Imagem de Qual a melhor (e a pior) máscara para proteger contra o coronavírus? no megacurioso

Um entre os 14 modelos testados pelos cientistas se mostrou não só ineficiente, mas como também ajudou na propagação do vírus

<head></head><body>Nem todas as máscaras são efetivas contra o novo coronavírus, indicou um estudo conduzido pela Universidade de Duke, nos Estados Unidos. Durante o teste feito com 14 modelos de proteção facial, a equipe de cientistas observou uma opção em específico que pode aumentar os riscos de disseminação do vírus SARS-CoV-2.As máscaras, junto às recomendações de isolamento social, têm sido uma medida importante para achatar as curvas de contaminação por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115105-covid-19-pessoas-com-asma-sao-mais-afetadas-parece-que-nao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> pelo mundo todo. Porém, é essencial saber quais versões são verdadeiramente eficientes e quais podem colocar sua saúde em alerta.<h2>Bandanas e lenços falharam no experimento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/12140430166367.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Duke)">(Fonte: Universidade de Duke)Para provar a eficácia dos protetores, os cientistas submeteram todos os materiais a um teste óptico utilizando câmeras e canetas laser — responsáveis por iluminar as partículas liberadas por uma pessoa durante a respiração no uso de máscaras. Depois disso, um simples algoritmo de computador contabilizou a quantidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115165-covid-19-imagem-mostra-como-as-mascaras-protegem-do-virus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gotículas</a> que atravessaram os objetos testados.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/12141241029377.jpg" alt="Máscaras de tricô estão entre os três piores tipos de modelo de proteção (Fonte: Universidade de Duke)">Máscaras de tricô estão entre os três piores tipos de modelo de proteção (Fonte: Universidade de Duke)O diretor do centro de Imagem avançada de luz e Espectroscopia da Universidade de Duke, Martin Fischer, ressaltou a facilidade para conduzir o experimento. Os materiais utilizados foram muito mais baratos do que os apetrechos regulares de um laboratório e são facilmente encontrados no mercado, explicou o cientista.&nbsp;Entre as piores qualificadas ao final do teste, as bandanas se mostraram pouco eficientes no quesito "proteção". A permeabilidade do material fez com que as partículas atravessassem facilmente o pano, o que facilitaria para que seu usuário transmitisse e contraísse o vírus.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/12140514479369.jpg" alt="Muito frouxos, lenços tiveram piores resultados durante o experimento (Fonte: Universidade de Duke)">Muito frouxos, lenços tiveram piores resultados durante o experimento (Fonte: Universidade de Duke)Porém, os panos para pescoço e cachecóis alcançaram um resultado ainda pior: o material dividia as grandes partículas de saliva em pedaços menores, que se espalhavam pelo ar com maior potência.Segundo Fischer, a equipe ficou surpresa ao relatar essa ineficácia. "o número de partículas transportadas pelo pano acabou sendo ainda maior do que o transmitido por pessoas sem qualquer tipo de máscara", destacou.<h2>Quais as melhores opções de máscara?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/12140756793373.jpg" alt="Máscara cirúrgica de três camadas atingiu bons resultados (Fonte: Universidade de Duke)">Máscara cirúrgica de três camadas atingiu bons resultados (Fonte: Universidade de Duke)Das opções mais encontradas no mercado, as máscaras cirúrgicas de três camadas foram as que obtiveram o melhor resultado. A grande quantidade de revestimentos foi suficiente para impedir que as gotículas respiratórias atravessassem o material e alcançassem outras pessoas.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/12141100685376.jpg" alt="Exemplo de máscara caseira de algodão (Fonte: Universidade de Duke)">Exemplo de máscara caseira de algodão (Fonte: Universidade de Duke)As <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114311-mascaras-feitas-de-sutia-esgotam-logo-apos-lancamento-no-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">máscaras</a> de algodão caseiras, que viraram tendência entre as pessoas que buscavam fazer uma fonte de renda extra durante a pandemia, também foram julgadas como satisfatórias pela equipe.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/12140639152371.jpg" alt="Modelo N-95, utilizado por profissionais de saúde (Fonte: Universidade de Duke)">Modelo N-95, utilizado por profissionais de saúde (Fonte: Universidade de Duke)Por fim, a grande vencedora das 14 opções testadas foi a N-95 não valvulada. Essa é uma máscara comumente utilizada entre os profissionais de saúde que atuam na linha de frente da pandemia e teve os melhores resultados para frear a disseminação do vírus SARS-CoV-2. </body>

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Qual a melhor (e a pior) máscara para proteger contra o coronavírus?

Imagem de Covid-19: SP começará imunização em massa em janeiro no megacurioso

Instituto Butantan produzirá 60 milhões de doses da chinesa CoronaVac até julho de 2021

