Imagem de O que aconteceria se pulássemos em um buraco até o outro lado da Terra? no site Mega Curioso

Confira a seguir algumas possibilidades caso fosse possível empreender esse tipo de viagem

<p>Imagine que voc&ecirc; deseja chegar ao outro lado da Terra &mdash; que, dependendo do local onde voc&ecirc; mora, seria em algum ponto da &Aacute;sia &mdash; e decide cavar um burac&atilde;o at&eacute; l&aacute;. O que voc&ecirc; acha que aconteceria se voc&ecirc; pulasse dentro dele?</p>
<p>De acordo com Nicholas Gerbis do site <a href="http://science.howstuffworks.com/environmental/earth/geophysics/question373.htm" target="_blank">how stuff works</a>, existem duas formas de abordar essa curiosa quest&atilde;o: uma considerando o que <em>realmente</em> aconteceria conosco se decid&iacute;ssemos pular dentro de um buraco que chegasse do outro lado do planeta, e a outra desconsiderando toda a l&oacute;gica e imaginando que esse tipo de viagem &eacute; poss&iacute;vel.</p>
<h2>O caminho</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/28/28125122876328.jpg" /></span></p>
<p>Antes de pular de cabe&ccedil;a, que tal conferir alguns detalhes sobre o que encontrar&iacute;amos pelo caminho? Segundo <a href="http://science.howstuffworks.com/environmental/earth/geophysics/question373.htm" target="_blank">Nicholas</a>, a crosta continental conta com espessuras que variam entre 35 e 70 quil&ocirc;metros &mdash; ou algo em torno de 5 e 10 quil&ocirc;metros se considerarmos que o buraco foi feito em algum ponto no fundo do mar. Depois da crosta, ter&iacute;amos que atravessar quase tr&ecirc;s mil quil&ocirc;metros de manto at&eacute; chegarmos &agrave; camada mais externa do n&uacute;cleo da Terra.</p>
<p>Essa camada mais externa, por sua vez, &eacute; enorme e tem o tamanho equivalente ao do planeta Marte! Ela &eacute; &mdash; basicamente &mdash; formada por ferro fundido e conta com temperaturas de aproximadamente 5,5 mil graus Celsius. A pr&oacute;xima etapa seria atravessar a camada mais interna do n&uacute;cleo que, de acordo com <a href="http://science.howstuffworks.com/environmental/earth/geophysics/question373.htm" target="_blank">Nicholas</a>, tem o tamanho da nossa Lua. Bem, at&eacute; aqui chegamos apenas ao meio do caminho!</p>
<h2>Pula! Pula!</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/28/28125145793330.jpg" /></span></p>
<p>J&aacute; deu para perceber que a viagem n&atilde;o seria nada f&aacute;cil, n&atilde;o &eacute; mesmo? Contudo, digamos que a Terra &eacute; uma bolota de rocha fria, uniforme e inerte, e que n&atilde;o encontrar&iacute;amos qualquer resist&ecirc;ncia com o ar durante a travessia &mdash; nem <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/37495-voce-ja-ouviu-falar-sobre-a-bizarra-teoria-da-terra-oca-.htm" target="_blank">civiliza&ccedil;&otilde;es perdidas</a> ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/36502-voce-ja-ouviu-falar-da-assustadora-sociedade-secreta-vril-.htm" target="_blank">alien&iacute;genas</a> pelo caminho. Como voc&ecirc; sabe, a gravidade nos mant&eacute;m &ldquo;colados&rdquo; &agrave; superf&iacute;cie com uma acelera&ccedil;&atilde;o de 9,8 metros por segundo ao quadrado.</p>
<p>Isso significa que a cada segundo de queda estar&iacute;amos acelerando 9,8 m/s em dire&ccedil;&atilde;o ao centro do planeta. Acontece que a gravidade &eacute; uma fun&ccedil;&atilde;o da massa, e a massa, por sua vez, &eacute; uma propriedade da mat&eacute;ria. Toda a massa da Terra se encontra sob a superf&iacute;cie e, conforme viajamos com destino ao outro lado, mais e mais dessa massa vai nos rodeando, exercendo sua pr&oacute;pria gravidade sobre os nossos corpos.</p>
<h2>Acelera e desacelera</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/28/28125212235331.jpg" /></span></p>
<p>Segundo <a href="http://science.howstuffworks.com/environmental/earth/geophysics/question373.htm" target="_blank">Nicholas</a>, essas for&ccedil;as ao nosso redor tamb&eacute;m atuam umas sobre as outras e se cancelam, e o aumento da propor&ccedil;&atilde;o de massa sobre n&oacute;s exerce uma contraposi&ccedil;&atilde;o proporcional &agrave; massa que est&aacute; diminuindo mais abaixo, fazendo com que a nossa acelera&ccedil;&atilde;o diminua conforme vamos chegando ao centro da Terra.</p>
<p>Chegando ao centro do planeta, devido &agrave; gravidade, nossa acelera&ccedil;&atilde;o seria igual a zero, j&aacute; que toda a massa do planeta se encontraria ao nosso redor e sobre n&oacute;s, cancelando a gravidade e fazendo com que n&atilde;o tiv&eacute;ssemos peso. Contudo, n&atilde;o pense que ao chegar ao meio da Terra os nossos corpos desacelerariam e, em seguida, seguir&iacute;amos viagem at&eacute; o outro lado!</p>
<p><span class="img-fc"><span style="background-color: transparent;">Na verdade, da boca do buraco at&eacute; o meio do caminho ao centro da Terra estar&iacute;amos caindo a uma velocidade crescente que chegaria aos 24 mil quil&ocirc;metros por hora. Depois de 21 minutos de termos pulado, a nossa velocidade seria da ordem de 29 mil quil&ocirc;metros por hora e, ap&oacute;s passarmos voando pelo centro, viajar&iacute;amos por mais 21 minutos em dire&ccedil;&atilde;o ao outro lado.</span><br /></span></p>
<p>Mas, com a gravidade desacelerando nossos corpos, se n&atilde;o houver ningu&eacute;m do outro lado para nos segurar, simplesmente come&ccedil;ar&iacute;amos cair pelo mesmo caminho de onde viemos at&eacute; o centro da Terra novamente. E repetir&iacute;amos esse trajeto do ponto de partida original at&eacute; o outro lado e de volta infinitamente, em um movimento oscilat&oacute;rio conhecido como Movimento Harm&ocirc;nico Simples.</p>
<h2>N&atilde;o pula! N&atilde;o pula!</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/28/28125556565340.jpg" /></span></p>
<p>Ap&oacute;s apresentar esse cen&aacute;rio hipot&eacute;tico, <a href="http://science.howstuffworks.com/environmental/earth/geophysics/question373.htm" target="_blank">Nicholas </a>nos convida a voltar &agrave; realidade e considerar algumas quest&otilde;es importantes. Primeiro que, para fazer um t&uacute;nel que atravessasse o nosso planeta, seria necess&aacute;rio encontrar uma forma de vencer a incr&iacute;vel press&atilde;o exercida por 6,6 <em>sextilh&otilde;es</em> de toneladas de rocha pesando em dire&ccedil;&atilde;o ao centro da Terra &mdash; equivalentes a 3 milh&otilde;es de vezes a press&atilde;o no n&iacute;vel do mar.</p>
<p>Digamos que conseguimos fazer um t&uacute;nel de aproximadamente 7,6 metros de di&acirc;metro. Para isso, ter&iacute;amos que remover quase 580 milh&otilde;es de metros c&uacute;bicos de rocha, e decidir o que fazer com esse material todo. Al&eacute;m disso, conforme <a href="http://science.howstuffworks.com/environmental/earth/geophysics/question373.htm" target="_blank">Nicholas </a>j&aacute; havia explicado no in&iacute;cio do artigo, o interior da Terra &eacute; extremamente quente, e isso se deve a uma s&eacute;rie de fatores, como fric&ccedil;&atilde;o interna, compress&atilde;o provocada pelas for&ccedil;as gravitacionais etc.</p>
<p>Ainda temos que considerar as varia&ccedil;&otilde;es de massa que existem na crosta terrestre, derivadas da presen&ccedil;a de montanhas e fossas oce&acirc;nicas, assim como as diferentes densidades das camadas internas da Terra, que v&atilde;o se tornando mais densas conforme chegamos ao n&uacute;cleo do planeta. Tudo isso afetaria a nossa acelera&ccedil;&atilde;o ao longo da viagem, fazendo a nossa velocidade oscilar &mdash; e n&atilde;o ser como descrito no cen&aacute;rio hipot&eacute;tico.</p>
<h2>Poft</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/28/28125255291333.gif" /></span></p>
<p>E mais: caso o buraco seja cavado ao longo da linha do equador, devido &agrave; pseudofor&ccedil;a de Coriolis (veja GIF acima) e ao momento angular resultantes do movimento de rota&ccedil;&atilde;o da Terra, quando estivermos caindo pelo buraco com destino ao centro do planeta, nos chocar&iacute;amos &mdash; a enormes velocidades &mdash; contra uma das paredes do t&uacute;nel antes de chegarmos muito longe.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/28/28125325181334.gif" /><span class="desc">Momento angular</span></span></p>
<p>Cavar o buraco de um polo a outro tamb&eacute;m n&atilde;o ajudaria muito, pois neste caso, a gravidade lunar e solar &mdash; sim, eles tamb&eacute;m exercem gravidade sobre a Terra &mdash; faria com que eventualmente acert&aacute;ssemos uma das laterais do t&uacute;nel tamb&eacute;m. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/26460-rumo-ao-centro-da-terra-conheca-o-audacioso-projeto-mohole.htm" target="_blank">t&iacute;tulo de curiosidade</a>, a perfura&ccedil;&atilde;o mais profunda j&aacute; realizada no planeta &eacute; a de Kola, na R&uacute;ssia, que chegou a 12.262 metros.</p>
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
<p>Assim, caro leitor, como voc&ecirc; viu, caso voc&ecirc; queira chegar ao outro lado da Terra, o melhor mesmo &eacute; continuar enfrentando muitas e muitas horas dentro de um avi&atilde;o! Mas, imaginar como seria se fosse poss&iacute;vel viajar dessa forma n&atilde;o deixa de ser muito interessante, voc&ecirc; n&atilde;o acha?</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:53.400Z

