Ciência
19/05/2018 às 05:01•3 min de leitura
Um dos casos que, sem sombra de dúvidas, mais deram origem a teorias da conspiração foi o acidente que provocou a morte da Princesa Diana e seu namorado, Dodi Fayed, em agosto de 1997. Marcus Lowth, do portal ListVerse, reuniu algumas delas em uma intrigante lista, e nós do Mega Curioso selecionamos 5 das mais suspeitas para você conferir:
Durante todo o dia, Diana e Dodi circularam por Paris em um Mercedes que, mais tarde, deveria sair para recolher o casal no Hotel Ritz. No entanto, o veículo misteriosamente sofreu uma pane e não pegou — obrigando o motorista a conduzir outro Mercedes.
Pane repentina
Para os teóricos da conspiração, como se a pane repentina não fosse estranho o suficiente, o segundo automóvel acabou saindo para buscar Diana e Dodi sem um carro de reserva, algo bastante incomum, já que o casal costumava circular acompanhado de um automóvel com seguranças — e havia passeado o dia todo com uma equipe por perto.
Além disso, também circularam informações de que Diana não estaria usando o cinto de segurança, algo que, segundo vários de seus amigos mais próximos, ela sempre fazia. Por outro lado, o segurança que se encontrava no carro no momento do acidente, Trevor Rees-Jones, estava de cinto — o que não é uma prática comum para esses profissionais, já que o acessório limita os movimentos em caso de uma emergência.
Na verdade, na fatídica madrugada do acidente, por alguma razão desconhecida, Henry Paul, o motorista no volante da Mercedes, em vez de seguir pela rota mais curta para levar o casal do Ritz até o apartamento de Dodi, no centro de Paris, ele optou por um caminho mais distante, ao longo do rio Sena — e através do túnel da Pont d’Alma.
Motorista escolheu caminho diferente do habitual
Segundo a versão oficial, o motorista teria mudado de caminho para fugir dos paparazzi — que passaram o dia seguindo Dodi e Diana —, o que é até compreensível. O estranho, no entanto, é que a troca de rota teria sido repentina e, curiosamente, nenhuma das 17 câmeras de segurança que existem pelo caminho tomado por Henry Paul estava funcionando quando a Mercedes passou por ali.
Isso significa que, segundo os teóricos da conspiração de plantão, imagens vitais que poderiam responder a um sem fim de questões envolvendo o que aconteceu na noite do acidente jamais foram registradas.
Investigações conduzidas na época do acidente revelaram que Henry Paul, o motorista ao volante da Mercedes que levava Dodi e a Princesa Diana, havia bebido na noite do acidente. Entretanto, diversos especialistas teriam vindo a público para criticar os resultados dos exames de sangue e até a forma como a necropsia de Paul foi conduzida, apontando mais de 50 erros básicos que teriam sido cometidos nos procedimentos médicos.
Para piorar as coisas, também surgiram suspeitas de que Henry Paul teria conexões com os serviços de inteligência britânico e francês. Além disso, outro fato que chamou a atenção dos teóricos da conspiração é que existem evidências de que o motorista teria recebido vários depósitos de grandes somas de dinheiro em sua conta nos meses que precederam o acidente, o que nunca foi investigado.
Mesmo o lado em que Diana se encontrava no carro não ter sofrido grandes danos aparentes no acidente, as equipes de socorro levaram um longo tempo para retirá-la do veículo. O automóvel bateu contra a 13ª pilastra do túnel às 00:25, e as autoridades receberam a primeira notificação sobre o desastre às 00:26.
A ambulância levou quase uma hora para sair com destino ao hospital
Os primeiros policiais chegaram ao local do acidente entre 00:28 e 00:30, e tiveram bastante dificuldade em isolar a área e limitar o acesso dos paparazzi. Os bombeiros e a ambulância chegaram às 00:32, mas a Princesa só foi levada do túnel para o hospital à 01:25. Dodi foi pronunciado morto na cena à 01:30.
Como se fosse pouco, quando a ambulância finalmente saiu com destino ao hospital, o veículo não passou dos 50 quilômetros por hora, passou reto por um hospital no caminho e ainda deu uma paradinha de cinco minutos no caminho, para aplicar uma injeção de adrenalina em Diana.
Segundo o motorista da ambulância, o médico a bordo teria pedido que ele dirigisse em baixíssima velocidade (mesmo em se tratando de uma emergência grave), com o objetivo de salvar a vida da Princesa. Já sobre a equipe ter passado por um hospital e ter seguido adiante até outro, a razão seria que havia um time preparado para receber a emergência no segundo local.
Ademais, sobre o motivo de a ambulância ter demorado tanto tempo para sair do túnel com destino ao hospital, o time de resgate explicou que os médicos tiveram que estabilizar as condições de Diana antes de partir. Mas, os teóricos da conspiração estão convencidos que, se a Princesa tivesse sido levada imediatamente, suas chances de sobrevivência seriam muito maiores — e que tudo foi orquestrado para que ela morresse.
Durante as investigações sobre a morte de Diana, veio à tona uma carta que a Princesa teria escrito a Paul Burrell, mordomo e amigo pessoal dela. Na nota, ela claramente diz que suspeitava que a Família Real e o Príncipe de Gales, seu então marido, estavam planejando acabar com a sua vida.
Essa seria uma cópia da tal nota enviada por Diana a Burrell
A carta foi enviada a Burrell em outubro de 1993, dez meses depois de a separação dela ser anunciada, e o mais intrigante é que, na nota, Diana revela que seu ex-marido pretendia matá-la e que ela morreria em um acidente de carro. A carta foi tornada pública e, na época, e diversas pessoas próximas à Princesa lançaram a suspeita de que o mordomo podia ter forjado a letra de Lady Di — mas é claro que os teóricos da conspiração não se deixaram levar.