Imagem de O que provoca o som do trovão? no site Mega Curioso

Descubra por que escutamos o trovão após o relâmpago e como se explica o som desse fenômeno

Tudo o que escutamos &eacute; resultado de vibra&ccedil;&otilde;es no ambiente que chegam aos nossos ouvidos em forma de ondas sonoras. O som que chega ap&oacute;s o rel&acirc;mpago &eacute;, portanto, tamb&eacute;m resultado de uma vibra&ccedil;&atilde;o do meio externo, nesse caso gerado por uma forte descarga el&eacute;trica que se estabelece entre as nuvens e o solo terrestre.
O raio gera uma corrente el&eacute;trica de grande intensidade que ioniza o ar ao longo do caminho, produzindo um rastro de luz superaquecido que conhecemos como rel&acirc;mpago. O ar em torno dessa corrente se aquece rapidamente a uma temperatura de at&eacute; 27.000 &ordm;C.
Como o fen&ocirc;meno acontece em quest&atilde;o de instantes, as part&iacute;culas de ar se expandem pelo calor e s&atilde;o imediatamente comprimidas pelo resfriamento da atmosfera. Dessa forma, cria-se uma onda de ar comprimido que se expande como uma explos&atilde;o para todas as dire&ccedil;&otilde;es, gerando o barulho que denominamos trov&atilde;o.
<h2>A velocidade da luz e o som do trov&atilde;o</h2>
Vemos primeiro o rel&acirc;mpago e escutamos depois o trov&atilde;o porque a velocidade da luz &eacute; muito maior do que a do som. Em geral, o trov&atilde;o se constitui de um grande estouro, mas, dependendo da regi&atilde;o ou da forma&ccedil;&atilde;o do terreno, ele pode reverberar em m&uacute;ltiplos ecos, especialmente em cidades com muitos t&uacute;neis e pr&eacute;dios.
Popularmente, podemos estabelecer a dist&acirc;ncia de um raio em rela&ccedil;&atilde;o ao observador contando os segundos entre a percep&ccedil;&atilde;o do rel&acirc;mpago e a escuta do trov&atilde;o. Cada segundo que separa os dois eventos representa em m&eacute;dia 300 metros de dist&acirc;ncia.
O espet&aacute;culo de luz e som gerado pelos raios &eacute; uma combina&ccedil;&atilde;o da vibra&ccedil;&atilde;o das part&iacute;culas de ar e a perturba&ccedil;&atilde;o das for&ccedil;as el&eacute;tricas na atmosfera terrestre. Esse fen&ocirc;meno incr&iacute;vel mostra toda a for&ccedil;a da natureza e a nossa insignific&acirc;ncia diante dos grandes eventos clim&aacute;ticos.

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O que provoca o som do trovão?

Imagem de O que aconteceria a nós se a Lua deixasse de existir? no site Mega Curioso

Saiba por que a vida na Terra depende tanto da presença de nosso satélite natural

Voc&ecirc; consegue imaginar em quantos aspectos aquele corpo celeste que orbita o nosso planeta &eacute; importante para a manuten&ccedil;&atilde;o de nossas vidas? A Lua &eacute; respons&aacute;vel por diversos fatores que influenciam o nosso ecossistema, que v&atilde;o desde o controle da rota&ccedil;&atilde;o da Terra at&eacute; o equil&iacute;brio das esta&ccedil;&otilde;es e da temperatura na superf&iacute;cie terrestre.
Se por acaso a Lua deixasse de existir de uma hora para outra no Universo, a vida na Terra mudaria dramaticamente. O efeito imediato seria a baixa das mar&eacute;s oce&acirc;nicas, pois a interfer&ecirc;ncia do campo gravitacional da Lua &eacute; respons&aacute;vel por grande parte do movimento das &aacute;guas mar&iacute;timas.
De maneira simplificada, as massas oce&acirc;nicas sofrem uma acelera&ccedil;&atilde;o de intensidade quando est&atilde;o mais pr&oacute;ximas do sat&eacute;lite natural. Isso significa que regi&otilde;es diferentes da superf&iacute;cie terrestre recebem intensidades diferentes de acordo com o posicionamento da Lua e o movimento do sat&eacute;lite em torno do nosso planeta.
A mudan&ccedil;a no fluxo das mar&eacute;s seria sentida por muitas esp&eacute;cies que t&ecirc;m seus ciclos de vida associados pelos movimentos oce&acirc;nicos. At&eacute; mesmo animais que vivem em ambiente terrestre, na costa ou na superf&iacute;cie, teriam seus padr&otilde;es de comportamento afetados na aus&ecirc;ncia da Lua, pois a luminosidade do sat&eacute;lite natural orienta aves e mam&iacute;feros de vida noturna.
<h2>Uma Terra fora do eixo</h2>
Em longo prazo, por&eacute;m, as consequ&ecirc;ncias de um desaparecimento da Lua seriam muito mais graves. O sat&eacute;lite ajuda a estabilizar o eixo de rota&ccedil;&atilde;o do nosso planeta dentro de uma inclina&ccedil;&atilde;o de mais ou menos 23 graus. Isso significa dizer que a Lua define a exist&ecirc;ncia de nossas esta&ccedil;&otilde;es e mant&eacute;m a temperatura do planeta em n&iacute;veis moderados.
Na aus&ecirc;ncia do sat&eacute;lite, a Terra teria um movimento de rota&ccedil;&atilde;o similar ao de Marte. O Planeta Vermelho apresenta uma varia&ccedil;&atilde;o de eixo de 15 a 35 graus ao longo de dezenas de milhares de anos devido &agrave; influ&ecirc;ncia do campo gravitacional de todos os outros planetas do Sistema Solar. Essa varia&ccedil;&atilde;o provoca climas e temperaturas extremas em sua superf&iacute;cie e pode fazer com o que o gelo que se encontra hoje nos polos se movimente at&eacute; pr&oacute;ximo da faixa central do planeta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/73914293518132146.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Pixabay</a>
O fato de a Lua estabilizar o eixo de rota&ccedil;&atilde;o do nosso planeta foi o que permitiu a evolu&ccedil;&atilde;o de seres e organismos multicelulares mais complexos e sens&iacute;veis &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es do ambiente. Sem um ecossistema est&aacute;vel, a vida como conhecemos simplesmente n&atilde;o existiria. A Lua foi determinante no processo de forma&ccedil;&atilde;o de nosso ecossistema ao longo dos milh&otilde;es de anos de exist&ecirc;ncia.
Como se isso tudo j&aacute; n&atilde;o bastasse, alguns astr&ocirc;nomos acreditam que a Lua desempenha ainda um papel fundamental em limpar o c&eacute;u de cometas e pequenos asteroides que poderiam atingir o nosso planeta. Sem o sat&eacute;lite em &oacute;rbita, a Terra seria alvo de muito mais corpos vindos do espa&ccedil;o.