O que aconteceria se pulássemos em um buraco até o outro lado da Terra?

Imagem de Planeta azul: 12 eventos que formaram a Terra como a conhecemos no site Mega Curioso

Desde sua formação até os tempos modernos, o globo terrestre passou por uma série de transformações que criaram a vida e a extinguiram de várias formas até que o mundo se tornasse o que é hoje

<p>Considerando a velocidade do avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico nos &uacute;ltimos 100 anos, &eacute; prov&aacute;vel que muitos de n&oacute;s pensemos que um s&eacute;culo &eacute; um per&iacute;odo bastante longo de tempo e que essa &eacute; uma quantidade de tempo em que o mundo pode mudar bastante. Ainda assim, a coisa muda bastante de figura quando nos lembramos de que o planeta Terra em si j&aacute; possui mais do que 4,5 bilh&otilde;es de anos.</p>
<p>Quando pensamos nessa escala, podemos notar que mudan&ccedil;as que parecem muito significativas para n&oacute;s muitas vezes acabam tendo pouco impacto na hist&oacute;ria do globo terrestre. Para compreender um pouco mais essas e outras quest&otilde;es que envolvem as transforma&ccedil;&otilde;es do nosso amado planeta azul desde a sua cria&ccedil;&atilde;o, confira a seguir os principais eventos que ajudaram a formar a superf&iacute;cie da Terra como a conhecemos.</p>
<h2>1 &ndash; A forma&ccedil;&atilde;o da Terra</h2>
<p>&Eacute; muito dif&iacute;cil determinar a idade exata do globo terrestre, j&aacute; que nenhuma rocha da &eacute;poca em que o planeta come&ccedil;ou a se formar sobreviveu at&eacute; hoje. Embora os cientistas continuem discordando uns dos outros com rela&ccedil;&atilde;o a uma s&eacute;rie de detalhes, a maioria dos pesquisadores concorda que a Terra parece ter se formado a partir de uma s&eacute;rie de colis&otilde;es que aconteceram menos de 100 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o sistema solar se estabelecer.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/24/24124530887265.jpg" /></span></p>
<p>Mais de dez impactos com outros corpos acrescentaram volume ao nosso planeta crescente, de acordo com a maioria dos modelos da forma&ccedil;&atilde;o terrestre. Por meio do estabelecimento das rochas da Lua e de meteoritos encontrados por aqui, os cientistas estimam que a Terra se consolidou cerca de 4,54 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Nosso novo corpo havia estabelecido uma atmosfera e um n&uacute;cleo de ferro quando uma &uacute;ltima colis&atilde;o mudou tudo.</p>
<h2>2 &ndash; Colis&atilde;o com a Lua</h2>
<p>O &uacute;ltimo grande impacto determinante para a forma&ccedil;&atilde;o da Terra foi com Theia, um planetoide rochoso com quase o mesmo tamanho que Marte. Esse protoplaneta bateu de rasp&atilde;o no globo terrestre, deixando nosso planeta praticamente intacto, mas destruindo a si mesmo e eliminando a nossa atmosfera. Os detritos vaporizados de Theia ent&atilde;o se condensaram, formando o que hoje conhecemos como a Lua.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/24/24124551198266.jpg" /></span></p>
<p>Alguns pesquisadores acreditam que restos da Terra pr&eacute;-colis&atilde;o ainda existem nas profundezas do Manto terrestre e nas por&ccedil;&otilde;es mais externas do nosso n&uacute;cleo. Para quem n&atilde;o sabe, o Manto &eacute; a camada posicionada entre a crosta da superf&iacute;cie e o n&uacute;cleo do planeta.</p>
<h2>3 &ndash; Esfera de magma</h2>
<p>A for&ccedil;a do impacto que formou a Lua transformou a Terra em uma grande bola de magma. As condi&ccedil;&otilde;es infernais fizeram com que, por algum tempo, o planeta apresentasse similaridades com V&ecirc;nus por conta de sua atmosfera nublada e vaporosa.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/24/24124608530268.jpg" /></span></p>
<p>Quando a Terra come&ccedil;ou a se resfriar, no entanto, a lava se transformou em rocha e &aacute;gua l&iacute;quida passou a se condensar, dando origem ao primeiro oceano do planeta. Os minerais mais antigos encontrados no globo terrestre, chamados zirc&ocirc;nios, s&atilde;o datados como vindos dessa &eacute;poca e possuem 4,4 bilh&otilde;es de anos de idade.</p>
<h2>4 &ndash; Os primeiros continentes</h2>
<p>Hoje, a Terra &eacute; completamente coberta por gigantescas placas tect&ocirc;nicas de crosta continental e oce&acirc;nica. No entanto, as primeiras placas tect&ocirc;nicas do planeta eram muito menores, formadas por rochas vulc&acirc;nicas recicladas que haviam sido rederretidas ou enterradas e transformadas em rochas metam&oacute;rficas.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/24/24124624255269.jpg" /></span></p>
<p>Esses grandes cintur&otilde;es metam&oacute;rficos, ali&aacute;s, costumam conter ricos dep&oacute;sitos de ouro, prata, cobre e outros metais preciosos. Os pesquisadores acreditam que a nova crosta terrestre cresceu rapidamente e 70% dela j&aacute; estavam formados h&aacute; cerca de 3 bilh&otilde;es de anos. Junto aos primeiros continentes, os marcadores iniciais de vida no planeta apareceram 3,8 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s.</p>
<h2>5 &ndash; Sopros de vida</h2>
<p>Vindas com o surgimento da fotoss&iacute;ntese, as primeiras doses de oxig&ecirc;nio surgiram por entre as rochas h&aacute; cerca de 3,5 bilh&otilde;es de anos. Ainda que essencial para a vida como a conhecemos hoje, os cientistas definem o surgimento do processo de forma&ccedil;&atilde;o do g&aacute;s como uma das primeiras cat&aacute;strofes ecol&oacute;gicas da Terra.</p>
<p>O oxig&ecirc;nio que era criado pelas cianobact&eacute;rias &ndash; tamb&eacute;m conhecidas como algas azuis &ndash; tornava a atmosfera terrestre venenosa para a forma de vida ent&atilde;o dominante: os micr&oacute;bios anaer&oacute;bicos que evolu&iacute;ram na aus&ecirc;ncia do g&aacute;s. O ac&uacute;mulo de oxig&ecirc;nio oxidou o ferro nos oceanos e formou camadas de rochas enferrujadas chamadas de forma&ccedil;&otilde;es de ferro bandado.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/24/24124737248272.jpg" /></span></p>
<p>Quando o ferro oce&acirc;nico finalmente se esgotou, os n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio na atmosfera subitamente dispararam por volta de 2,4 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, um evento que ficou conhecido como Grande Crise de Oxigena&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>6 &ndash; Muito, MUITO t&eacute;dio</h2>
<p>Ap&oacute;s o aumento repentino dos n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio, nada de muito significativo aconteceu na Terra por cerca de 1 bilh&atilde;o de anos. O planeta ficou t&atilde;o parado que os cientistas resolveram chamar esse espa&ccedil;o de tempo de &ldquo;o bilh&atilde;o tedioso&rdquo;. A calmaria tamb&eacute;m se estendia &agrave;s placas tect&ocirc;nicas, de forma que os continentes tamb&eacute;m passaram a maior parte do per&iacute;odo em um engarrafamento supercontinental.</p>
