Imagem de Cientistas se reúnem para debater novas evidências sobre a matéria escura  no site Mega Curioso

Especialistas participaram no último mês de dezembro de um congresso importante na Itália para discutir sobre imagens do satélite Planck

<p>A mat&eacute;ria escura &eacute; um assunto que ainda vai gerar muito debate entre os cientistas. Sabe-se que a exist&ecirc;ncia dela &eacute; real, apesar de os astr&ocirc;nomos ainda n&atilde;o saberem com absoluta certeza de que ela &eacute; formada.</p>
<p>No entanto, &eacute; sabido que ela existe pela sua intera&ccedil;&atilde;o com a mat&eacute;ria luminosa (as gal&aacute;xias e todos os seus componentes) e pela for&ccedil;a gravitacional que ela exerce. Recentemente, alguns astr&ocirc;nomos <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/52406-em-vez-de-particulas-a-materia-escura-pode-ser-formada-por-grandes-pedacos.htm">observaram que ela pode consistir em grandes peda&ccedil;os</a> de mat&eacute;ria que podem ser de quaisquer tamanhos, desde a dimens&atilde;o de uma ma&ccedil;&atilde; at&eacute; a de um asteroide.</p>
<p>Em outra observa&ccedil;&atilde;o de 2013, os astr&ocirc;nomos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/36261-astronomos-recalculam-massa-da-materia-escura-e-velocidade-do-sistema-solar.htm">recalcularam a massa da mat&eacute;ria escura</a> e a velocidade com a qual o sistema solar orbita em torno de si mesmo, chegando a resultados mais aproximados. Eles constataram que o valor da massa desse tipo de mat&eacute;ria em todo o universo &eacute; at&eacute; 20% maior do que se pensava.</p>
<p>Em um novo debate, um grupo de cientistas renomados internacionalmente se reuniu em uma pequena cidade italiana para discutir sobre uma imagem que pode mudar para sempre a forma como os astrof&iacute;sicos estudam a mat&eacute;ria escura, segundo o que foi publicado no artigo de Jeff Stone, do <a href="http://www.ibtimes.com/what-dark-matter-new-evidence-sheds-doubt-long-held-beliefs-about-particle-collisions-1731961">International Business Times</a>.</p>
<h2>Os temas do debate</h2>
<p>Essa reuni&atilde;o dos cientistas foi a <a href="http://sci.esa.int/planck/55059-conference-announcement-planck-2014/">Planck de 2014</a>, que aconteceu no in&iacute;cio de dezembro do ano passado, e gira em torno de uma imagem que reproduz o que o universo parecia quando tinha 380 mil anos de idade &mdash; um momento em que a temperatura de grande parte do espa&ccedil;o exterior era mais quente que o Sol.</p>
<p>De acordo com o que foi divulgado no International Business Times, dados da imagem capturada pelo sat&eacute;lite Planck, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, provocaram um novo debate sobre o que exatamente forma a mat&eacute;ria escura. Enquanto ainda est&aacute; compreendida em apenas um n&iacute;vel muito b&aacute;sico, ela &eacute; amplamente definida como mat&eacute;ria do espa&ccedil;o que cria uma for&ccedil;a gravitacional em todo o universo, conforme citamos anteriormente.</p>
<p>Sobre o sat&eacute;lite Planck, ele foi lan&ccedil;ado em maio de 2009 no espa&ccedil;o. Com a mais alta precis&atilde;o, at&eacute; o momento, ele mede os restos da radia&ccedil;&atilde;o que preencheu o universo logo ap&oacute;s o Big Bang.</p>
<p>As imagens coletadas por ele foram apresentadas aos astrof&iacute;sicos na reuni&atilde;o Planck 2014 em Ferrara, na It&aacute;lia, com um vislumbre do passado usando receptores de r&aacute;dio para capturar os restos de radia&ccedil;&atilde;o de micro-ondas que sobraram da gigantesca explos&atilde;o do Big Bang. O estudo dessa radia&ccedil;&atilde;o &eacute; atualmente um campo de pesquisa muito ativo em cosmologia, pois fornece fortes restri&ccedil;&otilde;es nos modelos atuais.</p>
<p>Os resultados do sat&eacute;lite Planck, at&eacute; o momento, indicam que a 13,8 bilh&otilde;es de anos o universo &eacute; composto de 4,9% de mat&eacute;ria at&ocirc;mica, 26,6 % da mat&eacute;ria escura n&atilde;o at&ocirc;mica e 68,5% da amplamente definida, por&eacute;m ainda menos compreendida, energia escura. Segundo o International Business Times, os achados da Planck 2014 n&atilde;o confirmam o que forma a mat&eacute;ria escura, mas sim o que n&atilde;o a forma.</p>

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Cientistas se reúnem para debater novas evidências sobre a matéria escura 

Imagem de Netuno: fatos e curiosidades sobre o planeta no Megacurioso

De acordo com a mitologia romana, Netuno era o deus do oceano e dos mares, sendo inspirado no deus grego Poseidon. Ele também era o deus das fontes e 

