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Pesquisadores descobrem um simples medicamento que é capaz de deixar os ouvidos muito mais aguçados para identificar as notas musicais

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar em ouvido absoluto? Esse &eacute; um termo musical que designa a habilidade de reconhecer qualquer nota musical e que costuma se desenvolver no per&iacute;odo cr&iacute;tico de nossas vidas, que vai at&eacute; os sete anos. Tal dom &eacute; t&atilde;o incr&iacute;vel que chega at&eacute; mesmo a ser raro: apenas uma em cada dez mil pessoas tem o ouvido absoluto, e entre elas est&atilde;o personalidades como Michael Jackson, Ella Fitzgerald e Mariah Carey.
Mas se voc&ecirc;, assim como eu, n&atilde;o faz a menor ideia da diferen&ccedil;a entre um Si bemol e um F&aacute;, n&atilde;o se preocupe: a ci&ecirc;ncia pode ter a solu&ccedil;&atilde;o. Pesquisadores descobriram que um simples medicamento pode fazer com que os adultos desenvolvam essa habilidade, mesmo sem nunca ter estudado teoria musical.
<h2>Habilidades da inf&acirc;ncia</h2>
Estudos desenvolvidos anteriormente mostraram que o &aacute;cido valpr&oacute;ico &ndash; um medicamento utilizado no tratamento de epilepsia &ndash; permitiu que ratos adultos desenvolvessem h&aacute;bitos que n&atilde;o costumam ocorrer ap&oacute;s a inf&acirc;ncia.
A partir da&iacute;, Takao Hensch, que &eacute; pesquisador da Universidade de Harvard, e sua equipe resolveram testar a subst&acirc;ncia em um grupo de adultos sem qualquer conhecimento musical. Os volunt&aacute;rios foram divididos em dois grupos &ndash; um que ingeriu o &aacute;cido valpr&oacute;ico e outro que recebeu um placebo &ndash; e ambos fizeram uma s&eacute;rie de exerc&iacute;cios musicais online durante duas semanas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/5586800267104829.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=128854354&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Ao final desse per&iacute;odo, os cientistas notaram que o reconhecimento das notas musicais foi mais acentuado no grupo que ingeriu o medicamento, o que mostra que a droga &eacute; capaz de reestabelecer a plasticidade do c&eacute;rebro que &eacute; naturalmente perdida ap&oacute;s a inf&acirc;ncia.
<h2>Ser&aacute; que podemos reaprender?</h2>
Em uma entrevista ao site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.npr.org/2014/01/04/259552442/want-perfect-pitch-you-could-pop-a-pill-for-that?sc=ipad&amp;f=1001" target="_blank">NPR</a>, o Dr. Hensch ressalta que os benef&iacute;cios da subst&acirc;ncia podem ir al&eacute;m da m&uacute;sica e representar um grande avan&ccedil;o na aprendizagem: &ldquo;Existem muitos exemplos de tipos de desenvolvimentos do per&iacute;odo cr&iacute;tico, e a linguagem &eacute; o mais &oacute;bvio deles. Ent&atilde;o a ideia aqui era: podemos descobrir uma maneira de reabrir a plasticidade do c&eacute;rebro e, com o treinamento apropriado, permitir que os adultos se tornem jovens novamente?&rdquo;, questiona o pesquisador.
Embora pare&ccedil;a que uma simples p&iacute;lula possa ajudar a desenvolver todas as habilidades que foram esquecidas desde a inf&acirc;ncia, o cientista ressalta que os pr&oacute;ximos passos da pesquisa precisam ser cautelosos.
&ldquo;Se formamos nossas identidades atrav&eacute;s do desenvolvimento, atrav&eacute;s de um per&iacute;odo cr&iacute;tico, e combinamos nosso c&eacute;rebro com o meio em que somos criados, adquirindo linguagem, cultura, identidade, ent&atilde;o se apagarmos isso ao reabrir o per&iacute;odo cr&iacute;tico, tamb&eacute;m corremos um risco&rdquo;, explica Hensch.
Apesar dos riscos que o pesquisador comenta, voc&ecirc; toparia tomar algumas doses do medicamento para aprender a identificar as notas musicais ou, quem sabe, falar outros idiomas com mais facilidade?

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Já imaginou tomar uma pílula e poder identificar todas as notas musicais?

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Confira algumas dicas que podem ajudar você a conquistar novos amigos

