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Como armazenar e transportar as vacinas contra a covid-19?

Todos os anos, milhões de crianças deixam de ser imunizadas por conta de infraestrutura precária e fornecimento de eletricidade e refrigeração instáveis nos locais de vacinação. Se os laboratórios jamais se preocuparam em desenvolver alternativas à cadeia de frio (a linha de abastecimento que mantém vacinas rigidamente resfriadas do laboratório à aplicação), agora ela é um desafio a ser enfrentado quando chegar a hora de distribuir as vacinas contra a covid-19.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/23/23195019375098.jpg" alt="O armazenamento da vacina contra a covid-19 vai requerer condições especiais de armazenamento e transporte.">O armazenamento da vacina contra a covid-19 vai requerer condições especiais de armazenamento e transporte.



Segundo um estudo de 2019, 25% de todas as vacinas produzidas no mundo são descartadas por terem sido armazenadas ou transportadas incorretamente, gerando perda anual de US$ 34,1 bilhões. Em um artigo para o site The Conversation, Ana Nagurney, professora e especialista em Gerenciamento de Operações da Universidade de Massachusetts, alerta para o iminente problema de se transportar e armazenar globalmente as estimadas 15 bilhões de doses da vacina contra a covid-19.



<h2>Vacinas a -70 °C</h2>



"A maioria das vacinas hoje em desenvolvimento, como as da Moderna e da Pfizer, tem como base moléculas de RNA: se não forem conservadas à temperatura exata, estragam. Enquanto a maioria das vacinas tradicionais precisa ser armazenada a temperaturas entre 1 °C e 7 °C, a vacina da Moderna requer -20°C, enquanto a da Pfizer tem que ser conservada a -70 °C. Não são temperaturas fáceis de serem mantidas com precisão", explica.



O mundo terá que lidar com a distribuição, em um primeiro momento, de pelo menos 9 bilhões de doses contra a covid-19, além das vacinas que já fazem parte dos calendários de imunização contra a gripe comum, para a qual anualmente são produzidas e entregues cerca de 6,4 bilhões de vacinas.



Segundo Nagurney, o problema da distribuição global da vacina, que pode significar, se não bem resolvido, uma paralisação global mais longa, começa com as próprias unidades de armazenamento, principalmente em locais em que inexistem condições ideais de estocagem.



<h2>Fazendas de congeladores</h2>



"Os freezers típicos de restaurantes variam de -15 °C a -23 °C e simplesmente não podem atingir as temperaturas exigidas pela vacina da Pfizer, por exemplo", diz a especialista. Se estocar as doses é um dos problemas, movê-las exige uma operação de logística que nem todo os países estão aptos a realizar.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/23/23193934589095.jpg" alt="Uma das “fazendas” de freezers da UPS, com 600 unidades capazes de atingir - 80°C e com capacidade, cada uma, para 48 mil frascos de vacina.">Uma das "fazendas" de freezers da UPS com 600 unidades capazes de atingir -80 °C e com capacidade, cada uma, para 48 mil frascos de vacina.



<h2>Gargalos nos aeroportos</h2>



"Em regiões onde o risco de incêndio está levando a apagões ou em países em desenvolvimento, onde a rede elétrica não é confiável, milhares de doses de vacinas podem ser perdidas. É preciso também levar em conta que apenas alguns aeroportos são certificados para o manuseio de produtos farmacêuticos, de modo que podem ocorrer gargalos".&nbsp;



Segundo Nagurney, "é possível que, com as companhias aéreas se recuperando da pandemia, não haja aviões suficientes para atender à demanda".



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/23/23195254704100.jpg" alt="Profissionais de saúde transportam vacinas em coolers para uma aldeia remota a leste do Malawi.">Profissionais de saúde transportam vacinas em coolers para uma aldeia remota a leste do Malawi.



Os desafios são os mesmos que ainda inviabilizam campanhas de imunização em países em desenvolvimento. Há anos, os Médicos Sem Fronteiras alertam para a necessidade de alternativas à cadeia de frio tradicional. Em parte, isso ocorre porque ela não precisa ser flexível em países desenvolvidos, onde a refrigeração não é problemática, portanto há pouco incentivo para investimentos em alternativas de transporte e armazenamento.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204253-armazenar-transportar-vacinas-covid-19.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204253-armazenar-transportar-vacinas-covid-19.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Como armazenar e transportar as vacinas contra a covid-19?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Homem finge ter covid-19 para enganar esposa e fugir com amante

No conjunto dos dramas vividos durante a pandemia da covid-19, certamente teremos histórias para contar durante muitos anos. Mas, com certeza, nenhuma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104104-a-mentira-e-a-desonestidade-fazem-parte-do-desenvolvimento-humano.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">tão pilantra</a> quanto a de Manish Mishra, divulgada em várias mídias internacionais, que utilizou a pandemia como desculpa para <a href="https://www.megacurioso.com.br/relacionamento/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">enganar a esposa</a> e fugir com a amante.