<p>De acordo com a mitologia romana, <strong>Netuno</strong> era o deus do oceano e dos mares, sendo inspirado no deus grego Poseidon. Ele também era o deus das fontes e das correntes de água.</p>
<p>E como tudo que é aquático lembra a cor azul, certo planeta do <strong>Sistema Solar</strong> que apresenta essa tonalidade ganhou o nome de Netuno (além de ser relacionado à nomenclatura mitológica já utilizada para os outros planetas), apesar de ele não ter água em sua superfície, mas isso nós veremos logo mais.</p>
<p>Netuno é o oitavo planeta do Sistema Solar e se tornou o último em ordem de afastamento do Sol, desde a reclassificação de Plutão para a categoria de planeta-anão, em 2006. Ele foi descoberto em 23 de setembro de 1846, mas foi encontrado por uma previsão matemática e não através de uma observação.</p>
<p>Isso ocorreu quando mudanças inesperadas na órbita de Urano levaram o astrônomo francês Alexis Bouvard deduzir que a mesma estava sujeita a uma alteração gravitacional causada por um planeta desconhecido. E foi assim que Netuno entrou na história, sendo encontrado a um grau da posição prevista, o que foi surpreendente.</p>
<p>Além de Alexis, o astrônomo alemão Johann Galle mais tarde fez cálculos para ajudar a detectar Netuno via telescópio. Pouco tempo depois a sua maior lua, Tritão, foi descoberta. Netuno tem 13 luas, mas todas as outras foram descobertas apenas no século 20.</p>
<h2>Tamanho e densidade de Netuno</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/28/28192954266404.jpg" /><span class="desc">Tamanho da Terra em comparação ao de Netuno</span></span></p>
<p>Ele é o quarto maior planeta do Sistema Solar em diâmetro, sendo o terceiro maior em massa. Para você ter uma ideia, Netuno tem 17 vezes a massa da Terra e 58 vezes o seu volume. Ele é ainda ligeiramente mais maciço do que Urano, que tem cerca de 15 vezes a massa do nosso planeta, mas sendo menos denso.</p>
<p>Em se tratando de composição, a de Netuno é também semelhante à de Urano. Porém, elas são diferentes das composições dos maiores gigantes gasosos Júpiter e Saturno.</p>
<p>Citamos esses outros dois planetas porque a densa atmosfera de Netuno é semelhante à deles, por ser composta basicamente de hidrogênio e hélio, mas contém uma porcentagem mais alta de camadas de água, amônia e metano (elemento que indiretamente contribui para a tonalidade azul do planeta).</p>
<p>Segundo o artigo de Charles Q. Choi, do <a href="http://www.space.com/41-neptune-the-other-blue-planet-in-our-solar-system.html/">Space</a>, na verdade, esse tom azulado vivo é devido em parte a um composto ainda não identificado, sendo ainda o resultado da absorção da luz vermelha pelo metano na atmosfera do planeta principalmente composta de hidrogênio e hélio.</p>
<p>Já o núcleo rochoso de Netuno, composto de ferro, níquel e silicatos, parece ter mais ou menos a mesma massa da Terra, sendo ainda coberto por uma crosta grossa de gelo, segundo a <a href="http://solarsystem.nasa.gov/planets/profile.cfm?Object=Neptune&amp;Display=OverviewLong">NASA</a>.</p>
<h2>Ventos fortes</h2>
<p>Uma das características mais marcantes de Netuno é sobre os seus <strong>ventos fortíssimos</strong> a incríveis velocidades. De acordo com o <a href="http://www.space.com/41-neptune-the-other-blue-planet-in-our-solar-system.html/">Space</a>, os ventos desse planeta podem chegar a até 2.400 quilômetros por hora, os mais rápidos detectados no Sistema Solar.</p>
<p>Esta velocidade dos ventos foi detectada em uma grande tempestade escura que a sonda Voyager 2 rastreou no hemisfério sul de Netuno em 1989.</p>
<p>Para ter ideia da dimensão da tempestade, a chamada &#8220;Grande Mancha Escura&#8221; era grande o suficiente para cobrir toda a Terra e deslocou-se para o oeste do planeta a cerca 1.200 quilômetros por hora, perdendo a sua força. Quando o Telescópio Espacial Hubble a procurou tempos depois, em 1994, esta tempestade já parecia ter desaparecido.</p>
<h2>Magnetismo e dia de Netuno</h2>
<p>O campo magnético é aproximadamente 27 vezes mais poderoso que o da Terra e sofre oscilações fortes durante cada rotação do planeta. Ao estudar as formações de nuvens sobre o planeta, os cientistas foram capazes de calcular que um dia em Netuno dura pouco menos de 16 horas.</p>
<h2>A órbita de Netuno</h2>
<p>Segundo o Space, a órbita oval-elíptica de Netuno mantém o planeta a uma distância média do Sol de quase 4.500 bilhões de quilômetros. Dessa forma, o planeta gira em torno do Sol uma vez a cada 164,8 anos terrestres, ou seja, um ano de Netuno corresponde a 164,8 anos do nosso planeta.</p>
<p>A cada 248 anos, Plutão se move dentro da órbita de Netuno, durante 20 anos ou mais, durante os quais ele está mais perto do Sol do que Netuno. No entanto, Netuno permanece o planeta mais distante do sol, uma vez que Plutão foi reclassificado como planeta anão.</p>
<p>Devido a sua grande distância do Sol, Netuno é um dos planetas mais frios do Sistema Solar. A temperatura média na superfície de Netuno fica por volta de -210°C. Porém, o centro deste planeta possui temperaturas altíssimas, que são até semelhantes a da superfície solar, podendo chegar a 7000°C.</p>
<h2>As luas de Netuno</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/28/28193043609405.jpg" /><span class="desc">Ilustração de Netuno em relação à sua lua Tritão</span></span></p>
<p>Netuno tem 14 luas conhecidas, em homenagem a menores deuses do mar e ninfas da mitologia grega. A maior é Tritão, que foi descoberta em 10 de outubro de 1846. Tritão orbita o planeta na direção oposta em comparação com o resto das luas, o que sugere que ela pode ter sido capturada por Netuno no passado distante.</p>
<p>Essa lua é extremamente fria, sendo que as temperaturas em sua superfície têm cerca de 235 graus Celsius negativos. Tritão também é a única lua esférica de Netuno. As outras 13 luas do planeta têm formato irregular.</p>
<p>Além dessas características, a gravidade de Netuno está arrastando Tritão mais perto do planeta, o que significa que milhões de anos a partir de agora, essa lua vai chegar perto o suficiente para que as forças gravitacionais de Netuno a destruam.</p>
<p>As outras luas de Netuno são muito menores que Tritão. Nereida foi descoberta por Gerard Kuiper em 1949. Despina, Galatea, Larissa, Náiade, Proteus e Thalassa foram encontrados pela sonda Voyager 2 em 1989. Mais cinco pequenas luas foram encontradas entre 2002 e 2003: Laomedeia, Halimede, Sao, Neso e Psamathe. A última lua foi descoberta em 2013 e, por enquanto, tem apenas o nome de S/2004 N 1.</p>
<h2>Os anéis de Netuno</h2>
<p>Embora não sejam muito visíveis, os anéis de Netuno existem. Eles não são uniformes, mas possuem pequenos maciços brilhantes de poeira chamados arcos. Acredita-se que esses anéis sejam relativamente jovens e de curta duração.</p>
<p>Observações da Terra anunciadas em 2005 constataram que os anéis de Netuno são aparentemente muito mais instáveis do que se pensava, com alguns enfraquecendo rapidamente.</p>


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Netuno: fatos e curiosidades sobre o planeta

Imagem de Em vez de partículas, a matéria escura pode ser formada por grandes pedaços no site Mega Curioso

Astrônomos disseram que esses pedaços podem ser de quaisquer tamanhos, desde a dimensão de uma maçã até a de um asteroide

<p>H&aacute; muito tempo, os cientistas acreditam que a mat&eacute;ria escura era formada por part&iacute;culas, mas essa cren&ccedil;a pode estar prestes a mudar. De acordo com novas observa&ccedil;&otilde;es, a mat&eacute;ria escura pode consistir em grandes peda&ccedil;os de mat&eacute;ria que podem ser de quaisquer tamanhos, desde a dimens&atilde;o de uma ma&ccedil;&atilde; at&eacute; a de um asteroide.</p>
<p>A exist&ecirc;ncia da mat&eacute;ria escura &eacute; verdadeira, apesar de os astr&ocirc;nomos ainda n&atilde;o saberem com absoluta certeza de que ela &eacute; formada. Por&eacute;m, sabe-se que ela est&aacute; l&aacute; pela sua intera&ccedil;&atilde;o com a mat&eacute;ria luminosa (as gal&aacute;xias e todos os seus componentes) e a for&ccedil;a gravitacional que ela exerce. Ainda assim, &eacute; um mist&eacute;rio para ci&ecirc;ncia.</p>
<p>Segundo Charles Q. Choi, do <a href="http://www.livescience.com/48740-dark-matter-large-chunks-macros.html">Live Science</a>, em um novo estudo, os pesquisadores descreveram a sua ideia de que a mat&eacute;ria escura &eacute; feita de part&iacute;culas que eles chamavam de "macros". Os cientistas teorizaram que, se estas part&iacute;culas eram t&atilde;o densas como n&uacute;cleos at&ocirc;micos, n&atilde;o podiam ser menores do que 55 gramas. Se fossem, os detectores de part&iacute;culas existentes j&aacute; teriam capturado.</p>
<p>Ao mesmo tempo, os macros n&atilde;o poderiam ser maiores do que um bilh&atilde;o de trilh&otilde;es de quilos, sen&atilde;o o seu campo gravitacional seria forte o suficiente para deformar a luz das estrelas, um fen&ocirc;meno que os astr&ocirc;nomos ainda n&atilde;o viram tamb&eacute;m.</p>
<h2>Forma&ccedil;&atilde;o</h2>
<p>De acordo com os pesquisadores, estas part&iacute;culas podem ter se formado no in&iacute;cio do universo. Naquela &eacute;poca, o cosmos ainda era extremamente quente, chegando a temperaturas de mais de 3,5 trilh&otilde;es graus Celsius, sendo compar&aacute;vel com a temperatura no centro de uma supernova massiva.</p>
<p>Nessas condi&ccedil;&otilde;es, os macros poderiam ter se formado a partir de part&iacute;culas chamadas quarks, as part&iacute;culas mais b&aacute;sicas que comp&otilde;em pr&oacute;tons e n&ecirc;utrons. Existem seis tipos de quarks - alto, baixo, superior, inferior, atrativo e desconhecido. Segundo o <a href="http://www.livescience.com/48740-dark-matter-large-chunks-macros.html">Live Science</a>, os pesquisadores disseram que os quarks comuns, bem como quarks desconhecidos, poderiam se combinar para formar os macros de mat&eacute;ria escura.</p>
<p>De acordo com os cientistas, os quarks desconhecidos (ou estranhos) geralmente t&ecirc;m vidas extremamente curtas e os pesquisadores at&eacute; agora s&oacute; os observaram dentro de aceleradores de part&iacute;culas. No entanto, os n&ecirc;utrons s&atilde;o tamb&eacute;m altamente inst&aacute;veis, mas s&atilde;o est&aacute;veis quando eles interagem com pr&oacute;tons nos &aacute;tomos.</p>
<p>Por essa raz&atilde;o, os cientistas acreditam que &eacute; poss&iacute;vel que os quarks desconhecidos criados logo ap&oacute;s o nascimento do universo tornaram-se ligados a outras part&iacute;culas para produzir mat&eacute;ria desconhecida est&aacute;vel, o que veio a constituir a mat&eacute;ria escura.</p>
<p>O consenso entre os cientistas agora &eacute; que as part&iacute;culas de mat&eacute;ria escura interagem muito fracamente, em sua totalidade, com as for&ccedil;as conhecidas no universo. Como tal, a mat&eacute;ria escura &eacute; teorizada para ser invis&iacute;vel e quase completamente intang&iacute;vel, em sua maioria apenas detect&aacute;vel atrav&eacute;s da for&ccedil;a gravitacional que exerce.</p>