<p>Muitos pesquisadores acreditam que h&aacute; uma rela&ccedil;&atilde;o direta entre a falta de atividade tect&ocirc;nica e o bilh&atilde;o tedioso como um todo. Dessa forma, a evolu&ccedil;&atilde;o da vida terrestre precisava de um empurr&atilde;ozinho dos continentes para superar a fotoss&iacute;ntese e dar origem aos primeiros organismos complexos.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/24/24125335754280.jpg" /></span></p>
<h2>7 &ndash; Supercontinentes</h2>
<p>A Terra j&aacute; esteve coberta por grandes reuni&otilde;es de continentes, chamadas de supercontinentes, v&aacute;rias vezes ao longo de sua hist&oacute;ria. O mais famoso deles, chamado Pangeia, foi o local que abrigou o surgimento dos dinossauros, mas n&atilde;o foi o primeiro desses grandes conjuntos a surgir.</p>
<p>Pesquisadores acreditam que os primeiros continentes do planeta tamb&eacute;m foram unidos e separados v&aacute;rias vezes. Os restos de antigos cintur&otilde;es montanhosos ajudam os pesquisadores a estabelecer como os continentes se encaixaram uns nos outros no passado, como se fossem partes de um grande quebra-cabe&ccedil;a que muda cada vez que &eacute; conclu&iacute;do e desmontado.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/24/24125429684285.jpg" /></span></p>
<h2>8 &ndash; Dando um gelo</h2>
<p>O bilh&atilde;o tedioso chegou ao seu fim quando um grande supercontinente se rompeu h&aacute; cerca de 750 milh&otilde;es de anos, dando in&iacute;cio a um massivo resfriamento global conhecido como &ldquo;Terra bola de neve&rdquo;. Esse modelo sugere que o planeta se tornou uma esfera nevada inconsistente, quase completamente coberta por geleiras.</p>
<p>As erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas e desagrega&ccedil;&otilde;es rochosas que acompanharam o rompimento do supercontinente fizeram com que o di&oacute;xido de carbono fosse aprisionado, causando uma massiva queda de temperatura pelo mundo inteiro. Ge&oacute;logos encontraram evid&ecirc;ncias de geleiras em todos os continentes que j&aacute; existiam na &eacute;poca &ndash; at&eacute; mesmo aqueles localizados em latitudes tropicais.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/24/24125721176293.jpg" /></span></p>
<h2>9 &ndash; Explos&atilde;o da vida</h2>
<p>Os n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio na atmosfera come&ccedil;aram a subir novamente h&aacute; cerca de 650 milh&otilde;es de anos, quando os primeiros animais surgiram. Os seres vivos com partes r&iacute;gidas apareceram durante o per&iacute;odo Cambriano, 545 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Os pesquisadores discordam dos motivos dessa explos&atilde;o de vida, mas muitos acreditam que uma combina&ccedil;&atilde;o de fatores impulsionou esse salto de organismos unicelulares para criaturas complexas.</p>
<p>A separa&ccedil;&atilde;o dos continentes, por exemplo, fez com que uma onda s&uacute;bita de nutrientes invadisse os oceanos ao mesmo tempo em que abriu novos habitats. Dessa forma, uma grande disputa evolutiva se propagou quando os animais come&ccedil;aram a atacar uns aos outros e a se proteger de predadores.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/24/24125635639289.jpg" /></span></p>
<h2>10 &ndash; Exterm&iacute;nios em massa</h2>
<p>A Terra j&aacute; foi afligida por v&aacute;rias extin&ccedil;&otilde;es massivas desde o per&iacute;odo Cambriano, mas o maior registro de f&oacute;sseis vem do per&iacute;odo Permiano, h&aacute; cerca de 252 milh&otilde;es de anos. Os cientistas estimam que mais de 90% dos seres vivos do planeta morreram em um espa&ccedil;o de 60 mil anos &ndash; n&uacute;mero compar&aacute;vel aos 85% durante a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros no final do Cret&aacute;ceo, 66 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.</p>
<p>Mesmo com o montante de cad&aacute;veres elevado, o principal suspeito para o exterm&iacute;nio no Permiano n&atilde;o foi um impacto de meteorito, mas sim uma gigantesca erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica na Sib&eacute;ria. Cientistas acreditam que o enorme fluxo de lava criou condi&ccedil;&otilde;es de gases t&oacute;xicos de efeito estufa.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/24/24125702268291.jpg" /></span></p>
<p>Elementos qu&iacute;micos em velhas rochas tamb&eacute;m registram extin&ccedil;&otilde;es em massa devido a simples mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. Um desses exemplos &eacute; datado de 450 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, quando mais de 75% das esp&eacute;cies marinhas morreu por conta de uma grande era do gelo.</p>
<h2>11 &ndash; Falando em gelo</h2>
<p>Ao longo de sua hist&oacute;ria, a Terra passou a maior parte do tempo livre de grandes quantidades de gelo, com apenas cinco grandes Eras Glaciais registradas. Cerca de 2,6 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, amplas camadas de gelo come&ccedil;aram a ir do &aacute;rtico para o resto do hemisf&eacute;rio Norte.</p>
<p>Esse tipo de geleira costuma avan&ccedil;ar durante os per&iacute;odos glaciais mais frios e se retrair quando o planeta passa por &eacute;pocas mais quentes, conhecidas como interglaciais. O espa&ccedil;o de tempo interglacial atual teve in&iacute;cio h&aacute; cerca de 11.500 anos e ningu&eacute;m sabe ao certo quando pode acabar.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/24/24125747930296.jpg" /></span></p>
<h2>12 &ndash; Era do pl&aacute;stico</h2>
<p>Embora a maior parte do tempo que se passou desde o surgimento dos seres humanos tenha sido dominado pelo gelo, os pesquisadores futuros provavelmente v&atilde;o nomear a era atual como o per&iacute;odo Plast&iacute;ceno. Muitos cientistas acreditam que n&oacute;s j&aacute; consolidamos nossa mensagem para os tempos vindouros por meio do nosso lixo pl&aacute;stico.</p>
<p>Pequenos peda&ccedil;os de pl&aacute;stico podem ser encontrados em qualquer lugar na Terra, desde o gelo no &Aacute;rtico at&eacute; os oceanos, e parte desses dejetos j&aacute; se converteram em um tipo de rocha chamado de plastiglomerado. &Eacute; prov&aacute;vel que esse material j&aacute; tenha se esmigalhado em dire&ccedil;&atilde;o ao esquecimento daqui a 1 milh&atilde;o de anos, mas os cientistas certamente ainda poder&atilde;o detectar sua distinta assinatura qu&iacute;mica.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/24/24125807835298.jpg" /></span></p>
<p>Qual &eacute; o legado que voc&ecirc; acha que deixaremos para o futuro distante? Acredita que a pr&oacute;xima Era do Gelo vai chegar em breve? Acha que algum outro grande evento ainda vai mudar a cara do planeta Terra? Deixe suas teorias no coment&aacute;rios.</p>