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O que aconteceria se a Lua deixasse de existir?

Imagem de Vulcão gerou a 'mãe' de todas as extinções no site Mega Curioso

Dados obtidos com isótopos de carbono-13 indicam que erupção em Salt Range data a extinção Permo-Triássica

Um estudo divulgado atrav&eacute;s da revista cient&iacute;fica <a href="http://geology.gsapubs.org/content/early/2013/03/26/G34047.1" target="_blank">Geology</a> revela que a grande extin&ccedil;&atilde;o do Permiano-Tri&aacute;ssico, uma das mais violentas extin&ccedil;&otilde;es em massa do planeta, ocorrida h&aacute; cerca de 251 milh&otilde;es de anos e que resultou na morte de aproximadamente 96% de todas as esp&eacute;cies marinhas e de 70% dos vertebrados terrestres, pode ter sido provocada pela erup&ccedil;&atilde;o de um vulc&atilde;o.
No artigo, pesquisadores da Noruega, Pa&iacute;ses Baixos, Su&iacute;&ccedil;a e Paquist&atilde;o apresentam evid&ecirc;ncias em dados coletados por is&oacute;topos de carbono-13 atrav&eacute;s de cut&iacute;culas de plantas, fragmentos de madeira f&oacute;ssil e materiais org&acirc;nicos encontrados na regi&atilde;o de Salt Range, no Paquist&atilde;o. A data&ccedil;&atilde;o no material hist&oacute;rico revela uma mudan&ccedil;a nos is&oacute;topos de carbono no per&iacute;odo Permiano-Tri&aacute;ssico, o que indica um grande aumento de di&oacute;xido de carbono na atmosfera naquela &eacute;poca.
<h2>A m&atilde;e de todas as extin&ccedil;&otilde;es</h2>
A pesquisa mostra que os dados coletados por is&oacute;topos de carbono-13 coincidem com a extin&ccedil;&atilde;o biol&oacute;gica em massa e com a perturba&ccedil;&atilde;o carb&ocirc;nica da atmosfera. A extin&ccedil;&atilde;o Permo-Tri&aacute;ssica foi considerada &ldquo;a m&atilde;e de todas as extin&ccedil;&otilde;es em massa&rdquo; pelo paleont&oacute;logo Douglas H. Erwin, especialista da era Paleozoica e estudioso sobre as causas desse evento. A extin&ccedil;&atilde;o provocou uma mudan&ccedil;a dr&aacute;stica em todas as formas de vida.
O vulc&atilde;o em Salt Range pode ter expelido lava e g&aacute;s carb&ocirc;nico por milh&otilde;es de anos, mudando completamente a configura&ccedil;&atilde;o da vida na Terra. De acordo com Erwin, o ressurgimento da vida levou outros milh&otilde;es de anos ap&oacute;s essa extin&ccedil;&atilde;o, e o processo evolutivo que seguiu &eacute; t&atilde;o interessante quanto o cataclismo em si.

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Vulcão gerou a 'mãe' de todas as extinções

Imagem de Esta nova imagem da Terra vista do espaço é simplesmente espetacular no megacurioso

Registro foi capturado por satélite lançado para monitorar variações nos padrões climáticos do planeta