O Instituto Butantan vai receber, at&eacute; o fim deste ano, 15 milh&otilde;es de doses da vacina CoronaVac, produzida pelo laborat&oacute;rio Sinovac Biotech, a serem enviadas de Pequim para S&atilde;o Paulo de maneira fracionada (a vacina contra a covid-19 ser&aacute; administrada em duas doses). Se a&nbsp;Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovar os resultados coletados na Fase 3 dos testes cl&iacute;nicos, a CoronaVac ser&aacute; usada para imunizar a popula&ccedil;&atilde;o em janeiro de 2021.
"A vacina estar&aacute; dispon&iacute;vel no Instituto Butantan j&aacute; em outubro, quando receberemos 5 milh&otilde;es de doses; em novembro, chegar&atilde;o mais 5 milh&otilde;es e, em dezembro, o restante das vacinas", disse o m&eacute;dico, pesquisador e diretor da institui&ccedil;&atilde;o, Dimas Covas, &agrave; GloboNews nesta quarta-feira (12).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/12115712192301.jpg" alt="O Instituto Butantan receber&aacute; tamb&eacute;m material para produzir doses da CoronaVac no Brasil." />O Instituto Butantan receber&aacute; tamb&eacute;m material para produzir doses da CoronaVac no Brasil.
Covas explicou que o laborat&oacute;rio chin&ecirc;s tamb&eacute;m enviar&aacute;, em outubro, material para produ&ccedil;&atilde;o local da CoronaVac. &ldquo;Isso vai possibilitar que o Butantan formule, prepare e envase a vacina no Brasil. Assim, al&eacute;m das 15 milh&otilde;es de doses que vamos receber at&eacute; dezembro, poderemos ter mais 15 milh&otilde;es no primeiro trimestre do ano que vem, chegando a 60 milh&otilde;es de doses de CoronaVac ao fim do primeiro semestre de 2021", disse ele.
<h2>Maior rea&ccedil;&atilde;o foi a dor da inje&ccedil;&atilde;o</h2>
Enquanto pesquisadores da Universidade de Oxford usaram o adenov&iacute;rus causador da gripe modificado com a prote&iacute;na do novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>&nbsp;para provocar uma resposta imunol&oacute;gica, a Sinovac preferiu a vers&atilde;o enfraquecida do Sars-CoV-2.
No Brasil, a CoronaVac est&aacute; na Fase 3 dos testes cl&iacute;nicos, depois de ser inoculada em 9 mil volunt&aacute;rios em S&atilde;o Paulo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/12120011928302.jpg" alt="A CoronaVac ser&aacute; aplicada em duas doses." />A CoronaVac ser&aacute; aplicada em duas doses.
Segundo os resultados da Fase 2, finalizada em maio com 600 volunt&aacute;rios, a CoronaVac aumentou a produ&ccedil;&atilde;o de anticorpos contra a covid-19 em mais de 90%. Quanto a rea&ccedil;&otilde;es adversas, a mais relatada foi dor no local da aplica&ccedil;&atilde;o. Os resultados foram publicados na plataforma de artigos cient&iacute;ficos MedRxiv.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156144-covid-19-sp-comecara-imunizacao-massa-em-janeiro.htm">Covid-19: SP começará imunização em massa em janeiro</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Covid-19: SP começará imunização em massa em janeiro

Imagem de Vacina russa contra covid-19: o que sabemos sobre ela até agora? no megacurioso

A terceira etapa de ensaios clínicos para a criação de uma vacina contra o coronavírus analisa a possibilidade e duração de possíveis efeitos colaterais

<head></head><body>O presidente Vladimir Putin declarou nesta terça-feira (11) que a Rússia se tornou o primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra a covid-19, atingindo o protagonismo na corrida global de vacinas. No anúncio, o líder russo anunciou que sua própria filha já tomou uma dose do medicamento.A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115573-parana-vai-produzir-vacina-russa-contra-coronavirus-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nova vacina</a> foi desenvolvida, segundo autoridades da Rússia, no Centro Nacional de Investigação de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya junto ao Ministério da Defesa daquele país. O nome escolhido para a vacina foi "Sputinik V" em homenagem ao primeiro satélite a orbitar a Terra em 1957 durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115550-a-missao-soyuz-11-foi-a-maior-tragedia-espacial-sovietica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">corrida espacial</a> entre a União Soviética e os Estados Unidos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/11/11204036519073.jpg" alt="&quot;Esta manhã, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra o novo coronavírus foi registrada”, disse Putin (Fonte: Mikhail Svetlov/Getty Images - Reprodução)">"Esta manhã, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra o novo coronavírus foi registrada”, disse Putin (Fonte: Mikhail Svetlov/Getty Images - Reprodução)<h2>Os próximo passos da vacina russa</h2>A intenção do governo russo é administrar a vacina a milhões de pessoas ainda neste verão e no outono, aí incluídos dezenas de milhares de professores e profissionais de saúde da linha de frente de combate à pandemia. Isso significa que a vacina será aplicada antes mesmo de concluir os testes clínicos.&nbsp;Essa aplicação em grande escala de uma vacina ainda em fase experimental levantou questionamentos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115463-oms-diz-que-vacinas-contra-covid-19-podem-nao-ser-tao-eficazes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comunidade científica</a> internacional, não apenas por avançar perigosamente à frente da testagem crítica para comprovar a segurança e a eficácia do medicamento, mas também porque nenhum estudo sobre os últimos testes foi publicado.A verdade é que a declaração bombástica de Putin ocorreu antes da realização da terceira (e mais importante) fase de testes da vacina. O Ministério da Saúde da Rússia recusou-se a dar qualquer declaração a respeito, e o Instituto Gamaleya encaminhou um pedido de entrevista ao ministério para eventual aprovação.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;AFP&nbsp;" data-fonte-url="https://ogimg.infoglobo.com.br/in/24579469-eb5-0d8/FT1086A/652/xFoto-da-vacina-contra-o-coronavirus-divulgada-pelo-governo-russo.jpg.pagespeed.ic.34vN_HvD6M.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/11/11204639224074.jpg" alt="A vacina russa (Fonte: AFP/Reprodução)">A vacina russa (Fonte: AFP/Reprodução)<h2>Os riscos da vacinação antecipada</h2>Numa declaração ao Washington Post, Konstantin Chumakov, membro da Global Virus Network, uma coalizão internacional que trabalha com ameaças virais afirmou que "é cientificamente impossível provar a eficácia” sem os testes generalizados, conhecidos como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114839-vacina-de-oxford-contra-covid-19-tem-cadeias-de-producao-iniciadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Fase 3</a>.Segundo o pesquisador, que também trabalha para a US Food and Drug Administration, usar a vacina na população em geral antes que os resultados dos testes da Fase 3 sejam apurados e analisados pode ser considerado uma aposta perigosa. E conclui com um trocadilho, "uma roleta russa, se você preferir".</body>

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Vacina russa contra covid-19: o que sabemos sobre ela até agora?