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Em vez de partículas, a matéria escura pode ser formada por grandes pedaços

Imagem de 4 teorias meio malucas, mas que poderiam explicar o nosso Universo no site Mega Curioso

A ciência diz que o universo poderia ser um holograma, um programa de computador, um buraco negro ou uma bolha e até existem maneiras de verificar 

<p>Os mist&eacute;rios sobre o Universo s&atilde;o questionados h&aacute; milhares de anos. N&atilde;o &eacute; de hoje que as pessoas se perguntam de onde viemos, porque estamos aqui, se estamos sozinhos ou n&atilde;o, al&eacute;m de outras quest&otilde;es. Muito al&eacute;m de filos&oacute;ficas, essas d&uacute;vidas podem ser mais dirigidas a um especialista de cosmologia.</p>
<p>De acordo com o <a href="http://www.smithsonianmag.com/science/what-universe-real-physics-has-some-mind-bending-answers-180952699/">Smithsonian</a>, este ramo da f&iacute;sica est&aacute; trabalhando bastante para tentar decodificar a natureza da realidade, combinando teorias matem&aacute;ticas com um tanto de provas. Hoje a maioria dos cosm&oacute;logos pensa que o universo foi criado durante o Big Bang, h&aacute; cerca de 13,8 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, e ele est&aacute; se expandindo a um ritmo cada vez maior.</p>
<p>Segundo estudos, o cosmos &eacute; entrela&ccedil;ado em um &ldquo;manto&rdquo; que chamamos de espa&ccedil;o-tempo, que &eacute; composto por uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/40704-confira-a-primeira-imagem-da-teia-cosmica-que-liga-o-universo.htm">teia c&oacute;smica</a> que conecta as gal&aacute;xias brilhantes e de mat&eacute;ria escura invis&iacute;vel. Voc&ecirc; pode at&eacute; achar um pouco estranha essa descri&ccedil;&atilde;o, mas centenas de imagens, dados experimentais e modelos compilados ao longo de d&eacute;cadas podem apoiar esse conceito.</p>
<p>No entanto, conforme novas informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o inseridas no contexto, os especialistas est&atilde;o considerando formas ainda mais estranhas para descrever o Universo, incluindo algumas que nunca antes foram propostas na ci&ecirc;ncia real. Confira abaixo quais s&atilde;o elas:</p>
<h2>1 &ndash; O Universo &eacute; um holograma</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02173931134830.jpg" /></span></p>
<p>Na d&eacute;cada de 1990, os f&iacute;sicos perceberam que o Universo poderia ser como um holograma, uma proje&ccedil;&atilde;o em 3D. Mas como eles chegaram a essa conclus&atilde;o?</p>
<p>A f&iacute;sica cl&aacute;ssica descreve o manto do espa&ccedil;o-tempo como uma estrutura de quatro dimens&otilde;es, sendo tr&ecirc;s dimens&otilde;es de espa&ccedil;o e uma de tempo, enquanto a teoria geral da relatividade de Einstein diz que, em seu n&iacute;vel mais b&aacute;sico, este tecido deve ser suave e cont&iacute;nuo.</p>
<p>Mas isso foi antes de a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica entrar em cena. Enquanto a relatividade &eacute; &oacute;tima em descrever o universo em escalas vis&iacute;veis, a f&iacute;sica qu&acirc;ntica nos diz tudo sobre a forma como as coisas funcionam no n&iacute;vel dos &aacute;tomos e das part&iacute;culas subat&ocirc;micas.</p>
<p>De acordo com a teoria qu&acirc;ntica, se voc&ecirc; examinar o manto do espa&ccedil;o-tempo pr&oacute;ximo o suficiente, ele &eacute; composto de gr&atilde;os pequeninos de informa&ccedil;&atilde;o, cada um de uma centena de bilh&otilde;es de bilh&otilde;es de vezes menor do que um pr&oacute;ton.</p>
<p>O f&iacute;sico de Stanford, Leonard Susskind, e o ganhador do Pr&ecirc;mio Nobel, Gerard 't Hooft, apresentaram c&aacute;lculos mostrando o que acontece quando se tenta combinar as descri&ccedil;&otilde;es qu&acirc;ntica e relativ&iacute;stica do espa&ccedil;o-tempo. Ambos descobriram que, matematicamente falando, o tecido deve ser uma superf&iacute;cie 2D, enquanto os gr&atilde;os devem agir como os pontos em uma imagem c&oacute;smica vasta, que define a "resolu&ccedil;&atilde;o" do nosso universo 3D.</p>
<h2>2 &ndash; O Universo &eacute; uma simula&ccedil;&atilde;o de computador</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02174003582831.jpg" /></span></p>
<p>Muito antes do Neo dar o seu primeiro pulo acrob&aacute;tico e ficar parado no ar, o conceito de Matrix j&aacute; era debatido pelos cientistas. De acordo com essa proposta, estar&iacute;amos vivendo em um programa de computador muito avan&ccedil;ado sem nem sequer desconfiar disso.</p>
<p>O pr&oacute;prio Plat&atilde;o j&aacute; havia teorizado se o mundo como n&oacute;s o percebemos &eacute; uma ilus&atilde;o, enquanto os matem&aacute;ticos modernos lidam com a raz&atilde;o matem&aacute;tica universal. Por que n&atilde;o importa quando ou onde voc&ecirc; olhe, 2 + 2 deve ser sempre igual a 4? Talvez isso aconte&ccedil;a porque essa &eacute; uma parte fundamental da maneira como o universo foi codificado.</p>
<p>Em 2012, f&iacute;sicos da Universidade de Washington, em Seattle, disse que se n&oacute;s vivemos em uma simula&ccedil;&atilde;o digital, pode haver uma maneira de descobrir. Modelos de computador padr&atilde;o s&atilde;o baseados em uma grade 3D e &agrave;s vezes a pr&oacute;pria rede gera anomalias espec&iacute;ficas nos dados.</p>
<p>Se o universo &eacute; uma vasta rede, os movimentos e as distribui&ccedil;&otilde;es de part&iacute;culas de alta energia chamados raios c&oacute;smicos podem revelar anomalias semelhantes &mdash; uma falha na Matrix &mdash; e nos dar uma amostra da estrutura da grade.</p>
<p>Outro relat&oacute;rio feito em 2013 pelo engenheiro MIT, Seth Lloyd, constr&oacute;i o caso de uma rota&ccedil;&atilde;o intrigante sobre o conceito: se o espa&ccedil;o-tempo &eacute; feito de bits qu&acirc;nticos, o universo deve ser um computador qu&acirc;ntico gigante. Naturalmente, ambas as no&ccedil;&otilde;es levantam um dilema preocupante: se o universo &eacute; um programa de computador, quem ou o que criou o c&oacute;digo? O or&aacute;culo?</p>
<h2>3 &ndash; O Universo &eacute; um buraco negro</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02174030336832.jpg" /></span></p>
<p>Qualquer livro de astronomia vai lhe dizer que o Universo explodiu em estar durante o Big Bang. Mas o que existia antes desse ponto e que provocou a explos&atilde;o? Uma pesquisa de 2010 feita por Nikodem Poplawski, ent&atilde;o na Universidade de Indiana, prop&ocirc;s que o nosso Universo foi forjado dentro de um grande buraco negro.</p>
<p>A defini&ccedil;&atilde;o popular de um buraco negro &eacute; uma regi&atilde;o do espa&ccedil;o-tempo t&atilde;o densa que, passado certo ponto, nada pode escapar de sua atra&ccedil;&atilde;o gravitacional. O pesquisador Poplawski descobriu que as observa&ccedil;&otilde;es da forma e composi&ccedil;&atilde;o do Universo correspondem &agrave; imagem matem&aacute;tica de um buraco negro em processo de surgimento.</p>
<p>Segundo ele, o colapso inicial seria igual ao Big Bang e tudo dentro e em torno de n&oacute; seria feito a partir dos componentes reorganizados resfriados de mat&eacute;ria. A teoria sugere ainda que todos os buracos negros em nosso Universo podem ser portas de entrada para realidades alternativas.</p>
<h2>4 &ndash; O Universo &eacute; uma bolha em um oceano de universos</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02174120116835.jpg" /></span></p>
<p>Alguns te&oacute;ricos argumentam que vivemos em um mar de bolhas de v&aacute;rios universos. Segundo eles, para alcan&ccedil;ar um estado est&aacute;vel, o v&aacute;cuo come&ccedil;ou a borbulhar, como uma panela de &aacute;gua fervente. Com cada bolha, um novo universo nasceu, dando origem a um <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/45024-estamos-vivendo-em-um-multiverso-video.htm">multiverso infinito</a>.</p>
<p>Acontece que cada bolha tinha outro v&aacute;cuo dentro, cuja energia era consideravelmente menor. Esta energia inflou, fazendo com que as bolhas se expandissem, por&eacute;m, algumas delas se esbarraram (uma na outra), produzindo outras bolhas menores, chamadas de secund&aacute;rias.</p>
<p>Essa suposi&ccedil;&atilde;o surge a partir da no&ccedil;&atilde;o de infla&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica, em que o universo teria se expandido t&atilde;o r&aacute;pido, que teria se distanciado ap&oacute;s o in&iacute;cio de tudo.</p>
<h2 class="uk-text-center">* * *</h2>
<p>E voc&ecirc;, leitor? Conte para n&oacute;s qual das teorias voc&ecirc; acharia mais plaus&iacute;vel para explicar o nosso Universo?</p>