Se apesar de conhecer bastante gente voc&ecirc; deseja aumentar ainda mais o seu c&iacute;rculo de amigos &mdash; ou se voc&ecirc; anda se sentindo pouco popular mesmo &mdash;, por que n&atilde;o lan&ccedil;ar m&atilde;o de alguns truques para que as pessoas gostem mais de voc&ecirc;? O pessoal do <a title="Clique aqui para acessar" href="http://theweek.com/article/index/253693/how-to-make-people-like-you-6-science-based-conversation-hacks" target="_blank">The Week</a> reuniu em uma mat&eacute;ria algumas dicas baseadas em pesquisas cient&iacute;ficas que podem ajudar bastante, e voc&ecirc; pode conferir cinco delas a seguir:
<h2>1 &ndash; Encoraje</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/46036222216181010.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
Uma dica interessante &eacute; encorajar os seus interlocutores a falar deles mesmos. Segundo uma neurocientista de Harvard, quando uma pessoa revela informa&ccedil;&otilde;es pessoais sobre ela &mdash; seja atrav&eacute;s das redes sociais ou durante uma conversa &mdash;, a mesma sensa&ccedil;&atilde;o de prazer provocada pela comida ou pelo dinheiro &eacute; desencadeada no c&eacute;rebro.
Prova disso &eacute; que 40% dos nossos di&aacute;logos di&aacute;rios s&atilde;o dedicados a contar para os demais como nos sentimos ou qual &eacute; a nossa opini&atilde;o sobre determinado assunto. Ent&atilde;o, por que n&atilde;o tirar proveito disso, fazendo os outros felizes encorajando-os a falar deles mesmos?
<h2>2 &ndash; Repita</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/46036222216181118.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
Assim como as pessoas gostam de falar delas mesmas, elas adoram saber que seus interlocutores as est&atilde;o interessados e dando aten&ccedil;&atilde;o ao que est&atilde;o contando. Uma forma supersimples de demonstrar isso &eacute; repetindo as &uacute;ltimas duas ou tr&ecirc;s palavras que o seu amigo acabou de dizer de maneira simp&aacute;tica ou adotando um tom de pergunta. Al&eacute;m disso, essa t&eacute;cnica devolve o comando da &ldquo;conversa&rdquo; para a pessoa, para que ela continue falando sobre ela!
<h2>3 &ndash; Pergunte</h2>
Outra maneira de fazer com que os demais simpatizem mais com voc&ecirc; &eacute; pedindo conselhos e opini&otilde;es. N&atilde;o que voc&ecirc; precise fazer o que as pessoas est&atilde;o dizendo, mas segundo um pesquisador da Universidade de Stanford, essa t&eacute;cnica funciona de maneira efetiva para exercer influ&ecirc;ncia quando nos falta autoridade.
Ali&aacute;s, estudos demonstraram que pedir conselhos e opini&otilde;es &eacute; a melhor forma de influenciar chefes, superiores e at&eacute; subordinados, portanto, n&atilde;o custa nada tentar essa t&eacute;cnica na hora de fazer novos amigos.
<h2>4 &ndash; Cuide da l&iacute;ngua</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/46036222216181047.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
O que voc&ecirc; diz a respeito dos outros exerce uma enorme influ&ecirc;ncia na opini&atilde;o que as pessoas formam sobre voc&ecirc;. Isso porque os nossos interlocutores costumam associar conosco as caracter&iacute;sticas que descrevemos, assim, se voc&ecirc; &eacute; do tipo que distribui elogios e sempre tem coment&aacute;rios positivos com rela&ccedil;&atilde;o aos demais, isso refletir&aacute; na forma com os seus interlocutores veem voc&ecirc;.
<h2>5 &ndash; Conduza</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/46036222216181159.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
Apesar de soar estranho, a t&eacute;cnica que vamos descrever agora est&aacute; baseada em um estudo conduzido por Daniel Kahneman, que j&aacute; recebeu um pr&ecirc;mio Nobel em economia. Antes de perguntar a algu&eacute;m como essa pessoa est&aacute; se sentindo, pe&ccedil;a que ela fale sobre algo positivo que esteja acontecendo em sua vida.
Segundo o pesquisador, uma resposta positiva na primeira pergunta tem o poder de induzir os nossos interlocutores a se sentirem mais positivos sobre suas vidas de forma geral quando fazemos a segunda pergunta, e isso &mdash; de certa forma &mdash; pode influenciar a forma como eles se sentir&atilde;o a nosso respeito. Ali&aacute;s, qualquer pergunta significativa capaz de gerar uma resposta emocional tem o mesmo efeito, ent&atilde;o, tenha cuidado!

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5 truques comprovados pela ciência para que as pessoas gostem de você

Imagem de Aprender a tocar instrumentos musicais não torna ninguém mais inteligente no site Mega Curioso

Pesquisador norte-americano põe um ponto final em mito relacionado com o aprendizado infantil

De acordo com um artigo publicado pela <a title="Clique aqui para acessar" href="http://news.harvard.edu/gazette/story/2013/12/muting-the-mozart-effect/" target="_blank">Universidade de Harvard</a>, nos EUA, ao contr&aacute;rio do que muita gente acredita aprender a tocar instrumentos musicais n&atilde;o contribui para que as crian&ccedil;as se tornem mais inteligentes. A cren&ccedil;a de que a m&uacute;sica pode influenciar no desenvolvimento da intelig&ecirc;ncia e no desempenho acad&ecirc;mico surgiu gra&ccedil;as a um estudo publicado na d&eacute;cada de 90 que ficou conhecido como &ldquo;Efeito Mozart&rdquo;.
Na pesquisa, sobre a qual inclusive j&aacute; comentamos aqui no <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/35095-mito-ou-verdade-ouvir-musica-classica-pode-nos-tornar-mais-inteligentes-.htm" target="_blank">Mega Curioso</a>, os cientistas afirmam que, depois de serem expostos &agrave; m&uacute;sica, os participantes do experimento se sa&iacute;am melhor em testes relacionados com a percep&ccedil;&atilde;o espacial. Algum tempo depois, apesar de o estudo ter sido questionado e at&eacute; desmentido, a ideia se popularizou, tanto que 80% dos norte-americanos acredita que o Efeito Mozart realmente funciona.
Al&eacute;m disso, o estudo n&atilde;o s&oacute; se tornou superconhecido como foi distorcido. Originalmente, o experimento envolveu estudantes universit&aacute;rios, mas as pessoas come&ccedil;aram a relacionar a suposta influ&ecirc;ncia da m&uacute;sica com beb&ecirc;s e crian&ccedil;as pequenas, apesar da falta de evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas de que esse grupo de indiv&iacute;duos pudesse se beneficiar de alguma forma.
<h2>Novos testes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/21714618913115452.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Desde a publica&ccedil;&atilde;o da pesquisa sobre o Efeito Mozart, dezenas de estudos foram conduzidos para comprovar se a m&uacute;sica realmente tem alguma influ&ecirc;ncia sobre a intelig&ecirc;ncia, e Samuel Mehr, de Harvard, foi um dos pesquisadores que tamb&eacute;m p&ocirc;s essa teoria &agrave; prova. Nos experimentos de Mehr, os volunt&aacute;rios participaram de testes espec&iacute;ficos para avaliar quatro dom&iacute;nios espec&iacute;ficos da cogni&ccedil;&atilde;o.
Em vez de avaliar o QI dos participantes, Mehr preparou testes espec&iacute;ficos focados em aspectos como vocabul&aacute;rio e matem&aacute;tica, al&eacute;m de aplicar outros dois de percep&ccedil;&atilde;o espacial. Segundo explicou, se o aprendizado de algum instrumento musical tivesse alguma influ&ecirc;ncia sobre a intelig&ecirc;ncia de crian&ccedil;as, essas quatro avalia&ccedil;&otilde;es seriam capazes de identificar essa caracter&iacute;stica.
<h2>Puro mito</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/21714618913115528.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Os resultados apontaram que as crian&ccedil;as que faziam aulas para aprender a tocar instrumentos musicais n&atilde;o apresentavam qualquer melhora nos dom&iacute;nios cognitivos testados. Ali&aacute;s, para n&atilde;o dizer que a diferen&ccedil;a foi nula, em um dos testes de percep&ccedil;&atilde;o espacial os participantes se sa&iacute;ram ligeiramente melhor, mas a diverg&ecirc;ncia no desempenho foi bem pequena. Os testes ainda foram repetidos com uma amostragem maior, e a conclus&atilde;o foi a mesma.
Portanto, parece que desta vez o mito sobre o Efeito Mozart foi mesmo esclarecido, e as crian&ccedil;as v&atilde;o poder aprender m&uacute;sica por puro e simples prazer, se livrando de serem obrigadas a aprender a tocar instrumentos s&oacute; porque os pais ouviram falar que essa atividade pode torn&aacute;-las mais inteligentes.