A bel&iacute;ssima imagem do nosso planeta que voc&ecirc; acabou de ver acima &eacute; extraordin&aacute;ria &mdash; n&atilde;o restam d&uacute;vidas sobre isso, certo? Mas tem algo mais sobre ela que &eacute; muito legal. O registro pertence a uma nova s&eacute;rie de fotografias da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank">Terra</a> obtidas via sat&eacute;lite, e se trata da imagem mais detalhada que existe do nosso mundo at&eacute; o momento.
De acordo com Kacey Deamer, do portal <a href="http://www.livescience.com/57599-spectacular-earth-photos-goes-16-satellite.html" target="_blank">Live Science</a>, as fotos foram obtidas por meio do sat&eacute;lite meteorol&oacute;gico GOES-16 lan&ccedil;ado pela NOAA &mdash; Administra&ccedil;&atilde;o Oce&acirc;nica e Atmosf&eacute;rica Nacional dos EUA &mdash;, que tem como miss&atilde;o ajudar os meteorologistas a monitorar padr&otilde;es clim&aacute;ticos com mais precis&atilde;o.
<h2>De tirar o f&ocirc;lego</h2>
Segundo Dave Mosher, do site <a href="http://www.businessinsider.com/goes-16-full-disk-earth-photos-noaa-2017-1?r=US&amp;IR=T/#heres-north-america-with-a-giant-rainy-snowy-weather-system-moving-across-the-united-states-1" target="_blank">Business Insider</a>, a imagem que voc&ecirc; viu na abertura da mat&eacute;ria &mdash; e que poder&aacute; conferir novamente a seguir &mdash; foi registrada no dia 15 janeiro, e permite que v&aacute;rias coisas sejam identificadas. D&aacute;, por exemplo, para ver a Am&eacute;rica do Norte e do Sul, assim como os oceanos que banham o continente, tudo sob uma camada composta por uma por&ccedil;&atilde;o de nuvens. Veja:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/26/26115632211129.jpg" />Viu o nosso Brasilz&atilde;o?
J&aacute; no registro que voc&ecirc; pode conferir abaixo, &eacute; poss&iacute;vel identificar poeira proveniente do deserto do Saara &mdash; na parte direita da foto &mdash; sendo levada pelo vento ao Oceano Atl&acirc;ntico. Olha s&oacute;:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/26/26115800650131.jpg" />Areias do deserto sendo levadas pelo vento
Na imagem a seguir, d&aacute; para ver uma pequena por&ccedil;&atilde;o da Am&eacute;rica do Sul, mais precisamente, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/43162-proxima-parada-argentina-um-pais-todo-charmoso-e-lindo-pertinho-de-nos.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Argentina &ndash; um pa&iacute;s todo charmoso e lindo pertinho de n&oacute;s">Argentina</a>, assim como uma tempestade se formando na regi&atilde;o nordeste e ondas de gravidade na parte sudeste. Veja:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/26/26115855791132.jpg" />A Argentina, sem muitas nebulosidades
Na galeria que inclu&iacute;mos a seguir, voc&ecirc; pode conferir mais detalhes interessantes, como uma imagem da <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44450-proxima-parada-mexico-arriba-viaje-pelo-pais-dos-maias-e-da-tequila.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: M&eacute;xico &ndash; Arriba! Viaje pelo pa&iacute;s dos maias e da tequila">Pen&iacute;nsula de Yucat&aacute;n</a>, situada na Am&eacute;rica Central, outra mostrando a Fl&oacute;rida e parte do Caribe, tamb&eacute;m na regi&atilde;o central do continente americano, e uma do oeste dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44802-proxima-parada-estados-unidos-vamos-viajar-pelas-terras-do-tio-sam.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Estados Unidos &ndash; vamos viajar pelas terras do Tio Sam">EUA</a>.
Galeria 1
<h2>O GOES-16</h2>
O sat&eacute;lite da NOAA foi lan&ccedil;ado em novembro do ano passado, e se encontra em &oacute;rbita a aproximadamente 35,9 mil quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie da Terra. Na realidade, o equipamento est&aacute; posicionado em uma &oacute;rbita geoestacion&aacute;ria, isto &eacute;, o GOES-16 acompanha a rota&ccedil;&atilde;o do nosso planeta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/26/26120830744138.gif" />&Eacute; assim que a &oacute;rbita geoestacion&aacute;ria funciona
Isso significa que, gra&ccedil;as a esse tipo de &oacute;rbita, o sat&eacute;lite permanece sempre posicionado sobre a mesma regi&atilde;o da Terra, o que permite que varia&ccedil;&otilde;es na atmosfera, nos oceanos e nos continentes possam ser monitoradas ao longo do tempo com mais precis&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/26/26121247758140.jpg" />O sat&eacute;lite usa a Lua para calibrar as imagens que ele captura
O equipamento &eacute; capaz de capturar as imagens em mais comprimentos de onda da luz e com uma resolu&ccedil;&atilde;o quatro vezes superior &agrave; dos demais sat&eacute;lites utilizados pela NOAA. Al&eacute;m disso, o GOES-16 registra uma nova imagem dos EUA a cada cinco minutos &mdash; e uma completa da Terra a cada 15 &mdash;, e envia os registros de volta ao nosso planeta com uma frequ&ecirc;ncia cinco vezes mais alta do que os outros sat&eacute;lites que a organiza&ccedil;&atilde;o mant&eacute;m em &oacute;rbita.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/26/26120924134139.jpg" />Os registros capturados pelo GOES-16 s&atilde;o mais ou menos assim antes de eles serem transformados nas imagens que voc&ecirc; viu ao longo da mat&eacute;ria
Com isso, os meteorologistas poder&atilde;o fazer o acompanhamento de sistemas clim&aacute;ticos &mdash; entre eles o progresso de grandes tempestades e furac&otilde;es &mdash; com bastante precis&atilde;o e com atualiza&ccedil;&otilde;es bem r&aacute;pidas. Assim, o novo sistema oferece mais ferramentas para que a evolu&ccedil;&atilde;o desses eventos clim&aacute;ticos possa ser prevista, permitindo que os sistemas de alerta e emerg&ecirc;ncia tamb&eacute;m possam se organizar e trabalhar melhor.
* Caso voc&ecirc; queira explorar a imagem da Terra em alta resolu&ccedil;&atilde;o, basta acessar <a href="https://www.nesdis.noaa.gov/sites/default/files/assets/images/abi_full_disk_jan_15_2017_high_res.jpg">este link</a> ou visitar o <a href="https://www.nesdis.noaa.gov/content/goes-16-image-gallery">site da NOOA aqui</a>.

