Imagem de De acordo com nova teoria, o Universo não deveria existir no site Mega Curioso

O pesquisador Robert Hogan apresentou estudo que propõe que tudo deveria ter se desintegrado depois do Big Bang

<p>H&aacute; bilh&otilde;es e bilh&otilde;es de anos, tudo come&ccedil;ou com o Big Bang (a Grande Explos&atilde;o), mas, de acordo com um cientista, tudo poderia ter acabado por ali mesmo. Segundo uma nova teoria divulgada por Robert Hogan, o Universo n&atilde;o deveria existir. Assim mesmo: explodiu, acabou. Mas como isso poderia ter acontecido?</p>
<p>Conforme especificado no <a href="http://www.livescience.com/46478-universe-should-have-collapsed.html#ixzz35ep0okHh">Live Science</a>, o novo estudo sugere que a modela&ccedil;&atilde;o de condi&ccedil;&otilde;es logo ap&oacute;s o Big Bang mostra que o Universo deveria ter se desintegrado apenas microssegundos ap&oacute;s o seu nascimento explosivo.</p>
<p>"Durante o in&iacute;cio do Universo, esper&aacute;vamos uma dilata&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica &mdash; uma r&aacute;pida expans&atilde;o do universal logo ap&oacute;s o Big Bang. Essa expans&atilde;o faria com que toda a mat&eacute;ria se agitasse ao redor, levando tudo a um novo espa&ccedil;o de energia, o que poderia fazer com que o Universo entrasse em colapso&rdquo;, disse Hogan, que &eacute; doutorando em F&iacute;sica na King&rsquo;s College em Londres. &nbsp;</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Pop Series" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/26/26122420746450.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/26/26122420746450.jpg" /><span>Como assim?</span></div>
<p>Os f&iacute;sicos chegaram a essa conclus&atilde;o a partir de um modelo que representa as propriedades da chamada &ldquo;part&iacute;cula de Deus&rdquo;, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/boson-de-higgs/35873-cientistas-do-cern-estao-certos-que-encontraram-o-boson-de-higgs.htm">B&oacute;son de Higgs</a>, que poderia explicar como outras part&iacute;culas obt&ecirc;m a sua massa &mdash; tra&ccedil;os de ondas gravitacionais formados na origem do Universo tamb&eacute;m se unem &agrave; conclus&atilde;o.</p>
<p>Apesar da teoria, o cientista afirma que ela ainda n&atilde;o est&aacute; totalmente esclarecida e explica que ele e sua equipe devem estender os estudos para elucidar por que o colapso do Universo n&atilde;o aconteceu.</p>
<h2>Bang!</h2>
<p>Uma poss&iacute;vel explica&ccedil;&atilde;o sustenta que, durante o flash de fogo ap&oacute;s a explos&atilde;o principal do Big Bang, a mat&eacute;ria correu a uma velocidade vertiginosa, em um processo conhecido como infla&ccedil;&atilde;o (ou dilata&ccedil;&atilde;o) c&oacute;smica. &ldquo;Este curvado e aglutinado espa&ccedil;o-tempo criou ondas gravitacionais, que tamb&eacute;m retorceram a radia&ccedil;&atilde;o que passou atrav&eacute;s do Universo&rdquo;, disse Hogan.</p>
<p>Embora esses eventos tenham ocorrido h&aacute; cerca de 13,8 bilh&atilde;o de anos atr&aacute;s, um telesc&oacute;pio no Polo Sul, conhecido como Background Imaging of Cosmic Extragalactic Polarization (BICEP2), detectou recentemente os tra&ccedil;os de infla&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica na radia&ccedil;&atilde;o de micro-ondas que permeia o Universo. Em particular, com caracter&iacute;sticas de ondas torcidas e aneladas chamadas de padr&atilde;o de modo-B. &nbsp;</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Discovery News" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/26/26122544659469.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/26/26122544659469.jpg" /></div>
<p>Al&eacute;m disso, um campo de energia onipresente, o chamado campo de Higgs, permeia o Universo e d&aacute; massa &agrave;s part&iacute;culas que circulam atrav&eacute;s do campo. Os cientistas descobriram o ind&iacute;cio desse fen&ocirc;meno em 2012, quando se descobriu o B&oacute;son de Higgs; em seguida, eles determinaram a sua massa.</p>
<p>Com uma maior compreens&atilde;o das propriedades da infla&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica e da massa do B&oacute;son de Higgs, Hogan e seu colega, Malcolm Fairbairn, que tamb&eacute;m &eacute; um f&iacute;sico da King&rsquo;s College, tentaram recriar as condi&ccedil;&otilde;es dessa expans&atilde;o ap&oacute;s o Big Bang.</p>
<p>De acordo com o <a href="http://www.livescience.com/46478-universe-should-have-collapsed.html#ixzz35ep0okHh">Live Science</a>, eles ent&atilde;o encontraram que o Universo &lsquo;rec&eacute;m-nascido&rsquo; deve ter experimentado uma tremula&ccedil;&atilde;o intensa no campo de energia, conhecida como flutua&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica. Essa agita&ccedil;&atilde;o, por sua vez, poderia ter interrompido o campo de Higgs, movendo todo o sistema em um estado de energia muito menor que faria com que o colapso do Universo fosse inevit&aacute;vel.</p>
<h2>Fatores escondidos</h2>
<p>Ent&atilde;o, se o universo n&atilde;o deveria existir, por que estamos aqui? De acordo com o pesquisador Robert Hogan: &ldquo;A expectativa &eacute; que deve haver alguns novos fatores que n&oacute;s n&atilde;o colocamos em nossas teorias ainda, porque ainda n&atilde;o somos capazes de descobri-los", disse. Segundo o cientista, uma das possibilidades mais cogitadas &eacute; aquela conhecida como a teoria da supersimetria.</p>
<p>Esta teoria prop&otilde;e que existam part&iacute;culas &lsquo;superparceiras&rsquo; para todas as part&iacute;culas conhecidas atualmente, e talvez aceleradores de part&iacute;culas mais poderosos poderiam encontrar essas unidades, de acordo com Hogan.</p>
<p>Mas a teoria da infla&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica ainda &eacute; especulativa e alguns f&iacute;sicos sugerem que aquelas que pareciam ondas gravitacionais primordiais no telesc&oacute;pio BICEP2 possam, na verdade, ser sinais de poeira c&oacute;smica na gal&aacute;xia, segundo relatou Sean Carroll &mdash; um f&iacute;sico do Instituto de Tecnologia da Calif&oacute;rnia e autor de "A Part&iacute;cula no Fim do Universo: Como a ca&ccedil;a ao B&oacute;son de Higgs Pode nos Levar ao Limite de um Novo Mundo&rdquo;.</p>
<p>Carroll, que n&atilde;o estava envolvido nesse estudo, disse que, se os detalhes da infla&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica mudarem, ent&atilde;o o modelo de Hogan e Fairbairn precisariam se adaptar. Caroll n&atilde;o esteve envolvido no estudo.</p>
<p>Curiosamente, esta n&atilde;o &eacute; a primeira vez que os f&iacute;sicos disseram que o efeito euf&oacute;rico sobre o B&oacute;son de Higgs poderia desgra&ccedil;ar o Universo. Muitos calcularam que a massa do B&oacute;son levaria a um universo fundamentalmente inst&aacute;vel, que poderia acabar de forma apocal&iacute;ptica em bilh&otilde;es de anos. Voc&ecirc; pode conferir mais sobre essa outra teoria do <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/35703-o-boson-de-higgs-e-a-nova-teoria-sobre-o-apocalipse-cosmico.htm">apocalipse c&oacute;smico neste artigo do Mega Curioso</a>.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:36.008Z