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4 teorias meio malucas, mas que poderiam explicar o nosso Universo

Imagem de Superaglomerado de galáxias da Via Láctea tem suas fronteiras delimitadas no site Mega Curioso

Batizado de Laniakea, esse superaglomerado gigantesco de galáxias teve suas fronteiras claramente delimitadas pela primeira vez

<p>Cientistas constantemente realizam pesquisas sobre a vastid&atilde;o do Universo e revelam o qu&atilde;o pequenos n&oacute;s somos em meio &agrave; imensid&atilde;o do espa&ccedil;o e das estrelas.</p>
<p>&Eacute; comum esquecermos diariamente que n&oacute;s flutuamos pelo espa&ccedil;o em um pequeno mundo que faz parte de um aglomerado de planetas, que por sua vez faz parte de um aglomerado de gal&aacute;xias e assim continuadamente.</p>
<p>O mais interessante &eacute; que, apesar das dist&acirc;ncias gigantescas, todos esses corpos celestes se movimentam em conjunto, quase como se fossem coreografados. Um grupo internacional de astr&ocirc;nomos, liderado por R. Brent Tully, da Universidade do Hava&iacute;, &eacute; o principal autor de um artigo publicado na Revista Nature que mensurou o tamanho do superaglomerado de gal&aacute;xias &agrave; qual pertencemos, que foi batizado de Laniakea &ndash; nome em havaiano que une as palavras &ldquo;c&eacute;u&rdquo; e &ldquo;espa&ccedil;oso&rdquo; e que quer dizer basicamente &ldquo;c&eacute;u imensur&aacute;vel&rdquo;.</p>
<p>Atrav&eacute;s do estudo de anos de Tully, foi identificado que a Via L&aacute;ctea, a nossa gal&aacute;xia, est&aacute; na &ldquo;esquina&rdquo; de um superaglomerado com aproximadamente 520 milh&otilde;es de anos-luz de di&acirc;metro que abriga outras 100 mil gal&aacute;xias que juntas possuem uma massa total estimada em mais de 100 quatrilh&otilde;es de s&oacute;is (ufa!). N&atilde;o conseguimos nem imaginar esse tamanho todo. Veja o v&iacute;deo com explica&ccedil;&otilde;es, em ingl&ecirc;s, sobre o que &eacute; o superaglomerado de gal&aacute;xias Lanikea:</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/rENyyRwxpHo" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Tully diz que finalmente os contornos do superaglomerado de gal&aacute;xias em que est&aacute; a Via L&aacute;ctea foram claramente definidos. Nas palavras dele, &ldquo;isso n&atilde;o &eacute; muito diferente do que descobrir pela primeira vez que sua cidade natal &eacute; na verdade um pa&iacute;s muito maior que faz fronteiras com outras na&ccedil;&otilde;es&rdquo;. Para poder medir o tamanho imensur&aacute;vel de Lanikea, Tully e seus colegas analisaram levantamentos astron&ocirc;micos com dados sobre a dist&acirc;ncia e o movimento relativo de mais de oito mil gal&aacute;xias.</p>
<p>Desse modo, os efeitos da expans&atilde;o do espa&ccedil;o (que ocorre desde o Big Bang, de acordo com a grande maioria de cientistas) puderam ser descontados para que eles chegassem ao formato original desse superaglomerado de estrelas e planetas. Al&eacute;m de Lanikea, outros megaconjuntos de gal&aacute;xias tamb&eacute;m puderam ser identificados, assim como os seus movimentos de atra&ccedil;&atilde;o&ndash; o que d&aacute; a entender que eles podem fazer parte de estruturas ainda maiores.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:46.505Z

Superaglomerado de galáxias da Via Láctea tem suas fronteiras delimitadas

Imagem de Cientistas pretendem descobrir se vivemos em um holograma bidimensional no site Mega Curioso

Pesquisadores norte-americanos devem iniciar experimentos para testar a natureza do nosso Universo

