Artes/cultura
22/12/2011 às 07:30•1 min de leitura
(Reuters) A partir desta semana os parisienses terão uma maneira nova e muito em conta de se movimentar pela capital francesa - os táxis gratuitos riquixás ou "tuk-tuk".
O empresário Kheir Mazri inaugurou um novo serviço usando 24 riquixás, os carrinhos puxados por motocicletas, muito comuns na Ásia, que farão a ronda da cidade nos sete dias da semana, com 150 pontos fixos onde as pessoas podem subir a bordo.
"Começamos há dois dias. De início, as pessoas não acreditavam no que estavam vendo", disse Mazri. "Estamos testando (o serviço) em Paris primeiro, e se funcionar vamos expandi-lo nacionalmente, e talvez internacionalmente", disse à Reuters.
Ele lucra cedendo o espaço nas laterais dos riquixás para a publicidade. Os carrinhos elétricos foram importados da China. O preço não é o único discurso de venda da empresa, que Mazri descreve orgulhosamente como "de baixo custo".
Tradicionalmente, os motoristas de táxi desencorajam os passageiros a beber ou comer dentro do veículo. Mas Mazri pretende vender chá, doces e pipoca em sua frota, que acompanha as rotas das 14 linhas de ônibus de Paris, a 50 centavos de euro cada.
Ele não pretende competir diretamente com os táxis convencionais, pois não permitirá que os passageiros peçam determinado endereço. Um porém - a chuva - levou a uma suspensão temporária do serviço até o próximo final de semana, o do Natal, disse ele.
Os riquixás foram retirados das ruas enquanto recebem um teto para que os clientes desfrutem da viagem sem ficarem encharcados.