Em 24 de julho passado, Manish ligou para a mulher para transmitir uma notícia terrível: ele havia testado positivo para covid-19 e não queria mais viver. Dramático, desligou o telefone, deixando a companheira em pânico. Ela ligou imediatamente para o irmão, que a aconselhou a registrar o desaparecimento na polícia de Navi Mumbai.



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/23/23235117832176.jpg" alt="Fonte: Newsband"/><figcaption>Sanjeev Dhumal (Fonte: Newsband)</figcaption></figure></div>



<h2>A busca pelo marido</h2>



Quando a investigação teve início, tudo ficou mais confuso quando os investigadores não encontraram, nos laboratórios da região, ninguém com o nome de Manish Mishra que havia sido testado, nem positivo nem negativo, para nenhuma doença.



O segundo passo foi entrar em contato com a empresa de logística onde o suposto suicida de 28 anos trabalhava como supervisor. Mais mistério: os empregadores revelaram que Mishra havia sido demitido recentemente por envolvimento numa tentativa de fraude. Porém, alguns colegas revelaram que ele estava tendo um caso com uma mulher.



Seguindo os manuais das histórias de mistério, já havia duas pistas a serem seguidas: o dinheiro e a mulher. Segundo o Indian Express, a polícia conseguiu localizar a moto de Manish, com chave, mochila e capacete. Em seguida, foram ao riacho Vashi, na tentativa de localizar um corpo, mas nada encontraram. A polícia passou a trabalhar com a hipótese de que o homem estava vivo.



<h2>A hora da verdade</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/23/23222713143159.jpg" alt="Fonte: Stock Image/Reprodução"/><figcaption>Fonte: Stock Image/Reprodução</figcaption></figure></div>



Sanjeev Dhumal, o inspetor responsável pela busca explicou: “Com base na localização do último celular em Airoli, examinamos todas as imagens da câmera CCTV da área e o encontramos entrando em um carro. Com a ajuda de informações fornecidas por amigos, nós o rastreamos em Bhawarkua, Indore em Madhya Pradesh”.



Indore é a cidade mais populosa do estado de Madhya Pradesh e foi nessa metrópole, com mais de 2,6 milhões de habitantes, que a polícia finalmente encontrou Mishra: sem covid-19, com a amante e algum dinheiro da antiga empresa. No dia 15 de setembro, ele foi preso e conduzido de volta para Navi <a href="https://www.megacurioso.com.br/gifs-animados/45531-toda-a-bizarrice-dos-filmes-de-bollywood-em-18-gifs-hilarios.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Mumbai</a>, onde se reuniu com a família.

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94,7% dos voluntários não tiveram efeitos adversos com CoronaVac

Durante entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (23), o governador de São Paulo, João Doria, divulgou dados dos testes da CoronaVac, vacina contra o&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noreferrer noopener" target="_blank">novo coronavírus</a>&nbsp;que está sendo desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Segundo ele, 94,7% dos 50.027 voluntários na China não apresentaram efeito adverso após receberem a substância, sendo que efeitos de grau considerado baixo, como dores leves no local da aplicação, fadiga e febre moderada, foram identificados em apenas 5,36% dos participantes.



"Efeitos adversos de baixa gravidade para uma minoria de pessoas são comuns em vacinas amplamente utilizadas. A vacina da gripe, por exemplo, produzida aqui pelo Instituto Butantan, apresenta efeitos pouco nocivos, como dor no local da aplicação, e não mais do que 10% dos que são vacinados apresentam reação dessa natureza", explicou Doria. "Além de segura, a CoronaVac está se mostrando altamente eficiente. Na China, ela apresentou 98% de eficiência na imunização das pessoas que foram testadas".



Ainda não se sabe qual é o nível de eficácia real, já que tais informações, de acordo com Doria, serão divulgadas&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177573-coronavac-tera-eficacia-analisada-outubro-afirma-butantan.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">após a inclusão dos dados</a>&nbsp;referentes aos testes de 9 mil profissionais de saúde voluntários que receberam duas doses, quantidade supostamente necessária para proteger o organismo contra o Sars-CoV-2. Parte deles ainda espera a segunda aplicação, mas o número total deve ser ampliado para 13 mil no país, incluindo grupos de risco, como idosos e&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/170518-criancas-espalham-covid-19-desenfreadamente-diz-estudo.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">crianças</a>.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/23/23164400690048.jpg" alt="Governador de São Paulo João Doria divulgou dados em entrevista coletiva.">Governador de São Paulo João Doria divulgou dados em entrevista coletiva.