De acordo com nova teoria, o Universo não deveria existir

Imagem de Nossa galáxia abriga um buraco negro ou um mirabolante túnel do tempo? no site Mega Curioso

Em meio a hipóteses controversas e discussões para todos os lados, cientistas e astrônomos estão cada vez mais perto de descobrir o que realmente existe no centro da Via Láctea

<p>Depois de anos de estudos e experimentos para revelar o que existe no centro de nossa <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128626-galaxias-em-espiral-como-a-via-lactea-na-verdade-sao-bem-raras.htm">gal&aacute;xia</a>, agora foi a vez de um grupo de cientistas <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/5-expressoes-e-proverbios-chineses-e-suas-origens">chineses</a> confirmar que no centro da <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/a-via-lactea-orbita-alguma-coisa">Via L&aacute;ctea</a> existe um <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116940-buraco-de-minhoca-como-funciona-esse-fenomeno-tao-misterioso.htm">buraco de minhoca</a>, e n&atilde;o um <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/qual-e-a-velocidade-de-rotacao-de-um-buraco-negro-supermassivo">buraco negro</a>, como acreditavam os <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia">astr&ocirc;nomos</a> at&eacute; agora.</p>
<p>Agora eu te pergunto: voc&ecirc; sabe o que &eacute; um buraco de minhoca? Tamb&eacute;m conhecidos como buracos de verme, eles seriam atalhos de um ponto do espa&ccedil;o a outro em curto tempo &mdash; mais r&aacute;pidos do que a velocidade da luz. Essa teoria foi formulada pela primeira vez por nada menos do que o ilustre &iacute;cone mor do conhecimento, <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120211-o-dia-em-que-einstein-comeu-vatapa-no-brasil-e-virou-noticia.htm">Albert Einstein</a>, na companhia de Nathan Rosen.</p>
<p>Para entender melhor, fa&ccedil;a o seguinte: pegue uma folha de papel e marque um ponto de um lado e do outro lado tamb&eacute;m. Agora raciocine: a forma mais r&aacute;pida de voc&ecirc; chegar de um ponto a outro seria em linha reta, certo? Isso representa uma viagem espacial normal.</p>
<p>Bem, dobre a mesma folha ao meio e junte os dois pontos: essa seria uma viagem atrav&eacute;s de um buraco de minhoca, com muito mais efic&aacute;cia e em curt&iacute;ssimo tempo. Ainda n&atilde;o h&aacute; provas da exist&ecirc;ncia de algo assim, sendo apenas uma teoria por enquanto. De acordo com os boatos da r&aacute;dio pe&atilde;o dos cientistas, atravessar um buraco de minhoca poderia nos conduzir a um universo paralelo &mdash; ser&aacute;?</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Anderson Institute" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/10/10162525910562.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/10/10162525910562.jpg" /></div>
<p>O estudo que levou a essa teoria controversa foi conduzido pela equipe do mestre Zilong Li e Cosimo Bambi, membros da Universidade Fudan, em Shangai, na China. De acordo com esses &ldquo;malucos&rdquo;, uma emiss&atilde;o espec&iacute;fica de energia foi detectada ao redor de um suposto buraco de minhoca, levando eles a firmar a opini&atilde;o nessa hip&oacute;tese.</p>
<p>Para provar isso de uma vez por todas, ser&aacute; preciso que o poderoso telesc&oacute;pio VLT, do Observat&oacute;rio Europeu Austral no Chile, receba o aparelho Gravity &mdash; desenhado para observar o centro da gal&aacute;xia com uma precis&atilde;o absurda, inexistente at&eacute; hoje. O que nos resta &eacute; aguardar para saber como ser&atilde;o os pr&oacute;ximos cap&iacute;tulos dessa novela.</p>
<h2 style="text-align: center;">***</h2>
<p>E voc&ecirc;, leitor, j&aacute; pensou se pudesse fazer uma viagem no tempo e sentir na pele como &eacute; ser o Doutor Brown em &ldquo;De volta para o futuro&rdquo;? N&atilde;o deixe de compartilhar sua opini&atilde;o com a gente nos coment&aacute;rios abaixo.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:34.202Z

Nossa galáxia abriga um buraco negro ou um mirabolante túnel do tempo?