Imagem de Paraná vai produzir vacina russa contra coronavírus no Brasil no megacurioso

Governador do estado deve assinar acordo com embaixador russo amanhã (12)

O governador do Paran&aacute;, Ratinho J&uacute;nior (PSD), anunciou hoje (11) que o estado vai produzir a vacina russa&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/156004-russia-registrar-vacina-covid-19-proxima-semana.htm" target="_blank" title="R&uacute;ssia vai registrar vacina contra covid-19 j&aacute; na pr&oacute;xima semana">Sputnik V</a> por meio do Instituto de Tecnologia do Paran&aacute; (Tecpar) para distribui&ccedil;&atilde;o no Brasil.
Esse an&uacute;ncio foi feito horas depois de o presidente da R&uacute;ssia, Vladmir Putin, revelar que a Sputnik V foi a primeira vacina a ser registrada no mundo para combater a covid-19, doen&ccedil;a causada pelo novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>.
Segundo o governador, um conv&ecirc;nio ser&aacute; formalizado j&aacute; amanh&atilde; (12) com assinatura de um termo com o embaixador da R&uacute;ssia, Sergey Akopov, &agrave;s 14h em Curitiba. Contudo, ainda n&atilde;o foram revelados detalhes sobre o acordo.
<h2>D&uacute;vidas</h2>
A comunidade cient&iacute;fica, entretanto, mostra preocupa&ccedil;&atilde;o com a vacina russa. O governo do pa&iacute;s euroasi&aacute;tico fala em duas fases de testes conclu&iacute;dos no dia 1&ordm; de agosto deste ano, mas a&nbsp;Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) prev&ecirc; tr&ecirc;s fases antes de um registro de vacina para comprovar sua efic&aacute;cia.
Tamb&eacute;m n&atilde;o h&aacute; artigos cient&iacute;ficos publicados trazendo detalhes da dita vacina, tornando o composto um verdadeiro mist&eacute;rio no momento. Contudo, com o conv&ecirc;nio junto ao governo do Paran&aacute; espera-se que o Tecpar seja capaz de esclarecer essas quest&otilde;es e realizar testes para comprovar sua efic&aacute;cia na popula&ccedil;&atilde;o brasileira.
<h2>Para 2021</h2>
Em entrevista &agrave; Globo News, Jorge Callado, presidente do Tecpar, comentou que, mesmo com esse conv&ecirc;nio, a vacina russa n&atilde;o deve estar dispon&iacute;vel em larga escala para a popula&ccedil;&atilde;o brasileira antes da segunda metade de 2021, considerando os protocolos de teste e fabrica&ccedil;&atilde;o tradicionais.
&ldquo;Antes da libera&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o h&aacute; possibilidade de colocar nada em pr&aacute;tica. Reitero que a prud&ecirc;ncia e a seguran&ccedil;a s&atilde;o palavras-chave nesse processo&rdquo;, disse Callado ao canal de not&iacute;cias, pontuando que o compartilhamento da vacina ainda n&atilde;o foi iniciado.
&Eacute; importante destacar que o Tecpar s&oacute; poder&aacute; prosseguir com os testes da Sputnik V com autoriza&ccedil;&atilde;o da Ag&ecirc;ncia de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria do Brasil (Anvisa).
No fim do m&ecirc;s passado, o governo do <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/155600-parana-tornar-polo-producao-vacinas-covid-19.htm" target="_blank" title="Paran&aacute; pode se tornar polo de produ&ccedil;&atilde;o de vacinas contra covid-19">Paran&aacute; j&aacute; havia se manifestado sobre a produ&ccedil;&atilde;o em massa de vacinas estrangeiras para a covid-19</a> no estado por meio de parcerias como essa. O conv&ecirc;nio feito com a R&uacute;ssia &eacute; simplesmente o primeiro.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156087-parana-produzir-vacina-russa-covid-19-brasil.htm">Paran&aacute; vai produzir vacina russa contra coronav&iacute;rus no Brasil</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Paraná vai produzir vacina russa contra coronavírus no Brasil

Imagem de Pessoas estão bebendo álcool em gel e morrendo envenenadas no megacurioso

Substância é mortal ao ser ingerida por humanos e os casos estão ficando comuns nos Estados Unidos

<head></head><body>Em apenas dois meses, quatro mortes por ingestão de álcool em gel foram registradas nos Estados Unidos e 11 pacientes foram internados em situação grave após ter contato com a substância tóxica. A questão liga um alerta importante sobre a relação entre a desinfetação corporal e a atual pandemia, diretamente interligados em questões envolvendo a higiene e o combate à transmissão, da mesma forma que propõe uma conscientização urgente para reforçar o papel da solução líquida na utilização diária.Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doença dos Estados Unidos (CDC), os casos de mortalidade após a ingestão de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115426-covid-19-quais-sao-os-tratamentos-mais-eficazes-ate-o-momento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">álcool em gel</a> foram resultados da presença de metanol&nbsp;no produto que, diferentemente de etanol, prova-se potencialmente mortal caso seja absorvido pelo organismo. Apesar disso, as instituições também reforçam que, independente do substituto a ser utilizado no líquido, não se deve ingeri-lo de forma alguma, com riscos de comprometer a saúde do corpo e, consequentemente, a vida.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/10/10095911748221.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/Reprodução)">(Fonte: Shutterstock/Reprodução)O CDC ainda informa que toda compra de materiais desinfetantes para as mãos deverá ser rigorosamente verificada, a fim de observar se há ou não a presença de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113985-falsa-cura-para-o-coronavirus-mata-cerca-de-300-pessoas-no-ira.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">metanol</a>, tido como um substituto ilegal para desinfetantes corporais. A instituição estimula a necessidade de manter os produtos longe de crianças e animais domésticos, visto que o desconhecimento dos materiais pode causar uma ingestão involuntária e repercutir em sua saúde.<h2>Sugestão "sarcástica" do presidente</h2>Em abril deste ano, o presidente Donald Trump foi ao público recitar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114287-tomar-agua-sanitaria-para-curar-covid-19-pode-ser-mortal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">palavras polêmicas</a> sobre o uso de álcool em gel pela população norte-americana. “Vejo o desinfetante, que derruba o vírus em um minuto. Um minuto. Será que há alguma forma de fazer algo, como injetar ou fazer uma limpeza em uma pessoa?”, afirmou Trump, em pronunciamento oficial na Casa Branca. “Porque, veja bem, ele entra nos pulmões e faz um trabalho tremendo, então seria interessante checar isso. Será preciso ver com os médicos, mas soa interessante para mim.”&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/10/10100022233224.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodução)">(Fonte: BBC/Reprodução)Suas palavras resultaram cerca de 30 pessoas internadas em hospitais em menos de 15 dias, todas alegando contaminação por desinfetantes corporais. Entre maio e junho de 2020, o CDC registrou 15 internações por ingestão intencional de metanol, resultando em convulsões, deficiência visual e mortes dolorosas.</body>