<p>Pode parecer papo de louco, mas a ideia de que o Universo n&atilde;o passa de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/40393-simulacoes-sugerem-que-o-universo-e-um-holograma.htm" target="_blank">enorme proje&ccedil;&atilde;o</a> &eacute; uma quest&atilde;o levada muito a s&eacute;rio pelos f&iacute;sicos, e uma simula&ccedil;&atilde;o realizada por cientistas da Universidade Ibaraki, no Jap&atilde;o, inclusive parece apresentar evid&ecirc;ncias de que todos vivemos em um holograma.</p>
<p>Na verdade, essa teoria foi apresentada no final da d&eacute;cada de 90 &mdash; bem antes do estudo dos japoneses &mdash; e, por mais maluca que pare&ccedil;a, ajudou a explicar algumas incompatibilidades entre a teoria da relatividade de Einstein e a f&iacute;sica qu&acirc;ntica. Basicamente, enquanto a teoria da relatividade governa quest&otilde;es na escala de planetas e gal&aacute;xias e a f&iacute;sica qu&acirc;ntica governa quest&otilde;es em escala subat&ocirc;mica, o princ&iacute;pio hologr&aacute;fico unifica as duas.</p>
<h2>Universo hologr&aacute;fico</h2>
<p><span class="img-fc"><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/27/27174225674659.jpg" /></span></span></p>
<p>De acordo com o site <a href="http://motherboard.vice.com/read/why-government-researchers-think-we-may-be-living-in-a-2d-hologram" target="_blank">Motherboard</a>, pesquisadores do governo dos EUA iniciaram uma s&eacute;rie de experimentos que, segundo acreditam, poder&atilde;o ajudar a determinar se tudo o que existe &mdash; eu, voc&ecirc;, os planetas e todas as coisas do Universo &mdash; se encontra em um cosmos hologr&aacute;fico de duas dimens&otilde;es.</p>
<p>Trocando em mi&uacute;dos, os pesquisadores querem descobrir se a nossa realidade n&atilde;o &eacute; igual &agrave; de personagens de TV que existem em um mundo aparentemente tridimensional, mas que, na verdade, apenas existem em um mundo de duas dimens&otilde;es sem ter consci&ecirc;ncia disso. &Eacute; mais ou menos por a&iacute;!</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/27/27174131619657.jpg" /></span></p>
<p>Conforme explicou Craig Hogan, diretor do <a href="http://www.fnal.gov/pub/presspass/press_releases/2014/2-D-Hologram-20140826.html" target="_blank">Fermilab</a>, renomado laborat&oacute;rio especializado no estudo da f&iacute;sica de part&iacute;culas de alta energia, &eacute; poss&iacute;vel que toda a informa&ccedil;&atilde;o a respeito de tudo o que existe no Universo esteja codificada em pequenos pacotes de dados &mdash; pense em bits de computador &mdash; em duas dimens&otilde;es.</p>
<p>Segundo Hogan, h&aacute; milhares de anos existe a ideia de que o espa&ccedil;o &eacute; feito de pontos e linhas. Contudo, &eacute; poss&iacute;vel que essa no&ccedil;&atilde;o esteja equivocada, e que o cosmos seja feito de ondas, da mesma forma que a mat&eacute;ria e a energia. Em outras palavras, isso significa que &eacute; poss&iacute;vel que o Universo n&atilde;o seja inteiramente definido.</p>
<h2>Pixels</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/27/27174102463656.jpg" /></span></p>
<p>Hogan faz uma analogia com os pixels de uma foto para explicar essa ideia: de longe vemos uma imagem, mas, se nos aproximarmos o suficiente, come&ccedil;amos a enxergar os pontinhos que comp&otilde;em o todo, e a figura parece menos definida.</p>
<p>Para o cientista, &eacute; poss&iacute;vel que a mesma ideia se aplique a tudo o que existe, ou seja, se observamos a mat&eacute;ria bem de perto, al&eacute;m do n&iacute;vel subat&ocirc;mico, talvez descubramos que o Universo tamb&eacute;m &eacute; pouco definido e esteja em constante e leve movimento, e toda a informa&ccedil;&atilde;o sobre ele esteja contida em pequenos pixels trilh&otilde;es e trilh&otilde;es de vezes menores do que um &aacute;tomo.</p>
<p>E se toda a informa&ccedil;&atilde;o est&aacute; contida em um sistema qu&acirc;ntico, aquele dos pixels trilh&otilde;es de vezes menores do que &aacute;tomo, ent&atilde;o cada &ldquo;bit&rdquo; deve apresentar as mesmas flutua&ccedil;&otilde;es que fazem o cosmos vibrar e se tornar agitado, alterando tudo o que existe &agrave; sua volta. Pois &eacute;... pura maluquice.</p>
<h2>Experimentos</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/27/27174149232658.jpg" /></span></p>
<p>Os experimentos iniciados pelos norte-americanos visam determinar se o Universo existe da forma como descrito acima. Para isso &mdash; que mais parece uma miss&atilde;o imposs&iacute;vel! &mdash;, os pesquisadores realizar&atilde;o testes em um laborat&oacute;rio do Fermilab chamado Hol&ocirc;metro, equipado com dois aparelhos chamados interfer&ocirc;metros capazes de emitir lasers superpoderosos (com a pot&ecirc;ncia de 200 mil daquelas canetas laser).</p>
<p>Os dois interfer&ocirc;metros ficam posicionados lado a lado e lan&ccedil;am feixes de luz direcionados a um instrumento que divide os lasers e os direciona a duas esp&eacute;cies de bra&ccedil;os com 40 metros de comprimento posicionados perpendicularmente. A luz &eacute; ent&atilde;o refletida de volta ao instrumento que as dividiu, e os feixes se recombinam, criando flutua&ccedil;&otilde;es na luz caso exista algum movimento.</p>
<p>Depois, os pesquisadores liderados por Hogan devem comparar os feixes para conferir se ocorreu alguma interfer&ecirc;ncia. E, se detectarem alguma interfer&ecirc;ncia, dependendo de sua natureza, isso pode significar que eles encontraram um sinal das flutua&ccedil;&otilde;es provocadas pelo sistema qu&acirc;ntico &mdash; e que o cosmos n&atilde;o &eacute; inteiramente definido. <em>Ou, quem sabe, que vivemos em um Universo como o do filme &ldquo;Matrix&rdquo;?</em></p>
<h2>Poss&iacute;veis implica&ccedil;&otilde;es</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/27/27173335504651.jpg" /></span></p>
<p>Segundo os pesquisadores, caso seja comprovado que realmente estamos vivendo em um holograma, a conclus&atilde;o que podemos tirar disso &eacute; que a realidade &eacute; composta por uma quantidade limitada de informa&ccedil;&otilde;es. Seria algo como estar assistindo a um filme atrav&eacute;s da TV a cabo, mas a provedora do sinal n&atilde;o oferece banda suficiente para a exibi&ccedil;&atilde;o: as imagens aparecer&atilde;o pouco definidas e com alguma perturba&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Assim, na nossa realidade, nada existir&aacute; de forma completamente est&aacute;tica, mas sempre apresentando um pouco de movimento. De momento, os testes apenas come&ccedil;aram e os primeiros resultados devem ser divulgados dentro de um ano. Contudo, caso voc&ecirc; tenha interesse em se aprofundar mais no assunto, conferira o documento publicado pelos pesquisadores &mdash; em ingl&ecirc;s &mdash; logo abaixo:</p>
<div class="video-center uk-text-center">
<p style="margin: 12px auto 6px auto; font-family: Helvetica,Arial,Sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 14px; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; -x-system-font: none; display: block;"><a title="View Hologram World on Scribd" href="http://www.scribd.com/doc/237809738" style="text-decoration: underline;">Hologram World</a></p>
<span class="videobox"><iframe width="100%" height="600" class="scribd_iframe_embed" src="http://www.scribd.com/embeds/237809738/content?start_page=1&amp;view_mode=scroll&amp;show_recommendations=true" data-auto-height="false" data-aspect-ratio="undefined" scrolling="no" id="doc_26308" frameborder="0"></iframe></span></div>

thumb-image-2024-02-29T13:58:45.064Z

Cientistas pretendem descobrir se vivemos em um holograma bidimensional

Imagem de Estamos sós no universo? Poluição extraterrestre pode dar a resposta no site Mega Curioso