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Planeta azul: 12 eventos que formaram a Terra como a conhecemos

Imagem de Inversão do campo magnético da Terra pode ocorrer antes do que pensávamos  no site Mega Curioso

Previsão anterior dos cientistas, de que seria entre mil e 10 mil anos, poderá ter o período encurtado em alguns séculos 

<p>H&aacute; alguns anos, os cientistas est&atilde;o de olho na movimenta&ccedil;&atilde;o do campo magn&eacute;tico da Terra e, em 2012, eles <a href="https://www.megacurioso.com.br/magnetismo/26737-estudo-sugere-que-o-campo-magnetico-terrestre-esta-mudando.htm">descobriram</a> que os polos terrestres poder&atilde;o sofrer uma invers&atilde;o daqui a um per&iacute;odo entre mil e 10 mil anos. Por&eacute;m, essa afirma&ccedil;&atilde;o pode mudar.</p>
<p>De acordo com as novas observa&ccedil;&otilde;es, essa revers&atilde;o pode realmente acontecer muito mais cedo, em um per&iacute;odo curto de cerca de um s&eacute;culo. Esses resultados vindos de uma nova <a href="http://gji.oxfordjournals.org/content/199/2/1110.full">pesquisa</a> &mdash; feita por cientistas da It&aacute;lia, da Fran&ccedil;a, da Universidade Columbia e da Universidade da Calif&oacute;rnia em Berkeley &mdash; foram divulgados no site <a href="http://www.popsci.com/article/science/earths-magnetic-field-could-flip-faster-we-thought">Popular Science</a>.</p>
<p>Os pesquisadores dataram sedimentos de lagos antigos na It&aacute;lia, que registraram que a &uacute;ltima revers&atilde;o magn&eacute;tica ocorreu h&aacute; 786 mil anos, mas em um per&iacute;odo de menos de 100 anos! &nbsp;</p>
<p>"&Eacute; incr&iacute;vel a rapidez com que n&oacute;s vemos a revers&atilde;o. Os dados paleomagn&eacute;ticos s&atilde;o muito bem feitos. Este &eacute; um dos melhores registros que temos at&eacute; agora do que acontece durante uma revers&atilde;o e de qu&atilde;o rapidamente essas invers&otilde;es podem acontecer&rdquo;, disse Courtney Sprain, da equipe de estudo, em um <a href="http://newscenter.berkeley.edu/2014/10/14/earths-magnetic-field-could-flip-within-a-human-lifetime/">comunicado</a> &agrave; imprensa.</p>
<p>Segundo os pesquisadores, eles n&atilde;o podem dizer exatamente se a pr&oacute;xima invers&atilde;o vai acontecer t&atilde;o rapidamente como essa, mas, independentemente da velocidade com que ela ocorra, deve ser mais cedo do que se pensava inicialmente.</p>
<p>Isso porque os geof&iacute;sicos t&ecirc;m notado que o campo magn&eacute;tico da Terra tem enfraquecido mais r&aacute;pido do que o esperado nos &uacute;ltimos tempos, levando-os a concluir que uma invers&atilde;o completa poderia acontecer mais cedo ou mais tarde.</p>
<p>A boa not&iacute;cia &eacute; que esse &ldquo;cedo&rdquo; n&atilde;o &eacute; t&atilde;o pr&oacute;ximo assim e outra ainda melhor &eacute; que os cientistas n&atilde;o encontraram nenhuma evid&ecirc;ncia de que as invers&otilde;es anteriores tenham causado qualquer dano maior para os habitantes da Terra, podendo apenas afetar redes el&eacute;tricas, por exemplo.</p>

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Inversão do campo magnético da Terra pode ocorrer antes do que pensávamos 

Imagem de De 1800 a 2004: gráfico mostra variações de temperatura sobre o Globo  no site Mega Curioso

A animação em 3D foi criada a partir de dados registrados pela NASA; cores vermelho e azul indicam temperaturas acima e abaixo da média, respectivamente

<p>E se fosse poss&iacute;vel enxergar a forma com que as varia&ccedil;&otilde;es de temperatura se d&atilde;o sobre a superf&iacute;cie do globo? Com esta provocadora quest&atilde;o em mente, Nicolas Belmonte, t&eacute;cnico de visualiza&ccedil;&atilde;o de dados do Twitter, criou um gr&aacute;fico interativo que mostra estas anomalias.</p>
<p>Baseado em dados fornecidos pela Administra&ccedil;&atilde;o Nacional da Aeron&aacute;utica e do Espa&ccedil;o (<a href="http://tecmundo.com.br/NASA" target="_blank">NASA</a>), o programador modelou em 3D as mudan&ccedil;as de temperatura registradas entre os anos de 1880 e 2004. O mapa colorido, portanto, exibe a progress&atilde;o das varia&ccedil;&otilde;es em cores: se a temperatura fica acima da m&eacute;dia considerada &ldquo;normal&rdquo;, o desenho &eacute; mostrado em vermelho; se os dados coletados ficam abaixo da m&eacute;dia, a cor azul ilustra o desenho.</p>
<p>O gr&aacute;fico interativo criado por Belmonte pode ser consultado a partir <a href="http://philogb.github.io/page/temperature-anomalies/" target="_blank">deste link</a>. Use a ferramenta de zoom de seu mouse para interagir com o desenho em 3D. A anima&ccedil;&atilde;o pode ser visualizada por meio da navega&ccedil;&atilde;o entre os anos que foram monitoradas pela <a href="http://tecmundo.com.br/NASA" target="_blank">NASA</a>. Os dados coletados pelo &oacute;rg&atilde;o norte-americano podem ser consultados por <a href="http://svs.gsfc.nasa.gov/cgi-bin/details.cgi?aid=4030" target="_blank">aqui</a>.</p>
<p><em>Via</em> <a target="_blank" href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/64341-1800-2012-grafico-mostra-variacoes-temperatura-globo.htm">TecMundo</a></p>

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De 1800 a 2004: gráfico mostra variações de temperatura sobre o Globo 

Imagem de 4 curiosidades sobre a natureza que talvez você ainda não saiba no site Mega Curioso

Existem fatos sobre a Terra que nem sempre nos questionamos, mas que diversos cientistas já estudaram ou ainda estão pesquisando sobre eles