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Aprender a tocar instrumentos musicais não torna ninguém mais inteligente

Imagem de Neurocientistas sugerem que notas não refletem a inteligência dos alunos no site Mega Curioso

Especialistas do MIT apontam que mesmo as melhores escolas não influenciam em algumas habilidades cognitivas de seus alunos

O Massachusetts Institute of Technology, mais conhecido como MIT, divulgou uma <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.mit.edu/newsoffice/2013/even-when-test-scores-go-up-some-cognitive-abilities-dont-1211.html" target="_blank">not&iacute;cia</a> nesta semana que pode deixar muitos alunos felizes. Os neurocientistas da institui&ccedil;&atilde;o descobriram que as notas que um aluno tira na escola n&atilde;o refletem necessariamente a intelig&ecirc;ncia dele.
Mas aten&ccedil;&atilde;o: isso n&atilde;o significa que n&atilde;o &eacute; mais preciso estudar. Logicamente, bons resultados indicam que o aluno compreendeu o conte&uacute;do que foi ensinado nas aulas, que &eacute; o que os psic&oacute;logos chamam de &ldquo;intelig&ecirc;ncia cristalizada&rdquo;.
Por outro lado, mesmo que uma escola tenha alunos capazes de tirar notas excelentes nas avalia&ccedil;&otilde;es, isso n&atilde;o significa que eles tamb&eacute;m ter&atilde;o altas pontua&ccedil;&otilde;es com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; chamada &ldquo;intelig&ecirc;ncia fluida&rdquo; &ndash; que &eacute; a habilidade de analisar problemas abstratos e desenvolver pensamentos l&oacute;gicos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/6396326713111442.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=147802010&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shuttestock</a>
<h2>Conhecimento x habilidade</h2>
Para chegar a essas conclus&otilde;es, os neurocientistas do MIT se juntaram aos pesquisadores em educa&ccedil;&atilde;o das universidades de Harvard e Brown para promover um estudo com cerca de 1.400 alunos do sistema p&uacute;blico de ensino em Boston, nos Estados Unidos.
De fato, algumas escolas demonstraram a capacidade de seus estudantes com &oacute;timas pontua&ccedil;&otilde;es nos exames do Massachusetts Comprehensive Assessment System (MCAS). No entanto, o conhecimento aprendido nessas escolas n&atilde;o alterou o desempenho dos alunos em testes que avaliaram aspectos da intelig&ecirc;ncia fluida, como capacidade de mem&oacute;ria, velocidade no processamento de informa&ccedil;&otilde;es e habilidade de resolver problemas abstratos.
&ldquo;Nossa quest&atilde;o era a seguinte: se temos escolas que realmente est&atilde;o ajudando crian&ccedil;as de condi&ccedil;&otilde;es socioecon&ocirc;micas mais baixas a terem boas notas e aumentando suas chances de entrar na universidade, ser&aacute; que essas mudan&ccedil;as s&atilde;o acompanhadas por ganhos nas demais habilidades cognitivas?&rdquo;, explica John Gabrieli, professor de Ci&ecirc;ncias do C&eacute;rebro e Cognitivas.
Por&eacute;m, os pesquisadores conclu&iacute;ram que o conhecimento absorvido na escola &ndash; que resulta em excelentes notas nas avalia&ccedil;&otilde;es &ndash; n&atilde;o &eacute; suficiente para fazer com que o aluno melhore outras habilidades relacionadas &agrave; intelig&ecirc;ncia fluida. &ldquo;N&atilde;o &eacute; como se voc&ecirc; conseguisse essas habilidades de gra&ccedil;a da maneira como esperamos, que &eacute; estudando muito e sendo um bom aluno&rdquo;, comenta o especialista.
Uma prova disso &eacute; que, calculando o rendimento dos alunos, os pesquisadores notaram que houve uma varia&ccedil;&atilde;o de 24% nas notas de ingl&ecirc;s e de 34% nos resultados de matem&aacute;tica no MCAS. J&aacute; nos testes de habilidade das fun&ccedil;&otilde;es cognitivas fluidas, a varia&ccedil;&atilde;o foi de apenas 3%.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/639632671311153.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=147733577&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shuttestock</a>
<h2>As implica&ccedil;&otilde;es para a educa&ccedil;&atilde;o</h2>
John Gabrieli ressalta que o estudo n&atilde;o deve ser interpretado como uma cr&iacute;tica sobre as escolas que est&atilde;o melhorando as notas de seus alunos nos exames. &ldquo;&Eacute; fundamental melhorar as habilidades cristalizadas, porque, se voc&ecirc; souber fazer contas, se conseguir ler um par&aacute;grafo e puder responder quest&otilde;es de compreens&atilde;o, todas essas coisas s&atilde;o positivas&rdquo;, comenta ele.
Em resumo, o especialista espera que suas descobertas sirvam para que os respons&aacute;veis pelos sistemas educacionais considerem a possibilidade de incluir pr&aacute;ticas que desenvolvam as habilidades cognitivas nas escolas. Embora muitos estudos mostrem que &eacute; poss&iacute;vel prever o rendimento acad&ecirc;mico do aluno a partir das habilidades da intelig&ecirc;ncia fluida, esse tipo de coisa raramente &eacute; ensinado.
Os pesquisadores planejam continuar analisando os estudantes de Boston para avaliar a evolu&ccedil;&atilde;o do seu desempenho acad&ecirc;mico e de outros aspectos da vida dentro de alguns anos.

