Imagem de Assustador: imagens de satélite mostram desaparecimento do Mar de Aral no site Mega Curioso

Informações divulgadas pela NASA mostram o progresso do desastre ao longo de 14 anos

N&atilde;o &eacute; nenhuma novidade que o Mar de Aral est&aacute; desaparecendo. Contudo, o que muita gente desconhece &eacute; a vertiginosa velocidade com a qual isso est&aacute; acontecendo. Localizado na &Aacute;sia Central &mdash; entre o Cazaquist&atilde;o e o Uzbequist&atilde;o &mdash;, esse lago de &aacute;gua salgada ocupa uma &aacute;rea de 68 mil quil&ocirc;metros quadrados e, n&atilde;o faz tanto tempo assim, ocupava o quarto lugar no ranking de maior lago do mundo com um volume de &aacute;gua de mais de mil quil&ocirc;metros c&uacute;bicos.
No entanto, um monitoramento realizado atrav&eacute;s do sat&eacute;lite Terra da NASA revelou detalhes assustadores sobre o desastre natural que afeta a regi&atilde;o. A ag&ecirc;ncia espacial norte-americana divulgou imagens que mostram o progresso do desaparecimento do Mar de Aral desde meados do ano 2000 at&eacute; 2014, e a vis&atilde;o &eacute; assustadora. Confira no GIF a seguir:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/17/17155851429668.gif" />
Como voc&ecirc; viu acima, em 2001, ainda era poss&iacute;vel ver as &aacute;guas em verde escuro e, apenas 4 anos depois, a tonalidade muda para um tom esverdeado bem mais claro, indicando uma grande diminui&ccedil;&atilde;o na profundidade do lago. De 2005 a 2014, podemos ver que o verde vai desaparecendo gradativamente dando lugar a um enorme deserto.
<h2>Colapso</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/17/17155959820670.jpg" />Imagem de sat&eacute;lite do Mar de Aral de 1964.
Segundo a <a href="http://newswatch.nationalgeographic.com/2014/10/14/what-the-disappearing-aral-sea-tells-us-about-the-value-of-water/" target="_blank">National Geographic</a>, o desaparecimento do Mar de Aral, um ecossistema do tamanho da Irlanda, vem da &eacute;poca dos sovi&eacute;ticos. Nos anos 60, eles iniciaram a constru&ccedil;&atilde;o do maior canal de irriga&ccedil;&atilde;o do mundo (o Karakum) para abastecer planta&ccedil;&otilde;es de algod&atilde;o na regi&atilde;o. Acontece que a obra envolvia o desvio do curso de rios, e dois deles &mdash; o Syr Darya e especialmente o Amu Darya &mdash; alimentavam o lago.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/17/17160651679683.jpg" />
O Mar de Aral se situa no meio de uma zona des&eacute;rtica e, com o passar do tempo, o lago come&ccedil;ou a evaporar. Anos mais tarde, na d&eacute;cada de 90, j&aacute; havia sido registrada uma queda de 16 metros no n&iacute;vel das &aacute;guas do Aral. O resultado disso foi desastroso, pois com a redu&ccedil;&atilde;o das &aacute;guas veio tamb&eacute;m uma diminui&ccedil;&atilde;o na quantidade de peixes, afetando dezenas de aldeias e pequenas cidades que dependiam economicamente da pesca.
De acordo com a <a href="http://earthobservatory.nasa.gov/Features/WorldOfChange/aral_sea.php" target="_blank">NASA</a>, essas comunidades entraram em colapso e, para piorar, conforme o lago foi secando, suas &aacute;guas foram se tornando gradativamente mais salgadas e polu&iacute;das com os fertilizantes e pesticidas utilizados nas planta&ccedil;&otilde;es. Depois, a poeira carregada de sal e agentes t&oacute;xicos do leito foi sendo transportada pelo vento para os arredores do Aral, oferecendo risco de contamina&ccedil;&atilde;o &agrave; popula&ccedil;&atilde;o.
<h2>Sucess&atilde;o de desastres</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/17/17160709821685.jpg" />
Segundo a NASA, o governo cazaque resolveu construir uma barragem entre as partes norte e sul do lago em um esfor&ccedil;o para salvar parte do Aral. A obra foi conclu&iacute;da em 2005 e, apesar de o n&iacute;vel de &aacute;gua registrado em 2008 ter sido significativamente mais alto, a iniciativa representou a senten&ccedil;a de morte para a parte sul do Mar.
Conforme explica o site <a href="http://www.thedailybeast.com/articles/2014/10/04/how-russia-destroyed-the-aral-sea.html" target="_blank">The Daily Beast</a>, o&nbsp;que aconteceu com o Mar de Aral &eacute; considerado como um dos piores desastres ambientais de todos os tempos. Atualmente, as comunidades que ocupavam a &aacute;rea n&atilde;o poderem mais exercer as atividades &agrave;s quais se dedicavam &mdash; pesca e agricultura &mdash;, resultando em um alto &iacute;ndice de desemprego e problemas econ&ocirc;micos, e a falta de &aacute;gua &eacute; um problema constante na regi&atilde;o.
Al&eacute;m disso, levantamentos revelaram uma alta incid&ecirc;ncia de dist&uacute;rbios pulmonares e outras doen&ccedil;as na popula&ccedil;&atilde;o que reside mais pr&oacute;ximo ao Mar. Sem falar nos rumores envolvendo uma antiga base militar sovi&eacute;tica abandonada em uma das ilhas que existiram no lago. O local teria sido usado para testes com armas biol&oacute;gicas e, hoje, depois que as &aacute;guas desapareceram, fica acess&iacute;vel para quem quer que deseje caminhar at&eacute; l&aacute; pelas areias t&oacute;xicas do leito do Aral.