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Pessoas estão bebendo álcool em gel e morrendo envenenadas

Imagem de Desmatamento e extinções aumentam o risco de novas pandemias no megacurioso

Espécies com patógenos transmissíveis a humanos se concentram nos limites de áreas urbanas e rurais ou naturais

H&aacute; tempos os ecologistas alertam para o risco de surgimento de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114184-revelada-relacao-entre-exploracao-da-natureza-e-surtos-de-novas-doencas.htm" target="_blank" title="Revelada rela&ccedil;&atilde;o entre explora&ccedil;&atilde;o da natureza e surtos de novas doen&ccedil;as">novas doen&ccedil;as</a> conforme o desmatamento avan&ccedil;a em todo o planeta. Agora, um novo estudo mostra a rela&ccedil;&atilde;o direta entre as duas situa&ccedil;&otilde;es: conforme o habitat natural das esp&eacute;cies &eacute; degradado, apenas esp&eacute;cies mais f&aacute;ceis de se adaptar sobrevivem. E elas incluem ratos e morcegos, que podem carregar pat&oacute;genos capazes de provocar uma nova pandemia.
A University College London analisou mais de 6,8 mil comunidades ecol&oacute;gicas, nos 6 continentes, para conectar o surto de doen&ccedil;as com a perda da biodiversidade. Os resultados foram publicado na revista Nature. &ldquo;Estamos alertando isso h&aacute; d&eacute;cadas&rdquo;, explica Kate Jones, modeladora ecol&oacute;gica e principal autora do estudo. Segundo ela, com a pandemia de covid-19, agora seus esfor&ccedil;os est&atilde;o sob holofotes, a fim de mapear riscos e projetar onde doen&ccedil;as podem surgir. A atual pandemia tamb&eacute;m mostrou a import&acirc;ncia da biodiversidade na transmiss&atilde;o de pat&oacute;genos.
Outro estudo, publicado em abril por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA, mostrou que o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115213-amazonia-alertas-de-desmatamento-aumentam-25-em-2020.htm" target="_blank" title="Amaz&ocirc;nia: alertas de desmatamento aumentam 25% em 2020">desmatamento</a> em Uganda aumentou o contato entre humanos e primatas. Enquanto as pessoas se enfiavam nas florestas em busca de madeira, os animais passaram a frequentar as planta&ccedil;&otilde;es em busca de alimento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/08/08193102366029.jpg" alt="Desmatamento empurra esp&eacute;cies para &aacute;reas mais pr&oacute;ximas das cidades" />Desmatamento empurra esp&eacute;cies para &aacute;reas mais pr&oacute;ximas das cidades
O estudo de Kate Jones tentou entender se a expans&atilde;o rural aumenta o n&uacute;mero de pat&oacute;genos que podem saltar de animais para humanos. Segundo ela, isso acontece porque a extin&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies faz com que poucas sobrevivam &ndash; justamente aquelas que hospedam mais pat&oacute;genos pass&iacute;veis de contamina&ccedil;&atilde;o humana.
Jones e sua equipe analisaram dados de diferentes lugares, desde florestas nativas a cidades. Eles descobriram que as popula&ccedil;&otilde;es de esp&eacute;cies hospedeiras de pat&oacute;genos transmiss&iacute;veis aos humanos aumentava &agrave; medida que a paisagem mudava de natural para urbana. Al&eacute;m disso, a biodiversidade tamb&eacute;m diminu&iacute;a nessa mesma dire&ccedil;&atilde;o.
Agora, o pr&oacute;ximo passo &eacute; compreender a possibilidade de transmiss&atilde;o de doen&ccedil;as. A equipe de Jones j&aacute; fez algo semelhante com os recentes <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/59836-arvore-de-guine-pode-ter-sido-a-responsavel-por-nova-epidemia-de-ebola.htm" target="_blank" title="&Aacute;rvore de Guin&eacute; pode ter sido a respons&aacute;vel por nova epidemia de Ebola">surtos de ebola</a>, na &Aacute;frica, criando mapas de risco com base na presen&ccedil;a de esp&eacute;cies hospedeiras, nas tend&ecirc;ncias de desenvolvimento e em fatores socioecon&ocirc;micos. Com isso, eles conseguiram determinar com precis&atilde;o locais de origens de surtos da doen&ccedil;a na Rep&uacute;blica Democr&aacute;tica do Congo.
Ainda assim, alguns pesquisadores pedem cautela. O risco de novas pandemias pode fazer com que o processo de desmatamento seja acelerado, por quest&otilde;es econ&ocirc;micos. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m &eacute; preciso compreender como fatores socioecon&ocirc;micos e culturais podem influenciar na necessidade de cria&ccedil;&atilde;o de novos campos de planta&ccedil;&atilde;o ou de ca&ccedil;a de animais selvagens para consumo humano.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156017-desmatamento-extincoes-aumentam-risco-novas-pandemias.htm">Desmatamento e extinções aumentam o risco de novas pandemias</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Desmatamento e extinções aumentam o risco de novas pandemias