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Neurocientistas sugerem que notas não refletem a inteligência dos alunos

Imagem de Primeiras imagens de coração com metal líquido foram divulgadas no site Mega Curioso

Testes ainda não foram realizados em seres humanos, porém os pesquisadores se mantêm otimistas

Pode parecer estranho afirmar isso com todo o conhecimento que possu&iacute;mos hoje em rela&ccedil;&atilde;o ao corpo humano, por&eacute;m quando se trata de pequenas por&ccedil;&otilde;es do sistema cardiovascular existem alguns aspectos que n&atilde;o est&atilde;o t&atilde;o claros assim &ndash; literalmente falando. As veias do cora&ccedil;&atilde;o s&atilde;o dif&iacute;ceis de ser localizadas e somente um experimento recente com metal l&iacute;quido pelo cora&ccedil;&atilde;o foi capaz de identificar todas elas.
Enquanto radiografias e outros tipos de registros de imagens biol&oacute;gicas representam um grande avan&ccedil;o m&eacute;dico, pouco p&ocirc;de ser decodificado da anatomia do pr&oacute;prio cora&ccedil;&atilde;o em funcionamento no passar das d&eacute;cadas. Felizmente, isso mudou. Um dos m&eacute;todos mais comuns de preenchimento &eacute; contraste por l&iacute;quidos (com iodo), quando o paciente ingere o l&iacute;quido e realiza exames espec&iacute;ficos de raio X posteriormente. Contudo, o iodo pode se mostrar muito fraco em determinadas situa&ccedil;&otilde;es.
Esse quadro mudou com os pesquisadores da Universidade Tsinghua, em Beijing, na China. Para resolver o problema do contraste tempor&aacute;rio e fraco, os m&eacute;dicos aplicaram uma solu&ccedil;&atilde;o de g&aacute;lio, um metal relativamente est&aacute;vel que derrete ao atingir a temperatura aproximada de 30&deg;C. Em outras palavras isso quer dizer que n&atilde;o h&aacute; problemas se o l&iacute;quido percorrer as veias menores do cora&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/4659463807134526.png" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://gizmodo.com/these-are-the-first-ever-images-of-a-heart-injected-wit-1478122446" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Gizmodo</a>
Como voc&ecirc; pode conferir nas imagens, as veias do cora&ccedil;&atilde;o com g&aacute;lio (esquerda) ficaram muito mais vis&iacute;veis do que no com iodo (direita) &ndash; ambos os testes foram realizados em porcos. Para se ter no&ccedil;&atilde;o, a t&eacute;cnica com o g&aacute;lio foi capaz de exibir veias com 0,7 mil&iacute;metros de di&acirc;metro. O pr&oacute;ximo passo &eacute; realizar os testes em seres humanos; os pesquisadores est&atilde;o bastante otimistas com os poss&iacute;veis resultados.
Contudo, n&atilde;o h&aacute; 100% de certeza de que o g&aacute;lio seja um metal completamente sem toxinas para n&oacute;s, o que pode gerar alguns problemas nos testes. Segundo os m&eacute;dicos, pequenas por&ccedil;&otilde;es de g&aacute;lio podem ser aplicadas no cora&ccedil;&atilde;o e ser rapidamente retiradas, sem deixar res&iacute;duos. Que tal ser cobaia do experimento?&nbsp;

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Primeiras imagens de coração com metal líquido foram divulgadas

Imagem de Cientistas acreditam que percebemos o tempo com dois relógios biológicos no site Mega Curioso

Um novo estudo aponta que existem duas estruturas cerebrais relacionadas à nossa noção de tempo