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Assustador: imagens de satélite mostram desaparecimento do Mar de Aral

Imagem de Como será a alimentação dos humanos no futuro? no site Mega Curioso

Confira a seguir quais poderão ser algumas das soluções para contornar a iminente crise de alimentos

Com o aumento da popula&ccedil;&atilde;o mundial, a redu&ccedil;&atilde;o de recursos e mudan&ccedil;as na dieta, muita gente prev&ecirc; que no futuro a humanidade enfrentar&aacute; uma competi&ccedil;&atilde;o por alimentos sem precedentes. Ali&aacute;s, segundo os mais fatalistas, se as coisas continuarem como est&atilde;o, por volta do ano 2050 seremos testemunhas de uma onda de fome que poder&aacute; afetar todo o planeta.
Algumas estimativas apontam que dentro de apenas uma ou duas gera&ccedil;&otilde;es a popula&ccedil;&atilde;o mundial ter&aacute; aumentado em alguns bilh&otilde;es de habitantes, e boa parte dessa gente toda se concentrar&aacute; em grandes centros urbanos. Assim, al&eacute;m da falta de recursos naturais, &eacute; preciso encontrar formas de fazer com que os alimentos cheguem at&eacute; essas &aacute;reas e supram as necessidades de todos.
Por sorte, j&aacute; existem cientistas quebrando a cabe&ccedil;a para encontrar solu&ccedil;&otilde;es para a iminente crise de alimentos, apostando na tecnologia e na ci&ecirc;ncia para isso. Uma sa&iacute;da talvez seja uma mudan&ccedil;a na dieta e, para Richard Archer, um desses cientistas preocupados, dentro de um per&iacute;odo de 25 anos, a alimenta&ccedil;&atilde;o humana se basear&aacute; principalmente em produtos altamente processados e &mdash; diferente dos itens dispon&iacute;veis hoje em dia &mdash; nutricionalmente equilibrados.
<h2>Mudan&ccedil;as</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/01/01184057665612.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/01/01184057665612.jpg" /></div>
Segundo Archer, al&eacute;m de nutritivos, os alimentos processados podem ser preservados por mais tempo, al&eacute;m de serem mais facilmente transportados. Contudo, antes que eles substituam os alimentos atuais, alguns problemas precisam ser contornados. Atualmente, quando falamos em produtos processados, logo imaginamos alimentos recheados de gordura, sal e a&ccedil;&uacute;car. As op&ccedil;&otilde;es mais equilibradas existem, mas n&atilde;o agradam ao paladar dos consumidores pela falta de sabor.
Assim, um dos maiores desafios da ind&uacute;stria de alimentos &eacute; encontrar formas de desenvolver produtos processados que sejam saud&aacute;veis e tamb&eacute;m saborosos. Outro problema para o futuro &eacute; o consumo de carne vermelha. Segundo Archer, a produ&ccedil;&atilde;o atual j&aacute; &eacute; vista como cara e ineficiente e, no futuro, com a j&aacute; prevista escassez de &aacute;gua e espa&ccedil;o para o cultivo, esses produtos se tornar&atilde;o economicamente invi&aacute;veis.
Desta forma, o consumo de carnes se limitar&aacute; a quantidades cada vez mais reduzidas, dando lugar &agrave; ingest&atilde;o de prote&iacute;na animal misturada &agrave; prote&iacute;na de origem vegetal e outros ingredientes que garantir&atilde;o o sabor e o valor nutricional dos alimentos.
<h2>Mais tend&ecirc;ncias</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/01/01184012456611.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/01/01184012456611.jpg" /></div>
Outra tend&ecirc;ncia apontada por Archer ser&aacute; o emprego de equipamentos 3D para imprimir refei&ccedil;&otilde;es e, de acordo com o cientista, esses dispositivos permitir&atilde;o que os usu&aacute;rios fabriquem suas cria&ccedil;&otilde;es culin&aacute;rias e comidas que nem sequer existem ainda. Al&eacute;m disso, ele prev&ecirc; o desenvolvimento de tecnologias que permitam criar ingredientes livres de calorias e que possam encapsular, cobrir, proteger e liberar nutrientes e compostos alimentares bioativos.
E, segundo Archer, as mudan&ccedil;as na dieta n&atilde;o se limitar&atilde;o apenas aos humanos, pois, conforme explicou, animais como frangos e peixes poder&atilde;o ser alimentados com algas e insetos cultivados industrialmente.
Entretanto, apesar de todo esse otimismo com respeito &agrave;s solu&ccedil;&otilde;es para o futuro, com uma popula&ccedil;&atilde;o mundial cada vez mais urbana e &aacute;vida por comodidades, suprir a necessidade de toda essa gente &mdash; e ao mesmo tempo atender os gostos de todo mundo &mdash; n&atilde;o ser&aacute; uma tarefa nada f&aacute;cil.

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Como será a alimentação dos humanos no futuro?