<h2>Planos e negociações</h2>



Ressaltando a necessidade de aguardar a finalização da terceira fase de testes no Brasil, Doria informou também a quantidade de doses encomendadas: "<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176496-covid-19-vacina-chega-sus-dezembro-diz-doria.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Até 31 de dezembro, teremos 46 milhões de doses da CoronaVac</a>, e até 28 de fevereiro, 60 milhões de doses, o que é suficiente para a imunização de todos os brasileiros de São Paulo".



Entre os planos, foram apontadas discussões com o Ministério da Saúde quanto à distribuição. De qualquer modo, ressaltou o governador, não está descartada a execução de um plano alternativo: "O que eu posso garantir é que os brasileiros que residem em São Paulo não vão ficar sem a vacina".



"Já fizemos negociações com o Ministério da Saúde para comprar mais 40 milhões de doses dessa mesma vacina para permitir a vacinação de brasileiros de outros estados e esperamos que, com o sucesso da vacina de Oxford e outras, o governo federal possa vacinar a totalidade dos brasileiros no menor tempo possível", declarou.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204212-94-7-voluntarios-nao-tiveram-efeitos-adversos-coronavac.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">94,7% dos voluntários não tiveram efeitos adversos com CoronaVac</a> via <a href="http://www.tecmundo.com.br" data-type="URL" data-id="http://www.tecmundo.com.br" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:05:01.102Z

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Manaus: imunidade de rebanho pode ser alerta para outros países

Um estudo preliminar, postado no servidor de pré-impressão medRxiv e conduzido por pesquisadores brasileiros, indicou que a cidade de Manaus pode ter atingido a imunidade de rebanho contra o novo&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">coronavírus</a>.



Liderada por Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, a equipe afirma ter testado anticorpos para o vírus em sangue de hemocentros. Estima-se que entre 44% e 66% da população da capital amazonense está infectada desde que a cidade registrou o seu primeiro caso em março passado.



Em entrevista ao&nbsp;MIT Technology Review, a imunologista Ester Sabino afirmou: “Pelo o que aprendemos, essa é provavelmente a maior prevalência no mundo. As mortes caíram muito rapidamente, e o que estamos dizendo é que elas estão relacionadas”.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/23/23135602013581.jpg" alt="Fonte: Michel Dantas/AFP">Fonte: Michel Dantas/AFP



Os pesquisadores afirmam que a alta mortalidade e a queda sustentada de casos da doença na região indicam que a imunidade de rebanho, ou coletiva, teve papel importante na determinação do tamanho da epidemia em Manaus, embora outros fatores possam ser considerados, como o aumento do distanciamento social. &nbsp;



A região viveu um pesadelo com o vírus: alguns morreram em casa e grupos indígenas passaram a ser atingidos pela infecção. No entanto, em meados de agosto, um fato causou surpresa e foi noticiado no mundo inteiro: em uma reviravolta repentina, de um pico de 79 mortes por dia, a taxa de mortalidade recuou para 2 ou 3 mortes diárias em setembro.



O imunologista Florian Krammer, do Hospital Monte Sinal em Nova York, fez um alerta: “A imunidade comunitária via infecção natural não é uma estratégia, é um sinal de que o governo falhou em controlar um surto e está pagando por isso em vidas perdidas”.



Para os autores do estudo: “Manaus pode atuar como uma sentinela para determinar a longevidade da imunidade da população e a frequência das reinfecções”.

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Máscara de proteção distópica é vendida por mais de R$ 1 mil

Enquanto estava esquiando durante o período de férias, o empresário Michael Hall teve uma epifania e idealizou como seria a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116075-covid-19-mascara-nacional-tem-99-de-eficiencia.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">máscara de proteção</a> perfeita para ser utilizada em todos momentos sem a possibilidade de se desgastar — como ocorre nos tecidos — ou prejudicar a respiração. E foi assim que surgiu a inovadora MicroClimate Air, um produto único que parece ter sido tirado diretamente dos filmes de ficção científica hollywoodianos.