<p>Existem fatos sobre a Terra que nem sempre nos questionamos, mas que diversos cientistas j&aacute; estudaram ou ainda est&atilde;o pesquisando sobre eles.&nbsp;</p>
<p>Muito do que se pensava ser um mist&eacute;rio h&aacute; algumas d&eacute;cadas ou s&eacute;culos, se tornou totalmente conhecido pelos especialistas, que dividem o seu conhecimento sobre alguns fatores envolvendo a demografia terrestre, o clima, os fen&ocirc;menos da natureza e muitas outras coisas.</p>
<p>Confira abaixo quatro entre algumas curiosidades sobre a natureza que talvez voc&ecirc; ainda n&atilde;o saiba:</p>
<h2>4 &ndash; O Monte Everest oscila lateralmente e n&atilde;o para cima</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/25/25175832181657.jpg" /></span></p>
<p>H&aacute; cinquenta milh&otilde;es de anos, o subcontinente indiano decidiu que n&atilde;o gostava da vizinhan&ccedil;a ao sul do Equador e se mandou para o norte. Ele eventualmente colidiu com a &Aacute;sia, criando o Himalaia (incluindo o Monte Everest) durante o processo.</p>
<p>Hoje, com seus quase nove mil metros de altura, o Everest &eacute; a montanha mais alta da Terra, que est&aacute; acima do n&iacute;vel do mar (no item 3 voc&ecirc; vai saber porque colocamos essa observa&ccedil;&atilde;o). Contando com o fato de que a colis&atilde;o &Iacute;ndia-&Aacute;sia ainda est&aacute; em curso, seria certo dizer que o Everest continua &ldquo;crescendo&rdquo;?</p>
<p>Segundo os cientistas, n&atilde;o. Eles dizem que t&ecirc;m medido meticulosamente a altura da montanha. Giorgio Poretti, professor da Universidade de Trieste, concluiu em 1995 que o Monte Everest n&atilde;o est&aacute; subindo a uma taxa significativa. &nbsp;</p>
<p>Em vez disso, o pesquisador observou que a colis&atilde;o continental em curso entre a &Iacute;ndia e a &Aacute;sia est&aacute;, na verdade, movendo o Everest na dire&ccedil;&atilde;o nordeste a uma velocidade de 42 mil&iacute;metros por ano.</p>
<p>Tomando isso como base, se uma pessoa subir mais ou menos o mesmo n&uacute;mero de metros que Sir Edmund Hillary e Tenzing Norgay fizeram em 1953, ela estar&aacute; concluindo essa rota a quase tr&ecirc;s metros ao nordeste de onde eles alcan&ccedil;aram seu recorde. Maluco isso, n&atilde;o?</p>
<h2>3 &ndash; A montanha mais alta do mundo &eacute; Mauna Kea</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/25/25175934129660.jpg" /></span></p>
<p>Agora voc&ecirc; vai saber por que o Monte Everest, n&atilde;o &eacute;, na verdade, a montanha mais alta da Terra.&nbsp; Mauna Kea &eacute; parte da ilha do Hava&iacute;. Ela n&atilde;o se parece nem de longe t&atilde;o alta quanto o Everest, mas isso &eacute; s&oacute; porque &eacute; a montanha vulc&acirc;nica fica quase toda submersa e tudo o que podemos ver &eacute; seu cume.</p>
<p>Desde a base, Mauna mede um pouco mais de dez mil metros, o que a torna muito mais alta do que o Everest. Cerca de metade da ilha de Hava&iacute; &eacute; ocupada pela montanha, que tem sido formada por lava de milh&otilde;es de anos.</p>
<h2>2 &ndash; Os tornados s&atilde;o invis&iacute;veis</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/25/25175954410661.jpg" /></span></p>
<p>Ser&aacute; que n&oacute;s podemos enxergar um tornado? Bem, n&oacute;s sabemos que o ar &eacute; invis&iacute;vel e, tecnicamente falando, o que vemos &eacute; uma nuvem de condensa&ccedil;&atilde;o composta de gotas de &aacute;gua e, por vezes, sujeira e detritos. Isso tudo se forma dentro do funil invis&iacute;vel de ar que &eacute; o tornado.</p>
<p>Os tornados geralmente se formam em tempestades do tipo &ldquo;superc&eacute;lulas&rdquo;, que t&ecirc;m aquele visual incr&iacute;vel e uma corrente de ar ascendente girando em movimento. Ningu&eacute;m sabe ao certo como &eacute; que o funil come&ccedil;a a se mover para baixo a partir da superc&eacute;lula ao ch&atilde;o.</p>
<p>Isso pode estar relacionado com as diferen&ccedil;as de temperatura ao longo da borda da corrente descendente nas proximidades. O vapor de &aacute;gua se condensa normalmente dentro do funil de rota&ccedil;&atilde;o do ar &agrave; medida que desce da superc&eacute;lula, mas os tornados podem come&ccedil;ar a causar estragos na terra muito antes do funil ter se formado completamente.</p>
<h2>1&ndash; As nuvens pesam toneladas</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/25/25180023551662.jpg" /></span></p>
<p>Existem poucas coisas mais bonitas do que as nuvens brancas macias que flutuam em um c&eacute;u azul. N&oacute;s tendemos a pensar que elas s&atilde;o levinhas como algod&atilde;o. No entanto, as nuvens s&atilde;o realmente muito pesadas.</p>
<p>A m&eacute;dia de uma forma&ccedil;&atilde;o de nuvens (formadas por got&iacute;culas de &aacute;gua) &eacute; de cerca de quinhentas toneladas. Mas e como ela flutua com esse peso todo? Bem, ela s&oacute; consegue isso porque a atmosfera em torno dela &eacute; tamb&eacute;m muito pesada.&nbsp;</p>

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4 curiosidades sobre a natureza que talvez você ainda não saiba

Imagem de Poderia haver fósseis dos primeiros seres vivos da Terra na Lua? no site Mega Curioso

A Lua é morta e sem vida — tanto que as pegadas dos astronautas serão preservadas para sempre na poeira lunar. É como um arquivo morto

<p>Sinais de vida antiga poderiam estar espalhados na Lua, s&oacute; aguardando um explorador para encontr&aacute;-los. Isso de acordo com f&iacute;sicos que testaram o que aconteceria se um peda&ccedil;o de rocha contendo f&oacute;sseis microsc&oacute;picos da Terra fosse lan&ccedil;ado para o espa&ccedil;o e ca&iacute;sse na superf&iacute;cie lunar. Encontrar um desses nos daria um vislumbre intocado dos organismos primitivos que existiram nos prim&oacute;rdios do nosso planeta.</p>
<p>Meteoritos encontrados na Terra e que foram criados por impactos no solo da Lua e de Marte sugerem que corpos c&oacute;smicos regularmente trocam materiais sob essas condi&ccedil;&otilde;es. Certos pesquisadores, inclusive, afirmam que alguns desses meteoritos mostram sinais de bact&eacute;rias fossilizadas, sendo a mais famosa a rocha de Marte ALH 84001. No entanto, segundo Mark Burchell, da Universidade de Kent, Reino Unido, a evid&ecirc;ncia &eacute; fraca e ignora uma quest&atilde;o fundamental.</p>
<p>&ldquo;Mesmo que existissem f&oacute;sseis em uma rocha, ningu&eacute;m se perguntou se eles iriam sobreviver&rdquo;, afirma. Para descobrir, Burchell e seus colegas tentaram simular as condi&ccedil;&otilde;es que as diatom&aacute;ceas fossilizadas &ndash; algas microsc&oacute;picas com formas detalhadas &ndash; enfrentariam em uma viagem daqui at&eacute; a Lua.</p>
<p>A equipe pulverizou rochas contendo estes f&oacute;sseis, misturou com &aacute;gua e, em seguida, os congelou, replicando um meteoroide. Usando uma pistola de ar comprimido de grande porte, os cientistas arremessaram a bola de gelo contra um tanque com &aacute;gua.</p>
<p>Esse experimento simula o que acontece ap&oacute;s um impacto pr&oacute;ximo lan&ccedil;ar uma pedra em &oacute;rbita a altas velocidades; depois, ela &eacute; submetida &agrave; desacelera&ccedil;&atilde;o e &agrave;s altas press&otilde;es provocadas pelo impacto no solo lunar.</p>
<h3>Micr&oacute;bios na Lua</h3>
<p>Nenhum dos f&oacute;sseis ficaram intactos, por&eacute;m a equipe encontrou fragmentos reconhec&iacute;veis, mesmo incrementando a velocidade de impacto em cerca de 500 metros por segundo at&eacute; o valor prov&aacute;vel que atinge um meteorito &ndash; cerca de 5 quil&ocirc;metros por segundo. Para Burchell, recuperar o menor fragmento que seja do passado da Terra j&aacute; &eacute; bastante promissor.</p>
<p>&ldquo;A Terra &eacute; t&atilde;o geologicamente ativa que destruiu qualquer evid&ecirc;ncia f&oacute;ssil de seres vivos da Terra primitiva, mas na Lua eles estariam bem preservados. H&aacute; uma boa chance, mesmo em fragmentos, de encontrar algo&rdquo;, diz ele. Descobri-los poderia fornecer uma riqueza de informa&ccedil;&otilde;es sobre o passado da Terra.</p>
<p>Exploradores rob&oacute;ticos e humanos trouxeram de volta centenas de amostras lunares, mas at&eacute; agora ningu&eacute;m encontrou um meteorito da Terra na Lua. Christian Koeberl, da Universidade de Viena, na &Aacute;ustria, aponta que a atmosfera da Terra &eacute; densa e possui alta gravidade, em compara&ccedil;&atilde;o com a Lua e Marte, e isso faz com que seja mais dif&iacute;cil para as rochas escapar. Por&eacute;m, ele concorda que, embora dif&iacute;cil, n&atilde;o &eacute; imposs&iacute;vel que isso ocorra.</p>
<p>&ldquo;Vale a pena perseguir esse ideal&rdquo;, diz Kieren Torres Howard, da Universidade de Nova York. &ldquo;A ideia de que fragmentos de rochas da Terra espalhados na superf&iacute;cie lunar poderiam conter preservados registros f&oacute;sseis e que abrangem grande parte da hist&oacute;ria da Terra &eacute; intrigante&rdquo;, diz ele. &ldquo;Na verdade, descobri-los seria incr&iacute;vel! Outra raz&atilde;o para a qual devemos voltar &agrave; Lua.&rdquo;</p>

