quanto conhecemos sobre o sono? &Eacute; sabido que essa &eacute; uma das atividades que os seres humanos mais fazem em sua exist&ecirc;ncia: se voc&ecirc; viver at&eacute; os 90 anos, certamente vai gastar cerca de 32 deles dormindo. O sono &eacute; t&atilde;o vital para n&oacute;s como nos alimentar ou beber &aacute;gua. Sendo assim, a priva&ccedil;&atilde;o dessa atividade tamb&eacute;m pode nos matar.
E o sono n&atilde;o &eacute; uma exclusividade dos humanos, pois dividimos essa atividade com a maioria das esp&eacute;cies, desde outros mam&iacute;feros at&eacute; insetos ou r&eacute;pteis. Atualmente, os cientistas do sono t&ecirc;m entrado em desacordos &eacute;picos sobre a serventia do sono. Alguns sugerem que dormir &eacute; essencial para a mem&oacute;ria, enquanto outros afirmam que o sono funciona como uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/39555-cientistas-afirmam-que-o-sono-serve-para-limpar-o-nosso-cerebro.htm">limpeza do c&eacute;rebro</a>.
No entanto, o que &eacute; mais certo de se afirmar neste mundo ca&oacute;tico de hoje em dia &eacute; que estamos dormindo cada vez menos e, quando conseguimos, temos um sono de pior qualidade do que dos nossos av&oacute;s tinham antigamente.
<h2>Caos</h2>
A correria do dia a dia, compromissos sem fim, &aacute;lcool, nicotina, rem&eacute;dios, uso de eletr&ocirc;nicos, preocupa&ccedil;&otilde;es e toda a loucura atual est&atilde;o impedindo-nos de ter um sono mais saud&aacute;vel, que &eacute; essencial para o funcionamento do c&eacute;rebro.
E o que toda essa falta de sono de qualidade pode causar? Segundo um artigo no site <a title="Acesse aqui" href="http://www.fastcompany.com/3024174/leadership-now/the-neuroscience-of-how-sleep-deprivation-can-kill-you" target="_blank">Fast Company</a>, dormir mal (ou n&atilde;o dormir quase nada) pode causar falta de aten&ccedil;&atilde;o e de concentra&ccedil;&atilde;o, falha na tomada de decis&otilde;es, al&eacute;m de deixar as pessoas menos confi&aacute;veis. De acordo com o artigo, a falta de sono pode at&eacute; matar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/64465470471868.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Isso porque todas as nossas atividades e o comportamento &ldquo;multitarefa&rdquo; aniquilam a nossa capacidade de filtrar informa&ccedil;&otilde;es irrelevantes, como explicou Michael Chee, pesquisador do sono na Universidade Nacional de Cingapura. Em um de seus experimentos, Chee convidou volunt&aacute;rios para participar de uma tarefa simples: apertar um bot&atilde;o quando uma luz piscava. Para as pessoas que dormiam mal, at&eacute; essa atividade f&aacute;cil se tornava falha.
O artigo do Fast Company, baseado tamb&eacute;m em pesquisas divulgadas no <a title="Acesse aqui" href="http://www.telegraph.co.uk/science/10494965/How-much-do-we-really-know-about-sleep.html" target="_blank">The Telegraph</a>, afirma que a falta de sono pode at&eacute; estar ligada a grandes acidentes como o de Chernobyl e ao recente descarrilamento de trem em Nova York.
Quando se trata de acidentes de carro ent&atilde;o, a falta de sono &eacute; uma das principais causas. "O perigo disso &eacute; quando acontece com quem est&aacute; dirigindo ou monitora informa&ccedil;&otilde;es. O c&eacute;rebro acaba &lsquo;sintonizado&rsquo; na hora errada&rdquo;, afirma Chee. E n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso: a falta de sono pode levar ao aparecimento de doen&ccedil;as card&iacute;acas, neurol&oacute;gicas e baixa imunidade.
<h2>Qual a quantidade ideal?</h2>
Os pesquisadores sugerem que precisamos mesmo daquelas oito horinhas de sono por noite. De acordo com os dados divulgados, os norte-americanos dormem cerca de seis horas por noite, em m&eacute;dia, embora passem sete horas e meia deitados.
Se voc&ecirc; sofre de ins&ocirc;nia ou qualquer outro dist&uacute;rbio relacionado ao sono, procure um especialista da &aacute;rea para resolver o seu problema.
Observe tamb&eacute;m a sua rotina di&aacute;ria: se est&aacute; acima do peso, se faz exerc&iacute;cios regularmente, se se alimenta bem ou n&atilde;o, se bebe ou fuma. Tente levar uma vida mais saud&aacute;vel para dormir bem. Muitas vezes, com algumas pequenas mudan&ccedil;as durante o dia, o seu sono pode ser muito melhor e mais reparador.&nbsp;

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