Imagem de Cientistas reproduzem micro 'supernova' em laboratório no site Mega Curioso

Explosão estelar foi recriada por físicos da Universidade de Oxford com o uso de lasers poderosos

<p>O termo supernova se refere &agrave; explos&atilde;o &mdash; e morte &mdash; de estrelas supermassivas, geralmente com massas 10 vezes superiores &agrave; do nosso Sol. Esses eventos c&oacute;smicos acontecem quando as estrelas consomem todo seu &ldquo;combust&iacute;vel&rdquo; ou quando o seus n&uacute;cleos entram em colapso, e est&atilde;o entre as maiores explos&otilde;es que ocorrem na natureza de que se tem not&iacute;cia, produzindo ondas de choque que podem viajar por <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm" target="_blank">v&aacute;rios anos-luz</a> atrav&eacute;s do Universo.</p>
<p>Contudo, nem todas as explos&otilde;es ocorrem da mesma maneira, e em alguns casos elas podem mostrar formatos estranhos e irregulares. Mas em vez de observar esses eventos c&oacute;smicos no espa&ccedil;o, uma equipe de cientistas da <a href="http://www.ox.ac.uk/news/2014-06-02-lasers-create-table-top-supernova" target="_blank">Universidade de Oxford</a> resolveu recriar uma micro supernova em laborat&oacute;rio para estudar o que exatamente provoca essas varia&ccedil;&otilde;es.</p>
<p>Assim, os pesquisadores empregaram lasers 60.000 bilh&otilde;es &mdash; sim, esse foi o n&uacute;mero informado pelos cientistas &mdash; de vezes mais poderosos do que o feixe de luz emitido por aquelas canetas laser que muita gente usa para incomodar os outros.</p>
<h2>Micro supernova</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/03/03181627867430.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/03/03181627867430.jpg" /></div>
<p>Para reproduzir a supernova, os cientistas focaram tr&ecirc;s feixes de laser sobre um filamento de carbono t&atilde;o fino quanto um fio de cabelo posicionado no interior de uma c&acirc;mara de g&aacute;s de baixa densidade. A quantidade de calor produzida foi t&atilde;o grande &mdash; na ordem de alguns milh&otilde;es de graus Celsius &mdash; que o filamento acabou explodindo, e essa explos&atilde;o se expandiu atrav&eacute;s do g&aacute;s de baixa densidade.</p>
<p>Durante as simula&ccedil;&otilde;es, para observar a forma&ccedil;&atilde;o das nuvens de g&aacute;s que envolvem as estrelas durante as explos&otilde;es, os cientistas utilizaram um dispositivo de pl&aacute;stico para criar perturba&ccedil;&otilde;es conforme a explos&atilde;o foi se propagando. Conforme explicaram, o experimento confirmou que nem sempre as supernovas se expandem de maneira uniforme em material interestelar como g&aacute;s ou poeira.</p>
<p>E por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, o evento c&oacute;smico foi recriado sobre uma mesa localizada no interior de uma sala de dimens&otilde;es totalmente normais. Segundo os cientistas, as leis da f&iacute;sica s&atilde;o as mesmas onde quer que seja, e no caso do experimento, o processo simplesmente foi reproduzido em escala muito &mdash; <em>muito </em>&mdash; menor. &nbsp;</p>
<h2>Intera&ccedil;&atilde;o magn&eacute;tica</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/03/03181640270431.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/03/03181640270431.jpg" /></div>
<p>No entanto, ainda existe um mist&eacute;rio relacionado com as supernovas. Os cientistas ainda n&atilde;o conseguem explicar completamente como essas explos&otilde;es interagem com os campos magn&eacute;ticos nem como s&atilde;o influenciadas por eles. Al&eacute;m disso, outra quest&atilde;o ainda sem resposta &eacute; como os campos magn&eacute;ticos surgiram, j&aacute; que eles provavelmente n&atilde;o existiam quando o Universo come&ccedil;ou a se formar.</p>
<p>Assim, al&eacute;m de as simula&ccedil;&otilde;es ajudarem os pesquisadores a compreender como as supernovas se expandem no espa&ccedil;o, os resultados podem ajud&aacute;-los a &ldquo;escrever&rdquo; a hist&oacute;ria sobre como ocorreu a forma&ccedil;&atilde;o e desenvolvimento de campos magn&eacute;ticos no Universo.&nbsp;</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:33.307Z

Cientistas reproduzem micro 'supernova' em laboratório

Imagem de E se o Sistema Solar tivesse 60 planetas como a Terra? no site Mega Curioso

Astrofísico desenvolve sistema hipotético composto por dezenas de mundos habitáveis