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Esta nova imagem da Terra vista do espaço é simplesmente espetacular

Imagem de Vá se preparando: 2016 vai demorar mais para acabar, mas só por 1 segundo no megacurioso

Entenda por que o último dia do ano terá 1 segundo a mais de duração e como isso pode (ou não) impactar a sua vida

Se voc&ecirc; est&aacute; achando que o ano de 2016 est&aacute; se arrastando, principalmente por ser bissexto, ou seja, com um dia a mais em fevereiro, pode ir se preparando para esperar um pouquinho a mais para v&ecirc;-lo chegar ao fim: tradicionalmente, um ano acaba &agrave;s 23 horas, 59 minutos e 59 segundos da noite de 31 de dezembro, mas desta vez ser&aacute; diferente, j&aacute; que teremos 1 segundo a mais!
Tradicionalmente, sabemos que a rota&ccedil;&atilde;o da Terra dura 24 horas, n&atilde;o &eacute; mesmo? Por&eacute;m, isso n&atilde;o &eacute; exatamente verdade. Em vez de os dias terem exatos 86.400 segundos, eles t&ecirc;m 86.400,002 segundos. Ou seja, para deixar nossos rel&oacute;gios perfeitamente alinhados com o Universo, a cada passo os cientistas incluem 1 segundo a mais em nossas vidas.
Esse tempinho extra &eacute; chamado de &ldquo;segundo bissexto&rdquo;, &ldquo;segundo intercalar&rdquo; ou &ldquo;segundo adicional&rdquo;, mas n&atilde;o ocorre apenas em anos bissextos: o &uacute;ltimo foi inclu&iacute;do na noite de 30 de junho de 2015. Na verdade, essa pr&aacute;tica acontece desde 1972 e aconteceu em 27 dos 44 anos desde sua origem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/15/15162710617097.jpg" width="640" height="200" />Aumento ser&aacute; de apenas 1 segundinho
<h2>E no Brasil?</h2>
Na pr&aacute;tica, voc&ecirc; nem vai sentir nada com essa mudan&ccedil;a. Situa&ccedil;&otilde;es como essa s&atilde;o previstas e raramente causam problema. O segundo bissexto de 2012, entretanto, causou algumas falhas de softwares como o Reddit e o Gawker. J&aacute; o de 2016 est&aacute; programado para acontecer bem na virada do ano, de acordo com o hor&aacute;rio GMT, ou seja, no fuso zero, de Greenwich.
No Brasil, por conta do hor&aacute;rio de ver&atilde;o, o segundo bissexto acontecer&aacute; entre as 21h e 22h do dia 31 de dezembro. Voc&ecirc; n&atilde;o deve se preocupar: smartphones e computadores atualizam o hor&aacute;rio automaticamente. Al&eacute;m disso, voc&ecirc; pode aproveitar o segundinho extra para dar um g&aacute;s na ceia de Ano-Novo ou declarar seu amor al&eacute;m do tempo para algu&eacute;m.
O movimento das mar&eacute;s, o derretimento das geleiras e at&eacute; mesmo o clima podem afetar a velocidade de rota&ccedil;&atilde;o da Terra, por isso o segundo bissexto n&atilde;o acontece apenas em anos bissextos: uma an&aacute;lise detalhada de v&aacute;rios fatores determina quando ele dever&aacute; acontecer.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/15/15162915462099.gif" width="639" height="479" />Diversos fatos alteram a velocidade de rota&ccedil;&atilde;o da Terra
<h2>O que aconteceria se n&atilde;o existisse o segundo bissexto?</h2>
Em 1900, o segundo foi estipulado como a fra&ccedil;&atilde;o 1/86.400 de dia, determinado, tamb&eacute;m, por rel&oacute;gios at&ocirc;micos de extrema precis&atilde;o. O meio-dia GMT, por exemplo, &eacute; o ponto mais alto que o Sol atinge no meridiano de Greenwich &ndash; nosso &ldquo;marco zero&rdquo; do tempo. De l&aacute; para c&aacute;, as vari&aacute;veis mudaram, causando um atraso na contagem de segundos. Isso foi percebido a partir de 1967.
Para voc&ecirc; ter uma ideia, se nenhum segundo bissexto tivesse sido inclu&iacute;do em nossas contagens, hoje estar&iacute;amos com cerca de 30 segundos de atraso do tempo oficial. Parece pouco, mas pense isso ao longo dos s&eacute;culos ou at&eacute; dos mil&ecirc;nios. A diferen&ccedil;a eventualmente chegaria a minutos ou horas!
Por ser algo t&atilde;o &iacute;nfimo aos nossos olhos, algumas pessoas sugeriram abolir o segundo bissexto, adotando a hora bissexta. Como voc&ecirc; pode imaginar, ela demoraria s&eacute;culos para acontecer e seria mais f&aacute;cil de &ldquo;controlar&rdquo; &ndash; mas isso n&atilde;o foi muito aceito por quem estuda e dedica o seu tempo justamente ao tempo!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/15/15163127025103.gif" width="630" height="354" />J&aacute; quiseram cortar o segundo bissexto para implantar a hora bissexta

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Vá se preparando: 2016 vai demorar mais para acabar, mas só por 1 segundo

Imagem de Tempestade solar poderosa abriu uma fenda no campo magnético terrestre no megacurioso

Cientistas detectam abertura provocada durante ejeção de plasma que ocorreu em meados do ano passado