Pesquisadores estudam as emissões de CFCs no universo para encontrar algum vestígio de civilização extraterrestre industrializada

<p>Os terr&aacute;queos costumam se questionar se h&aacute; vida em outros planetas e cientistas afirmaram nesta quarta-feira que a busca por vest&iacute;gios de polui&ccedil;&atilde;o de mundos distantes pode dar uma resposta.&nbsp;Em determinadas condi&ccedil;&otilde;es, os astr&ocirc;nomos podem detectar na pr&oacute;xima d&eacute;cada a presen&ccedil;a de uma sociedade extraterrestre industrializada, segundo estudo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrof&iacute;sica.</p>
<p>Os astr&ocirc;nomos j&aacute; podem estudar a atmosfera de planetas que ficam fora do nosso sistema solar atrav&eacute;s da presen&ccedil;a de oxig&ecirc;nio e metano, que podem tanto ser produzidos por vida inteligente quanto por micr&oacute;bios.&nbsp;Mas, segundo o estudo, uma civiliza&ccedil;&atilde;o extraterrestre tamb&eacute;m poderia lan&ccedil;ar clorofluorocarbonos (CFCs) na atmosfera, como fazemos na Terra.</p>
<p>Os CFCs s&atilde;o subst&acirc;ncias qu&iacute;micas usadas em solventes e aeross&oacute;is, que destroem a camada de oz&ocirc;nio.&nbsp;Os astr&ocirc;nomos ter&atilde;o como detectar evid&ecirc;ncias destes CFCs em planetas distantes com o Telesc&oacute;pio Espacial James Webb (JWST), um projeto de US$ 8,7 bilh&otilde;es que a Nasa deve colocar em funcionamento em 2018.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/24/24110257206196.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/24/24110257206196.jpg" /><span>Telesc&oacute;pio Espacial James Webb</span></div>
<p>O JWST ser&aacute; entre dez e 100 vezes mais poderoso do que o Telesc&oacute;pio Hubble Space, segundo a ag&ecirc;ncia espacial americana (Nasa).&nbsp;No entanto, h&aacute; limites para o tipo de polui&ccedil;&atilde;o que o JWST pode encontrar e sob quais condi&ccedil;&otilde;es, afirmaram astr&ocirc;nomos de Harvard.</p>
<p>Por exemplo, os n&iacute;veis atmosf&eacute;ricos de CFCs devem ser dez vezes mais elevados que os da Terra para que o JWST possa detect&aacute;-los.&nbsp;O JWST s&oacute; seria capaz de identificar essa polui&ccedil;&atilde;o em planetas como a Terra, cercados de estrelas an&atilde;s-brancas, que alguma vez foram estrelas potentes que morreram e perderam todo o seu hidrog&ecirc;nio.</p>
<p>Os autores do estudo sugeriram a possibilidade de que, apesar de este m&eacute;todo ter como objetivo detectar vida inteligente, possa n&atilde;o detectar vida atual, mas de uma civiliza&ccedil;&atilde;o que tiver aniquilado a si pr&oacute;pria.&nbsp;Alguns poluentes podem persistir na atmosfera terrestre durante 50.000 anos, enquanto outros duram apenas dez anos e a aus&ecirc;ncia deles possa sugerir que suas fontes desapareceram.</p>
<p>&ldquo;Podemos especular que os alien&iacute;genas se deram conta e pararam de sujar&rdquo;, disse um dos autores, Avi Loeb. &ldquo;Mas em um cen&aacute;rio mais sombrio, pode nos servir de advert&ecirc;ncia dos perigos de n&atilde;o administrarmos bem o nosso planeta&rdquo;.</p>
<p><em>Via</em> <a href="http://www.emresumo.com.br/2014/07/24/estamos-sos-universo-poluicao-extraterrestre-pode-dar-resposta_27411.html" target="_blank">EmResumo</a></p>

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Estamos sós no universo? Poluição extraterrestre pode dar a resposta

Imagem de Será que realmente estamos vivendo em um multiverso? [vídeo] no site Mega Curioso

De acordo com algumas teorias recentes, boa parte dos astrônomos está afirmando que o universo pode ser apenas uma “bolha em um mar de bolhas”