Imagem de Campanha da Coca-Cola cria tampinhas que dão vida nova às garrafas vazias no site Mega Curioso

Chocalho para bebê, peso para exercícios, arma de água para a diversão da garotada e muito mais. Ideia sustentável da Coca-Cola permite transformar garrafas vazias em objetos úteis para o dia a dia

Chega de <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/42776-garrafa-de-coca-cola-com-corpo-estranho-resulta-em-r-15-mil-de-indenizacao.htm" target="_blank" title="Garrafa de Coca-Cola com corpo estranho resulta em R$ 15 mil de indeniza&ccedil;&atilde;o">corpos estranhos na garrafa</a>, de <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/44534-voce-ja-experimentou-ferver-coca-cola.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; j&aacute; experimentou ferver Coca-Cola?">lodo gosmento</a>&nbsp;e outros fatos horr&iacute;veis sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saa-de-e-beleza/35259-coca-cola-vai-lancar-campanha-sobre-a-obesidade-nos-eua.htm" target="_blank" title="Coca-Cola vai lan&ccedil;ar campanha sobre a obesidade nos EUA">Coca-Cola</a>. Agora &eacute; hora de falar sobre coisas boas: <a href="https://www.megacurioso.com.br/sustentabilidade/37254-entenda-como-o-descarte-indevido-de-plastico-esta-destruindo-nosso-planeta.htm" target="_blank" title="Entenda como o descarte indevido de pl&aacute;stico est&aacute; destruindo nosso planeta">reaproveitamento das garrafas pet</a>. Todo mundo sabe sobre a grande import&acirc;ncia da <a href="https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/39343-supermercado-sustentavel-e-exemplo-em-londres.htm" target="_blank" title="Supermercado sustent&aacute;vel &eacute; exemplo em Londres">reciclagem</a>&nbsp;e como isso &eacute; ben&eacute;fico para o mundo inteiro. Por&eacute;m, nem todo mundo recicla e as embalagens acabam indo parar onde n&atilde;o devem: na natureza.
Mas, e se pud&eacute;ssemos reutilizar as embalagens para nosso pr&oacute;prio benef&iacute;cio? E se a garrafa pet pudesse se transformar em um apontador de l&aacute;pis, arminha de &aacute;gua para a brincadeira da crian&ccedil;ada e at&eacute; mesmo como recipiente para ketchup ou mostarda? Essa &eacute; a inten&ccedil;&atilde;o da Coca-Cola: dar uma nova vida para as garrafas vazias.
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11114344346180.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11114344346180.jpg" /></div>
A empresa distribuir&aacute; 40 mil tampinhas para os consumidores que adquirirem o refrigerante. Al&eacute;m das utiliza&ccedil;&otilde;es j&aacute; citadas, existem fechos que transformar&atilde;o as garrafas em aros para fazer bolhas de sab&atilde;o, porta-sabonete l&iacute;quido ou shampoo, recipientes de tintas para trabalhos escolares, chocalhos para beb&ecirc;s e muito mais. S&atilde;o 16 modelos diferentes.
A campanha foi elaborada pela ag&ecirc;ncia publicit&aacute;ria chinesa Ogilvy &amp; Mather e, infelizmente, acontecer&aacute; somente na Indon&eacute;sia e na Tail&acirc;ndia. Mas, quem sabe, com o sucesso da iniciativa, ela acabe se tornando mundial. Uma ideia sustent&aacute;vel como essa merece reconhecimento e ades&atilde;o de todo mundo!
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/xbwKPSbL0jw" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Campanha da Coca-Cola cria tampinhas que dão vida nova às garrafas vazias

Imagem de Impressora 3D soluciona problema do Ketchup aguado no site Mega Curioso

Estudantes norte-americanos inventaram um tipo de tampa que impede a água de sair do frasco e expele apenas o ketchup puro

A essa altura da vida ningu&eacute;m mais d&uacute;vida do poder das <a href="http://www.tecmundo.com.br/busca.asp?q=impressora+3D&amp;go=" target="_blank">impressoras 3D</a>, n&atilde;o &eacute; mesmo? J&aacute; vimos por aqui que &eacute; poss&iacute;vel reconstruir um <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/42580-imagens-fortes-mulher-recebe-protese-de-cranio-feita-em-impressora-3d.htm" target="_blank">cr&acirc;nio humano</a> a partir de um molde tridimensional, produzir novos <a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes/34537-cientistas-produzem-novos-medicamentos-atraves-de-impressora-3d.htm" target="_blank">medicamentos</a>, fabricar um <a href="https://www.google.com/url?q=http://www.megacurioso.com.br/ciencia/36315-cientistas-usam-impressora-3d-para-fabricar-um-minifigado.htm&amp;sa=U&amp;ei=KYJeU6ujAoaf8QG31YCwCA&amp;ved=0CAwQFjAD&amp;client=internal-uds-cse&amp;usg=AFQjCNGkAhM5L6T3q4hTXool67vDwRWHaw" target="_blank">minif&iacute;gado</a>, montar um &ldquo;saboroso&rdquo; bacon <a href="https://www.megacurioso.com.br/comidas-estranhas/32366-confira-o-bacon-infinito-produzido-por-uma-impressora-3d-video-.htm" target="_blank">infinito</a> e at&eacute; mesmo ajudar <a href="https://www.google.com/url?q=http://www.megacurioso.com.br/animais/37101-pato-manco-ganha-pe-modelado-em-impressora-3d.htm&amp;sa=U&amp;ei=KYJeU6ujAoaf8QG31YCwCA&amp;ved=0CBIQFjAG&amp;client=internal-uds-cse&amp;usg=AFQjCNEgUk4ytXcyjViQBS-Q7dTaJBxKXQ" target="_blank">animaizinhos</a> indefesos. Agora, essas m&aacute;quinas chegaram a um novo patamar: resolver o problema do ketchup aguado.
N&atilde;o estamos falando daquele produto de qualidade duvidosa, mas sim daquela leva aguada decorrente da primeira espremida no frasco de ketchup. Seja no pastel, na coxinha, na pizza ou no hamb&uacute;rguer, a primeira borrifada de ketchup &eacute; sempre &ldquo;rala e nojenta&rdquo;. Pensando nisso, os alunos da North Liberty High School, Jonathan Thompson e Tyler Richards desenvolveram uma solu&ccedil;&atilde;o bastante inteligente: uma nova tampa.
Os estudantes fazem parte do projeto &ldquo;<a href="https://www.pltw.org/about-pltw" target="_blank">Lead the Way</a>&rdquo;, no qual mais de 5 mil escolas norte-americanas est&atilde;o inclusas. Nele, os alunos testam seus conhecimentos e desenvolvem novas habilidades que envolvam ci&ecirc;ncia, tecnologia, engenharia e matem&aacute;tica (STEM). O objetivo proposto pelos professores era simples: os estudantes deveriam encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o para algo que afetasse diretamente suas vidas.
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<h2>&Eacute; decretado o fim do ketchup aguado</h2>
Ap&oacute;s vasculhar toneladas de patentes e conduzir uma vasta pesquisa, Richards e Thompson desenvolveram cerca de 60 modelos de tampa poss&iacute;veis. Posteriormente, eles optaram pelo design &ldquo;cogumelo&rdquo;. Esse por sua vez &eacute; baseado no copo de Pit&aacute;goras, o qual s&oacute; pode ser preenchido at&eacute; certa altura antes de derramar o conte&uacute;do pelas bordas.
O prot&oacute;tipo, que foi feito utilizando uma impressora 3D, parece com uma tampa comum de um frasco compress&iacute;vel de ketchup, exceto pelo que aparenta ser um cogumelo de ponta cabe&ccedil;a na parte inferior da tampa. Segundo os criadores da engenhoca n&atilde;o h&aacute; como o ketchup passar pela ponta do cogumelo.
Dessa maneira, a press&atilde;o faz com que o l&iacute;quido empurre e se sobreponha &agrave; barreira. Com isso, a &aacute;gua fica na pequena base da tampa e o ketchup sai tranquilamente. Simples assim. Nada mais de coxinha aguada ou pastel de suco de tomate. Gostou da inven&ccedil;&atilde;o? Que outros itens voc&ecirc; gostaria de criar com uma impressora tridimensional?