Conforme j&aacute; explicamos em mat&eacute;rias anteriores aqui do <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=campo+magn%C3%A9tico+terrestre" target="_blank">Mega Curioso</a>, o campo magn&eacute;tico terrestre funciona como uma esp&eacute;cie de escudo que envolve o nosso planeta e oferece prote&ccedil;&atilde;o contra a radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica e a a&ccedil;&atilde;o das tempestades solares, por exemplo. Pois, falando em tempestades solares, um time de cientistas descobriu que uma especialmente poderosa provocou uma &ldquo;rachadura&rdquo; na magnetosfera.
De acordo com Bec Crew, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/scientists-have-detected-a-crack-in-earth-s-magnetic-shield" target="_blank">Science Alert</a>, a descoberta aconteceu quando um grupo de astr&ocirc;nomos estava analisando dados referentes a uma imensa eje&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas que aconteceu em meados do ano passado &mdash; resultando em uma das maiores tempestades geomagn&eacute;ticas j&aacute; registradas nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas.
<h2>Explos&atilde;o solar</h2>
Segundo Bec, no dia 22 de junho de 2015, o telesc&oacute;pio de m&uacute;ons GRAPES-3, o maior dispositivo de monitoramento de raios c&oacute;smicos do mundo, situado na &Iacute;ndia, detectou uma enorme eje&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas que bombardearam o nosso planeta por aproximadamente duas horas seguidas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/09/09161222225400.jpg" />A tempestade foi sinistra
Os cientistas descobriram que as part&iacute;culas foram ejetadas pelo Sol em uma enorme nuvem de plasma cerca de 40 horas antes e atingiram a Terra a uma velocidade estimada de mais ou menos 2,5 milh&otilde;es km/h. Como resultado, n&oacute;s tivemos a tal da pior tempestade geomagn&eacute;tica dos &uacute;ltimos anos, que resultou na interrup&ccedil;&atilde;o de sinais de r&aacute;dio em v&aacute;rios pa&iacute;ses das Am&eacute;ricas e em auroras boreais espetaculares no hemisf&eacute;rio norte.
Entretanto, na ocasi&atilde;o, os astr&ocirc;nomos n&atilde;o conseguiram entender exatamente quais foram as reais consequ&ecirc;ncias de um &ldquo;bombardeamento&rdquo; t&atilde;o persistente de part&iacute;culas. Agora, conforme apuraram, a coisa foi t&atilde;o violenta que a magnetosfera terrestre n&atilde;o s&oacute; sofreu uma esp&eacute;cie de rachadura em sua estrutura, como chegou a encolher temporariamente, passando de 11 vezes o raio terrestre para apenas quatro!
<h2>Bombardeamento violento</h2>
De acordo com Bec, depois de analisar os dados coletados pelo GRAPES-3 e conduzir uma s&eacute;rie de simula&ccedil;&otilde;es, os cientistas acreditam que a tempestade solar foi t&atilde;o intensa que ela chegou a provocar uma reconfigura&ccedil;&atilde;o do campo magn&eacute;tico terrestre. Como se fosse pouco, o &ldquo;encolhimento&rdquo; da magnetosfera permitiu que raios c&oacute;smicos de baixa energia penetrassem na atmosfera e provocassem um pequeno caos nos sistemas de r&aacute;dio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/09/09161344147403.jpg" />Esquema mostrando o campo magn&eacute;tico terrestre
E o que isso tem de importante agora, mais de um ano ap&oacute;s o ocorrido? Bem, caro leitor, a descoberta dos astr&ocirc;nomos revela que o campo magn&eacute;tico terrestre &eacute; mais vulner&aacute;vel do que muita gente acredita e pode ser enfraquecido em determinadas situa&ccedil;&otilde;es &mdash; como quando uma tempestade solar muito intensa abre uma fenda em sua estrutura, permitindo que a radia&ccedil;&atilde;o passe atrav&eacute;s dela e ponha em risco a vida no planeta.
Al&eacute;m disso, o enfraquecimento tamb&eacute;m pode acontecer quando o plasma energ&eacute;tico emitido pelo Sol deforma o campo magn&eacute;tico terrestre, fazendo com ele se distenda nos polos &mdash; o que diminui sua capacidade de desviar os raios c&oacute;smicos. Sendo assim, o que preocupa os cientistas &eacute; que essas descobertas todas podem indicar que a magnetosfera est&aacute; sofrendo altera&ccedil;&otilde;es e se tornando menos eficiente em algumas regi&otilde;es.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/09/09161256819401.jpg" />Evid&ecirc;ncias apontam que o campo magn&eacute;tico terrestre est&aacute; passando por altera&ccedil;&otilde;es e se tornando mais fraco
E o problema &eacute; que, como voc&ecirc; sabe, as tempestades solares est&atilde;o sempre acontecendo &mdash; o que significa que, apesar de a magnetosfera j&aacute; ter se recuperado da fenda ocasionada pelo &uacute;ltimo bombardeamento, ela pode sofrer novas rachaduras. O pior &eacute; que n&atilde;o h&aacute; muito o que se fazer a respeito, a n&atilde;o ser descobrir formas de evitar o caos (nos sistemas de sat&eacute;lite, redes el&eacute;tricas etc.) quando o Sol lan&ccedil;ar uma nova tempestade poderosa em nossa dire&ccedil;&atilde;o.