<p>Pois &eacute;, depois de d&eacute;cadas de estudos cada vez mais avan&ccedil;ados na <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia">astronomia</a> (e em outros ramos da ci&ecirc;ncia, como a <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=f%C3%ADsica+qu%C3%A2ntica">f&iacute;sica qu&acirc;ntica</a>), aquela velha teoria <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/72991-9-vezes-que-o-criacionismo-bateu-o-evolucionismo-para-explicar-o-universo.htm">criacionista</a> est&aacute; praticamente derrotada nos dias atuais (s&oacute; n&atilde;o percebe quem n&atilde;o vai atr&aacute;s das informa&ccedil;&otilde;es), e isso n&atilde;o tem nada a ver em ser contra qualquer tipo de religi&atilde;o &mdash; a <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=f%C3%A9">f&eacute;</a> sempre vai existir, mas agora de uma forma mais consciente.</p>
<p>A quest&atilde;o da origem de tudo o que existe no mundo &eacute; provavelmente uma das quest&otilde;es mais inquietantes da Hist&oacute;ria, assim como &eacute; uma d&uacute;vida cruel da humanidade, tamb&eacute;m. At&eacute; hoje, v&aacute;rias teorias foram formuladas e in&uacute;meras hip&oacute;teses foram publicadas, mas nenhuma delas ainda foi comprovada. Mesmo assim, a teoria da exist&ecirc;ncia de <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=universos+m%C3%BAltiplos">universos m&uacute;ltiplos</a> vem ganhando muito espa&ccedil;o entre f&iacute;sicos, astr&ocirc;nomos etc.</p>
<p>Se voc&ecirc; nunca ouviu falar sobre a teoria do multiverso, o Mega Curioso explica isso de uma forma r&aacute;pida: pense em nosso universo como uma bolha (igual a um globo de neve), e que outros universos existem dentro de cada uma dessas bolhas. Nesse caso, o globo de neve seria a totalidade de tudo o que existe, com v&aacute;rios universos dentro dele, em que a nossa gal&aacute;xia seria apenas uma parte extremamente min&uacute;scula nisso tudo.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="The Real Weekly Show" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/23/23184527898871.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/23/23184527898871.jpg" /></div>
<h2>O que os caras do ramo dizem?</h2>
<p>Pesquisadores do Instituto Perimeter de F&iacute;sica Te&oacute;rica, na terra gelada do Canad&aacute;, dizem que a teoria de universos m&uacute;ltiplos decorre da ideia de haver um v&aacute;cuo l&aacute; no in&iacute;cio dos tempos. Com a palavra, a pr&oacute;pria equipe: &ldquo;O v&aacute;cuo surgiu com energia &mdash; <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124401-buracos-negros-podem-ser-fontes-de-energia-escura.htm">energia escura</a>, energia do v&aacute;cuo, campo da infla&ccedil;&atilde;o ou campo de <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/tags/boson-de-higgs">Higgs</a>. Como uma &aacute;gua na panela de press&atilde;o, esta alta energia come&ccedil;ou a evaporar, formando as bolhas&rdquo;.</p>
<p>Acontece que cada bolha tinha outro v&aacute;cuo dentro, cuja energia era consideravelmente menor. Esta energia inflou, fazendo com que as bolhas se expandissem, por&eacute;m, algumas delas se esbarraram (uma na outra), produzindo outras bolhas menores, chamadas de secund&aacute;rias. Nesse caso &mdash; como foi explicado acima &mdash;, cada bolha seria um universo.</p>
<p>Essa suposi&ccedil;&atilde;o surge a partir da no&ccedil;&atilde;o de infla&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica, em que o universo teria se expandido t&atilde;o r&aacute;pido, que teria se distanciado ap&oacute;s o in&iacute;cio de tudo.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="698" height="503" frameborder="0" scrolling="no" id="molvideoplayer" title="MailOnline Embed Player" src="http://www.dailymail.co.uk/embed/video/1106374.html"></iframe></span></div>
<h2>E onde fica o Big Bang nisso tudo?</h2>
<p>A resposta &eacute; simples: aquilo que a galera chama de <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121771-5-ideias-que-contrariam-a-teoria-do-big-bang.htm">Big Bang</a> seria apenas o evento que marcou o come&ccedil;o na nossa regi&atilde;o c&oacute;smica. Sendo assim, outros universos teriam os seus respectivos Big Bangs e suas hist&oacute;rias e f&aacute;bulas sobre o assunto, mas de uma maneira diferente do que ocorreu em nossa gal&aacute;xia &mdash; com as suas pr&oacute;prias leis da f&iacute;sica.</p>
<p>J&aacute; a teoria das Supercordas (se voc&ecirc; n&atilde;o sabe o que &eacute; isso, clique <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/universo/37417-algum-dia-sera-possivel-determinar-qual-e-a-menor-particula-do-universo-.htm">aqui</a>) diz outra coisa: os universos possuem as mesmas leis, s&oacute; que com algumas varia&ccedil;&otilde;es nas constantes da natureza, como a massa e carga do <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=el%C3%A9tron">el&eacute;tron</a> e do <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112784-protons-sao-ainda-menores-do-que-se-pensava.htm">pr&oacute;ton</a>, diferenciando a intensidade da <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=for%C3%A7a+gravitacional">for&ccedil;a gravitacional</a> em determinadas regi&otilde;es.</p>
<h2>Isso &eacute; um problema para a nossa f&eacute;?</h2>
<p>Claro que n&atilde;o! Pense no seguinte: de acordo com essas teorias, a chance de existir vida em outros <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/todos-os-planetas-giram-na-mesma-direcao-e-para-que-lado-a-terra-gira">planetas</a> e <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/42917-conheca-7-das-galaxias-mais-fora-do-comum-no-universo.htm">gal&aacute;xias</a> &eacute; enorme (e p&otilde;e enorme nisso!). S&oacute; para voc&ecirc; ter uma breve ideia, um novo estudo mostra que aproximadamente uma em cada 37 ou uma em cada 70 estrelas como o <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/teoria-afirma-que-sol-pode-ter-consciencia-propria-sera-possivel">sol</a> podem abrigar vida inteligente.</p>
<p>Sendo assim, bilh&otilde;es de planetas como a <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra">Terra</a> podem existir apenas em nossa gal&aacute;xia, imagine no restante do universo? Uma coisa &eacute; certa: n&atilde;o podemos ser t&atilde;o ego&iacute;stas, a ponto de ter certeza que somos os &uacute;nicos habitantes do universo.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Indian in the Machine" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/23/23184734353875.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/23/23184734353875.jpg" /></div>
<p>Isso n&atilde;o vai contra a nossa f&eacute; pelo simples fato que n&atilde;o podemos colocar limites na liberdade criadora de <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/o-maior-misterio-sobre-deus-na-biblia-continua-sem-solucao">Deus</a>, certo? A chance de existir outros seres vivos criados por Ele &mdash; tamb&eacute;m inteligentes, uns mais e outros menos &mdash;, &eacute; absurdamente plaus&iacute;vel. Contudo, vale lembrar que nada disso foi realmente comprovado &mdash; ainda n&atilde;o.</p>
<h2 style="text-align: center;">***</h2>
<p>E voc&ecirc;, leitor, conhece outras teorias mirabolantes sobre esse assunto? N&atilde;o deixe de compartilhar sua informa&ccedil;&atilde;o com a gente nos coment&aacute;rios abaixo.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:39.927Z

Será que realmente estamos vivendo em um multiverso? [vídeo]

Imagem de Quanto teríamos que dobrar um papel até ele ter a espessura do Universo? no site Mega Curioso

Rapaz calcula a quantidade de vezes que precisamos dobrar uma folha para que ela meça 93 bilhões de anos-luz

<p>J&aacute; falamos aqui no Mega Curioso sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/matematica-e-estatistica/39635-incrivel-quantas-vezes-voce-acha-que-consegue-dobrar-um-papel-ao-meio-.htm" target="_blank">incr&iacute;vel dificuldade de se dobrar um peda&ccedil;o de papel</a> ao meio muitas vezes e, no caso de uma folha do tamanho A4, o limite &eacute; de 6 vezes e ponto final! Ali&aacute;s, se consegu&iacute;ssemos dobrar a mesma folha &mdash; que mede 21 x 29,7 cent&iacute;metros e tem 0,05 mil&iacute;metro de espessura &mdash; 8 vezes, ela ficaria com 1,25 mm de comprimento e meros 12,8 mm de espessura!</p>
<p>Uma jovem chamada Britney Gallivan &eacute; a detentora do recorde atual, j&aacute; que ela conseguiu a proeza de dobrar um rolo de papel higi&ecirc;nico &mdash; apenas ao meio, tomando em conta apenas o comprimento e n&atilde;o a largura &mdash; com 1,2 quil&ocirc;metro 12 vezes, conseguindo um bolo de papel com 40 cent&iacute;metros de altura e 80 de comprimento.&nbsp;</p>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115239924262.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115239924262.jpg" /></div>
<p>Se pud&eacute;ssemos dobrar um peda&ccedil;o de papel ao meio 50 vezes, ele teria que medir o equivalente a 2/3 da dist&acirc;ncia entre a Terra e o Sol &mdash; que &eacute; de 149.600.000 quil&ocirc;metros <em>apenas</em>! Pois um rapaz chamado <a href="https://www.youtube.com/watch?v=AAwabyyqWK0" target="_blank">Nikola Slavkovic</a> resolveu fazer mais c&aacute;lculos relacionados com folhas de papel e dobraduras, chegando a algumas conclus&otilde;es fascinantes.</p>
<p>Segundo Nikola, &eacute; poss&iacute;vel dobrar uma folha muito mais do que apenas 8 vezes, e inclusive ultrapassar o recorde de 12 vezes &mdash; basta saber como &eacute; que ele faria isso! Voc&ecirc; pode conferir maiores detalhes das curiosas estimativas feitas por Nikola no v&iacute;deo a seguir:</p>
<p><em>Voc&ecirc; pode ativar as legendas em portugu&ecirc;s no menu do v&iacute;deo.</em></p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://www.youtube.com/embed/AAwabyyqWK0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>De acordo com os c&aacute;lculos de Nikola, para que uma folha dobrada alcance 1 quil&ocirc;metro de espessura, ela precisa ser dobrada ao meio 23 vezes; para que o bolo de papel alcance o espa&ccedil;o, ou seja, 100 quil&ocirc;metros de altura, &eacute; necess&aacute;rio dobrar a folha 30 vezes. E para que a dobradura alcance a Lua, seria necess&aacute;rio dobrar o papel 42 vezes, enquanto para alcan&ccedil;ar o Sol precisar&iacute;amos dobrar a folha 51 vezes.</p>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115518640276.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115518640276.jpg" /><span>Representa&ccedil;&atilde;o do Universo observ&aacute;vel</span></div>
<p><span>No entanto, e se quis&eacute;ssemos que o papel dobrado alcan&ccedil;asse 93 bilh&otilde;es de anos-luz, ou seja, a medida do di&acirc;metro do Universo observ&aacute;vel? Bem, como voc&ecirc; viu no v&iacute;deo de Nikola, para alcan&ccedil;ar esse tamanho ter&iacute;amos que dobrar a folha um total de 103 vezes, e o mist&eacute;rio por tr&aacute;s disso tudo se chama &ldquo;crescimento exponencial&rdquo;, pois, se dobrarmos uma folha de papel ao meio, tamb&eacute;m dobramos sua espessura.</span></p>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115428220275.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115428220275.jpg" /><span>Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda</span></div>
<p><span style="line-height: 2; background-color: transparent;">Por certo, o pessoal do site &nbsp;</span><a href="http://www.gizmodo.com.au/2014/07/if-you-fold-a-paper-in-half-103-times-it-will-be-as-thick-as-the-universe/" style="line-height: 2; background-color: transparent;" target="_blank">Gizmodo</a><span style="line-height: 2; background-color: transparent;"> tamb&eacute;m fez algumas estimativas interessantes com base no v&iacute;deo de Nikola. Segundo calcularam, depois de dobrar a folha 81 vezes, o bolo de papel teria 127.786 anos-luz ou o equivalente &agrave; espessura da Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda, cujo di&acirc;metro &eacute; estimado em 141 mil anos-luz.</span></p>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115619543286.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115619543286.jpg" /><span>Via L&aacute;ctea</span></div>
<p>J&aacute; com 90 dobras, o papel alcan&ccedil;aria uma espessura de 130,8 milh&otilde;es de anos-luz, ou seja, uma medida superior ao di&acirc;metro do Superaglomerado de Virgem &mdash; que conta com 110 milh&otilde;es de anos-luz e re&uacute;ne aproximadamente 100 grupos de gal&aacute;xias, entre as quais a Via L&aacute;ctea e a Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda!</p>