Voc&ecirc; acordou no hor&aacute;rio hoje? Conseguiu se aprontar, tomar caf&eacute; da manh&atilde; e chegar &agrave; escola, &agrave; faculdade ou ao trabalho na hora certa? Ent&atilde;o agrade&ccedil;a ao seu c&eacute;rebro por ajudar voc&ecirc; a calcular o tempo adequadamente, afinal nossa capacidade de detectar a passagem do tempo &eacute; uma habilidade fundamental na rotina do dia a dia.
Mas como ser&aacute; que o c&eacute;rebro consegue ter um rel&oacute;gio t&atilde;o apurado? Neurocientistas acreditam que n&oacute;s temos sistemas neurais distintos para processar diferentes tipos de tempo, como para manter o ritmo circadiano, por exemplo, ou para controlar os movimentos do corpo e para manter a consci&ecirc;ncia da passagem do tempo.
At&eacute; recentemente, os cientistas acreditavam que esse &uacute;ltimo tipo de processamento &ndash; que faz voc&ecirc; perceber que j&aacute; est&aacute; a muitas horas assistindo televis&atilde;o, por exemplo &ndash; &eacute; mantido por um &uacute;nico sistema cerebral. No entanto, novas pesquisas indicam que a teoria de que temos apenas um rel&oacute;gio neural &eacute; muito simplista.
<h2>Um novo ponto de vista</h2>
Contrariando os estudos realizados at&eacute; ent&atilde;o, uma pesquisa feita pelos neurocientistas da Universidade da Calif&oacute;rnia e publicada no peri&oacute;dico <a href="http://www.jneurosci.org/content/33/34/13888.short">Journal of Neuroscience</a> revelou que n&oacute;s temos um m&eacute;todo alternativo para compreender a passagem do tempo. Mais do que isso, os respons&aacute;veis pelo estudo sugerem que n&oacute;s temos um segundo rel&oacute;gio biol&oacute;gico que funciona em paralelo com nosso rel&oacute;gio neural prim&aacute;rio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/6380330522154913.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=76864393&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Levantamentos anteriores sugeriam que uma regi&atilde;o do c&eacute;rebro conhecida como corpo estriado seria a respons&aacute;vel por nosso rel&oacute;gio biol&oacute;gico, trabalhando em parceria com outras partes do c&oacute;rtex para integrar as informa&ccedil;&otilde;es temporais. Um ind&iacute;cio dessa fun&ccedil;&atilde;o pode ser encontrado em pacientes com Doen&ccedil;a de Parkinson, que &eacute; um problema degenerativo que interrompe a entrada de informa&ccedil;&otilde;es no corpo estriado e faz com que as pessoas tenham dificuldades em notar a passagem do tempo.
Mas essa consci&ecirc;ncia demanda que o c&eacute;rebro n&atilde;o me&ccedil;a apenas o tempo, mas mantenha uma mem&oacute;ria do per&iacute;odo que j&aacute; se passou. A ci&ecirc;ncia sabe h&aacute; muito tempo que o hipocampo &eacute; uma estrutura fundamental para relembrar experi&ecirc;ncias passadas. Por esse motivo, eles acreditam que essa parte do c&eacute;rebro tamb&eacute;m esteja relacionada com a nossa no&ccedil;&atilde;o de tempo.
Estudos registraram os impulsos el&eacute;tricos da atividade cerebral de animais e mostraram que os neur&ocirc;nios presentes no hipocampo sinalizam momentos espec&iacute;ficos no tempo, mas o hipocampo nem sempre &eacute; utilizado para registr&aacute;-lo. Na verdade, pessoas que sofreram danos no hipocampo conseguem se lembrar facilmente de per&iacute;odos curtos de tempo, mas t&ecirc;m dificuldades para retomar longos intervalos. Todas essas conclus&otilde;es levaram os pesquisadores a associar o hipocampo ao nosso rel&oacute;gio biol&oacute;gico.
<h2>O m&eacute;todo cient&iacute;fico</h2>
Para comprovar sua teoria, os neurocientistas realizaram testes com ratos utilizando um sistema de treinamento e injetando uma subst&acirc;ncia qu&iacute;mica que bloqueava as fun&ccedil;&otilde;es do hipocampo temporariamente. Dessa maneira, eles conclu&iacute;ram que essa parte do corpo &eacute; importante para distinguirmos entre intervalos de tempo semelhantes, mas n&atilde;o se faz necess&aacute;rio quando os intervalos s&atilde;o muito diferentes.
Isso os fez concluir que, por mais que a estrutura tenha algum papel na nossa percep&ccedil;&atilde;o de tempo, essa fun&ccedil;&atilde;o &eacute; muito espec&iacute;fica e serve apenas para diferentes per&iacute;odos similares em longas escalas, ou seja, &eacute; uma quest&atilde;o de minutos. Se voc&ecirc; conseguir discernir se seu banho durou 10 ou 15 minutos, por exemplo, isso &eacute; gra&ccedil;as ao seu hipocampo. Mas quando voc&ecirc; percebe a diferen&ccedil;a entre 60 ou 90 segundos, outras regi&otilde;es do c&eacute;rebro est&atilde;o trabalhando no seu rel&oacute;gio interno.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/6380330522155055.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=159566600&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
O hipocampo pode n&atilde;o ser confi&aacute;vel para eventos que acontecem em uma escala de segundos, mas certamente ele consegue perceber a r&aacute;pida passagem dos momentos. Se considerarmos que o corpo estriado &eacute; capaz de registrar o tempo em segundos, os autores prop&otilde;em que as duas estruturas competem. Uma prova disso &eacute; que, quando o hipocampo &eacute; bloqueado, o corpo estriado tem liberdade para funcionar de maneira mais efetiva do que o usual, como foi demonstrado a partir dos testes com os ratos.
Logicamente, danificar o pr&oacute;prio hipocampo apenas para calibrar melhor o seu rel&oacute;gio biol&oacute;gico &eacute; uma op&ccedil;&atilde;o que traria uma s&eacute;rie de consequ&ecirc;ncias. Por&eacute;m, se isso realmente fosse poss&iacute;vel, os pesquisadores acreditam que ter&iacute;amos uma habilidade muito maior de registrar a passagem de pequenos per&iacute;odos de tempo.
Como se descobriu que as duas estruturas funcionam separada e antagonicamente, o pr&oacute;ximo passo do estudo &eacute; entender se existe alguma rela&ccedil;&atilde;o inibidora entre o hipocampo e o corpo estriado que fa&ccedil;a com que um pare de funcionar quando o outro est&aacute; ativo.&nbsp;

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Cientistas acreditam que percebemos o tempo com dois relógios biológicos

Imagem de Confira 5 exemplos científicos de como o seu cérebro engana você no site Mega Curioso