Imagem de Assinaturas biológicas podem ser a chave para combater a covid-19 no megacurioso

Cientistas do mundo todo estudam a resposta imunológica do organismo à contaminação e buscam desvendar como ocorre a manifestação grave da doença

Um dos fatos mais intrigantes relacionados &agrave; covid-19 diz respeito a seu desenvolvimento no organismo humano, e cientistas se perguntam por que a doen&ccedil;a se manifesta gravemente em determinadas pessoas e, em outras, nem sintomas apresenta. Aparentemente, de acordo com pesquisadores, a resposta pode estar em padr&otilde;es que diferenciam os pacientes que se recuperam plenamente daqueles que podem enfrentar complica&ccedil;&otilde;es &ndash; e esses padr&otilde;es residem nas assinaturas biol&oacute;gicas de cada um.
Antes de qualquer coisa, &eacute; preciso entender que o Sars-Cov-2, por enquanto, parece <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155464-6-tipos-covid-19-identificados-sintomas-diferentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma verdadeira bagun&ccedil;a</a>: "Estamos vendo coisas malucas surgindo em v&aacute;rios est&aacute;gios da infec&ccedil;&atilde;o", afirma Akiko Iwasaki, imunologista da Universidade de Yale, que liderou um dos novos estudos. Entretanto, existe um lado bom de se observar constantemente tantas varia&ccedil;&otilde;es, j&aacute; que a coleta de dados pode auxiliar na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155717-covid-19-tratamentos-eficazes-momento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">personaliza&ccedil;&atilde;o de tratamentos</a>, aliviando sintomas e, quem sabe, at&eacute; eliminando o v&iacute;rus antes que fatalidades se tornem irrevers&iacute;veis.
John Wherry, imunologista da Universidade da Pensilv&acirc;nia, &eacute; outro profissional que se dedica a entender esses indicadores, vendo um enorme potencial nas descobertas. "Muitos desses dados est&atilde;o nos dizendo que precisamos agir bem no in&iacute;cio do processo de infec&ccedil;&atilde;o", explica, complementando que, com as informa&ccedil;&otilde;es, &eacute; poss&iacute;vel mudar a trajet&oacute;ria da doen&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07203626320360.jpg" alt="Imagem colorizada do novo coronav&iacute;rus." />Imagem colorizada do novo coronav&iacute;rus.
<h2>Com funcionam os indicadores</h2>
Para entender exatamente que tipo de informa&ccedil;&atilde;o tais assinaturas podem fornecer, pode-se pensar em como funcionam infec&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias mais comuns, a exemplo da gripe. Para combat&ecirc;-la, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155500-cientistas-isolam-anticorpos-poderosos-capazes-combater-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema imune</a> age com duas respostas. A primeira delas &eacute; um ataque maci&ccedil;o e r&aacute;pido, encurralando o invasor e retardando sua multiplica&ccedil;&atilde;o at&eacute; que uma a&ccedil;&atilde;o personalizada seja orquestrada. Esse movimento inicial &eacute; possibilitado por mol&eacute;culas chamadas citocinas &ndash; que, depois de relaxarem, s&atilde;o substitu&iacute;das em batalha pelos anticorpos e c&eacute;lulas T. Nos casos graves da covid-19, essa coordena&ccedil;&atilde;o parece n&atilde;o ocorrer.
Quando indiv&iacute;duos manifestam o quadro grave da condi&ccedil;&atilde;o causada pelo novo coronav&iacute;rus, suas citocinas nunca param de agir, mesmo com a chegada de suas companheiras. Ou seja, &eacute; como se o corpo entendesse que a inflama&ccedil;&atilde;o continua t&atilde;o grave quanto come&ccedil;ou. De acordo com Catherine Blish, imunologista viral da Universidade de Stanford, "&eacute; normal desenvolver inflama&ccedil;&atilde;o durante uma infec&ccedil;&atilde;o viral. O problema surge quando voc&ecirc; n&atilde;o consegue resolv&ecirc;-la."
Tal desequil&iacute;brio, por sua vez, pode resultar na incapacidade do organismo de manter o v&iacute;rus sob controle &ndash; e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155597-covid-19-sintomas-permanecer-durante-meses-mesmo-casos-leves.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o invasor se mant&eacute;m presente no corpo muito tempo</a> depois de outros pacientes, com as respostas adequadas, terem se livrado dele.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07203828477363.jpg" alt="Exemplo de c&eacute;lula que libera citocinas." />Exemplo de c&eacute;lula que libera citocinas.
<h2>Mecanismos ilus&oacute;rios</h2>
Truques para iludir o sistema imunol&oacute;gico n&atilde;o s&atilde;o in&eacute;ditos, tendo sido verificados em microrganismos respons&aacute;veis por condi&ccedil;&otilde;es como AIDS e herpes. Indo ao encontro desse mecanismo, quando evid&ecirc;ncias recentes s&atilde;o analisadas, foi levantada a hip&oacute;tese de que o novo coronav&iacute;rus pode atrasar ou "abafar" uma prote&iacute;na chamada interferon, uma das primeiras defesas de citocinas que o corpo monta, levando a algo destrutivo. Avery August, imunologista da Universidade Cornell, declara: "&Eacute; um enigma. Existe essa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154865-estudo-revela-proteinas-ajudam-prever-gravidade-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resposta imune</a> violenta, mas o v&iacute;rus continua a se replicar."
&Eacute; poss&iacute;vel, tamb&eacute;m, que a qualidade das citocinas piore o quadro, al&eacute;m da quantidade &ndash; j&aacute; que Iwasaki descobriu que sinais adequados para outros pat&oacute;genos s&atilde;o produzidos durante a infec&ccedil;&atilde;o do Sars-CoV-2, mas n&atilde;o para ele. Divididas em tr&ecirc;s categorias, citocinas geradas contra v&iacute;rus e bact&eacute;rias que se infiltram em c&eacute;lulas est&atilde;o presentes em casos moderados. J&aacute; os piores produzem aquelas direcionadas a parasitas, fungos e invasores fora de c&eacute;lulas. "Pelo que sabemos, n&atilde;o h&aacute; esse tipo de manifesta&ccedil;&atilde;o", diz o pesquisador.
Alguns cientistas deram a sugest&atilde;o de que medicamentos que "resetem" a resposta imune possam funcionar nos tratamentos. "O desafio &eacute; tentar enfraquecer a resposta sem suprimi-la completamente", adiciona August. De qualquer maneira, o cen&aacute;rio, aos poucos, est&aacute; se revelando &ndash; e, em algum momento, pode ser que todas essas suposi&ccedil;&otilde;es deem origem a uma ferramenta eficaz contra a amea&ccedil;a global.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156006-assinaturas-biologicas-chave-combater-covid-19.htm">Assinaturas biológicas podem ser a chave para combater a covid-19</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Assinaturas biológicas podem ser a chave para combater a covid-19