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Poderia haver fósseis dos primeiros seres vivos da Terra na Lua?

Imagem de Você acha que apenas nós, humanos, comandamos o mundo?  no site Mega Curioso

Debate estimulado pela estreia do filme “Planeta dos Macacos: O Confronto” fez surgir alguns questionamentos sobre qual espécie domina o nosso planeta

<p>No filme &ldquo;Planeta dos Macacos: O Confronto&rdquo;, que estreia hoje (24.07) nos cinemas brasileiros, os humanos e os macacos disputam o dom&iacute;nio da Terra depois de uma epidemia dizimar boa parte da humanidade. Conforme o <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/44990-sera-que-o-novo-planeta-dos-macacos-e-cientificamente-plausivel.htm">Mega Curioso publicou neste outro artigo</a>, alguns especialistas explicaram o que seria plaus&iacute;vel ou n&atilde;o no mundo real.</p>
<p>Conforme Jan Zalasiewicz (um paleobiologista na Universidade de Leicester) disse ao <a href="http://www.livescience.com/46866-planet-apes-next-dominant-species.html">Live Science</a>: &ldquo;com os seres humanos ao redor, &eacute; muito dif&iacute;cil outra esp&eacute;cie superinteligente evoluir&rdquo;. &nbsp;De acordo com o especialista, os seres humanos t&ecirc;m sido muito bons na remo&ccedil;&atilde;o de competi&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>&ldquo;Ao longo de v&aacute;rios milh&otilde;es de anos de evolu&ccedil;&atilde;o, os seres humanos modernos j&aacute; competiam com v&aacute;rios primatas e outras esp&eacute;cies de humanos, como o homin&iacute;deo de Denisova e os Neandertais&rdquo;, disse ele.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="CG Meetup" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/24/24155133236632.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/24/24155133236632.jpg" /></div>
<p>Ainda assim, de acordo com o Live Science, a premissa do filme n&atilde;o &eacute; muito realista. Com sete bilh&otilde;es de seres humanos no planeta, mesmo que 95% de n&oacute;s fossemos aniquilados como resultado de um v&iacute;rus criado em laborat&oacute;rio, o restante da popula&ccedil;&atilde;o ainda superaria em muito os macacos.</p>
<p>Mas, apesar de que a ideia dos macacos evolu&iacute;dos talvez seja mesmo um pouco exagerada, a hip&oacute;tese de outra esp&eacute;cie ou forma de vida dominar o planeta n&atilde;o &eacute;, segundo os cientistas. Na verdade, dependendo de como o dom&iacute;nio seja definido, outras criaturas j&aacute; podem at&eacute; estar no comando, de acordo com as an&aacute;lises de especialistas.</p>
<h2>Planeta dos porcos?</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="TG Daily" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/24/24155512496633.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/24/24155512496633.jpg" /></div>
<p>Por&eacute;m, supondo que os seres humanos tenham sucumbido &agrave; fome, &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/45009-30-mil-pessoas-estao-isoladas-na-china-por-causa-da-peste-bubonica.htm">peste</a>, &agrave; guerra ou &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, ainda assim pode demorar muitos milh&otilde;es de anos para que uma nova esp&eacute;cie evolua com a intelig&ecirc;ncia e as habilidades para dominar a Terra. Afinal de contas, criaturas inteligentes como os seres humanos s&oacute; evolu&iacute;ram apenas quando o planeta j&aacute; tinha 3,5 bilh&otilde;es de anos de vida, segundo comentou Zalasiewicz.</p>
<p>No entanto, os ratos, e outras pragas que vivem em praticamente cada peda&ccedil;o de terra do planeta, tamb&eacute;m s&atilde;o inteligentes de certa forma e t&ecirc;m uma estrutura social altamente evolu&iacute;da.</p>
<p>Em muitos milh&otilde;es de anos, ratos enormes poderiam at&eacute; se tornar uma esp&eacute;cie hiperinteligente para governar a terra, segundo um <a href="http://www.livescience.com/43142-rats-mass-extinction.html">estudo</a> realizado pelo pr&oacute;prio Jan Zalasiewicz e publicado no in&iacute;cio desse ano. De acordo com essa pesquisa, os ratos teriam a maior probabilidade de sobreviver e repovoar o mundo se uma extin&ccedil;&atilde;o em massa dos humanos, supostamente, ocorresse.</p>
<p>Para o estudioso, os porcos tamb&eacute;m t&ecirc;m estruturas sociais complexas e um alto n&iacute;vel de intelig&ecirc;ncia. &ldquo;Se eles evolu&iacute;ssem a capacidade de utilizar ferramentas e continuassem a evoluir intelig&ecirc;ncia ao longo de milh&otilde;es de anos, eles poderiam concebivelmente dominar o planeta&rdquo;, teorizou Jan.</p>
<p>Mas, realisticamente falando, a maior amea&ccedil;a para os seres humanos n&atilde;o &eacute; uma criatura que est&aacute; naturalmente evoluindo, mas sim a intelig&ecirc;ncia artificial, segundo o pesquisador. "Se alguma coisa inteligente surgir, ser&aacute; algo eletr&ocirc;nico e que n&oacute;s pr&oacute;prios criamos", disse Zalasiewicz.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/24/24155822458635.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/24/24155822458635.jpg" /></div>
<p>Pesquisadores relataram recentemente que uma m&aacute;quina passou no Teste de Turing, exibindo um comportamento que poderia ser descrito como "humano". No Teste de Turing, se um entrevistador humano n&atilde;o pode dizer a diferen&ccedil;a entre as respostas de uma m&aacute;quina e um ser humano, ent&atilde;o ela &eacute; considerada por mostrar o comportamento inteligente.</p>
<p>O futurista Ray Kurzweil h&aacute; muito tempo previu que a singularidade, um ponto hipot&eacute;tico quando a m&aacute;quina ultrapassa humanos inteligentes, estar&aacute; presente em 2045. E, para isso acontecer, n&atilde;o falta muito tempo.</p>
<h2>Governantes ocultos</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/24/24155936731636.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/24/24155936731636.jpg" /></div>
<p>Ainda nessa corrida pelo dom&iacute;nio mundial, temos outros inimigos praticamente invis&iacute;veis, mas que est&atilde;o em todos os lugares. &ldquo;Em algum n&iacute;vel, os humanos de fato n&atilde;o dominam a Terra nesse momento, pois as bact&eacute;rias j&aacute; venceram a humanidade de v&aacute;rias maneiras&rdquo;, segundo relatou Robert J. Sternberg, professor de desenvolvimento humano na Universidade de Cornell em Ithaca, Nova York.</p>
<p>"Os seres humanos s&oacute; imaginam que dominam a Terra. As bact&eacute;rias dominam. H&aacute; infinitamente muito mais delas, do que existem de humanos. Muito do nosso pr&oacute;prio peso &eacute; de bact&eacute;rias. Elas se reproduzem e se transformam mais r&aacute;pido", disse Sternberg em entrevista ao Live Science.</p>
<p>Mas n&atilde;o s&atilde;o apenas as bact&eacute;rias que s&atilde;o as candidatas principais a dominar o mundo, como tamb&eacute;m s&atilde;o as formigas. "As formigas j&aacute; controlam o planeta. Mas elas fazem isso abaixo de nossos p&eacute;s", disse Mark W. Moffett, um entomologista o Instituto Smithsonian, de Washington.</p>
<p>De acordo com este pesquisador, h&aacute; muito mais formigas do que pessoas, e seu peso total, ou de biomassa, &eacute; igual ou superior ao dos humanos. Al&eacute;m disso, elas tamb&eacute;m usam normas militares tradicionais de combate entre outras estrat&eacute;gias de conviv&ecirc;ncia e trabalho.</p>
<p>As formigas at&eacute; podem n&atilde;o representar uma amea&ccedil;a quando isoladas, mas em grupo podem fazer verdadeiros estragos. Por exemplo, formigas africanas em grupo podem devorar uma vaca que esteja presa em algum lugar ou at&eacute; um beb&ecirc; indefeso em quest&atilde;o de minutos, segundo contou Mark Moffett.&nbsp;"H&aacute; uma raz&atilde;o pela qual as mulheres na &Aacute;frica equatorial transportam beb&ecirc;s em suas costas e nunca os deixam em algum tipo de ber&ccedil;o ou cercado", disse Moffett.</p>
<h2 style="text-align: center;">* * *&nbsp;</h2>
<p>E voc&ecirc;, leitor, acha que alguma esp&eacute;cie, al&eacute;m da humana, poderia dominar o mundo? Conte para n&oacute;s!</p>