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Quanto teríamos que dobrar um papel até ele ter a espessura do Universo?

Imagem de O que é pior: a Terra ser atingida por um cometa ou por um asteroide? no site Mega Curioso

Em meio a teorias sobre “extinção em massa”, logo vem à cabeça uma colisão com um asteroide gigante — culpa do filme Armagedom. Contudo, os astrônomos dizem que essa não é a maior ameaça para a Terra

<p>Pois &eacute;, a verdade &eacute; que n&oacute;s &mdash; apenas reles mortais &mdash; somos meros ref&eacute;ns de v&aacute;rias amea&ccedil;as que est&atilde;o por a&iacute;, orbitando o Planeta Azul. Podem ser <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=asteroide">asteroides</a>, <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=cometa">cometas</a>, explos&otilde;es solares, <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=buracos+negro">buracos negros</a>, colis&otilde;es com outros planetas, n&atilde;o importa: muita gente fica com medo s&oacute; de pensar na hip&oacute;tese de que um desses perigos pode acontecer a qualquer momento.</p>
<p>As megaprodu&ccedil;&otilde;es de <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=Hollywood">Hollywood</a> (Armagedom, Impacto Profundo, O Dia Depois de Amanh&atilde;, 2012, entre outras) sempre nos fizeram acreditar que um asteroide gigante &eacute; a maior amea&ccedil;a para destruir a Terra, aniquilando todos os habitantes de nosso planeta, n&atilde;o &eacute; verdade? Mas eles nos enganaram!</p>
<p>Os especialistas de plant&atilde;o afirmam: o impacto de um cometa poderia ser muito mais devastador do que uma colis&atilde;o com um asteroide.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="ZME Science" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/02/02122347444282.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/02/02122347444282.jpg" /></div>
<h2>Por qu&ecirc;?</h2>
<p>Os asteroides pr&oacute;ximos &agrave; Terra &mdash; conhecidos como Near-Earth Asteroids ou NEA em ingl&ecirc;s &mdash; t&ecirc;m &oacute;rbitas bem parecidas com a do Planeta Azul, e suas colis&otilde;es tendem a golpear a Terra por tr&aacute;s ou de lado, pela lateral.</p>
<p>J&aacute; os cometas s&atilde;o mais &ldquo;hippies&rdquo;: viajam ao redor do Sol em caminhos mais livres &mdash; sem uma rota definida &mdash;, e por isso a chance de um deles se chocar de frente com o nosso planeta s&atilde;o muito mais catastr&oacute;ficas, fazendo com que a vida humana se tornasse coisa rara por aqui &mdash;apenas alguns vermes iriam sobreviver.</p>
<p>Al&eacute;m disso, existe outro fator muito importante: a velocidade. No momento do impacto, os cometas podem viajar at&eacute; tr&ecirc;s vezes mais r&aacute;pidos do que os asteroides. S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, isso significa que um cometa poderia gerar um poder de destrui&ccedil;&atilde;o nove vezes maior do que um asteroide da mesma massa.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Project Rubino" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/02/02122603571286.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/02/02122603571286.jpg" /></div>
<h2>Existe algum m&eacute;todo de preven&ccedil;&atilde;o?</h2>
<p>Se fosse uma rocha gigante, at&eacute; que uma explos&atilde;o com bombas &mdash; como no filme Armagedom &mdash; poderia resolver boa parte do impacto, n&atilde;o causando a nossa extin&ccedil;&atilde;o por completo. Contudo, &eacute; muito mais complicado detectar um cometa se aproximando do nosso planeta do que detectar um asteroide pr&oacute;ximo.</p>
<p>Com a palavra, Bill Ailor (principal engenheiro do Centro de Estudos de Reentrada de Fragmentos Orbitais da Aerospace Corporation): &ldquo;Eles v&ecirc;m muito r&aacute;pido. Em alguns casos, as pessoas acreditam que podemos ter um aviso por volta de dois anos antes de um impacto, e isso na melhor das hip&oacute;teses&rdquo;.</p>
<p>Pode at&eacute; passar pela sua cachola que dois anos podem parecer muito, mas n&atilde;o &eacute;: os cientistas e engenheiros precisam de mais tempo para tentar colocar a Terra fora de uma rota de colis&atilde;o desse tipo. E, s&oacute; para deixar a brincadeira mais divertida, as &oacute;rbitas dos cometas s&atilde;o imprevis&iacute;veis &mdash; n&atilde;o tem como saber exatamente por onde ele vai passar.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="National Geographic" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/02/02123114465290.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/02/02123114465290.jpg" /></div>
<h2>Ent&atilde;o, por que tanto medo de asteroides?</h2>
<p>&Eacute; simples: os n&uacute;meros. Apesar de os cometas serem muito mais devastadores no caso de uma colis&atilde;o, os asteroides ainda s&atilde;o vistos como a principal amea&ccedil;a de um impacto apocal&iacute;ptico com a Terra.</p>
<p>De acordo com Mark Boslough &mdash; especialista de impactos no laborat&oacute;rio Sandia National, EUA &mdash;, a probabilidade de um asteroide se chocar com o Planeta Azul &eacute; 100 vezes maior do que de um cometa: &ldquo;Estou mais preocupado com asteroides do que com cometas, porque h&aacute; muitos mais asteroides perto da Terra&rdquo;.</p>
<p>At&eacute; agora, a <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=NASA">NASA</a> j&aacute; identificou mais de 11 mil asteroides (alguns com quil&ocirc;metros de di&acirc;metro) e monitora todos eles diariamente.</p>
<h2 style="text-align: center;">***</h2>
<p>E voc&ecirc;, leitor, tem mais medo de impacto da Terra com um cometa ou com um asteroide? N&atilde;o deixe de compartilhar sua opini&atilde;o com a gente nos coment&aacute;rios abaixo.</p>

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