<p>J&aacute; pensou se, em vez de apenas uma Terra, o Sistema Solar tivesse 60 delas? Pois de acordo com o <a href="http://www.newscientist.com/article/dn25653-ultimate-solar-system-could-contain-60-earths.html#.U43A__ldXwx" target="_blank">New Scientist</a>, o astrof&iacute;sico Sean Raymond do Observat&oacute;rio de Bordeaux, na Fran&ccedil;a, resolveu criar um modelo hipot&eacute;tico para descobrir qual o n&uacute;mero de planetas como o nosso um sistema poderia conter antes de quebrar as leis da f&iacute;sica.</p>
<p>Mas, antes de simplesmente alinhar uma cole&ccedil;&atilde;o de Terras no cosmos, Raymond estabeleceu um par de regras. Em primeiro lugar, o sistema deveria ser plaus&iacute;vel e, em segundo, todos os planetas deveriam ser est&aacute;veis gravitacionalmente ao longo de bilh&otilde;es de anos. Afinal, n&atilde;o haveria qualquer sentido em organizar mundos em &oacute;rbita e assisti-los espiralar em dire&ccedil;&atilde;o ao seu Sol.</p>
<p>Al&eacute;m disso, o astrof&iacute;sico se baseou em estudos cient&iacute;ficos recentes e em alguns c&aacute;lculos feitos por ele mesmo para criar o sistema hipot&eacute;tico. E, em situa&ccedil;&otilde;es nas quais ele n&atilde;o contava com dados suficientes, mas deveria escolher entre dois cen&aacute;rios poss&iacute;veis, Raymond simplesmente decidiu optar por aquele que mais lhe agradava.</p>
<h2>Ponto de partida</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/03/03115819517231.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/03/03115819517231.jpg" /></div>
<p>O astrof&iacute;sico come&ccedil;ou por escolher uma an&atilde; vermelha como estrela do sistema em de uma como o nosso Sol, j&aacute; que esses astros t&ecirc;m menor massa e vivem por mais tempo, al&eacute;m de oferecerem uma zona habit&aacute;vel &mdash; regi&atilde;o na qual a &aacute;gua na forma l&iacute;quida pode existir na superf&iacute;cie de uma planeta &mdash; mais est&aacute;vel.</p>
<p>Para incrementar o sistema, Raymond estimou que cada mundo poderia contar com uma Lua quase do mesmo tamanho da Terra, e ambos os astros orbitariam ao redor de um ponto central. Com isso, o astrof&iacute;sico calculou que existiria espa&ccedil;o suficiente para organizar seis dessas configura&ccedil;&otilde;es orbitais dentro da zona habit&aacute;vel da an&atilde; vermelha, resultando em um total de 24 planetas habit&aacute;veis em um &uacute;nico sistema.</p>
<p>Para chegar a essa conclus&atilde;o, Raymond se baseou no fato de que um par de planetas pode orbitar uma estrela a partir da mesma dist&acirc;ncia, contanto que esse par esteja separado por 60 graus gra&ccedil;as a dois pontos gravitacionais est&aacute;veis. No nosso sistema solar, esses pontos normalmente s&atilde;o ocupados por asteroides, mas nada impede que possam ser ocupados por planetas. Esses corpos s&atilde;o conhecidos como &ldquo;troianos&rdquo;, e J&uacute;piter, por exemplo, tem milhares deles.</p>
<h2>60 planetas</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/03/03115854586232.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/03/03115854586232.jpg" /></div>
<p>Para aumentar o n&uacute;mero de 24 planetas para 60, Raymond considerou gigantes gasosos como J&uacute;piter. Embora esses astros n&atilde;o ofere&ccedil;am condi&ccedil;&otilde;es de habitabilidade, eles podem ser orbitados por corpos como a Terra. Tanto que no nosso sistema solar mesmo contamos com Enceladus e Europa, duas luas que s&atilde;o fortes candidatas a abrigar vida alien&iacute;gena e orbitam ao redor de Saturno e J&uacute;piter respectivamente.</p>
<p>Ent&atilde;o, o astrof&iacute;sico estimou que cada an&atilde; vermelha poderia contar com quatro planetas como J&uacute;piter orbitando ao seu redor, e que cada um deles, por sua vez, poderia contar com cinco luas como a Terra. Al&eacute;m disso, baseado no comportamento dos troianos, Raymond ainda calculou que mais um par de mundos como o nosso poderia orbitar em cada um dos lados dos gigantes gasosos, aumentando, dessa forma, o n&uacute;mero de planetas habit&aacute;veis para 36.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/03/03115912698233.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/03/03115912698233.jpg" /></div>
<p>Por &uacute;ltimo, o astrof&iacute;sico transformou o sistema hipot&eacute;tico em um sistema bin&aacute;rio, ou seja, com duas an&atilde;s vermelhas separadas pela dist&acirc;ncia que existe do nosso Sol at&eacute; o limite do sistema solar. Teoricamente, essa disposi&ccedil;&atilde;o permitiria que uma das estrelas apresentasse a configura&ccedil;&atilde;o dos 24 mundos como a Terra, enquanto a outra estrela apresentaria a estrutura com os 36 como J&uacute;piter, somando um total de 60 planetas habit&aacute;veis.</p>
<p>&Eacute; pouco prov&aacute;vel que um sistema como esse &mdash; com tantos mundos habit&aacute;veis &mdash; realmente exista no Universo, e a raz&atilde;o disso, segundo Mikko Tuomi, da Universidade de Hartfordshire, na Inglaterra, seria a falta de mat&eacute;ria nas proximidades da zona habit&aacute;vel, no disco de acre&ccedil;&atilde;o no qual os planetas se formam. Contudo, apesar de ser praticamente imposs&iacute;vel que a natureza tenha produzido um sistema t&atilde;o espetacular, o modelo pode inspirar estudos futuros relacionados com exoplanetas.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:33.214Z

E se o Sistema Solar tivesse 60 planetas como a Terra?

Imagem de 3 conceitos históricos estranhos sobre os aliens no site Mega Curioso

Confira algumas teorias que povos antigos desenvolveram na tentativa de explicar o que havia além dos limites da Terra