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Você acha que apenas nós, humanos, comandamos o mundo? 

Imagem de O que é pior: a Terra ser atingida por um cometa ou por um asteroide? no site Mega Curioso

Em meio a teorias sobre “extinção em massa”, logo vem à cabeça uma colisão com um asteroide gigante — culpa do filme Armagedom. Contudo, os astrônomos dizem que essa não é a maior ameaça para a Terra

<p>Pois &eacute;, a verdade &eacute; que n&oacute;s &mdash; apenas reles mortais &mdash; somos meros ref&eacute;ns de v&aacute;rias amea&ccedil;as que est&atilde;o por a&iacute;, orbitando o Planeta Azul. Podem ser <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=asteroide">asteroides</a>, <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=cometa">cometas</a>, explos&otilde;es solares, <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=buracos+negro">buracos negros</a>, colis&otilde;es com outros planetas, n&atilde;o importa: muita gente fica com medo s&oacute; de pensar na hip&oacute;tese de que um desses perigos pode acontecer a qualquer momento.</p>
<p>As megaprodu&ccedil;&otilde;es de <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=Hollywood">Hollywood</a> (Armagedom, Impacto Profundo, O Dia Depois de Amanh&atilde;, 2012, entre outras) sempre nos fizeram acreditar que um asteroide gigante &eacute; a maior amea&ccedil;a para destruir a Terra, aniquilando todos os habitantes de nosso planeta, n&atilde;o &eacute; verdade? Mas eles nos enganaram!</p>
<p>Os especialistas de plant&atilde;o afirmam: o impacto de um cometa poderia ser muito mais devastador do que uma colis&atilde;o com um asteroide.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="ZME Science" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/02/02122347444282.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/02/02122347444282.jpg" /></div>
<h2>Por qu&ecirc;?</h2>
<p>Os asteroides pr&oacute;ximos &agrave; Terra &mdash; conhecidos como Near-Earth Asteroids ou NEA em ingl&ecirc;s &mdash; t&ecirc;m &oacute;rbitas bem parecidas com a do Planeta Azul, e suas colis&otilde;es tendem a golpear a Terra por tr&aacute;s ou de lado, pela lateral.</p>
<p>J&aacute; os cometas s&atilde;o mais &ldquo;hippies&rdquo;: viajam ao redor do Sol em caminhos mais livres &mdash; sem uma rota definida &mdash;, e por isso a chance de um deles se chocar de frente com o nosso planeta s&atilde;o muito mais catastr&oacute;ficas, fazendo com que a vida humana se tornasse coisa rara por aqui &mdash;apenas alguns vermes iriam sobreviver.</p>
<p>Al&eacute;m disso, existe outro fator muito importante: a velocidade. No momento do impacto, os cometas podem viajar at&eacute; tr&ecirc;s vezes mais r&aacute;pidos do que os asteroides. S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, isso significa que um cometa poderia gerar um poder de destrui&ccedil;&atilde;o nove vezes maior do que um asteroide da mesma massa.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Project Rubino" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/02/02122603571286.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/02/02122603571286.jpg" /></div>
<h2>Existe algum m&eacute;todo de preven&ccedil;&atilde;o?</h2>
<p>Se fosse uma rocha gigante, at&eacute; que uma explos&atilde;o com bombas &mdash; como no filme Armagedom &mdash; poderia resolver boa parte do impacto, n&atilde;o causando a nossa extin&ccedil;&atilde;o por completo. Contudo, &eacute; muito mais complicado detectar um cometa se aproximando do nosso planeta do que detectar um asteroide pr&oacute;ximo.</p>
<p>Com a palavra, Bill Ailor (principal engenheiro do Centro de Estudos de Reentrada de Fragmentos Orbitais da Aerospace Corporation): &ldquo;Eles v&ecirc;m muito r&aacute;pido. Em alguns casos, as pessoas acreditam que podemos ter um aviso por volta de dois anos antes de um impacto, e isso na melhor das hip&oacute;teses&rdquo;.</p>
<p>Pode at&eacute; passar pela sua cachola que dois anos podem parecer muito, mas n&atilde;o &eacute;: os cientistas e engenheiros precisam de mais tempo para tentar colocar a Terra fora de uma rota de colis&atilde;o desse tipo. E, s&oacute; para deixar a brincadeira mais divertida, as &oacute;rbitas dos cometas s&atilde;o imprevis&iacute;veis &mdash; n&atilde;o tem como saber exatamente por onde ele vai passar.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="National Geographic" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/02/02123114465290.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/02/02123114465290.jpg" /></div>
<h2>Ent&atilde;o, por que tanto medo de asteroides?</h2>
<p>&Eacute; simples: os n&uacute;meros. Apesar de os cometas serem muito mais devastadores no caso de uma colis&atilde;o, os asteroides ainda s&atilde;o vistos como a principal amea&ccedil;a de um impacto apocal&iacute;ptico com a Terra.</p>
<p>De acordo com Mark Boslough &mdash; especialista de impactos no laborat&oacute;rio Sandia National, EUA &mdash;, a probabilidade de um asteroide se chocar com o Planeta Azul &eacute; 100 vezes maior do que de um cometa: &ldquo;Estou mais preocupado com asteroides do que com cometas, porque h&aacute; muitos mais asteroides perto da Terra&rdquo;.</p>
<p>At&eacute; agora, a <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=NASA">NASA</a> j&aacute; identificou mais de 11 mil asteroides (alguns com quil&ocirc;metros de di&acirc;metro) e monitora todos eles diariamente.</p>
<h2 style="text-align: center;">***</h2>
<p>E voc&ecirc;, leitor, tem mais medo de impacto da Terra com um cometa ou com um asteroide? N&atilde;o deixe de compartilhar sua opini&atilde;o com a gente nos coment&aacute;rios abaixo.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:36.814Z

O que é pior: a Terra ser atingida por um cometa ou por um asteroide?