Para quem deseja ser confundido com um Astronauta que esqueceu de tirar o capacete ao retornar da Terra ou algum kriptoniano perdido após a explosão de seu planeta natal, a máscara <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115032-fordlandia-a-utopia-que-virou-distopia-no-meio-da-amazonia.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">distópica</a> de Michael Hall é formada por uma bolha de plástico acrílico reforçado que cobre toda a extensão da cabeça, sendo fechada por um tecido lavável que sustenta sua estrutura bastante leve, apesar de não parecer.



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/23/23091551213429.jpg" alt="(Fonte: MicroClimate/Divulgação)"/><figcaption>(Fonte: MicroClimate/Divulgação)</figcaption></figure></div>



O equipamento possui um sistema de ventilação interno que transforma o ar exterior em ar puro, ao passar por filtros especializados que eliminam a poluição e dão acesso a gases frescos que também não se condensam por dentro da máscara, ou seja, não embaça a vista, como somos acostumados a ver nos filmes. O preço para tamanho conforto? Apenas US$ 199 (aproximadamente R$ 1.080)



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/23/23091622944430.jpg" alt="(Fonte: MicroClimate/Divulgação)"/><figcaption>(Fonte: MicroClimate/Divulgação)</figcaption></figure></div>



“Enquanto falava com seus filhos no elevador, ele não conseguia ver seus rostos. Eles foram obstruídos por máscaras de esqui, óculos de proteção e outras roupas", diz a descrição do produto no site oficial. "Este equipamento fica úmido, frio e denso rapidamente. Ele imaginou um novo tipo de vestível que criaria um 'micro <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116080-em-tres-seculos-clima-da-terra-sera-como-ha-50-milhoes-de-anos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">clima</a>' ao redor da cabeça.”



<h2>Mais do que um mecanismo básico</h2>



Segundo o site da MicroClimate Air, o aparelho não é apenas uma máscara de proteção facial, mas um equipamento eletrônico autônomo que processa tarefas enquanto é utilizado. Com apenas uma carga de bateria, já que o dispositivo possui uma entrada para ser recarregado, pode chegar a durar até 4 horas de uso ininterrupto.



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/23/23091648316431.jpg" alt="(Fonte: MicroClimate/Divulgação)"/><figcaption>(Fonte: MicroClimate/Divulgação)</figcaption></figure></div>



Além disso, a máscara de proteção é designada para permitir a utilização de fones de ouvido bluetooth sem qualquer tipo de interferência ou bloqueio de sinal, sendo completamente funcional a quem está utilizando e sem prejudicar em absoluto a rotina.&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:05:01.002Z

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O negacionismo das extinções é o novo movimento anticiência

Em pleno século XXI, o negacionismo científico está ganhando cada vez mais força e tem várias vertentes: os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112140-a-revolta-da-vacina-global-e-uma-realidade-como-lidar-com-ela.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">antivacinas</a>, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116006-terraplanistas-se-perdem-em-alto-mar-ao-tentar-encontrar-a-borda-do-mundo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">terraplanistas</a>, os que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112352-google-patrocina-organizacoes-que-negam-o-aquecimento-global.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">negam o aquecimento global</a> e as mudanças climáticas e, agora, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114642-ignorar-a-ciencia-durante-pandemia-pode-trazer-serias-implicacoes.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">negacionistas da pandemia,</a> que se recusam a colaborar com as medidas sanitárias... Isso quando a mesma pessoa não é todas as coisas, né?



Muito que bem. Agora temos um novo tipo de movimento anticiência para fazer a gente sentir vergonha alheia: <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114731-mundo-vive-onda-de-extincoes-em-massa-provocada-pelo-homem.htm" target="_blank">a negação da extinção</a>. Basicamente, são pessoas que negam que há um número maior de espécies sendo extintas, por causa das ações humanas na natureza. Ou, então, eles negam que isso seja um problema. De qualquer forma, esse movimento questiona os esforços para a conservação das espécies de seres vivos que correm risco de extinção.



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><a class="fonte_imagem" href="https://giphy.com/gifs/colbertlateshow-stephen-colbert-face-palm-26u4g8dUpEM01oO3K"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21162236698012.gif" alt="A vergonha alheia quando descobrimos um novo movimento anti-ciência (Fonte: GIphy)"/></a><figcaption>A vergonha alheia quando descobrimos um novo movimento anticiência (Fonte: Giphy)</figcaption></figure></div>



<h2>Uma espécie que podia entrar em extinção...</h2>



Ao contrário dos pandas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115603-conheca-a-maior-borboleta-do-mundo-e-seu-risco-de-extincao.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">borboletas</a> e rinocerontes, os negacionistas não parecem perto da extinção. Pelo contrário: há um número cada vez maior deles.&nbsp;