Imagem de Coronavírus: você consegue imaginar o que 100 mil mortes representam? no megacurioso

Estas comparações vão ajudar você a entender a dimensão do drama brasileiro 

Voc&ecirc; certamente soube que, nesta segunda-feira, 10 de agosto, o Brasil infelizmente chegou aos 101.142 &oacute;bitos, segundo os dados oficiais divulgados pelo Minist&eacute;rio da <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">Sa&uacute;de</a>. Sim, trata-se de uma cifra assustadora, especialmente considerando que n&atilde;o estamos falando puramente de &ldquo;n&uacute;meros&rdquo;, mas de vidas que foram perdidas para a pandemia, de indiv&iacute;duos que deixaram pais, filhos, irm&atilde;os, amigos, uma hist&oacute;ria e, sem d&uacute;vidas, muita dor.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Jakarta Post / Reuters / Bruno Kelly / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.thejakartapost.com/news/2020/06/03/brazil-sets-another-record-for-daily-coronavirus-deaths.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/08/08221408350053.jpg" alt="Pa&iacute;s em luto" />Pa&iacute;s em luto
Pois &eacute;, caro leitor, n&atilde;o estamos &ndash; em absoluto &ndash; tratando de uma simples informa&ccedil;&atilde;o estat&iacute;stica. Ali&aacute;s, voc&ecirc; consegue visualizar quanto a perda de 100 mil pessoas representaria? Para ajud&aacute;-lo a ter uma ideia mais clara e poder dimensionar o tamanho da trag&eacute;dia que o nosso pa&iacute;s est&aacute; vivendo, n&oacute;s aqui do TecMundo decidimos coletar informa&ccedil;&otilde;es demogr&aacute;ficas de uma s&eacute;rie de cidades aqui do Brasil e do exterior como refer&ecirc;ncia e, em alguns casos, a compara&ccedil;&atilde;o chega a ser impressionante. Confira a seguir:
<h2>Cidades brasileiras</h2>
Para aqueles que n&atilde;o conseguem imaginar quanto o n&uacute;mero oficial de mortes atribu&iacute;das &agrave; pandemia representa, reunimos algumas cidades brasileiras com &ndash; mais ou menos &ndash; 50 mil habitantes. Sendo assim, imagine a totalidade popula&ccedil;&atilde;o das seguintes localidades perecendo. Duas vezes. No estado de S&atilde;o Paulo, temos munic&iacute;pios como Rio Grande da Serra, Itarar&eacute;, Monte Alto, Pontal e Jales, e exemplos de outras Unidades da Federa&ccedil;&atilde;o com esse n&uacute;mero aproximado de habitantes seriam Xanxer&ecirc;, em Santa Catarina, Jaragu&aacute;, em Goi&aacute;s, Laranjal do Jari, no Amap&aacute;, Lago da Pedra, no Maranh&atilde;o, Bocaiuva, em Minas Gerais, Brejo Santo, no Cear&aacute;, e Monte Santo, na Bahia.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Voice of America / AP / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.voanews.com/covid-19-pandemic/brazil-government-yanks-virus-death-toll-data-befuddles-experts"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/08/08221738439054.jpg" alt="Per&iacute;odo dram&aacute;tico" />Per&iacute;odo dram&aacute;tico
Pense em cidades como Caieiras, Mairipor&atilde; e Itanha&eacute;m, em S&atilde;o Paulo, Barra do Pira&iacute;, no Rio de Janeiro, Jata&iacute;, em Goi&aacute;s, Fazenda Rio Grande, no Paran&aacute;, Santo Ant&ocirc;nio de Jesus, na Bahia, e Vilhena, em Rond&ocirc;nia. Essas municipalidades que listamos contam com &ndash; pouco mais ou pouco menos &ndash; de 100 mil habitantes, portanto, seria como se praticamente a popula&ccedil;&atilde;o inteira desses locais falecesse em um per&iacute;odo de poucos meses.
<h2>No exterior</h2>
No caso de que voc&ecirc; tenha ficado curioso em saber quanto o nosso drama representaria em rela&ccedil;&atilde;o a cidades estrangeiras, reunimos alguns exemplos delas tamb&eacute;m. O n&uacute;mero de v&iacute;timas registrado aqui no Brasil seria equivalente &agrave; popula&ccedil;&atilde;o de Clinton, em Michigan, e pr&oacute;ximo &agrave; de Jacksonville, na Carolina do Norte, nos EUA. J&aacute; em compara&ccedil;&atilde;o a localidades europeias, imagine a popula&ccedil;&atilde;o inteira de Funchal, em Portugal, e por volta da metade dos habitantes de Hamburgo, na Alemanha, de Bath, na Inglaterra, de Padova, na It&aacute;lia, e de Cork, na Irlanda, perecendo.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Business Insider / Reuters / Bruno Kelly / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.businessinsider.com/photos-brazil-mass-graves-experts-anticipate-covid-19-deaths-2020-5"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/08/08221943885055.jpg" alt="Nosso drama ainda est&aacute; longe de acabar" />Nosso drama ainda est&aacute; longe de acabar
Ainda na Europa, cidades como Versailles, na Fran&ccedil;a, Santiago de Compostela e Toledo, na Espanha, e Pisa e Bolzano, na It&aacute;lia, sequer somam 100 mil habitantes cada uma. A ilha de Rodes, na Gr&eacute;cia, conta com uma popula&ccedil;&atilde;o um pouco abaixo de 50 mil pessoas, enquanto M&ocirc;naco, por exemplo, n&atilde;o possui nem 40 mil habitantes, ent&atilde;o, pense no tamanho do nosso drama. Ficou mais f&aacute;cil entender a dimens&atilde;o da terr&iacute;vel marca que batemos no Brasil? Comovente, n&atilde;o &eacute; mesmo? O pior &eacute; que, ao que tudo indica, a situa&ccedil;&atilde;o ainda est&aacute; longe de melhorar.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156008-covid-19-voce-consegue-imaginar-100-mil-mortes-representam.htm">Covid-19: você consegue imaginar o que 100 mil mortes representam?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Coronavírus: você consegue imaginar o que 100 mil mortes representam?