Saiba mais sobre alguns truques que as nossas próprias mentes aplicam sobre nós

O c&eacute;rebro, como voc&ecirc; j&aacute; sabe, &eacute; o &oacute;rg&atilde;o que n&atilde;o s&oacute; comanda todas as fun&ccedil;&otilde;es biol&oacute;gicas que acontecem no nosso organismo, como tamb&eacute;m &eacute; o respons&aacute;vel por processar todas as informa&ccedil;&otilde;es e est&iacute;mulos que recebemos do ambiente no qual nos encontramos.
No entanto, algumas vezes ele nos prega algumas pe&ccedil;as, fazendo com que acreditemos em coisas que n&atilde;o existem ou tenhamos sensa&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o dever&iacute;amos ter. O pessoal do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://listverse.com/2013/10/23/10-weird-ways-your-brain-is-tricking-you/" target="_blank">ListVerse</a> publicou uma interessante lista com alguns desses truques que o c&eacute;rebro aplica sobre a gente, e a seguir voc&ecirc; pode conferir cinco deles:
<h2>1 &ndash; S&iacute;ndrome da falsa mem&oacute;ria</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/927994943013642.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
Como &eacute; que algu&eacute;m vai duvidar das pr&oacute;prias experi&ecirc;ncias, aquelas vividas no passado e que ficaram guardadas na mem&oacute;ria? Pois saiba que &eacute; incrivelmente f&aacute;cil &ldquo;plantar&rdquo; falsas mem&oacute;rias nas mentes das pessoas, e isso ocorre porque o c&eacute;rebro est&aacute; constantemente tentando absorver todas as informa&ccedil;&otilde;es presentes no ambiente que nos rodeia.
Contudo, como isso &eacute; imposs&iacute;vel, algumas lacunas acabam se formando, e a mente preenche esses espa&ccedil;os em branco com mem&oacute;rias &mdash; baseadas em nossas experi&ecirc;ncias e conhecimento pr&eacute;-existentes &mdash; para que essas informa&ccedil;&otilde;es fa&ccedil;am sentido. &Eacute; aqui que as falsas mem&oacute;rias podem ser plantadas, e elas chegam a ser t&atilde;o convincentes que inclusive somos capazes de criar detalhes sobre determinado acontecimento que jamais ocorreu e acreditar que tudo foi real.
<h2>2 &ndash; Dor solid&aacute;ria</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/927994943013714.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
Sabe quando voc&ecirc; v&ecirc; algu&eacute;m acertando o dedo com o martelo ou escuta uma hist&oacute;ria sobre alguma pessoa que se machucou em um acidente e se contrai como se estivesse sentindo a dor no pr&oacute;prio corpo? Essa sensa&ccedil;&atilde;o se chama dor solid&aacute;ria, e os pesquisadores descobriram que, quando vemos express&otilde;es de dor, a regi&atilde;o do nosso c&eacute;rebro que &eacute; ativada &eacute; a mesma de quando fazemos essas express&otilde;es.
Al&eacute;m disso, os humanos est&atilde;o &ldquo;programados&rdquo; para refletir os mesmos sentimentos que os demais, tal como ocorre quando vemos algu&eacute;m gargalhando, bocejando etc.
<h2>3 &ndash; Satura&ccedil;&atilde;o sem&acirc;ntica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/927994943013742.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
J&aacute; aconteceu com voc&ecirc; de, depois de repetir uma mesma palavra in&uacute;meras vezes, perceber que ela come&ccedil;a a perder o seu significado? Essa &eacute; a satura&ccedil;&atilde;o sem&acirc;ntica, e ela ocorre porque a repeti&ccedil;&atilde;o verbal cont&iacute;nua satura o c&eacute;rebro que, ent&atilde;o, come&ccedil;a a perder a capacidade de relacionar a palavra ao seu significado.
Mas n&atilde;o pense que os pesquisadores n&atilde;o conseguiram encontrar uma utilidade para esse truque mental: a satura&ccedil;&atilde;o sem&acirc;ntica pode ser utilizada para ajudar pessoas que gaguejam e inclusive foi aplicada em um indiv&iacute;duo que sofria de coprolalia &mdash; verbaliza&ccedil;&atilde;o involunt&aacute;ria de palavras ou coment&aacute;rios obscenos &mdash;, fazendo-o repetir seus palavr&otilde;es favoritos v&aacute;rias vezes.
<h2>4 &ndash; Intuicionismo moral</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/927994943013814.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
Sabe quando algu&eacute;m pergunta a voc&ecirc; sobre quest&otilde;es como o incesto ou o canibalismo e, apesar de ter opini&otilde;es bem fortes a respeito desses temas, voc&ecirc; simplesmente n&atilde;o consegue elaborar nenhum argumento para explicar a raz&atilde;o de considerar ambos moralmente errados? Essa dificuldade &eacute; explicada como intuicionismo moral, e provavelmente est&aacute; relacionada com o fato de que certos tabus estejam profundamente enraizados em nossa sociedade.
<h2>5 &ndash; Alucina&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/927994943013845.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
Embora a maioria das pessoas acredite que as alucina&ccedil;&otilde;es ocorrem apenas como efeito do uso de algumas drogas, a verdade &eacute; que diversas condi&ccedil;&otilde;es podem desencadear esse curioso processo, tais como a febre alta e a fadiga extrema, por exemplo. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m podemos sofrer de alucina&ccedil;&otilde;es naquele momento em que estamos caindo no sono (alucina&ccedil;&otilde;es hipnog&oacute;gicas) ou quando estamos despertando (alucina&ccedil;&otilde;es hipnop&ocirc;mpicas).
Esses tipos de alucina&ccedil;&otilde;es podem ser de natureza tanto auditiva quanto visual e, apesar de serem mais comuns em indiv&iacute;duos extremamente cansados ou com determinadas condi&ccedil;&otilde;es mentais pr&eacute;-existentes, elas tamb&eacute;m podem ocorrer com pessoas saud&aacute;veis. Ali&aacute;s, al&eacute;m desses eventos durante estados de semiconsci&ecirc;ncia, todos n&oacute;s podemos sofrer de alucina&ccedil;&otilde;es auditivas enquanto estamos completamente acordados.
***
E voc&ecirc;, leitor, se lembra de ter passado por alguma das experi&ecirc;ncias descritas acima, relacionadas com falsas mem&oacute;rias, dores solid&aacute;rias etc.? E sobre os tipos de alucina&ccedil;&otilde;es que descrevemos no &uacute;ltimo item, voc&ecirc; se recorda de ter passado por algum epis&oacute;dio sinistro e que tenha assustado voc&ecirc;? N&atilde;o deixe de contar para a gente nos coment&aacute;rios!

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Confira 5 exemplos científicos de como o seu cérebro engana você

Imagem de Fazer tudo ao mesmo tempo é produtivo ou não? no site Mega Curioso

Veja o que acontece em nosso cérebro quando assumimos o comportamento multitarefas