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Impressora 3D soluciona problema do Ketchup aguado

Imagem de Estudo diz que a chamada civilização industrial pode entrar em colapso no site Mega Curioso

Cientistas constataram que a exploração desenfreada de recursos naturais e distribuição de renda desigual serão os fatores responsáveis por isso

Um novo estudo, patrocinado pelo Goddard Space Flight Center, da NASA, destacou a perspectiva de que a civiliza&ccedil;&atilde;o industrial global pode entrar em colapso nas pr&oacute;ximas d&eacute;cadas, devido &agrave; explora&ccedil;&atilde;o insustent&aacute;vel de recursos e distribui&ccedil;&atilde;o de riquezas cada vez mais desigual.
Notando que os avisos de "colapso" s&atilde;o muitas vezes vistos como controversos, o estudo tenta dar sentido a dados hist&oacute;ricos interessantes que mostram que o processo de ascens&atilde;o e colapso &eacute; realmente um ciclo recorrente encontrado ao longo da hist&oacute;ria do mundo. Segundo informa&ccedil;&otilde;es do estudo, &ldquo;os casos de interrup&ccedil;&atilde;o civilizacional grave devido ao colapso vertiginoso t&ecirc;m sido bastante comum&rdquo;.
O projeto de pesquisa &eacute; baseado em um modelo novo e interdisciplinar chamado "Ser humano e natureza din&acirc;mica", liderado pelo matem&aacute;tico aplicado Safa Motesharrei, do National Science Foundation e National Socio-environmental Synthesis Center, em associa&ccedil;&atilde;o com uma equipe de recursos naturais e cientistas sociais dos Estados Unidos.
<h2>Recursos</h2>
O relat&oacute;rio prop&otilde;e que, de acordo com os registros hist&oacute;ricos, as civiliza&ccedil;&otilde;es (mesmo avan&ccedil;adas e complexas) s&atilde;o suscet&iacute;veis a entrar em colapso, levantando quest&otilde;es sobre a sustentabilidade da civiliza&ccedil;&atilde;o moderna:
"A queda do Imp&eacute;rio Romano e os igualmente (se n&atilde;o mais) avan&ccedil;ados Imp&eacute;rios e Dinastias Han, Maurya e Gupta, assim como tantos mesopot&acirc;micos, s&atilde;o testemunho do fato de que as civiliza&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;adas, sofisticadas, complexas e criativas podem ser fr&aacute;geis e inconstantes".
Ao investigar a din&acirc;mica homem/natureza desses casos &#8203;&#8203;de colapso no passado, o projeto identifica os fatores inter-relacionados mais relevantes que explicam o decl&iacute;nio civilizacional e que podem ajudar a determinar o risco de colapso de hoje, como popula&ccedil;&atilde;o, clima, &aacute;gua, agricultura e energia.
De acordo com a pesquisa, esses fatores podem levar a colapso quando eles convergem para gerar duas caracter&iacute;sticas sociais cruciais: o alongamento de recursos devido &agrave; tens&atilde;o colocada sobre a capacidade de carga ecol&oacute;gica e a estratifica&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica da sociedade em elites de [ricos] e massas [pobres]. "Estes fen&ocirc;menos sociais t&ecirc;m desempenhado um papel central no car&aacute;ter ou no processo do colapso nos &uacute;ltimos cinco mil anos&rdquo;, diz o estudo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/2725605691918013.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Atualmente, altos n&iacute;veis de estratifica&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica est&atilde;o ligados diretamente ao consumo excessivo de recursos. O estudo desafia aqueles que argumentam que a tecnologia vai resolver esses desafios, aumentando a efici&ecirc;ncia:
"A mudan&ccedil;a tecnol&oacute;gica pode aumentar a efici&ecirc;ncia da utiliza&ccedil;&atilde;o de recursos, mas tamb&eacute;m tende a aumentar tanto o consumo de recursos per capita como a escala de extra&ccedil;&atilde;o de deles, de modo que, os efeitos pol&iacute;ticos ausentes e os aumentos no consumo, muitas vezes compensem o aumento da efici&ecirc;ncia do uso dos mesmos".
<h2>Cen&aacute;rios</h2>
Avaliando uma gama de diferentes cen&aacute;rios, Motesharri e seus colegas conclu&iacute;ram que, de acordo com as condi&ccedil;&otilde;es que refletem de perto a realidade do mundo de hoje, eles acreditam que o colapso &eacute; inevit&aacute;vel. Um desses cen&aacute;rios &eacute; a pr&oacute;pria civiliza&ccedil;&atilde;o:
"Parece estar em um caminho sustent&aacute;vel por muito tempo, mas, mesmo usando uma taxa de esgotamento ideal e come&ccedil;ando com um n&uacute;mero muito pequeno de elites, elas, eventualmente, consomem muito, resultando em uma escassez nas massas que, eventualmente, provoca o colapso da sociedade. &Eacute; importante notar que este tipo de colapso &eacute; devido a uma escassez induzida por desigualdade em vez de um colapso da natureza".
O estudo adverte que enquanto alguns membros da sociedade podem soar o alarme de que o sistema est&aacute; se movendo em dire&ccedil;&atilde;o a um colapso iminente e, portanto, defendem mudan&ccedil;as estruturais para a sociedade e (a fim de evit&aacute;-lo), as elites e aqueles que as apoiam se op&otilde;em a fazer essas altera&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/2725605691918121.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
No entanto, os cientistas apontam que os piores cen&aacute;rios n&atilde;o s&atilde;o totalmente inevit&aacute;veis, e sugerem que a pol&iacute;tica apropriada e as mudan&ccedil;as estruturais podem evitar o colapso, se o caminho n&atilde;o se abrir em dire&ccedil;&atilde;o a uma civiliza&ccedil;&atilde;o mais est&aacute;vel.
As duas solu&ccedil;&otilde;es s&atilde;o fundamentais para reduzir a desigualdade econ&ocirc;mica, de modo a garantir uma distribui&ccedil;&atilde;o mais justa dos recursos e para reduzir drasticamente o consumo de destes, baseando-se em meios renov&aacute;veis &#8203;&#8203;menos intensivos. Os cientistas tamb&eacute;m incluem nessas solu&ccedil;&otilde;es a redu&ccedil;&atilde;o do crescimento da popula&ccedil;&atilde;o.
Embora o estudo seja em grande parte te&oacute;rico, uma s&eacute;rie de outros estudos mais empiricamente focados t&ecirc;m alertado que a converg&ecirc;ncia de alimentos, &aacute;gua e crises de energia poderia criar uma "tempestade perfeita" dentro de cerca de 15 anos .&nbsp;

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Estudo diz que a chamada civilização industrial pode entrar em colapso

Imagem de Maior usina solar do mundo inicia suas atividades no site Mega Curioso

Planta financiada pela Google produz energia suficiente para mais de 140 mil casas nos Estados Unidos

Aproveitar a energia do sol &eacute; uma das formas que a ci&ecirc;ncia busca para gerar eletricidade a partir dos meios naturais &ndash; afinal, em dias de muito calor, at&eacute; mesmo ele pode nos dar uma ajudinha. Nessa proposta, <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-solar/48491-ivanpah-uma-usina-solar-capaz-de-gerar-1-milhao-de-mwh-por-ano.htm" target="_blank">a usina solar de Ivanpah</a>, localizada na Calif&oacute;rnia, iniciou hoje suas atividades, gerando 392 MW por meio de mais de 173 mil pain&eacute;is que capturam a luz do sol.
A constru&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; pequena, ocupando mais de 14 quil&ocirc;metros quadrados, e todo o trabalho gera energia suficiente para mais de 140 mil casas com uma redu&ccedil;&atilde;o de at&eacute; 400 mil toneladas de di&oacute;xido de carbono por ano&nbsp;&mdash; uma fonte limpa de energia, financiada pela NRG Energy, BrightSource Energy e at&eacute; mesmo pela Google. Abaixo voc&ecirc; confere algumas imagens da grande planta de energia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/15680371314111756.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://gizmodo.com/the-worlds-largest-solar-plant-started-creating-electr-1521998493" target="_blank">Gizmodo</a>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/15680371314111833.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://gizmodo.com/the-worlds-largest-solar-plant-started-creating-electr-1521998493" target="_blank">Gizmodo</a>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/15680371314111853.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://gizmodo.com/the-worlds-largest-solar-plant-started-creating-electr-1521998493" target="_blank">Gizmodo</a>
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-solar/51327-maior-usina-solar-do-mundo-inicia-suas-atividades.htm" target="_blank">Tecmundo</a>

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Maior usina solar do mundo inicia suas atividades

Imagem de Veja o ranking dos melhores (e dos piores!) países em desempenho ambiental no site Mega Curioso

A lista divulgada a cada dois anos mostra como os países estão tratando de questões ambientais importantes para todos nós