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Tempestade solar poderosa abriu uma fenda no campo magnético terrestre

Imagem de O nascer da Terra visto da Lua é impressionante no megacurioso

Imagens do momento em alta definição foram capturadas pela Agência Espacial Japonesa

Vivendo na Terra, n&oacute;s podemos ver o nascer do sol e da lua diariamente, mas existe uma outra imagem com a qual vamos precisar nos habituar, caso os planos de colonizar outros planetas d&ecirc; certo: o nascer da pr&oacute;pria Terra.
A maioria das fotos tiradas por astronautas na Lua n&atilde;o t&ecirc;m uma resolu&ccedil;&atilde;o muito boa. Isso come&ccedil;ou a mudar em 2007, quando a nave japonesa Kaguya foi lan&ccedil;ada com o objetivo de orbitar o astro por dois anos. A viagem foi registrada com duas c&acirc;meras, uma teleobjetiva e uma grande-angular, ambas capturando imagens e v&iacute;deos em alta resolu&ccedil;&atilde;o.
Agora que a Ag&ecirc;ncia Espacial Japonesa liberou esses arquivos, d&aacute; at&eacute; para se ter uma ideia de como seria o c&eacute;u &agrave; noite caso viv&ecirc;ssemos por l&aacute;. Entre tantas belas cenas, podemos destacar a que capta o &ldquo;nascer da Terra&rdquo;, que surge no v&iacute;deo semelhante a uma grande lua crescente.
<div class="video-center uk-text-center"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/86fJfKYi3fM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
Essas n&atilde;o s&atilde;o as primeiras imagens tiradas pela Kaguya a serem publicadas, mas s&oacute; agora os cientistas japoneses decidiram colocar em dom&iacute;nio p&uacute;blico todos os mais de 450 arquivos criados durante a miss&atilde;o.
Algumas fotos ainda mais bonitas que o v&iacute;deo podem ser vistas na galeria abaixo. &Eacute; para lembrar como somos pequenos no meio da imensid&atilde;o do universo.
Galeria 1

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O nascer da Terra visto da Lua é impressionante

Imagem de O que aconteceria se não existissem as estações do ano? no megacurioso

Até a sua cerveja estaria com os dias contados 

Voc&ecirc; j&aacute; fez uma lista das coisas sem as quais voc&ecirc; n&atilde;o conseguiria viver? Comida, um bom lugar para dormir e, quem sabe, internet? Ent&atilde;o coloque a&iacute; mais um item: as esta&ccedil;&otilde;es do ano.
De acordo com Don Attwood, antrop&oacute;logo ecol&oacute;gico na Universidade McGill, em Montreal, os seres humanos nunca teriam avan&ccedil;ado, pois passariam a vida batalhando pela sobreviv&ecirc;ncia e morreriam de doen&ccedil;as transmitidas por insetos caso n&atilde;o f&ocirc;ssemos agraciados com as mudan&ccedil;as inclu&iacute;das em cada per&iacute;odo.
Poderia ser de outra forma? Sim. Foi um pequeno &ndash; imenso &ndash; detalhe que tornou poss&iacute;vel a atual distribui&ccedil;&atilde;o das esta&ccedil;&otilde;es durante os meses: o eixo de rota&ccedil;&atilde;o da Terra, que &eacute; um pouco inclinado em rela&ccedil;&atilde;o ao Sol.
Se fosse diferente, com a Terra perpendicular ao astro, o clima seria permanente em cada regi&atilde;o do planeta, tornando-se mais progressivamente frio &agrave; medida que se afasta do Equador. Dessa forma, os seres humanos n&atilde;o conseguiriam sobreviver ao inverno cont&iacute;nuo das altas latitudes e n&oacute;s ter&iacute;amos que nos amontoar nas &aacute;reas tropicais.
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<h2>O que aconteceria</h2>
Vamos pensar na zona tropical &uacute;mida, como as florestas do Congo. A precipita&ccedil;&atilde;o nessas regi&otilde;es seria implac&aacute;vel, causando eros&atilde;o e lixivia&ccedil;&atilde;o no solo, o que tornaria a terra cultivada inf&eacute;rtil.
Al&eacute;m dos problemas com a agricultura, os seres humanos seriam importunados por agentes patog&ecirc;nicos, que iriam prosperar em ambientes quentes e &uacute;midos, j&aacute; que o inverno, que nos protege da prolifera&ccedil;&atilde;o de insetos que podem ser portadores de doen&ccedil;as mortais, n&atilde;o existiria. &nbsp;
N&atilde;o &eacute; preciso pensar muito para chegar &agrave; conclus&atilde;o de que essas regi&otilde;es ficariam &aacute;ridas, o que &eacute; ainda pior para a exist&ecirc;ncia de sociedades grandes e complexas.
Nos polos, n&atilde;o haveria varia&ccedil;&atilde;o de luminosidade, o que tornaria o ambiente t&atilde;o frio que nem os pr&oacute;prios pinguins conseguiriam viver. J&aacute; nos lugares quentes, como o deserto do Saara, o clima seria sempre quente e seco. Como vantagem, o mar seria muito mais rico e ajudaria a sustentar a vida no planeta.
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<h2>O papel do inverno</h2>
Como vimos anteriormente, al&eacute;m de nos proteger de agentes patog&ecirc;nicos, o frio tem outro papel essencial no desenvolvimento humano: a cultura de alimentos. O trigo, por exemplo, s&oacute; cresce onde h&aacute; inverno. Outros alimentos, como milho, batata, aveia e cevada, tamb&eacute;m se desenvolvem melhor onde existe frio. Voc&ecirc; j&aacute; imaginou um mundo sem p&atilde;o e cerveja?
H&aacute; quem acredite que at&eacute; as revolu&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas est&atilde;o fortemente ligadas &agrave; exist&ecirc;ncia do inverno; afinal, &eacute; nessa &eacute;poca que precisamos manter nossos corpos quentes e o frio teria papel fundamental na Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial e em tantas outras tecnologias que foram criadas com esse prop&oacute;sito.
Mesmo que n&atilde;o exista nenhum estudo que comprove a liga&ccedil;&atilde;o entre o inverno e o avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico, faz sentido pensar em tudo que o ser humano seria capaz de inventar para se manter aquecido.

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O que aconteceria se não existissem as estações do ano?