Essa observação foi feita em um artigo científico, assinado por um grupo de biólogos conservacionistas, publicado recentemente pela revista Nature Ecology. Segundo eles, muitos estudos científicos sobre as extinções foram rebatidos por artigos de opinião que não apenas refutavam a ideia de que há espécies sumindo da natureza, como também atacavam a reputação de seus autores.&nbsp;



Eles explicam que as opiniões, de maneira geral, se dividem em três categorias: dizer que a extinção de espécies sempre aconteceu, que o crescimento econômico vai solucionar a crise de biodiversidade ou, então, que o progresso tecnológico vai superar as extinções.&nbsp;



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><a class="fonte_imagem" href="https://en.wikipedia.org/wiki/Queen_Alexandras_birdwing"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21161158984008.jpg" alt="A borboleta Ornithoptera alexandrae é uma das espécies que corre risco de extinção (Fonte: Wikimedia Commons)"/></a><figcaption>A borboleta Ornithoptera alexandrae é uma das centenas espécies que corre risco de extinção, atualmente (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></div>



Ou seja, os negacionistas da extinção são contra os esforços de conservação ambiental, de forma semelhante àqueles que negam as mudanças climáticas. Naturalmente, eles são armados de opiniões e têm uma boa retórica, embora não tenham argumentos sólidos ou fatos e dados para embasá-los. De qualquer forma, o surgimento de mais um movimento anticiência deve ser visto com preocupação — <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116014-como-debater-com-um-terraplanista.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">e combatido com muito cuidado</a> — para não prejudicar as iniciativas de conservação da natureza.&nbsp;



Até porque, voltando aos fatos, os cientistas alertam que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114765-cientistas-alertam-para-extincao-de-especies-em-massa.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">o planeta está caminhando para sua sexta onda de extinção em massa</a>, nos próximos anos. Essa será a maior desde o asteroide que dizimou os dinossauros.&nbsp;



Só que, ao contrário dos outros eventos, que foram causados por desastres naturais ou mudanças geológicas, a atual crise de biodiversidade é causada pela ação humana: destruição de habitat, mudanças climáticas, inserção de espécies invasivas e outros fatores que podemos e devemos evitar — isto é, se os negacionistas da extinção não ganharem mais poder.&nbsp;

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Vacina Sputnik, satélite Sputnik... Afinal, o que quer dizer Sputnik?

Seria a corrida por uma vacina para a covid-19 a nova versão da corrida espacial, que acirrou os ânimos entre os Estados Unidos e a União Soviética durante a Guerra Fria? Lendo o nome Sputnik V nas manchetes, podemos pensar que sim: esse foi o batismo que o governo de Vladimir Putin escolheu para seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115941-vacina-russa-e-forte-e-tem-acao-duradoura-contra-covid-19-diz-estudo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">projeto de vacina</a>, que está nas fases finais de testes, já foi aprovado pelas autoridades do país e deve ser produzida aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115573-parana-vai-produzir-vacina-russa-contra-coronavirus-no-brasil.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Brasil, no Paraná.</a>



Mas também é o nome do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104201-sputnik-o-primeiro-satelite-artificial-completa-60-anos-de-seu-lancamento.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">primeiro satélite artificial do mundo</a>, lançado em 1957, dando início à corrida espacial. Meses depois, o satélite Sputnik 2 levaria o primeiro ser vivo ao espaço, <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/98717-conheca-a-triste-historia-de-laika-o-primeiro-animal-cosmonauta-do-mundo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">a cadelinha Laika.</a> Já as missões russas que levaram pessoas ao espaço — <a href="https://www.megacurioso.com.br/teorias-da-conspiracao/36929-morte-misteriosa-do-primeiro-homem-a-ir-ao-espaco-pode-ter-sido-solucionada.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Yuri Gagárin</a> foi o primeiro deles, ficando mundialmente famoso, e <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/75585-21-mulheres-incriveis-que-mudaram-o-mundo-para-melhor.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Valentina Tereshkova</a> foi a primeira mulher, logo depois dele — foram batizadas com o nome Vostok. Mesmo assim, foi o nome Sputnik ficou mais marcado como símbolo das glórias soviéticas.&nbsp;



Então, agora que a Rússia (não mais soviética) voltou a utilizá-lo, muita gente está se perguntando: qual o significado da palavra Sputnik?