O EPI 2014 (Environmental Ranking Index) &eacute; um ranking que pretende mostrar como os pa&iacute;ses est&atilde;o lidando com quest&otilde;es ambientais importantes em duas &aacute;reas principais: prote&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de humana contra danos causados pelo meio ambiente e prote&ccedil;&atilde;o dos ecossistemas. A partir desses dois pontos, diversos pa&iacute;ses ao redor do mundo s&atilde;o classificados de acordo com uma s&eacute;rie de indicadores.
Esses indicadores medem o qu&atilde;o perto os pa&iacute;ses est&atilde;o de se adequar aos padr&otilde;es estabelecidos em conselhos internacionais ou, na falta desses padr&otilde;es, como eles est&atilde;o com rela&ccedil;&atilde;o a outros pa&iacute;ses. Cada na&ccedil;&atilde;o recebe um total de 100 pontos, dos quais s&atilde;o descontados os devidos crit&eacute;rios.
O ranking &eacute; feito a cada dois anos pelas Universidades de Yale e Columbia, nos Estados Unidos, e conta com 178 pa&iacute;ses que s&atilde;o classificados de acordo com seu desempenho nas categorias sa&uacute;de, qualidade do ar, &aacute;gua e saneamento, recursos h&iacute;dricos, agricultura, florestas, recursos pesqueiros, biodiversidade e habitat e, por fim, clima e energia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/648176737144625.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://epi.yale.edu/epi" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Environmental Performance Index</a>
Os n&uacute;meros mais recentes mostram que, em geral, algumas categorias na &aacute;rea da sa&uacute;de apresentaram melhoras, como a mortalidade infantil, o acesso &agrave; &aacute;gua pot&aacute;vel e ao saneamento. Por outro lado, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel notar uma diminui&ccedil;&atilde;o ou notas baixas em geral com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; qualidade do ar, tratamento da &aacute;gua e recursos pesqueiros.
Como n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil de imaginar, boa parte dos pa&iacute;ses desenvolvidos ocupam lugares mais altos na lista, enquanto na&ccedil;&otilde;es pobres e de terceiro mundo ficam mal colocadas no ranking. O Brasil ficou um pouco antes da metade da lista com a 77&ordf; posi&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/648176737144712.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://epi.yale.edu/epi" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Environmental Performance Index</a>
De acordo com a pontua&ccedil;&atilde;o atribu&iacute;da para cada uma das categorias, nossos pontos fortes s&atilde;o a qualidade do ar e a agricultura, enquanto os setores mais fracos s&atilde;o as florestas e os recursos h&iacute;dricos. As boas qualifica&ccedil;&otilde;es trazem uma esp&eacute;cie de al&iacute;vio, mas se compararmos com outros pa&iacute;ses fica f&aacute;cil entender o quanto ainda podemos melhorar.
Abaixo voc&ecirc; v&ecirc; os dez pa&iacute;ses que ocupam as pontas do ranking. Para ver a classifica&ccedil;&atilde;o completa e conferir as notas dos pa&iacute;ses em cada uma das categorias, acesse o site do <a title="Clique aqui para abrir" href="http://epi.yale.edu/epi" target="_blank">Environmental Ranking Index</a>.
<h2>Os dez melhores</h2>
<ul>
<li>1&ordm; lugar &ndash; Su&iacute;&ccedil;a (87,67 pontos)</li>
<li>2&ordm; lugar &ndash; Luxemburgo (83,29 pontos)</li>
<li>3&ordm; lugar &ndash; Austr&aacute;lia (82,40 pontos)</li>
<li>4&ordm; lugar &ndash; Cingapura (81,78 pontos)</li>
<li>5&ordm; lugar &ndash; Rep&uacute;blica Tcheca (81,47 pontos)</li>
<li>6&ordm; lugar &ndash; Alemanha (80,47 pontos)</li>
<li>7&ordm; lugar &ndash; Espanha (79,79 pontos)</li>
<li>8&ordm; lugar &ndash; &Aacute;ustria (78,32 pontos)</li>
<li>9&ordm; lugar &ndash; Su&eacute;cia (78,09 pontos)</li>
<li>10&ordm; lugar &ndash; Noruega (78,04 pontos)</li>
</ul>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/648176737144522.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
<h2>Os dez piores</h2>
<ul>
<li>169&ordm; lugar &ndash; Bangladesh (25,61 pontos)</li>
<li>170&ordm; lugar &ndash; Rep&uacute;blica Democr&aacute;tica do Congo (25,01 pontos)</li>
<li>171&ordm; lugar &ndash; Sud&atilde;o (24,64 pontos)</li>
<li>172&ordm; lugar &ndash; Lib&eacute;ria (23,95 pontos)</li>
<li>173&ordm; lugar &ndash; Serra Leoa (21,74 pontos)</li>
<li>174&ordm; lugar &ndash; Afeganist&atilde;o (21,57 pontos)</li>
<li>175&ordm; lugar &ndash; Lesoto (20,81 pontos)</li>
<li>176&ordm; lugar &ndash; Haiti (19,01 pontos)</li>
<li>177&ordm; lugar &ndash; Mali (18,43 pontos)</li>
<li>178&ordm; lugar &ndash; Som&aacute;lia (15,47 pontos)</li>
</ul>

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Veja o ranking dos melhores (e dos piores!) países em desempenho ambiental

Imagem de Homem consegue fazer uma floresta crescer em pleno deserto. Entenda como no site Mega Curioso

Yacouba Sawadogo aplicou uma técnica simples de tratamento do solo. Até um documentário já foi produzido sobre o assunto, e hoje milhares de pessoas querem aprender a fazer o mesmo