Imagem de Existência de vacina contra covid-19 não garante o fim da doença no megacurioso

Especialistas acreditam que a doença pode se tornar sazonal, com a necessidade frequente de novas doses de imunização

Os testes das vacinas chinesa e de Oxford come&ccedil;aram nas &uacute;ltimas semanas, no Brasil. Se funcionarem, elas podem estar dispon&iacute;veis &agrave; popula&ccedil;&atilde;o a partir do final do ano, segundo estimativas mais otimistas. Por&eacute;m, uma parcela dos cientistas v&ecirc; isso com parcim&ocirc;nia, alegando que mesmo que uma das vacinas se torne efetiva no combate &agrave; covid-19, pode levar meses e at&eacute; anos para que o mundo esteja livre desse problema.
&ldquo;N&atilde;o espere que uma vacina seja um bot&atilde;o de reinicializa&ccedil;&atilde;o, onde voltaremos aos tempos pr&eacute;-pandemia&rdquo;, pondera Yonathan Grad, professor de doen&ccedil;as infecciosas e imunologia na Universidade de Harvard, em entrevista ao The Washington Post. De acordo com alguns especialistas, as primeiras vacinas podem acabar se tornando efetivas apenas para proteger contra os casos mais graves da doen&ccedil;a &ndash; isso se forem produzidas em larga escala pelos governos.
Tamb&eacute;m h&aacute; o problema da descren&ccedil;a da popula&ccedil;&atilde;o. O movimento antivacinas j&aacute; era forte antes de a covid-19 existir e pode ganhar for&ccedil;as a partir do momento em que houver a necessidade de um evento mundial de vacina&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Estaremos em uma situa&ccedil;&atilde;o em que algumas pessoas estar&atilde;o desesperadas para obter a vacina, enquanto outras ter&atilde;o medo de receb&ecirc;-la&rdquo;, analisa Michael Stoto, pesquisador de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a>&nbsp;p&uacute;blica da Universidade de Georgetown, ao The Atlantic.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07201355698351.jpg" alt="Vacina&ccedil;&atilde;o em massa e em escala global pode fortalecer movimentos antivacinas" />Vacina&ccedil;&atilde;o em massa e em escala global pode fortalecer movimentos antivacinas
Vale ressaltar que mais de 140 candidatas a vacinas est&atilde;o sendo desenvolvidas ao redor do mundo, por isso, a primeira que for aprovada pode nem se tornar a mais eficiente delas. &ldquo;Esperar pela chegada de uma vacina melhor pode parecer uma tortura, mas &eacute; o certo a se fazer&rdquo;, explica Natalie Dean, professora de bioestat&iacute;stica da Universidade da Fl&oacute;rida, em artigo publicado no The New York Times.
O cen&aacute;rio mais prov&aacute;vel, segundo os especialistas, &eacute; que a vacina contra o novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>&nbsp;se torne sazonal, como a da gripe. Assim, ser&aacute; necess&aacute;rio uma imuniza&ccedil;&atilde;o constante da popula&ccedil;&atilde;o, principalmente entre as pessoas do grupo de risco. &ldquo;&Eacute; poss&iacute;vel que algumas vacinas contra a covid-19 n&atilde;o previnam totalmente a infec&ccedil;&atilde;o, mas podem preparar o sistema imunol&oacute;gico e fazer com que a pessoa desenvolva sintomas mais leves da doen&ccedil;a&rdquo;, explica Dean.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156005-covid-19-existencia-vacina-nao-garante-fim-doenca.htm">Covid-19: existência de uma vacina não garante o fim da doença</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Existência de vacina contra covid-19 não garante o fim da doença

Imagem de Covid-19: como será 2021 se ainda não existir vacina? no megacurioso

Países deveriam determinar medidas para controle dos picos da doença e avaliar flexibilizações de acordo com demandas locais