<p>A cada dia que passa aprendemos um pouco mais sobre o planeta em que vivemos e o universo que nos cerca. Mesmo assim, todos concordam que ainda temos muito a desvendar, n&atilde;o &eacute; mesmo? As aguardadas expedi&ccedil;&otilde;es ao lado escuro da Lua, a procura por novas gal&aacute;xias e a incans&aacute;vel busca por vida fora da Terra s&atilde;o alguns dos fatores que alimentam nossa fome de saber cada vez mais sobre o universo.</p>
<p>Hoje n&oacute;s sabemos que, mesmo tendo avan&ccedil;ado muito, ainda existe muito mais para ser descoberto al&eacute;m dos limites da Terra. Ent&atilde;o voc&ecirc; consegue imaginar como os povos antigos lidavam com essas d&uacute;vidas em um per&iacute;odo em que o pensamento cient&iacute;fico e a tecnologia estavam muito longe de serem como hoje?!</p>
<p>Confira tr&ecirc;s conceitos hist&oacute;ricos um tanto quanto estranhos que surgiram a alguns s&eacute;culos atr&aacute;s para tratar de outros planetas e da vida por l&aacute;.</p>
<h2>1. Doutrinas c&oacute;smicas do islamismo</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21113250913085.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21113250913085.jpg" /></div>
<p>A vida extraterrestre tamb&eacute;m teve espa&ccedil;o garantido entre os estudiosos do per&iacute;odo de ouro do islamismo. O famoso fil&oacute;sofo Avicenna escreveu um conto sobre um her&oacute;i chamado Absal, que tinha como miss&atilde;o visitar os mundos al&eacute;m da Terra. Ao todo, havia nove reinos com diferentes tipos de habitantes.</p>
<p>A Lua era o lar de pessoas baixas que se moviam rapidamente. Os moradores de Merc&uacute;rio eram igualmente baixos, mas se movimentavam com mais demora. V&ecirc;nus, de acordo com a hist&oacute;ria, era regido por mulheres. L&aacute; as pessoas tamb&eacute;m eram bonitas, refinadas e despreocupadas &ndash; ou seja, o oposto dos brutos de Marte.</p>
<p>Segundo o fil&oacute;sofo, os marcianos eram comandados por um rei vermelho e tinham prazer em matar e mutilar as pessoas. J&aacute; os habitantes de J&uacute;piter eram inteligentes e simp&aacute;ticos. As pessoas de Saturno tinham uma tend&ecirc;ncia a serem m&aacute;s, mas tamb&eacute;m poderiam ser muito boas se assim quisessem.</p>
<p>Infelizmente, nunca saberemos como seriam os moradores de Urano ou Netuno, j&aacute; que esses planetas ainda n&atilde;o haviam sido descobertos quando o fil&oacute;sofo compartilhou suas teorias sobre o universo. Mas isso n&atilde;o impediu Avicenna de supor que as constela&ccedil;&otilde;es zodiacais fossem cheias de cidades e que o Sol tivesse seu pr&oacute;prio reino de pessoas grandes e bonitas.</p>
<h2>2. As revela&ccedil;&otilde;es dos esp&iacute;ritos</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21113315249086.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21113315249086.jpg" /></div>
<p>O espiritualista sueco Emanuel Swedenborg recebeu dos esp&iacute;ritos uma s&eacute;rie de revela&ccedil;&otilde;es sobre a vida fora da Terra. Em seus di&aacute;logos com as entidades, ele aprendeu sobre os habitantes do Sistema Solar &ndash; mais uma vez com exce&ccedil;&atilde;o de Urano e Netuno, que ainda n&atilde;o haviam sido descobertos e n&atilde;o foram revelados em primeira m&atilde;o pelos esp&iacute;ritos.</p>
<p>Dessa maneira, Swedenborg passou a afirmar que todos os planetas e luas eram povoados por seres semelhantes aos humanos. Na Lua, por exemplo, ele acreditava que os habitantes tinham o tamanho de uma crian&ccedil;a. Ele comparou a voz dessas criaturas a trov&otilde;es, que soavam assim por causa dos enormes pulm&otilde;es que tinham para sugar ar suficiente da pequena atmosfera lunar.</p>
<p>Por outro lado, os moradores de Marte se comunicavam por meio de telepatia, o que permitia que eles conversassem com os anjos. Al&eacute;m disso, suas descri&ccedil;&otilde;es de pessoas de outros mundos costumavam partir do princ&iacute;pio que os extraterrestres eram melhores do que os humanos. Os habitantes de Saturno eram modestos e corretos, al&eacute;m de estarem mais pr&oacute;ximos de Deus. As pessoas de J&uacute;piter viviam em unidades familiares isoladas onde a principal preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; a educa&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as. L&aacute; tamb&eacute;m n&atilde;o existe inveja, roubos ou guerra &ndash; e o espiritualista afirmou que eles n&atilde;o gostavam nem mesmo de ouvir falar sobre essas caracter&iacute;sticas humanas.</p>
<h2>3. A Lua e seus c&iacute;rculos</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21113357042087.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21113357042087.jpg" /></div>
<p>O cientista brit&acirc;nico William Herschel &eacute; um dos astr&ocirc;nomos mais importantes da hist&oacute;ria. Entre suas descobertas est&aacute; Urano, v&aacute;rias luas de Saturno, a radia&ccedil;&atilde;o infravermelha e as estrelas bin&aacute;rias. Al&eacute;m de nos deixar esse legado, Herschel tamb&eacute;m era obcecado pela ideia de vida extraterrestre, especialmente na Lua.</p>
<p>Ent&atilde;o, na d&eacute;cada de 1770 ele anotou em seu di&aacute;rio que havia visto florestas e pastagens na superf&iacute;cie lunar. Mais tarde, ele tamb&eacute;m afirmou ter visto canais e alguns tipos de vegeta&ccedil;&atilde;o. Entretanto, eram as crateras da Lua que mais chamavam a aten&ccedil;&atilde;o do cientista. Por isso, ele construiu o maior telesc&oacute;pio da &eacute;poca para poder observar as forma&ccedil;&otilde;es com perfei&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Herschel batizou as crateras de &ldquo;c&iacute;rculos&rdquo; e sup&ocirc;s que cada c&iacute;rculo correspondesse a uma cidade na Lua. Mas todos esses conceitos acerca dos &ldquo;lunarianos&rdquo; &ndash; como o cientista chamava os habitantes do nosso sat&eacute;lite &ndash; foram revelados somente ap&oacute;s a sua morte.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:31.348Z

3 conceitos históricos estranhos sobre os aliens

Imagem de NASA revela a formação de uma galáxia de 13 bilhões de anos em 45 segundos no site Mega Curioso

Vídeo divulgado pela agência espacial nos permite ver melhor as colisões, as estrelas, a matéria escura e tudo o mais que forma uma galáxia

<p>A NASA divulgou ontem um v&iacute;deo produzido pelo Goddard Space Flight Center que nos permite visualizar com mais clareza um dos muitos fen&ocirc;menos que acontecem no universo: a forma&ccedil;&atilde;o de uma gal&aacute;xia.</p>
<p>De acordo com a descri&ccedil;&atilde;o do v&iacute;deo, as gal&aacute;xias s&atilde;o uma jun&ccedil;&atilde;o de estrelas, g&aacute;s, poeira e mat&eacute;ria escura que se mant&ecirc;m unidos pela gravidade. O visual e a apar&ecirc;ncia de cada gal&aacute;xia v&atilde;o depender das intera&ccedil;&otilde;es com estrelas ou outras gal&aacute;xias que podem acontecer ao longo de bilh&otilde;es de anos.</p>
<p>Acredita-se que as gal&aacute;xias tenham come&ccedil;ado como pequenas nuvens de poeira e estrelas que giravam pelo espa&ccedil;o. Conforme outras nuvens foram se aproximando, a gravidade facilitou o contato e as manteve no espa&ccedil;o como grandes estruturas em rota&ccedil;&atilde;o. As colis&otilde;es que viriam a acontecer seriam as respons&aacute;veis por carregar mat&eacute;ria para a parte externa das gal&aacute;xias, dando origem a enormes espirais repletas de col&ocirc;nias de estrelas.</p>
<p>Lan&ccedil;ando m&atilde;o da tecnologia, os cientistas conseguem voltar no tempo e simular como uma gal&aacute;xia se formou no in&iacute;cio do universo e se desenvolveu at&eacute; chegar ao que podemos observar hoje. Por isso, a NASA nos d&aacute; a chance de ver 13,7 bilh&otilde;es de anos de evolu&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica acontecer em menos de 1 minuto diante dos nossos olhos. N&atilde;o deixe de conferir!</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/y29RqyYdknw" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:30.382Z