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/18/18141714213192.jpg" alt="O Sputnik 1 foi o primeiro satélite artificial do mundo (Fonte: Wikimedia Commons)">O Sputnik 1 foi o primeiro satélite artificial do mundo (Fonte: Wikimedia Commons)



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/18/18141920845196.jpg" alt="E o Sputnik 2 colocou o primeiro animal em órbita, a cadelinha Laika (Fonte: Mega/Reprodução)">E o Sputnik 2 colocou o primeiro animal em órbita, a cadelinha Laika (Fonte: Mega/Reprodução)



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/18/18142034780198.jpg" alt="Agora, será que a Sputnik V vai ser a primeira vacina contra a covid-19? (Fonte: Wikimedia Commons)">Agora, será que a Sputnik V vai ser a primeira vacina contra a covid-19? (Fonte: Wikimedia Commons)



<h2>Companheiro de viagem</h2>



A gente não tem um <a href="https://www.megacurioso.com.br/cultura/85263-descubra-quais-sao-as-10-linguas-mais-faladas-do-planeta.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">dicionário de russo</a> à mão para procurar a definição exata da palavra, mas todas as fontes jornalísticas encontradas pelo Mega afirmam que essa é a tradução da palavra "spútnik" (pronunciada assim, com mais força no "u" e não no "i"): companheiro de viagem. Faz todo sentido para os satélites, não é mesmo?&nbsp;



Além disso, é importante mencionar que o próprio Putin já utiliza a mesma palavra desde 2014, para batizar a <a href="https://br.sputniknews.com/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">agência de notícias</a> de seu governo.&nbsp;



Quanto ao uso do termo para batizar a vacina Sputnik V, não há nenhuma explicação oficial. Mas esse é um daqueles casos em que "para bom entendedor, meia palavra basta": o governo russo quer mostrar que, novamente, largou primeiro em uma corrida importante para a humanidade.&nbsp;



O professor de sociologia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Yurij Castelfranchi, em entrevista ao portal UOL, explicou: "É um grande truque. Ele relembra um grande momento de orgulho nacional, constrói uma identidade coletiva e, ao mesmo tempo, dá uma cutucada gigante num momento de tensões de política internacional".&nbsp;



De fato, quando os primeiros satélites soviéticos foram lançados, o impacto no Ocidente foi enorme: estimulou a criação da <a href="https://www.megacurioso.com.br/novidades" target="_blank" rel="noopener noreferrer">NASA</a>, a agência espacial norte-americana, e uma promessa do então presidente John Kennedy de que os Estados Unidos levariam o homem à lua. Foi o início da corrida espacial.&nbsp;



Agora, a situação é um pouco diferente, já que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115999-vacina-de-oxford-cientistas-se-posicionam-a-respeito-da-paralisacao.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">indústrias farmacêuticas e institutos de pesquisa privados</a> estão mais no controle da situação do que os governos. Mesmo assim, os presidentes de cada país — com destaque para Estados Unidos e Rússia — estão buscando muitas formas de usar a vacina politicamente. E relembrar as glórias do passado parece uma ótima maneira de fazer isso.&nbsp;

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Imagem de Bactérias podem explicar como animais se orientam por magnetismo no megacurioso

Diversos animais viajam pelo mundo se orientando pelo campo magnético da Terra, mas cientistas nunca conseguiram explicar como