Imagem de Cientistas acreditam que pode existir antigo planeta no interior da Terra no site Mega Curioso

Pesquisadores dizem ter descoberto evidências no manto terrestre que apoiam a teoria vigente sobre a formação da Lua

<p>Vai dizer que ao ler o t&iacute;tulo acima voc&ecirc; n&atilde;o se lembrou daquelas <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/42098-5-teorias-malucas-sobre-a-origem-do-planeta-terra.htm" target="_blank">teorias estranhas</a> sobre o nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/36611-o-que-e-a-sociedade-da-terra-plana-.htm" target="_blank">planeta ser plano</a>, estar localizado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/35602-matematicos-defendem-a-ideia-de-que-a-terra-seria-o-centro-do-universo.htm" target="_blank">centro do Universo</a> e at&eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/37495-voce-ja-ouviu-falar-sobre-a-bizarra-teoria-da-terra-oca-.htm" target="_blank">ser oco e ter o interior habitado</a>? No entanto, nos referimos a um estudo realizado por cientistas da Universidade de Harvard, nos EUA, que acreditam ter encontrado evid&ecirc;ncias da exist&ecirc;ncia de um antigo planeta no interior da Terra.</p>
<p>Como voc&ecirc; sabe, uma das teorias mais aceitas sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/39204-a-lua-pode-ser-100-milhoes-de-anos-mais-jovem-do-que-se-pensava-diz-estudo.htm" target="_blank">origem da Lua</a> &eacute; a de que sua forma&ccedil;&atilde;o se deu devido ao choque de um planeta contra o nosso h&aacute; cerca de 4,5 bilh&otilde;es de anos. Segundo essa ideia, o nosso sat&eacute;lite teria se formado a partir de rochas e outros materiais resultantes dessa trombada sideral, e a energia liberada durante o impacto teria feito com que a Terra e o astro que colidiu conosco se fundissem completamente formando um &uacute;nico planeta.</p>
<h2>Trombada c&oacute;smica</h2>
<p>De acordo com o site <a href="http://phys.org/news/2014-06-scientists-echoes-ancient-earth.html" target="_blank">Phys Org</a>, a equipe de Harvard acredita que apenas uma parte da Terra derreteu na colis&atilde;o que deu origem &agrave; Lua e que parte do antigo planeta de bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s ainda existe. Os pesquisadores explicaram que, embora o calor produzido durante o impacto fosse suficiente para fundir completamente o planeta, eles acreditam que a energia gerada n&atilde;o foi distribu&iacute;da de maneira equilibrada atrav&eacute;s da antiga Terra.</p>
<p>Os cientistas chegaram a essa conclus&atilde;o depois de analisar a propor&ccedil;&atilde;o de is&oacute;topos de gases nobres presentes no interior da Terra e compararam o resultado com a propor&ccedil;&atilde;o de is&oacute;topos mais pr&oacute;ximos da superf&iacute;cie. Eles descobriram que a raz&atilde;o entre os elementos analisados &eacute; significativamente maior em &aacute;reas mais superficiais do manto do que nas mais profundas, o que sugere que a colis&atilde;o que deu origem &agrave; Lua n&atilde;o fundiu completamente os dois planetas.</p>
<p>Segundo os cientistas, a geoqu&iacute;mica do nosso planeta indica que existem diferen&ccedil;as na propor&ccedil;&atilde;o de is&oacute;topos presentes no interior e em camadas mais superficiais da Terra, e essa diferen&ccedil;a poderia ser explicada pela presen&ccedil;a do material que compunha o nosso planeta antes da colis&atilde;o c&oacute;smica que deu origem &agrave; Lua. Al&eacute;m disso, o estudo dos pesquisadores se soma &agrave;s evid&ecirc;ncias que apoiam a teoria vigente sobre a forma&ccedil;&atilde;o do nosso sat&eacute;lite.</p>

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Cientistas acreditam que pode existir antigo planeta no interior da Terra

Imagem de TrES-2b – Conheça o planeta mais escuro já descoberto pelo homem no site Mega Curioso

Escuro, muito quente e impossível de ser habitado. Esse é o TrES-2b, o lugar mais escuro já descoberto pelo homem. Sabe por quê? A gente explica

<p>TrES-2b, definitivamente, n&atilde;o &eacute; um lugar recomendado para quem tem medo de escuro. Com esse nome que mais parece uma pessoa ou objeto sa&iacute;do diretamente de um filme de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, ele &eacute; o planeta mais escuro j&aacute; descoberto at&eacute; hoje, n&atilde;o refletindo quase nenhuma luz a partir de sua pr&oacute;pria estrela.</p>
<p>Ele foi recentemente descoberto, em 2011, pelo observat&oacute;rio espacial Kepler. O planeta est&aacute; localizado fora do Sistema Solar e est&aacute; a 4,8 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da sua estrela. Ele tem mais ou menos o tamanho de J&uacute;piter e &eacute; extremamente quente, com cerca de 980&ordm;C (ou 1.800&ordm;F), ou seja, n&atilde;o &eacute; exatamente habit&aacute;vel.</p>
<h2>Por que t&atilde;o escuro?</h2>
<p>Toda essa profunda escurid&atilde;o &eacute; culpa do albedo. Voc&ecirc; deve estar se perguntando: &ldquo;Albedo? O que &eacute; isso?&rdquo;. Calma, a gente explica. &Eacute; a quantidade de luz refletida por uma superf&iacute;cie. Leve em considera&ccedil;&atilde;o que o planeta Terra reflete cerca de 30% e o Sol est&aacute; perto de 100% &mdash; o TrES-2b reflete por volta de 1% a partir da sua pr&oacute;pria estrela.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11133446156461.png" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11133446156461.png" /><span>Compara&ccedil;&atilde;o de tamanho de TrES-2b (cinza) com J&uacute;piter</span></div>
<p>Por esse motivo, ele &eacute; mais negro do que qualquer lugar j&aacute; descoberto pelo homem e est&aacute; localizado a 750 anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra. Al&eacute;m disso e do fato de ser uma bola de g&aacute;s superquente, tamb&eacute;m &eacute; desprovido de ar respir&aacute;vel. Apesar de ter sido descoberto, &eacute; praticamente imposs&iacute;vel fazermos uma visitinha.</p>
<p>Os cientistas ainda n&atilde;o sabem exatamente o motivo pelo qual isso acontece. Existe a possibilidade de o planeta ser composto por produtos qu&iacute;micos que absorvem luz, como s&oacute;dio gasoso, pot&aacute;ssio ou &oacute;xido de tit&acirc;nio, al&eacute;m de o lugar ser t&atilde;o quente que n&atilde;o permita que as nuvens se formem ou at&eacute; mesmo de esse fen&ocirc;meno ser algo t&atilde;o raro que os pesquisadores ainda n&atilde;o fazem ideia de sua causa.</p>
<p>O Telesc&oacute;pio Espacial James Webb est&aacute; sendo constru&iacute;do exatamente para que os pesquisadores possam descobrir o que est&aacute; acontecendo no TrES-2b. Enquanto isso, ficamos no escuro, s&oacute; na curiosidade!</p>

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