NASA revela a formação de uma galáxia de 13 bilhões de anos em 45 segundos

Imagem de NASA descobre planeta do tamanho da Terra onde existe chance de haver vida no site Mega Curioso

Cientistas acreditam na possibilidade de haver vida, pois o Kepler-186f apresenta condições muito semelhantes às de nosso planeta

<p>Atrav&eacute;s do telesc&oacute;pio espacial Kepler, a NASA j&aacute; foi capaz de identificar <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/36277-nasa-descobre-tres-planetas-possivelmente-habitaveis.htm" target="_blank">alguns planetas possivelmente habit&aacute;veis</a>. Mas eventualmente havia uma caracter&iacute;stica ou outra que poderia diminuir as chances de encontrarmos vida fora da Terra. Por&eacute;m, ontem (17) a ag&ecirc;ncia espacial divulgou a not&iacute;cia de que o telesc&oacute;pio encontrou um planeta muito semelhante &agrave; Terra.</p>
<p>A NASA revelou que o Kepler-186f &eacute; o primeiro planeta confirmado a ter o tamanho da Terra e estar localizado na zona habit&aacute;vel de outra estrela. Isso significa que o novo astro tem o tamanho ideal e a dist&acirc;ncia certa de seu sol para que ele possa apresentar caracter&iacute;sticas similares &agrave;s de nosso planeta &ndash; ou seja, uma composi&ccedil;&atilde;o rochosa e &aacute;gua em estado l&iacute;quido na superf&iacute;cie.</p>
<h2>Um primo da Terra</h2>
<p>Essa descoberta &eacute; resultado da an&aacute;lise de dados que foram coletados pelo Kepler entre mar&ccedil;o de 2009 e maio de 2013. Nesse per&iacute;odo, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/42228-nasa-anuncia-descoberta-de-mais-de-715-exoplanetas.htm" target="_blank">outros planetas</a> descobertos eram muito grandes (o que seria um ind&iacute;cio de sua composi&ccedil;&atilde;o gasosa) ou estavam perto ou longe demais da estrela mais pr&oacute;xima (o que dificultaria a exist&ecirc;ncia de &aacute;gua na superf&iacute;cie).</p>
<p>Ainda, os planetas anteriormente encontrados em zonas habit&aacute;veis eram 40% maiores do que a Terra. Por outro lado, o Kepler-186f tem uma diferen&ccedil;a de apenas 10% com o nosso planeta. Al&eacute;m disso, os cientistas j&aacute; sabem que o astro leva 130 dias para completar a &oacute;rbita em torno de sua estrela e recebe um ter&ccedil;o a menos de luz do que a Terra.</p>
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/18/18124406348034.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA" />Fonte: <a href="http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2014-119" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a></div>
<p>Os pesquisadores tamb&eacute;m observaram que o Kepler-186f orbita uma estrela an&atilde;-vermelha, que &eacute; menor, mais fria e menos brilhante do que o sol. Ainda, sabe-se que o novo planeta &ndash; que, por causa das diferen&ccedil;as, est&aacute; sendo considerado mais um primo do que um irm&atilde;o g&ecirc;meo da Terra &ndash; est&aacute; a 500 anos-luz de dist&acirc;ncia.</p>
<h2>Novas investiga&ccedil;&otilde;es</h2>
<p>&ldquo;Estar na zona habit&aacute;vel n&atilde;o significa que o planeta &eacute; habit&aacute;vel. A temperatura no planeta depende muito do tipo de atmosfera que ele tem&rdquo;, explica Thomas Barclay, pesquisador do Bay Area Environmental Research Institute.</p>
<p>Contudo, a atmosfera do Kepler-186f ainda &eacute; desconhecida. O telesc&oacute;pio espacial n&atilde;o possui tecnologia suficiente para detectar se as condi&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas s&atilde;o ideais para a presen&ccedil;a de &aacute;gua e para que as temperaturas sejam toler&aacute;veis para haver vida da maneira que conhecemos. Uma an&aacute;lise mais detalhada do astro ser&aacute; feita pelo telesc&oacute;pio espacial James Webb, que deve ser colocado em &oacute;rbita em 2018.</p>
<p>&ldquo;A revela&ccedil;&atilde;o do Kepler-186f &eacute; um passo significante em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; descoberta de outros planetas como a Terra. Futuras miss&otilde;es da NASA (...) descobrir&atilde;o os exoplanetas rochosos mais pr&oacute;ximos e determinar&atilde;o sua composi&ccedil;&atilde;o e as condi&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas, dando continuidade &agrave; busca da humanidade por outros mundos como a Terra&rdquo;, comenta Paul Hertz, diretor da divis&atilde;o de astrof&iacute;sica da sede da NASA em Washigton.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:26.258Z

NASA descobre planeta do tamanho da Terra onde existe chance de haver vida

Imagem de Suicídio quântico, que ideia maluca é essa? no site Mega Curioso

Confira a teoria na qual um suicida pode se tornar imortal e morrer, simultaneamente