&Eacute; um mal do mundo moderno: trabalhar, estudar, abrir 20 abas no navegador, falar no telefone, teclar mensagens sem fim nos smartphones, postar nas redes sociais, comer ao mesmo tempo em que se atualiza com as not&iacute;cias, ouvir m&uacute;sica e ainda conversar com o colega ao lado do trabalho ou faculdade: tudo ao mesmo tempo.
Todas essas tarefas, entre tantas outras que fazemos rotineiramente, podem acabar resultando em um caos no nosso c&eacute;rebro.
Isso porque, quando se assume a posi&ccedil;&atilde;o multitarefas, que est&aacute; cada vez mais disseminada entre n&oacute;s hoje em dia, essa a&ccedil;&atilde;o pode gerar o contr&aacute;rio do que desejamos, ou seja, em vez de nos deixar mais produtivos, n&oacute;s ficamos menos concentrados, al&eacute;m de impossibilitados de aprender e prestar a aten&ccedil;&atilde;o em algo muito importante, por exemplo.
<h2>Pesquisas</h2>
Clifford Nass, professor de comunica&ccedil;&atilde;o da Universidade de Stanford, defende a a&ccedil;&atilde;o da &ldquo;monotarefa&rdquo;, em que voc&ecirc; se concentra apenas em uma a&ccedil;&atilde;o para depois passar para a outra, a fim de se dedicar com mais aten&ccedil;&atilde;o a cada uma deles. De acordo a pesquisa de Nass, quanto mais coisas voc&ecirc; faz ao mesmo tempo, menor a sua capacidade de aprender, de se concentrar ou mesmo de ser agrad&aacute;vel com as pessoas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/9623566961819214.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Fa&ccedil;a um teste: quando estiver em casa, coloque em um canal de not&iacute;cias que tenha algumas manchetes passando na parte inferior com resultados de futebol, trag&eacute;dias do dia, etc. Com certeza, voc&ecirc; ficar&aacute; menos propenso a se lembrar do que o apresentador estava noticiando. E por que isso acontece? Porque esse tipo de a&ccedil;&atilde;o multitarefa reduz a sua capacidade de filtrar informa&ccedil;&otilde;es aparentemente irrelevantes.
&ldquo;Temos escalas que nos permitem dividir as pessoas em pessoas que s&atilde;o multitarefas o tempo todo e as pessoas que raramente o fazem, e as diferen&ccedil;as s&atilde;o not&aacute;veis. As pessoas que fazem tudo ao mesmo tempo n&atilde;o podem gerenciar uma mem&oacute;ria de trabalho. Eles s&atilde;o cronicamente distra&iacute;das&rdquo;, afirmou Nass ao <a href="http://www.npr.org/2013/05/10/182861382/the-myth-of-multitasking">NPR</a>.
<h2>Foco perdido</h2>
Segundo o pesquisador, a consequ&ecirc;ncia desse comportamento &eacute; que se torna imposs&iacute;vel sustentar a aten&ccedil;&atilde;o nas coisas e, com o tempo, isso acaba reestruturando o nosso c&eacute;rebro de alguma forma. Ele compara o nosso c&eacute;rebro ao pl&aacute;stico, por ser extremamente adapt&aacute;vel, fazendo refer&ecirc;ncia &agrave; teoria <a href="http://bigthink.com/think-tank/brain-exercise?utm_source=twitterfeed&amp;utm_medium=twitter&amp;utm_campaign=Feed%3A+bigthink%2Fmain+(Big+Think+Main)">neuroplasticidade</a>. &nbsp;Por&eacute;m, ele afirma que ele n&atilde;o &eacute; el&aacute;stico, ou seja, ele pode se adaptar, mas n&atilde;o volta a ser o que era.
"N&oacute;s treinamos nossos c&eacute;rebros para uma nova maneira de pensar. E ent&atilde;o, quando tentamos reverter nossos c&eacute;rebros, eles n&atilde;o voltam &agrave; sua forma&rdquo;, disse Nass, querendo afirmar que uma vez multitarefas, &eacute; dif&iacute;cil voltar a se dedicar a apenas uma tarefa por vez.
Por exemplo, como isso afeta nosso trabalho? Segundo o especialista em &eacute;tica de neg&oacute;cios, <a href="http://www.strategy-business.com/blog/How-Interactive-Media-Can-Scramble-Your-Brain">James O`Toole</a>, os perigos de multitarefa s&atilde;o variados. Confira alguns abaixo:
<ul>
<li>Sabota a intelig&ecirc;ncia emocional: em vez de abordar a pessoa na frente de voc&ecirc;, voc&ecirc; manda uma mensagem de texto;</li>
<li>Nos torna menos criativos: a aten&ccedil;&atilde;o &eacute; essencial para a criatividade. Se voc&ecirc; n&atilde;o consegue focar, &eacute; imposs&iacute;vel criar.</li>
</ul>

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Fazer tudo ao mesmo tempo é produtivo ou não?

Imagem de Cérebro humano se mantém preservado por 4 mil anos dentro de um crânio no site Mega Curioso

O órgão foi encontrado em 2010 e têm sido estudado por especialistas desde então, já que se trata de um dos cérebros mais antigos já encontrados no mundo