<head></head><body>Enquanto nós, humanos, precisamos de mapas, bússolas e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106189-mito-ou-verdade-o-gps-do-seu-celular-usa-satelites-militares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">GPS</a> para nos orientarmos pelo planeta (e, mesmo assim, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116006-terraplanistas-se-perdem-em-alto-mar-ao-tentar-encontrar-a-borda-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nos perdemos</a> com frequência...), algumas espécies de animais têm um dispositivo interno "de série" para saberem sempre onde fica o norte. Muitos tipos de tartarugas, por exemplo, conseguem voltar para a mesmíssima praia onde deixaram seus ovos, depois de nadarem pelos sete mares. Como?Essa é uma pergunta que os cientistas tentam responder há décadas, como explica o comunicado à imprensa da University of Central Florida&nbsp;(Estados Unidos) sobre sua nova descoberta. Segundo um estudo realizado por pesquisadores da instituição e publicado recentemente por um periódico científico da Royal Society, a explicação para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115468-cachorros-podem-sentir-campo-magnetico-da-terra-aponta-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"sexto sentido" magnético</a> de alguns animais pode ser uma bactéria.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16144241115464.jpg" alt="Tartarugas sempre voltam à praia onde deixaram seus ovos, graças ao magnetismo (Fonte: Unsplash)">Tartarugas sempre voltam à praia onde deixaram seus ovos, graças ao magnetismo (Fonte: Unsplash)<h2>Navegação por BPS</h2>Isso mesmo: em vez de um GPS, os animais têm um BPS — Bacteria Positioning System. A ideia é que os animais que se orientam pelo campo magnético da terra não têm esse sentido dentro de seus próprios organismos, mas o adquirem por causa de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113054-5-fotos-de-fenomenos-cientificos-de-cair-o-queixo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">relação simbiótica</a> com microorganismos que vivem dentro deles.&nbsp;Esses microorganismos são as bactérias magnotáticas, que são como "imãs da natureza", pois possuem substâncias magnéticas em suas células. Existem diversas espécies delas e algumas foram encontradas em amostras de animais que se orientam pelo campo magnético: a bactéria Candidatus Magnetobacterium bavaricum&nbsp;vive em <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/102425-no-dia-do-pinguim-saiba-25-fatos-interessantes-sobre-esses-bichinhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pinguins</a> e tartarugas, enquanto suas "parentas" dos gêneros Magnetospirillum e Magnetococcus foram encontradas em morcegos e baleias.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16144351787465.jpg" alt="&quot;O quê? Tem uma bactéria magnética dentro de mim?&quot; (Fonte: Unsplash)">"O quê? Tem uma bactéria magnética dentro de mim?" (Fonte: Unsplash)<h2>Eu estava aqui o tempo todo, só você não viu...</h2>Não é de hoje que os cientistas querem descobrir como os animais conseguem viajar o mundo inteiro com seu GPS (ou BPS) integrado. "A procura por um mecanismo foi proposta como uma das últimas grandes fronteiras na biologia sensorial e descrita como se estivéssemos procurando por uma agulha em um palheiro", explicou, em nota, o professor Robert Fitak, da&nbsp;University of Central Florida,&nbsp;que participou do estudo.Para chegar a essa descoberta, o professor Fitak — junto com pesquisadores britânicos e israelenses —, revisou diversos estudos prévios sobre o assunto e analisou uma base de dados gigantesca sobre micróbios para saber se algum deles estava presente nas amostras dos animais. Ele, então, explica que os outros estudos anteriores procuravam grandes padrões de presença ou ausência de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104247-21-coisas-intrigantes-que-voce-nao-sabe-sobre-bacterias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bactérias</a> — não por tipos específicos — e por isso não encontravam uma resposta. Agora o professor Fitak encontrou.&nbsp;"A presença dessas bactérias magnetotáticas passou bastante despercebida em meio à grande escala desses conjuntos de dados", afirmou ele. A partir de agora, os cientistas querem entender melhor como funciona essa relação entre as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112767-bacterias-se-alimentam-de-eletricidade-para-sobreviver.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bactérias</a> e os animais — onde elas ficam alojadas, por exemplo.&nbsp;Essas descobertas podem ajudar a entender como os humanos podem usar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115156-como-o-campo-magnetico-da-terra-se-origina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campo magnético da Terra</a> para suas necessidades e ajudar a desenvolver terapias que usem o magnetismo para processar substâncias no organismo.&nbsp;</body>

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Bactérias podem explicar como animais se orientam por magnetismo

Imagem de O distanciamento nessa estação de trem na Índia tá diferente... [Fotos] no megacurioso

Muitos locais têm sinais no chão para as pessoas respeitarem o distanciamento social, mas esses aqui fizeram as pessoas rirem

<head></head><body>Todo mundo sabe que, enquanto a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia de covid-19</a> durar, o jeito é manter o distanciamento social. Isso inclui deixar um espaço entre você e as outras pessoas em filas, por exemplo. Por isso que muitos locais públicos têm colocado sinais no chão, para que as pessoas saibam mais facilmente qual a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114151-distanciamento-social-pode-ser-necessario-ate-2022-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">distância mínima</a> que precisam manter.Muito que bem: uma estação de trem no estado de Bengala Ocidental, na Índia, colocou círculos no chão para que os passageiros esperem os trens no lugar certo. Mas, como uma usuária do Twitter chamada Anamika observou em seu post, esses círculos foram posicionados de um jeito bem estranho pelo local. Tanto que ela e um amigo resolveram tirar fotos e o post <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">viralizou</a> na rede social.&nbsp;Dê uma olhada nas imagens e você vai entender o porquê. E tente não rir.&nbsp;<h2>Pelo menos tem uma sombra ali, né?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/17/17165417021360.jpeg" alt="Fonte: Twitter/Reprodução">Fonte: Twitter/Reprodução<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/17/17165758335368.jpeg" alt="Fonte: Twitter/Reprodução">Fonte: Twitter/Reprodução<h2>Distanciamento social ou esconde-esconde?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/17/17165606319365.jpeg" alt="Fonte: Twitter/Reprodução">Fonte: Twitter/Reprodução<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/17/17165654476366.jpeg" alt="Fonte: Twitter/Reprodução">Fonte: Twitter/Reprodução<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/17/17165732242367.jpeg" alt="Fonte: Twitter/Reprodução">Fonte: Twitter/Reprodução<h2>Um lugarzinho para se apoiar, enquanto espera o trem...</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/17/17165835992369.jpeg" alt="Fonte: Twitter/Reprodução">Fonte: Twitter/Reprodução<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/17/17165922852371.jpeg" alt="Fonte: Twitter/Reprodução">Fonte: Twitter/Reprodução<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/17/17165939961372.jpeg" alt="Fonte: Twitter/Reprodução">Fonte: Twitter/Reprodução<h2>Sinceramente, o que será que quem colocou os círculos estava pensando?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/17/17170035868374.jpeg" alt="Fonte: Twitter/Reprodução">Fonte: Twitter/Reprodução<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/17/17170120540376.jpeg" alt="Fonte: Twitter/Reprodução">Fonte: Twitter/Reprodução</body>