<p>O suic&iacute;dio qu&acirc;ntico, por mais maluco que pare&ccedil;a, foi proposto pelo f&iacute;sico te&oacute;rico Max Tegmark em 1997. Trata-se de uma teoria apenas &mdash; ainda bem! &mdash;, e como tal, consiste apenas de uma situa&ccedil;&atilde;o hipot&eacute;tica. Afinal, apesar de n&atilde;o faltar gente doida nesse mundo que talvez se voluntariasse alegremente em dar a vida em nome da ci&ecirc;ncia, seria um pouco... <em>dif&iacute;cil</em> replicar o suic&iacute;dio de forma pr&aacute;tica. Voc&ecirc; j&aacute; vai entender o motivo.</p>
<p>Imagine um homem sentado diante de uma pistola apontada para a cabe&ccedil;a. Al&eacute;m disso, imagine que essa arma est&aacute; conectada a um dispositivo que mede a rota&ccedil;&atilde;o de uma part&iacute;cula qu&acirc;ntica &mdash; ou quark &mdash; cada vez que o homem puxa o gatilho e, dependendo da medi&ccedil;&atilde;o realizada, a pistola pode ou n&atilde;o disparar. Calma... a coisa fica ainda mais estranha!</p>
<h2>Click, click...</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/62440831622115934.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://theinquisitiveloon.wordpress.com/2014/02/11/bioshock-infinite-quantum-suicide-and-psychopaths/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Inquisitive Loon </a></span></span></p>
<p>Caso a medi&ccedil;&atilde;o aponte que a part&iacute;cula qu&acirc;ntica est&aacute; girando no sentido hor&aacute;rio, isso significa que a arma vai disparar. Por outro lado, se o quark estiver girando no sentido anti-hor&aacute;rio, ent&atilde;o a pistola apenas far&aacute; um &ldquo;click&rdquo;, mas n&atilde;o disparar&aacute; nenhum proj&eacute;til. Voltando ao homem sentado com a arma apontado para a cabe&ccedil;a, ele prende a respira&ccedil;&atilde;o nervosamente &mdash; afinal, imagine a situa&ccedil;&atilde;o! &mdash; e puxa o gatilho. Click.</p>
<p>N&atilde;o satisfeito, ele puxa o gatilho novamente e, de mais uma vez, outro click. De acordo com Tegmark, embora a arma esteja carregada e funcionando corretamente, o &ldquo;suicida qu&acirc;ntico&rdquo; continuar&aacute; fazendo isso por toda a eternidade sem que a arma dispare, tornando-se imortal. Espere, caro leitor, tem mais...</p>
<h2>Bang!</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/6244083162212037.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="https://plus.google.com/103381755073711198947/posts" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Diamond meeks </a></span></span></p>
<p>Agora imagine que uma nova medi&ccedil;&atilde;o da part&iacute;cula qu&acirc;ntica &eacute; feita e ela aponta que o quark est&aacute; girando no sentido anti-hor&aacute;rio &mdash; coitado do homem... Neste caso, como voc&ecirc; j&aacute; deve ter imaginado, o suicida puxa o gatilho, a arma faz &ldquo;bang&rdquo; e ele est&aacute; morto, n&atilde;o &eacute; mesmo? Ent&atilde;o, n&atilde;o necessariamente. A situa&ccedil;&atilde;o &eacute; um paradoxo!</p>
<p>Conforme explica Tegmark em sua teoria, o homem j&aacute; havia puxado o gatilho antes &mdash; infinitas vezes, lembra? &mdash; e j&aacute; sabemos que a arma apenas fez &ldquo;click&rdquo;, n&atilde;o disparou e ele se tornou imortal. Portanto, como &eacute; que ele pode estar morto? &Eacute; aqui que a coisa fica interessante: segundo o f&iacute;sico, o suicida n&atilde;o sabe, mas ele est&aacute; vivo e <em>tamb&eacute;m</em> morto ao mesmo tempo.</p>
<p>Isso porque cada vez que o homem puxa o gatilho, o Universo se divide em dois, e continuar&aacute; se dividindo indefinidamente cada vez que o suicida puxar o gatilho. <em>Hein?</em> Segundo o <a title="Clique aqui para acessar" href="http://science.howstuffworks.com/innovation/science-questions/quantum-suicide.htm">How Stuff Works</a>, para estudar as part&iacute;culas os cientistas se apoiam em experimentos hipot&eacute;ticos &mdash; em vez de evid&ecirc;ncias emp&iacute;ricas &mdash; para explicar seu comportamento, e teorias como a que voc&ecirc; acabou de conferir s&atilde;o criadas a partir de dados observados na f&iacute;sica qu&acirc;ntica justamente para isso.</p>
<h2>Maluquice</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/6244083162212113.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://kaeltyk.deviantart.com/art/Multiverse-52015183" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Kaeltyk </a></span></span></p>
<p>A teoria do suic&iacute;dio qu&acirc;ntico est&aacute; baseada na ideia de que existem M&uacute;ltiplos Universos &mdash; ou Multiverso. Essa hip&oacute;tese surgiu na d&eacute;cada de 50 e, por muito tempo, foi motivo de piada. Entretanto, a teoria vem sendo cada vez mais aceita pelos f&iacute;sicos qu&acirc;nticos e, de acordo com ela, para cada resultado poss&iacute;vel de uma a&ccedil;&atilde;o, o Universo se divide em uma c&oacute;pia de si mesmo.</p>
<p>Um aspecto importante dessa teoria &eacute; que o sujeito envolvido nas a&ccedil;&otilde;es n&atilde;o &eacute; consciente de que existe outra vers&atilde;o dele mesmo em outro Universo, e vice-versa. Assim, no caso do suic&iacute;dio qu&acirc;ntico, quando o homem puxa o gatilho, o Universo se divide em dois para acomodar os dois poss&iacute;veis resultados dessa a&ccedil;&atilde;o. Quando o sujeito morre, ent&atilde;o o Universo n&atilde;o tem por que se dividir mais, enquanto que o ciclo se repete quando a arma n&atilde;o dispara, infinitamente.</p>
<p>Com teorias assim, fica f&aacute;cil imaginar o que os cientistas querem dizer quando afirmam que o que foi observado at&eacute; agora em n&iacute;vel qu&acirc;ntico gera mais perguntas do que respostas sobre o comportamento das part&iacute;culas. Veja os f&oacute;tons, por exemplo, que, segundo os f&iacute;sicos, se comportam como onda e como part&iacute;cula ao mesmo tempo. Isso sem falar que as part&iacute;culas parecem se mover em ambas as dire&ccedil;&otilde;es simultaneamente.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:20.543Z

Suicídio quântico, que ideia maluca é essa?