Restos mortais humanos em bom estado de conserva&ccedil;&atilde;o s&atilde;o uma coisa rara de ser encontrada, o que faz com que a descoberta de um c&eacute;rebro de 4 mil anos seja um fato not&aacute;vel. O &oacute;rg&atilde;o foi encontrado em 2010 em Seyitom&euml;r H&ouml;y&uuml;k, um vilarejo datado da Idade do Bronze que fica no oeste da Turquia, e vem sendo estudado desde ent&atilde;o.
Ind&iacute;cios sugerem que o local sofreu um inc&ecirc;ndio, j&aacute; que ossos carbonizados e objetos de madeira queimados foram encontrados. Mas o que mais impressiona &eacute; que o tecido cerebral encontrado em quatro esqueletos ainda se mantinha preservado depois de tanto tempo. Os resultados das an&aacute;lises feitas pelos cientistas at&eacute; ent&atilde;o foram publicados no final de setembro no <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0018442X13001273" target="_blank">Journal of Comparative Human Biology</a>.
<h2>Processo natural</h2>
De acordo com o site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.newscientist.com/article/mg22029373.000-human-brain-boiled-in-its-skull-lasted-4000-years.html?cmpid=RSS%7CNSNS%7C2012-GLOBAL%7Cmagcontents#.Uk6xcNJwo43" target="_blank">New Scientist</a>, o pesquisador Meri&ccedil; Altinoz e sua equipe da Universidade de Istambul, na Turquia, acreditam que um terremoto tenha nivelado o terreno, enterrando os habitantes antes que um inc&ecirc;ndio se arrastasse pela regi&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/219389007411639.jpg" alt="" />O vilarejo de Seyitom&euml;r H&ouml;y&uuml;k. Fonte da imagem: <a href="http://www.otelsikayet.com/seyitomer-hoyugu-kutahya_rehberi-5805-1.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Otelsikayet</a>
O fogo teria sido o respons&aacute;vel por &ldquo;cozinhar&rdquo; os c&eacute;rebros em seus pr&oacute;prios flu&iacute;dos e diminuir a presen&ccedil;a de oxig&ecirc;nio. Os cientistas explicam que a combina&ccedil;&atilde;o desses dois fatores &eacute; o que permitiu que o material resistisse por tantos anos.
Outras an&aacute;lises sugerem que o solo &ndash; que &eacute; rico em pot&aacute;ssio, magn&eacute;sio e alum&iacute;nio &ndash; tamb&eacute;m teria um papel importante na preserva&ccedil;&atilde;o dos c&eacute;rebros encontrados. O contato desses elementos com os &aacute;cidos graxos presentes no tecido humano d&atilde;o origem ao que a ci&ecirc;ncia chama de adipocera, que &eacute; uma subst&acirc;ncia mole semelhante a uma cera e que teria ajudado a manter a forma do c&eacute;rebro.
<h2>O futuro da pesquisa</h2>
Frank R&uuml;hli, pesquisador da Universidade de Zurique, na Su&iacute;&ccedil;a, que j&aacute; analisou tecidos cerebrais medievais, acredita que o estado de preserva&ccedil;&atilde;o de uma mat&eacute;ria t&atilde;o antiga &eacute; impressionante. Agora, os pesquisadores devem seguir com seus estudos para entender o funcionamento do c&eacute;rebro em eras pr&eacute;-hist&oacute;ricas.
&ldquo;Se quisermos saber mais sobre a hist&oacute;ria das doen&ccedil;as neurol&oacute;gicas, precisamos desse tipo de tecido&rdquo;, explica R&uuml;hli, que afirma que os arque&oacute;logos n&atilde;o costumam se preocupar com os restos de mat&eacute;ria cerebral porque acreditam que raramente estar&atilde;o preservados. &ldquo;Se publicarmos casos assim, as pessoas estar&atilde;o mais e mais conscientes de que &eacute; poss&iacute;vel encontrar tecidos cerebrais originais tamb&eacute;m&rdquo;, finaliza ele.

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Cérebro humano se mantém preservado por 4 mil anos dentro de um crânio

Imagem de Cientistas descobrem que medos podem ser apagados da memória durante o sono no site Mega Curioso

Testes realizados com voluntários mostraram que a manipulação da memória pode diminuir a reação das pessoas que sentem medo

J&aacute; vimos nesse <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/36948-7-fobias-extremamente-bizarras.htm" target="_blank">artigo</a> que existe uma s&eacute;rie de medos bizarros com que as pessoas s&atilde;o obrigadas a conviver diariamente. Seja fobia de altura, de agulhas, de insetos ou qualquer outro tipo de pavor, ningu&eacute;m merece ficar ansioso, se sentir mal ou at&eacute; mesmo desmaiar por medo de alguma coisa.
A boa not&iacute;cia &eacute; que os pesquisadores descobriram uma maneira de fazer com que esses medos n&atilde;o atinjam o indiv&iacute;duo de maneira t&atilde;o forte atrav&eacute;s da manipula&ccedil;&atilde;o da mem&oacute;ria das pessoas enquanto dormem, conforme mostra o portal <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.newscientist.com/article/dn24244-overcome-fears-by-manipulating-memory-as-you-sleep.html#.Uk2betJwo41" target="_blank">New Scientist</a>.
O estudo sugere que pode existir uma solu&ccedil;&atilde;o menos estressante do que as terapias tradicionais, que costumam colocar a pessoa diante do seu medo para que, aos poucos, ela possa ir se adaptando e aprendendo a lidar com a situa&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/6777019363153339.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=95448421&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>O sono e a mem&oacute;ria</h2>
Sabemos que o sono &eacute; fundamental para o processamento da mem&oacute;ria. Todas as noites, os acontecimentos do dia s&atilde;o repetidos no nosso c&eacute;rebro durante o sono como uma maneira de consolidar as mem&oacute;rias. Nesse sentido, a pesquisadora Katherina Hauner e sua equipe da Northwestern University, em Chicago, nos Estados Unidos, mostraram que &eacute; poss&iacute;vel alcan&ccedil;ar mem&oacute;rias espec&iacute;ficas e apag&aacute;-las (ou sobrescrev&ecirc;-las) durante esse processo.
Diversos testes foram realizados e mostraram resultados positivos na &ldquo;diminui&ccedil;&atilde;o&rdquo; das fobias. Para isso, os volunt&aacute;rios da pesquisa foram condicionados a sentir medo quando expostos a determinados cheiros e algumas imagens.
Durante o sono, os mesmos cheiros foram liberados e os volunt&aacute;rios se depararam com as mesmas imagens assim que acordaram. Nos dois casos, as rea&ccedil;&otilde;es de medo &ndash; que podem ser medidas atrav&eacute;s das am&iacute;gdalas cerebelosas e das altera&ccedil;&otilde;es da pele &ndash; diminu&iacute;ram. J&aacute; o grupo de controle passou pelo mesmo condicionamento, mas, em vez de dormir, assistiu a um filme, e continuou demonstrando pavor dos cheiros e das imagens na segunda etapa do teste.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/6777019363153434.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=46686001&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>Uma dose de aprendizado</h2>
Para tentar entender o que ocorria no c&eacute;rebro das pessoas, os cientistas fizeram imagens cerebrais antes e depois do sono. Eles notaram que a atividade cerebral &eacute; completamente diferente nos dois casos, o que pode indicar a ocorr&ecirc;ncia de algum tipo de aprendizado durante o sono.
Apesar de mostrar resultados interessantes, a pesquisadora e sua equipe acreditam que &eacute; preciso aprofundar o trabalho. O medo causado pelo choque el&eacute;trico &ndash; que foi o m&eacute;todo utilizado durante os testes &ndash; &eacute; m&iacute;nimo se comparado &agrave;s rea&ccedil;&otilde;es associadas a maior parte das fobias ou acontecimentos traum&aacute;ticos.

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