Responda r&aacute;pido: &eacute; uma boa ideia tentar plantar alguma coisa em um solo des&eacute;rtico? Pois &eacute;. A sua resposta &eacute; a mesma dada por quase todo mundo: l&oacute;gico que n&atilde;o &eacute; uma boa ideia. A opini&atilde;o &eacute; diferente, por&eacute;m, para um homem chamado Yacouba Sawadogo que, indo contra a l&oacute;gica mais f&aacute;cil, conseguiu fazer o solo des&eacute;rtico ficar produtivo.
Sawadogo simplesmente desenvolveu uma nova forma de reflorestamento e reaproveitamento do solo no pa&iacute;s africano de Burkina Faso, afinal ele j&aacute; sabia que uma terra, para ser produtiva, precisa ser tamb&eacute;m bem tratada. A quest&atilde;o era descobrir um jeito de tratar da maneira certa um solo des&eacute;rtico que havia sofrido eros&atilde;o gra&ccedil;as ao alto &iacute;ndice populacional da regi&atilde;o.
Na d&eacute;cada de 80, cansado de ver suas planta&ccedil;&otilde;es acabando por causa da terra &ldquo;ruim&rdquo;, Sawadogo decidiu colocar em pr&aacute;tica um antigo ensinamento conhecido como &ldquo;zai&rdquo;, que consiste em fazer sequ&ecirc;ncias de pequenos buracos no ch&atilde;o para preench&ecirc;-los com adubos e fezes de animais. Essas aberturas s&atilde;o capazes de reter a &aacute;gua da chuva e manter uma esp&eacute;cie de reserva. As sementes de &aacute;rvores plantadas ali crescem normalmente.
<h2>Dicas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/915636562113212.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.mundogump.com.br/yacouba-sawadogo-o-homem-que-venceu-um-deserto/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mundogump</a>
Os terrenos devem ser preparados durante a seca, o oposto do que se poderia imaginar seguindo um racioc&iacute;nio l&oacute;gico, e por isso Sawadogo chegou a ser ridicularizado pelos moradores vizinhos. O fato &eacute; que, depois de 20 anos, as terras de Sawadogo estavam produtivas e ele j&aacute; tinha uma floresta de 30 hectares, com mais de 60 esp&eacute;cies de &aacute;rvores.
Quando percebeu que suas estrat&eacute;gias estavam funcionando, o fazendeiro passou a organizar palestras em suas terras, para ensinar a t&eacute;cnica a outros interessados. A ideia foi t&atilde;o incr&iacute;vel que o cineasta Mark Dodd resolveu criar um document&aacute;rio e narrar a hist&oacute;ria do &ldquo;Homem que parou o deserto&rdquo;, contando como apenas ele salvou a vida de uma das regi&otilde;es consideradas mais des&eacute;rticas de todo o mundo.
Agora que a pr&aacute;tica j&aacute; &eacute; divulgada, Sawadogo tem recebido doa&ccedil;&otilde;es do mundo inteiro, para investir em suas pesquisas e em usos de t&eacute;cnicas como as de escoamento lento, que leva &aacute;gua de po&ccedil;o &agrave; terra.
<h2>Mais usos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/9156365621132128.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.connect4climate.org/blog/terrafrica-as-part-of-the-solutions" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Connect4climate</a>
A pergunta que fica &eacute;: ser&aacute; que essa t&eacute;cnica n&atilde;o pode ser usada em outras regi&otilde;es secas al&eacute;m da &Aacute;frica? Aqui mesmo, no Brasil, enquanto voc&ecirc; deixa a &aacute;gua do chuveiro correndo por alguns minutos at&eacute; que o aquecimento a g&aacute;s fa&ccedil;a efeito, fam&iacute;lias inteiras no Nordeste vivem com baldes de &aacute;gua que conseguem nas visitas raras de caminh&otilde;es-pipa. Essas mesmas fam&iacute;lias sofrem com a seca, com a morte de seus animais sem pasto, com a falta de trabalho e oportunidade.
A ideia de Sawadogo j&aacute; &eacute; reconhecida como uma das mais eficazes de todos os tempos e poderia ser bastante &uacute;til em casos como os comuns &ndash; e esquecidos &ndash; aqui mesmo, em nosso pa&iacute;s.
Chris Reji, do World Resources Institute, acredita que a ideia deve ser espalhada a milh&otilde;es de fazendeiros em todo o mundo, para que cada vez mais &aacute;rvores sejam plantadas, o que alteraria as condi&ccedil;&otilde;es do solo e, inclusive, ajudaria na adapta&ccedil;&atilde;o &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. E a&iacute;, o que voc&ecirc; acha de ajudar a espalhar essa ideia?
Desde que Dodd produziu o filme sobre a hist&oacute;ria de Sawadogo, a aten&ccedil;&atilde;o ao caso tem sido cada vez maior. Ele j&aacute; deu palestras em v&aacute;rios eventos de agricultura e sustentabilidade. No primeiro v&iacute;deo abaixo, assista ao trailer do filme; no segundo, veja uma grande reportagem da MDC sobre a repercuss&atilde;o do document&aacute;rio (ambos os v&iacute;deos est&atilde;o em ingl&ecirc;s, mas voc&ecirc; pode ativar as legendas autom&aacute;ticas, nas configura&ccedil;&otilde;es do YouTube):
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/Dzah_5y65AU" width="640" height="360" frameborder="0"></iframe>
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/wezxNnkcsW8" width="640" height="360" frameborder="0"></iframe>

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Homem consegue fazer uma floresta crescer em pleno deserto. Entenda como