A quarentena come&ccedil;ou em mar&ccedil;o no Brasil e j&aacute; estamos perto de 100 mil mortes causadas pelo novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>. H&aacute; previs&atilde;o para o lan&ccedil;amento de uma vacina e estima-se que todo o <a href="https://plataforma.nexperts.co/Covid-19%3A%20Brasil%20estar%C3%A1%20imunizado%20em%20fevereiro,%20diz%20governador%20de%20SP">pa&iacute;s seja imunizado at&eacute; fevereiro</a> de 2021, mas e se isso n&atilde;o acontecer? A revista Nature&nbsp;tentou prever como seria o "normal" para um pr&oacute;ximo ano sem uma vacina definitiva.
No geral, h&aacute; o mist&eacute;rio: em artigo, a publica&ccedil;&atilde;o aponta que a covid-19 veio para ficar e que o Sars-CoV-2 estar&aacute; presente entre n&oacute;s para sempre. Com isso em mente, o cen&aacute;rio seria totalmente dependente das medidas de conten&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus, como vacinas com imuniza&ccedil;&atilde;o tempor&aacute;ria, m&aacute;scaras, higiene refor&ccedil;ada e isolamento social &mdash; mas como seria para o mundo?
A resposta menciona uma din&acirc;mica diferente para cada pa&iacute;s, pois as condi&ccedil;&otilde;es variariam de acordo com cont&aacute;gio, novos casos registrados e mortalidade da doen&ccedil;a. Exemplo disso j&aacute; est&aacute; acontecendo: enquanto Brasil e Estados Unidos enfrentam um crescimento vertiginoso em n&uacute;mero de infectados, China, Nova Zel&acirc;ndia e Ruanda comemoram o "retorno &agrave; vida normal".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07164437147256.jpg" alt="Sem vacina, m&aacute;scaras seriam necess&aacute;rias periodicamente." />Sem vacina, m&aacute;scaras seriam necess&aacute;rias periodicamente.
Por l&aacute;, o retorno &eacute; resultado do trabalho constante de medidas p&uacute;blicas de conscientiza&ccedil;&atilde;o, isolamento social e diferentes tipos de quarentena, com normas r&iacute;gidas seguidas &agrave; risca e que apresentaram efeito, mesmo que ainda exista o temor do retorno da doen&ccedil;a.
<h2>Higiene pessoal rigorosa como h&aacute;bito definitivo</h2>
O novo normal internacional incluiria h&aacute;bitos levados para a higiene pessoal. Alternativas para o convencional aperto de m&atilde;o, limpeza constante das m&atilde;os, de embalagens e roupas e uso de m&aacute;scara seriam normas permanentes para um futuro sem vacina.&nbsp;
An&aacute;lises do MRC Centre for Global Infectious Disease Analysis, setor do Imperial College London, institui&ccedil;&atilde;o brit&acirc;nica com foco em ci&ecirc;ncia, engenharia e medicina, reiteram que pa&iacute;ses em processo de reabertura n&atilde;o enfrentaram novos picos da doen&ccedil;a n&atilde;o pelo isolamento, mas pelos h&aacute;bitos de higiene e distanciamento adquiridos nesse per&iacute;odo.
<h2>E o Brasil?</h2>
Aqui, a an&aacute;lise da Universidade Anhembi Morumbi vasculha entre 250 modelos matem&aacute;ticos de distanciamento social, incluindo isolamento constante, intermitente ou reduzido periodicamente, em paralelo com h&aacute;bitos coletivos de higiene e uso de m&aacute;scaras.
O estudo concluiu que se 50% a 65% das pessoas s&atilde;o cautelosas em p&uacute;blico, ent&atilde;o minimizar as restri&ccedil;&otilde;es a cada 80 dias ajudaria a prevenir os picos da doen&ccedil;a nos pr&oacute;ximos 2 anos. O bi&oacute;logo Osmar Pinto Neto diz que "precisaremos mudar a cultura de como interagimos com outras pessoas", mas acredita que sejam boas not&iacute;cias, considerando que s&atilde;o medidas alcan&ccedil;&aacute;veis mesmo sem a exist&ecirc;ncia de uma vacina ou a abund&acirc;ncia de testes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07165014509262.jpg" alt="Medidas de distanciamento social deveriam ser normas para ajudar na conten&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a." />Medidas de distanciamento social deveriam ser normas para ajudar na conten&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a.
No M&eacute;xico, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; igualmente promissora. Profissionais da Universidad Nacional Aut&oacute;noma de M&eacute;xico, na capital do pa&iacute;s, indicam que 70% dos cidad&atilde;os est&atilde;o comprometidos com medidas pessoais de prote&ccedil;&atilde;o, incluindo m&aacute;scaras, higieniza&ccedil;&atilde;o das m&atilde;os e isolamentos volunt&aacute;rios no fim de mar&ccedil;o, e o n&uacute;mero de mortes semanais de covid-19 se estabilizou.
<h2>Ent&atilde;o, o que esperar para 2021?</h2>
O futuro pr&oacute;ximo &eacute; totalmente definido pela cria&ccedil;&atilde;o da vacina e pela dura&ccedil;&atilde;o dessa imuniza&ccedil;&atilde;o. Partindo da premissa de que o m&eacute;todo protegesse apenas por certos per&iacute;odos, o epidemiologista Marc Lipsitch, da&nbsp;Universidade Harvard, apresentou como seriam as proje&ccedil;&otilde;es com diferentes tipos de imunidade.
As possibilidades incluem surtos anuais no inverno, supondo vacinas que dure menos que 40 semanas; surtos a cada 2 anos com a&ccedil;&otilde;es que durem 100 semanas; e at&eacute; cen&aacute;rios em que outros agentes da fam&iacute;lia coronav&iacute;rus antecipem a imuniza&ccedil;&atilde;o para o v&iacute;rus da covid-19.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07164004770252.jpg" alt="a" />&nbsp; (Fonte: Nature/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figure>
Agora, pesquisadores precisam entender qual &eacute; o m&eacute;todo mais eficiente para conter o v&iacute;rus. Ainda se sabe muito pouco sobre a dura&ccedil;&atilde;o da imuniza&ccedil;&atilde;o, que varia entre 40 dias, quando protegida por anticorpos, mas decai depois de semanas ou meses.
Outras formas de prote&ccedil;&atilde;o, usando linf&oacute;citos B e T, podem ser mais poderosas contra a infec&ccedil;&atilde;o, mas h&aacute; pouca informa&ccedil;&atilde;o sobre sua atua&ccedil;&atilde;o no cont&aacute;gio de Sars-CoV-2. Portanto, devemos torcer para que a ci&ecirc;ncia descubra o melhor meio para chegarmos perto do mundo antes da doen&ccedil;a.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155996-covid-19-2021-ainda-nao-existir-vacina.htm">Covid-19: como será 2021 se ainda não existir vacina?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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