Imagem de Como, exatamente, o Sol vai morrer — e destruir o nosso planeta no futuro? no megacurioso

Descubra como será o processo de evolução da nossa estrela e como ele afetará o nosso mundo

Se voc&ecirc; curte as mat&eacute;rias sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia" target="_blank">astronomia</a> que n&oacute;s do <a href="https://www.megacurioso.com.br/" target="_blank">Mega Curioso</a> postamos por aqui, ent&atilde;o deve ter lido em mais de uma delas que em um futuro &mdash; muito &mdash; distante, quando o Sol evoluir para a fase de gigante vermelha, o nosso planeta se ver&aacute; em <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo" target="_blank">s&eacute;rios problemas</a>, j&aacute; que ele ser&aacute; completamente chamuscado pela estrela.
Entretanto, apesar de termos mencionado o destino que nos aguarda em v&aacute;rias ocasi&otilde;es, nunca explicamos os pormenores desse infernal processo. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/sol" target="_blank">Sol</a>, como voc&ecirc; deve saber, &ldquo;funciona&rdquo; convertendo &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio em h&eacute;lio. Essas rea&ccedil;&otilde;es acontecem em seu n&uacute;cleo &mdash; em uma taxa de 600 milh&otilde;es de toneladas de hidrog&ecirc;nio por segundo!
<h2>Morte lenta</h2>
De acordo com Ali Sundermier, do portal <a href="http://www.businessinsider.com.au/sun-destroy-earth-red-giant-white-dwarf-2016-9" target="_blank">Business Insider</a>, um dia a nossa estrela vai acabar consumindo todo o seu hidrog&ecirc;nio e, quando isso acontecer, ela vai come&ccedil;ar a morrer. Primeiro, conforme o n&uacute;cleo do Sol for se tornando cada vez mais saturado pelos &aacute;tomos de h&eacute;lio, as rea&ccedil;&otilde;es de fus&atilde;o nuclear passar&atilde;o a acontecer mais depressa &mdash; resultando em uma maior libera&ccedil;&atilde;o de energia para o espa&ccedil;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/23/23183102590406.jpg" />Expandindo e expandindo...
Na verdade, o brilho do Sol se torna 10% mais intenso para cada bilh&atilde;o de anos que ele passa queimando hidrog&ecirc;nio e, apesar de isso parecer pouca coisa, esse incremento &eacute; incrivelmente perigoso para o nosso planeta. Pense que, dentro de 3,5 bilh&otilde;es de anos, a nossa estrela se tornar&aacute; quase 40% mais brilhante do que ela &eacute; hoje!
A previs&atilde;o &eacute; de que, conforme o Sol passe a liberar mais energia, o aumento de calor resulte na evapora&ccedil;&atilde;o dos oceanos aqui na <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra" target="_blank">Terra</a>. S&oacute; que, em vez de escapar para o espa&ccedil;o, a &aacute;gua evaporada dos oceanos ficar&aacute; presa na atmosfera, gerando um intenso efeito estufa &mdash; que evitar&aacute; que o calor se dissipe.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/23/23183147106407.jpg" />Coitadinha da Terra
Ent&atilde;o, o aumento das temperaturas acelerar&aacute; ainda mais o processo de evapora&ccedil;&atilde;o &mdash; e n&atilde;o s&oacute; nos oceanos, mas em toda a superf&iacute;cie e, com o tempo, inclusive a que exista na atmosfera na forma de vapor. A Terra, que hoje &eacute; um mundo azul e repleto de vida, se transformar&aacute; em um planeta completamente &aacute;rido, insuportavelmente quente e est&eacute;ril, como V&ecirc;nus. E isso n&atilde;o &eacute; tudo...
<h2>Fim inevit&aacute;vel</h2>
Depois que o Sol queimar todo o hidrog&ecirc;nio e come&ccedil;ar a consumir o h&eacute;lio, ele entrar&aacute; oficialmente na fase de gigante vermelha. Quando isso acontecer, a nossa estrela passar&aacute; perto de 1 bilh&atilde;o de anos queimando o h&eacute;lio presente em seu n&uacute;cleo e se expandido. E, &agrave; medida que a expans&atilde;o continuar, sua massa come&ccedil;ar&aacute; a diminuir, resultando em uma menor for&ccedil;a gravitacional para manter os planetas do Sistema Solar &ldquo;ancorados&rdquo; em suas &oacute;rbitas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/23/23183217700409.jpg" />Uns ter&atilde;o mais sorte que outros
Nessa fase de gigante vermelha, a atmosfera da nossa estrela se estender&aacute; at&eacute; a &oacute;rbita de <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte" target="_blank">Marte</a>, mais ou menos &mdash; engolindo <a href="https://www.megacurioso.com.br/mercurio" target="_blank">Merc&uacute;rio</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=V%C3%AAnus" target="_blank">V&ecirc;nus</a>&nbsp;e torrando a Terra. S&oacute; que, como o Planeta Vermelho ter&aacute; se deslocado por conta da (agora) menor gravidade do Sol, ele possivelmente escapar&aacute; de ser chamuscado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/23/23183333888410.jpg" />At&eacute; que, finalmente, ele morrer&aacute;
Ap&oacute;s a fase de gigante vermelha, o Sol, eventualmente, evoluir&aacute; &agrave; de an&atilde; branca e, ent&atilde;o, a previs&atilde;o &eacute; de que ele se torne inst&aacute;vel e comece a pulsar. O problema &eacute; que, com cada pulso, a nossa estrela perder&aacute; camadas de sua atmosfera at&eacute; que apenas reste um n&uacute;cleo pesado e frio envolto por uma n&eacute;bula &mdash; e ele desapare&ccedil;a gradualmente na imensid&atilde;o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo" target="_blank">Universo</a>.