Imagem de O Brasil está entre os países que mais contribuem para o aquecimento global no site Mega Curioso

O mapa que você verá abaixo é resultado de uma pesquisa feita no Canadá. De acordo com os dados colhidos, nosso país é responsável por 7% da emissão de poluentes no mundo todo

Um novo mapa do aquecimento global foi divulgado de forma que &eacute; poss&iacute;vel ver quais s&atilde;o as regi&otilde;es do mundo que mais contribuem com o problema e, entre elas, est&aacute; o Brasil. Al&eacute;m das terras tupiniquins, os EUA, a China, a R&uacute;ssia, a &Iacute;ndia, a Alemanha e o Reino Unido est&atilde;o entre os mais poluentes, respons&aacute;veis, juntos, pela emiss&atilde;o de 60% dos gases poluentes para a atmosfera.
A nova pesquisa foi feita por <a href="http://gpe.concordia.ca/faculty-and-staff/dmatthews/" target="_blank">Damon Matthews</a>, da Universidade de Conc&oacute;rdia, em Montreal, no Canad&aacute;. Os estudos coordenados por ele levaram em considera&ccedil;&atilde;o a contribui&ccedil;&atilde;o de cada pa&iacute;s para o aumento do aquecimento global por meio da emiss&atilde;o de poluentes e das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas que isso causa.
<h2>C&aacute;lculos e resultados</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/35174576518132129.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://gizmodo.com/the-worlds-biggest-global-warming-offenders-visualize-1503302838" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Gizmodo</a>
Calculando a quantidade de di&oacute;xido de carbono emitido por meio da queima de combust&iacute;veis f&oacute;sseis e de fatores como o desmatamento, os pesquisadores chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que a temperatura do planeta aumentou entre 0,7&ordm; C e 0,74&ordm; C entre 1906 e 2005.
Os EUA s&atilde;o respons&aacute;veis por 22% desse aumento, enquanto a China &eacute; respons&aacute;vel por 9%, a R&uacute;ssia por 8%, o Brasil e a &Iacute;ndia por 7% cada, a Alemanha e o Reino Unido por 5% cada.
Esses resultados foram todos expostos em no mapa que voc&ecirc; v&ecirc; acima, sendo que a cor verde indica o mais baixo n&iacute;vel de emiss&atilde;o de poluentes, e a cor vermelha, o mais alto. E a&iacute;, o que voc&ecirc; acha que pode ser feito para resolver esse problema?

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O Brasil está entre os países que mais contribuem para o aquecimento global

Imagem de Cientistas produzem combustível com algas em questão de minutos no site Mega Curioso

A ideia é aprimorar os métodos de produção e diminuir a poluição causada por substâncias como petróleo e gasolina

A produ&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;veis &eacute; uma grande preocupa&ccedil;&atilde;o ambiental, e o assunto engloba vertentes bastante pol&ecirc;micas: explora&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo, polui&ccedil;&atilde;o, produ&ccedil;&atilde;o de cana, condi&ccedil;&otilde;es de vida dos trabalhadores rurais, disputas pol&iacute;ticas, guerras e a lista n&atilde;o para por a&iacute;.
Descobrir uma fonte de combust&iacute;vel de explora&ccedil;&atilde;o menos agressiva seria ideal, e a boa not&iacute;cia &eacute; que alguns cientistas est&atilde;o perto de conseguir essa proeza. Engenheiros do Departamento de Energia do Laborat&oacute;rio Nacional do Pac&iacute;fico Noroeste, nos EUA, descobriram uma maneira de transformar algas em combust&iacute;vel.
<h2>Primeiros passos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/6603544287144425.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=Qs0QZJ0rea0" target="_blank">YouTube</a>
Uma vez em tratamento, as algas se transformam em &oacute;leo em menos de uma hora. Depois, passam por mais um refinamento e viram gasolina. Cientistas afirmam que algas s&atilde;o candidatas perfeitas para substituir os combust&iacute;veis convencionais por biocombust&iacute;veis.
Para voc&ecirc; ter uma ideia, um espa&ccedil;o equivalente &agrave; metade dos EUA seria necess&aacute;rio para plantar soja e produzir biocombust&iacute;vel. J&aacute; para produzir biocombust&iacute;vel com algas seria preciso um espa&ccedil;o equivalente a 0,42% do territ&oacute;rio estadunidense.
<h2>Efici&ecirc;ncia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/6603544287144451.jpg" alt=" width="640" />Tr&ecirc;s fases da produ&ccedil;&atilde;o do biocombust&iacute;vel Fonte da imagem: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=Qs0QZJ0rea0" target="_blank">YouTube</a>
N&atilde;o &eacute; a primeira vez que cientistas tentam substituir combust&iacute;veis comuns por biocombust&iacute;veis feitos com algas, mas &eacute; a primeira vez que se conseguiu transformar alga em combust&iacute;vel t&atilde;o r&aacute;pido. &ldquo;&Eacute; quase como usar uma panela de press&atilde;o, s&oacute; que as temperaturas e as press&otilde;es que usamos s&atilde;o muito maiores&rdquo;, explicou um dos respons&aacute;veis pela pesquisa, Douglas Elliott.
O Departamento de Energia j&aacute; tem parceiros para tentar levar ao consumidor direto o biocombust&iacute;vel. &Eacute; poss&iacute;vel produzir combust&iacute;vel com algas? Sim, por meio de um processo ainda bastante caro, mas que tende a ficar mais barato a partir das pesquisas realizadas por Elliott e sua equipe. O jeito &eacute; esperar mais um pouquinho e torcer para que tudo continue dando certo.

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