Imagem de Cientistas confirmam ter encontrado partícula mais antiga da História no site Mega Curioso

Cristais de zircônio encontrados na Austrália datam de 4,4 bilhões de anos atrás

<p>Em 2001, cientistas disseram ter encontrado cristais de zirc&ocirc;nio de 4,4 bilh&otilde;es de anos de idade. Mas, obviamente, houve muita pol&ecirc;mica e poucas pessoas acreditaram nisso. S&oacute; que, agora, eles conseguiram provar tal afirma&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Os cristais s&atilde;o invis&iacute;veis a olho nu e foram encontrados por ge&oacute;logos em um rancho de cabras na remota regi&atilde;o da Austr&aacute;lia chamada Jack Hills.</p>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/4662210112817422.jpg" alt=" /><span><strong>Regi&atilde;o de Jack Hills </strong><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://thejewelerblog.wordpress.com/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Jeweler Blog</a></span></span></p>
<p>Os cientistas demoraram 13 anos para comprovar a idade desses cristais, pois, dentro deles, &aacute;tomos de chumbo se moviam. &ldquo;E, se isso acontecer onde os &aacute;tomos est&atilde;o concentrados, voc&ecirc; encontrar&aacute; uma idade mais antiga do que a real&rdquo;, explica John Valley, geoqu&iacute;mico da Universidade de Wisconsin.</p>
<p>Eles puderam descobrir o tempo que estes &aacute;tomos demoravam para parar de se mover e, ent&atilde;o, conseguiram medir com precis&atilde;o o tempo de vida dos cristais. Esta medi&ccedil;&atilde;o tem margem de erro de &ldquo;apenas&rdquo; seis milh&otilde;es de anos.</p>
<h2><strong>Quase da mesma idade da Terra!</strong></h2>
<p>&Eacute; dada como idade estimada da Terra 4,6 bilh&otilde;es de anos, gra&ccedil;as ao estudo de meteoritos. &Eacute; sabido que nesta primeira era geol&oacute;gica houve um impacto muito grande no nosso planeta &ndash; algo do tamanho de Marte &ndash; transformando-a em lava pura e que gerou a Lua.</p>
<p>Ent&atilde;o, estes cristais de zirc&ocirc;nio podem ser encaixados na era Pr&eacute;-Cambriana, tamb&eacute;m conhecida como Eon Hadeano, logo ap&oacute;s a cria&ccedil;&atilde;o de nosso planeta e na &eacute;poca do impacto citado.</p>
<p>Agora s&oacute; gostar&iacute;amos de tocar rochas que fossem t&atilde;o velhas como estas part&iacute;culas.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:16.378Z

Cientistas confirmam ter encontrado partícula mais antiga da História

Imagem de Astrônomos acreditam ter descoberto a estrela mais antiga do universo no site Mega Curioso

Especialistas estimam que a estrela, que está a 6 mil anos-luz da Terra, tenha 13 bilhões de anos

<p>A not&iacute;cia que foi divulgada na semana passada no site <a href="http://www.livescience.com/43268-oldest-star-universe-discovery.html">Live Science</a> revela que astr&ocirc;nomos acreditam ter descoberto o que deve ser a estrela mais antiga do universo conhecida at&eacute; hoje. Segundo os cientistas da Australian National University, a estrela deve ter se formado pouco depois do Big Bang que ocorreu h&aacute; 13,8 bilh&otilde;es de anos.</p>
<p>O corpo celeste &ndash; que se chama SMSS J031300.362670839.3 &ndash; est&aacute; a 6 mil anos-luz da Terra e se formou a partir dos restos de uma estrela ainda mais antiga que tinha 60 vezes a massa do Sol. Anna Frebel, astr&ocirc;noma do MIT, revela que, apesar de n&atilde;o saber a idade real do astro, estima-se que a estrela tenha pelo menos 13 bilh&otilde;es de anos.</p>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/87079785922121212.jpg" alt=" /><span><strong>Imagem mostra a localiza&ccedil;&atilde;o da estrela mais antiga j&aacute; encontrada no universo. </strong><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://www.livescience.com/43268-oldest-star-universe-discovery.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Live Science</a></span></span></p>
<p>&ldquo;Essa &eacute; a primeira vez que conseguimos afirmam sem ambiguidades que encontramos a impress&atilde;o digital qu&iacute;mica de uma antiga estrela. Esse &eacute; um dos primeiros passos para entender como elas eram. O que essa estrela nos permitiu &eacute; gravar a impress&atilde;o digital das antigas estrelas&rdquo;, explica Stefan Keller, pesquisador do ANU Research School of Astronomy and Astrophysics.</p>
<p>Outra caracter&iacute;stica muito interessante descoberta por Keller e sua equipe &eacute; que o corpo celeste descoberto tem uma composi&ccedil;&atilde;o inesperada. Os astr&ocirc;nomos acreditavam que estrelas como a que deu origem &agrave; SMSS J031300.362670839.3 teriam morrido em enormes explos&otilde;es de supernovas que teriam espalhado grandes quantidades de ferro no espa&ccedil;o.</p>
<p>Por&eacute;m, as an&aacute;lises realizadas at&eacute; ent&atilde;o mostraram que a composi&ccedil;&atilde;o da SMSS J031300.362670839.3 n&atilde;o cont&eacute;m ferro. Em vez disso, o corpo celeste apresentou elementos mais leves, como o carbono. &ldquo;Isso indica que a explos&atilde;o da supernova que gerou as primeiras estrelas surpreendentemente tinha baixa energia. Embora fosse suficiente para desintegrar uma estrela antiga, quase todos os elementos pesados, como o ferro, teriam sido consumidos por um buraco negro que se formou no centro da explos&atilde;o&rdquo;, explica Keller.</p>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/87079785922121259.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a></span></span></p>
<p>Os cientistas tamb&eacute;m descobriram que a composi&ccedil;&atilde;o da mais antiga estrela j&aacute; descoberta &eacute; bastante diferente do Sol: &ldquo;Para fazer uma estrela como o Sol, &eacute; preciso pegar ingredientes b&aacute;sicos como o hidrog&ecirc;nio e o h&eacute;lio do Big Bang e adicionar uma quantidade enorme de ferro &ndash; o equivalente a cerca de mil vezes a massa da Terra. J&aacute; para fazer essa estrela, &eacute; preciso de um asteroide de ferro maior do que a Austr&aacute;lia e muito carbono. &Eacute; uma receita bem diferente que nos diz muito sobre a natureza das primeiras estrelas e a maneira como elas morreram&rdquo;, comenta o cientista.</p>
<p>Frebel explica que por causa de sua baixa massa, a estrela &ndash; que se encontra na Via L&aacute;ctea &ndash; ainda tem muito tempo de vida. Keller e sua equipe encontraram a SMSS J031300.362670839.3 com o telesc&oacute;pio ANU Sky Mapper, que fica na Austr&aacute;lia, e confirmaram suas observa&ccedil;&otilde;es com o telesc&oacute;pio Magellan, localizado no Chile.</p>

Universo

Novidades