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Como, exatamente, o Sol vai morrer — e destruir o nosso planeta no futuro?

Imagem de Deslumbrante: veja um ano inteiro da Terra passar diante dos seus olhos no megacurioso

NASA divulga belíssimo time lapse do nosso planeta com imagens registradas a 1,6 milhão de quilômetros de distância da superfície

O v&iacute;deo em time lapse que voc&ecirc; poder&aacute; assistir logo mais mostra um ano inteiro no nosso planeta em pouco menos de tr&ecirc;s minutos. Compartilhado recentemente pela <a href="https://www.youtube.com/watch?v=CFrP6QfbC2g&amp;" target="_blank">NASA</a>, o clipe foi criado a partir de imagens registradas por um instrumento chamado EPIC a bordo do sat&eacute;lite espacial DSCOVR &mdash; equipamento que se encontra em &oacute;rbita entre a Terra e o Sol. Confira:
*Voc&ecirc; pode ativar as legendas em portugu&ecirc;s no menu do v&iacute;deo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/CFrP6QfbC2g" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Um ano terrestre</h2>
De acordo com a narra&ccedil;&atilde;o do clipe, as imagens que voc&ecirc; acabou de ver acima come&ccedil;aram a ser capturadas pelo DSCOVR em meados de julho do ano passado, e a sequ&ecirc;ncia &eacute; composta por mais de 3 mil registros. O sat&eacute;lite espacial se encontra a aproximadamente 1,6 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da Terra, em um ponto de equil&iacute;brio gravitacional conhecido como Lagrange 1.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/26/26165138921506.jpg" />Olha a nevoazinha ao redor da Terra
Ainda segundo a narra&ccedil;&atilde;o, a partir desse local, o equipamento testemunha o Sol nascer no oeste e se p&ocirc;r no leste &mdash; pois &eacute;, ao contr&aacute;rio de n&oacute;s, terr&aacute;queos! &mdash; por volta de 13 vezes ao dia. E sobre a nevoazinha que pode ser vista ao redor da Terra, o pessoal da NASA explicou que ela &eacute; resultado da dispers&atilde;o da luz pelas mol&eacute;culas presentes na atmosfera. Ali&aacute;s, &eacute; por causa da dispers&atilde;o da luz que o c&eacute;u parece azul durante o dia e avermelhado ao entardecer.
<h2>Mundo azul</h2>
E, falando em cores, as tonalidades que aparecem no v&iacute;deo n&atilde;o s&atilde;o exatamente as que foram registradas pelos instrumentos do DSCOVR. Na verdade, elas s&atilde;o uma estimativa da NASA de como uma pessoa veria o nosso planeta se pudesse se sentar confortavelmente no local onde o sat&eacute;lite se encontra.
Segundo a NASA, a c&acirc;mera EPIC captura pelo menos um conjunto de imagens a cada duas horas, e cada registro &eacute; feito em 10 comprimentos de onda diferentes. Para conseguir o resultado mostrado no v&iacute;deo, os especialistas da ag&ecirc;ncia espacial combinaram pelo menos tr&ecirc;s deles &mdash; o vermelho, o verde e o azul.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/26/26165228390507.jpg" />Essa "mancha" sobre o planeta &eacute; a sombra da Lua durante o eclipse que ocorreu em mar&ccedil;o 
Se voc&ecirc; assistiu ao clipe inteiro com aten&ccedil;&atilde;o, talvez voc&ecirc; tenha notado que uma enorme sombra aparece sobre a Terra &mdash; por volta do minuto 1:52. Essa &ldquo;apari&ccedil;&atilde;o&rdquo; nada mais &eacute; do que a sombra da Lua sendo projetada sobre a superf&iacute;cie do nosso planeta durante um eclipse total do Sol que aconteceu em mar&ccedil;o.
<h2>Nebulosidades</h2>
Al&eacute;m de eclipses e outros eventos, os pesquisadores da NASA podem acompanhar a movimenta&ccedil;&atilde;o das nuvens por meio dos registros. Conforme explicaram, aproximadamente dois ter&ccedil;os do planeta s&atilde;o cobertos por elas e, embora muita gente prefira o c&eacute;u sem nebulosidades, as nuvens ajudam a regular a temperatura do nosso mundo refletindo a luz solar e evitando que o calor da superf&iacute;cie escape para o espa&ccedil;o.
As varia&ccedil;&otilde;es na cobertura de nuvens podem interferir no equil&iacute;brio t&eacute;rmico do planeta e afetar o qu&atilde;o quente ele pode se tornar. &Eacute; por essa raz&atilde;o que a NASA est&aacute; de olho na din&acirc;mica das nuvens e, juntando essas informa&ccedil;&otilde;es com as imagens capturadas da face iluminada do nosso mundo, os cientistas podem estudar altera&ccedil;&otilde;es que ocorrem diariamente pelo planeta e, assim, entender melhor e proteger a Terra.
Por &uacute;ltimo, ademais de registrar a movimenta&ccedil;&atilde;o das nuvens e de sistemas clim&aacute;ticos, as imagens permitem que os cientistas estudem carater&iacute;sticas fixas da Terra, como as florestas, os desertos e os diferentes oceanos que cobrem a superf&iacute;cie. Como se fosse pouco, atrav&eacute;s dos registros eles ainda podem monitorar os n&iacute;veis de oz&ocirc;nio e part&iacute;culas em suspens&atilde;o na atmosfera, altura das nuvens, propriedades da vegeta&ccedil;&atilde;o e a refletividade ultravioleta do planeta!&nbsp;

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