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O distanciamento nessa estação de trem na Índia tá diferente... [Fotos]

Imagem de Covid-19: hospital da USP examina 28 suspeitos de reinfecção no megacurioso

Como nem sempre é possível sequenciar o vírus, o hospital paulista analisa o nível de anticorpos no sangue dos suspeitos

O portal G1 noticiou na manh&atilde; desta quarta-feira (16) que o Hospital das Cl&iacute;nicas da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) investiga 28 casos de pacientes com suspeita de terem se reinfectado pela covid-19. Dezesseis casos s&atilde;o investigados pelo Hospital das Cl&iacute;nicas (HC) na capital paulista e outros 12, pelo HC de Ribeir&atilde;o Preto.
O que chama a aten&ccedil;&atilde;o, segundo os m&eacute;dicos do hospital, &eacute; o per&iacute;odo relativamente curto &mdash; um intervalo de 2 a 4 meses &mdash;, verificado entre a primeira e a suposta segunda infec&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16141321617450.jpg" alt="Fonte: iStock/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: iStock/Reprodu&ccedil;&atilde;o
<h2>O que dizem os patologistas?</h2>
Como nem sempre &eacute; poss&iacute;vel sequenciar geneticamente o v&iacute;rus, os profissionais dos hospitais paulistas t&ecirc;m analisado o n&iacute;vel de anticorpos presentes no sangue dos pacientes suspeitos. Essas glicoprote&iacute;nas tendem a apresentar queda ap&oacute;s curas das viroses. Por outro lado, se os anticorpos voltam a aumentar, isso &eacute; um sinal de reinfec&ccedil;&atilde;o.
O coordenador do laborat&oacute;rio de reinfec&ccedil;&atilde;o do HC da capital, Max Igor Lopes, afirmou ao G1 que &ldquo;encontrar o v&iacute;rus, ter sintoma caracter&iacute;stico do v&iacute;rus e uma resposta de anticorpos, de aumento de anticorpos, tamb&eacute;m &eacute; um sinal importante de que possa estar tendo infec&ccedil;&atilde;o, e isso a gente tem encontrado em alguns casos".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16141521358453.jpg" alt="Fonte: Vincent Kalut/Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Vincent Kalut/Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o
<h2>Implica&ccedil;&otilde;es para a vacina</h2>
Sobre os pacientes com suspeita de reinfec&ccedil;&atilde;o, Max revelou que todos voltaram a ter muitos "sintomas da segunda vez. Por exemplo: alguns tiveram na primeira vez uma febre, um mal-estar leve; na segunda, perderam de forma muito intensa o olfato, o paladar. Outros tiveram bastante falta de ar e t&ecirc;m exame radiogr&aacute;fico mostrando infiltrado pulmonar&rdquo;.
Os exames tamb&eacute;m revelaram que em 70% dos poss&iacute;veis casos de reinfec&ccedil;&atilde;o os sintomas mostraram-se mais fortes.
Para o coordenador do ambulat&oacute;rio de reinfec&ccedil;&atilde;o, a realiza&ccedil;&atilde;o de testes &eacute; importante para conhecer o comportamento do v&iacute;rus. Os resultados ser&atilde;o vitais para entender se as pessoas que tomarem a futura vacina contra a doen&ccedil;a correm o risco de nova infec&ccedil;&atilde;o.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177817-covid-19-hospital-usp-examina-28-suspeitos-reinfeccao.htm">Covid-19: hospital da USP examina 28 suspeitos de reinfecção</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Vírus, Bactérias e Protozoários

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